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Energia e conflito social na Bolívia

Mello, Marcio Mendes de January 2011 (has links)
Orientador: Sinclair Mallet Guy Guerra / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Energia, 2011
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Impactos e transformações da governança eleitoral na Bolívia, no Equador e na Venezuela

Cambaúva, Daniella Fernandes January 2014 (has links)
Orientador: Vitor Emanuel Marchetti Ferraz Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC. Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais, 2014
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Política social e política externa: a atuação de médicos cubanos em programas da Venezuela, da Bolívia e do Brasil / Social policy and foreign policy: the work of Cuban doctors in programs in Venezuela, Bolivia and Brazil

Marsílea Gombata 26 January 2016 (has links)
Os primeiros anos do século XXI trouxeram uma nova configuração para a América Latina. Políticos de esquerda ascenderam ao poder e, ancorados em uma retórica que indicava rompimento com o modelo neoliberal vigente em décadas anteriores, priorizaram em seus planos de governo uma agenda voltada para direitos sociais, como educação e saúde. Com o objetivo de reduzir a desigualdade que assolava o continente, governos como os de Hugo Chávez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia e Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil ampliaram e criaram programas sociais em diversas áreas. Uma vez que tais políticas tiveram êxito dentro de casa, passaram a ser vistas como um ativo a ser explorado na pauta de política externa e nas relações com seus vizinhos. Ao transpor elementos domésticos para a seara exterior, esses países confirmavam a sua legitimidade dentro e fora de casa, percebendo, assim, a tecnologia social como um meio de fazer influência, se fazer presente em outros países e também como um elemento importante em troca de apoio econômico ou mesmo político, dentro e fora de acordos de cooperação. Um dos principais exemplos desse tipo de cooperação internacional envolvendo política social pode ser ilustrado com o fornecimento de médicos cubanos para atuar em redes de saúde pública de outros países. Com prévia experiência em missões no exterior, Cuba forneceu profissionais de saúde para programas sociais na Venezuela, Bolívia e Brasil, que buscaram com eles suprir a carência de médicos em periferias urbanas e áreas de vulnerabilidade, aumentando o foco dado à atenção básica na saúde. Esse elemento (médicos cubanos em sistemas de saúde de outros países) é uma característica quer perpassa as três experiências e indica uma mudança conjuntural na região. Afinal, a carência de médicos em áreas vulneráveis não é algo novo. O que mostra a opção por importar tais profissionais como uma escolha mais ampla do que uma simples solução para sanar um problema pode ser, em boa parte, explicado pelo caráter ideológico que as relações entre esses países mostra carregar, indo além das motivações geográficas. Ao incluir o tema social na agenda de política externa, esses países passam a protagonizar um tipo de integração particular, denominado regionalismo. Este leva em conta elementos sociais e políticos, e não apenas aspectos econômicos e militares, tradicionalmente priorizados em outros modelos. Ainda que tal mecanismo esteja em desenvolvimento, este estudo mostra de que maneira a política social passou a ser pensada como instrumento de política externa especialmente em programas da Venezuela, da Bolívia e do Brasil. / The early years of the twenty-first century brought a new configuration for Latin America. Leftist politicians came to power and, anchored in a rhetoric indicating a rupture with the previous decades neoliberal model, prioritized an agenda focused on social rights such as education and health care. Aiming to reduce the profound inequality that has plagued the continent, governments like Hugo Chávezs in Venezuela, Evo Moraless in Bolivia and Luiz Inácio Lula da Silvas in Brazil expanded and created social programs in several areas. Since such policies were successful at home, they also came to be seen as an asset to be exploited in the foreign policy agenda and in relations with neighboring countries. In transposing some domestic elements to the foreign arena, these governments shored up their legitimacy inside and outside their own countries, and thus came to see social technology as a tool of influence, a means to assert a presence in other countries and an important element to exchange for economic or political support, inside and outside of cooperation agreements. A prime example of this type of international cooperation is the supply of Cuban doctors to work in public health networks in other countries. With prior experience in missions abroad due to natural disasters, Cuba has provided health care professionals to social programs in Venezuela, Bolivia and Brazil, whose governments sought to alleviate the shortage of doctors in underserved areas and increase the focus given to primary care. This element (Cuban doctors working in public health networks in other countries) appears in all three cases and indicates a significant change in the region. After all, the shortage of health workers in vulnerable areas is not new. It shows that the option of importing these professionals is more than a simple solution to a problem, and can be largely explained by ideological relations between these countries, going beyond geographical reasons. By including social issues in the foreign policy agenda, these countries demonstrate a particular type of integration, called regionalism, which takes into account social, cultural and political elements, not just the economic and military aspects traditionally prioritized in existing models. Although the model is still in development, this study shows how social policy is conceived as an instrument of foreign policy especially in health programs in Venezuela, Bolivia and Brazil.
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A formação do movimento Katarista. classe e cultura nos Andes bolivianos / The formation of Katarista movement: class and culture in bolivian Andes

Mauricio Hiroaki Hashizume 23 December 2010 (has links)
O protagonismo social de camponeses e indígenas na Bolívia é comumente associado à particular composição étnico-cultural da população do país vizinho. O exame do katarismo - nome herdado do índio insurgente Tupac Katari, que liderou rebelião contra os colonizadores espanhóis no final do século XVIII -, especialmente em sua fase inicial (1969 a 1985), permite uma compreensão mais ampla e complexa do processo de formação, mudança e consolidação da classe trabalhadora boliviana. Antes disso, o trabalhador era representado pela figura do operário mineiro. A partir do surgimento de corrente político-ideológica de valorização étnico-cultural nos grandes centros urbanos e do fortalecimento de novas lideranças do sindicalismo no campo (como Jenaro Flores e Raimundo Tambo), os camponeses-indígenas se consolidam, em um intervalo de aproximadamente 15 anos, como os principais atores sociais das classes populares na Bolívia e reforçam o seu papel no que se refere à organização da sociedade. Ao assumir a problematização da dialética entre os rasgos tradicionais (ou pré-modernos) e as características tipicamente modernas que compõem o movimento, são enfocados os elementos de classe, de um lado, e os antecedentes mais ligados à etnia, de outro. A obra de E. P. Thompson acerca da centralidade das classes sociais é utilizada como referência, juntamente com contribuições de outros autores como Marx, Fernandes, Stavenhagen, Wood e Sewell, para ajudar a decifrar essa combinação entre mobilizações de cunho tradicional e aspectos ligados à modernidade, com especial destaque para a opção katarista pela disputa institucional dentro da estrutura sindical. Nesse sentido, fatores subjetivos (como a teoria dos dois olhos) se imiscuem com a concretude do racismo e do paternalismo, em meio a choques e influências decorrentes da relação com outras correntes de pensamento. Além da questão territorial, também são abordadas as práticas do cotidiano como a atuação das igrejas, o futebol, a rádio e o comércio popular com significados próprios dos povos originários. A análise da formação do katarismo permite um olhar privilegiado de como as estruturais por trás da classe social moderna ideal podem se articular com costumes, tradições e valores étnico-culturais reais dentro de um complexo contexto de país subdesenvolvido. / The social prominence of peasants-indigenous people in Bolivia is trivially associated with a \"special\" ethnic and cultural composition of country\'s population. Through the analysis of katarist movement, on behalf of Tupac Katari (aymara leader who headed a mass rebellion against Spanish colonial administration in 1781), it\'s possible to stress the making of \"working class\" with all wide changes and/or continuities. Until the emergence of Katarism, workers are almost synonymous with miners. After the organization of urban groups promoting the ethnic and cultural values and cosmology and the rising of new leadership in agrarian unions (like Jenaro Flores and Raimundo Tambo) in the end of 1960\'s, the peasant-indigenous sector become a strong social and political agent, taking a crucial role for whole working class and society\'s organization, in a just few 15 years. Traditional (or pre-modern) customs and heritages coexist with modern logics and patterns in the core of katarist movement. Putting the class in central position - as E. P. Thompson does, adding contributions from Marx, Fernandes, Stavenhagen, Wood and Sewell -, this dissertation assumes the challenge of tracking this combination of traditional mobilizations and subjects around modernity. In this effort, it\'s important to point that the katarist leaders have been chosen an \"institutional\" path (within the official agrarian union schemes) to put their demands and proposals. Subjective factors (the aymara \"theory of two eyes\", one more indigenous e another more peasant, bounded in a class structure) are mixed with racism and paternalism. Notable shocks and influences come from outside the movement as well. Beyond the territorial issue, there were little parts of Katarism in everyday\'s practices involving foreign churches, soccer, radio shows and popular commerce (that curiously reveals ancient peoples beliefs in street fairs,, not just monetary and goods exchange). Katarist movement show in a sense how \"unreal\" can be the ideal and \"pure\" theories about the social class and how \"real\", different and apparently controversial elements of class and culture are acting together to change Bolivian society.
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O nacionalismo boliviano em tempos de plurinacionalidade: revoltas antineoliberais e constituinte (2000-2009) / Bolivian nationalism in time of plurinationality: anti-neoliberal uprisings and Constituent Assembly (2000-2009)

Iamamoto, Sue Angelica Serra 11 August 2011 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo analisar o nacionalismo na vida política da Bolívia contemporânea, em especial no interior do bloco histórico (em sentido gramsciano) popular que se forma a partir de 2000 e que passa a ocupar os principais postos do Estado com a eleição de Evo Morales em 2005. Seu recorte temporal cobre as chamadas guerras antineoliberais (Guerra da Água em 2000, Guerra do Gás em 2003 etc.) e o processo constituinte, que vai da Assembleia Constituinte (2006-2007) até a aprovação da nova carta constitucional em um referendo nacional (2009). A nova constituição inaugura um Estado plurinacional, refletindo uma demanda histórica pelo reconhecimento da pluralidade cultural e institucional do país. A partir de autores que concebem o nacionalismo como expressão de determinado conflito político (Tom Nairn, Ernest Gellner) ou como expressão de experiências históricas populares (Anthony D. Smith), foi possível entender o nacionalismo de maneira ampla. Assim, foi possível estabelecer relações entre o nacionalismo e o indigenismo, analisando este último com algumas categorias pensadas originalmente para o exame do primeiro. Por outro lado, para entender a formação de identidades coletivas nacionais bolivianas, foi necessário recorrer à ideia de tempos sociais que se cruzam em épocas de crise do Estado ou em situações revolucionárias, evitando a categorização étnica. Do ponto de vista empírico, analisou-se os documentos sobre Visão de País formulados pelas 16 agrupações políticas que participaram da constituinte. A análise do período nos levou a três principais considerações finais. Primeiro, há neste bloco histórico uma tensão, que pode levar à sua fragmentação, entre a demanda por maior estatalidade e a demanda por maior autonomia dos setores populares. Segundo, é possível pensar a vigência de certo nacionalismo no país, mesmo em tempos de plurinacionalidade; mas este nacionalismo precisa ser entendido como expressão de uma síntese cunhada em diversidades, não como uma monoculturalidade, que surge a partir de experiências políticas compartilhadas pela sociedade. Terceiro, as teorias de nacionalismo abordadas são desafiadas com o indigenismo boliviano, que nos traz um exemplo de olhar para o passado no qual o elemento irracional não está no apelo ao passado, mas sim no presente. / This dissertation aims to analyze nationalism in Bolivian contemporary political life, in particular within the popular historic bloc (as conceptualized by Gramsci) that emerges from 2000 and, with the election of Evo Morales in 2005, begins to occupy the key positions of the state. Its time frame covers the so-called anti-neoliberal \"wars\" (Water War in 2000, the Gas War in 2003 etc.) and the constitutional process, which runs from the Constituent Assembly (2006-2007) until the approval of new constitution in a national referendum (2009). The new constitution inaugurates a \"plurinational state\", reflecting a historical demand for the recognition of cultural and institutional diversity of the country. From authors who conceive nationalism as an expression of a particular political conflict (Tom Nairn, Ernest Gellner) or as an expression of popular historical experiences (Anthony D. Smith), it was possible to understand nationalism broadly. Thus, it was possible to establish relationships between nationalism and indigenism, analyzing the latter with some categories originally designed to examine the former. On the other hand, to understand the formation of collective national identities, it was necessary to resort to the idea of \"social temporalities\" that intersect in state crisis or revolutionary situations, avoiding ethnic categorization. From the empirical perspective, we analyzed documents on the \"View of the Country\" made by the 16 political groups which participated in the Constituent Assembly. The analysis has led us to three main remarks. First, there is a tension inside this historical block which may lead to its fragmentation: the tension between the demand for greater statality and the demand for greater autonomy of the popular sectors. Second, it is possible to consider valid certain nationalism in Bolivia, even in times of plurinationality; but this nationalism must be understood as an expression of a synthesis of diversity, not as a monoculturality, that emerges from shared political experiences. Third, the discussed theories of nationalism are challenged with the Bolivian indigenism, which brings us an example of \"looking back\" in which the irrational element is not in the appeal to the past, but in the present.
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Entre discursos e práticas : as relações entre estados (pluri) nacionais e povos indígenas no Brasil e na Bolívia a partir do direito de consulta

Garcia, Thiago Almeida 08 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-06-09T17:28:12Z No. of bitstreams: 1 2015_ThiagoAlmeidaGarcia.pdf: 11354207 bytes, checksum: 51c81044395d74b535617bf8a1c8d388 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-06-10T19:54:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_ThiagoAlmeidaGarcia.pdf: 11354207 bytes, checksum: 51c81044395d74b535617bf8a1c8d388 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-10T19:54:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_ThiagoAlmeidaGarcia.pdf: 11354207 bytes, checksum: 51c81044395d74b535617bf8a1c8d388 (MD5) / Esta tese analisa as relações entre Estados nacionais e povos indígenas no Brasil e na Bolívia a partir dos debates sobre a aplicação do direito de consulta livre, prévia e informada previsto na Convenção 169 da OIT e na Declaração da ONU sobre os direitos dos povos indígenas. Para tanto, centramos a nossa análise nos espaços de discussão fomentados pelos processos de regulamentação e aplicação desse direito de forma a visualizar como os Estados nacionais incorporam os avanços normativos do direito consuetudinário internacional em suas práticas junto aos povos indígenas. Os debates sobre a consulta constituíram o que chamamos de arenas políticas da consulta, em que atores estatais, indígenas e da sociedade civil disputam o sentido e o controle sobre o direito de consulta, em leituras que oscilam entre a burocratização e tutela sobre a consulta e o entendimento desse direito como dimensão essencial do exercício das formas próprias de autodeterminação dos povos indígenas. Além dos processos de regulamentação coordenados pelos governos dos dois países, analisamos na tese as arenas de consulta geradas pelas tentativas estatais de realização de consulta junto ao povo indígena munduruku, sobre possíveis aproveitamentos hídricos na bacia do Rio Tapajós, no oeste do Pará (Brasil), e com os povos yurakaré, t’simane e moxeño trinitario, para a construção da rodovia Vila Tunari e San Ignacio de Moxos, que no trajeto proposto pelo governo boliviano corta o Território Indígena Parque Nacional Isiboro Secure- TIPNIS (Bolívia). A pesquisa foi desenvolvida a partir de um recorte temporal que inclui a ascensão de governos de esquerda nos dois países: os governos de Lula da Silva (2002 a 2010) e o primeiro governo Dilma Rouseff (2011 a 2014), no Brasil; e os dois primeiros governos Evo Morales (2006 a 2014), na Bolívia. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work analyzes the relationship between national States and indigenous peoples in Brazil and Bolivia, having as background the debates on the implementation of the right of free, prior and informed consultation set out in ILO Convention169 and the UN Declaration on the rights of indigenous peoples. To this aim we focused our analysis on the spaces of discussion created by the processes of regulamentation and implementation of this right in order to see how the nation States incorporate the normative advances ofcustomary international law in their practices.The discussions on the right of consultation instituted what we call in this work political arenas of consultation, in which actors from state, indigenous peoples and civil society dispute the meaning and the control of the right ofconsultation, in interpretations ranging between the bureaucratization and protection over the consultation and the understanding of this right as an essential dimension to the exercise of own forms of self-determination to indigenous peoples. In addition to the processes of regulamentation coordinated by the government of both countries we also analyzed in this thesis the arenas of consultation generated by the tries the Brazilian Government did to talk with the indigenous people Munduruku on the possible exploitation of hydric resources in the Tapajos River basin (West of Pará – Brazil) and the talks with the peoples Yuarakaré, T’simane and Moxeño Trinitario (Bolivia), on the building of the Highway Vila Tunari and San Ignacio de Moxos, that,according to the proposal of the Bolivian Government, must cross the Indigenous Territory andNational Park Isiboro Secure - TIPNIS. The research was developed from a time frame that includes the rise of leftist governments in both countries: the Lula da Silva administrations (2002-2010) and the first administration of Dilma Rousseff (2011-2014) in Brazil; and the two administrations of Evo Morales (2006-2014) in Bolivia. _______________________________________________________________________________________________ RESUMEN / La presente tesis de doctorado analiza las relaciones entre Estados naciones y pueblos indígenas en Brasil y Bolivia. Esto se da a partir de los debates sobre la aplicación del derecho de consulta libre, previa e informada, prevista en el Convenio 169 de la OIT y en la Declaración de la ONU sobre los derechos de los pueblos indígenas. En este sentido, centramos nuestro análisis en los espacios de discusión fomentados por los procesos de reglamentación y aplicación del derecho con el fin de ver cómo los Estados nacionales incorporan los avances del derecho internacional consuetudinario en sus prácticas. Los debates sobreconsulta constituyen lo que llamamos de zonas políticas de consulta, donde actores estatales, indígenas y de la sociedad civil disputan el sentido y el control sobre el derecho de consulta, en lecturas que oscilan entre la burocratización y tutela sobre la consulta y el entendimiento de esse derecho como dimensión esencial del ejercicio de las formas propias de autodeterminación de los pueblos indígenas. Más allá de los procesos de reglamentación coordinados por los gobiernos de los dos países, analizamos las zonas de consulta generadas por las tentativas estatales para la realización de una consulta junto al pueblo indígena munduruku, sobre posibles aprovechamientoshídricos en la cuenca del río Tapajós, al oeste de Pará (Brasil), y con los pueblos yurakare,t’simane y moreño trinitario, para la construcción de la carretera Vila Tunari y San Ignacio de Moxos que, en el trayecto propuesto por el gobierno boliviano, corta el Territorio Indígena Parque Nacional Isiboro Secure – TIPNIS, en Bolivia. La investigación fue desarrollada a partir de un periodo que incluye el ascenso de gobiernos de izquierda en los dos países: Los gobiernos de Lula da Silva (2002 a 2010) y el primer gobierno de Dilma Rousseff (2011-2014), en Brasil; y los dos primeros gobiernos de Evo Morales (2006 a 2014) en Bolivia.
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Identidade étnica e território chiquitano na fronteira (Brasil-Bolívia) / Chiquitano territory and ethnic identity in the frontiers (Bolivia-Brazil) / Identidad étnica y territorio chiquitano en la frontera (Brasil-Bolivia)

Pacini, Aloir January 2012 (has links)
Este trabalho, dividido em três partes que se interpenetram, toma o território chiquitano na fronteira em tensão com os territórios transnacionais como elemento fundamental para elaborar uma compreensão da identidade étnica resiliente dos Chiquitanos. Primeiro observa as construções geográficas, políticas, culturais e os diferentes sujeitos que atuam nesta fronteira. Assim mostra a agência própria dos Chiquitanos dita indigenismo que perpassa e articula suas identidades, o cuidado com suas igrejas, com suas fontes de água e os córregos, seus rituais e suas músicas. O tempo da Missão de Chiquitos (1691-1767) é percebido como um tempo idealizado de grande fecundidade, uma espécie de mito de origem dos Chiquitanos em diversas etnias que passaram a viver juntas com artes e estéticas próprias na música, na escultura, na pintura, na devoção aos Santos. Estes aspectos que foram incorporados pelos Chiquitanos já fazem parte intrínseca das manifestações étnicas acionadas como sinais diacríticos na construção de suas identidades e territórios. As fronteiras de identidades nas redes de parentesco e de intercâmbio de bens entre os Chiquitanos são mais um elemento para pensar a importância dos caminhos que cruzam as fronteiras, suas tensões e rupturas. Os diferentes rituais chiquitanos do curussé, das romarias, das festas de Santo e outros elementos revelam suas identidades e os constantes fluxos culturais pelo seu território tradicional. As bandeiras de luta do curussé elaboram a etnicidade chiquitana em festa sem fronteiras ou modificando-as. O mosaico étnico chiquitano na área de fronteira forma uma colcha de retalhos ou uma rede de relações entre as dezenas de comunidades chiquitanas no Brasil com outras centenas de comunidades na Bolívia. Estas comunidades não estão isoladas, pelo contrário, se conectam de diversas formas, por caminhos e estradas (carreteiras), e a sociedade envolvente participa intensamente destas unidades sociais concebidas como “nós”. A forma dos Chiquitanos conceberem seu território tradicional marcado pelo dom da água não exclui o que chega, mas tende a integrá-lo, a encontrar um lugar geográfico e social para ele. Este aspecto fez com que os Chiquitanos passassem gradativamente de “donos que cuidam das terras” para meeiros ou simplesmente empregados nas fazendas. O território chiquitano pode ser lugar de chegada e/ou de partida para esta “viagem de volta” através da etnografia do drama das relações com pessoas marcadas pela propriedade privada (fazendeiros, militares, comerciantes) e os outros Chiquitanos num faccionalismo intrínseco que gera uma rede de comunidades e processos de intercâmbio e negociação diversos em cada nó (local) desta rede. Não se trata de uma transposição dos pueblos misionales pura e simplesmente para as aldeias rurais que estudo (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal ou Santa Aparecida), mas de uma agency que está presente no fato de grupos dissidentes deixarem seus pueblos e criarem suas comunidades no interior do seu território tradicional com características que as identificam como Chiquitanos. Com isso elabora-se uma visão a respeito do território tradicional chiquitano com relevos e estrias próprios marcados pela água que dá valor à terra, que a fecunda e permite moldá-la para fazer seus potes e suas casas. Com clareza o pajé Lourenço Ramos Rup e os caciques têm manifestado que as terras que ocupam tradicionalmente são um dom de Deus, não uma propriedade privada comerciável. Contudo, respeitam com detalhes a cerca (os limites) que o fazendeiro colocou, por causa da insegurança diante das leis dos policiais e dos fazendeiros. O modo de ser eticamente localizado dos Chiquitanos impressiona porque possuem a paciência histórica para esperar as coisas mudarem, isso para não criarem conflitos com os políticos ou os patrões que tomaram o poder de serem os “donos” da terra que eles ocupam tradicionalmente. / This work, divided into three parts interwoven with one another, takes the Chiquitano territory as far as it is a tensioned transnational frontiers. This situation is one key element in order to elaborate a correct understanding of resilient ethnic identity of the Chiquitanos. First the work takes in a account the geographical, cultural and political constructs as well as the different active subjects in the chiquitano landscape. This way the text shows the agency itself of the Chiquitanos that permeates and articulates their personal identities, the care for their churches, for their water sources and streams, for their rituals and their music. The time of Mission of the Chiquitos (1691-1767) is perceived as a time of great fecundity, a kind of Chiquitano’s myth of the origin in various ethnic groups who now live together maintaining common cultures of arts and aesthetic, music, sculptures, paintings, devotions to the Saints. These aspects have been incorporated by Chiquitanos and are already an intrinsic part of the ethnic manifestations such as diacritical marks in the construction of their identities and territories. These frontiers of identity, witch create networks of parents and exchanges of goods between the Chiquitanos, are one more element to think about the importance of those ways crossing the frontiers causing tensions and ruptures. The different rituals (curussé, romarias, festas de Santo, festivals of chiquitana music) are elements which reveal their identities and constant cultural flows in their traditional territory, especially these flags of struggle of the curussé somehow weaving Chiquitano’s ethnical identity among them over the frontiers. The chiquitano ethnic mosaic in the border area is a kind of patchwork quilt, a “network” of relationships between tenths of communities in Brazil with others hundreds of communities in Bolivia. Those communities are not isolated, are connected in various ways, paths and roads (highways). The society has a whole participates actively engaging in these social units called as "nodes-nós". The way Chiquitanos designate their traditional territory appoints out to the gift of water, to the hospitality of strangers, to the tendencies to integrate all in order to find a geographical and social place to live. This way of living and acting gradually changed the Chiquitanos from "owners who care about the land” into sharecroppers on farms or into simple employees. The Chiquitano’s territory can be understood as a place of arrival and departure for themselves. The ethnography of the drama of relationships with farmers, soldiers, traders, and even with other Chiquitanos, characterized by private ownership, shows an intrinsic factionalism that generates a network of communities, exchanges processes and different negotiating issues on each node (nó) of this network. Those changes do not mean a simple implementation of a misional pueblo in rural villages such as Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal or Santa Aparecida. By observing how these villages are organized, this work shows different types of internal relations and to the environment, an agency that is present even in the fact that dissident groups elsewhere leave their pueblos and create their own communities or villages within their traditional territory. In this way we come to develop a vision of the traditional chiquitano territory with their own hills, valleys and grooves marked by the waters that fertilizes and give value to the land, that allows the molding of their pots and their own houses. The shaman Lorenzo Ramos Rup and the chiefs expressed clearly that the lands they traditionally occupy, are a gift from God, not a private institution. But they respect the limits put by the farmers, even without their consent, because of their feelings of insecurity about the police and the farmers themselves. The way of the Chiquitanos are being ethically educated touches our hearts because they have an historical patience to wait for things to change, in order to avoid from creating conflicts with the farmers or the political boss who have the power to be the "owners" of the land they traditionally occupy. / Este trabajo, dividido en tres partes que se inter-penetran, toma el territorio chiquitano en la frontera que está en tensión con los territorios trasnacionales como elemento fundamental para elaborar una comprensión de la identidad étnica resiliente de los Chiquitanos. Primero observa las construcciones geográficas, políticas, culturales y los diferentes sujetos que actúan en este campo de la frontera, así el texto muestra la agencia de los Chiquitanos como una forma de indigenismo que comparte y articula sus identidades, el cuidado con sus iglesias, con sus fuentes de agua y los arroyos, sus rituales y sus músicas. El tiempo de la Misión de Chiquitos (1691-1767) es leído como un tiempo idealizado de gran fecundidad, un mito de origen de los Chiquitanos a partir de diferentes etnias que pasaron a vivir juntas con artes y estéticas propias en la música, en la escultura, en la pintura, en la devoción a los Santos. Estos aspectos que fueron incorporados por los Chiquitanos hacen parte intrínseca de las manifestaciones étnicas accionadas como señales diacríticos en la construcción de sus identidades y territorios. Las fronteras de identidades en las redes de parentesco y de intercambio de bienes entre los Chiquitanos es más un elemento para pensar la importancia de los caminos que cruzan las fronteras, sus tensiones y rupturas. Los diferentes rituales chiquitanos del curussé, de las romerías, de las fiestas de los Santos Patronos y otros elementos revelan sus identidades y los constantes flujos culturales por su territorio tradicional. Las banderas de lucha del curussé elaboran la etnicidad chiquitana en fiesta sin fronteras o modificando-las. El mosaico étnico chiquitano en la área de la frontera forma una colcha de retallos o una red de relaciones entre las docenas de comunidades chiquitanas en Brasil con otras centenas de comunidades en Bolivia. Estas comunidades no están aisladas, al contrario, se conectan de diversas formas, por caminos y carreteras, y la sociedad envolvente participa intensamente de estas unidades sociales concebidas como “nudos”. La forma de los Chiquitanos concibieren su territorio tradicional marcado por el don de la agua no excluye lo que llega tiende a integrar-lo, a encontrar un lugar geográfico y social para él. Este aspecto hizo con que los Chiquitanos llegasen paulatinamente de “dueños que cuidan de las tierras” para trabajadores asalariados en las estancias. El territorio chiquitano puede ser lugar de llegada y de partida en este viaje de retorno de los propios Chiquitanos. La etnografía del drama de las relaciones con personas marcadas por la propiedad privada (los hacenderos, los militares, los comerciantes) y los otros Chiquitanos muestran un faccionalismo intrínseco que genera una red de comunidades y procesos de intercambio y negociaciones diversos en cada nudo (local) de esta red, sin ser una transposición de los pueblos misionales pura y simplemente para aldeas rurales del estudio (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal, Santa Aparecida), una agency que está presente hasta el facto de grupos disidentes dejaren sus pueblos y crearen sus comunidades en otros lugares en el interior de su territorio tradicional. Así llega-se a una visión del territorio tradicional chiquitano con relevos y estrías propios marcados por el agua que agrega valor a la tierra, que la fecunda y permite trabaja-la para hacer tinajas y sus propias casas. Con clareza el curandero Lourenço Ramos Rup y los caciques manifiestan que las tierras que ocupan tradicionalmente son un don de Dios, no una propiedad privada negociable, más respetan con detalles la cerca (los deslindes) que el hacendero colocó, mismo sin su consentimiento, por causa de la inseguridad delante de las leyes, de los policiales y de los estancieros. El modo de ser eticamente localizado de los Chiquitanos impresiona porque poseen una paciencia histórica para esperar las cosas cambiaren, eso para no criaren conflictos con los políticos o el patrón que ahora tiene el poder de ser el “dueño” de la tierra que ellos ocupan tradicionalmente.
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A política externa da Bolívia : temas e grupos de interesse (2006-2014)

Lisboa, Marcelino Teixeira January 2015 (has links)
Esta pesquisa trata da política externa da Bolívia, no período de 2006 a 2014, e de suas consequências para o apoio dos grupos de interesse do país ao partido governista nas eleições presidenciais de 2009 e de 2014. O texto aborda três temas da política externa boliviana: as nacionalizações de recursos naturais e serviços, a defesa do uso tradicional da folha de coca e a reivindicação marítima. Quanto aos grupos de interesse, o estudo versa sobre os trabalhadores mineiros, os campesinos indígenas e os cocaleiros. Analisa-se como o governo tratou os três temas de política externa para responder à seguinte questão: em que medida os interesses e preferências dos cocaleiros, dos campesinos indígenas e dos trabalhadores mineiros afetaram as ações do governo de Evo Morales nas nacionalizações dos recursos naturais e serviços, na defesa do direito ao cultivo da folha de coca e na reivindicação de um acesso soberano para o Oceano Pacífico no período de 2006 a 2014? A hipótese é de que as ações foram afetadas na medida em que o governo procurou alinhar tais ações com as preferências dos grupos de interesse como forma de atender seus próprios propósitos eleitorais, pois almejava os votos dos grupos de interesse nas eleições. Utiliza-se a teoria de Helen Milner, que trata das relações entre grupos de interesse e agentes políticos – executivo e legislativo – nas questões de política externa, bem como da relação entre as arenas da política exterior e da política interna. Utiliza-se a metodologia qualitativa e o método de estudo de caso. Concluiu-se que a influência variou de acordo com o tema tratado e com o grupo de interesse, alterando-se também entre uma eleição e outra. / This thesis deals with Bolivia's foreign policy from 2006 to 2014 and about the consequences for the support of interest groups to the ruling party in the presidential elections of 2009 and 2014. The text addresses three themes of Bolivia's foreign policy: nationalization of natural resources and services, protection of the traditional use of the coca leaf and the maritime claim. As for interest groups, the study deals with the miners, indigenous peasants and coca producers. It analyzes how the government treated the three foreign policy themes to answer: to what extent the interests and preferences of coca producers, indigenous and peasant miners affected the actions of the Evo Morales government in the nationalization of natural resources and services, in defense of the right to the cultivation of coca leaf and claim a sovereign access to the Pacific Ocean, from 2006 to 2014? The hypothesis is that the actions were affected in the extent that the government sought to align these actions to the preferences of interest groups in order to meet their own electoral purposes because craved the votes of the interest groups in elections. It uses the theory of Helen Milner, which deals with relations between interest groups and political agents - executive and legislative - on foreign policy issues as well as the relationship between the arenas of foreign policy and domestic policy. It uses a qualitative methodology and the case study method. It was concluded that the influence varied with the treaty issue and the interest group, also altering between one election and another.
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Negros devenires : siguiendo a las trayectorias de las negritudes materiales en Bolivia

Escate, Luis Fernando de Jesus Reyes January 2015 (has links)
The objective of this dissertation is to analyse the processes of black or Afrobolivian identity formation in the Afrobolivian community of Tocaña, by examining the meshwork of relations that constitute the fluxes of material blacknesses. The concept of material blacknesses, which I aim to trace, emerges from the use of the concept of “materials” as coined by Tim Ingold. To achieve this aim, I have conducted ethnographic research that employs participant observation as a fundamental tool. My ethnographic approach aims to fully acknowledge the ways in which I have been affected by my experiences with the Tocañeros. In addition, it is an auto-reflexive ontography that blurs the dichotomy of researcher/researched. Lastly, it reflects the concept of anexactness as described by Deleuze, which implies both academic rigor and intentional inexactness. Finally, the theoretical framework revolves around three analytical categories: material blacknesses, alteration of the logic of inversion and the radicalization of alterity. These concepts were generated based on the lived experiences of the community of Tocaña, and are in horizontal dialogue with realist and postcolonial epistemologies. It is through this dialogue, and based on the ontological turn in the social sciences, that this dissertation aims to contribute to the debate about blackness. / El objetivo de esta investigación es, partiendo del proceso de aprendizaje y vivencia con los Tocañeros, analizar los procesos de constitución identitaria negra entre los pobladores de la Comunidad Afroboliviana de Tocaña a través de la malla (Ingold, 2011a, 63) de relaciones que constituyen los flujos de negritudes materiales. El concepto de flujos de negritudes materiales, a las cuales tengo como objetivo seguir, emergen del concepto de “materiales” acuñado por Tim Ingold. Para cumplir con este objetivo realicé un trabajo etnográfico que emplea como técnica fundante a la observación participante. Asimismo, el enfoque etnográfico aquí empleado se ve guiado por los afectos generados durante mis vivencias con los Tocañeros. Otra de las características de este trabajo es el uso del enfoque ontográfíco auto-reflexiva, el cual difumina las fronteras entre la dicotomía investigador/investigados. Una última particularidad es la anexactitud, concepto deleuziano que denota tanto rigurosidad académica como una inexactitud intencional. Finalmente, el universo teórico se centrará en tres categorías analíticas: negritudes materiales, alteración de la lógica de la inversión y la radicalización de la alteridad. Estos conceptos, generados a partir de las vivencias con la comunidad Tocañera, dialoga horizontalmente con los enfoques epistemológicos realistas, y poscoloniales. Es a través de esta relación dialógica, y partiendo desde el ámbito del giro ontológico de las ciencias sociales, que se tiene como objetivo aportar al debate sobre negritud.
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Uma análise a partir da teoria do subimperalismo : o governo brasileiro frente à nacionalização do gás boliviano em 2006

Vianna, Marcus Vinicius Martins January 2015 (has links)
A presente dissertação aborda a trajetória histórica das relações econômicas e políticas entre o Brasil e a Bolívia no período que compreende o início da década de 1990 e os primeiros anos do século XXI. O caso emblemático da nacionalização dos hidrocarbonetos em 2006 é o marco final de um percurso histórico da relação marcada pela conformação, em ambos os países, de um modelo econômico neoliberal. O neoliberalismo realizou uma transformação no padrão de reprodução do capital deixando no passado a centralidade das aspirações industriais para, com as privatizações, consolidar um padrão exportador de especialização produtiva, que, segundo nosso estudo alicerçado na teoria do subimperialismo, resultou em uma diferença qualitativa entre o papel no sistema internacional de uma economia subimperialista dependente como a brasileira e uma economia dependente como a Bolívia. Abordamos a trajetória da relação entre Brasil e Bolívia com ênfase nas relações econômicas e tratativas políticas entorno do gás natural e da trajetória da Petrobras no país andino. Nossa reflexão sobre a teoria do subimperialismo, que foi originalmente formulada por Ruy Mauro Marini, ainda no final dos anos 1960, serve como base para análise do caso da nacionalização dos hidrocarbonetos e da crise causada por esse processo na relação entre Brasil e Bolívia e do papel econômico que a Petrobras cumpre no país vizinho, retomamos esta categoria para analisar a atual etapa de desenvolvimento do capitalismo latino americano e o papel do Brasil no cenário sul-americano e mundial. / This essay analyses the historical path of economic and political relations between Brazil and Bolivia from the early 1990s to the beginning of the twenty-first century. Our study, based on the theory of sub-imperialism, shows that neoliberalism transformed the parameters of economic reproduction in these countries by leaving behind industrial aspirations in lieu of privatizations, which established a pattern of specialized production export. The emblematic case of Bolivia's full nationalization of hydrocarbon resources, in 2006, is a milestone in a historical relationship of resignation, in both countries, to a neoliberal economic model. This resulted in a qualitative difference in the roles played by a sub-imperialist dependent economy like Brazil, and a dependent economy like Bolivia, in the international system. We approach the relationship between Brazil and Bolivia with an emphasis on economic relations and political treaties surrounding natural gas and Petrobras trajectory in Bolivia. Our thoughts on the theory of sub-imperialism, originally formulated by Marini in the late 1960s, serve as a starting point to examine the Bolivian nationalization of hydrocarbons, the resulting crisis between Brazil and Bolivia, and how Petrobras economic role in Bolivia was affected. We bring this discussion to light in order to examine the current stage of development of Latin American capitalism, and Brazil's role in the regional and global scenarios.

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