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O nascituro como pessoa e os reflexos no sistema da responsabilidade civil / Il nascituro come persona ed i riflessioni nel sistema dela responsabilità civileRibeiro, Ana Luiza Boulos 14 May 2010 (has links)
O estudo em comento traz mais uma reflexão sobre o tema do nascituro sob uma perspectiva ética e consubstanciada na atual realidade biotecnológica, que proporciona conhecimento amplo sobre todas as fases de desenvolvimento do ser humano. Ainda, amparado em uma visão humanista de respeito à dignidade da pessoa humana, são analisados as principais teorias acerca da natureza jurídica do nascituro e os reflexos para a atual tendência do sistema da responsabilidade civil de ampla reparação e de ampliação dos danos indenizáveis, calcados na doutrina e na jurisprudência nacionais. Assim, buscou-se uma releitura das normas postas sobre o início da personalidade jurídica, sob uma ótica objetiva, delineando o valor positivo existente na sociedade e de modo integrado com todo o ordenamento jurídico. Visou-se, por fim, consagrar a máxime constitucional do princípio da igualdade, que deve ser garantido a todos os seres humanos, sem quaisquer distinções. / Lo studio commentato rapporta più una riflessione sul tema del nascituro alla luce di uma prospettiva etica e consolidata nella realtà biotecnologica attuale, che offre conoscenza in maniera più ampia su tutte le fasi dello sviluppo dellessere umano. Inoltre, fondate in una visione umanista di rispetto alla dignità della persona umana, sono analizzate le principali teorie sulla natura giuridica del nascituro ed i riflessi della tendenza attuale del sistema della responsabilità civile di ampia riparazione e di ampliamento dei danni indennizzabili, calcolati sia dalla dottrina che dalla giurisprudenza nazionale. In questo modo, si propone una rilettura delle norme stipulate sullinizio della personalità giuridica, attraverso un\'ottica obiettiva, tracciando il valore positivo esistente nella società e di modo integrato con tutte le disposizioni giuridiche. Finalmente, si è giunto al proposito di consacrare la massima costituzionale del principio di uguaglianza, che deve essere garantito a tutti gli esseri umani, senza nessuna distinzione.
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Intervenção iussu iudicis no processo civil brasileiro / Intervento iussu iudicis nel processo civile brasilianoCintra, Lia Carolina Batista 25 April 2016 (has links)
Esta tese trata de instituto pouco conhecido no direito brasileiro: a intervenção iussu iudicis, que deve ser diferenciada da ordem de integração do litisconsórcio necessário. A incompletude do sistema brasileiro de intervenção de terceiros pode ser verificada a partir de várias perspectivas e uma delas é a falta de atribuição de poderes ao juiz para determinar a intervenção de terceiros no processo. O sistema de intervenção de terceiros presta-se à tutela de diversos valores relevantes e por isso não pode ficar exclusivamente nas mãos das partes ou mesmo de algum terceiro que tome a iniciativa de uma intervenção voluntária, após descobrir sozinho a existência de um processo em que tenha interesse em intervir. A tese assim caminha na direção de investigar em que hipóteses já pode ser considerada admissível a intervenção iussu iudicis, além de propor que a figura passe a ser expressamente prevista no ordenamento, na esteira do que já ocorre na Itália, por exemplo. A proposta está alinhada com o marco teórico definido no início da tese, consubstanciado no trinômio publicismo, instrumentalidade e cooperação. Foi necessário percorrer um caminho relativamente longo e foram esses os principais passos: (I) definição do marco teórico; (II) conceituação de parte e de terceiro; (III) verificação da insuficiência dos limites subjetivos da coisa julgada e da eficácia da sentença para a tutela do terceiro; (IV) indicação da necessidade de o processo mostrar-se instrumental às intervenções de terceiros; (V) estudo da intervenção iussu iudicis ou de mecanismos similares em ordenamentos estrangeiros (Itália, Espanha e França); (VI) análise crítica do sistema brasileiro de intervenção de terceiros; (VII) diferenciação entre litisconsórcio necessário e intervenção iussu iudicis e, por fim; (VIII) construção das hipóteses em que deve ser admitida a intervenção iusssu iudicis com exame dos aspectos procedimentais do instituto. / Questa tesi si occupa di un argomento poco conosciuto nel diritto brasiliano: lintervento iussu iudicis, che è diverso dallordine di integrazione del litisconsorte necessario. Lincompletezza del sistema brasiliano di intervento di terzi può evincersi da diverse prospettive e una di loro è la mancanza di assegnazioni di poteri al giudice affinchè ordini lintervento di un terzo nel processo. Il sistema di intervento di terzi è improntato alla protezione di diversi valori rilevanti e in virtù di ciò non può essere lasciato solo nelle mani delle parti o addirittura di un terzo che prenda liniziativa di un intervento dopo aver scoperto da solo che cè un processo in cui ha un interesse ad intervenire. Lobiettivo della tesi è la ricerca delle ipotesi in cui lintervento iussu iudicis può essere già considerato ammissibile, oltre allauspicio che il legislatore preveda espressamente listituto nellordinamento brasiliano, sulla scia di quanto già avviene in Italia, per esempio. La proposta è in linea con il quadro teorico impostato allinizio della tesi, rappresentato nel trinomio: pubblicismo, strumentalità e cooperazione. È stato necessario percorrere uma strada abbastanza lunga e questi furono i passi principali: (I) la definizione del quadro teorico; (II) concettualizzazione di parte e di terzo; (III) verifica dellinsufficienza dei limiti soggettivi del giudicato e della efficacia della sentenza per la tutela del terzo; (IV) indicazione della necessità che il processo si mostri strumentale agli interventi di terzi; (V) studio dellintervento iussu iudicis o meccanismi simili in ordinamenti stranieri (Italia, Spagna e Francia); (VI) esame critico del sistema brasiliano di intervento di terzi; (VII) confronto tra litisconsorzio necessario e intervento iussu iudicis; e, infine, (VIII) costruzione delle ipotesi in cui deve essere ammesso lintervento iussu iudicis con lesame degli aspetti processuali dellistituto.
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La portée de l'évolution de la nature juridique des annexes à la convention relative à l'aviation civile internationale pour les états africainsMakaya-Batchi, Roméo Boris 20 January 2012 (has links)
Les textes dénommés, par commodité, annexes à la convention relatives à l'aviation civile internationale, dite Convention de Chicago, ne sont pas, au regard du droit international des annexes à ladite convention car elles n'ont pas la même valeur juridique que celle-ci. Elles n'acquièrent force juridique qu'une fois transposées dans le droit interne des Etats qui peuvent d'ailleurs y déroger. Pendant des années, la non transposition des annexes dans le droit positif des Etats a été tolérée. Cependant, depuis l'instauration du système des audits de sécurité et de sûreté, l'absence de transposition peut entrainer le placement des Etats sur le site sécurisé de l'organisation de l'aviation civile internationale (oaci) et/ou sur la liste noire de l'Union Européenne. Par ces deux faits, les annexes ont acquis une évolution ayant des conséquences significatives la majorité des Etats, notamment africains, où le taux de non conformité aux annexes est le plus élevé de tous les continents ; ce qui ne va sans conséquence pour les relations aériennes internationales et pour le développement de l'industrie de l'aviation civile pour le continent africain / The texts referred to, for convenience, annexes to the Convention on International Civil Aviation, known as the Chicago Convention, are not, under international law annexes to the Convention because they lack the same legal status as it. They acquire legal force once transposed into national law of States which may also be waived. For years, the non transposition of annexes in the positive law of states was tolerated. However, since the introduction of the system safety audits and safety, the lack of transposition may result in the placement of states on the secure site in the organization of the International Civil Aviation Organization (ICAO) and / or the list black of the European Union. By these two facts, the annexes have gained significant changes that impact the majority of states, particularly in Africa, where the rate of non-compliance with Schedules is the highest of all continents, what is wrong without consequence for aviation relations international and development industry of civil aviation for the African continent
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Le mouvement maoïste au Népal, 1949-2008 : la tentation de la révolution internationale / The Maoist movement in Nepal, 1949-2008 : the international revolution temptationCailmail, Benoît 18 December 2015 (has links)
Le PCN fondé en 1949 est particulièrement révélateur des échanges constants entre le Népal et le monde extérieur. La formation des premiers idéologues du PCN au sein du PCI aussi bien que l'insurrection de Jhapa née en 1971 de la révolution de Naxalbari montrent ainsi l'influence du communisme indien sur son équivalent népalais. Au-delà de son voisin indien, le PCN fut également perméable aux changements qui affectèrent le mouvement communiste international. Si nombre des scissions du PCN furent le fruit de batailles internes, d'autres naquirent des luttes auxquelles se livrèrent les grands blocs socialistes. À mesure que les relations sino-soviétiques se détériorèrent, le mouvement communiste népalais se divisa entre les partisans de Moscou et de Beijing. La rupture qui se fit lors du troisième congrès du PCN en 1962 entre les prosoviétiques et les prochinois en fournit l'un des nombreux témoignages. Le mouvement maoïste népalais fut donc largement influencé par le communisme régional et international. Mais à partir du milieu des années 1980, il cessa d'être un spectateur passif pour devenir un acteur à part entière de l'internationale révolutionnaire. Par sa participation au congrès fondateur du RIM en 1984, Mohan Bikram Singh et son PCN(Masal) fit entrer le maoïsme népalais dans une nouvelle dimension. Le PCN(M) sut emprunter le chemin ouvert par MB Singh en poursuivant les échanges avec l'internationale maoïste. La guerre populaire prolongée déclenchée en février 1996 lui permit d'acquérir ses lettres de noblesse auprès de l'ensemble des révolutionnaires du monde entier pour en devenir le nouveau porte-drapeau, succédant au Sentier lumineux péruvien. / The CPN, founded in 1949, illustrates perfectly the bonds that tie Nepal to the outside World. The fact that its founders were at first members of the CPI or that the Jhapa Uprising was greatly inspired by the revolution in Naxalbary is one of the many signs of the influence of the Comrnunist Movement in India over its Nepalese counterpart. The CPN was also shaped by the many changes that affected the international communist movement. Though many splits of the CPN were due to interna! disputes, others (such as the split during the Third Congress of the CPN in 1962) were the direct consequence of disagreements within the Socialist bloc. The Nepalese Maoist movement was thus largely influenced by the regional and international cornmunist movement. In the beginning of the l 980's, the Maoists of Nepal ceased to be mere spectators to become full active members of the international revolutionary movement. By participating in the founding congress of the RIM in 1984, Mohan Bikram Singh and his CPN(Masal) gave the Nepalese Maoist movement a whole new dimension. The CPN(M) followed the footsteps of the CPN(Masal) and brought its relationship with the Maoists abroad to new heights. The Protracted People's War started in February 1996 by the CPN(M) enabled it to achieve recognition by its counterparts throughout the World and to become the new voice of the Maoist international revolution.
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Les ports d'Auray et de Vannes aux XVIIe et XVIIIe siècles : ville, architecture et identité portuaire sous l'Ancient RégimeDanielo, Julien 25 November 2008 (has links) (PDF)
Une des images les plus marquantes de la Bretagne est celle de ses ports et de leur vocation maritime. Sous l'Ancien Régime, la société portuaire, telle qu'elle peut se concevoir à Nantes, St Malo ou Lorient, s'est caractérisée par des professions relatives au commerce maritime et à la construction navale. Elle s'est aussi spécifiée par un goût prononcé pour le voyage, la mer et l'exotisme, et enfin par une ouverture à l'esprit du siècle des Lumières. Du point de vue de l'aménagement urbain, les ports se sont attelés à maîtriser l'espace en gagnant du terrain sur la mer et en la domestiquant par la construction de quais, de ponts et d'écluses. L'embellissement a donné à ces quartiers un caractère urbain, surtout grâce à l'initiative politique du groupe négociant souvent appuyé par le pouvoir royal. La ville s'est appropriée l'espace maritime en y implantant des résidences destinées à loger cette société portuaire dont le groupe négociant est l'élite à part entière. Les intérieurs vont révéler l'état d'ouverture et l'originalité de cette société. Vannes et Auray ne sont pas des villes portuaires mais elles possèdent des quartiers qui le sont pleinement. Les caractéristiques morbihannaises seront différentes sur certains points de celles de leurs modèles nantais, malouin ou lorientais. Instabilité politique, économie défavorable basée sur le commerce des grains, société dominée par le groupe marchand mais pénalisée par sa culture et son éducation, forment un tout qui ont forgé un espace et un bâti aux caractéristiques propres aux anciennes petites villes bretonnes de fond d'estuaire. Ces deux villes essaient aujourd'hui de revaloriser l'identité portuaire de leur quartier
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Une ville et ses urbanistes : Beyrouth en reconstructionVerdeil, Eric January 2002 (has links) (PDF)
Cette recherche se situe à la croisée de deux problématiques : l'étude des reconstructions après les guerres et l'histoire de l'urbanisme dans les pays arabes. Elle s'attache à saisir les transformations urbanistiques contemporaines à la lumière des bouleversements physiques, sociaux et politiques que le Liban a connu durant les années de guerre (1975-1990), tout en soulignant les éléments de continuité observables dans les politiques urbaines depuis l'avant-guerre. Dans cette perspective, le rôle des « urbanistes » ou des professionnels de l'urbain est central. La recherche défend l'hypothèse que loin de n'être que des rouages entre la commande et l'intervention urbaine, cette catégorie d'acteurs participe activement à l'élaboration des politiques suivies.<br />La première partie décrit les chantiers de l'après-guerre au Liban : celui du centre-ville est exceptionnel par la place prise par le Premier ministre R. Hariri dans son élaboration et sa mise en œuvre, comme par le débat qu'il suscite et qui met en évidence d'autres conceptions de la reconstruction. Les autres chantiers de la période illustrent que les priorités du gouvernement ne suivent pas exactement les plans proposés par les urbanistes de la reconstruction.<br />Le deuxième partie analyse la convergence autour des politiques d'aménagement spatial qui caractérisait le mandat du président Fouad Chehab. Ses conseillers étrangers introduisirent des normes d'action exigeantes qui forment le socle des références d'une génération d'urbanistes, exerçant sous forme libérale ou dans l'administration libanaise. Leur influence se fait sentir jusqu'à l'époque de la reconstruction.<br />La troisième partie envisage la transformation de ces normes et des pratiques d'action urbanistiques à travers la guerre, où l'on observe une mutation de la commande politique, des bouleversements sociaux et une transformation des conditions d'exercice professionnel. Le centre-ville, la banlieue sud-ouest et les remblais du littoral nord constituent trois études de cas où se combinent différemment cultures professionnelles des urbanistes et nouvelles modalités des politiques urbaines à l'occasion du renouvellement du personnel politique, qu'illustrent les carrières croisées du. président A. Gemayel et du promoteur R. Hariri.
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La réforme de la responsabilité civile en droit suisse : modèle pour le droit français?Matringe, Eve 27 March 2010 (has links) (PDF)
Le droit français de la responsabilité civile résulte d'une codification partiellement obsolète et d'une jurisprudence foisonnante, le rendant inadapté aux besoins actuels, et difficilement accessible. En raison de son importance tant économique que sociale, il peut donc sembler justifié de le faire évoluer pour proposer au justiciable et au praticien, des règles claires, modernes et efficaces. A cette fin, divers projets de réforme ont été proposés par la doctrine. Dans ce contexte prospectif, la confrontation du droit français de la responsabilité civile avec un droit étranger est susceptible d'apporter de nouveaux éléments de réflexion. Le droit suisse de la responsabilité civile, de codification récente, et résultant d'une réflexion originale sur les doctrines juridiques françaises et allemandes, présente l'avantage d'avoir fait l'objet d'un projet de réforme dans le courant des deux dernières décennies. Son analyse peut ainsi servir de fondement pour la proposition d'un projet cohérent de réforme pour le droit français. Les travaux développés dans cette thèse visent tout d'abord à décrire et analyser le projet de réforme suisse, à la lumière d'une étude comparée des droits français et suisse. Sur la base de cette analyse, une réflexion est menée relativement à la pertinence d'adopter, pour tout ou partie, les propositions suisses, ou de s'en inspirer, dans le cadre d'un projet de réforme français. Il résulte notamment de cette étude une proposition concrète de projet de réforme, visant à perfectionner, voire modifier, certaines dispositions du droit français de la responsabilité civile.
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Analyse et reconnaissance des manifestations acoustiques des émotions de type peur en situations anormalesClavel, Chloé 06 1900 (has links) (PDF)
Cette thèse aborde le problème de la reconnaissance des émotions dans la parole. Nous avons choisi de centrer notre étude sur un type de manifestations émotionnelles jusqu'alors peu étudié dans le domaine du traitement de la parole: les émotions de type peur en situations anormales. Les situations anormales correspondent ici à des événements imprévus, constituant une menace pour la vie humaine. Cette étude est motivée par une application nouvelle dans le domaine de la reconnaissance d'émotions: la sécurité civile. Le point de départ de ce travail a consisté en la définition et en l'acquisition d'un matériel d'étude illustrant des émotions extrêmes de type peur, dans des contextes de menace. Le corpus SAFE (Situation Analysis in a Fictional and Emotional corpus) développé à cet effet utilise comme source le cinéma de fiction. Il consiste en 400 séquences audiovisuelles d'une durée totale de 7 heures. Une stratégie d'annotation adaptée à la tâche de surveillance et intégrant plusieurs niveaux de description (niveau contextuel et niveau émotionnel) a été mise en place. Le système de reconnaissance des émotions, développé sur ce corpus, traite un grand nombre de locuteurs inconnus, dans des environnements sonores et contextes variés. Il consiste en une classification peur/neutre. L'originalité de la méthode repose sur une modélisation dissociée des contenus voisé et non voisé du signal de parole, les deux contenus étant ensuite fusionnés à l'étape de décision du système de classification. Les résultats obtenus sont très encourageants compte tenu de la diversité des données et de la complexité du phénomène à reconnaître : le taux d'erreur avoisine les 30%.
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Elargir le champ de conception des indicateurs sociaux : proposition d'une approche relationnelle à partir du contexte socioéconomique des années 90 : cas du Burundi/Enlarging the conceptual framework of social indicators. Proposal of a relationnal approach from the 1990s context : the case of BurundiNdayegamiye, Adrien 29 June 2007 (has links)
Comparativement aux premières décennies du développement, les années 90 sont marquées par le courant de l'"autre développement". Inspiré par l'Ecole Scandinave, celui-ci insiste sur la redéfinition des besoins fondamentaux et l'implication des acteurs locaux dans la création et le maintien du lien social, au Nord et au Sud.
S'appuyant sur le contexte du Burundi, petit pays au sens de l'économie internationale et de surcroît, en proie à la déchirure du tissu social du fait de la guerre, la thèse vise l'élargissement des dispositifs de production et de communication de l'information sociale. En effet, dans pareils contextes, les demandes de scolarité, de soins de santé, de prise en charge psychosociale, etc., trouvent des réponses moins dans les systèmes de protection sociale formels, qu'à travers des canaux de redistribution en vigueur aux niveaux micro et méso, sous forme de groupements associatifs.
Depuis les années 90, la création de ces acteurs non étatiques et non marchands se fait de manière fulgurante. Mais, malgré l'institutionnalisation de l'appareil statistique (rapports nationaux de développement humain), leurs structures et leurs dynamiques restent opaques. Aux fins d'en améliorer la visibilité, une révision de perspective méthodologique s'impose. Agissant en réseaux, leurs caractéristiques sont plutôt structurales qu'individuelles ou catégorielles. Ce "capital social" ne peut donc être mesuré par l'importance numérique des acteurs, ni à l'aune des résultats économiques. Le patrimoine compte aussi.
L'étude empirique des éléments structurants (dimension, similarités, régularités, alignement des choix, etc.) au sein de la société civile, débouche sur la mise en évidence des paquets d'informations susceptibles d'éclairer, entre autres, la formation des Collectifs (d'ASBL). Etant donné que la mobilisation des ressources économiques et non économiques révèle bien des préoccupations des gens d'être et d'agir ensemble, la thèse interroge particulièrement l'évidence qui entoure la forte médiatisation des indicateurs de participation féminine et de cohésion sociale par les macro-acteurs (Gouvernement, Banque Mondiale, PNUD, ONG…).
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NATURAL RESOURCES AND CIVIL CONFLICT INTENSITY: EVIDENCE FROM A SPATIALLY DISAGGREGATED ANALYSISBALESTRI, SARA 21 March 2012 (has links)
Utilizzando un modello ZTNB, questa analisi verifica empiricamente come la presenza di oro, pietre preziose, droghe e idrocarburi possa interagire con l'intensità di un conflitto civile. Si propone un'analisi disaggregata a livello spaziale che permette di esplorare la presenza di tali risorse naturali all'interno delle zone coinvolte da conflitti. I dati sui depositi di oro sono stati estratti da un dataset originale che codifica la presenza globale della risorsa attraverso coordinate geografiche. I risultati ottenuti suggeriscono che le produzioni di oro, pietre preziose e idrocarburi tendono ad aumentare la durata del conflitto così come la sua intensità, mentre la coltivazione di droghe riduce il numero totale di morti. I risultati sono considerevolmente distorti quando la presenza di risorse naturali è codificata a livello paese e non più a livello delle aree di conflitto, a conferma della validità dell'approccio disaggregato applicato. Il risultato generale è che la collocazione e la tipologia delle risorse sono elementi fondamentali per definire l'impatto sull'intensità dei conflitti, poiché l'essere depredabili ed effettivamente accessibili può determinare in quale misura i ricavi delle stesse risorse possano essere deviati a sostegno dei costi militari o a fini privati. Infine, questa analisi conferma che la disponibilità di risorse naturali influenza l'intensità di un conflitto civile modificando gli incentivi dei combattenti, e che le tipologie di risorse e la loro posizione geografica sono elementi critici nel determinare la violenza dei conflitti. / By using a ZTNB model, this analysis empirically tests whether the presence of gold, gemstones, drugs and hydrocarbons interact with civil conflict intensity. I propose a spatially disaggregated analysis which allows to explore the presence of such natural resources within the zones involved by conflicts. Data on gold deposits are extracted from an original dataset which codes the global presence of gold resource through geographic coordinates. The results obtained suggest that gold, gemstones and hydrocarbons productions tend to increase conflict duration as well as its intensity, whereas drug cultivation reduces the number of total conflict deaths. Conversely, the outcomes are seriously affected when I shift natural resources variables from conflict level data to country level data, confirming the validity of the spatially disaggregated approach applied. The general finding is that the location and type of resources are crucial to define their impact on conflict intensity, since their lootability and accessibility can largely determine to what extent natural resource revenues can be diverted and misused during wartime. Above all, this analysis confirms that the availability of natural resources affects civil conflict intensity by altering fighters incentives, and that resources types and geographical location matter in determining conflict violence.
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