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Transtornos mentais comuns e percepção de qualidade de vida dos profissionais de Centros de Atenção Psicossocial: estudo comparativo de 2006 a 2012Nogueira, Valéria de Oliveira 14 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-14 / Objective: To identify the reminiscence of common mental disorders (CMD) and average life of quality (LQ) scores amidst the professionals of the Centers for Psicosocial Attention (CPAS) from Pelotas-RS comparing both evaluation periods: 2006 and 2012.
Method: Cross - sectional study having as target population CPAS professionals evaluated in 2006 and 2012. The evaluations were performed in the CPAS, where the following instruments were applied: a brief version of the World Health Organization Quality of Life (WHOQOL bref), Self-Report Questionnaire (SRQ-20) and a social-demographic informations questionnaire, of the formation and capacitatio for functions, job description and work regime, referred morbidity, medication use and health services.
Results: In this study it was observed that the 2012 professionals are older, with higher education, have longer serving time and less weekly work hours than the 2006 professionals. It was found the prevalence of 21.4% CMD in the 2006 professionals and 29.5% in the 2012 professionals (p=0,225). A statistically significant difference was verified between the psychological domain scores of both evaluated periods (p=0,028), LQ being smaller in 2012 than in the previous period. The occurrence of CMD was associated to worst LQ scores in both evaluated periods.
Conclusion: The findings suggest there is a higher mental health prejudice of 2012 CPA professionals than in the previous period / Objetivo: Verificar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e escores médios de qualidade de vida (QV) entre os profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Pelotas-RS comparando dois períodos de avaliação: 2006 e 2012.
Método: Estudo de delineamento transversal tendo como população alvo os profissionais dos CAPS, avaliados em 2006 e 2012. As avaliações foram realizadas nos CAPS, onde foram aplicados os instrumentos: versão breve do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL bref), Self-Report Questionnaire (SRQ-20) e um questionário contendo questões sócio-demográficas, formação e capacitação para as funções, vínculo empregatício e regime de trabalho, morbidade referida, uso de medicamentos e de serviços de saúde.
Resultados: Neste estudo observou-se que os profissionais de 2012 são mais velhos, com maior escolaridade, maior tempo de serviço e menor carga horária semanal de trabalho no CAPS do que os profissionais de 2006. Encontrou-se prevalência de 21,4% de TMC entre os profissionais de 2006 e 29,5% entre os profissionais de 2012 (p=0,225). Foi verificada diferença estatisticamente significativa entre os escores do domínio psicológico entre os dois períodos avaliados (p=0,028), sendo a QV menor em 2012 do que no período anterior. A ocorrência de TMC esteve associada a piores escores de QV em ambos os períodos avaliados.
Conclusão: Os achados sugerem que há um maior prejuízo na percepção de QV no que se refere aos aspectos psicológicos entre os profissionais dos CAPS de 2012 em relação ao período anterior
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PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS E FATORES ASSOCIADOS EM ADULTOS DA CIDADE DE PELOTAS, RS.Coelho, Fábio Monteiro da Cunha 14 April 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-04-14 / A cross-sectional population-based study was conducted to identify the prevalence of
common mental disorders (CMD) and verify its association with chronic illnesses and the
declared number of chronic conditions. The Self-Report Questionnaire (SRQ-20) was applied
in a multi-stage random sample of 1276 adults aged 40 and older. Socio-demographic,
behavioral and health-related variables were also obtained with a structured questionnaire.
The CMD prevalence was 30.2%. Lower educational level and social class and the group 46-
55 years old were associated with psychiatric morbidity. Each chronic illness was associated
with CMD. However, a stronger association was found between CMD and the declared
number of chronic conditions, with a prevalence ratio of 4.67 (IC95%: 3.19 6.83) for five or
more declared conditions. The present work emphasizes the importance of CMD in
chronically ill patients, particularly when a greater number of chronic conditions is declared. / Estudo transversal de base populacional foi conduzido tendo como objetivos avaliar a
prevalência dos transtornos mentais comuns (TMC) e verificar sua associação com
determinadas enfermidades crônicas e com o número de doenças crônicas relatadas pelo
indivíduo. Para a avaliação de TMC, o Self-Report Questionnaire (SRQ-20) foi aplicado em
1276 adultos com 40 anos ou mais, identificados por meio de amostragem aleatória em
múltiplos estágios. O ponto de corte utilizado foi de 6 ou mais pontos para homens e 8 ou
mais pontos para as mulheres. Variáveis sócio-demográficas, comportamentais e relacionadas
à saúde foram obtidas por meio de um questionário estruturado. Os TMC apresentaram uma
prevalência de 30,2%, estando associados à baixa escolaridade e classe social, e à faixa etária
de 46 a 65 anos. Todas as doenças crônicas pesquisadas mostraram-se associadas aos TMC,
mesmo após ajuste para as demais variáveis. Entretanto, o número de enfermidades
apresentadas pelo indivíduo teve maior importância do que cada uma delas individualmente,
com uma razão de prevalência (RP) de 4,67 com intervalo de confiança de 95% (IC95%) de
3,19 6,83 para cinco ou mais doenças relatadas. O presente estudo realça a importância de
se atentar para os transtornos mentais em indivíduos com enfermidades crônicas,
principalmente naqueles que se apresentam com um grande número de doenças.
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Sa?de das trabalhadoras de enfermagem da aten??o b?sica na BahiaLua, Iracema 31 March 2014 (has links)
Submitted by Natalie Mendes (nataliermendes@gmail.com) on 2015-07-22T23:57:04Z
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DISSERTA??O IRACEMA LUA.pdf: 1927753 bytes, checksum: 529b5dc086281d12b0c563f14ce3f3ea (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-22T23:57:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014-03-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / We emphasize in this survey the illness of the worker concerned individual and collective damage that affects the quality of services provided for, with emphasis on nursing professionals, related to the direct contribution to the quality of care and the high stress loads which these professionals are exposed to, in their environment job. Due to female predominance in this category was necessary to approach gender issues in order to analyze the risks of exposure and morbidity profiles no longer under a biological vision, considering social factors in epidemiological analyzes. Considering such problems, we aimed to analyze the factors that are associated with conditions of physical and mental health workers in primary care nursing in Bahia. As a methodological approach, a cross sectional study was conducted in five cities in Bahia in 2011-2013, with a sample of 451 nursing workers. An 8-section questionnaire was elaborated relating to sociodemographic lifestyle, employment status, psychosocial aspects of working, perception of work and life, and health status. The Self Reporting Questionnaire - SRQ - 20 was used to track TMC and self -rated health was identified from the question: "In general, comparing yourself to people of your age, how have you considered your health?" To verify the factors associated with the outcome, we used the analysis of logistic regression in blocks. On considering the results, we identified 16.2 % prevalence of Common Mental Disorders, and 15.8 % of negative self-rated health status, and such occurrences were associated with several factors. The variables statistically associated with TMC, in the final model of analysis were: occupation, workweek, personal safety threatened at work, overload housework, the effort-reward model (ERI ), self-satisfaction, assessment of quality of life and self-rated health. While for the negative self-rated health status, the variables that best were applied were: compatibility of the activities, overload housework, according to the Karasek?s demand-control model, evaluation of quality of life and common mental disorders. Our results reinforce and renew the scientific evidence on subject, reaffirming the relationship between the health-disease process and work, be it professional or domestic as well as the present association between physical fitness and mental health. We highlight the importance of psychosocial aspects of work on workers' health, as evidenced by the association of outcomes with the demand-control model or the effort - reward imbalance model ( ERI ). The results of the study direct relevance to discussions and changes in the nursing work organizations in an attempt to minimize stress and occupational dissatisfaction, and promote health in this category. / Aponta-se que o adoecimento do trabalhador causa danos individuais e coletivos, interfererindo na qualidade dos servi?os prestados, com ?nfase para os profissionais de enfermagem, pela direta atribui??o com a qualidade da assist?ncia e pelas elevadas cargas de estresse ?s quais esses profissionais est?o expostos em seu ambiente de trabalho. Pela predomin?ncia feminina desta categoria foram abordadas ainda as quest?es de g?nero, a fim de se analisar os riscos de exposi??o e os perfis de morbimortalidade, n?o mais sob vis?o biologicista, considerando os fatores sociais nas an?lises epidemiol?gicas. Face a tais quest?es, objetivou-se analisar os fatores que est?o associados ?s condi??es de sa?de f?sica e mental em trabalhadoras de enfermagem da aten??o b?sica na Bahia. Adotou-se como procedimento metodol?gico um estudo transversal em cinco cidades baianas entre 2011-2013, com uma amostra de 451 trabalhadoras de enfermagem. Utilizou-se um question?rio com 8 blocos de quest?es referentes ?s caracter?sticas sociodemogr?ficas, h?bitos de vida, situa??o de trabalho, aspectos psicossociais do trabalho, percep??o do trabalho e da vida e situa??o de sa?de. O Self Reporting Questionnaire - SRQ-20 foi utilizado para rastrear TMC e a autoavalia??o do estado de sa?de foi identificada a partir da pergunta: ?De modo geral, em compara??o ?s pessoas da sua idade, como voc? considera o seu pr?prio estado de sa?de?? Para verificar os fatores associados aos desfechos, empregou-se a an?lise de regress?o log?stica em blocos. Considerando os resultados, foram identificadas preval?ncia de transtornos mentais comuns de 16,2% e de autoavalia??o negativa do estado de sa?de de 15,8%, estando essas ocorr?ncias associadas a fatores diversos. As vari?veis estatisticamente associadas ao TMC, no modelo final de an?lise, foram: categoria profissional, jornada de trabalho semanal, seguran?a pessoal amea?ada no trabalho, sobrecarga dom?stica, desequil?brio esfor?o-recompensa (ERI), satisfa??o consigo mesmo, avalia??o da qualidade de vida e autoavalia??o do estado de sa?de. Enquanto que, para a autoavalia??o negativa do estado de sa?de, as vari?veis que melhor se aplicaram foram: compatibilidade das atividades desenvolvidas, sobrecarga dom?stica, situa??o de trabalho segundo o Modelo Demanda-Controle de Karasek, avalia??o da qualidade de vida e transtornos mentais comuns. Os resultados encontrados refor?am e renovam as evid?ncias cient?ficas sobre o tema, reafirmando a rela??o entre o processo sa?de-doen?a e o trabalho, seja ele profissional ou dom?stico, bem como a associa??o presente entre a sa?de f?sica e mental. Destaca-se a import?ncia dos aspectos psicossociais do trabalho na sa?de das trabalhadoras, evidenciada pela associa??o dos desfechos com o Modelo Demanda-Controle ou com o Modelo desequil?brio Esfor?o-Recompensa (ERI). Os resultados desse estudo direcionam para a relev?ncia de discuss?es e mudan?as nas organiza??es de trabalho da enfermagem nos servi?os de aten??o b?sica na tentativa de minimizar o estresse e a insatisfa??o ocupacional, e promover a sa?de dessa categoria, bem como a qualidade da assist?ncia prestada por estes.
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Prevalência de transtornos mentais comuns : estresse no ambiente de trabalho e atividade física em militares / Prevalence of common mental disorders, job stress and physical activity among military personnelLilian Cristina Xavier Martins 16 March 2012 (has links)
Esta tese inclui dois artigos que tiveram por objetivo investigar a relação de estresse no ambiente de trabalho com a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e a relação de ambos com os níveis de prática de atividade física em militares do Exército Brasileiro. No primeiro artigo, a variável dependente foi TMC e a primeira variável independente foi o estresse no ambiente de trabalho, avaliado sob o modelo
esforço-recompensa em desequilíbrio (effort-reward imbalance: ERI). TMC foram avaliados por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12). Foram estimadas razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson para imprimir robustez aos
intervalos de confiança (95%). A prevalência de TMC foi de 33,2% (IC95%:29,1;37,3). O estudo mostrou, após ajuste por idade, educação, renda, estilo de vida, autopercepção de saúde, agravos à saúde autorreferidos e características
ocupacionais, que estresse no ambiente de trabalho estava forte e independentemente associado a TMC, exibindo razões de prevalências (RP) que variaram entre os níveis de estresse, oscilando de 1,60 a 2,01. O posto de tenente estava associado a TMC, mesmo após ajuste pelas covariáveis (RP = 2,06; IC95%
1,2 4,1). Os resultados indicaram que excesso de comprometimento é um componente importante do estresse no trabalho. Estes achados foram consistentes com a literatura e contribuem com o conhecimento sobre o estado de saúde mental
dos militares das Forças Armadas no Brasil, destacando que o estresse no ambiente de trabalho e que o desempenho das funções ocupacionais, do posto de Tenente, podem significar risco maior para TMC nesse tipo de população. O segundo artigo
teve por objetivo investigar a associação de estresse no ambiente de trabalho e TMC com a prática de atividade física habitual entre militares das Forças Armadas. A atividade física (variável dependente) foi estimada por meio do Questionário de
Baecke, um dos instrumentos mais utilizados em estudos epidemiológicos sobre atividade física. Estresse no ambiente de trabalho, TMC e posto foram as variáveis independentes, avaliadas conforme descrição mencionada acima. Buscou-se avaliar a associação destas variáveis e com a prática de atividade física no pessoal militar. Para tanto, utilizou-se o método de regressão linear múltipla, via modelos lineares
generalizados. Após controlar por características socioeconomicas e demográficas, estresse no ambiente de trabalho, caracterizado por "altos esforços e baixa recompensas", permaneceu associado a mais atividade física ocupacional (b = 0,224 IC95% 0,098; 0,351) e a menos atividade física no lazer (b = -0,198; IC95% -0,384;
-0,011). TMC permaneceram associados a menores níveis de atividade física nos esportes/exercícios no lazer (b = -0,184; IC95% -0,321; -0,046). Posto permaneceu associado a maiores níveis de atividade física ocupacional (b = 0,324 IC95%
0,167; 0,481). Até onde se sabe, este foi o primeiro estudo a avaliar a relação de aspectos psicossociais e ocupacionais envolvidos na prática de atividade física em militares no Brasil e no exterior. Os resultados sugerem que o ambiente de trabalho
e a saúde mental estão associados à prática de atividade física de militares, que se relaciona com a condição de aptidão física. / This thesis includes two articles that sought to investigate the relationship of stress in the workplace with the prevalence of common mental disorders and the relationship of both with levels of physical activity in military personnel of the Brazilian
Army. In the first article, we sought to estimate the association between job stress and common mental disorders (CMD). Job stress was evaluated with the effortreward imbalance model (ERI) and the occurrence of CMD was assessed with the General
Health Questionnaire (GHQ-12). We estimated prevalence ratios by Poisson regression to obtain robustness to the Confidence Intervals (95%). The prevalence of CMD was 33.2% (95%CI: 0.29, 0.37). The study showed, after adjustments for age,
education, income, lifestyle, self-perceived health status, health problems and selfreported occupational characteristics, that job stress was strongly and independently associated with CMD. The prevalence ratios (PR) ranged from 1.60 to 2.01, varying between job stress levels. Also the rank of lieutenant was independently associated with CMD (RP = 2.06; 95%CI 1.2 4.1). Results suggest that over-commitment is an important component of job stress for this population. These findings were consistent with the literature and contribute to the knowledge of
health and mental health among armed forces personnel in Brazil, highlighting that job stress may increase the risk of CMD in the military personnel. The second article aimed to investigate the association between job stress and CMD with the practice of physical activity among armed forces personnel. Physical activity (dependent variable) was estimated using the Baecke Questionnaire, an instrument commonly used in epidemiological studies on physical activity. Job stress and CMD were the independent variables, evaluated according to the description mentioned above. We sought to establish the association of these variables with physical activity in military
personnel. Multiple linear regression was performed via generalized linear models. After adjustment for confounders, job stress characterized as high efforts and low rewards" remained associated with higher levels of work physical activity (b = 0. 224 95%CI 0.098; 0.351) and lower levels of physical activity in sports / exercise in leisure time (b = -0.198; 95%CI 0.384; -0.011). Additionally, CMD remained associated with lower levels of physical activity in sports / exercise in leisure time (b =
-0.184; 95%CI 0.321; -0.046). Rank remained associated with higher levels of occupational physical activity (b = 0.324 CI95% 0.167; 0.481). To our knowledge, this was the first study to evaluate the relationship of psychosocial and occupational aspects involved in physical activity among military personnel in Brazil and abroad. The results suggest that the work environment and mental health are associated with
physical activity of the military, which is the path that leads the troops to the physical fitness.
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Intervenções psicossociais para Transtornos Mentais Comuns na Atenção Primária à Saúde. / Psycosocial interventions for common mental disorders in primary health careAlice Lopes do Amaral Menezes 04 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os Transtornos Mentais Comuns (TMC), especialmente ansiedade e depressão, são altamente prevalentes, independentemente das dificuldades com a sua classificação. Na Atenção Primária à Saúde (APS), representada no Brasil pela Estratégia de Saúde da Família (ESF), essas condições são pouco detectadas e tratadas, o que resulta em sobrecarga para pacientes, famílias e comunidades, além de prejuízos sociais e econômicos. Tal situação pode ser atenuada integrando-se cuidados de saúde mental à atenção básica. Nesse sentido, objetivou-se identificar e analisar as intervenções psicossociais voltadas para o cuidado do sofrimento psíquico e dos TMC atualmente empregadas na APS, no Brasil e no exterior. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura nacional e internacional através das bases de dados MEDLINE/PubMed e LILACS/BVS. As intervenções identificadas foram reunidas em dois grupos. No primeiro, incluíram-se as intervenções com formato tradicional em que um profissional graduado conduz o tratamento presencialmente, enquanto no segundo grupo foram alocados os arranjos diferenciados em que o contato com o profissional é reduzido e seu papel é mais o de facilitar do que de liderar o tratamento, tal como nas intervenções com o uso de mão de obra leiga em saúde, suporte ao autocuidado, e sistemas automatizados ou pacotes de tratamento informatizados oferecidos via internet. Teoricamente, Terapia Interpessoal, Terapia Cognitivo-comportamental e Terapia de Solução de Problemas embasaram as intervenções. Na APS internacional, as intervenções são breves e bastante estruturadas, incluindo um plano de ação definido em um manual de aplicação. Na Estratégia de Saúde da Família destacaram-se as intervenções grupais e a Terapia Comunitária, modelo especialmente desenvolvido por brasileiros. Verificou-se que os TMC ganham visibilidade à medida que a APS se consolida no território e próxima à população. No exterior, a integração da saúde mental na APS é um processo em consolidação e há crescente tecnificação das intervenções psicossociais, enquanto, no Brasil, a aproximação da APS com a ESF é recente e não há um padrão de atuação consolidado. Resultados insuficientes ou controversos impediram concluir quais são as melhores intervenções, porém a alta prevalência dos TMC e o potencial de cuidado do setor da APS exigem que as pesquisas continuem. / Psychosocial interventions for Common Mental Disorders in Primary Health Care. Common mental disorders (CMD), especially anxiety and depression, are highly prevalent, in spite of difficulties in their classification. In Primary Health Care (PHC), represented in Brazil by Family Health Strategy (Estratégia de Saúde da Família), these conditions are not well detected, or treated. This results in burden for the patients, their families and communities, as well as causes social and economic losses. Integrating mental health care into primary care can diminish this situation. In this sense, the goal is to identify and analyze different kinds of psychosocial interventions currently adopted in PHC locally and internationally in order to provide care for mental suffering and CMD. Accordingly, a national and international literature review was conducted through LILACS and MEDLINE bibliographic databases. The identified interventions were gathered in two groups. In the first, was the more traditional type of treatment where a qualified professional performs the treatment face-to-face, while the second group was made of different arrangements where contact with the professional was reduced and his role was more of a facilitator than that of a leader, such as interventions that utilize lay people in healthcare roles, support for self-help, and automated systems or electronic treatment packages offered on the internet. Theoretically, Interpersonal Therapy, Cognitive-behavioral Therapy and Problem Solving Therapy anchored the interventions. In international PHC, the interventions are short and very structured, including a plan of action defined in a user manual. In Family Health Strategy, it was group interventions and Community Therapy (Terapia Comunitária) that stood out, which is a model developed in Brazil. It was verified that CMD gain more visibility as PHC gains more ground and establishes itself closer to the population. In foreign countries, the integration of mental healthcare in PHC is a process that is being consolidated and there is an increase in technical psychosocial interventions, while in Brazil, the tie between PHC and Family Health Strategy is more recent and there isnt a standard of actions set in place. Insufficient or controversial results made it impossible to arrive at a conclusion as to which are the best interventions, however the prevalence of CMD and the potential for care in PHC demand that the research continues.
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Uso de antidepressivos e benzodiazepínicos em mulheres atendidas em unidades de saúde da família e sua dimensão psicossocial / Use of antidepressants and benzodiazepines in women attending family health units and its psychosocial dimensionCelina Ragoni de Moraes Correia 02 May 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução: A preocupação em torno do uso irracional de psicofármacos tem sido observada em diversos países, constituindo-se uma questão importante para a saúde pública mundial. No Brasil, a promoção do uso racional de psicofármacos é um desafio para a atenção primária, sendo importante caracterizar sua dimensão psicossocial. Objetivos. O artigo 1, com características descritivas, tem como objetivo caracterizar o uso de psicofármacos em unidades de saúde da família segundo a presença de transtornos mentais comuns (TMC) e segundo as principais características socioeconômicas e demográficas. O artigo 2, com um caráter analítico, tem como objetivo avaliar o papel da rede social no uso de cada um destes psicofármacos segundo a presença de TMC. Métodos O estudo utiliza um delineamento seccional e abarca a primeira fase de coleta de dados de dois estudos em saúde mental na atenção primária. Esta se deu em 2006/2007 para o estudo 1 (Petrópolis, n= 2.104) e em 2009/2010 para o estudo2 (São Paulo, n =410, Rio de Janeiro, n= 703, Fortaleza , n=149 e Porto Alegre, n= 163 participantes). Ambos os estudos possuem o mesmo formato no que se refere à coleta de dados, seu processamento e revisão, resultando em uma amostra de 3.293 mulheres atendidas em unidades de saúde da família de cinco diferentes cidades do país. Um questionário objetivo com perguntas fechadas foi utilizado para a coleta de informações socioeconômicas e demográficas. O uso de psicofármacos foi avaliado através de uma pergunta aberta baseada no auto-relato do uso de medicamentos. A presença de TMC foi investigada através do General Health Questionnaire, em sua versão reduzida (GHQ-12). O nível de integração social foi aferido através do índice de rede social (IRS), calculado a partir de perguntas sobre rede social acrescentado ao questionário geral. No estudo descritivo (artigo 1), a frequência do uso de antidepressivos e o uso de benzodiazepínicos na população de estudo foram calculadas para cada cidade, tal como a frequência do uso destes psicofármacos entre as pacientes com transtornos mentais comuns. A distribuição do uso de cada um destes psicofármacos segundo as principais características socioeconômicas, demográficas e segundo transtornos mentais comuns foi avaliada através do teste de qui-quadrado de Pearson. No estudo analítico (artigo 2), a associação entre o nível de integração social e o uso exclusivo de cada um dos psicofármacos foi analisada através da regressão logística multivariada, com estratificação segundo a presença de TMC. Resultados: A frequência do uso de psicofármacos foi bastante heterogênea entre as cidades, destacando-se, porém, a importância do uso de benzodiazepínicos frente ao uso de antidepressivos em sua maioria. A proporção do uso de psicofármacos, sobretudo antidepressivos, foi predominantemente baixa entre as pacientes com TMC. Entre elas, o uso de antidepressivos mostrou-se positivamente associado ao isolamento social, enquanto o uso de benzodiazepínicos associou-se negativamente a este. Conclusão: Os resultados colaboram para a caracterização do uso de psicofármacos em unidades de saúde da família e para a discussão acerca de sua racionalidade. Destaca-se a importância de avaliar a dimensão psicossocial que envolve o uso destas substâncias com vistas ao desenvolvimento de estratégias de cuidado mais efetivas / Introduction: Concerns about irrational use of psychotropic drugs has been observed in many countries, becoming an important issue for global public health. In Brazil, the promotion of rational use of psychotropic drugs is a challenge for primary care, therefore it is important to characterize its psychosocial dimension. Objectives This dissertation consists of two articles. Article 1, with descriptive characteristics, aims to characterize the use of psychotropic drugs in family health units, according to major socioeconomic and demographic characteristics and according to the presence of common mental disorders (CMD). Article 2, with an analytical character, aims to evaluate the role of social networks in the use of each of these psychotropic drugs, according to the presence of CMD. Methods The study has a cross-sectional design and integrates baseline data from two previous studies on mental health in primary care . Data collection took place in 2006/2007 for the study 1 (Petropolis, n = 2.104) and in 2009/2010 for the study2 (São Paulo, n = 410, Rio de Janeiro, n = 703, Fortaleza - n = 149 and Porto Alegre, n = 163 participants). Although performed in different periods, both studies have the same format as regards data collection, processing and review, resulting in a sample of 3293 women attending family health units from five different cities. An objective questionnaire with closed questions was used to collect socioeconomic and demographic information. Psychotropic use was assessed through an open-ended question based on self-reporting of drug use. The presence of CMD was investigated by the General Health Questionnaire in its reduced version (GHQ-12). The level of social integration was evaluated through the social network index (IRS), calculated from questions about social network added to the general questionnaire. In the descriptive study (Article 1), the frequency of antidepressants and benzodiazepines use in the study population were calculated for each city, such as the frequency of the use of psychotropic drugs among patients with common mental disorders. The distribution of the use of each of these psychoactive drugs according to major socioeconomic and demographic characteristics and according to the presence of common mental disorders was assessed by Pearsons chi-square test. In the analytical study (Article 2), the association between the level of social integration and the exclusive use of each of psychotropic drugs was analyzed by multivariate logistic regression, stratified according to the presence of TMC. Results: The frequency of psychotropic medication use was quite heterogeneous among cities, emphasizing, however, the importance of the use of benzodiazepines against the use of antidepressants in most of the cities. The proportion of use of psychotropic medication, particularly antidepressants, was predominantly low among patients with CMD. Among these, antidepressants use was positively associated with social isolation, while benzodiazepines use was negatively associated. Conclusion: This study collaborates to characterize the use of antidepressants and benzodiazepines in family health units and to discuss about their rationality. The results highlight the importance of assessing the psychosocial dimension that involves the use of these substances in order to develop strategies to promote its rational use in primary care.
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Prevalência de transtornos mentais comuns : estresse no ambiente de trabalho e atividade física em militares / Prevalence of common mental disorders, job stress and physical activity among military personnelLilian Cristina Xavier Martins 16 March 2012 (has links)
Esta tese inclui dois artigos que tiveram por objetivo investigar a relação de estresse no ambiente de trabalho com a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e a relação de ambos com os níveis de prática de atividade física em militares do Exército Brasileiro. No primeiro artigo, a variável dependente foi TMC e a primeira variável independente foi o estresse no ambiente de trabalho, avaliado sob o modelo
esforço-recompensa em desequilíbrio (effort-reward imbalance: ERI). TMC foram avaliados por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12). Foram estimadas razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson para imprimir robustez aos
intervalos de confiança (95%). A prevalência de TMC foi de 33,2% (IC95%:29,1;37,3). O estudo mostrou, após ajuste por idade, educação, renda, estilo de vida, autopercepção de saúde, agravos à saúde autorreferidos e características
ocupacionais, que estresse no ambiente de trabalho estava forte e independentemente associado a TMC, exibindo razões de prevalências (RP) que variaram entre os níveis de estresse, oscilando de 1,60 a 2,01. O posto de tenente estava associado a TMC, mesmo após ajuste pelas covariáveis (RP = 2,06; IC95%
1,2 4,1). Os resultados indicaram que excesso de comprometimento é um componente importante do estresse no trabalho. Estes achados foram consistentes com a literatura e contribuem com o conhecimento sobre o estado de saúde mental
dos militares das Forças Armadas no Brasil, destacando que o estresse no ambiente de trabalho e que o desempenho das funções ocupacionais, do posto de Tenente, podem significar risco maior para TMC nesse tipo de população. O segundo artigo
teve por objetivo investigar a associação de estresse no ambiente de trabalho e TMC com a prática de atividade física habitual entre militares das Forças Armadas. A atividade física (variável dependente) foi estimada por meio do Questionário de
Baecke, um dos instrumentos mais utilizados em estudos epidemiológicos sobre atividade física. Estresse no ambiente de trabalho, TMC e posto foram as variáveis independentes, avaliadas conforme descrição mencionada acima. Buscou-se avaliar a associação destas variáveis e com a prática de atividade física no pessoal militar. Para tanto, utilizou-se o método de regressão linear múltipla, via modelos lineares
generalizados. Após controlar por características socioeconomicas e demográficas, estresse no ambiente de trabalho, caracterizado por "altos esforços e baixa recompensas", permaneceu associado a mais atividade física ocupacional (b = 0,224 IC95% 0,098; 0,351) e a menos atividade física no lazer (b = -0,198; IC95% -0,384;
-0,011). TMC permaneceram associados a menores níveis de atividade física nos esportes/exercícios no lazer (b = -0,184; IC95% -0,321; -0,046). Posto permaneceu associado a maiores níveis de atividade física ocupacional (b = 0,324 IC95%
0,167; 0,481). Até onde se sabe, este foi o primeiro estudo a avaliar a relação de aspectos psicossociais e ocupacionais envolvidos na prática de atividade física em militares no Brasil e no exterior. Os resultados sugerem que o ambiente de trabalho
e a saúde mental estão associados à prática de atividade física de militares, que se relaciona com a condição de aptidão física. / This thesis includes two articles that sought to investigate the relationship of stress in the workplace with the prevalence of common mental disorders and the relationship of both with levels of physical activity in military personnel of the Brazilian
Army. In the first article, we sought to estimate the association between job stress and common mental disorders (CMD). Job stress was evaluated with the effortreward imbalance model (ERI) and the occurrence of CMD was assessed with the General
Health Questionnaire (GHQ-12). We estimated prevalence ratios by Poisson regression to obtain robustness to the Confidence Intervals (95%). The prevalence of CMD was 33.2% (95%CI: 0.29, 0.37). The study showed, after adjustments for age,
education, income, lifestyle, self-perceived health status, health problems and selfreported occupational characteristics, that job stress was strongly and independently associated with CMD. The prevalence ratios (PR) ranged from 1.60 to 2.01, varying between job stress levels. Also the rank of lieutenant was independently associated with CMD (RP = 2.06; 95%CI 1.2 4.1). Results suggest that over-commitment is an important component of job stress for this population. These findings were consistent with the literature and contribute to the knowledge of
health and mental health among armed forces personnel in Brazil, highlighting that job stress may increase the risk of CMD in the military personnel. The second article aimed to investigate the association between job stress and CMD with the practice of physical activity among armed forces personnel. Physical activity (dependent variable) was estimated using the Baecke Questionnaire, an instrument commonly used in epidemiological studies on physical activity. Job stress and CMD were the independent variables, evaluated according to the description mentioned above. We sought to establish the association of these variables with physical activity in military
personnel. Multiple linear regression was performed via generalized linear models. After adjustment for confounders, job stress characterized as high efforts and low rewards" remained associated with higher levels of work physical activity (b = 0. 224 95%CI 0.098; 0.351) and lower levels of physical activity in sports / exercise in leisure time (b = -0.198; 95%CI 0.384; -0.011). Additionally, CMD remained associated with lower levels of physical activity in sports / exercise in leisure time (b =
-0.184; 95%CI 0.321; -0.046). Rank remained associated with higher levels of occupational physical activity (b = 0.324 CI95% 0.167; 0.481). To our knowledge, this was the first study to evaluate the relationship of psychosocial and occupational aspects involved in physical activity among military personnel in Brazil and abroad. The results suggest that the work environment and mental health are associated with
physical activity of the military, which is the path that leads the troops to the physical fitness.
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Intervenções psicossociais para Transtornos Mentais Comuns na Atenção Primária à Saúde. / Psycosocial interventions for common mental disorders in primary health careAlice Lopes do Amaral Menezes 04 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os Transtornos Mentais Comuns (TMC), especialmente ansiedade e depressão, são altamente prevalentes, independentemente das dificuldades com a sua classificação. Na Atenção Primária à Saúde (APS), representada no Brasil pela Estratégia de Saúde da Família (ESF), essas condições são pouco detectadas e tratadas, o que resulta em sobrecarga para pacientes, famílias e comunidades, além de prejuízos sociais e econômicos. Tal situação pode ser atenuada integrando-se cuidados de saúde mental à atenção básica. Nesse sentido, objetivou-se identificar e analisar as intervenções psicossociais voltadas para o cuidado do sofrimento psíquico e dos TMC atualmente empregadas na APS, no Brasil e no exterior. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura nacional e internacional através das bases de dados MEDLINE/PubMed e LILACS/BVS. As intervenções identificadas foram reunidas em dois grupos. No primeiro, incluíram-se as intervenções com formato tradicional em que um profissional graduado conduz o tratamento presencialmente, enquanto no segundo grupo foram alocados os arranjos diferenciados em que o contato com o profissional é reduzido e seu papel é mais o de facilitar do que de liderar o tratamento, tal como nas intervenções com o uso de mão de obra leiga em saúde, suporte ao autocuidado, e sistemas automatizados ou pacotes de tratamento informatizados oferecidos via internet. Teoricamente, Terapia Interpessoal, Terapia Cognitivo-comportamental e Terapia de Solução de Problemas embasaram as intervenções. Na APS internacional, as intervenções são breves e bastante estruturadas, incluindo um plano de ação definido em um manual de aplicação. Na Estratégia de Saúde da Família destacaram-se as intervenções grupais e a Terapia Comunitária, modelo especialmente desenvolvido por brasileiros. Verificou-se que os TMC ganham visibilidade à medida que a APS se consolida no território e próxima à população. No exterior, a integração da saúde mental na APS é um processo em consolidação e há crescente tecnificação das intervenções psicossociais, enquanto, no Brasil, a aproximação da APS com a ESF é recente e não há um padrão de atuação consolidado. Resultados insuficientes ou controversos impediram concluir quais são as melhores intervenções, porém a alta prevalência dos TMC e o potencial de cuidado do setor da APS exigem que as pesquisas continuem. / Psychosocial interventions for Common Mental Disorders in Primary Health Care. Common mental disorders (CMD), especially anxiety and depression, are highly prevalent, in spite of difficulties in their classification. In Primary Health Care (PHC), represented in Brazil by Family Health Strategy (Estratégia de Saúde da Família), these conditions are not well detected, or treated. This results in burden for the patients, their families and communities, as well as causes social and economic losses. Integrating mental health care into primary care can diminish this situation. In this sense, the goal is to identify and analyze different kinds of psychosocial interventions currently adopted in PHC locally and internationally in order to provide care for mental suffering and CMD. Accordingly, a national and international literature review was conducted through LILACS and MEDLINE bibliographic databases. The identified interventions were gathered in two groups. In the first, was the more traditional type of treatment where a qualified professional performs the treatment face-to-face, while the second group was made of different arrangements where contact with the professional was reduced and his role was more of a facilitator than that of a leader, such as interventions that utilize lay people in healthcare roles, support for self-help, and automated systems or electronic treatment packages offered on the internet. Theoretically, Interpersonal Therapy, Cognitive-behavioral Therapy and Problem Solving Therapy anchored the interventions. In international PHC, the interventions are short and very structured, including a plan of action defined in a user manual. In Family Health Strategy, it was group interventions and Community Therapy (Terapia Comunitária) that stood out, which is a model developed in Brazil. It was verified that CMD gain more visibility as PHC gains more ground and establishes itself closer to the population. In foreign countries, the integration of mental healthcare in PHC is a process that is being consolidated and there is an increase in technical psychosocial interventions, while in Brazil, the tie between PHC and Family Health Strategy is more recent and there isnt a standard of actions set in place. Insufficient or controversial results made it impossible to arrive at a conclusion as to which are the best interventions, however the prevalence of CMD and the potential for care in PHC demand that the research continues.
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Autopercepção do peso corporal e transtornos mentais comuns em funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro: Estudo Pró-Saúde / Self-perception of body weight and common mental disorders in university employees in Rio de Janeiro: Estudo Pro-SaúdeAlessandra Bento Veggi 28 April 2005 (has links)
Gênero, raça e transtornos mentais são variáveis importantes a serem consideradas em estudos que avaliam a autopercepção do peso corporal. Se, por um lado, a sociedade contemporânea se depara com um crescimento epidêmico do sobrepeso e da obesidade, por outro os paradigmas corporais construídos
socialmente para homens e mulheres têm-se tornado com o passar dos anos mais rigorosos e inatingíveis, sendo relacionados não somente à saúde, mas também ao sucesso pessoal, profissional e afetivo. Desse modo, perceber-se fora desse padrão pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais comuns (TMC). Alguns grupos, entretanto, parecem ser menos vulneráveis a tais padrões como no caso de indivíduos da raça negra. No entanto, poucos estudos nacionais têm investigado essas questões. A presente tese avaliou a incidência de TMC segundo a autopercepção do peso corporal entre funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro, assim como a concordância entre a autopercepção do peso corporal e o Índice de Massa Corporal (IMC) segundo raça nessa mesma população. O primeiro estudo avaliou dados da primeira onda de seguimento da coorte do estudo Pró-Saúde analisando através de modelos lineares generalizados os riscos relativos da associação entre o desenvolvimento de TMC e a autopercepção do peso corporal. O segundo avaliou a estrutura de concordância entre a autopercepção do peso corporal e o IMC segundo raça. Os resultados do primeiro artigo evidenciaram
associação entre incidência de TMC e perceber-se acima do peso corporal (RR=1,42) no modelo ajustado por sexo. Na análise que avaliou a concordância entre o IMC e a autopercepção do peso corporal não foram observadas diferenças em relação à raça e a concordância variou de moderada a elevada em entre mulheres e homens, respectivamente.Em ambos os sexos, o padrão de concordância fora da diagonal principal indicou que categorias altas e baixas de IMC corresponderam às categorias extremas de percepção corporal. Entre as mulheres, entretanto, a concordância dentro da diagonal principal sugeriu um padrão de concordância possivelmente maior para as categorias extremas de autopercepção de peso e IMC. Não foram evidenciadas diferenças segundo raça, possivelmente, pelo fato das pressões sociais em relação à aquisição de peso ideal serem desenvolvidas, no Brasil, dentro de um contexto multiracial. / Gender, race and mental health are important variables to be considered in studies that evaluate the self-perception of body weight. If on the other hand, the actual society comes across with an epidemic growth of the overweight and of the obesity,
for another one the body paradigms socially constructed for men and women have become unattachable and most rigorous and, being related not only to the health but also to the personal, professional and affective success. In this way, the selfperception out of the ideal weight can lead to the development of common mental disorders (CMD). Some groups, however, seem to be less vulnerable to such standards as in the case of individuals of the black race. However, few national
studies have investigated these questions. The present thesis evaluated the incidence of CMD according to self-perception of body weight between employees of a university in Rio de Janeiro, as well as the agreement between the self-perception
of body weight and the Body Mass Index (BMI) according to race in this same population. The first study it evaluated the first wave of cohort of the Pró-Saúde study analyzing through generalized linear models the relative risks of the association
between incidence of CMD and self-perception of body weight. The second one evaluated the agreement between self-perception of body weight and BMI according to race. The first article, on the model adjusted for sex it was observed an association between incidence of CMD and having a perception above ideal weight (RR=1,42). In the analysis that evaluated the agreement between BMI and self-perception of body
weight, differences related to race were not detected, so the agreement ranged from moderated to high among women and men, respectively. For both sexes, the structure of agreement out of the principal diagonal indicates that high scores of BMI
corresponding to above ideal perception. For women, however, the exact agreement was higher to extremes categories of body weight perception and BMI. In Brazil, because social pressures related to obtaining the ideal weight are strongly development within a multiracial context, differences related to race were not
detected.
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Biografia e percursos acadêmicos e familiares de estudantes com sofrimento mentalBrito, Eliana Sales 21 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-21 / Este estudo se inscreve na perspectiva da abordagem biográfica, representada pelo método das narrativas de vida, que busca a construção de sentidos a partir de experiências vivenciadas pelo próprio indivíduo, sujeito da sua própria história. A tese aborda os percursos acadêmicos e familiares de estudantes com sofrimento mental, suas trajetórias pessoais e familiares, tendo como informantes estudantes matriculados nos cursos de Enfermagem e Fisioterapia da Universidade Católica do Salvador, com suspeição de sintomas depressivos. A pesquisa foi delineada em um método misto, quanti-qualitativo, sendo conduzida em duas etapas: na primeira, realizou-se um estudo de prevalência para estimar a frequência de sintomas depressivos na população estudada e fazer um rastreamento dos informantes da segunda etapa mediante a aplicação de um questionário sociodemográfico e perfil acadêmico e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). O questionário foi aplicado em sala de aula de todos os semestres dos referidos cursos, contando com a participação de 185 estudantes de Enfermagem e 101 de Fisioterapia. Os resultados evidenciaram uma prevalência de sintomas depressivos de 44,8%, com uma frequência maior para estudantes de Enfermagem (59,4%). Para a segunda etapa foram selecionados por conveniência, estudantes classificados como suspeitos de sintomas depressivos mediante o escore do SRQ-20. Os dados foram coletados por meio de entrevista narrativa, a qual permite, através da escuta, gerar dados sobre as histórias do indivíduo e apreender significações e interpretações que cada um dá à sua própria existência. Para a análise das entrevistas, foi empregada a técnica da análise compreensiva. Foram entrevistados dez estudantes, seis de Enfermagem e quatro de Fisioterapia, nove mulheres, com idade entre 19 e 40 anos, com renda familiar de até dois salários mínimos; sete deles são os primeiros da família a ingressar no ensino superior. O ingresso na universidade para estes jovens que já têm um histórico de sintomas depressivos requer dos mesmos um maior enfrentamento das situações estressoras da vida acadêmica e os impõe a operar com os recursos materiais, pedagógicos e emocionais, nem sempre acessíveis. Estes jovens “sobrevivem” aos estressores, à custa de um esforço ainda maior, acionando forças numa direção que possam construir sentidos à sua existência. / This study is part of the perspective of the biographical approach, represented by the method of life narratives, which seeks to construct meanings based on experiences lived by the individual himself, subject of his own history. Thesis deals with the academic and family trajectories of students suffering from mental illness, their personal and family trajectories, on students who are enrolled in Nursing and Physiotherapy courses at the Catholic University of Salvador and with suspicion of depressive symptoms. Research was delineated in a quantitative and qualitative method, being conducted in two stages: in the first, a prevalence study was carried out to estimate the frequency of depressive symptoms in the study population and to track second-stage informants through application of a sociodemographic questionnaire and academic profile and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). The questionnaire was applied in the classroom of all the semesters of said courses, counting on the participation of 185 students of Nursing and 101 of Physiotherapy. Results showed a prevalence of depressive symptoms of 44.8%, with a higher frequency for Nursing students (59.4%). For the second stage were selected for convenience, students classified as suspects of depressive symptoms using the SRQ-20 score. Data were collected through a narrative interview, which allows, through listening, to generate data about the stories of the individual and to apprehend meanings and interpretations that each gives to her own existence. For the analysis of the interviews, the technique of comprehensive analysis was employed. Ten students, six Nursing and four Physiotherapy students were interviewed, nine women, aged between 19 and 40 years, with family income of up to two minimum wages; seven of them are the first of the family to enter higher education. Admission to the university for these young people who already have a history of depressive symptoms requires major effort from them to cope with the stressful situations of academic life and forces them to operate with the material, pedagogical and emotional resources that are not always accessible. These young people "survive" the stressors, at the cost of an even greater effort, triggering forces in a direction that can construct senses to their existence.
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