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Análise da via respiratória preferencial na vigília e durante o sono em indivíduos saudáveis e com apneia obstrutiva do sono / Analysis of the preferential breathing route during wakefulness and during sleep in healthy individual and with obstructive sleep apnea

Nascimento, Juliana Araújo 01 December 2017 (has links)
Introdução: A respiração oronasal pode impactar adversamente em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) pelo aumento da colapsabilidade da via aérea piorando as apneias ou por influenciar os desfechos de tratamento com a pressão positiva continua de vias aéreas (CPAP). Embora os autorrelatos de respiração oronasal sejam comumente utilizados como uma evidência para prescrição da CPAP oronasal, a associação entre o autorrelato e a mensuração objetiva da via preferencial de respiração ainda é desconhecida. Nós hipotetizamos que a respiração oronasal objetivamente mensurada seja mais comum em pacientes com AOS do que em controles, mas que não esteja associada com o autorrelato de respiração oronasal. Os objetivos do presente estudo foram, portanto, determinar: (1) a via preferencial de respiração em controles e pacientes com AOS na vigília e no sono, (2) a concordância entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e a via preferencial de respiração autorrelatada, e (3) a associação entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e os sintomas nasais e fatores em pacientes com AOS. Casuística e Método: Foram incluídos 26 indivíduos não tabagistas recrutados na FMUSP (funcionários) e no Ambulatório de Sono do InCor-HCFMUSP (indivíduos com suspeita de AOS). Para o diagnóstico de AOS os indivíduos foram submetidos a uma polissonografia (PSG). A AOS foi definida como índice de apneia-hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora e determinou a alocação dos indivíduos em dois grupos: grupo controle [idade: 40±10 anos, 4 (44%) homens, índice de massa corpórea (IMC): 25±5 kg/m2, IAH: 5±4 eventos/hora] e grupo AOS (idade: 52±14 anos, 10 (59%) homens, IMC: 31±5 kg/m2, IAH: 56 ± 21 eventos/hora). Para avaliar a via preferencial de respiração (nasal ou oronasal) os indivíduos foram submetidos a uma segunda PSG com uso de uma máscara com 2 compartimentos selados (nasal e oral) e conectados a pneumotacógrafos independentes. A via de respiração preferencial foi determinada durante a vígilia que antecedeu o início de sono e durante o sono. Avaliamos dados clínicos e de função pulmonar. Os indivíduos responderam a questionários sobre a percepção da sua via preferencial de respiração, os sintomas nasais (SNOT-20), a sonolência diurna excessiva (Epworth) e a qualidade do sono (Pittsburgh). Resultados: O grupo controle e AOS foram similares no sexo, co-morbidades e uso de medicamentos. Pacientes com AOS eram mais velhos, tinham maior IMC, pressão arterial sistêmica e circunferência do pescoço. A via preferencial de respiração foi similar na vigília e sono. Observamos que os respiradores oronasais foram mais frequentes nos pacientes com AOS se comparados aos controles (65-71% e 0-22%, respectivamente, p < 0,001). Os controles e pacientes com AOS autorrelataram respiração oronasal em 22% e 59% dos casos, respectivamente (p = 0,110). Entretanto, encontramos pobre concordância entre o autorrelato da via de respiração e a via de respiração identificada no grupo controle (Kappa = 0,36) e nenhum concordância nos pacientes com AOS (Kappa = -0,02). Não houve associação entre os sintomas nasais e a respiração oronasal quando considerados todos os indivíduos do estudo (p = ,267). A respiração oronasal foi associada ao aumento do IAH (r = 0,409 e p = 0,038), aumento da idade (r = 0,597 e p = 0,001) e aumento da circunferência do pescoço (r = 0,464 e p = 0,017). Além disso, mudanças na via de respiração após apneias obstrutivas foram incomuns. Conclusões: Em contraste com os controles, os pacientes com AOS sãos frequentemente respiradores oronasais. Contudo, a auto-percepção da via de respiração e de sintomas nasais não prediz medidas objetivas da via preferencial de respiração. Além disso, a respiração oronasal é associada à gravidade da AOS, ao aumento da idade e da circunferência do pescoço / Background: Oronasal breathing may adversely impact obstructive sleep apnea (OSA) patients either by increasing upper airway collapsibility or by influencing CPAP treatment outcomes. Although self-reported oronasal breathing is commonly used as evidence for oronasal CPAP prescription, the association between self-reported and objectively measured preferential breathing route is unknown. We hypothesized that objectively measured oronasal breathing is more common in OSA patients than in controls but is not associated with self-reported breathing route. The aims of this study were, therefore, to determine (1) the preferential breathing route in controls and OSA patients, (2) the agreements between objective analysis of breathing route and self-reports, and (3) the associations between preferential breathing route objectively measure and nasal symptoms and factors in OSA patients. Methods: We included 26 non-smokers enrolled at FMUSP (employees) and Sleep Laboratory at InCor-HCFMUSP (individuals with suspected AOS). For the diagnosis of OSA, the subjects were submitted a full polysomnography (PSG). OSA was defined as apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour and determined the allocation of individuals in two groups: Control group [age: 40 ± 10 years, 4 (44%) men, body mass index (BMI): 25±5 kg/m2, AHI: 5 ± 4 events / hour] and OSA group (age: 52 ± 14 years, 10 (59%) men, BMI: 31±5 kg/m2, mean AHI: 56 ± 21 events / hour). To evaluate the preferential breathing route (nasal or oronasal) the subjects underwent a second overnight PSG with oronasal mask with 2 sealed compartments attached to independent pneumotacographs. The preferential breathing route was determined during wakefulness before sleep and during sleep. We evaluated clinical data and lung function. Subjects answered questionnaires about perceived preferential breathing route, nasal symptoms questionnaires (SNOT-20), excessive daytime sleepiness (Epworth) and sleep quality (Pittsburgh). Results: Controls and OSA patients were similar in sex, co-morbidities and use of medications. OSA patients were older, had higher BMI and blood pressure as larger neck circumference. Breathing pattern awake and asleep was similar. Compare to controls, oronasal breathers was more frequent in OSA patients (0-22% and 65-71%, respectively, p < 0.001). Controls and OSA patients self-reported oronasal breathing in 22% and 59% of cases, respectively (p = 0.110). There were poor agreements between self-reports and objective analysis in controls (Kappa = 0.36) and no agreement in OSA patients (Kappa = -0.02). No associations were found between nasal symptoms and oronasal breathing when all subjects were considered (p = 0.267). Oronasal breathing was associated with OSA severity (r = 0.409 and p = 0.038), increasing age (r = 0.597 and p = 0.001) and higher neck circumference (r = 0.464 and p = 0.017). Additionally, the changes of breathing route were uncommon during obstructive apneas. Conclusions: In contrast to controls, OSA patients are preferentially oronasal breathers. However, self-perception does not predict objectively measured preferential breathing route. Oronasal breathing is associated with OSA severity, increasing age and higher neck circumference
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Síndrome da apneia obstrutiva do sono e disfagia orofaríngea: aspectos miofuncionais, respiratórios e coordenação neuromuscular oral e laríngea / Obstructive sleep apnea syndrome and oropharyngeal dysphagia: orofacial myofunctional aspects, respiratory aspects and oral and laryngeal neuromuscular coordination

Luccas, Gabriele Ramos de 23 February 2017 (has links)
Estudos têm tentado compreender a relação entre a SAOS e disfagia orofaríngea, porém ainda existem dúvidas sobre o tema. O objetivo deste estudo foi verificar se aspectos miofuncionais orofaciais, respiratórios e de coordenação neuromuscular oral e laríngea se relacionam com sinais e sintomas de disfagia orofaríngea em indivíduos com SAOS. Para isso foram avaliados 12 adultos com mediana de 43 anos e diagnóstico de SAOS comprovado por meio de exame de polissonografia. Todos os participantes foram submetidos a cálculo do índice de massa corporal (IMC), medida da circunferência do pescoço, avaliação do espaço orofaríngeo por meio do grau de Mallampati, aplicação do questionário de sintomas de disfagia orofaríngea EAT 10, avaliação da deglutição durante a videofluoroscopia com aplicação da Dysphagia Outcome and Severity Scale DOSS e Escala de Resíduos, exame miofuncional orofacial utilizando o Protocolo MBGR, avaliação da pressão de língua utilizando o Iowa Oral Performance Instrument (IOPI), provas de diadococinesia (DDC) oral e laríngea, avaliação da capacidade inspiratória com o uso do Peak Nasal Inspiratory Flow (PNIF). Os dados foram tabulados, analisados estatisticamente por meio do teste de Correlação de Ponto Bisserial e Correlação de Spearman, considerando o nível de significância de 5% (p<0,05). Os pacientes apresentaram IMC e circunferência cervical acima da normalidade, grau IV de Mallampati, pontuação do EAT 10 entre 0 e 3 pontos e Nível 6 na DOSS em sua maioria; escala de Resíduos com graus 1 e 2 com presença de resíduos em língua, valécula e esfíncter esofágico superior para líquido e pudim; tonicidade e mobilidade orofacial alteradas; modo respiratório nasal; tipo respiratório superior; desempenho nas provas elevação, lateralização e protrusão do IOPI abaixo da normalidade; parâmetros de média e perturbações do período abaixo da normalidade na DDC oral e laríngea e valores do PNIF abaixo da normalidade. Ao correlacionar os dados da VDF com as demais avaliações houve correlação forte a moderada e significante (p<0,05) entre as provas de lateralização de língua à direita e protrusão do IOPI com resíduos na língua e intraesofágico; valores do PNIF com atraso do início da fase faríngea, resíduos em seios piriformes e faringe; valores da DDC oral e laríngea com resíduos em valécula e na língua, escape posterior prematuro, atraso do início da fase faríngea e alteração da função de língua. Portanto, conclui-se que os aspectos de pressão de língua, pico do fluxo inspiratório nasal e coordenação neuromuscular oral e laríngea apresentaram relação com sinais de Disfagia Orofaríngea nos indivíduos com SAOS desta amostra. / Studies have tried to find a relationship between obstructive sleep apnea syndrome and oropharyngeal dysphagia, but many questions still remain. The aim of this study was to verify if orofacial myofunctional aspects, respiratory aspects and oral and laryngeal neuromuscular coordination are related to signs and symptoms of oropharyngeal dysphagia in individuals with OSAS. For it, 12 adults with a median of 43 years were evaluated, who has a diagnosis of OSAS verified by polysomnography. All patients were undergo calculation of body mass index (BMI), measured the neck circumference, evaluation of oropharyngeal space through the Mallampati grade, application of the questionnaire of symptoms of oropharyngeal dysphagia EAT 10, swallowing evaluation during videofluoroscopy with the application of Dysphagia Outcome and Severity Scale - DOSS and Scale of Residues, orofacial myofunctional examination using MBGR Protocol, evaluation of tongue pressure using the Iowa Oral Performance Instrument (IOPI), oral and laryngeal diadochokinesia tests, inspiratory flow using the Peak Nasal Inspiratory Flow (PNIF). The data were tabulated, statistically analyzed using the Bisserial Point Correlation and Spearman Correlation test, considering the significance level of 5% (p<0.05). Patients had BMI and cervical circumference above normal, Mallampati grade IV, EAT 10 score between 0 and 3 points and Level 6 in DOSS mostly, Scale of Residues with grades 1 and 2 with presence of residuals in tongue, vallecula and upper esophageal sphincter for liquid and pudding, altered orofacial tonicity and mobility, nasal respiratory mode, upper respiratory type, performance in the IOPI elevation, lateralization and protrusion tests below normality, parameters of mean of period and period dysfunction below normality in oral and laryngeal DDC and PNIF values below normality. When correlating VDF data with the other evaluations, there was a strong to moderate and significant correlation (p<0.05) between the tests of right tongue lateralization and protrusion of IOPI with residuals in the tongue and intraesophageal; PNIF values with delayed onset of pharyngeal phase, residuals in pharyngeal and pyriform sinuses; values of oral and laryngeal DDC with residuals in vallecula and tongue, premature posterior leakage, delayed pharyngeal phase onset and altered tongue function. Therefore, it was concluded that the aspects of tongue pressure, peak nasal inspiratory flow and oral and laryngeal neuromuscular coordination were related to signs of Oropharyngeal Dysphagia in individuals with OSAS.
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Injeção roncoplástica: comparação entre etanol 50% e oleato de etanolamina 5% no tratamento do ronco / Injection snoreplasty: comparison between ethanol and ethanolamine oleate in snoring treatment

Lorenzetti, Fabio Tadeu Moura 20 April 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O ronco acomete grande parte da população e o seu tratamento é um desafio, pois existem muitas opções terapêuticas e esta escolha deve ser individualizada. Entre vários procedimentos palatais para tratamento do ronco e da apneia do sono, a injeção roncoplástica (IR) surgiu como uma alternativa econômica para alguns casos selecionados. OBJETIVOS: Avaliar os resultados da IR no tratamento do ronco, comparando o oleato de etanolamina 5% e o etanol 50%. Além disso, descrever uma metodologia de aplicação própria e analisar seus resultados clínicos, complicações, medidas palatais por ressonância magnética (RM) e parâmetros polissonográficos. MÉTODOS: estudo clínico, duplo cego e randomizado, realizado de 2007 a 2010. Foram incluídos adultos roncadores com índice de apneia-hipopneia (IAH) <15. Critérios de exclusão: cirurgia palatal pregressa, IMC>35, obstrução nasal ou faríngea > 50% da via aérea, deformidade crânio-facial, gestação, ausência de acompanhante de quarto, alergia ou comorbidade grave. Sessões ambulatoriais de IR foram realizadas no palato mole (três pontos), máximo de três sessões, com quatro semanas de intervalo mínimo. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um recebeu oleato de etanolamina 5% (A) e o outro, etanol 50%(B). A intensidade do ronco foi aferida por escala visual-analógica de 10cm (EVA). Foram analisados outros parâmetros clínicos, como sonolência e dor, além de RM e polissonografias. RESULTADOS: Dos 22 pacientes incluídos neste estudo (A=9 / B=13), 19 (86,4%) apresentaram diminuição importante ou desaparecimento do ronco. A intensidade de ronco (EVA) decresceu nos dois grupos: de 8,0 para 3,0 no Grupo A (p=0,007) e de 8,0 para 3,0 no Grupo B (p=0,001). A escala de sonolência de Epworth diminui de 8,0 para 6,0 no Grupo A (p=0,05) e de 11,0 para 5,0 no Grupo B (p=0,005). A dor durante o procedimento, aferida em EVA, foi de 4,0 nos dois Grupos. Nos dias subseqüentes, a dor foi de 3,5 no Grupo A e 2,0 no Grupo B, sem diferença entre os grupos. Na amostra geral, o tempo médio para retorno a alimentação foi de 2,0 dias e a melhora do ronco ocorreu em 14,0 dias. Não foram observadas complicações graves. Vinte e um pacientes apresentaram afta palatal, mas nenhum desenvolveu fístula. Das medidas realizadas por RM, a espessura palatal reduziu de 0,9 para 0,8 cm (p=0,34), o comprimento palatal diminuiu de 3,7 para 3,4 cm (p=0,02) e a área palatal foi de 2,8 para 2,5 cm2 (p=0,29). Nas polissonografias, o IAH variou de 6,9 para 5,0 no Grupo A (p=0,89) e de 5,2 para 6,3 no Grupo B (p=0,22), enquanto a saturação mínima de O2 e os microdespertares não apresentaram alterações estatisticamente significantes. CONCLUSÕES: A IR mostrou resultados favoráveis no tratamento do ronco, porém não houve diferença entre os grupos que receberam oleato de etanolamina 5% e etanol 50%. Nossa metodologia de aplicação reproduziu as taxas de sucesso de outros estudos, sem apresentar casos de fístula palatal ou complicações graves. As aferições por RM evidenciaram redução do comprimento palatal após as injeções. Não foram observadas alterações das variáveis polissonográficas após o procedimento / BACKGROUND: Snoring affects a significant portion of the population and the treatment is a challenge, because there are many options and the choice should be individualized. Among various palatal procedures for the treatment of snoring and sleep apnea, the injection snoreplasty (IS) has emerged as an economic alternative for selected cases. OBJECTIVES: To evaluate IS in the snoring treatment, comparing 5% ethanolamine oleate and 50% ethanol. Also, to describe a distinct method of injection and analyze its clinical results, complications, palatal measures by resonance imaging (MRI), and polysomnographic parameters. METHODS: Clinical, double-blind, randomized trial conducted from 2007 to 2010. Adult snorers with apneahypopnea index (AHI) <15 were included. Exclusion criteria: previous palatal surgery, BMI> 35, pharyngeal or nasal obstruction> 50% of the airway, craniofacial deformity, pregnancy, lack of room partner, allergy or severe comorbidity. IS outpatient sessions were held in the soft palate (three points), maximum of three sessions, with at least four weeks apart. Patients were randomized into two groups: 5% ethanolamine oleate (A) or 50% ethanol (B). The intensity of snoring was measured by visual-analogue scale of 10 cm (VAS). Other clinical parameters were analyzed, such as sleepiness and pain, as well as MRI and polysomnography. RESULTS: Of 22 patients enrolled in this study (A = 9 / B = 13), 19 (86.4%) showed significant reduction or disappearance of snoring. The snoring loudness (VAS) decreased in both groups: 8.0 to 3.0 in Group A (p=0.007) and 8.0 to 3.0 in Group B (p=0.001). The Epworth Sleepiness Scale decreased from 8.0 to 6.0 in Group A (p=0.05) and from 11.0 to 5.0 in Group B (p=0.005). The pain during the procedure, measured by VAS, was 4.0 in both Groups. On subsequent days, the pain was 3.5 in Group A and 2.0 in Group B, with no difference between groups. In the overall sample, the mean time to return to regular nourishing was 2.0 days and the improvement of snoring occurred in 14.0 days. There were no serious complications. Twenty-one patients had palatal ulcer, but none developed fistula. On the MRI measurements, the palatal thickness reduced from 0.9 to 0.8 cm (p=0.34), the palatal length decreased from 3.7 to 3.4 cm (p=0.02) and the palatal area decreased from 2.8 to 2.5 cm2 (p=0.29). On polysomnography, the AHI ranged from 6.9 to 5.0 in Group A (p=0.89) and from 5.2 to 6.3 in Group B (p=0.22), while the lowest O2 saturation and arousals showed no statistically significant changes. CONCLUSIONS: IS showed favorable results in the treatment of snoring, but with no difference between the groups receiving 5% ethanolamine oleate and 50% ethanol. Our own methodology reproduced the success rates of other studies, without cases of palatal fistula or severe complications. Measures by MRI showed a reduction of the palatal length after the injections. There were no changes in polysomnographic variables after the procedure
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Sonoendoscopia durante sono natural comparada com sonoendoscopia durante sono induzido com propofol / Sleep endoscopy during natural sleep versus propofol induced sleep endoscopy

Ordones, Alexandre Beraldo 09 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A sonoendoscopia é um método propedêutico útil para identificação do sítio de colapso da via aérea superior (VAS) nos pacientes que apresentam Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Atualmente tem sido realizada durante sono induzido por drogas, principalmente pelo propofol, sedativo que pode interferir na colapsabilidade das VAS. Nós formulamos a hipótese de que o propofol pode aumentar a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia. Os objetivos desse estudo foram avaliar se o uso do propofol para a realização de sonoendoscopia aumenta o número de estruturas envolvidas no colapso da via aérea superior e avaliar seu efeito na colapsabilidade da faringe e no drive respiratório durante o exame. MÉTODOS: Vinte e um pacientes apneicos foram submetidos a polissonografia e a duas sonoendoscopias durante sono natural e durante sono induzido por propofol na mesma semana. Durante sono natural o paciente estava monitorado com polissonografia em tempo real e foi administrado hemitartarato de zolpidem 10mg para indução do sono e melhor tolerância ao exame. O propofol foi administrado segundo infusão alvo controlada, com concentração alvo inicial de 1,5ug/ml e aumentos de 0,1-0,2 ug/mL até sedação adequada (nível do monitor BIS 50-70 e escala de sedação de Ramsay nível 5). Os dados endoscópicos foram classificados segundo a classificação de VOTE modificada. Os pacientes foram monitorados com sensores de fluxo e de pressão faríngea e os dados de Pico de Fluxo Inspiratório (PFI), Dependência de Esforço Negativo (DEN) e Driving Pressure (DP) foram analisados. RESULTADOS: O índice de Apneia-hipopneia médio de nossa amostra foi de 43,7 eventos/hora. A presença do colapso das VAS e de sua configuração durante sono natural e durante sono induzido por propofol foram semelhantes em todos os sítios da VAS: palato (p=0,13), orofaringe (p=1,00), língua (p=1,00) e epiglote (p=0,25). O uso do propofol não aumentou a quantidade de estruturas faríngeas colapsadas (p=0,45). Observou-se forte concordância entre o colapso da região de base de língua nos dois métodos (k=0,829); concordância substancial para as regiões do palato e epiglote (k=0,685 e 640 respectivamente), e uma concordância moderada para a região da orofaringe (k=0,417). A colapsabilidade da faringe avaliada pelo PFI e pela DEN foi semelhante nos dois exames (p=0,65 e p=0,22 respectivamente). O propofol não alterou o drive respiratório avaliado pelo DP (p=0,37). CONCLUSÃO: O uso do propofol não alterou a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia quando comparado com o exame durante sono natural / INTRODUCTION:sleep endoscopy is a useful method for identifying the obstruction sites in the upper airways in patients with obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Currently it has been performed using sedatives (druginduced sleep endoscopy - DISE), mainly with propofol. This sedative increases the collapsibility of the upper airway. Here we tested the hypothesis that propofol may increase the upper airway collapsibility during DISE. METHODS: twentyone apneic patients underwent polysomnography and sleep endoscopy during natural sleep and during DISE with propofol. Real time polysomnography was performed during natural sleep. Each patient was given 10 mg of Zolpidem hemitartrate prior to the examination to help sleep induction and to allow better tolerance. During DISE we used a propofol target-controlled infusion and the initial target effect site concentration was set at 1,5 ug/mL. This was adjusted by 0,1-0,2 ug/mL titrated up to adequate sedation (Bispectral index - BIS - monitor level between 50-70 and Ramsay sedation scale level 5). The endoscopic results were classified according to the modified VOTE classification. Patients were monitored with an airflow and a pharyngeal pressure sensors. The airway collapsibility was also assessed by the peakflow and the negative effort Dependence (NED). The respiratory drive was evaluated by the driving pressure (DP). RESULTS: diagnostic sleep studies demonstrated a mean apneahypopnea index of 43,7 events/hour. The number of collapsed UA structures observed during natural sleep were similar to those observed during DISE with propofol (p=0,45). Also, the frequencies and the configuration of the airway collapse observed during natural sleep and during DISE were similar in all sites of obstruction: palate (p=0,13), oropharynx (p=1,00), tongue (p=1,00) and epiglottis (p=0,25). The correlation of the endoscopic results was strong for the tongue (u value 0,829), substatial for the velum and epiglotis (k values 0,68 and 0,64 respectively) and moderate for the oropharynx (k value 0,42). The peakflow and the NED evaluations (p=0,65 and p=0,22 respectively) revealed a similar collapsibility in both situations. Propofol didn`t impair the respiratory drive, assessed by the DP values (p=0,37). CONCLUSION: The use of propofol during DISE had no effect on the upper airway collapsibility when compared to sleep endoscopy during natural sleep
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Avaliação das vias aéreas superiores por meio de tomografia computadorizada Cone-beam em pacientes Classe III submetidos à cirurgia bimaxilar

Bronfman, Caroline Nemetz 11 May 2016 (has links)
Introdução: Dependendo da magnitude da má oclusão de Classe III, esta é uma alteração difícil de ser tratada apenas com a correção ortodôntica. Tanto as cirurgias de recuo mandibular quanto as bimaxilares promovem uma melhora na oclusão, na função mastigatória e na estética facial, ao corrigirem as posições da mandíbula e/ou maxila, mas um importante aspecto da cirurgia ortognática, que não pode ser negligenciado, são os efeitos que os movimentos esqueléticos das bases ósseas podem provocar na região das vias aéreas, ao alterar a posição do osso hióide e da língua. O estreitamento das vias aéreas superiores (VAS) pode comprometer o sono dos pacientes submetidos à correção cirúrgica e predispor ao desenvolvimento da apneia/hipopneia obstrutiva do sono (AOS). Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações de volume e área axial mínima do espaço aéreo faringeo em pacientes com má oclusão de Classe III esquelética, submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar, pela técnica de osteotomia Le Fort I da maxila e osteotomia sagital bilateral da mandíbula. Material e Métodos: As avaliações foram feitas em tomografias computadorizadas Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. As tomografias de 50 pacientes, de ambos os sexos, com média de idade de 33,40 (± 9,38) anos, foram analisadas nos períodos pré e pósoperatório e as medidas de volume e área axial mínima foram mensuradas. Foi utilizado o teste t pareado e os testes foram realizados utilizando-se o programa Statistica 7.0, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: ao calcular o erro do método, não foram encontrados erros casuais e nem sistemáticos (p> 0,05 em todas as medidas). As cirurgias bimaxilares para correção da Classe III esquelética promoveram um aumento de 16,68% (±22,61) no volume e 23,58% (± 31,46) na área axial mínima. Conclusões: Mesmo que os efeitos da cirurgia de avanço maxilar e recuo mandibular sobre as vias aéreas não sejam completamente previsíveis, podemos observar que a maioria dos pacientes não apresentaram prejuízos na anatomia faringeana que resulte em diminuição do volume aéreo e área axial mínima, predispondo-o ao desenvolvimento da AOS. / Introduction: Depending on the extend of Class III malocclusion, it becomes difficult to be treated only with orthodontic correction. Both mandibular setback surgery as bimaxillary surgery, promote an improvement in occlusion, masticatory function and facial aesthetics, correcting the position of the mandible and/or maxilla. But an important aspect of orthognathic surgery that cant be overlooked, are the effects that the skeletal movements of the bone bases causes in the airway space, since they change the position of the hyoid bone and tongue. The narrowing of the pharingeal airway space (PAS) may impair the patient\'s sleep and predispose to the development of obstructive sleep apnea (OSA). Purpose: This study aims to evaluate surgical changes in the airway volume and minimal cross-sectional area in the pharyngeal airway space (PAS) in patients with skeletal Class III malocclusion, submitted to bimaxillary surgery, using a Le Fort I maxillary osteotomy and bilateral sagittal split ramus osteotomy technique. Material and Methods: The evaluations were made through Cone-beam computed tomography (CBCT), using Dolphin Imaging program version 11.7. The CT scans of 50 patients of both genders, with a mean age of 33.40 (± 9.38), were analyzed pre and postoperatively and volume and minimum axial area were measured. Paired t test was used and tests were performed using Statistica 7.0 software, adopting a 5% significance level. Results: Method error were done and no random or systematic errors were found (p> 0.05 for all measures). Bimaxillary surgery for skeletal Class III correction promoted an increase of 16.68% (± 22.61) in volume and 23.58% (± 31.46) at the minimum axial area. Conclusion: Even if the effects of the maxillary advancement and mandibular setback surgery on the airway are not completely predictable, we observed that most patients didnt have pharyngeal airway anatomy damage, that could result decreased on airway volume and minimum axial area predisposing to OSA development.
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Acurácia das medidas antropométricas globais e regionais de adiposidade na triagem da apneia obstrutiva do sono: dados da coorte ELSA-Brasil / Accuracy of global and regional anthropometric measurements of adiposity in screening obstructive sleep apnea: data from the ELSA-Brasil cohort

Santos, Ronaldo Batista dos 29 January 2019 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição subdiagnosticada na prática clínica. A falta relativamente frequente de sintomas típicos para a AOS bem como a restrição da oferta da polissonografia (considerado o exame de escolha para o diagnóstico da AOS) são responsáveis em parte pelo subdiagnóstico desta doença. Diversos estudos exploraram o desenvolvimento de métodos de triagem para identificação de indivíduos com AOS. O excesso de peso é um fator de risco bem estabelecido para a AOS. As medidas antropométricas globais (índice de massa corporal, IMC) e regionais (por exemplo: circunferências do pescoço e cintura) de adiposidade são ferramentas simples e de baixo custo que têm sido correlacionadas com a AOS. Além disto, questionários de triagem da AOS, embora validados, tem uma acurácia não ideal em detectar este distúrbio do sono. No entanto, não está claro se a combinação de duas ou mais destas medidas antropométricas melhorariam o desempenho em identificar indivíduos com AOS. Portanto, o objetivo principal deste estudo foi o de comparar o desempenho de diversas medidas antropométricas isoladamente ou de forma combinada na identificação da AOS em adultos não referidos para o Laboratório do Sono derivados da coorte do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Métodos: Trata-se de um estudo transversal que recrutou adultos de ambos gêneros, participantes do ELSA-Brasil, centro São Paulo. Os participantes realizaram avaliações do sono com a poligrafia portátil domiciliar (Embletta GoldTM) e questionários que avaliam risco para a AOS (questionário de Berlim e escore NoSAS). As medidas antropométricas - IMC, circunferência do pescoço (CC), circunferência da cintura abdominal (CC), circunferência do quadril (CQ), razão cinturaestatura (RCE), razão cintura-quadril (RCQ) e índice de forma corporal (IFC) - foram feitas de forma padronizada e sem o conhecimento sobre os dados do sono. A análise da curva Receiver Operating Characteristic (ROC) foi realizada e a área sob a curva (AUC) foi calculada para avaliar a acurácia das medidas antropométricas na detecção da AOS. A análise de regressão logística foi realizada combinando as medidas antropométricas globais com as regionais (cervical e/ou abdominal) ajustando para dois outros importantes fatores de risco para a AOS: a idade e o sexo. Além disto, comparamos o desempenho das medidas antropométricas com o questionário de Berlim e o escore NoSAS. Resultados: No período de dois anos recrutamos inicialmente 2.334 participantes, dos quais 2.059 completaram todas as avaliações propostas. A amostra geral era predominantemente do sexo feminino (56%) e a média de idade foi de 49 ± 8 anos. A frequência da AOS foi de 32,3%, sendo que a porcentagem de homens (58 vs. 37%) e a idade (51 ± 8 vs. 48 ± 8 anos) foi significantemente maior no grupo com versus sem AOS, respectivamente. Aproximadamente um terço da amostra total era composta por indivíduos com sobrepeso ou obesidade. Participantes com AOS tiveram maior frequência de sobrepeso/obesidade e maiores valores das medidas antropométricas do que aqueles sem AOS. Todas as medidas antropométricas isoladamente apresentaram razoável capacidade de identificar a AOS (AUC aproximadamente de 0,700). Houve uma discreta melhora na acurácia após o ajuste para a idade e o sexo, sendo que a maior AUC foi encontrada para o IMC (AUC=0,760 [IC 95%: 0,739 - 0,781]), seguido por RCE (AUC=0,758 [IC 95%: 0,737 - 0,780]), CC (AUC=0,753 [IC 95%: 0,732 - 0,775]), CP (AUC=0,733 [IC 95%: 0,711 - 0,755]), RCQ (AUC=0,722 [IC 95%: 0,699 - 0,745]) e IFC (AUC=0,680 [IC 95%: 0,656 - 0,704]). Não foi observado diferenças significantes nas AUCs exceto para o menor valor observado para o IFC (p < 0,05 vs. demais medidas). A combinação de diferentes medidas antropométricas não resultou em melhora da acurácia em descriminar a AOS. Na comparação das medidas antropométricas com os questionários de triagem, não observamos diferenças significativas no desempenho do IMC ajustado para a idade e o sexo (AUC=0,748 [IC 95%: 0,727 - 0,770]) em relação ao escore NoSAS (AUC=0,760 [IC 95%: 0,739 - 0,781]). No entanto, o questionário de Berlim (AUC=0,676 [IC 95%: 0,653 - 0,699]) apresentou um desempenho inferior em relação ao IMC ajustado e ao escore NoSAS (p < 0,05 para cada comparação). Conclusões: Entre diversas medidas antropométricas globais e regionais de adiposidade, o IMC ajustado para a idade e sexo teve a melhor acurácia para detectar a AOS em uma coorte de indivíduos não referidos para estudo do sono. A combinação de medidas de adiposidade regional ou a combinação destas com o IMC não melhorou a capacidade de detectar a AOS. No entanto, considerando os valores das AUCs para as variáveis antropométricas bem como as AUCs dos questionários de sono disponíveis, esses dados reforçam a necessidade de ferramentas adicionais para reduzir o subdiagnóstico da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is an undiagnosed condition in clinical practice. The lack of typical symptoms in a subset of OSA patients as well as the limited availability of polysomnography (considered the gold standard method for diagnosing OSA) may partly explained this underdiagnosis. Several studies have explored the development of screening methods for identifying individuals with OSA. Overweight is a well-established risk factor for OSA. Global (body mass index, BMI) and regional (e.g., neck and waist circumferences) anthropometric measurements of adiposity are simple and low-cost tools that correlate with OSA. In addition, OSA screening questionnaires, although validated, have a non-ideal accuracy in detecting this sleep-disordered breathing. However, it is unclear whether the combination of two or more of these anthropometric measures would improve performance in identifying individuals with OSA. Therefore, the main aim of this study was to compare the performance of several anthropometric measurements alone or in combination to identify OSA in adults not referred to the Sleep Laboratory derived from the cohort of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Methods: This is a cross-sectional study that recruited adults of both genders, participants of the ELSA-Brasil, Sao Paulo center. The participants performed sleep assessments with portable polygraphy (Embletta GoldTM) and questionnaires assessing the risk of OSA (Berlin questionnaire and NoSAS score). The anthropometric measures - body mass index (BMI), neck circumference (NC), waist circumference (WC), waist-to-height ratios (WHtR), waist-hip ratio (WHR) and body shape index (BSI) - were performed in a standardized way with no access to the sleep data. A receiver operating characteristic curve analysis was performed, and the area under the curve (AUC) was calculated to evaluate the accuracy of the anthropometric measurements to detect OSA. A logistic regression analysis was performed combining the global anthropometric measures with other regional (cervical and/or abdominal) measures adjusting for the two other important risk factors for OSA: age and gender. We also compared the performance of the anthropometric measurements with the Berlin questionnaire and the NoSAS score. Results: During two years, 2,334 participants were initially recruited and 2,059 completed all evaluations. Overall, our sample comprised predominantly females (56%) and the mean age was 49 ± 8 years. The frequency of OSA was 32.3% and the percentage of men (58 vs. 37%) and age (51 ± 8 vs. 48 ± 8 years) were significantly higher in the OSA group compared to their counterparts, respectively. Approximately one third of our sample consisted of overweight or obese individuals. Participants with OSA had a higher frequency of overweight/obesity and higher values of anthropometric measures than subjects without OSA. All anthropometric measurements alone showed a reasonable ability to identify OSA (approximately AUC 0.700). There was a modest improvement in the accuracy to identify OSA after adjustment for sex and age, and the highest AUC was found for BMI (AUC=0.760 [95% CI: 0.739 - 0.781]), followed by WHtR (AUC=0.758 [95% CI: 0.737 - 0.780]), WC (AUC=0.753 [95% CI: 0.732 - 0.775]), NC (AUC=0.733 [95% CI: 0.711 - 0.755]), WHR (AUC=0.722 [95% CI: 0.699 - 0.745]) and BSI (AUC=0.680 [95% CI: 0.656 - 0.704]). No significant differences were observed in AUCs except for the lower value of BSI (p < 0.05 vs. other measurements). The combination of different anthropometric measurements did not improve the accuracy in discriminating OSA. In the comparisons of anthropometric measurements with the screening questionnaires, we did not observe significant differences in the performance of for age- and gender-adjusted BMI (AUC=0.748 [95% CI: 0.727 - 0.770]) compared to the NoSAS score (AUC=0.760 [95% CI: 0.739 - 0.781]). However, the Berlin questionnaire (AUC=0.666 [95% CI: 0.653 - 0.699]) had a lower performance than adjusted BMI and the NoSAS score (p < 0.05 for each comparison). Conclusions: Among several global and regional anthropometric measurements of adiposity, age- and gender-adjusted BMI had the best accuracy to detect OSA in a cohort of individuals not referred to the sleep study. The combination of regional adiposity measurements or the combination of these with BMI did not improve the ability to detect OSA. However, considering the AUC values for the anthropometric variables as well as the AUC of the available sleep questionnaires, these data underscore the need of additional tools to reduce the underdiagnosis of OSA
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Estudo prospectivo das complicações respiratórias da palatoplastia primária em crianças com fissura de palato. / Prospective study of respiratory complications of primary palatoplasty in infants with cleft palate

Conegliam, Priscila Capelato Prado 04 October 2013 (has links)
Objetivo: Investigar a incidência de complicações respiratórias trans e pós-operatórias em crianças com fissura de palato submetidas à palatoplastia primária, com vistas à identificação de sinais e sintomas de apneia obstrutiva do sono (AOS). Modelo/Local de Execução: Estudo prospectivo realizado no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Participantes: Setenta e seis crianças não-sindrômicas, de ambos os sexos, foram divididas em dois grupos: um constituído por 56 crianças com fissura de palato (FP), idade entre 11 e 15 meses, sendo 20 com fissura de lábio e palato unilateral (FLPU), 16 com fissura de lábio e palato bilateral (FLPB), 20 com fissura de palato isolada (FPi), e, outro, controle, constituído por 20 crianças com fissura de lábio (FL), idade entre 3-13 meses. As crianças do grupo FP foram submetidas à palatoplastia primária pela técnica de von Langenbeck modificada e o grupo controle, à queiloplastia pela técnica de Millard. Variáveis: Dados referentes à história clínica e sintomas respiratórios foram levantados junto aos pais no pré-operatório (PRE), i.e., no período de 1 a 2 dias que antecederam a cirurgia primária. Foram, ainda, analisadas as complicações respiratórias observadas no transoperatório (TRANS) e em três momentos do pós-operatório: imediato (POSi), i.e., na sala de recuperação anestésica, mediato (POSm), i.e., 12 a 24 horas após a cirurgia estando o paciente ainda hospitalizado, e, tardio (POSt), i.e., 1 a 2 meses após a alta hospitalar, por contato telefônico. Com base na identificação de dificuldade respiratória, ronco e apneia durante o sono foi calculado um escore clínico (índice de Brouillette) no PRE, POSi e POSt, de modo a identificar crianças com suspeita de AOS. Resultados: A análise do índice de Brouillette mostrou aumento do escore médio, sugestivo da possível presença de AOS, apenas no POSi. Nas demais abordagens, observou-se que o grupo FP, comparativamente ao grupo controle, apresentou complicações respiratórias com frequência significantemente maior (p<0,05), particularmente no POSi. Proporção significantemente maior de crianças com FP apresentou ronco. Pausas ventilatórias no sono não foram relatadas. Conclusão: O fechamento cirúrgico do palato exerce efeito obstrutivo sobre a via aérea superior a curto prazo, em decorrência da manipulação cirúrgica, levando a sintomas respiratórios transitórios, em sua maioria. Contudo, o elevado número de relatos de ronco a longo prazo, não permite descartar a ocorrência de AOS nessa população. Estudos polissonográficos devem ser realizados para investigar em maior profundidade esta relevante questão clínica / Objective/Purpose: To investigate the incidence of trans- and postoperative respiratory complications in infants with cleft palate undergoing primary palatoplasty, in order to identify signs and symptoms of obstructive sleep apnea (OSA). Study model/Setting: Prospective study, carried out at the USP Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies. Design/Participants: Seventy-six non-syndromic infants, both genders, were divided into two groups: CP group (56 infants with cleft palate±lip, aged 11-15 months, comprising 20 with unilateral cleft lip and palate, 16 with bilateral cleft lip and palate and 20 with isolated cleft palate), and CL control group (20 infants with cleft lip, aged 3-13 months). CP infants underwent palatoplasty using a modified von Langenbeck technique, and control infants underwent cheiloplasty using the Millard technique. Main outcome measures: Data based on parent reports of clinical history and respiratory symptoms were collected 1-2 days preoperatively (PRE). Respiratory complications were assessed during surgery (TRANS) and three times postoperatively: in the recovery room (POST1); 12-24 hours after surgery, while the patient was still hospitalized (POST2) and 1-2 months after hospital discharge, by telephone parental report (POST3). Based on the identification of breathing difficulty, snoring and breathing pauses during sleep, a clinical score was calculated (Brouillette index) at PRE, POST1 and POST3, in order to identify infants with suspected OSA. Results: Brouillette index analysis showed an increase in mean score, suggestive of OSA, only at POST1. On the other approaches, the CP group showed higher frequency of respiratory complications than the control group, (p<0.05), mainly at POST1. A significantly higher number of infants with CP presented snoring. Breathing pauses during sleep were not observed/reported. Conclusion: The surgical closure of the palate has an obstructive effect on the upper airway in the short-term due to surgical manipulation, mainly leading to transitory respiratory symptoms. However, the high number of snoring reports at the long-term, does not allow to rule out the occurrence of OSA in this population. Polysomnography studies shall be carried out to further investigate this relevant clinical issue.
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Sonoendoscopia durante sono natural comparada com sonoendoscopia durante sono induzido com propofol / Sleep endoscopy during natural sleep versus propofol induced sleep endoscopy

Alexandre Beraldo Ordones 09 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A sonoendoscopia é um método propedêutico útil para identificação do sítio de colapso da via aérea superior (VAS) nos pacientes que apresentam Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Atualmente tem sido realizada durante sono induzido por drogas, principalmente pelo propofol, sedativo que pode interferir na colapsabilidade das VAS. Nós formulamos a hipótese de que o propofol pode aumentar a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia. Os objetivos desse estudo foram avaliar se o uso do propofol para a realização de sonoendoscopia aumenta o número de estruturas envolvidas no colapso da via aérea superior e avaliar seu efeito na colapsabilidade da faringe e no drive respiratório durante o exame. MÉTODOS: Vinte e um pacientes apneicos foram submetidos a polissonografia e a duas sonoendoscopias durante sono natural e durante sono induzido por propofol na mesma semana. Durante sono natural o paciente estava monitorado com polissonografia em tempo real e foi administrado hemitartarato de zolpidem 10mg para indução do sono e melhor tolerância ao exame. O propofol foi administrado segundo infusão alvo controlada, com concentração alvo inicial de 1,5ug/ml e aumentos de 0,1-0,2 ug/mL até sedação adequada (nível do monitor BIS 50-70 e escala de sedação de Ramsay nível 5). Os dados endoscópicos foram classificados segundo a classificação de VOTE modificada. Os pacientes foram monitorados com sensores de fluxo e de pressão faríngea e os dados de Pico de Fluxo Inspiratório (PFI), Dependência de Esforço Negativo (DEN) e Driving Pressure (DP) foram analisados. RESULTADOS: O índice de Apneia-hipopneia médio de nossa amostra foi de 43,7 eventos/hora. A presença do colapso das VAS e de sua configuração durante sono natural e durante sono induzido por propofol foram semelhantes em todos os sítios da VAS: palato (p=0,13), orofaringe (p=1,00), língua (p=1,00) e epiglote (p=0,25). O uso do propofol não aumentou a quantidade de estruturas faríngeas colapsadas (p=0,45). Observou-se forte concordância entre o colapso da região de base de língua nos dois métodos (k=0,829); concordância substancial para as regiões do palato e epiglote (k=0,685 e 640 respectivamente), e uma concordância moderada para a região da orofaringe (k=0,417). A colapsabilidade da faringe avaliada pelo PFI e pela DEN foi semelhante nos dois exames (p=0,65 e p=0,22 respectivamente). O propofol não alterou o drive respiratório avaliado pelo DP (p=0,37). CONCLUSÃO: O uso do propofol não alterou a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia quando comparado com o exame durante sono natural / INTRODUCTION:sleep endoscopy is a useful method for identifying the obstruction sites in the upper airways in patients with obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Currently it has been performed using sedatives (druginduced sleep endoscopy - DISE), mainly with propofol. This sedative increases the collapsibility of the upper airway. Here we tested the hypothesis that propofol may increase the upper airway collapsibility during DISE. METHODS: twentyone apneic patients underwent polysomnography and sleep endoscopy during natural sleep and during DISE with propofol. Real time polysomnography was performed during natural sleep. Each patient was given 10 mg of Zolpidem hemitartrate prior to the examination to help sleep induction and to allow better tolerance. During DISE we used a propofol target-controlled infusion and the initial target effect site concentration was set at 1,5 ug/mL. This was adjusted by 0,1-0,2 ug/mL titrated up to adequate sedation (Bispectral index - BIS - monitor level between 50-70 and Ramsay sedation scale level 5). The endoscopic results were classified according to the modified VOTE classification. Patients were monitored with an airflow and a pharyngeal pressure sensors. The airway collapsibility was also assessed by the peakflow and the negative effort Dependence (NED). The respiratory drive was evaluated by the driving pressure (DP). RESULTS: diagnostic sleep studies demonstrated a mean apneahypopnea index of 43,7 events/hour. The number of collapsed UA structures observed during natural sleep were similar to those observed during DISE with propofol (p=0,45). Also, the frequencies and the configuration of the airway collapse observed during natural sleep and during DISE were similar in all sites of obstruction: palate (p=0,13), oropharynx (p=1,00), tongue (p=1,00) and epiglottis (p=0,25). The correlation of the endoscopic results was strong for the tongue (u value 0,829), substatial for the velum and epiglotis (k values 0,68 and 0,64 respectively) and moderate for the oropharynx (k value 0,42). The peakflow and the NED evaluations (p=0,65 and p=0,22 respectively) revealed a similar collapsibility in both situations. Propofol didn`t impair the respiratory drive, assessed by the DP values (p=0,37). CONCLUSION: The use of propofol during DISE had no effect on the upper airway collapsibility when compared to sleep endoscopy during natural sleep
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Prevalência e importância cardiovascular dos distúrbios respiratórios do sono na miocardiopatia hipertrófica / Prevalence and cardiovascular importance of sleep disordered breathing in patients with hypertrophic cardiomyopathy

Rodrigo Pinto Pedrosa 25 October 2010 (has links)
Introdução: A miocardiopatia hipertrófica é a mais frequente doença cardiovascular de origem genética e está associada a arritmias e morte cardiovascular. O aumento do átrio esquerdo e a fibrilação atrial são considerados marcadores de morte por insuficiência cardíaca em pacientes com miocardiopatia hipertrófica. A apneia obstrutiva do sono é o distúrbio respiratório do sono mais comum, caracterizando-se por episódios recorrentes de colapso parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono. A apneia obstrutiva do sono é muito prevalente entre as populações com doença cardiovascular, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca, e está associada a remodelamento cardíaco e arritmias. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência dos distúrbios respiratórios do sono em pacientes com miocardiopatia hipertrófica e avaliar a associação da apneia obstrutiva do sono com o remodelamento cardíaco (ventricular e atrial) e fibrilação atrial em pacientes com miocardiopatia hipertrófica. Métodos: Foram estudados pacientes consecutivos estáveis clinicamente, com um diagnóstico confirmado de miocardiopatia hipertrófica acompanhados no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, questionário de sonolência, bioquímica sanguínea, ecocardiograma e monitorização respiratória noturna com poligrafia portátil. Foi utilizado um valor de corte de 15 e 30 apneias e hipopneias por hora de registro para o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono e apneia obstrutiva do sono grave, respectivamente. Resultados: Foram avaliados 80 pacientes consecutivos com miocardiopatia hipertrófica. Apneia obstrutiva do sono foi diagnosticada em 32 pacientes (40%). Apneia obstrutiva do sono grave esteve presente em 17 pacientes (21%). Pacientes com apneia obstrutiva do sono foram significativamente mais velhos (56 [41-64] vs. 39 [30-53] anos, p < 0,001), apresentaram maior índice de massa corporal (28,2 ± 3,5 vs. 25,2 ± 5,2 Kg/m2, p < 0,01), maior dimensão do átrio esquerdo (45 [42-53] vs. 41 [39-47] mm, p = 0.01) e maior diâmetro da aorta (34 [30-37] vs. 29 [28-32] mm, p < 0,001) em comparação com pacientes sem apneia obstrutiva do sono. Dois modelos de regressão linear múltipla para identificar os fatores associados ao aumento do átrio esquerdo e da aorta ascendente mostraram que o índice de apneia e hipopneia foi a única variável associada ao aumento atrial (p = 0,05) e da aorta (p = 0,01), respectivamente. A fibrilação atrial permanente esteve presente em 31% vs. 6% dos pacientes com e sem apneia obstrutiva do sono, respectivamente (p < 0,01). A apneia obstrutiva do sono (p = 0,03) e o diâmetro do átrio esquerdo (p = 0,03) foram os únicos fatores independentemente associados à fibrilação atrial em um modelo multivariado. Conclusão: A apneia obstrutiva do sono é muito prevalente em pacientes com miocardiopatia hipertrófica e está associada com aumento do átrio esquerdo e da aorta ascendente. A apneia obstrutiva do sono está independentemente associada à fibrilação atrial, um fator de risco para óbito cardiovascular nesta população / Background: Hypertrophic cardiomyopathy is the most common genetic cardiovascular disease and is associated with arrhythmias and cardiovascular death. Left atrial enlargement and atrial fibrillation are considered markers for death due to heart failure in patients with hypertrophic cardiomyopathy. Obstructive sleep apnea is the most common sleep disordered breathing and is characterized by recurrent episodes of partial or complete collapse of the upper airway during sleep. Obstructive sleep apnea is extremely prevalent among populations with cardiovascular disease, such as systemic hypertension and heart failure and is independently associated with heart remodelling and arrhythmias. Objectives: The aim of this study was to determine the prevalence of sleep disordered breathing in consecutive patients with hypertrophic cardiomyopathy and evaluate the association of obstructive sleep apnea with heart remodelling (ventricular and atrial) and with atrial fibrillation in patients with hypertrophic cardiomyopathy. Methods: We studied consecutive clinically stable patients with a confirmed diagnosis of hypertrophic cardiomyopathy followed in the Heart Institute Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, by clinical evaluation, sleep questionnaire, biochemical blood analysis, echocardiography and sleep study (overnight portable respiratory monitoring). We used a cut-off value of 15 and 30 apneas and hypopneas per hour of recording in the sleep study for the diagnosis of obstructive sleep apnea and severe obstructive sleep apnea, respectively. Results: We evaluated 80 consecutive patients with hypertrophic cardiomyopathy. Obstructive sleep apnea was present in 32 patients (40%). Severe obstructive sleep apnea was present in 17 patients (21%). Patients with obstructive sleep apnea were significantly older (56 [41-64] vs. 39 [30-53] years, p < 0.001), presented higher body mass index (28.2 ± 3.5 vs. 25.2 ± 5.2 Kg/m2, p < 0.01), increased left atrial diameter (45 [42-53] vs. 41 [39-47] mm, p = 0.01) and aorta diameter (34 [30-37] vs. 29 [28-32] mm, p < 0.001) compared with patients without obstructive sleep apnea. Two models of stepwise multiple linear regression to identify variables associated with left atrial and ascending aorta enlargement showed that apnea-hypopnea index was the only variable associated with left atrial enlargement (p = 0.05) and aorta diameter (p = 0.01), respectively. Permanent atrial fibrillation was present in 31% vs. 6% in patients with and without obstructive sleep apnea, respectively (p < 0.01). Obstructive sleep apnea (p = 0.03) and left atrial diameter (p = 0.03) were the only factors independently associated with atrial fibrillation in a multivariate model. Conclusions: Obstructive sleep apnea is highly prevalent in patients with hypertrophic cardiomyopathy and it is associated with left atrial and ascending aorta enlargement. Obstructive sleep apnea is independently associated with atrial fibrillation, a risk factor for cardiovascular death in this population
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Síndrome da apneia obstrutiva do sono e disfagia orofaríngea: aspectos miofuncionais, respiratórios e coordenação neuromuscular oral e laríngea / Obstructive sleep apnea syndrome and oropharyngeal dysphagia: orofacial myofunctional aspects, respiratory aspects and oral and laryngeal neuromuscular coordination

Gabriele Ramos de Luccas 23 February 2017 (has links)
Estudos têm tentado compreender a relação entre a SAOS e disfagia orofaríngea, porém ainda existem dúvidas sobre o tema. O objetivo deste estudo foi verificar se aspectos miofuncionais orofaciais, respiratórios e de coordenação neuromuscular oral e laríngea se relacionam com sinais e sintomas de disfagia orofaríngea em indivíduos com SAOS. Para isso foram avaliados 12 adultos com mediana de 43 anos e diagnóstico de SAOS comprovado por meio de exame de polissonografia. Todos os participantes foram submetidos a cálculo do índice de massa corporal (IMC), medida da circunferência do pescoço, avaliação do espaço orofaríngeo por meio do grau de Mallampati, aplicação do questionário de sintomas de disfagia orofaríngea EAT 10, avaliação da deglutição durante a videofluoroscopia com aplicação da Dysphagia Outcome and Severity Scale DOSS e Escala de Resíduos, exame miofuncional orofacial utilizando o Protocolo MBGR, avaliação da pressão de língua utilizando o Iowa Oral Performance Instrument (IOPI), provas de diadococinesia (DDC) oral e laríngea, avaliação da capacidade inspiratória com o uso do Peak Nasal Inspiratory Flow (PNIF). Os dados foram tabulados, analisados estatisticamente por meio do teste de Correlação de Ponto Bisserial e Correlação de Spearman, considerando o nível de significância de 5% (p<0,05). Os pacientes apresentaram IMC e circunferência cervical acima da normalidade, grau IV de Mallampati, pontuação do EAT 10 entre 0 e 3 pontos e Nível 6 na DOSS em sua maioria; escala de Resíduos com graus 1 e 2 com presença de resíduos em língua, valécula e esfíncter esofágico superior para líquido e pudim; tonicidade e mobilidade orofacial alteradas; modo respiratório nasal; tipo respiratório superior; desempenho nas provas elevação, lateralização e protrusão do IOPI abaixo da normalidade; parâmetros de média e perturbações do período abaixo da normalidade na DDC oral e laríngea e valores do PNIF abaixo da normalidade. Ao correlacionar os dados da VDF com as demais avaliações houve correlação forte a moderada e significante (p<0,05) entre as provas de lateralização de língua à direita e protrusão do IOPI com resíduos na língua e intraesofágico; valores do PNIF com atraso do início da fase faríngea, resíduos em seios piriformes e faringe; valores da DDC oral e laríngea com resíduos em valécula e na língua, escape posterior prematuro, atraso do início da fase faríngea e alteração da função de língua. Portanto, conclui-se que os aspectos de pressão de língua, pico do fluxo inspiratório nasal e coordenação neuromuscular oral e laríngea apresentaram relação com sinais de Disfagia Orofaríngea nos indivíduos com SAOS desta amostra. / Studies have tried to find a relationship between obstructive sleep apnea syndrome and oropharyngeal dysphagia, but many questions still remain. The aim of this study was to verify if orofacial myofunctional aspects, respiratory aspects and oral and laryngeal neuromuscular coordination are related to signs and symptoms of oropharyngeal dysphagia in individuals with OSAS. For it, 12 adults with a median of 43 years were evaluated, who has a diagnosis of OSAS verified by polysomnography. All patients were undergo calculation of body mass index (BMI), measured the neck circumference, evaluation of oropharyngeal space through the Mallampati grade, application of the questionnaire of symptoms of oropharyngeal dysphagia EAT 10, swallowing evaluation during videofluoroscopy with the application of Dysphagia Outcome and Severity Scale - DOSS and Scale of Residues, orofacial myofunctional examination using MBGR Protocol, evaluation of tongue pressure using the Iowa Oral Performance Instrument (IOPI), oral and laryngeal diadochokinesia tests, inspiratory flow using the Peak Nasal Inspiratory Flow (PNIF). The data were tabulated, statistically analyzed using the Bisserial Point Correlation and Spearman Correlation test, considering the significance level of 5% (p<0.05). Patients had BMI and cervical circumference above normal, Mallampati grade IV, EAT 10 score between 0 and 3 points and Level 6 in DOSS mostly, Scale of Residues with grades 1 and 2 with presence of residuals in tongue, vallecula and upper esophageal sphincter for liquid and pudding, altered orofacial tonicity and mobility, nasal respiratory mode, upper respiratory type, performance in the IOPI elevation, lateralization and protrusion tests below normality, parameters of mean of period and period dysfunction below normality in oral and laryngeal DDC and PNIF values below normality. When correlating VDF data with the other evaluations, there was a strong to moderate and significant correlation (p<0.05) between the tests of right tongue lateralization and protrusion of IOPI with residuals in the tongue and intraesophageal; PNIF values with delayed onset of pharyngeal phase, residuals in pharyngeal and pyriform sinuses; values of oral and laryngeal DDC with residuals in vallecula and tongue, premature posterior leakage, delayed pharyngeal phase onset and altered tongue function. Therefore, it was concluded that the aspects of tongue pressure, peak nasal inspiratory flow and oral and laryngeal neuromuscular coordination were related to signs of Oropharyngeal Dysphagia in individuals with OSAS.

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