Spelling suggestions: "subject:"cartesianism"" "subject:"artesianism""
11 |
Linguagem e Práxis: Vico e a crítica à concepção cartesiana da linguagem. / Language and praxis: Vico and the critique of Cartesian view of language.Pereira Filho, Antonio Jose 29 March 2005 (has links)
Pretende-se mostrar, neste trabalho, como as relações entre linguagem e práxis formam o núcleo do projeto filosófico de Giambattista Vico. Trata-se de um projeto complexo e que se realiza em diferentes momentos a partir de um confronto com a concepção mentalista da linguagem. Vico identifica no método de Descartes e no logicismo de Port-Royal, no assim chamado cartesianismo lingüístico, uma concepção extremamente redutora que põe em segundo plano a dimensão social e expressiva dos fenômenos da linguagem. Nosso objetivo é reconstituir os principais momentos do projeto de Vico (o que faremos através de uma leitura das primeiras obras do filósofo) e como ele se configura na Ciência Nova, sobretudo na sua última edição (de 1744). Com isso, pretende-se mostrar o que há de novo na perspectiva de Vico frente à tradição filosófica da qual ele procura se destacar e, assim, indicar o lugar preciso ocupado pelo filósofo italiano no que concerne aos estudos da linguagem. Nesse sentido, gostaríamos de defender aqui a tese de que o núcleo do projeto de Giambattista Vico consiste no novo tipo de relação que o filósofo estabelece entre os desdobramentos lingüísticos, as modificações (modificazioni) da mente e das instituições humanas. Veremos que a inteligibilidade desse processo passa pela elaboração de um novo método ou nova arte crítica que, levando em conta uma concepção da linguagem mais complexa que a do cartesianismo lingüístico, torna visível como o mundo das instituições humanas foi construído, como ele se desenvolve e como ele opera ao longo do tempo. / The present work intends to show how the rapports between language and práxis make up the core of Giambattista Vicos philosophical project. It is a complex project; and it is accomplished at different moments from a confront with the mentalist conception of language. Vico considers Descartes method and the Port-Royal logicism, the so-called linguistic Cartesianism, an extremely reductionist perspective that set aside the social and the expressive dimension of linguistic phenomena. The aims of the present work is to trace back the main moments of Vicos project (what shall be done through an analysis of Vicos first works), show how it appears in the Scienza Nuova, mainly in its last edition (1744); and shed light on the new perspectives of Vicos thought, compared to the philosophical tradition he wants to set himself at a distance; and, finally, point out the very place of the Italian philosopher in the linguistic studies. We uphold that the core of Vicos project consists in a new sort of rapport that the philosopher establishes between the linguistic developments, the modifications (modificazioni) of mind and of the human institutions. We shall see that the intelligibility of that process involves the creation of a new method or new critical art that, considering a conception of language which is more complex than the linguistic Cartesianism, make the construction of human institutions clear, show how it develops itself and how it operates throughout the time.
|
12 |
Une défense de l'épistémologie cartésienne / A Defense of Cartesian EpistemologyZhang, Xiaoxing 16 September 2016 (has links)
Au 20ème siècle, la position traditionnelle de l’épistémologie cartésienne a reçu de nombreuses critiques. La transparence de l’esprit et notre accès authentique à nos propres états mentaux sont couramment attaqués par les arguments selon lesquels nos jugements prétendument fondamentaux ne sont point infaillibles. Le problème de la « poule tachetée » proposé par Chisholm est ici un bon exemple. D’autres épistémologues ont proposé des scénarios où les cognitions fondamentales sont les victimes, soit des processus cognitifs étranges, soit des environnements défavorables. On a aussi constaté qu’il y a de cognitions fondamentales qui sont obscures ou fausses. Ces trois groupes d’objections faillibilistes ne sont pas irréfragables, mais il n’y a pas non plus de réponse systématique et suffisamment solide de la part de ceux qui défendent la thèse de l’infaillibilité fondamentale. Dans le présent travail, nous reconstruirons un modèle de l’intuition à l’inspiration des Regulae ad directionem ingenii. Nous réfuterons avec ce modèle la plupart des objections contemporaines, et proposerons en même temps une nouvelle interprétation des textes principaux de Descartes. / During the 20th century, the position of Cartesian epistemology has been much criticized. The transparency of the mind, as well as our authentic access to our own mental states, have been continuously attacked by arguments that attempt to reveal the fallibility of our putatively foundational cognitions. The famous problem of the speckled hen is representative; some epistemologists have also configured fictional scenarios where our foundational cognitions suffer from strange cognitive process or unfavorable epistemic environment, so that the relevant cognitions are no longer reliable, a fortiori infallible; others directly state that there are fundamental cognitions that are actually mistaken. These three groups of fallibilist objections are not flawless, but there are no systematic and sufficiently solid responses that defend the infallibility thesis either. In this dissertation, we shall reconstruct a model of intuition on the basis of Descartes’ Regulae ad directionem ingenii. The model will be used to refute most of the contemporary anti-Cartesian objections. It also provides a new interpretation of Descartes’ Meditations and other related texts.
|
13 |
A palavra cantada ou a concepção de linguagem de Jean-Jacques Rousseau / The sung word or a conception of language in Jean-Jacques RousseauMauro Dela Bandera Arco Júnior 22 February 2013 (has links)
Trata-se de analisar a teoria da linguagem de Jean-Jacques Rousseau tal como desenvolvida no Ensaio sobre a origem das línguas e em outros textos e fragmentos concernentes à música e à linguagem. Buscar-se-á, com isso, investigar em que medida a música se apresenta, ao longo do Ensaio, como o paradigma segundo o qual a história e a essência da linguagem são pensadas. Ao aplicar o modelo musical aos fenômenos linguísticos, Rousseau concebe o valor da linguagem na força evocativa e extrarrepresentativa, produzida pela cadeia sucessiva dos sons, e não no fato da palavra ser o sinal convencional de algo. Rousseau eleva a música enquanto articuladora de sua concepção de linguagem e não uma teoria binária do signo, como fazem os homens de Port-Royal. Isso acontece porque a essência e o destino da linguagem, sua força ou impotência, são decididos no interior de uma organização social. Cada língua particular tem sua construção e seus desenvolvimentos inscritos em uma historicidade própria e marcados pelo aspecto geográfico e climático que a envolve e que estabelece diferentes modelos de sociabilidade entre os homens. Nesse sentido, é fácil observar que Rousseau se opõe à universalidade e ao caráter a-histórico da razão que organiza a estrutura das línguas, na medida em que as condições dos homens em relação aos meios de subsistência influenciam diretamente suas trocas mútuas e, consequentemente, a formação das línguas. Essas influências se fazem, no seio de cada sociedade, por meio de um processo singular que só se torna inteligível se referido à análise completa de uma situação histórica, a todos os elementos constitutivos do modo de vida dos homens e, em primeiro lugar, às relações efetivas entre os homens e a natureza. Vislumbra-se, assim, qual é o laço que une um ensaio sobre as línguas à esfera social e política, e por qual motivo é possível fazer uma história da liberdade e da escravidão dos povos a partir de uma análise de suas línguas. Tudo isso está muito distante dos conteúdos desenvolvidos nos escritos de Descartes e dos homens de Port-Royal. Almejar-se-á, então, reconhecer algumas das singularidades das reflexões de Rousseau sobre a linguagem e apontar uma articulação decisiva não abordada pela concepção cartesiana VIII de linguagem. Com isso, pretende-se mostrar o que há de novo na perspectiva de Rousseau frente ao pensamento clássico e, assim, indicar o lugar preciso ocupado pelo filósofo genebrino no que concerne aos estudos da linguagem. / The aim of this research is to analyze the language theory of Jean-Jacques Rousseau, as it is developed on the Essay on the Origin of Languages and in other texts and fragments concerning music and language. The study sought to investigate to what extent music is presented, throughout the Essay, as the paradigm according to which the history and the essence of language are thought. While applying the musical model to the linguistic phenomena, Rousseau conceives the value of language in its evocative and extra-representative force, produced by the successive chain of sounds, and not on the fact that the word is a conventional sign of something. Rousseau lifts up music while the articulator of his language conception and not as a binary theory of sign, as the Port-Royal thinkers do. This happens because the essence and the destiny of language, its force or impotence, are decided within a social organization. Every particular language has its constructions and developments written in its own historicity and marked by geographic and climatic aspects, which involves and establishes different models of sociability between men. In this sense, it is easy to notice that Rousseau stands out against the universality and the unhistorical character of reason that organizes the structure of languages, insofar the conditions of men in connection with their means of subsistence directly influence their mutual exchanges, and consequently the formation of languages. These influences take place, in the heart of each society, through a singular process that only becomes intelligible if referred to a complete analysis of a historical situation, to every constitutive elements of the way of life men have and, first and foremost, to the effective relations between men and nature. Thus, we can discern the ties that binds an essay on the origin of languages to the political and social sphere, and to which reason it is possible to conceive a history of liberty and enslavement of people, starting from an analysis of their languages. All of this is quite far from the contents developed on the works of Descartes and on those of the thinkers of Port-Royal. We will attempt, then, to recognise some of the singularities of the reflexions made by Rousseau about language and to draw up a decisive articulation, not dealt by X the cartesian conception of language.Thus, we intend to show what is new in the perspective brought by Rousseau in comparison with the classical thought, and, in this way, to indicate the precise place occupied by the Geneva philosopher, as far as the studies of language are concerned.
|
14 |
A palavra cantada ou a concepção de linguagem de Jean-Jacques Rousseau / The sung word or a conception of language in Jean-Jacques RousseauArco Júnior, Mauro Dela Bandera 22 February 2013 (has links)
Trata-se de analisar a teoria da linguagem de Jean-Jacques Rousseau tal como desenvolvida no Ensaio sobre a origem das línguas e em outros textos e fragmentos concernentes à música e à linguagem. Buscar-se-á, com isso, investigar em que medida a música se apresenta, ao longo do Ensaio, como o paradigma segundo o qual a história e a essência da linguagem são pensadas. Ao aplicar o modelo musical aos fenômenos linguísticos, Rousseau concebe o valor da linguagem na força evocativa e extrarrepresentativa, produzida pela cadeia sucessiva dos sons, e não no fato da palavra ser o sinal convencional de algo. Rousseau eleva a música enquanto articuladora de sua concepção de linguagem e não uma teoria binária do signo, como fazem os homens de Port-Royal. Isso acontece porque a essência e o destino da linguagem, sua força ou impotência, são decididos no interior de uma organização social. Cada língua particular tem sua construção e seus desenvolvimentos inscritos em uma historicidade própria e marcados pelo aspecto geográfico e climático que a envolve e que estabelece diferentes modelos de sociabilidade entre os homens. Nesse sentido, é fácil observar que Rousseau se opõe à universalidade e ao caráter a-histórico da razão que organiza a estrutura das línguas, na medida em que as condições dos homens em relação aos meios de subsistência influenciam diretamente suas trocas mútuas e, consequentemente, a formação das línguas. Essas influências se fazem, no seio de cada sociedade, por meio de um processo singular que só se torna inteligível se referido à análise completa de uma situação histórica, a todos os elementos constitutivos do modo de vida dos homens e, em primeiro lugar, às relações efetivas entre os homens e a natureza. Vislumbra-se, assim, qual é o laço que une um ensaio sobre as línguas à esfera social e política, e por qual motivo é possível fazer uma história da liberdade e da escravidão dos povos a partir de uma análise de suas línguas. Tudo isso está muito distante dos conteúdos desenvolvidos nos escritos de Descartes e dos homens de Port-Royal. Almejar-se-á, então, reconhecer algumas das singularidades das reflexões de Rousseau sobre a linguagem e apontar uma articulação decisiva não abordada pela concepção cartesiana VIII de linguagem. Com isso, pretende-se mostrar o que há de novo na perspectiva de Rousseau frente ao pensamento clássico e, assim, indicar o lugar preciso ocupado pelo filósofo genebrino no que concerne aos estudos da linguagem. / The aim of this research is to analyze the language theory of Jean-Jacques Rousseau, as it is developed on the Essay on the Origin of Languages and in other texts and fragments concerning music and language. The study sought to investigate to what extent music is presented, throughout the Essay, as the paradigm according to which the history and the essence of language are thought. While applying the musical model to the linguistic phenomena, Rousseau conceives the value of language in its evocative and extra-representative force, produced by the successive chain of sounds, and not on the fact that the word is a conventional sign of something. Rousseau lifts up music while the articulator of his language conception and not as a binary theory of sign, as the Port-Royal thinkers do. This happens because the essence and the destiny of language, its force or impotence, are decided within a social organization. Every particular language has its constructions and developments written in its own historicity and marked by geographic and climatic aspects, which involves and establishes different models of sociability between men. In this sense, it is easy to notice that Rousseau stands out against the universality and the unhistorical character of reason that organizes the structure of languages, insofar the conditions of men in connection with their means of subsistence directly influence their mutual exchanges, and consequently the formation of languages. These influences take place, in the heart of each society, through a singular process that only becomes intelligible if referred to a complete analysis of a historical situation, to every constitutive elements of the way of life men have and, first and foremost, to the effective relations between men and nature. Thus, we can discern the ties that binds an essay on the origin of languages to the political and social sphere, and to which reason it is possible to conceive a history of liberty and enslavement of people, starting from an analysis of their languages. All of this is quite far from the contents developed on the works of Descartes and on those of the thinkers of Port-Royal. We will attempt, then, to recognise some of the singularities of the reflexions made by Rousseau about language and to draw up a decisive articulation, not dealt by X the cartesian conception of language.Thus, we intend to show what is new in the perspective brought by Rousseau in comparison with the classical thought, and, in this way, to indicate the precise place occupied by the Geneva philosopher, as far as the studies of language are concerned.
|
15 |
Jėzuitų istoriografinis kanonas A. Vijūko-Kojalavičiaus darbuose istorijos revoliucijos laikotarpiu (1580–1661) / Jesuits' Historiographic Canon in the Works of A. Wijuk-Koialowicz in the Age of the Historical Revolution (1580-1661)Bonda, Moreno 27 July 2011 (has links)
Daugelis mokslininkų studijavo istorijos vaidmenį bei reikšmę Europoje Baroko ir Renesanso epochose, siekdami suprasti reformacijos ir kontrreformacijos bei naujosios mokslo galios įtaką istoriniam mąstymui. Naujųjų religinių, politinių ir mokslo reformų iškelti iššūkiai istorijos filosofiją iš esmės pavertė ideologinės kovos lauku. Siekiant geriau suprasti konflikto dinamiką istorinėje mąstysenoje 1580–1661 m. laikotarpiu, pagrindiniu šio tyrimo tikslu išsikeltas siekis apibrėžti jėzuitų istoriografinį kanoną. Be to, siekiama parodyti, kad šis kanonas radikaliai skyrėsi nuo ekleziastinio ir buvo nuosekliai įdiegtas visoje Europoje nuo Ispanijos iki Lietuvos.
Tyrimo objektas – reprezentatyvus ir simbolinis jėzuitų istorijos kūrimo pavyzdys – lietuvių jėzuito Alberto Vijūko-Kojalavičiaus istoriniai veikalai. Disertacijoje parodoma, kad jėzuitai 1580–1661 m. laikotarpiu, duodami atsaką naujo mokslinio metodo plitimui ir naujų moralinių bei politinių vertybių sklaidai, sukūrė savą istoriografinį kanoną. Jo pagrindu tapo Pedro Hurtado de Mendoza‘os metodologinės teorijos ir unionistinės Antonio Possevino idėjos. Remiantis pavyzdžiais, apimančiais šalis nuo Ispanijos (J. de Mariana) iki Lietuvos (A. Vijūkas-Kojalavičius) įrodyta, kad kanonas buvo nuosekliai diegiamas nepaisant geografinių ribų, kurios dažnai ribojo Europos intelektualinius debatus. A. Vijūko-Kojalavičiaus „istorinę produkciją“ galima būtų apibūdinti kaip reprezentatyvų šio istorinio kanono diegimo pavyzdį. Tai... [toliau žr. visą tekstą] / Many scholars have studied the role and function of history during Baroque and Renaissance in Europe. However, they often ignored that the challenges put out by the new religious, political and scientific reforms made the philosophy of history an ideological battlefield. Aiming to better understand the dynamics of the conflict in the field of history-thinking during the period 1580–1661, the definition of the Jesuits’ historiographic canon (coherently implemented at a European level) is the main goal of this research.
The study of a symbolic and representative case of Jesuits’ method of history making has been defined as the object of this thesis. The emblematic case studied in this work is the historical production of the Lithuanian Jesuit Albert Wijuk-Koialowicz. The thesis demonstrates that the Jesuits, during the period 1580–1661, had actually elaborated an historiographic canon as an answer to the spread of the new scientific method and the dissemination of new moral and political values. This canon was based on the methodological theories of Pedro Hurtado de Mendoza and on the unionist prescriptions of Antonio Possevino. We proved that the canon was consistently implemented beyond the geographic limits usually attributed to the European intellectual debate with examples from Spain (J. de Mariana) to Lithuania (A. W. Koialowicz). Finally, we concluded that the historical production of A. W. Koialowicz could be described as a representative example of the implementation... [to full text]
|
16 |
Linguagem e Práxis: Vico e a crítica à concepção cartesiana da linguagem. / Language and praxis: Vico and the critique of Cartesian view of language.Antonio Jose Pereira Filho 29 March 2005 (has links)
Pretende-se mostrar, neste trabalho, como as relações entre linguagem e práxis formam o núcleo do projeto filosófico de Giambattista Vico. Trata-se de um projeto complexo e que se realiza em diferentes momentos a partir de um confronto com a concepção mentalista da linguagem. Vico identifica no método de Descartes e no logicismo de Port-Royal, no assim chamado cartesianismo lingüístico, uma concepção extremamente redutora que põe em segundo plano a dimensão social e expressiva dos fenômenos da linguagem. Nosso objetivo é reconstituir os principais momentos do projeto de Vico (o que faremos através de uma leitura das primeiras obras do filósofo) e como ele se configura na Ciência Nova, sobretudo na sua última edição (de 1744). Com isso, pretende-se mostrar o que há de novo na perspectiva de Vico frente à tradição filosófica da qual ele procura se destacar e, assim, indicar o lugar preciso ocupado pelo filósofo italiano no que concerne aos estudos da linguagem. Nesse sentido, gostaríamos de defender aqui a tese de que o núcleo do projeto de Giambattista Vico consiste no novo tipo de relação que o filósofo estabelece entre os desdobramentos lingüísticos, as modificações (modificazioni) da mente e das instituições humanas. Veremos que a inteligibilidade desse processo passa pela elaboração de um novo método ou nova arte crítica que, levando em conta uma concepção da linguagem mais complexa que a do cartesianismo lingüístico, torna visível como o mundo das instituições humanas foi construído, como ele se desenvolve e como ele opera ao longo do tempo. / The present work intends to show how the rapports between language and práxis make up the core of Giambattista Vicos philosophical project. It is a complex project; and it is accomplished at different moments from a confront with the mentalist conception of language. Vico considers Descartes method and the Port-Royal logicism, the so-called linguistic Cartesianism, an extremely reductionist perspective that set aside the social and the expressive dimension of linguistic phenomena. The aims of the present work is to trace back the main moments of Vicos project (what shall be done through an analysis of Vicos first works), show how it appears in the Scienza Nuova, mainly in its last edition (1744); and shed light on the new perspectives of Vicos thought, compared to the philosophical tradition he wants to set himself at a distance; and, finally, point out the very place of the Italian philosopher in the linguistic studies. We uphold that the core of Vicos project consists in a new sort of rapport that the philosopher establishes between the linguistic developments, the modifications (modificazioni) of mind and of the human institutions. We shall see that the intelligibility of that process involves the creation of a new method or new critical art that, considering a conception of language which is more complex than the linguistic Cartesianism, make the construction of human institutions clear, show how it develops itself and how it operates throughout the time.
|
17 |
Skepticism and Idealism in G.E Moore’s ‘Proof of an External World’” / Escepticismo e idealismo en la Prueba del mundo exterior” de G.E. MooreBurdman, Federico 09 April 2018 (has links) (PDF)
G.E. Moore’s argument in Proof of an External World” seems to beg the question against the skeptic and to miss the point of the challenge posed by skeptical hypotheses. I propose an interpretation that frees the argument from both charges. Starting from a distinction between the way Moore understood his dialectical position against the idealist and the skeptic, I attempt to illuminate the conception of skepticism that lies behind his argument. I propose that the argument’s core is found in a strong anti-Cartesian statement, even though its relevance for epistemology is to be found in its potential as a stance regarding justification which is closer to the problematic of Pyrrhonic skepticism. / El argumento de G.E. Moore en Prueba del mundo exterior” parece consistir en una flagrante petición de principio y adolecer de una incomprensión del desafío representado por las hipótesis escépticas. Aquí intentaremos una interpretación que evite ambos cargos. A tal fin, distinguiré entre los modos en que Moore concibe su posición dialéctica frente a sus rivales idealistas y escépticos, y abordaré la concepción del problema escéptico que subyace al planteo mooreano. Finalmente, defenderé que el núcleo del argumento consiste en una afirmación anticartesiana aun cuando su relevancia epistemológica se encuentra en su potencial como respuesta a una problemática sobre la justificación más cercana a un escepticismo de tipo pirrónico.
|
18 |
Dinâmica social da automedicaçãoAppio, Alexandre João 29 February 2012 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-06-15T12:53:49Z
No. of bitstreams: 1
dinamica_social.pdf: 2231723 bytes, checksum: 9fad65550a198228318af4a723ac2975 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-15T12:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dinamica_social.pdf: 2231723 bytes, checksum: 9fad65550a198228318af4a723ac2975 (MD5)
Previous issue date: 2012-02-29 / Nenhuma / A busca por alívio de sintomas existe desde a Antiguidade, mas a medicalização por
fármacos é um fenômeno relativamente recente, assim como o uso indiscriminado de
medicamentos por conta própria. O propósito deste trabalho é compreender as motivações da automedicação continuada e com efeitos colaterais constatados. A análise teórica considerou três dimensões do problema: econômica – expansionismo produtivista característico da globalização, permanente estímulo ao consumo; política – lacunas do Estado como fiscalizador e hegemonia do modelo biomédico; e epistemológica – concepção cartesiana do corpo humano e da saúde, suprimindo conhecimentos tradicionais de prevenção e cura. A pesquisa empírica foi realizada através de entrevista qualitativa com pessoas que se automedicam, selecionadas por conveniência. Entre as motivações constatadas estão a busca de alívio rápido do sintoma (motivada pelo desenvolvimento e acesso facilitado a substâncias
eficazes) e a dificuldade de acesso ao serviço médico. Constatou-se um processo de “ilusão da cura” na medida em que não é tratada a real causa; tornou-se visível igualmente a existência de um círculo vicioso, no qual o indivíduo se automedica inicialmente para tratar um sintoma e, posteriormente, para tratar os efeitos colaterais. A “cura da ilusão” se expressou através da necessidade de implementação de medidas de educação e de comunicação voltadas para a conscientização de prevenção e qualidade de vida e de reformas no sistema altamente especializado e burocratizado da saúde. / The search for relief of symptoms has existed since Antiquity, but medication by
pharmaceutical drugs is a relatively recent phenomenon, as well as the indiscriminate act of self-medication. The purpose of this study is to comprehend the motivations of continued selfmedication, noting the side effects observed. The theoretical analysis considers three dimensions of the problem: economic - productivist expansionism, characteristic of globalization, permanent stimulus to consume; political - gaps in the State as a watchdog and the hegemony of the biomedical model; and epistemological - Cartesian conception of the human body and health, removing traditional knowledge of prevention and cure. The empirical research was conducted through qualitative interviews with people who often selfmedicate, selected by convenience. Among the reasons noted are the search for rapid relief of symptoms (motivated by the development and easier access to effective substances) and difficult access to medical services. It was noted a process of "illusion of healing" in means that the real cause is in fact not treated; It also became clear that there is a vicious circle in which the individual self-medicate initially to treat a symptom and afterwards ends up having
to self-medicate in order to treat the side effects. The "cure of illusion" is expressed through the need to implement measures of education and communication aimed at raising awareness to prevention and quality of life and reforms in the highly specialized and bureaucratized health system.
|
19 |
Between Figure and Line: Visual Transformations of Cartesian Physics, 1620-1690Lo, Melissa Ming-Hwei January 2014 (has links)
Between Figure and Line: Visual Transformations of Cartesian Physics, 1620-1690 is the first sustained examination of the diagrams and illustrations that constituted the seventeenth century's new physics. When René Descartes introduced natural philosophy to the graphic techniques of geometry, mixed mathematics, cartography, and master engravers, subsequent interpreters of the new science were encouraged to respond in kind. But none of their pictures - neither the outlines of barometric tubes employed by Parisian salon impresario Jacques Rohault, nor the still lifes and landscapes into which Leiden university professor Wolferd Senguerd etched Cartesian matter, and certainly not the copies of Descartes's figures with which Jesuit priest Gabriel Daniel refuted the new philosophy - agreed on a single visual idiom for revealing nature's laws. Such pictorial diversity, I argue, marked the natural philosophical figure as a critical, and contested, apparatus for grasping at truth amidst the slow disintegration of Aristotelian certainty. / History of Science
|
20 |
La mise en place d'une nouvelle philosophie de la physique au 18e siècle / The Development of a new Philosophy of Physics in the 18th CenturyGuyot, Patrick 15 October 2012 (has links)
L’étude des ouvrages de physique publiés au 18e siècle montre que l’évolution depuis le 17e siècle est loin de se limiter à l’approfondissement des seules découvertes de Newton, comme on a souvent tendance à le présenter aujourd’hui. La physique mécaniste de Descartes, attaquée par Newton, va continuer de se développer avec l’aide de nombreux savants, en particulier de l’Académie des Sciences parisienne. Les débats entre cartésiens et newtoniens ne sont toujours pas éteints dans les années 1740. Ce véritable duel scientifique de plus d’un demi-siècle est au cœur d’une réflexion plus large sur la physique et s’exerce sur plusieurs plans : Mathématisation, Concepts, définitions, lois, rôle de l’expérience et des hypothéses, Problèmes philosophiques : les principes, la recherche des causes, les problèmes théologiques. L'objet de cette thèse est de montrer que la diversité des approches et des méthodes tout au long du premier 18e siècle va permettre l’émergence d’une nouvelle conception de la physique. Cette diversité se manifeste dans les écrits d’auteurs nombreux, les savants eux-mêmes, mais aussi ceux qu’on a appelés les transmetteurs, dont le rôle fut très important. / The study of books on physics published in the 18th century shows that the evolution since the 17th century is much more than just a furthering of the discoveries of Newton, as we often tend to present it these days. Descartes’s mechanistic physics, severely criticized by Newton, was to develop with help from many scientists, particularly from the Academy of Sciences in Paris. The discussions between Cartesians and Newtonians did not end in the 1740’s. This real scientific duel, which lasted over half a century, was the heart of a broader way of thinking about physics which operated on several levels: Mathématization, Concepts, définitions, laws, the role of experimentation and hypotheses, Philosophical problems: principles, the search of the causes, theological problems. The aim of this thesis is to show that the variety of the approaches and the methods throughout the early 18th century was to allow the creation of a new conception of physics. This variety appears in the works of many authors, who were either scientists themselves, or transmitters of science, who played a very important role, too.
|
Page generated in 0.0734 seconds