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Efeitos da estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre funções cognitivas na lesão axonial difusa: ensaio clínico aleatorizado, duplamente encoberto / Effects of repetitive transcranial magnetic stimulation on the cognitive functions of patients with diffuse axonal injury: a randomized, double-blind clinical trial

Ribeiro, Iuri Santana Neville 25 July 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento cognitivo observado na lesão axonial difusa (LAD) é considerado uma das mais debilitantes sequelas neurológicas nesta população. A estimulação magnética transcraniana (EMT), uma técnica de estimulação encefálica não-invasiva, tem sido utilizada com sucesso no tratamento de doenças neuropsiquiátricas. Os resultados pouco satisfatórios dos tratamentos convencionais dos distúrbios cognitivos vistos no traumatismo cranioencefálico (TCE) motivaram a investigação por novas estratégias terapêuticas, dentre elas a EMT. Entretanto, até o presente momento, não há estudos Sham-controlados investigando os efeitos cognitivos induzidos pela EMT nessa população. Assim, o presente estudo avaliou a segurança, tolerabilidade e eficácia da EMT na reabilitação cognitiva de pacientes com LAD crônica. MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico prospectivo aleatorizado, duplamente encoberto, que incluiu 37 participantes com o diagnóstico de LAD crônica, em dois grupos de intervenção: Ativo e Sham. A EMT repetitiva (EMTr) de alta frequência (10 Hz) foi aplicada no córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL) esquerdo em um total de 10 sessões, com intensidade de 110% do limiar motor de repouso. Todos os participantes realizaram avaliação neuropsicológica (ANP), composta por sete testes neuropsicológicos [1: TMT Partes A e B; 2: Brief Visuospatial Memory Test (BVMT); 3: Hopkins Verbal Learning Test (HVLT); 4: Grooved Pegboard Test; 5: teste de Fluência Verbal semântica e fonêmica; 6: teste dos Dígitos e 7: teste dos Cinco Pontos], e avaliação da excitabilidade cortical (AEC), por meio da EMT de pulsos simples e pareados, ambas realizadas em três momentos distintos: antes da intervenção (E1 - pré-intervenção), até uma semana (E2 - pós-intervenção precoce) e 90 dias (E3 - pós-intervenção tardio) após o término da EMTr. O participante desconhecia em qual grupo de intervenção havia sido alocado, assim como o avaliador que realizou as ANPs. A medida de desfecho primário foi o escore no Trail Making Test (TMT) Parte B, um teste robusto que avalia funções executivas e atenção. RESULTADOS: Trinta participantes foram submetidos à EMTr e concluíram o seguimento, sendo 17 deles presentes no grupo Ativo e 13 no grupo Sham. Os dados demográficos pesquisados na linha de base, bem como os escores da ANP e valores aferidos na AEC, não foram diferentes entre os grupos. Com relação à performance no TMT Parte B, os tempos medianos aferidos no grupo Ativo foram 141 (100 - 209,5), 85 (67 - 274) e 161 (73 - 223) segundos nos momentos E1, E2 e E3, respectivamente, enquanto que no grupo Sham foram 97 (83 - 269), 70 (60 - 212) e 96 (59,5 - 171,5) segundos. Não houve interação tempo x grupo significativa entre as condições testadas (Ativo vs. Sham) durante os três momentos de avaliação (análise de variância ANOVA; P = 0,450), denotando não ter havido diferença no desempenho do TMT Parte B antes e após o tratamento. Consoante aos resultados do TMT Parte B, as pontuações obtidas nos outros testes incluídos na ANP não demonstraram diferenças em relação aos grupos de intervenção. Não foram observadas mudanças significativas, ou interação entre os grupos nos parâmetros avaliados na AEC. Em uma análise exploratória, observou-se alteração da inibição intracortical de intervalo curto, um dos parâmetros medidos na AEC, na linha de base do estudo em comparação com dados disponíveis na literatura em indivíduos saudáveis, sugerindo a existência de um comprometimento de circuitos corticais inibitórios nos pacientes com LAD crônica. CONCLUSÃO: Apesar de a EMT repetitiva de alta frequência no CPFDL esquerdo ter sido segura e relativamente bem tolerada, os achados deste estudo não forneceram evidências de efeito terapêutico cognitivo desta técnica em pacientes com LAD crônica. A AEC na linha de base demonstrou a presença de alteração da inibição cortical, o que amplia o conhecimento sobre os processos neurofisiológicos envolvidos neste tipo de lesão encefálica. Registro do ensaio clínico no Clinicaltrials.gov - NCT02167971 / INTRODUCTION: Cognitive impairment typically observed in diffuse axonal injury (DAI) is considered one of the main causes of disability in this population. Transcranial magnetic stimulation (TMS), a noninvasive brain stimulation technique, has been successfully used in the treatment of various neuropsychiatric disorders. The mixed results of the conventional treatments used for cognitive rehabilitation motivated the investigation of new therapeutic strategies, such as TMS. However, to the best of our knowledge, there are no sham-controlled studies addressing the cognitive effects induced by TMS in these victims. Thus, the present study aimed to evaluate the safety, tolerability and efficacy of TMS for cognitive rehabilitation in chronic DAI. METHODS: This is a prospective double-blind clinical trial that randomly included 37 participants with the diagnosis of chronic DAI in two intervention groups: Active and Sham. High frequency (10 Hz) repetitive TMS (rTMS) was applied over the left dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC) in a total of ten sessions, at 110% intensity of the resting motor threshold. All participants underwent neuropsychological evaluation (NPE) that included 7 different neuropsychological tests [1: TMT Parts A and B; 2: Brief Visuospatial Memory Test (BVMT); 3: Hopkins Verbal Learning Test (HVLT); 4: Grooved Pegboard Test, 5: Controlled Oral Word Association Test; 6: Digit Span Test e 7: Five-Point Test], and cortical excitability assessment (CEA) with single and paired-pulse TMS, both performed at three different times: before the intervention (E1 - preintervention) , up to one week (E2 - early post-intervention) and 90 days (E3 - late post-intervention) after rTMS completion. The participant was unaware of which intervention group had been allocated, as well as the evaluator who carried out the NPEs. The primary outcome measure was the Trail Making Test (TMT) Part B, a robust test that assesses executive functions and attention. RESULTS: Thirty participants underwent rTMS and completed follow-up, 17 of them in the Active group and 13 in the Sham group. The demographic data at the baseline (E1), as well as the NPE scores and CEA values were not different between the groups. Regarding the performance in TMT Part B, the median times measured in the Active group were 141 (100 - 209.5), 85 (67 - 274) and 161 (73 - 223) seconds at evaluations E1, E2 and E3 respectively, while in the Sham group the values were 97 (83 - 269), 70 (60 - 212) and 96 (59.5 - 171.5) seconds. There was no significant interaction between the conditions tested (Active vs Sham) during the three assessments (analysis of variance ANOVA; P = 0.450), indicating that there was no difference in the performance of TMT Part B before and after treatment. As observed in the TMT Part B, no significant differences between the groups were seen in other tests included in NPE. Regarding the CEA, the parameters evaluated showed no time x group interaction. An exploratory analysis at the baseline of the study revealed alteration of short interval intracortical inhibition, one of the variables measured in CEA, when compared with data available in the literature in healthy individuals, suggesting impairment of cortical inhibitory circuits in patients with chronic LAD. CONCLUSION: rTMS was safe and well tolerated in this study. Findings did not provide evidence of therapeutic effect of 10 Hz rTMS over the left DLPFC for cognitive rehabilitation in chronic DAI. Alteration of short interval intracortical inhibition was demonstrated in this population, which expands knowledge about the neurophysiological processes involved in this type of brain injury
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Desempenho de indivduos com lesão de hemisfério direito versus esquerdo na compreensão de inferências escritas / Performance of individuals with right hemisphere versus left hemisphere lesion in written inference comprehension

Siqueira, Marcela Lima Silagi de 08 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A literatura mostra que sujeitos com lesão cerebral à direita apresentam alteração na realização de inferências. Porém, pesquisas mais recentes com neuroimagem demonstram co-ativação dos hemisférios durante o processamento inferencial, nos indivíduos saudáveis. Estudos comparativos sobre os efeitos das lesões no hemisfério direito e hemisfério esquerdo em tarefas de compreensão de inferências durante a leitura são escassos. Os objetivos deste estudo foram: (1) Comparar o desempenho de pacientes com lesão de hemisfério esquerdo (LHE), lesão de hemisfério direito (LHD) e sujeitos cognitivamente saudáveis (GC) na tarefa de compreensão de inferências escritas; (2) Analisar a correlação entre as funções cognitivas e o desempenho no teste de compreensão de inferências escritas e (3) Analisar a influência da idade, escolaridade e local de lesão na mesma tarefa. MÉTODOS: A amostra foi composta por 75 sujeitos divididos em três grupos: 25 indivíduos com LHE, 25 indivíduos com LHD e 25 sujeitos para grupo-controle (GC). Os indivíduos foram avaliados por meio do instrumento \"Gerenciamento do Implícito\", designado para avaliar a compreensão de inferências durante a leitura. O teste é constituído por 20 textos curtos, demonstrando cenário de um fato ou situação-problema. Os pacientes responderam a questões que demandam diferentes tipos de raciocínio inferencial, sendo: explícitas (não exigem raciocínio inferencial propriamente dito), lógicas (exigem raciocínio lógico e processos de dedução), pragmáticas (exigem induções a partir de conhecimentos comuns e contextualização), distratoras (a informação solicitada não está contida no texto) e \"outras\" (requerem gerenciamento concomitante das operações lógicas e pragmáticas). Para avaliação cognitiva e posterior correlação com o teste de compreensão de inferências, foi utilizado o Cognitive Linguistic Quick Test (CLQT), que verifica os domínios: atenção, memória, funções executivas, linguagem e habilidades visuoespaciais. RESULTADOS: Em relação ao desempenho no teste de compreensão de inferências, os três grupos se diferenciaram nas questões lógicas, pragmáticas, \"outras\" e nas pontuações totais, sendo que o grupo LHD apresentou pior desempenho que o grupo LHE, e ambos tiveram piores escores que o GC. Os grupos LHD e LHE não se diferenciaram nas questões explícitas e distratoras, porém tiveram desempenho inferior em relação ao GC. Quanto às correlações com o CLQT, na análise geral da amostra, todos os domínios cognitivos foram relacionados com todos os tipos de questões do teste de compreensão de inferências, especialmente as questões lógicas, pragmáticas, \"outras\" e pontuação total. Na análise por grupos, houve influência da atenção para os três grupos, as habilidades visuoespaciais afetaram os escores dos grupos LHE e LHD, a memória e as funções executivas influenciaram o desempenho do grupo LHD e a linguagem afetou o desempenho do grupo LHE. Apenas a escolaridade influenciou o desempenho da amostra como um todo. CONCLUSÕES: Os resultados demonstram que há certa dissociação dos hemisférios no processamento inferencial e que lesões em ambos os hemisférios podem acarretar dificuldades na realização das inferências durante a leitura. Porém, pacientes com LHD apresentam dificuldades no processamento de inferências mais complexas, o que nos leva à interpretação da contribuição deste hemisfério em tarefas de maior demanda cognitiva. A capacidade de compreensão de inferências está correlacionada com todas as habilidades cognitivas e a escolaridade afeta o desempenho da amostra como um todo / INTRODUCTION: Literature shows that subjects with right brain damage present inference difficulties. However, more recent neuroimaging research demonstrates co-activation of hemispheres during inferential processing in healthy individuals. Comparative studies on the effects of right- and left-hemisphere lesions on tasks of reading comprehension of inferences are scarce. The objectives of this study were: (1) To compare the performance of patients with left hemisphere lesion (LHL), right hemisphere lesion (RHL) and healthy subjects in a task of reading comprehension of inferences; (2) To analyze the correlation between cognitive functions and performance on this inference comprehension test; and (3) To analyze the influence of age, education and local of lesion on the same task. METHODS: The sample consisted of 75 subjects divided into three groups: 25 subjects with LHL, 25 subjects with RHL and 25 control subjects (CG). Individuals were assessed using the \"Implicit Management\" test, designed to evaluate comprehension of inferences during reading. The test consists of 20 small texts, demonstrating a scenario of a fact or a problem situation. Patients answered questions that demand different types of inferential reasoning: explicit (not requiring inferential reasoning per se), logical (requiring logical reasoning and deduction processes), pragmatic (requiring inductions from common knowledge and contextualization), distracting (the requested information is not contained in the text) and \"other\" (requiring concomitant management of logical and pragmatic operations). The Cognitive Linguistic Quick Test (CLQT) was used for cognitive evaluation and correlation with the inference comprehension test. The CLQT assesses the domains of attention, memory, executive functions, language, and visuospatial abilities. RESULTS: Regarding performance in the inference comprehension test, the three groups differed in the logical, pragmatic, \"other\" questions, and in the total scores. The RHL group performed worse than the LHL group, and both had worse scores than the CG. The RHL and LHL groups did not differ in explicit and distracting questions, but they had lower performances when compared to the CG. In the overall analysis of the sample, all cognitive domains of the CLQT were related to all types of questions in the inference comprehension test, especially logical, pragmatic, \"other\" questions, and total score. In the group analysis, in the LHD group, memory was correlated with performance in logical questions; attention, memory, executive functions and visuospatial skills were correlated with performance in \"other\" questions. In the LHE group, attention and visuospatial skills were more related to pragmatic questions. Only education influenced the performance of the sample as a whole. CONCLUSIONS: Results showed a certain dissociation between hemispheres in inferential processing, and that lesions in both hemispheres may lead to difficulties in inference making during reading. However, patients with RLH presented difficulties in processing more complex inferences, which suggests the contribution of this hemisphere in tasks with greater cognitive demand. The ability to comprehend inferences was correlated with all cognitive abilities, and education affected the performance of the whole sample on the inference comprehension test
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Análise comparativa do eletroencefalograma em pacientes com doença de Alzheimer e lesão axonial difusa / Comparative analysis of the electroencephalogram in patients with Alzheimer\'s disease and diffuse axonal injury

Ianof, Jéssica Natuline 09 June 2017 (has links)
Introdução: Entre as lesões encefálicas adquiridas (LEAs) causadas por processos degenerativos, destaca-se a doença de Alzheimer (DA), que é uma demência que acomete uma grande parcela da população idosa e caracteriza-se pela presença de emaranhados neurofibrilares e placas senis. Exames de ressonância magnética (RM) mostram atrofia do córtex entorrinal, hipocampo, amígdala e da região para-hipocampal. Já a tomografia por emissão de pósitrons (PET) aponta redução do metabolismo cerebral de glicose em regiões como o lobo temporal e cíngulo posterior. O alentecimento do eletroencefalograma (EEG) pelo aumento das ondas teta e a diminuição da frequência alfa são mais evidentes em indivíduos com algum tipo de lesão encefálica. O traumatismo cranioencefálico (TCE) caracteriza-se por ser uma LEA não degenerativa e não congênita e é provocado por uma força mecânica externa. Espera-se um prejuízo, permanente ou temporário, nas funções cognitiva, física e psicossocial, com diminuição ou alteração do estado de consciência. Uma das principais causas de TCE é a lesão axonial difusa (LAD), causada por mecanismos de aceleração-desaceleração. Frequentemente as regiões ventral e lateral dos lobos frontal e temporal são danificadas. Objetivo: Entender as diferenças dos mecanismos funcionais entre os grupos - DA e LAD - com queixa de memória, sob o ponto de vista eletroencefalográfico. Métodos: Participaram deste estudo 85 indivíduos adultos. Destes, 34 haviam recebido o diagnóstico de DA, 32 de LAD e 19 eram adultos saudáveis. Foram aplicados o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), o teste do desenho do relógio (TDR) e o teste de fluência verbal (FV) para a categoria animais. Os indivíduos foram submetidos ao EEG de alta resolução com 128 canais. As fontes corticais dos ritmos do EEG foram estimadas pela análise por tomografia eletromagnética exata de baixa resolução (eLORETA). Resultados: Observou-se que a média da frequência registrada no EEG está dentro da normalidade nos grupos DA e LAD. A análise por eLORETA mostrou que, em comparação ao grupo controle (CTL), o grupo DA apresentou aumento da atividade teta nos lobos parietal e frontal e diminuição da atividade alfa 2 nos lobos parietal, frontal, límbico e occipital. Em comparação ao grupo CTL, o grupo LAD apresentou aumento da atividade teta nas áreas límbica, occipital sub-lobar e temporal. Conclusão: Os resultados sugerem que os indivíduos com DA e com LAD apresentam comprometimento da atividade elétrica em áreas importantes para a memória e aprendizagem / Introduction: Acquired brain injuries (ABI) caused by degenerative processes include Alzheimer\'s disease (DA), which is a dementia that affects a large part of the elderly population and is characterized by the presence of neurofibrillary tangles and senile plaques. Magnetic resonance (MR) imaging shows atrophy of the entorhinal cortex, hippocampus, amygdala and para-hippocampal area. Positron emission tomography (PET) points to a reduction in the cerebral metabolism of glucose in regions such as the temporal lobe and posterior cingulate. Traumatic brain injury (TBI) is a non-degenerative and non-congenital ABI and is caused by an external mechanical force. Impairment, permanent or temporary, is expected in cognitive, physical and psychosocial functions, with a decrease or alteration of the state of consciousness. One of the main causes of TBI is diffuse axonal injury (DAI), caused by acceleration-deceleration mechanisms. Often the ventral and lateral regions of the frontal and temporal lobes are damaged. Objective: To understand the differences in the functional mechanisms between the AD and DAI groups - with memory complaints, from the electroencephalographic point of view. Methods: The study included 85 adult subjects. Of these, 34 had received the diagnosis of AD, 32 of DAI and 19 were healthy adults. The Mini-Mental State Examination (MMSE), the clock drawing test (CDT) and the verbal fluency test (VF) for the animals category were applied. Subjects were submitted to high resolution EEG with 128 channels. Cortical sources of EEG rhythms were estimated by exact low resolution electromagnetic tomography (eLORETA) analysis. Results: The eLORETA analysis showed that, in comparison to the control (CTL) group, the AD group presented increased theta activity in the parietal and frontal lobes and decreased alpha 2 activity in the parietal, frontal, limbic and occipital lobes. In comparison to the CTL group, the DAI group presented increased theta activity in the limbic, occipital sublobar and temporal areas. Conclusion: The results suggest that individuals with AD and DAI have impairment of electrical activity in areas important for memory and learning
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Suporte social e funcionalidade familiar dos pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico com lesão axonial difusa em seguimento ambulatorial / Social support network and family functionality of patients with traumatic brain injury with diffuse axonal injury in outpatient follow-up

Marques, Flávia de Souza Verdugo 08 March 2019 (has links)
Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é um dos principais problemas de saúde pública em todo mundo. A lesão axonial difusa (LAD) é a causa mais importante e frequente de sequelas neurológicas em indivíduos com TCE. A LAD ocorre em múltiplas localizações no encéfalo e provoca sintomas que podem ser temporários ou permanentes nos pacientes que são acompanhados em longo prazo. O objetivo do presente estudo constituiu em analisar a rede de suporte social e a funcionalidade familiar nos pacientes com TCE e LAD. Método: Realizamos um estudo transversal e comparativo sobre a funcionalidade familiar e o suporte social em pacientes seis meses após o TCE em um serviço ambulatorial de trauma. A amostra consistiu em 120 indivíduos divididos em dois grupos, 50 pacientes vítimas de TCE com lesão axonial difusa moderada e grave e 70 voluntários saudáveis constituindo o grupo controle. Utilizamos um questionário sociodemográfico, o mapa mínimo de relações - MMR e o teste APGAR familiar para comparar os dois grupos. Resultados: Em relação à funcionalidade familiar, verificamos que houve uma maior prevalência de funcionalidade moderada no grupo de estudo (77,8%), em comparação com o grupo de controle. Quanto à análise do provedor da família, houve uma maior prevalência dos genitores como chefes de família (57,5%) no grupo de estudo e maior prevalência de cônjuges, sendo os provedores no grupo de controle. Observamos uma diferença significativa nas atividades de lazer, e os indivíduos do grupo de estudo apresentaram maior comprometimento nessas atividades. Os indicadores de apoio social foram avaliados pelo mapa mínimo de relações sociais que indicam maior participação no apoio da comunidade em relação à família no grupo controle. Conclusão: Os pacientes que sofreram lesão axonial difusa apresentam funcionalidade moderada, com maior apoio da comunidade em comparação à família. Em pacientes com lesão axonial difusa, os genitores dos pacientes são os provedores da família / Introduction: Cranioencephalic trauma (TBI) is one of the major public health problems in the world. Diffuse axonal injury (LAD) is the most important and frequent cause of neurological sequelae in individuals with TBI. LAD occurs in multiple locations in the brain and causes symptoms that may be temporary or permanent in patients who are followed up in the long term. The objective of the present study was to analyze the social support network and the family functionality in patients with LAD and ADL. METHOD: We performed a cross-sectional and comparative study on family functionality and social support in patients six months after TBI in an outpatient trauma service. The sample consisted of 120 individuals divided into two groups, 50 patients suffering from TBI with moderate and severe diffuse axonal injury and 70 healthy volunteers constituting the control group. We used a sociodemographic questionnaire, the minimum relation map - MMR and the APGAR family test to compare the two groups. Results: In relation to the family function, we verified that there was a higher prevalence of moderate functionality in the study group (77.8%), compared to the control group. Regarding the analysis of the family provider, there was a higher prevalence of the parents as heads of families (57.5%) in the study group and higher prevalence of spouses, with the providers in the control group. We observed a significant difference in leisure activities, and the individuals in the study group presented greater impairment in these activities. The indicators of social support were evaluated by the minimum map of social relations that indicate a greater participation in the support of the community in relation to the family in the control group. Conclusion: Patients who suffered diffuse axonal injury present moderate functionality, with greater community support compared to the family. In patients with diffuse axonal injury, the patient\'s parents are the providers of the family
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Estudo prospectivo dos achados de ressonância magnética de pacientes com lesão axonial difusa traumática / A prospective study of MRI findings in patients with traumatic diffuse axonal injury

Feltrin, Fabrício Stewan 22 June 2017 (has links)
Introdução: Pacientes que sobrevivem ao traumatismo crânio-encefálico (TCE) apresentam declínio cognitivo e sinais indiretos de atrofia cerebral maiores que o esperado para a população normal. Dentro do universo das lesões englobadas sob o termo TCE há diferentes tipos de lesões, que podem ser divididas entre focais e difusas. A lesão axonial difusa (LAD), está presente em quase todos os pacientes com TCE moderado e grave. Não há estudos que descrevam longitudinalmente o que ocorre nos exames de imagem após o TCE em um grupo com diagnóstico clínico e radiológico de LAD sem lesões focais significativas. Este estudo tem como objetivo avaliar a carga de lesões da LAD através de uma contagem sistematizada, avaliar a taxa de atrofia de diferentes compartimentos do encéfalo de forma longitudinal, e verificar se o número de lesões mostra correlação com tais taxas de atrofia e ou com testes neuropsicológicos que avaliam desempenho executivo e de memória. Método: Foram selecionados 24 pacientes com diagnóstico clínico-radiológico de LAD e realizados exames de RM nos meses 2 (fase 1), 6 (fase 2) e 12 (fase 3) após o TCE. Nas fases 2 e 3 foi realizada avaliação neuropsicológica. Foi realizada contagem de lesões segundo a Microbleed Anatomical and Rating Scale (MARS). Nos definidos momentos foi realizada avaliação do volume do encéfalo através do software FreeSurfer. Foram avaliados a capacidade executiva através dos testes Trail Making Test (TMT) A e B, e a capacidade de recordação através do teste Hopkins Verbal Learning Test (HLVT) em seus componente de recordação imediata (HVLT-RI), tardia (RVLT-RT) e reconhecimento (HVLT-R). Foi testada correlação da carga lesional com a redução de volume dos compartimentos substância branca (VSB), substância cinzenta cortical (VCC), substância cinzenta subcortical (VCS) volume cerebral total (VCT). Foram ainda realizados testes de correlação da carga lesional total e por sítio anatômico com os testes TMT e HVLT e de correlação do grau de atrofia do VSB, VCC, VCS e VCT com os testes HVLT e TMT. Foram considerados positivos os resultados com p<0,05. Resultados: O VSB foi significativamente diferente entre as fases 2 e 3 e entre as fases 1 e 3, com redução de volume de 4,0% no intervalo total do estudo. O VCT foi significativamente diferente entre as fases 2 e 3 meses e entre as fases 1 e 3, com redução de volume de 1,9% no intervalo total do estudo. O VCC não foi significativamente diferente nas 3 fases. O VCS foi significativamente diferente entre as fases 1 e 2; fases 2 e 3 e entre as fases 1 e 3, com redução de volume de 3,7%. O número médio de lesões pela tabela MARS foi de 128 (DP 95), e mostrou correlação positiva e significativa com a redução do VSB, e não demonstrou correlação com a redução de volume dos demais compartimentos. Houve diferença significativa nos resultados dos testes TMT-A e TMT-B entre as fases 2 e 3, com maior rapidez na execução do teste na fase 3. Houve diferença significativa entre os resultados do teste HVLT-RI as fases 2 e 3, com maior número de palavras recordada na fase 3. Não houve diferença significativa nos resultados dos testes HVLT-RT e HVLT-R nas 2 fases. Houve correlação entre o resultado dos testes TMT-B nas fases 2 e 3 com a redução do VCT e entre os resultados do teste TMT-A na fase 3 com a redução do VSB. Não foi encontrada qualquer correlação entre o número de lesões segundo o sítio anatômico da tabela MARS com o desempenho nos testes TMT-A ou TMT-B. Não foi encontrada correlação entre os testes HVLT-RI, HVLT-RT ou HVLT-R com a redução dos volumes de VCT, VSB ou VCC. Discussão e Conclusões: Houve redução significativa do VCT, VSB e VCC ao longo do intervalo entre as fases 1 e 3 do estudo, e simultaneamente houve melhora no desempenho dos testes executivos TMT-A e TMT-B. Tais achados podem ser interpretados como uma resultante daquilo que modelos animais têm demonstrado na evolução do TCE: existe um processo contínuo no tecido cerebral após o TCE, que inclui o clareamento dos debris celulares irremediavelmente lesados e reparação de parte do tecido neural que sofreu lesões reversíveis no momento do trauma, tudo isso contribuindo para uma melhora no desempenho cognitivo, ao mesmo tempo em que ocorre redução do volume dos compartimentos encefálicos. A avaliação da carga lesional mostrou-se de valor prognóstico, pois manteve correlação com o grau de atrofia do VSB no intervalo do estudo / Introduction: Patients who survive traumatic brain injury (TBI) present cognitive decline and indirect signs of brain atrophy greater than expected for the normal population. Within the universe of injuries encompassed under the term TBI there are different types of injuries, which can be divided between focal and diffuse. Diffuse axonal injury (DAI) is present in almost all patients with moderate and severe TBI. There are no longitudinal studies describing imaging findings after TBI in a group with clinical and radiological diagnosis of DAI without significant focal lesions. This study aims to evaluate the DAI lesion load through a systematic counting approach, to evaluate longitudinally the atrophy rate of various brain compartments and to verify correlations between the lesion load and atrophy rates and their correlation with neuropsychological tests evaluating executive and memory performances. Method: 24 patients with clinical and radiological diagnosis of DAI were selected and they were submitted to MRI scans in 2, 6 and 12 months after TBI, as defined as the phase 1, phase 2, and phase 3 of the study. In phases 2 and 3 neuropsychological assessment was performed. Lesion load was quantified according to Microbleed Anatomical and Rating Scale (MARS). In all the 3 phases brain volume assessment was performed by FreeSurfer software. The executive capacity was evaluated by the Trail Making Test (TMT) A and B, and the memory capacity by the Hopkins Verbal Learning Test (HLVT) in its immediate recall component (HVLT-IR), late recall (RVLT-LR) and recognition (HVLT-R). The lesional load was correlated to the reduction in white matter volume (WMV), cortical gray matter volume (CGV), and subcortical gray matter (SGV) and total brain volume (TBV). Correlation of the total lesion load and anatomical site were correlated to TMT and HVLT tests. It was also performed correlation between degree of atrophy of the WMV, CGV, SGV and TGV with HVLT and TMT tests. Positive results were considered with p < 0.05. Results: The WMV was significantly different between phases 2 and 3 and between phases 1 and 3, with volume reduction of 4.0% in the total study interval. TBV was significantly different between the phases 2 and 3 and between phases 1 and 3, with volume reduction of 1.9% in the total study interval. The CGV was not significantly different in any of the 3 phases. The SGV was significantly different between phases 1 and 2, phases 2 and 3 and between phases 1 and 3, with 3.7% volume reduction in the total study interval. The mean lesion load assessment by MARS was 128 (SD 95) and showed a positive and significant correlation with the reduction in the WMV, and no correlation with the volume reduction of the other evaluated compartments. There were significant differences in the results of the TMT-A and TMT-B tests between phases 2 and 3, with faster execution of the test in phase 3. There were significant differences between the HVLT-IR results phases 2 and 3, with the largest number of words recalled in phase 3. There were no significant differences in the results of HVLT-LR tests and HVLT-R in 2 phases. There were correlations between the result of TMT-B test at phases 2 and 3 to the reduction of the TBV and the results of the TMT at phase 3 to the WMV reduction. There were no correlations between the anatomical site lesion load with the performance in the TMT-A and TMT-B. No correlations were found between HVLT-IR, HVLT-LR or HVLT-R with volume reduction of TBV, WMV or CGM. Discussion and Conclusions: There was a significant volume reduction in TBV, WMV and SGV during the study interval, while there was an improvement the executive tests TMT-A and TMT-B performance. These findings can be interpreted as a result of what animal models have shown the evolution of the ECT: there is a continuous process in the brain tissue after TBI, including clearing irreparably damaged cell debris and repair of the neural tissue components that suffered reversible injuries at the moment of trauma. Those processes contribute to an improvement in cognitive performance, while reduction of the volume of the encephalic compartments occurs at the same time. The lesion evaluation has proven its prognostic value as it showed correlation with the degree of WMV reduction
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A escala de coma de Glasgow como indicador de mortalidade e qualidade de vida em vítimas de trauma cranioencefálico contuso / The Glasgow coma scale as an indicator of mortality and quality of Life in victims with blunt traumatic brain injury

Settervall, Cristina Helena Costanti 30 June 2010 (has links)
As consequências do trauma cranioencefálico contuso incluem além da mortalidade, alterações físicas, cognitivas e comportamentais que alteram a qualidade de vida das vítimas pós-trauma. A Escala de Coma de Glasgow é reconhecida na literatura científica, como um indicador com potencial para estimar o prognóstico das vítimas de trauma cranioencefálico contuso e tem sido extensivamente estudada para prever resultados a curto e longo prazos. No entanto, por tratar-se de um índice fisiológico, sujeito a oscilações decorrentes de mudanças nas condições clínicas das vítimas, esta escala suscita divergências em relação ao valor que apresenta melhor desempenho para prognosticar desfechos de interesse clinico. Perante tais divergências, este estudo teve como objetivos: verificar o desempenho dos escores da escala observados nas primeiras 72 horas, após trauma para predizer o estado vital à saída hospitalar e a mudança percebida do estado de saúde; comparar o valor preditivo desses escores para prognosticar esses desfechos e verificar a associação dos escores da Escala de Coma de Glasgow e os domínios da qualidade de vida das vitimas, após um ano do evento traumático. Trata-se de um estudo longitudinal que analisou valores da Escala de Coma de Glasgow nas primeiras 72 horas, após trauma, durante a internação hospitalar e resultados da avaliação de qualidade de vida das vítimas de trauma cranioencefálico contuso, um ano após o evento traumático. Os valores da escala analisados foram os obtidos, após a reanimação inicial intra-hospitalar, além dos piores e melhores resultados da escala nas primeiras 72 horas pós-trauma. A capacidade preditiva dos valores da escala para estado vital à saída hospitalar e a mudança percebida do estado de saúde foi avaliada, utilizando-se a curva Reciever Operator Characteristic. A qualidade de vida das vítimas foi avaliada por meio do Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (SF-36), e os resultados da Escala de Coma de Glasgow foram confrontados com os valores dos domínios dessa escala. Foram estudadas 277 vítimas, com trauma cranioencefálico contuso de diferentes gravidades. O desempenho dos escores da Escala de Coma de Glasgow para Estado Vital à Saída hospitalar foi moderado, as áreas sob a curva variaram de 0,74 a 0,79. Para a mudança percebida do estado de saúde, um ano pós-trauma, os valores dessas áreas ficaram entre 0,63 e 0,71. Não houve diferença significativa entre as áreas sob a curva nos valores da Escala de Coma de Glasgow atribuídos pós-reanimação inicial, melhores e piores resultados nas primeiras 72 horas pós-trauma, tanto ao estado vital, como ao estado de saúde atual. Correlação significativa foi observada, porém foi fraca entre os três escores da Escala de Coma de Glasgow e os domínios da SF-36: Capacidade funcional, Aspectos físicos e Aspectos sociais. O pior resultado correlacionou-se com o maior número de domínios. No geral, os resultados indicaram que qualquer um dos três valores da Escala de Coma de Glasgow analisados podem ser aplicados na prática clínica para estimar o prognóstico das vitimas de trauma cranioencefálico contuso, considerando-se, no entanto seu moderado poder discriminatório. / The consequences of blunt traumatic brain injury go beyond high mortality to include, modifications in physical, cognitive and behavioral aspects, thus altering the Quality of Life of the victims. The Glasgow Coma Scale is scientifically recognized as a potential indicator to estimate prognosis and predict short and long term outcomes of blunt traumatic brain injury victims. Although it is a physiological index, and sensitive to changes of clinical variables, the Glasgow Coma Scale attempts to cause divergence in the relationship of values that can better predict clinical outcomes. The aims of this research are, to analyze the performance of three different scores of the Glasgow Coma Scale in the first 72 hours of in-hospital assistance in predicting Hospital Mortality and changes of the health status perception after trauma; to compare the predictive performance of these scores, and correlate them to quality of life subscales after one year of trauma. The Glasgow Coma Scale, chosen in this present study, include the score obtained after initial resuscitation; the highest value and the lowest value in the first 72 hours of in hospital assistance. The capacity of prognosis of the scores, were evaluated by the Receiver Operator Characteristic (ROC) curve. Quality of life was assessed by the Medical Outcome Study- a 36-item Short Form Health Survey (SF-36). All Glasgow Coma Scale scores were confronted with SF36 subscales. This study included 277 victims of different severity blunt traumatic brain injuries. The performance of the three scores, which were analyzed to predict Hospital Mortality, was moderate, with an area under the curve between 0.74 and 0.79. The area under the curve for change of the health status perception, after one year of trauma, ranged from 0.63 to 0.71. There were no significant differences between the Glasgow Coma Scale scores studied in both analyses. A significant, but weak correlation was observed between the Glasgow Coma scale scores and the subscales of SF-36 Physical Functioning, Physical Role and Social Functioning. The worst Glasgow Coma Scale score, obtained in the first 72 hours after trauma, correlated to the dominions of the SF-36 subscales. These findings suggest that any one of the 3 scores studied, can be applied in clinical practice to predict the outcome of victims with blunt traumatic brain injuries, taking into consideration its moderate discriminatory power.
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DESEMPENHO COGNITIVO DE PESSOAS COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO.

Leão, Karina Ferreira 26 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:20:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KARINA FERREIRA LEAO.pdf: 931734 bytes, checksum: d9ac2b2c89cc1041418e8622e328e625 (MD5) Previous issue date: 2015-02-26 / Recent studies reveal the high frequency of individuals who are affected by stroke and the cognitive dysfunctions they feature consequently. This paper seeks to assess the cognitive impairments of experiencing a stroke and, more specifically, to evaluate the cognitive performance of people affected by stroke according to hemisphere and artery affected. The paper is divided into two main parts. At first, a theoretical review about the neuropsychological impairments in individuals with stroke was made with the goal of understanding the relationship between brain areas and the cognitive performance of these individuals. For this, a bibliographical survey was conducted in major databases on this subject, describing the theoretical aspects related to Neuroscience, stroke and resulting cognitive dysfunctions assessed by neuropsychological avaliation. It has been found that, as for the etiological description, identification of the types and anatomical structures altered, there is a wide literature, but in relation to cognitive impairment and specific brain areas of research conducted in the field of neurophysiology there is a paucity of publications. Research indicates that it is of fundamental importance more studies intending to show, more and more, the cognitive difficulties in people afflicted with a disease so common in society. Then, in Part 2, an empirical study was conducted with the objective of evaluating the cognitive performance according to hemisphere and artery affected in different neuropsychological tests. Participated in the study 30 patients with a diagnosis of stroke, with the age group between 24-60 years. According to the data, we observe a significant difference according to the lesioned hemisphere only in alternation skills, auditory span, visual-construction, lexical and semantic verbal fluency and verbal comprehension. Regarding to the affected arteries, significant differences were found in selective attention, abstraction, naming, phonetic verbal fluency, verbal comprehension, visual-constructional praxis and recognition of the mnemonic process. The present study as well as providing an understanding of neuropsychological and cognitive impairments of patients injured by stroke, can assist in the development of neuropsychological assessment batteries for people affected by stroke and rehabilitation strategies from possibilities of cognitive dysfunctions according to compromised region after stroke. In general, the two parts of the dissertation contribute to the theoretical extension about cognitive dysfunctions of patients suffering from stroke and consequently the identification of these dysfunctions may thus help to improve care for patients with this disease. / Estudos recentes revelam a alta frequência de indivíduos acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) e as disfunções cognitivas que se apresentam em consequência. Esta dissertação buscou avaliar as disfunções cognitivas derivadas da vivência de um AVE e, de forma mais específica, avaliar o desempenho cognitivo de pessoas acometidas por AVE em virtude do hemisfério lesionado e da artéria afetada. A dissertação está dividida em duas partes. Em um primeiro momento, foi realizada uma revisão teórica sobre as alterações neuropsicológicas em indivíduos com AVE, com o objetivo de compreender as relações entre áreas cerebrais e desempenho cognitivo desses indivíduos. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico nas principais bases de dados sobre esse tema, com o objetivo de descrever os aspectos teóricos relacionados à Neurociência, o AVE e as decorrentes disfunções cognitivas mediante avaliação neuropsicológica. Verificou-se que, em referência à descrição etiológica, identificação dos tipos e a estruturas anatômicas alteradas, existe uma ampla literatura, porém, em relação a disfunções cognitivas e áreas cerebrais específicas há uma escassez de publicação na área da neuropsicologia. As pesquisas apontam que é de mais fundamental relevância estudos que se proponham a evidenciar cada vez mais as dificuldades cognitivas em pessoas acometidas com uma doença tão frequente na sociedade. Na parte 2, foi realizado um estudo empírico, com o objetivo de avaliar o desempenho cognitivo segundo hemisfério e artéria afetada em diferentes testes neuropsicológicos. Participaram da pesquisa 30 pacientes com diagnóstico médico de AVE, na faixa etária entre 24 e 60 anos. De acordo com os dados, observouse diferença significativa quanto ao hemisfério lesionado nas habilidades de alternância, span auditivo, visuoconstrução, fluência verbal léxica e semântica e compreensão verbal. No que se refere às artérias afetadas, foram encontradas diferenças significativas nas atividades de atenção seletiva, abstração, nomeação, fluência verbal fonética, compreensão verbal, praxia visuoconstrutiva e reconhecimento do processo mnemônico. O presente estudo, além de proporcionar a compreensão de alterações neuropsicológicas e cognitivas dos pacientes lesionados pelo AVE, pode auxiliar o desenvolvimento de baterias de avaliação neuropsicológica para pessoas acometidas por essa doença, bem como estratégias de reabilitação, conforme possibilidades de disfunções cognitivas na região comprometida após a ocorrência do AVE. De maneira geral, as duas partes da dissertação contribuem para a ampliação teórica sobre as disfunções cognitivas de pacientes acometidos por AVE e, consequentemente, para identificação desses comprometimentos, podendo assim auxiliar o atendimento a pacientes com essa enfermidade.
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Mudanças comportamentais das vítimas de lesão axonal difusa após trauma / Behavior change of diffuse axonal injury victims after trauma

Sardinha, Débora Souza 19 December 2017 (has links)
Introdução: Entre as lesões traumáticas, a lesão axonal difusa (LAD) tem sido apontada como a que ocasiona os piores desfechos. Destacam-se entre as consequências dessa lesão as mudanças comportamentais das vítimas que frequentemente rompem o equilíbrio em sua vida social e de seus familiares. Logo, conhecer as mudanças de comportamento dessas vítimas e os fatores relacionados foi relevante para contribuir para uma reabilitação adequada que facilitasse a reintegração das vítimas de LAD à sociedade, além de fundamentar uma melhor assistência aos familiares. Objetivos: Descrever as mudanças comportamentais das vítimas após LAD segundo informações de familiares, nos períodos de 3, 6 e 12 meses após o trauma, e identificar fatores associados a essas mudanças e a sua evolução. Método: Foram incluídas no estudo vítimas de LAD de 18 a 60 anos de idade, atendidas em hospital referência para lesões traumáticas na cidade de São Paulo e incluídas em serviço ambulatorial específico para seu tratamento. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo com três abordagens às vítimas e familiares: 3, 6 e 12 meses após LAD. Para avaliar as mudanças comportamentais foi aplicado um questionário elaborado para identificar tais mudanças segundo percepção de familiares. A diferença da pontuação na Escala Likert desse questionário, antes e após o trauma, permitiu identificar as mudanças comportamentais das vítimas. Foi aplicado o modelo de efeitos mistos para identificar as mudanças comportamentais significativas e o efeito do tempo na sua evolução. Esse modelo também foi utilizado para verificar associações entre variáveis sociodemográficas, gravidade da LAD e mudanças comportamentais. Resultados: Mudanças comportamentais desfavoráveis foram observadas na grande maioria dos participantes deste estudo (81,2% a 91,6%). Alterações favoráveis foram menos frequentes, apontadas em torno de 50% dos casos. Predominaram entre os comportamentos com mudanças desfavoráveis a irritabilidade, o esquecimento e a dependência, presentes em 54,6% dos casos, seguidos pela ansiedade (45,8%), depressão (39,6%) e oscilação de humor (31,2%). Quanto às mudanças favoráveis, foram mais frequentes a impulsividade (18,7%), a irritabilidade (16,7%), a oscilação de humor (16,7%) e o temperamento explosivo (14,6%). Entre antes e após o trauma, houve diferença estatisticamente significativa (p0,05) para ansiedade, dependência, depressão, irritabilidade, esquecimento e oscilação de humor. Para esses comportamentos, as médias da intensidade das alterações foram sempre negativas, evidenciando a tendência de mudança desfavorável após LAD. A análise da evolução desses comportamentos mostrou que as mudanças observadas após a lesão mantiveram-se na mesma intensidade até 12 meses após trauma. Na análise de fatores associados, observou-se relação entre depressão e renda per capita familiar mensal, bem como entre idade e irritabilidade. A gravidade da LAD se associou com dependência e com a evolução da ansiedade entre 3 e 12 meses após trauma. Conclusão: Mudanças comportamentais foram consequências muitíssimo frequentes para as vítimas de LAD e não foi notada melhora dessas alterações até 12 meses após lesão. A irritabilidade, o esquecimento e a dependência foram comportamentos alterados na maioria dos casos, gerando impacto negativo sobre a participação dos indivíduos na comunidade. A renda per capita familiar mensal, a idade e gravidade da LAD tiveram relação com as alterações comportamentais. / Introduction: Among traumatic injuries, diffuse axonal injury (DAI) has been reported as the one that causes the worst outcomes. Behavioral changes are consequences of this injury that frequently break the balance between victims social life and their families. Thus, learning about behavioral changes of these victims and the related factors was relevant to contribute to a suitable rehabilitation that facilitates the reintegration of the victims of DAI in the society besides providing a better assistance to relatives. Objectives: Describe behavioral changes of DAI victims according to relatives information in the periods of 3, 6 and 12 months after trauma and identify associated factors to these changes and its course. Method: The study included victims of DAI, aged between 18 and 60 years old, assisted in a referral hospital for traumatic injuries in Sao Paulo and included in specific ambulatory service for treatment. A prospective cohort study of three assessments was carried out with victims and relatives: 3, 6 and 12 months after DAI. To evaluate behavioral changes, a questionnaire was designed as per identify such changes according to the perception of family members. The difference in the Likert Scale Score based on this questionnaire, before and after trauma, lead to identify behavioral changes of the victims. The mixed effects model was used to identify significant behavioral changes and the effect of time on the evaluation. This model was also used to verify associations with sociodemographic variables, severity of DAI and behavior changes. Results: Unfavourable behavioral changes were observed in the majority of the participants of this study (81.2% to 91.6%). Favourable changes were less frequent, indicated in around 50% of the cases. Irritability, memory deficits and dependence were prevalent among the behaviours with unfavourable changes in 54.6% of the cases, followed by anxiety (45.8%), depression (39.6%) and liability of mood (31.2%). When it comes to favourable changes, impulsivity (18.7%), irritability (16.7%), liability of mood (16.7%) and explosive temperament (14.6%) were more frequent. Comparing before and after trauma, there was significant statistical difference (p0,05) in anxiety, dependence, depression, irritability, memory deficits and liability of mood. Regarding these behaviours the alterations in intensity means were always negative, demonstrating the tendency of unfavourable changes after DAI. The analysis of the evolution of these behaviours showed that the changes observed after injury remained at the same intensity up to 12 months post trauma. In the analysis of the associated factors, there was relationship between depression and monthly family per capita income, age and irritability, and the severity of DAI was associated to dependence and anxiety evolution between 3 and 12 months after trauma. Conclusion: Behavioral changes were frequent consequences for DAI victims and no improvement of these alterations was noticed until 12 months after injury. Irritability, memory deficits and dependence were changed behaviours in most cases, generating a negative impact on the participation of individuals in the community. Monthly per capita family income, age and severity of DAI were related to behavioral changes
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Aspectos funcionais da deglutição na população com trauma cranioencefálico / Swallowing functional aspects in the severe traumatic brain injury population

Ferrucci, Juliana Lopes 27 March 2018 (has links)
Objetivo: Caracterizar os aspectos funcionais de deglutição na população com trauma cranioencefálico (TCE) de um hospital de grande porte, considerando as características clínicas e a gravidade dos indivíduos no momento da admissão hospitalar, utilizando sistemas prognósticos usualmente aplicados no ambiente das unidades de terapia intensiva. Métodos: Participaram do estudo 113 adultos, admitidos em um hospital terciário, com diagnóstico de TCE, submetidos à avaliação fonoaudiológica à beira-leito. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System), determinação da gravidade do indivíduo de acordo com a Escala de Coma de Glasgow no momento da avaliação fonoaudiológica, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) no momento da admissão na Unidade de Terapia Intensiva e no dia da avaliação fonoaudiológica. Foram realizadas duas análises com a mesma população: análise 1- de acordo com a gravidade do TCE, análise 2- de acordo com a funcionalidade da deglutição. Resultados: Indicaram que as pontuações baixas na Escala de Coma de Glasgow têm relação com o aumento do tempo de intubação orotraqueal e na piora da funcionalidade da deglutição na avaliação fonoaudiológica. Houve associação entre o maior tempo de intubação, maior tempo de hospitalização, maior número de atendimentos fonoaudiológicos até a reintrodução da dieta via oral e pior funcionalidade da deglutição. A tosse e o escape extraoral foram os sinais clínicos preditores de broncoaspiração no TCE. Após a intervenção fonoaudiológica, o grupo com pior Glasgow apresentou piores resultados na evolução da funcionalidade da deglutição. Em relação ao escore SOFA, os sistemas orgânicos respiratório, cardiovascular e neurológico foram as principais alterações encontradas na população com TCE. É importante entender os mecanismos do TCE nos aspectos neurológico, cognitivo e comportamental para poder utilizar as melhores estratégias na identificação dos indivíduos com pior funcionalidade da deglutição e com necessidade de terapia fonoaudiológica precoce. Conclusão: Ao estabelecer os parâmetros clínicos que podem prever os aspectos relacionados à funcionalidade da deglutição durante a internação hospitalar, é possível auxiliar no gerenciamento e planejamento da reabilitação / Objective: to characterize the swallowing functional aspects in the severe traumatic brain injury (TBI) population in a large hospital considering the clinical features and the subjects\' severity at the moment of hospital admission adopting prediction models usually applied in the intensive care unit environment. Methods: 113 adults participated in the study; they were admitted at a tertiary referral hospital with a TBI diagnosis and were submitted to a bedside speech-language assessment. The data collection steps included: a clinical speech-language assessment for risk of bronchoaspiration, determination of swallowing functional level (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System), determination of individual\'s severity according to the Glasgow Coma Scale at the moment of the speech-language assessment, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) at the moment of admission at the intensive care unit and on the day of the speech-language assessment. Two analyses were carried out with the same population: analysis 1 - according to the trauma severity, analysis 2 - according to the swallowing functionality. Results: The results indicated that low scores in the Glasgow Coma Scale are related to higher orotracheal intubation time and worsening of swallowing functionality in the speech-language assessment. There was a link between higher intubation and hospitalization periods, higher number of speech-language therapies until the reintroduction of oral diet and worse swallowing functionality. Cough and extraoral escape were found as clinical risk factors for bronchoaspiration in the TBI. After the speech-language intervention, the group with worst Glasgow presented worst results in the swallowing functionality progress. With regard to the SOFA score, the respiratory, cardiovascular and neurological organic systems were the main alterations found in the TBI population. It is important to understand the TBI mechanisms in the neurological, cognitive and behavioral aspects to adopt the best strategies in the identification of the subjects with worst swallowing functionality and in need of early speech-language therapy. Conclusion: By establishing the clinical parameters that may foresee aspects related to the swallowing functionality during hospitalization, it is possible to help in the management and planning of rehabilitation
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Adaptation of informal care relationships following Acquired Brain Injury

Moore, Helen January 2012 (has links)
The number of informal carers in the UK is rising, yet the dynamics of care within informal care relationships remain poorly understood. The present research examined adaptation of informal care relationships affected by Acquired Brain Injury. The research addresses four pairs of questions: (1a) Are there any disagreements and/or misunderstandings between carers and people with Acquired Brain Injury (PwABI) regarding carer identity? (1b) How can the pattern of divergences be explained? (2a) Are there any disagreements and/or misunderstandings between carers and PwABI regarding PwABI identity? (2b) How can the pattern of divergences be explained? (3a) What strategies do carers and PwABI use in collaboration on a joint task? (3b) Is the type of input provided by carers on the joint task comparable to scaffolding as described in the child development literature? (4a) What happens when carers and PwABI collaborate to fill in the Disability Living Allowance (DLA) claim form? (4b) Why do carers see more disability than PwABI when filling in the DLA form? Four mixed-method data sets were used to answer these questions: (1) numerical ratings given by PwABI and carers to map out convergences and divergences (2) videos of discussions between participants and researcher during rating tasks (3) videos of carers and PwABI engaging in a joint task - planning inviting a friend or relative round for a meal and (4) videos of carers and PwABI filling in part of the DLA claim form. All data was collected from the same 28 PwABI/carer dyads who were two or more years post injury. Chapter 4 addresses questions 1a and 1b. Carers’ and PwABIs’ perspective ratings revealed a number of disagreements regarding carer identity. Carers perceived themselves negatively compared to their partners’ view of them. Regarding question 1b, carers feel negatively about themselves due to difficulties in the transition to the role of ‘carer’. They experience a lack of recognition for this caring role as a result of concealing the burden of care. Carers require more long term support from health services to help them achieve recognition for their role, such as facilitating attendance at support groups. Chapter 5 addresses questions 2a and 2b. Carers’ and PwABIs’ perspective ratings revealed only one disagreement and corresponding misunderstanding regarding PwABI identity. Regarding question 2b, alignment was found between the perspectives of carers and PwABI regarding PwABI due to the relational rating method used. It is carer identity which is the source of most divergences of perspective, not PwABI identity as commonly assumed. Using a relational rating method shows promise as a tool to explore perspectives as it treats all viewpoints as equal and avoids pathologising the perspective of PwABI. Chapter 6 addresses questions 3a and 3b. Analysis of strategies shows that completing a joint task is a collaborative process. Carers direct the background of the task but PwABI are in charge of the foreground, making task decisions. However, carers dominate the process and control where and how PwABI contribute. Regarding question 3b, the interaction meets the criteria for scaffolding in the strategies chosen and the flexibility of collaboration. However, removal of supports is often an unrealistic goal, leading to frustration in carers. Examination of processes of collaboration has elucidated the strategies used by carers and PwABI and can enhance theoretical discussion of the applicability of the scaffolding metaphor for a cognitively impaired adult sample. Chapter 7 address questions 4a and 4b. Disagreements were frequent when completing the DLA form. Contestations were almost exclusively in the direction of carers seeing greater disability than PwABI. Regarding question 4b, carers see greater disability due to the communication required to complete the form. Dyads are forced to confront disability, a pattern of interaction they avoid in everyday life. Carers marginalise PwABI point of view and position themselves as ‘expert’ on the PwABI. Differences in frames of reference regarding audience, aim and scope lead carers to maximise the disability and PwABI to minimise this. The impact of completing complex forms on relationships and identity needs to be considered during development of disability benefit assessment methods. A relational approach which studies both halves of informal care partnerships simultaneously allows us to go beyond outcomes of ABI and affords a greater understanding of processes of adaptation.

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