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Determinação de padrões ventilatórios e avaliação de estratégias de rastreamento de transtornos respiratórios durante o sono em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica

John, Angela Beatriz January 2015 (has links)
Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública em crescimento, sendo o principal fator de risco para os transtornos respiratórios durante o sono (TRS), como a apneia obstrutiva do sono (AOS) e a hipoventilação noturna. A cirurgia bariátrica se consolidou como possibilidade terapêutica para a obesidade significativa. A identificação precoce dos TRS na fase pré-operatória é essencial, pois acarretam um risco aumentado de complicações perioperatórias. Diversas propostas de triagem dos TRS com abordagens mais simplificadas em relação à polissonografia (PSG) têm surgido na literatura nos últimos anos, nem todas avaliadas em uma população de pacientes obesos. Objetivo: Determinar os padrões ventilatórios em obesos candidatos à cirurgia bariátrica e avaliar três estratégias de rastreamento de TRS nessa população. Métodos: Os critérios de inclusão foram pacientes com idade ≥18 anos com obesidade graus III [índice de massa corporal (IMC) ≥40 kg/m2] ou II (IMC ≥35 kg/m2) com comorbidades relacionadas à obesidade encaminhados para avaliação para cirurgia bariátrica. Foram excluídos pacientes com cardiopatia e/ou pneumopatia graves ou descompensadas. Foram avaliados 91 pacientes através de três estratégias: (1) Clínica [Escala de Sonolência de Epworth e questionários STOP-Bang, Berlim e Sleep Apnea Clinical Score (SACS), acrescidos de gasometria arterial (GA)]; (2) Oximetria (holter de oximetria durante o sono e GA) e (3) Portátil [monitorização portátil (MP) durante o sono e capnografia)]. Todos os testes realizados foram comparados com o teste padrão, a PSG, para o diagnóstico de AOS. Resultados: A amostra estudada foi composta por 77 mulheres (84,6%) com média de idade de 44,7 ± 11,5 anos e de IMC de 50,1 ± 8,2 kg/m2. Os padrões ventilatórios identificados foram ronco, hipoxemia isolada durante o sono, AOS e hipoventilação noturna em associação com AOS. Os dados polissonográficos evidenciaram AOS em 67 de 87 pacientes (77%), sendo 26 com transtorno leve, 19 moderado e 22 grave. Vinte pacientes (23%) tiveram diagnóstico de ronco e dois deles também apresentaram hipoxemia isolada durante o sono sem AOS ou hipoventilação concomitantes. Hipoventilação noturna associada com AOS foi identificada por capnografia em um paciente. Na Estratégia Clínica, o melhor resultado alcançado foi com o escore STOP-Bang ≥6 em pacientes com índice de apneia hipopneia (IAH) ≥30 (acurácia total de 82,8%). Na Estratégia Oximetria, os pontos de corte com maior sensibilidade e especificidade para IAH ≥5, ≥10, ≥15 e ≥30 foram tempo total de registro com saturação periférica de oxigênio (SpO2) <90% por, pelo menos, 5 minutos; índice de dessaturação (ID)3% ≥22 dessaturações/hora de registro e ID4% ≥10 e ≥15 dessaturações/hora de registro. Todas as áreas sobre a curva (ASC) situaram-se acima de 0,850. Para um IAH ≥5, o ID4% ≥10 apresentou sensibilidade de 97%, especificidade de 73,7%, valor preditivo positivo de 92,8% e negativo de 87,5% e acurácia total de 91,8%. Na Estratégia Portátil, o índice de distúrbios respiratórios (IDR) foi um bom preditor de AOS nos variados pontos de corte de IAH (ASC de 0,952 a 0,995). As melhores sensibilidades e especificidades foram alcançadas em pontos de corte semelhantes de IDR e IAH, especialmente nos extratos de IAH ≥10 e ≥30. A acurácia total máxima foi de 93,9% para IDR ≥5, ≥10 e ≥30 nos seus correspondentes IAH. Baseados nesses resultados, foram testadas estratégias combinadas compostas pelo questionário STOP-Bang ≥6 com ID4% ≥10 ou ≥15. O melhor equilíbrio entre sensibilidade e especificidade e a maior acurácia foram obtidos com a estratégia STOP-Bang ≥6 com ID4% ≥15 em AOS grave. Conclusões: A frequência de ocorrência de TRS nos obesos em avaliação para cirurgia bariátrica foi alta, sendo a AOS o transtorno mais encontrado. Os questionários disponíveis até o momento, isoladamente, parecem ser insuficientes para o rastreamento de AOS nessa população, à exceção do STOP-Bang ≥6 em pacientes com AOS grave. O uso de uma medida fisiológica objetiva expressa pelo holter de oximetria foi útil para rastrear AOS em pacientes obesos. A MP apresentou acurácia aumentada, especialmente nos extremos de valores de IAH, com resultados comparáveis aos da PSG. A PSG poderia ser reservada apenas para confirmação diagnóstica em casos selecionados. / Introduction: Obesity is a growing public health problem and the main risk factor for sleep-disordered breathing (SDB), including obstructive sleep apnea (OSA) and nocturnal hypoventilation. Bariatric surgery has become an option for the treatment of significant obesity. Early detection of SDB preoperatively is essential, since these disorders are associated with an increased risk of perioperative complications. Several screening tools for SDB, with a more simplified approach than polysomnography (PSG), have been proposed in recent years, but not all of them have been evaluated in a population of obese patients. Objective: To determine ventilatory patterns in obese candidates for bariatric surgery and evaluate three SDB screening strategies in this population. Methods: Eligible participants were all patients aged ≥18 years with grade III (body mass index [BMI] ≥ 40kg/m2) or grade II (BMI ≥35 kg/m2) obesity and obesity-related comorbidities who were referred for evaluation for bariatric surgery. Exclusion criteria were heart disease and/or severe or decompensated pulmonary disease. Ninety-one patients were evaluated by three strategies: (1) Clinical (Epworth Sleepiness Scale and STOP-Bang questionnaire, Berlin questionnaire and Sleep Apnea Clinical Score [SACS] plus blood gas analysis [BGA]); (2) Oximetry (overnight Holter-oximeter monitoring and BGA); and (3) Portable (overnight portable monitoring and capnography). All tests were compared with the gold standard, PSG, for the diagnosis of OSA. Results: The sample consisted of 77 women (84.6%) with a mean (SD) age of 44.7 (11.5) years and BMI of 50.1 (8.2) kg/m2. The ventilatory patterns identified were snoring, isolated nocturnal hypoxemia, OSA, and nocturnal hypoventilation associated with OSA. Polysomnographic data showed OSA in 67 of 87 patients (77%), 26 with mild, 19 with moderate and 22 with severe disorder. Twenty patients (23%) had a diagnosis of snoring, and two of them also had isolated nocturnal hypoxemia without concomitant OSA or hypoventilation. Nocturnal hypoventilation associated with OSA was detected by capnography in one patient. In the Clinical Strategy, the best result was obtained with the STOP-Bang score ≥6 in patients with an apnea-hypopnea index (AHI) ≥30 (overall accuracy of 82.8%). In the Oximetry Strategy, the cutoff values with the highest sensitivity and specificity for AHI ≥5, ≥10, ≥15, and ≥30 were total recording time with peripheral oxygen saturation (SpO2)< 90% for at least 5 minutes, 3% oxygen desaturation index (ODI) ≥22 desaturations/hour of recording, and 4%ODI ≥10 and ≥15 desaturations/hour of recording. All areas under the curve (AUC) were above 0.850. For AHI ≥5, 4%ODI ≥10 had a sensitivity of 97%, specificity of 73.7%, positive predictive value of 92.8%, negative predictive value of 87.5%, and overall accuracy of 91.8%. In the Portable Strategy, the respiratory disturbance index (RDI) was a good predictor of OSA in various cutoff values of AHI (AUC of 0.952 to 0.995). The highest sensitivity and specificity were obtained at similar cutoff values for RDI and AHI, especially for AHI ≥10 and ≥30. The maximum overall accuracy was 93.9% for RDI ≥5, ≥10, and ≥30 in their corresponding AHI. Based on these results, combined strategies were tested consisting of the STOP-Bang score ≥6 combined with 4%ODI ≥10 or ≥15. The best balance between sensibility and specificity and the maximum accuracy were achieved with the strategy composed by STOP-Bang ≥6 and 4%ODI ≥15 in patients with severe OSA. Conclusions: The frequency of occurrence of SDB in obese individuals undergoing evaluation for bariatric surgery was high, and OSA was the most frequent occurrence. Currently available questionnaires were insufficient to screen for OSA in this population, with the exception for the STOP-Bang score ≥6 in patients with severe OSA. The use of an objective physiological measure, such as Holter-oximetry monitoring, was useful as a screening tool for OSA in obese patients. Portable monitoring showed increased accuracy, especially in extreme AHI values, with results comparable to those obtained with PSG. The PSG could be reserved only for certain cases where diagnostic confirmation is necessary.
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Avaliação da doença periodontal e do risco de síndrome de apneia obstrutiva do sono, em pacientes obesos de grau III / Evaluation of periodontal disease and the risk of obstructive sleep apnea syndrome, in obese patients grade III

Lida Velazque Rojas 30 September 2014 (has links)
A doença periodontal está se tornando altamente prevalente em todo o mundo. A Síndrome de Apneia obstrutiva do Sono (SAOS) é definida por episódios de obstrução das vias aéreas superiores, durante o sono. Este estudo analítico transversal tem como objetivo verificar a presença de doença periodontal e o risco de SAOS em pacientes obesos de grau III. Além de relacionar as medidas antropométricas ao risco de SAOS. A amostra foi composta por 108 indivíduos na faixa de 30 a 60 anos, de ambos os gêneros, referidos a clinica de pós-graduação da Faculdade de Odontologia de Bauru-Universidade de São Paulo. Foram aferidas as medidas antropométricas. O questionário de Berlin (QB) e a escala de sonolência de Epworth (ESE) foram aplicados para determinar o risco de SAOS. Avaliou-se a condição periodontal de boca toda, quanto à profundidade de sondagem, nível de inserção clínica, índice de sangramento gengival e cálculo. Na análise estatística foram utilizados coeficiente de Correlação de Spearman, testes t de Student e Quiquadrado, e regressão logística multivariada (p<0,050). Os resultados mostraram que 97,2% dos pacientes apresentavam doença periodontal (85,19% periodontite e 60,19% gengivite), o 81,48% dos pacientes tinham alto risco de SAOS, 46,30% sonolência diurna excessiva (SDE), e foram positivos para o QB e a ESE 41,47%. Dos pacientes com doença periodontal, o 82,86% apresentava alto risco de SAOS (QB) e o 45,71% apresentou SDE. A circunferência de cintura (CCi), circunferência cervical (CC) e o percentual previsto de circunferência cervical (PPCC) foram correlacionados ao risco de SAOS (p=0,029; p=0,015; p=0,014, respectivamente). A sonolência diurna se relacionou com a CC (p=0,002) e PPCC (p=0,002). Não houve associação da doença periodontal e o risco de SAOS. Periodontite-ESE (OR=1,84; IC=0,54-6,26), periodontite-QB (OR=0,87; IC=0,10-7,84), gengivite-ESE (OR=1,25; IC=0,48-3,25), gengivite-QB (OR=0,23; IC=0,03-1,84). No entanto, o ronco foi positivamente associado com a gengivite (OR=1,84; IC=0,54-6,26). Este estudo mostrou que a doença periodontal não esteve associada com o risco de SAOS, em nenhuma de suas condições. As medidas antropométricas de CC e PPCC estiveram fortemente associadas ao risco de SAOS. / Periodontal disease is becoming highly prevalent disease worldwide. Obstructive sleep apnea Syndrome (OSAS) is defined by episodes of upper airway obstruction during sleep. This cross-sectional study aims to verify the presence of periodontal disease and the risk of OSAS in obese patients grade III. In addition, to relate the anthropometric measures of the risk of OSAS. The sample included 108 individuals aged 30 to 60 years, both genders, referenced to the postgraduate clinical of Bauru Dental School, University of São Paulo. Anthropometric measurements were taken. The Berlin questionnaire (BQ) and the Epworth sleepiness scale (ESS) were applied to determine the risk of OSAS. Full mouth periodontal status was evaluated using probing depth, clinical attachment level, gingival bleeding index and calculus. Statistical analysis Spearman correlation coefficient, t-Student and Chi-square tests, and multivariate logistic regression (p<0,050). The results showed that 97.2% of patients had periodontal disease (periodontitis 85.19% and 60.19% gingivitis), the 81.48% of patients had high risk of OSAS, 46.30% had excessive daytime sleepiness (EDS) and were positive for the BQ and the ESS 41.47%. Patients with periodontal disease, 82.86% had a high risk of OSAS (BQ) and 45.71% had EDS. Waist circumference (WC), neck circumference (NC) and the percentage of predicted neck circumference (PPNC) were correlated to the risk of OSAS (p=0.029, p=0.015, p=0.014, respectively). Daytime sleepiness was associated with NC (p=0.002) and PPNC (p=0.002). There was no association of periodontal disease and the risk of OSAS. Periodontitis-ESS (OR=1.84, CI=0.54 - 6.26), periodontitis-BQ (OR=0.87, CI=0.10 - 7.84), gingivitis-ESS (OR=1.25, CI=0.48 - 3.25), gingivitis-BQ (OR=0.23, CI=0.03 - 1.84). Snoring was positively associated with gingivitis (OR=1.84, CI=0.54 - 6.26). This study showed that periodontal disease was not associated with the risk of OSAS, in any of its conditions. Anthropometric measurements of CC and PPNC were strongly associated with the risk of OSAS.
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Estresse oxidativo e hormônios esteroides na associação entre distúrbios respiratórios do sono e doença aterosclerótica coronariana

Hackenhaar, Fernanda Schäfer January 2011 (has links)
Título: Estresse oxidativo e hormônios esteróides na associação entre Distúrbios Respiratórios do Sono e Doença Aterosclerótica Coronariana Introdução: Estudos epidemiológicos mostram a existência de associação entre a Doença Aterosclerótica Coronariana (DAC) e os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS). Evidencias sugerem que o estresse oxidativo gerado pela hipóxia intermitente sofrida pelos pacientes com DRS pode estar relacionado à progressão da DAC. Os hormônios esteróides testosterona, progesterona e estradiol estão relacionados ao estresse oxidativo, e podem ter papel em ambas as doenças. A enzima glutationa S-tranferase utiliza a molécula antioxidante glutationa na detoxificação de compostos que podem ser formados neste processo. A enzima paraoxonase-1 hidrolisa peróxidos lipídicos, atuando sobre as lipoproteínas de baixa densidade oxidadas (ox-LDL). Ox-LDL são marcadores de peroxidação lipídica, e são importantes na formação da placa aterosclerótica. O vaso dilatador óxido nítrico (NO●) é considerado ateroprotetor e pode estar reduzido, agravando a DAC. Objetivos: Estudar o estresse oxidativo e as alterações fisiopatológicas decorrentes da associação entre DRS e DAC, e avaliar a participação dos hormônios esteroides neste processo. Material e Métodos: 56 pacientes com prévio diagnóstico para Doença Aterosclerótica Coronariana (DAC) e avaliação do Índice de Apneias-hipopneias (IAH) para diagnóstico de Distúrbio Respiratório do sono (DRS) foram divididos em dois grupos, 29 pacientes controles e 27 pacientes com DAC, definidos por apresentarem obstrução coronariana >30%. Foram quantificadas as concentrações séricas dos triglicerídeos, HDL, LDL, ferritina, tranferrina e ferro disponível, assim como dos níveis séricos dos hormônios testosterona, estradiol e progesterona, das enzimas paraoxonase-1 e glutationa S-transferase, e das ox-LDL. Foram quantificadas as concentrações de glutationa total, glutationa reduzida, glutationa oxidada e nitritos e nitratos (medida indireta de NO●) em eritrócitos. A concentração do marcador de dano oxidativo em DNA 8-oxo-7,8-dihidro-2’-desoxiguanosina foi obtida em leucócitos. Resultados: Pacientes com DAC possuem reduzida concentração de nitritos e nitratos. A concentração de 8-OHdG, a atividade da GsT, os níveis de glutationa total, glutationa reduzida e glutationa oxidada, assim com o estradiol e a progesterona, não apresentaram relação com DAC ou DRS. Além do IAH, a redução da testosterona e do ferro disponível estão relacionados a DAC. A redução da atividade da paraoxonase-1 e a maior concentração de ox-LDL são preditores de DAC. A testosterona está relacionada à concentração de ferritina, transferrina e ferro disponível nestes pacientes. A ferritina correlacionou-se positivamente ao dano oxidativo em proteínas e com o IAH, negativamente aos níveis de nitritos e nitratos, e é maior nos pacientes com DAC. Conclusão: Baixos níveis de testosterona e ferro disponível, assim com o aumento da ferritina podem estar relacionados à fisiopatologia da associação entre DRS e DAC. Paraoxonase-1 e ox-LDL são importantes preditores de DAC, mas parecem não estar diretamente relacionados ao IAH nestes pacientes. / Title: Oxidative stress and steroid hormones in the association between Sleep Disordered Breathing and Coronary Artery Disease Introduction: Epidemiological studies have shown a possible association between Coronary Artery Disease (CAD) and Sleep Disordered Breathing (SDB). Evidences suggest that oxidative stress generated by the intermittent hypoxia experienced by patients with sleep disorders may be related to progression of CAD. The steroid hormones testosterone, progesterone and estradiol are related to oxidative stress, and may have a role in both diseases. Glutathione S-transferase uses the antioxidant molecule glutathione in the detoxification of compounds that can be formed in this process. The enzyme paraoxonase-1 hydrolyzes lipid peroxides, acting on oxidized low-density lipoproteins (ox-LDL). Ox-LDL are lipid peroxidation markers, being important for the atherosclerotic plaque formation. The vasodilator nitric oxide (NO●) is considered atheroprotective and can be reduced, aggravating DAC. Objective: Evaluate the oxidative stress and the pathophysiological changes arising from the association between SDB and CAD, and the role of steroid hormones in this process. Material and Methods: 56 patients with prior Coronary Artery Disease (CAD) diagnosis and apnea-hypopnea index (AHI) evaluation for diagnosis of sleep-disordered breathing (SDB) were divided into two groups, 29 control patients and 27 patients with CAD, defined by present a coronary obstruction > 30%. The serum concentration of triglycerides, HDL, LDL, ferritin, transferrin and available iron was obtained, as well as the serum levels of the hormones testosterone, estradiol and progesterone, enzymes paraoxonase-1 and glutathione S-transferase, and ox-LDL. Were measured concentrations of total glutathione, reduced glutathione, glutathione disulfide and nitrites and nitrates (NO● indirect measure) in erythrocytes. The concentration of the 8-oxo-7,8-dihydro-2'-deoxyguanosine, oxidative DNA damage marker, was obtained from leukocytes. Results: CAD patients have reduced concentrations of nitrates and nitrites. The concentration of 8-OHdG, GST activity, levels of total glutathione, reduced glutathione and glutathione disulfide, and estradiol and progesterone, showed no relationship with CAD or SDB. In addition to AHI, the reduction of testosterone and iron available are related to CAD. The reduced activity of paraoxonase-1 and the highest concentration of ox-LDL are CAD predictors. Testosterone is related to the concentration of ferritin, transferrin and iron available in these patients. Ferritin was positively correlated to oxidative damage in protein and with the AHI, and negatively to the levels of nitrites and nitrates, and is higher in CAD patients. Conclusion: Low testosterone levels and iron available, as well as the increase ferritin may be related to the pathophysiology of the association between SDB and CAD. Paraoxonase-1 and ox-LDL are important CAD predictors, but do not seem to be directly related to AHI in these patients.
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Apneia obstrutiva do sono, sistema nervoso autonômico e sintomas de dor em idosos

Peukert, Bárbara Mattei January 2015 (has links)
Base teórica: Na apneia obstrutiva do sono (AOS) ocorrem obstruções totais ou subtotais da faringe, levando a despertares e/ou hipoxemia. Atinge principalmente pessoas acima de 70 anos. Causa despertares que contribuem para sonolência e diminuição da qualidade de vida. Nos despertares, ocorrem mudanças no controle autonômico. Indivíduos com dor possuem uma estimulação simpática constante durante o sono e episódios frequentes de excitação e despertar. Pacientes com dor e apneia apresentam redução da modulação vagal. O presente estudo avalia a atividade do sistema nervoso autonômico por meio de parâmetros cardíacos, sonolência, dimensões de dor com gravidade da apneia obstrutiva do sono em idosos. Métodos: Estudo transversal com indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 65 a 80 anos, fisicamente independentes, com e sem dor crônica. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a gravidade da AOS determinada pelo índice de apneiahipopneia (IAH) obtido por polissonografia portátil (IAH <15 / hora e IAH> 15 / hora). Questionários validados foram empregados para avaliar a dor e sonolência. Para avaliar a modulação simpática, utilizou-se análise espectral, avaliada durante 10 minutos de descanso, seguidos por 10 minutos de estimulação simpática com Stroop Color test. Resultados: Cinquenta e oito indivíduos, com idades entre 71 ± 4 anos, 40% homens, foram incluídos. Não foram observadas diferenças significativas em qualquer escala de dor ou sonolência entre grupos de gravidade da AOS. Os indivíduos com IAH> 15 mostraram atenuada resposta simpática ao estresse em comparação a indivíduos com IAH <15, apenas na presença de presença de dor crônica. Indivíduos com queixa de dor, mas com IAH <15 tiveram uma resposta simpática normal. Conclusão: Idosos com apneia, moderada a grave possuem atenuada reatividade simpática ao estresse mental na presença de dor crônica. / Background: In obstructive sleep apnea (OSA) occurs total or subtotal obstruction of the pharynx, leading to arousals and / or hypoxemia. Mainly affects people over 70 years. Awakenings contributing to cause drowsiness and decreased quality of life. In awakenings, changes occur in the autonomic control. People with pain have a constant sympathetic stimulation during sleep and frequent episodes of excitement and awakening. Patients with pain and apnea have reduced vagal modulation. This study evaluates the activity of the autonomic nervous system, drowsiness, score dimensions with severity of obstructive sleep apnea in the elderly. Methods: This cross-sectional study included individuals of both sexes, aged 65 to 80 years, physically independent, with and without chronic pain. The sample was divided in two groups according to OSA severity determined by the apnea-hypopnea index (AHI) obtained by out-of-center polysomnography (AHI< 15/hour and AHI>15/hour). Validated questionnaires were employed to assess pain and sleepiness. To assess sympathetic modulation, heart rate spectral analysis was evaluated during 10 minutes of rest, followed by 10 minutes of sympathetic stimulation with the Stroop Color Test. Results: Fifty-eight subjects, aged 71±4 years, 40% men, were included. No significant differences were seen in any scale of pain or sleepiness between OSA severity groups. Individuals with AHI>15 showed attenuated sympathetic response to stress compared to individuals with AHI<15, only in the presence of presence of chronic pain. Individuals reporting pain but with AHI<15 had a normal sympathetic response. Conclusion: Elderly subjects with moderate to severe sleep apnea present attenuated sympathetic reactivity to mental stress in the presence of chronic pain.
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Acurácia diagnóstica de questionários para identificar apneia do sono em idosos

Montanari, Carolina Caruccio January 2015 (has links)
Introdução: A utilidade de questionários para o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono está bem estabelecida em adultos, mas permanece indefinida em idosos. Objetivo: Avaliar as propriedades preditivas dos questionários mais comumente empregados na população em geral em idosos fisicamente independentes. Desenho: Transversal. Local: Unidade de cuidados primários de saúde pública filiada a hospital universitário. Participantes: Roncadores fisicamente independentes com idade entre 65 a 80 anos cadastrados em um hospital universitário foram abordados por telefone e convidados a participar. Métodos: Os participantes foram submetidos à polissonografia portátil. Sensibilidade, especificidade, razão de verossimilhança positiva e negativa, área sob a curva ROC e psicometria clássica foram utilizados para avaliar a precisão e a medição de propriedades diagnósticas de três instrumentos validados para uso na população geral, sendo incerta sua utilização em idosos. Resultados: A amostra de 131 idosos fisicamente independentes, 50% homens, 58% aposentados, foram incluídos. Epworth>6 apresentou uma precisão de 61% para identificar IAH≥15. Epworth>10, ponto de corte usualmente empregado em adultos, apresentou pior desempenho diagnóstico. Sexo masculino e ser aposentado tiveram menor probabilidade de estarem associados com apneia obstrutiva do sono grave. Para prever IAH≥15, a área sob a curva ROC para Epworth>6 foi significativa, mas não para STOP-bang>2 e Atenas>5. Na regressão logística para prever IAH≥15, controlando para diversos fatores, apenas Epworth>6 e Atenas>5 permaneceram significativas no modelo. Conclusão: Em idosos independentes, uma escala de sonolência de Epworth com ponto de corte de 6 tem melhor desempenho diagnóstico do que questionários comumente empregados para prever um IAH≥15. / Background: The usefulness of questionnaires for diagnosis of sleep apnea is well established in adults, but remains undefined in the elderly population. Objective: To evaluate the predictive properties of the most commonly employed questionnaires in physically independent elderly people from the general population. Design: Cross-sectional. Setting: Public health primary care unit affiliated to university hospital. Participants: Physically independent snorers aged 65 to 80 years adscript to a university hospital were approached by telephone and invited to participate. Measurements: Participants underwent portable polysomnography. Sensitivity, specificity, positive and negative likelihood ratios, area under the ROC curve, and classical psychometrics were used to assess diagnostic accuracy and measurement properties of three validated instruments for use in the general population, making their usability in elderly populations uncertain. Results: A sample of 131 independently-living elderly people, 50% male, 58% retired, was included. For identifying AHI≥15, an Epworth>6 had an accuracy of 61%. Epworth>10, the usually employed cut-off point in adults, had poorer diagnostic performance. Male gender and retirement were protective of more severe OSA. For predicting AHI≥15, the area under the ROC curve for Epworth>6 was significant, but not for STOP-Bang>2 and Athens>5. In logistic regression to predict AHI≥15, after controlling for several confounders, Epworth>6, and Athens>5 were the only variables that remained significant in the model. Conclusion: In independent elderly, an Epworth sleepiness scale cut-point of 6 has better diagnostic performance than commonly employed questionnaires to predict an AHI≥15.
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Transtornos respiratórios do sono em pacientes com fibrose cística

Veronezzi, Jefferson January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Hipoxemia é frequente em pacientes com fibrose cística (FC), portanto testamos a hipótese que a gravidade da doença na fibrose cística, está correlacionada a maior risco de apneia obstrutiva do sono (AOS). MÉTODOS: 34 pacientes realizaram avaliação clínico-funcional, polissonografia tipo III, espirometria, e dosagem de interleucina1-β (IL-1β). RESULTADOS: A média do índice de apneia hipopneia (IAH) foi de 4,8±2,6, saturação de oxigênio em ar ambiente 95,9±1,9% e escala de sonolência de Epworth (ESE) 7,6±3,8. Dezenove eram eutróficos, seis apresentavam risco nutricional e nove apresentavam desnutrição. No modelo multivariado para prever IAH, permaneceram significativas: estado nutricional (β= -0,386; p=0,014), saturação de oxigênio na vigília (β= -0,453; p=0,005) e ESE (β=0,429; p=0,006). CONCLUSÃO: Os maiores determinantes de apneia do sono foram o estado nutricional, saturação na vigília e sonolência. O modelo explica 51% da variância do IAH representando chance de definir clinicamente o risco de apresentar apneia do sono. / BACKGROUND: Hypoxemia is a frequent finding in cystic fibrosis patients; therefore we tested the hypothesis that disease severity in cystic fibrosis (CF) is correlated with increased obstructive sleep apnea (OSA) risk. METHODS: Thirty-four patients underwent clinical and functional evaluation, type III polysomnography, spirometry, and measurement of interleukin 1-β (IL-1β). RESULTS: The mean values for apnea hypopnea index (AHI), room-air oxygen saturation, and the Epworth sleepiness scale (ESS) were 4.8±2.6, 95.9±1.9%, 7.6±3.8, respectively. Nineteen patients had normal weight, six had nutritional risk, and nine had malnutrition. In the multivariate model to predict AHI, the following variables remained significant: nutritional status (β= -0.386, p=0.014), oxygen saturation during wakefulness (β= -0.453, p=0.005), and ESS (β=0.429; p = 0.006). CONCLUSION: The major determinants of sleep apnea were: nutritional status, oxygen saturation during wakefulness, and sleepiness. The model explains 51% of variance in AHI, representing the chance to clinically define the risk for sleep apnea.
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Depressão e distúrbios respiratórios do sono em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Depression and sleep disorders among patients with chronic obstructive pulmonary disease

Silva Júnior, José Laerte Rodrigues da 03 February 2015 (has links)
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Avaliação das vias aéreas superiores por meio de tomografia computadorizada Cone-beam em pacientes Classe III submetidos à cirurgia bimaxilar

Caroline Nemetz Bronfman 11 May 2016 (has links)
Introdução: Dependendo da magnitude da má oclusão de Classe III, esta é uma alteração difícil de ser tratada apenas com a correção ortodôntica. Tanto as cirurgias de recuo mandibular quanto as bimaxilares promovem uma melhora na oclusão, na função mastigatória e na estética facial, ao corrigirem as posições da mandíbula e/ou maxila, mas um importante aspecto da cirurgia ortognática, que não pode ser negligenciado, são os efeitos que os movimentos esqueléticos das bases ósseas podem provocar na região das vias aéreas, ao alterar a posição do osso hióide e da língua. O estreitamento das vias aéreas superiores (VAS) pode comprometer o sono dos pacientes submetidos à correção cirúrgica e predispor ao desenvolvimento da apneia/hipopneia obstrutiva do sono (AOS). Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações de volume e área axial mínima do espaço aéreo faringeo em pacientes com má oclusão de Classe III esquelética, submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar, pela técnica de osteotomia Le Fort I da maxila e osteotomia sagital bilateral da mandíbula. Material e Métodos: As avaliações foram feitas em tomografias computadorizadas Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. As tomografias de 50 pacientes, de ambos os sexos, com média de idade de 33,40 (± 9,38) anos, foram analisadas nos períodos pré e pósoperatório e as medidas de volume e área axial mínima foram mensuradas. Foi utilizado o teste t pareado e os testes foram realizados utilizando-se o programa Statistica 7.0, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: ao calcular o erro do método, não foram encontrados erros casuais e nem sistemáticos (p> 0,05 em todas as medidas). As cirurgias bimaxilares para correção da Classe III esquelética promoveram um aumento de 16,68% (±22,61) no volume e 23,58% (± 31,46) na área axial mínima. Conclusões: Mesmo que os efeitos da cirurgia de avanço maxilar e recuo mandibular sobre as vias aéreas não sejam completamente previsíveis, podemos observar que a maioria dos pacientes não apresentaram prejuízos na anatomia faringeana que resulte em diminuição do volume aéreo e área axial mínima, predispondo-o ao desenvolvimento da AOS. / Introduction: Depending on the extend of Class III malocclusion, it becomes difficult to be treated only with orthodontic correction. Both mandibular setback surgery as bimaxillary surgery, promote an improvement in occlusion, masticatory function and facial aesthetics, correcting the position of the mandible and/or maxilla. But an important aspect of orthognathic surgery that cant be overlooked, are the effects that the skeletal movements of the bone bases causes in the airway space, since they change the position of the hyoid bone and tongue. The narrowing of the pharingeal airway space (PAS) may impair the patient\'s sleep and predispose to the development of obstructive sleep apnea (OSA). Purpose: This study aims to evaluate surgical changes in the airway volume and minimal cross-sectional area in the pharyngeal airway space (PAS) in patients with skeletal Class III malocclusion, submitted to bimaxillary surgery, using a Le Fort I maxillary osteotomy and bilateral sagittal split ramus osteotomy technique. Material and Methods: The evaluations were made through Cone-beam computed tomography (CBCT), using Dolphin Imaging program version 11.7. The CT scans of 50 patients of both genders, with a mean age of 33.40 (± 9.38), were analyzed pre and postoperatively and volume and minimum axial area were measured. Paired t test was used and tests were performed using Statistica 7.0 software, adopting a 5% significance level. Results: Method error were done and no random or systematic errors were found (p> 0.05 for all measures). Bimaxillary surgery for skeletal Class III correction promoted an increase of 16.68% (± 22.61) in volume and 23.58% (± 31.46) at the minimum axial area. Conclusion: Even if the effects of the maxillary advancement and mandibular setback surgery on the airway are not completely predictable, we observed that most patients didnt have pharyngeal airway anatomy damage, that could result decreased on airway volume and minimum axial area predisposing to OSA development.
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Efeitos do treinamento físico na atividade nervosa simpática muscular e desempenho executivo durante o Stroop Color Word Test em indivíduos com apneia obstrutiva do sono / Effects of exercise training on muscle sympathetic nervous activity and executive performance during the Stroop Color Word Test in patients with obstructive sleep apnea

Thiago Tanaka Goya 19 February 2018 (has links)
Introdução: Alterações autonômicas e reduzido desempenho cognitivo têm sido reportados em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS). Estudos anteriores demonstraram que o treinamento físico (TF) reduz a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) durante testes que exige maior demanda cognitiva em pacientes obesos e com insuficiência cardíaca. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do TF na ANSM e no desempenho executivo durante o teste de controle inibitório e sustentação da atenção em pacientes com AOS. Métodos: Trinta e três pacientes com AOS (índice de apneia e hipopneia = 43 ± 5 eventos por hora de sono, idade = 52 ± 1 anos, índice de massa corporal = 30 ± 1 kg/m2) e sem outras comorbidades foram randomizados em grupo não treinado (n = 15) e grupo treinado (n = 18). A ANSM (microneurografia), frequência cardíaca (eletrocardiograma), pressão arterial média (método oscilométrico) foram coletados durante 4 minutos em repouso seguido pela aplicação de 3 minutos do Stroop Color Word Test (SCWT), conhecido como teste de estresse mental. O consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2 pico) foi avaliado pela ergoespirometria. O desempenho executivo foi avaliado pelo total de cores corretas faladas durante 3 minutos de SCWT. O TF consistiu de 3 sessões semanais de exercício aeróbio, exercícios resistidos e flexibilidade pelo período 6 meses. Resultados: Os grupos foram semelhantes no início do estudo em relação ao nível de escolaridade, mini exame de estado mental, índice de massa corporal, VO2 pico, fração de ejeção, frequência cardíaca, pressão arterial de repouso e percepção subjetiva de estresse (P > 0,05). O TF aumentou o consumo de oxigênio pico (P < 0,05), reduziu o IAH (P < 0,05), índice de despertares (P < 0,05) e os eventos de dessaturação de O2 durante o sono (P < 0,05). O TF também reduziu a ANSM tanto na condição basal como durante o esforço cognitivo ao longo da aplicação do SCWT (P < 0,05). No período pré e pós dos grupos não treinado e treinado, a frequência cardíaca e pressão arterial média durante o SCWT não diferiu entre os grupos (P > 0,05), entretanto, ambos os grupos apresentaram um aumento significativo (P < 0,05) da frequência cardíaca (nos 3 minutos de SCWT) em relação ao basal e aumento da pressão arterial média (no 2º e 3º minutos de SCWT) em relação ao basal e ao 1º minuto de SCWT. Após a intervenção o grupo treinado obteve maior quantidade de cores corretas faladas durante 3 minutos de SCWT quando comparado ao grupo não treinado (P < 0,05). Conclusões: O TF reduziu a ANSM e melhorou o desempenho executivo durante o teste de SCWT em pacientes com AOS. Estes efeitos estão associados a um menor risco de eventos cardiovasculares, assim como melhor desempenho na realização de tarefas que exijam maior demanda cognitiva nos pacientes com AOS moderada a grave / Introduction: Autonomic alterations and reduced cognitive performance have been reported in patients with obstructive sleep apnea (OSA). Previous studies have shown that exercise training (ET) reduces muscle sympathetic nerve activity (MSNA) during tests that demand greater cognitive demand in obeses and heart failure patients. The aim of the study is to evaluate the effect of physical training on MSNA and executive performance during the inhibitory control and attention span test in patients with OSA. Methods: Thirty-three patients with OSA (apnea and hyponea índex = 43 ± 5 events per hour of sleep, age = 52 ± 1 years, body mass index = 30 ± 1 kg/m²) and without other comorbidities were randomized into a untrained group (n = 15) and exercise-trained group (n = 18). The MSNA (microneurography), heart rate (electrocardiogram), mean arterial pressure ( oscillometric methods) were collected during 4 minutes at rest followed by the 3-minute application of the Stroop Color Word test (SCWT), known as mental stress test. Oxygen consumption at peak exercise (VO2 peak) was evaluated by ergospirometry. Executive performance was assessed by the total correct colors spoken during 3 minutes of SCWT. The ET consisted of 3 weekly sessions of aerobic exercise, resisted exercises and flexibility for the 6-month period. Results: The groups were similar in relation to level of schooling, mini mental state examination, body mass index, VO2 peak, ejection fraction, heart rate, resting blood pressure and subjective perception of stress (P > 0.05). The ET increased the peak oxygen consumption (P < 0.05), reduced AHI (P < 0.05), arousal index (P < 0.05) and O2 desaturation events (P < 0.05) and weight (P < 0.05). The ET also reduced MSNA both at baseline and during cognitive effort throughout the SCWT application (P < 0.05). Heart rate and mean arterial pressure during SCWT did not differ between groups (P > 0.05); however, both groups showed a significant increase (P < 0.05) in heart rate (in the 3 minutes of SCWT) in baseline and increase mean arterial pressure (at the 2nd and 3rd minutes of SCWT) in relation to the baseline and at the 1st minute of SCWT. The exercise-trained group obtained the highest amount of correct colors spoken during 3 minutes of SCWT when compared to the control group (P < 0.05). Conclusions: The ET reduces MSNA and improves executive performance during the SCWT test in patients with OSA. These effects are associated with a lower risk of cardiovascular events, as well as better performance in tasks requiring greater cognitive demand in patients with moderate to severe OSA
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Estudo prospectivo das complicações respiratórias da palatoplastia primária em crianças com fissura de palato. / Prospective study of respiratory complications of primary palatoplasty in infants with cleft palate

Priscila Capelato Prado Conegliam 04 October 2013 (has links)
Objetivo: Investigar a incidência de complicações respiratórias trans e pós-operatórias em crianças com fissura de palato submetidas à palatoplastia primária, com vistas à identificação de sinais e sintomas de apneia obstrutiva do sono (AOS). Modelo/Local de Execução: Estudo prospectivo realizado no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Participantes: Setenta e seis crianças não-sindrômicas, de ambos os sexos, foram divididas em dois grupos: um constituído por 56 crianças com fissura de palato (FP), idade entre 11 e 15 meses, sendo 20 com fissura de lábio e palato unilateral (FLPU), 16 com fissura de lábio e palato bilateral (FLPB), 20 com fissura de palato isolada (FPi), e, outro, controle, constituído por 20 crianças com fissura de lábio (FL), idade entre 3-13 meses. As crianças do grupo FP foram submetidas à palatoplastia primária pela técnica de von Langenbeck modificada e o grupo controle, à queiloplastia pela técnica de Millard. Variáveis: Dados referentes à história clínica e sintomas respiratórios foram levantados junto aos pais no pré-operatório (PRE), i.e., no período de 1 a 2 dias que antecederam a cirurgia primária. Foram, ainda, analisadas as complicações respiratórias observadas no transoperatório (TRANS) e em três momentos do pós-operatório: imediato (POSi), i.e., na sala de recuperação anestésica, mediato (POSm), i.e., 12 a 24 horas após a cirurgia estando o paciente ainda hospitalizado, e, tardio (POSt), i.e., 1 a 2 meses após a alta hospitalar, por contato telefônico. Com base na identificação de dificuldade respiratória, ronco e apneia durante o sono foi calculado um escore clínico (índice de Brouillette) no PRE, POSi e POSt, de modo a identificar crianças com suspeita de AOS. Resultados: A análise do índice de Brouillette mostrou aumento do escore médio, sugestivo da possível presença de AOS, apenas no POSi. Nas demais abordagens, observou-se que o grupo FP, comparativamente ao grupo controle, apresentou complicações respiratórias com frequência significantemente maior (p<0,05), particularmente no POSi. Proporção significantemente maior de crianças com FP apresentou ronco. Pausas ventilatórias no sono não foram relatadas. Conclusão: O fechamento cirúrgico do palato exerce efeito obstrutivo sobre a via aérea superior a curto prazo, em decorrência da manipulação cirúrgica, levando a sintomas respiratórios transitórios, em sua maioria. Contudo, o elevado número de relatos de ronco a longo prazo, não permite descartar a ocorrência de AOS nessa população. Estudos polissonográficos devem ser realizados para investigar em maior profundidade esta relevante questão clínica / Objective/Purpose: To investigate the incidence of trans- and postoperative respiratory complications in infants with cleft palate undergoing primary palatoplasty, in order to identify signs and symptoms of obstructive sleep apnea (OSA). Study model/Setting: Prospective study, carried out at the USP Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies. Design/Participants: Seventy-six non-syndromic infants, both genders, were divided into two groups: CP group (56 infants with cleft palate±lip, aged 11-15 months, comprising 20 with unilateral cleft lip and palate, 16 with bilateral cleft lip and palate and 20 with isolated cleft palate), and CL control group (20 infants with cleft lip, aged 3-13 months). CP infants underwent palatoplasty using a modified von Langenbeck technique, and control infants underwent cheiloplasty using the Millard technique. Main outcome measures: Data based on parent reports of clinical history and respiratory symptoms were collected 1-2 days preoperatively (PRE). Respiratory complications were assessed during surgery (TRANS) and three times postoperatively: in the recovery room (POST1); 12-24 hours after surgery, while the patient was still hospitalized (POST2) and 1-2 months after hospital discharge, by telephone parental report (POST3). Based on the identification of breathing difficulty, snoring and breathing pauses during sleep, a clinical score was calculated (Brouillette index) at PRE, POST1 and POST3, in order to identify infants with suspected OSA. Results: Brouillette index analysis showed an increase in mean score, suggestive of OSA, only at POST1. On the other approaches, the CP group showed higher frequency of respiratory complications than the control group, (p<0.05), mainly at POST1. A significantly higher number of infants with CP presented snoring. Breathing pauses during sleep were not observed/reported. Conclusion: The surgical closure of the palate has an obstructive effect on the upper airway in the short-term due to surgical manipulation, mainly leading to transitory respiratory symptoms. However, the high number of snoring reports at the long-term, does not allow to rule out the occurrence of OSA in this population. Polysomnography studies shall be carried out to further investigate this relevant clinical issue.

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