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Vida e conhecimento da vida em Henri Bergson

Rates, Bruno Batista 03 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5290.pdf: 990133 bytes, checksum: 89155aa697b88c2388a7d41d1f6611e3 (MD5) Previous issue date: 2012-07-03 / Financiadora de Estudos e Projetos / The notion of life occupies a special place in Bergson s philosophy. However, far from being univocal, the meaning of this term shows different significations throughout his thought. A decisive change of this concept can be identified in the passage that leads us from the Time and free will to Matter and memory. More specifically, it seems that Bergson offers a new philosophical program in the last chapter of the book of 1896 which is radicalized in 1907 in a way even more surprising. If in a first moment, with the intend to separate space from duration, the French thinker reserves to the biological and empirical dimension of life a character almost completely spacializing and pragmatic , in Creative evolution this dimension will be identified, in a certain sense, to the idea of duration itself, chiefly because of the arrival of a controversial concept, the vital impulse (élan vital). But what takes Bergson to this inflection? We understand that the beginning of this turn and the reasons that take him to produce that change are resulting from two exigencies, related with each other: the first one, directly related to the evidence of the evolutionary theory (Lamarck, Darwin and Spencer) and the necessity of thinking it with the hypothesis of the duration; the second one, tied more specifically to Bergson s thought itself, is concerned to the cohesion that gives to his philosophy a unity of meaning. In other terms: in extending the hypothesis of duration to the material reality in Matter and memory, wouldn t Bergson be forced to amplify his understanding of the organic and the inorganic and, therefore, of life itself? But how can we attribute, at the same time, specificity to the living being, since it now coincides with matter? Can we identify in this point the creative aspect of evolution, the vital impulse (élan vital)? How is it possible to think, within those questions, the indiscernibility between theory of knowledge and theory of life , as it is proposed in Creative evolution? It is in relation to these problems that we try to circumscribe our research. / A noção de vida ocupa um lugar todo especial na filosofia de Bergson. No entanto, longe de ser unívoca, a significação deste termo apresenta diferentes contornos ao longo de sua obra. Uma mudança decisiva no que concerne ao sentido deste conceito pode ser identificada na passagem que conduz O Ensaio sobre os dados imediatos da consciência a Matéria e memória. Mais especificamente, parece que Bergson propõe um programa filosófico revigorado a partir do último capítulo do livro de 1896 para, somente em 1907, radicalizá-lo de uma maneira ainda mais surpreendente. Se em um primeiro momento, ao procurar a todo custo separar o espaço da duração, o pensador francês reserva à dimensão biológica e empírica da vida um caráter quase que completamente espacializante e pragmático , em A evolução criadora esta mesma dimensão será pareada, em certo sentido, à própria idéia de duração, sobretudo devido ao advento de um controverso conceito, o elã vital. Mas o que leva Bergson a tal inflexão? Entendemos que o germe desta virada e os motivos que o levaram a engendrar tal mudança provêm de duas exigências, relacionadas entre si: a primeira, diretamente ligada à evidência das teorias evolucionistas (Spencer, Darwin e Lamarck, notadamente) e à respectiva necessidade de pensa-las em conformidade com a hipótese da duração; a segunda, mais específica, diz respeito ao movimento do pensamento bergsoniano, quer dizer, à coesão que confere unidade de sentido à sua própria filosofia, donde surgem algumas questões que gostaríamos de levantar. Ao estender a hipótese da duração à realidade material em Matéria e memória, não estaria Bergson forçado a amplificar seu entendimento acerca do orgânico e do inorgânico e, consequentemente, da própria vida? Mas como conferir, ao mesmo tempo, uma especificidade ao vivente, já que, de algum modo, ele passaria a coincidir com a matéria? Não se alocaria justamente aí o aspecto criativo da evolução, o elã vital? Como é possível pensar, no interior destas questões, a indiscernibilidade entre teoria do conhecimento e teoria da vida, tal como é proposta em A evolução criadora? É no entorno destes problemas que tentamos circunscrever nossa pesquisa.
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A evolução criadora de Bergson : fundamentos da abordagem processual das organizações?

Horbach, Gustavo Bastide January 2010 (has links)
O presente estudo tem como objetivo analisar as abordagens interpretativa e processual dos Estudos Organizacionais, expressas nas obras de seus principais autores – Karl Weick e Robert Cooper, discutindo sua relação com a filosofia do processo de Henri Bergson. Esta análise é executada no intuito de que, em se verificando uma aproximação entre estas abordagens e a filosofia bergsoniana – seus conceitos pilares e o método intuitivo – seja possível vislumbrar uma teoria do conhecimento em base processual, uma “epistemologia do processo”. A motivação para realização deste estudo deu-se por duas principais razões. A primeira é decorrente do meu próprio estranhamento e interesse, seguido de questionamentos que me levaram ao aprofundamento nas propostas destas abordagens e nas leituras dos seus principais autores. A segunda é que, em executando esta aproximação com a filosofia de Bergson e vislumbrando uma teoria do conhecimento em base processual, a negligência com que estas abordagens são tratadas dentro da área dos Estudos Organizacionais dominantes (mainstream) seja diminuída. A referência utilizada para a execução do trabalho dirigiu-se, em função da sua própria natureza, para a hermenêutica – mais especificamente para a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer, que permite uma interpretação geradora de conhecimento político-moral engajado e preocupado. Por fim, o trabalho apresenta as considerações e os resultados da análise das abordagens processuais à luz da filosofia de Bergson, verificando que, embora estas abordagens entendam a realidade como processual, elas carecem de alinhamento ontológico e epistemológico com a filosofia do processo bergsoniana. Entretanto, ao entender e compreender a realidade sob a ótica do processo, denotando uma axiologia processual, ambas as abordagens abrem possibilidades interessantes para o reposicionamento das Teorias Organizacionais. Estas possibilidades permitirão discutir a falácia da centralidade, armadilha positiva e funcional que os Estudos Organizacionais são tentados a assumir quando entendem o processo e o movimento não como algo natural e constante, mas como exceção e hiato. / This study aims to analyze the processual and interpretative approach of Organisational Studies, expressed in the writings of its main authors - Karl Weick and Robert Cooper, discussing its relationship to the process philosophy of Henri Bergson. This analysis is performed in order that, in noting a connection between these approaches and Bergson’s philosophy - his core concepts and the intuitive method - it is possible to envision a theory of knowledge on a processual basis, an "epistemology of the process." The motivation for this study had two main reasons. The first is due to my own amazement, followed by questions that led me to go deeper on the proposals of these approaches and readings of its main authors. The second is that in executing this approach with the philosophy of Bergson, and overlooking a theory of knowledge on a processual basis, the neglect that these approaches are treated within the area of Organisational Studies (mainstream) could be decreased. The reference used for the execution of the study was, on according to its own nature, the hermeneutics – specifically the hermeneutical philosophy of Hans-Georg Gadamer, which allows the generation of a moral-political knowledge, engaged and positioned (Schwandt , 2003). Finally, the study presents the findings of the analysis of the processual approach to the philosophy of Bergson, noting that although these approaches understand reality as process, they lack ontological and epistemological alignment with the process philosophy of Bergson. However, in understanding and comprehending the reality from a process perspective, denoting an axiology of process, both approaches open up exciting and interesting possibilities for the repositioning of Organisational Theories. These possibilities will discuss the fallacy of centrality, the positive and functional trap that Organisational Studies are tempted to fall when understanding the process and the movement as something not natural and not constant, but as exception and hiatus.
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Das andanças do pensar : cenas infantis

Sardi, Rosana Aparecida Fernandes January 2005 (has links)
Na estrada, pegadas sugerem passos e descompassos de andarilhos de diferentes tribos. Por toda parte, pisadas: rastejantes, superficiais, firmes, a-fundadas, dançarinas, crianceiras e até rasuradas. A diagramação é a máquina que captura as relações de forças e ressalta, no percurso e no percorrido, linhas, fluxos e composições. Da vida, lampejos de pensamentos desgarram-se. Dos pensamentos, possibilidades de vida desprendem-se. É nesse ponto que a experimentação suscita outros modos de pensamento e desencadeia novas maneiras de viver. É por essa conjugação com a vida que os signos se dão à sensibilidade e coagem-na a sentir. A agressão inicial repercute: leva a memória a aprender um imemorial, a fabular um por vir e a resistir ao presente; introduz o tempo no pensamento e o desafia a pensar o impensado. À vista disso, a aprendizagem conduz as faculdades ao exercício transcendente e requer uma educação voltada para a emissão e a exploração dos signos. Da conexão entre educação, crianceiria e filosofia, forças são duplicadas e devires precipitados.
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Entre a ação e a especulação : o papel do corpo em matéria e memória

Fernandes, Diôgo Costa 01 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-02-24T11:27:55Z No. of bitstreams: 1 2015_DiôgoCostaFernandes.pdf: 1011533 bytes, checksum: b13f3d9564472d7b201ba86a30728a30 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-02-25T12:54:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_DiôgoCostaFernandes.pdf: 1011533 bytes, checksum: b13f3d9564472d7b201ba86a30728a30 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-25T12:54:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_DiôgoCostaFernandes.pdf: 1011533 bytes, checksum: b13f3d9564472d7b201ba86a30728a30 (MD5) / Esta dissertação trata do papel do corpo no primeiro capítulo de Matéria e Memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito, de Henri Bergson. O estudo da relação entre o corporal e o mental adquiriu importância decisiva na Metafísica e na Teoria do Conhecimento, seja por sua relevância nas principais doutrinas da Filosofia Moderna, seja pela crença atualmente difundida nas Ciências Cognitivas de que haveria um paralelismo estrito ou uma redução ontológica entre os estados cerebrais e os estados mentais. Bergson concordou que há uma relação entre o corpo e a mente, mas não concedeu que esta implique em uma correspondência estrita entre o físico e o mental - antes, os estados mentais ultrapassariam os estados cerebrais. Para repensar a relação entre o corpo e a mente, Bergson adotou uma nova teoria da percepção segundo a qual o corpo vivo é um centro de ação e não de representação. Pretende-se aqui investigar as implicações ontoepistemológicas dessa peculiar teoria da percepção para a relação entre a mente e o corpo em contraste à posição com a qual esta polemiza diretamente, a da Psicofisiologia do século XIX. Para tanto, abordaremos os acordos e desacordos entre Bergson e a Psicofisiologia quanto às principais características do corpo humano que nos permitem um contato com o mundo material, a saber, a estrutura do sistema nervoso, a percepção e a sensação. Pela análise do sistema nervoso, veremos as principais características que o compõe e como se dá a relação entre um estímulo externo e sua repercussão no corpo humano, do ponto de vista biológico. Em se tratando da percepção, abordaremos suas principais características, acentuando seu papel de dispor o corpo para agir no mundo. Por fim, no que toca a sensação, veremos em que esta se diferencia da percepção e qual seria seu lugar no corpo humano. Nossa estratégia hermenêutica se baseia em um estudo conceptual e bibliográfico do primeiro capítulo de Matéria e Memória e outros textos bergsonianos complementares à obra em questão. Nossa hipótese, enfim, é de que uma reconstrução da filosofia da percepção de Bergson permite reorientar a nossa concepção sobre a aquisição e o alcance do nosso conhecimento do real. / This thesis deals with the role of the body in the first chapter of Matter and Memory: Essay on the relation of the body and spirit, by Henri Bergson. This study of the relation between bodily and mental aspects has acquired capital importance in Metaphysics and in Theory of Knowledge, or by its relevance in the main doctrines of Modern Philosophy, or by the actual belief that it has been spreading out in the cognitive sciences that would have a strict parallelism or an ontological reduction between brain and mental states. Bergson agreed that there was a relation between the body and the mind, but did not grant that relation implies a strict correspondence between physical and mental aspects – before, the mental states would exceed the brain states. For rethinking the relation between mind and body, Bergson adopted a new theory of perception whereby the living body is assumed as a center of action instead a representation. It is intended here to investigate the onto-epistemological implications of this peculiar theory of perception for the relation between mind and body in contrast the position with which this theory directly polemicizes: the Psychophysiology the nineteenth century. To demonstrate that, we will discuss the agreements and disagreements between Bergson and Psychophysiology about the main features of the human body which allow us a contact with the material world, namely, the structure of the nervous system, perception and sensation. For examining the nervous system, we will see the main features that constitute itself and how is the relation between an external stimulus and its effect to the human body, from the biological point of view. In the case of perception, we will approach its main characteristics, emphasizing its role to dispose the body to act in the world. Finally, with regard the sensation, we will see wherein sensation differs from perception and what would be its place in the human body. Our hermeneutical strategy is based on a conceptual and bibliographical study of the first chapter of Matter and Memory and other complementary Bergsonian texts to this work in question. Our hypothesis, in short, is that a reconstruction of the Bergson’s Philosophy of Perception allows reorienting our conception on the acquisition and scope of our real knowledge.
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Ética e ontologia em Bergson

Vieira, Marcelo Marcos Barbosa 10 August 2017 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2017-10-03T12:14:57Z No. of bitstreams: 1 TeseMMBV.pdf: 1207438 bytes, checksum: 19379b14d40a2511eeef4b7cdcfb540c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2018-01-29T16:47:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseMMBV.pdf: 1207438 bytes, checksum: 19379b14d40a2511eeef4b7cdcfb540c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2018-01-29T16:47:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseMMBV.pdf: 1207438 bytes, checksum: 19379b14d40a2511eeef4b7cdcfb540c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-29T16:51:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseMMBV.pdf: 1207438 bytes, checksum: 19379b14d40a2511eeef4b7cdcfb540c (MD5) Previous issue date: 2017-08-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / L’investigation de la liberté qui inaugure la philosophie de Bergson est, elle aussi, l’origine d’une nouvelle conception sur l'existence. Définie comme source de création, la durée interne de la conscience qui émerge dans l’acte libre constitue l’expérience à partir de laquelle d’autres dimensions de la réalité seront abordées. Nous cherchons, alors, approfondir les rapports entre l’éthique et l’ontologie présents dans la philosophie de la durée, en ayant comme référence les trois niveaux de conscience travaillés par Bergson : conscience humaine, conscience vitale et conscience mystique. / A investigação sobre a liberdade que inaugura a filosofia de Bergson é também a origem de uma nova concepção sobre a existência. Definida como fonte de criação, a duração interna da consciência que emerge no ato livre constitui a experiência a partir da qual serão abordadas outras dimensões da realidade. Procuramos então aprofundar as relações entre ética e ontologia presentes na filosofia da duração, tomando como referência os três níveis de consciência trabalhados por Bergson, enquanto consciência humana, consciência vital e consciência mística.
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Perspectivas para uma rearticulação entre filosofia e espiritualidade : mística e intuição em Bergson

Rochamonte, Catarina 25 October 2016 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2016-12-19T10:52:57Z No. of bitstreams: 1 TeseCR.pdf: 1427164 bytes, checksum: 92d3551f959126d12e92a08bb468b446 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2017-01-16T18:06:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseCR.pdf: 1427164 bytes, checksum: 92d3551f959126d12e92a08bb468b446 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2017-01-16T18:06:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseCR.pdf: 1427164 bytes, checksum: 92d3551f959126d12e92a08bb468b446 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-16T18:06:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseCR.pdf: 1427164 bytes, checksum: 92d3551f959126d12e92a08bb468b446 (MD5) Previous issue date: 2016-10-25 / Não recebi financiamento / We defend in this work the possibility of rescue, by means of Henri Bergson work, the spiritual aspect of philosophy and offer a world vision to the comteporaneity higher, in our view, than a purely aesthetic and hedonistic perspective as celebrated in postmodernity. The path chosen for display of this thesis was initially an analysis of Bergson’s conception of intuition, showing the consequences of this notion in the critique of traditional metaphysics and in the construction of a new metaphysics of duration, followed by a study of Bergson's understanding of mysticism, as well as its crucial role in the moral and spiritual development of humanity. We defend, with Bergson, a creative evolution still ongoing, understanding the philosophical intuition as an effort that takes the intellect to its limits and mystical intuition as an effort that elevates an individual beyond himself. We also find the exceptionality of the mystique and the consequent need for reflections on the possibilities of indirect application of what the great mystics bequeathed to us. / Defendemos nesse trabalho a possibilidade de resgatar, por meio da obra de Henri Bergson, o aspecto espiritual da filosofia e oferecer à contemporaneidade uma visão de mundo superior, no nosso ponto de vista, a uma perspectiva meramente estética e hedonista tão festejada na pós-modernidade. O trajeto escolhido para exposição dessa tese foi inicialmente uma análise da concepção bergsoniana de intuição, mostrando as consequências dessa noção na crítica à metafísica tradicional e na construção de uma nova metafísica da duração, seguida de um estudo da compreensão bergsoniana da mística, assim como de seu papel crucial no desenvolvimento moral e espiritual da humanidade. Defendemos, com Bergson, uma evolução criadora ainda em curso, compreendendo assim a intuição filosófica como um esforço que leva o intelecto ao seu limite e a intuição mística como um esforço que eleva um indivíduo além de si mesmo. Constatamos ainda a excepcionalidade da mística e a consequente necessidade de reflexões acerca das possibilidades de aplicação indireta daquilo que os grandes místicos nos legaram.
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A realidade do virtual

Barbosa, Marcelo Marcos 24 August 2012 (has links)
Resumo: Trata-se de investigar a idéia de virtual presente no desenvolvimento da ontologia proposta por Bergson, mais precisamente a partir dos comentários de Deleuze a respeito do tema. Nesse sentido, diferente da idéia de possível que descreve apenas a natureza da multiplicidade espacial e, com isso, os processos do entendimento, a noção de virtual surge inicialmente para mostrar a especificidade da multiplicidade temporal que constitui a consciência humana, definida como duração. O tempo, assim concebido, alcançaria a sucessão real, a qual passará ao longo dessa filosofia a definir a realidade como um todo. Uma vez que a idéia de Ser é identificada com o próprio tempo, o virtual vem modificar a própria noção de existência, para revelar como real também aquilo que não é atual, ou seja, que não é dado como representação à consciência.
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Bergson e as duas vias de acesso ao real - entre a metodologia intuitiva e a metodologia analítica

Alves, Lázaro Ferreira 28 November 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-01-27T18:27:20Z No. of bitstreams: 1 2014_LazaroFerreiraAlves.pdf: 1170877 bytes, checksum: a062d686375fed17741d44c62d52a69d (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2015-02-11T17:56:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_LazaroFerreiraAlves.pdf: 1170877 bytes, checksum: a062d686375fed17741d44c62d52a69d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-11T17:56:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_LazaroFerreiraAlves.pdf: 1170877 bytes, checksum: a062d686375fed17741d44c62d52a69d (MD5) / Procuramos na Introdução à Metafísica, um dos primeiros trabalhos no qual Bergson nos apresenta seu método da intuição e dele faz uma aplicação, respostas às seguintes perguntas: como uma Metafísica positiva seria possível? Por que duas vias de acesso ao real? E de que forma elas se relacionam com a Metafísica proposta por Bergson? Pelo exame do método intuitivo de Bergson e de sua contraposição ao método analítico, chegamos também às oposições entre tempo e espaço, conhecimento metafísico (conhecimento absoluto) e conhecimento científico (conhecimento relativo). Tais oposições nos levaram à hipótese de que o contraponto entre a intuição e a análise seria a via de acesso para uma distinção entre duas vias de acesso ao real. Assim, o objetivo de nosso trabalho é compreender a defesa bergsoniana de uma Metafísica da experiência integral, a defesa de uma Metafísica do espírito, que conhece sem mediações. Tal noção se contrapõe às concepções tradicionais de Metafísica, cujas abstrações fundamentam-se em conceitos gerais. Dessa forma, Bergson é levado a precisar seu método em consonância com uma revitalização da Metafísica num contexto no qual esta se encontrava sob a suspeita da ciência positiva. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / We aimed in the Metaphysics Introduction, one of the first’s works in the Bergson’s, that shows us his intuition method and from it makes an apply, answers to the following questions: How a positive Metaphysics would be possible? Why two ways of access to the real? And in which way they have a relation with the proposed Metaphysics by Bergson? By examining Bergson’s intuitive method and his contraposition to the analytic method, we also got to oppositions between the time and the space, metaphysics knowledge (absolute knowledge) and scientific knowledge (relative knowledge). Such oppositions took us to the hypothesis that the contraposition between intuition and the analysis would be the via of access to a distinction between two access via to the real. Thus, the objective of our work is to comprehend the bergsoniana defense from a Metaphysics of the entire experience, the defense of a Metaphysics of the spirit at knows without mediations. Such notion counters itself the Metaphysics traditional conceptions, which abstractions ground in general conceptions. Thereby, Bergson is taken to the need of his method in consonance with the revitalization of the Metaphysics in a context in which is met beneath the positive science suspicious.
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O anacronismo do tempo : um debate atual entre Einstein e Bergson / The anachronism of time : actual between Einstein and Bergson

Barreto, Márcio, 1961- 05 April 2007 (has links)
Orientador: Laymert Garcia dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-10T05:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barreto_Marcio_D.pdf: 932212 bytes, checksum: 6572acb1f1980bbd4bda6f1454e3ac68 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O ponto de partida desta tese foi a observação das reações das pessoas diante das mudanças introduzidas pela teoria da Relatividade no conceito de tempo. As pessoas às quais me refiro são as do senso comum; estas, em geral, mostram certo desconforto em relação às múltiplas medidas do tempo previstas na teoria. Ao reagir contra o incômodo que a teoria provoca, o senso comum parece preferir permanecer apegado ao caráter absoluto do tempo newtoniano, apesar da já centenária teoria de Einstein. Daí o título da tese, O Anacronismo do Tempo. A investigação das referidas reações revelou a ressonância entre elas e a inquietação do filósofo Henri Bergson em relação ao mesmo tema. O debate sobre a Relatividade de 1922 entre Bergson e Einstein levantou a questão do significado filosófico do tempo, mas esta foi ofuscada pelo sucesso acadêmico e popular da teoria. Apesar das falsas aparências, Bergson não desejava preservar o tempo absoluto ou contestar a Relatividade, mas tentava retirar dela a pretensão de reduzir a duração a um psicologismo. Para o filósofo francês, é através das sinergias entre inteligência e intuição e entre física e metafísica que a humanidade pode construir uma ciência completa. Esta tese procura mostrar que Bergson vislumbrou na teoria de Einstein a oportunidade de recolocar a questão do tempo a serviço destas sinergias / Abstract: The starting point of this thesis was the observation of people's reactions in face of the changes introduced to the concept of time by Theory of Relativity. The people I refer to are those who have common sense and who, in general, display a certain level of discomfort in what concerns the multiple measurements of time predicted in the theory. In reacting against this discomfort provoked by the theory, common sense seems to prefer to cling to the absolute character of Newtonian time, in spite of Einstein's a-hundred-year old theory. Hence, the title of the thesis, The Anachronism of Time. The investigation of the above mentioned reactions has revealed a resonance between them and French philosopher Henri Bergson's restlessness concerning the same theme. The 1992 debate about Relativity between Bergson and Einstein raised the question of the philosophical meaning of time but this question was neglected due to the academic and popular success of the theory. Despite false appearances, Bergson didn't want to either preserve absolute time or contest Relativity, but tried to remove from it the intention of reducing the duration to a psycho-logic. For Bergson humanity can construct a complete science through synergies between intelligence and intuition and between physics and metaphysics. This thesis proposes to demonstrate that Bergson saw in Einstein's theory the opportunity to put the question of time to the service of these synergies / Doutorado / Doutor em Ciências Sociais
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Das andanças do pensar : cenas infantis

Sardi, Rosana Aparecida Fernandes January 2005 (has links)
Na estrada, pegadas sugerem passos e descompassos de andarilhos de diferentes tribos. Por toda parte, pisadas: rastejantes, superficiais, firmes, a-fundadas, dançarinas, crianceiras e até rasuradas. A diagramação é a máquina que captura as relações de forças e ressalta, no percurso e no percorrido, linhas, fluxos e composições. Da vida, lampejos de pensamentos desgarram-se. Dos pensamentos, possibilidades de vida desprendem-se. É nesse ponto que a experimentação suscita outros modos de pensamento e desencadeia novas maneiras de viver. É por essa conjugação com a vida que os signos se dão à sensibilidade e coagem-na a sentir. A agressão inicial repercute: leva a memória a aprender um imemorial, a fabular um por vir e a resistir ao presente; introduz o tempo no pensamento e o desafia a pensar o impensado. À vista disso, a aprendizagem conduz as faculdades ao exercício transcendente e requer uma educação voltada para a emissão e a exploração dos signos. Da conexão entre educação, crianceiria e filosofia, forças são duplicadas e devires precipitados.

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