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Estudo comparativo do emprego de tramadol, codeína e cetoprofeno no controle da dor pós-operatória e nos níveis de glicose, cortisol e interleucina-6 em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia / Comparative study of the effects of tramadol, codeine, ketoprofen and combinations on postoperative pain and on levels of blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 in dogs undergoing maxillectomy and mandibulectomyMartins, Teresinha Luiza 24 August 2009 (has links)
Embora existam muitos estudos clínicos avaliando analgésicos e o controle da dor em cães, poucos são realizados em animais com dor do câncer e submetidos a procedimento cirúrgico para ressecção da neoplasia como a maxilectomia e mandibulectomia. Este estudo clínico foi realizado de forma prospectiva, comparativa, aleatória e de maneira simples cego com o propósito de avaliar a eficácia analgésica de diferentes tratamentos no período pós-operatório em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia. Foram utilizados no estudo 42 cães com neoplasia oral. Todos os animais foram prémedicados com acepromazina (0,05mg/kg) associado à meperidina (2mg/kg) por via intramuscular e a anestesia foi induzida com propofol por via iv na dose suficiente realizar a intubação (2.3-6.5mg/kg). O isoflurano foi utilizado para a manutenção da anestesia. Trinta minutos antes do fim do procedimento cirúrgico, os cães foram distribuídos aleatoriamente em um dos 5 diferentes grupos para analgesia pósoperatória: tramadol 2mg/kg (Tra), codeína 2mg/kg (Co), cetoprofeno 2mg/kg (Ce), tramadol 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (TraCe) ou codeína 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (CoCe), por via subcutânea. A freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM), glicose sanguínea, cortisol e interleucina-6 (IL- 6) e grau de sedação foram verificados até 24 horas, e grau de analgesia foi verificado por até 120 horas do início da administração do analgésico, ou seja, os respectivos tratamentos foram mantidos por 5 dias da seguinte forma: tramadol ou codeína a cada 8 horas e cetoprofeno a cada 24 horas por via oral (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 e M120). O resgate analgésico foi realizado nos animais que apresentaram escore de dor 4 em qualquer momento do estudo (dipirona 25mg/kg e morfina 0,1mg/kg). A análise estatística foi realizada por meio do Kruskal-Wallis, Friedman para mensurações repetidas, ANOVA e teste 2. Os gráficos em boxplot ou diagrama em caixas representam a distribuição dos dados. Os valores com p<0,05 foram considerados significantes. Não houve diferença entre os grupos de tratamento com relação ao peso, tempo de cirurgia, tempo para extubação, FC, FR, PAS, PAD e PAM, cortisol e IL-6 séricos, e escore de dor pela escala de análise descritiva. A concentração da glicose sanguínea aumentou de forma significante com relação aos valores basais no grupo Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ce (M5= 105±22) e CoCe (M3=104±16). Aumento do escore de dor foi observado no M2 do grupo Tra em relação a MBL e M1 a M5 do grupo Co em relação a M120 (p<0,05), contudo a média do escore não foi maior que 2,7. Baixo grau de sedação ainda foi observado no grupo CoCe no M24 (0,1±0,4 p<0,001) com relação ao M1. O número de resgate foi baixo, totalizando 19 administrações. No grupo Ce houve maior necessidade de resgate analgésico. Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que os grupos de tratamento analgésico promoveram controle da dor pós-operatória de boa qualidade na maioria dos cães do estudo e com baixa incidência de efeitos adversos, podendo ser indicados no controle da dor em procedimentos de maxilectomia e mandibulectomia. / Although there are many clinical studies evaluating analgesics and pain control in dogs, very few were carried out in animals with cancer pain, and submitted to oncologic surgery with tumor resections such as maxillectomy and mandibulectomy. This clinical, prospective, randomized, simple blinded study was performed with the purpose of evaluating analgesic efficacy of different treatments in the postoperative period in dogs submitted to maxillectomy or mandibulectomy. Forty-two client-owned dogs with oral tumor were used in the study. Dogs were premedicated with acepromazine (0.05mg kg-1) and meperidine (2mg kg-1) by the intramuscular route and anesthesia was induced with intravenous propofol in a dose sufficient to allow intubation (2.3-6.5mg-1). Isoflurane was used for maintenance of anesthesia. Thirty minutes prior to the end of surgery, dogs were randomly allocated in one of 5 different groups for postoperative analgesia: tramadol 2mg kg-1 (Tra), codeine 2mg kg-1 (Co), ketoprofen 2mg kg-1 (Ke), tramadol 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (TraKe) or codeine 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (CoKe), subcutaneously. Heart (HR) and respiratory (RR) rates, systolic (SBP), median (MBP) and diastolic (DBP) blood pressures, blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 (IL-6) and degree of sedation were recorded for 24 hours, and degree of analgesia were evaluated until 120 hours of the start of analgesic administration (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 and M120), being that treatments were maintained for 5 days as follows: codeine or tramadol every 8 hours and the ketoprofen every 24 hours orally. Analgesic rescue was delivered to animals with pain scores equal or superior to 4 at any time of the study (dypirone 25mg -1 and morphine 0,1mg-1). Statistical analyses were performed by means of the Kruskal-Wallis, Friedmann for repeated measures, ANOVA and 2 tests. Graphics boxplot or box diagrams represents dates of distribution. Values of p<0.05 were considered significant. There were no differences between groups related to weight, surgical time, extubation time, HR, RR, SBP, MBP, DBP, serum cortisol and IL-6, and pain score by Descriptive Scale (DS). Blood glucose concentrations were significantly increased in relation to baseline, in groups Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ke (M5= 105±22) and CoKe (M3=104±16). Increase of pain score was observed in M2 of group Tra in relation to baseline, and M1 to M5 of group Co in relation to M120 (p<0,05), however the average score was not higher than 2.7. Low level of sedation was also observed in group CoKe in M24 (0.1 ± 0.4 - p <0.001) compared to M1.. The number of rescue was low, totaling 19 administrations. Ke group required more analgesic rescue. So, it can be conclude that treatment analgesic groups promoted a good quality pain control of postoperative in most of the dogs in the study and with low incidence of side effects, could be indicated in the control of the pain in procedures of maxillectomy and mandibulectomy.
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Estudo comparativo da mensuração do refluxo gastroesofágico, por pHmetria esofágica prolongada, em dois níveis: a 5 e a 3 cm acima do esfíncter inferior do esôfago / Comparative study of the measurement of gastroesophageal reflux, by prolonged esophageal pH-metry, at two levels: 5 and 3 cm above the lower esophageal sphincterBrandão, Jeovana Ferreira 30 July 2010 (has links)
Racional: Para a monitorização do refluxo ácido gastroesofágico, por pHmetria, convencionalmente, posiciona-se o sensor de pH 5 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago. Porém, esta parece não ser a localização ideal para estabelecer-se o diagnóstico da doença do refluxo, visto que as alterações da mucosa esofágica decorrentes do refluxo ocorrem, principalmente, no segmento mais distal do órgão e que a exposição ácida diminui progressivamente do segmento mais distal do esôfago em direção ao proximal. Objetivos: Comparar dois níveis de mensuração do refluxo: o convencional com um mais distal (3 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago) quanto à: ocorrência de alterações no traçado sugestivas de detecção de pH intragástrico, quantificação do refluxo e relação do mesmo com as queixas clínicas. Objetiva-se ainda, comparar duas modalidades de estudo da relação entre queixa clínica e refluxo: o Índice de Sintomas e a Probabilidade de Associação de Sintomas. Material e métodos: Foram estudados, prospectivamente, pacientes com sintomas típicos da doença do refluxo, submetidos à: entrevista clínica, endoscopia digestiva alta, manometria esofágica e pHmetria com dois sensores de registro: um proximal posicionado na localização convencional e um mais distal (3 cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago). Resultados: Foram incluídos 105 pacientes; 47 (44,8%) com esofagite erosiva, 34 (32,4%) com esofagite não-erosiva e 24 (22,9%) sem esofagite ao estudo endoscópico. Não houve alterações no traçado sugestivas de detecção de pH intragástrico em nenhum paciente. A quantificação do refluxo foi significantemente maior no segmento distal do esôfago, em relação ao proximal, em todos os parâmetros analisados: percentagem de tempo total de refluxo, percentagem do tempo de refluxo em posição ortostática, percentagem de refluxo em posição supina, número de episódios de refluxos, número de refluxos com duração maior que 5 minutos, duração do episódio mais longo de refluxo e pontuação de DeMeester. O Índice de Sintoma foi positivo em 46 (67,7%) pacientes no local convencional e em 49 (72,1%) no local mais distal; a Probabilidade de Associação de Sintomas foi positiva em 10 (14,4%) pacientes no local convencional e em nove (13,8%) no mais distal. Não se observou diferença significante entre os dois locais de monitorização, quanto à positividade dos índices utilizados. O Índice de Sintomas foi mais eficiente que a Probabilidade de Associação de Sintomas, em relação à capacidade de relacionar as queixas clínicas com o refluxo. Conclusões: 1. Em pacientes selecionados, não há evidências sugestivas de migração do sensor distal de pH para a câmara gástrica; 2. A quantificação do refluxo ácido foi significantemente maior na monitorização mais distal em relação à convencional; 3. A monitorização mais distal não promoveu incremento significante na capacidade de relacionar a queixa clínica com o refluxo, em relação à monitorização convencional e 4. O Índice de Sintomas foi mais eficiente que a Probabilidade de Associação de Sintomas, quanto à capacidade de relacionar a queixa clínica com o refluxo / Background: For conventional gastroesophageal acid reflux monitoring, by pH-metry, a pH sensor is positioned 5cm above the upper edge of the lower esophageal sphincter. However, this appears to not be the ideal position to diagnose reflux disease, seeing as the alterations of the esophageal mucosa, arising due to reflux, mainly occur in the more distal section of the organ and that acid exposure reduces progressively from the distal section toward the proximal esophagus. Aims: to compare two levels of measurement of reflux: the conventional one with a more distal one (3cm above the upper edge of the lower esophageal sphincter) regarding: occurrence of alterations in the tract suggestive of intragastric pH detection, quantification of reflux and relation with the clinical complaints. It further aims to compare two methods of study of the relation between clinical complaints and reflux: Symptom Index and the Symptom-Association Probability. Material and Methods: Patients were studied prospectively, with typical symptoms of reflux disease, submitted to: clinical interview, upper gastrointestinal endoscopy, esophageal manometry and pH-metry with two sensors: a proximal, conventionally positioned, one and a more distal one (3cm above the upper edge of the lower esophageal sphincter). Results: 105 patients were included; 47 (44.8%) with erosive esophagitis, 34 (32.4%) with non-erosive esophagitis and 24 (22.9%) without esophagitis at endoscopic study. There were no alterations in the measurements which would suggest the detection of intragastric pH in any patient. The quantification of reflux was significantly higher in the distal section of the esophagus compared to the proximal, in all of the analyzed parameters: percentage of total time of reflux, percentage of time of reflux in orthostatic position, percentage of reflux in supine position, number of reflux episodes, number of refluxes with duration longer than 5 minutes, duration of the longest reflux episode and DeMeester Score. The Symptom Index was positive in 46 (67.7%) patients in the conventional position and in 49 (72.1%) in the more distal position; the Symptom- Association Probability was positive in 10 (14.4%) patients in the conventional position and in nine (13.8%) in the more distal one. No significant difference was observed between the two monitoring positions, or the positivity of the indices used. The Symptom Index was more efficient than the Symptom-Association Probability, in relation to its capacity to link the clinical complaints with reflux. Conclusions: 1. in selected patients, there was not suggestive evidence of migration of the distal pH sensor to the gastric chamber; 2. The quantification of acid reflux was significantly higher in the more distal compared to the conventional monitoring; 3. The most distal measurement did not promote significant increase in the ability to relate the clinical complaint with reflux, compared to conventional measurement and 4. The Symptom Index was more efficient than the Symptom-Association Probability in the capacity of relating the clinical complaints with reflux
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Estudo comparativo da variação de escala na fragilidade ambiental e vulnerabilidade natural do solo na bacia hidrográfica do rio jundiaí / Comparative study of scale variation in environmental fragility and natural soil vulnerability in the Jundiaí River basinFagundes, Mariana Guarnier 26 June 2013 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo comparativo sobre a variação de escala (1:50.000 e 1:250.000) nas metodologias desenvolvidas por ROSS (1994) e por CREPANI (2001), na geração de cartas de fragilidade ambiental e de vulnerabilidade natural à perda do solo. Cada metodologia apresenta uma forma particular de calcular os graus de fragilidade ambiental e vulnerabilidade à perda do solo, mas ambas se baseiam no princípio da ecodinâmica de Tricart, no qual os processos de pedogênese (formadores de solo) e morfogênese (modificadores das formas de relevo) são os principais atores na classificação do meio ambiente. Nesta classificação ocorre a compartimentação do meio ambiente em áreas homólogas, o que permite o agrupamento e a síntese das informações referentes ao meio físico, como também relativas às intervenções antrópicas dentro dessas áreas. Este processo é realizado dentro de um SIG (Sistema de Informação Geográfica). O efeito da variação de escala no modelo de fragilidade ambiental possui maior representatividade para o tema geomorfologia. Os demais temas não sofrem alteração significativa, na medida em que ficam subjulgados ao índice de dissecação do relevo, sendo esta variável a determinante do grau de fragilidade de cada área. Na metodologia de Crepani a vulnerabilidade à perda do solo é decorrente da média aritmética da ponderação dos temas, de modo que, independentemente da escala, as duas cartas de vulnerabilidade à perda do solo apresentam os valores extremos (muita baixa e muito forte) atenuados, e o valor mediano preponderante. Tendo em vista que em função do menor grau de detalhamento das curvas de nível e densidade de drenagem na escala 1:250.000, quando comparadas a 1:50.000, as formas de relevo, declividade e os tipos de solos a elas associados possuem valores reduzidos de ponderação quanto à estabilidade, sendo mais brandos na escala 1:250.000 e mais marcantes na escala 1:50.000. Deste modo, as classes de fragilidade ambiental forte e muito forte são mais expressivas na escala 1:50.000, enquanto as classes fraca e muito fraca aparecem com maior frequência na escala 1:250.000. O mesmo acontece no valor da média calculada para a determinação do grau de vulnerabilidade à perda do solo, de modo que as classes alta e muito alta são mais expressivas na escala 1:50.000, enquanto as classes baixa e muito baixa aparecem com maior frequência na escala 1:250.000. / This paper presents a comparative study on the variation of scale (1:50,000 and 1:250,000) on methodologies developed by Ross (1994) and CREPANI (2001), the generation of letters of environmental fragility and vulnerability to natural soil loss . Each methodology presents a particular form of calculating the degrees of environmental fragility and susceptibility to loss of the soil, but both are based on the principle of ecodynamics Tricart, which processes pedogenesis (forming ground) and morphogenesis (modifiers landforms ) are the main actors in the classification of the environment. This classification is the partitioning of the environment in homologous areas, allowing grouping and summary information relating to the physical environment, but also related to human interventions within these areas. This process is accomplished with a GIS (Geographic Information System). The effect of variation in the scale model of environmental fragility has greater representation to the theme geomorphology. The other themes will not change significantly since become subdued by dissection index relief, and this variable determining the degree of fragility of each area. In methodology Crepani vulnerability to soil loss is due to the arithmetic average of the weighting of topics, so that, regardless of the scale, two letters of vulnerability to loss of soil present extreme values (very low and very strong) attenuated and median predominant. Considering that due to the lesser degree of detail the contours and drainage density at 1:250,000 scale, compared to 1:50,000, the landforms, slope and soil types associated with them have reduced values of weighting for stability, being more lenient on the scale 1:250,000 and 1:50,000 most striking. Thus, the classes of environmental fragility strong and very strong are more significant on the scale of 1:50,000, while the low and very low classes appear more frequently in the scale 1:250,000. The same happens on the average value calculated to determine the degree of vulnerability to loss of the soil, so that the high and very high classes are more significant 1:50,000, while classes low and very low appear most frequently in 1:250,000 scale.
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Determinação do tamanho e extensão do infarto agudo do miocárdio pela ecocardiografia com perfusão em tempo real em seres humanos: comparação com a ressonância magnética / Determination of size and extent of acute myocardial infarction by real time myocardial contrast echocardiography in humans: a comparison with magnetic resonance imagingTrindade, Maria Luciana Zacarias Hannouche da 08 July 2005 (has links)
O objetivo da reperfusão mecânica ou medicamentosa em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) é a restauração do fluxo sangüíneo na artéria relacionada ao infarto, a fim de limitar a necrose miocelular e preservar a função contrátil, que são os maiores preditores de sobrevida após o IAM. Entretanto, seu sucesso é indicado pela reperfusão nos capilares miocárdicos e não pela recanalização da artéria relacionada ao infarto. A ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real pode ser usada para avaliar a perfusão nos capilares miocárdicos e estimar o tamanho do infarto em vários estudos experimentais. O objetivo deste estudo foi determinar a área do miocárdio infartado e sua extensão transmural pela ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real, em pacientes hospitalizados nos primeiros dias após primo infarto agudo do miocárdio, tendo como padrão de referência a ressonância magnética de perfusão. Prospectivamente, foram estudados 20 pacientes (12 homens), com idade média de 64,2 ± 13,3, dentro de 12 horas de reperfusão mecânica ou medicamentosa. Os exames de ecocardiografia e ressonância magnética foram realizados do segundo ao quinto dia de infarto. O contraste \"PESDA (perfluorocarbon-exposed sonicated dextrose albumin)\" foi administrado em veia periférica, na dose de 0,1ml/Kg, em infusão contínua. A análise ecocardiográfica foi feita por uma análise qualitativa (visual) denominada escala de cinza e por uma análise quantitativa, chamada imagem paramétrica. A área de infarto média foi de 3,03 ± 2,77 cm2 para a escala de cinza (r=0,97), de 3,36 ± 2,82 cm2 para a imagem paramétrica (r= 0,99) e de 3,42 ± 2,80 cm2 para a ressonância magnética. O porcentual médio da área de infarto pela ecocardiografia em escala de cinza foi de 15,22% ± 14,84% (r= 0,97), pela imagem paramétrica foi de 16,46% ± 14,41% (r= 0,99) e pela ressonância magnética foi de 16,76% ± 14,48%. A extensão transmural do infarto em cada segmento infartado pela escala de cinza,apresentou uma correlação menor (r=0,77) em relação à imagem paramétrica (r=0,93). Em conclusão, este estudo mostrou uma excelente correlação entre ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real (sobretudo pela imagem paramétrica) e ressonância magnética nas medidas da área de infarto e seu porcentual, assim como na determinação de sua extensão transmural em pacientes internados por infarto agudo do miocárdio / The aim of mechanical or pharmacological reperfusion in patients with AMI is to restore blood flow through the infarct related artery in order to limit myocellular necrosis and ultimately preserve myocardial contractile function, which is still the most powerful predictor of survival after acute myocardial infarction. The success of reperfusion, however, is indicated by perfusion of myocardial capillaries rather than simply patency of the infarct related artery. Myocardial contrast echocardiography (MCE) can be used to assess myocardial capillary perfusion and ultimately the infarct size in animals. The aim of this study was to determine by MCE the transmural extent and infarct size using magnetic resonance imaging (MRI) as a gold standard. We prospectively studied 20 patients (12 men; mean age 64.2 ± 13.3) admitted for a first acute myocardial infarction, within 12 hours after mechanical or pharmacological reperfusion. The MCE and MRI were performed between the 3rd and 5th day of acute myocardial infarction (AMI). A suspension of 0.1 ml/kg of perfluorocarbon-exposed sonicated dextrose albumin (PESDA) ultrasound contrast agent was administered as a continuous infusion. The interpretation of perfusion images by MCE was assessed by qualitative analysis (visual- VIS) and a quantitative one called parametric image (PI). The average infarct area showed by VIS was 3.03 ± 2.77 cm 2, by PI was 3.36 ± 2.82 cm 2 and by MRI was 3.42± 2.80cm 2. The average percentage of infarct area by VIS was 15.22% ± 14.84%, by PI was 16.46% ± 14.41% and by MRI was 16.76% ± 14.48%. The transmural extent was calculated in each infarcted segment by VIS, with a worse correlation (r=0,77) than PI (r=0,93). In conclusion, this study showed that MCE, in special PI, correlates well with MRI in detecting infarct size, percentage of infarct size and transmural extent in patients with acute myocardial infarction
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Ilustração brasileira (1854-1855) e a ilustração luso-brasileira (1856, 1858, 1859): uma contribuição para o estudo da imprensa literária em língua portuguesa / \'Ilustração Brasileira\' (1854-1855) and \'A Ilustração Luso-Brasileira\' (1856, 1858,1859): a contribution to the study of the literary press in Portuguese languageSant\'Anna, Benedita de Cássia Lima 12 March 2007 (has links)
A tese intitulada \"Ilustração Brasileira (1854-1855) e A Ilustração Luso- Brasileira (1856, 1858, 1859): uma contribuição para o estudo da imprensa literária em língua portuguesa\" teve por objetivo demonstrar que, no Brasil, a imprensa de ilustração foi inaugurada com a publicação da Ilustração Brasileira, visto que nenhuma publicação anterior deu tamanho destaque e foco especial ao \"modelo de ilustração\" quanto ela, o que pôde ser confirmado a partir do exame de periódicos brasileiros que a antecederam. Provou também que a publicação da revista A Ilustração Luso- Brasileira (1856, 1858, 1859) veio na esteira de uma tradição da imprensa ilustrada lusitana em ascensão. Discutiu ainda a relevância destas duas ilustrações para o estudo das literaturas românticas de Portugal e do Brasil, bem como a participação de cada uma no processo de desenvolvimento da imprensa literária e ilustrada em seus respectivos países. Traz, em volume separado, um índice por categorias de análise dos textos publicados em cada uma das revistas. / This dissertation entitled \"Ilustração Brasileira (1854-1855) and A Ilustração Luso-Brasileira (1856, 1858, 1859): a contribution to the study of the literary press in Portuguese language\" was carried out to demonstrate that, in Brazil, the illustrative press began with the publication of Ilustração Brasileira, since no former publication gave such a great emphasis and special prominence to the \"illustrative model\" as the magazines at issue did, what can be confirmed by analyzing the Brazilian journals which preceded it. It was also proved that the publication of the magazine A Ilustração Luso-Brasileira (1856, 1858, 1859) followed a tradition of the ascendant Portuguese illustrative press. This dissertation also broaches the relevance of both illustrations to the study of the Portuguese and Brazilian Romantic literatures, as well as the role played by each literature in the development process of the literary and illustrative press in each of those countries, and additionally presents a separate volume of the table of contents classified according to the categories of texts published in each of those magazines.
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Análise do número de reprodutibilidade basal na fase inicial de doenças causadas por vetores / Analysis of the basic reproduction number from the initial growth phase of the outbreak in diseases caused by vectorsSanches, Rosângela Peregrina 27 November 2015 (has links)
O número de reprodutibilidade basal, R_0, é definido como o número esperado de casos secundários de uma doença produzidos por um indivíduo infectado em uma população suscetível durante seu período de infecciosidade. Tem-se que, para R_0 < 1 a doença não consegue se manter na população, e para R_0 >1 a doença irá se estabelecer. O cálculo do valor de R_0 pode ser feito de diversas maneiras, como por exemplo: a partir da análise de estabilidade de um modelo compartimental, através da matriz de próxima geração, da fase final de uma epidemia, entre outros. Neste trabalho foi estudado o cálculo de R_0 a partir da fase inicial de crescimento de um surto, em que ao fazer este cálculo não é suposto crescimento exponencial da doença, o que é proposto implicitamente na maior parte dos estudos. Foram estudadas as técnicas propostas por Nishiura, Ross-Macdonald e White e Pagano. O objetivo deste estudo foi comparar essas técnicas e avaliar como cada técnica estima o valor do número de reprodutibilidade basal, aplicando-as a doenças causadas por vetores, neste caso em particular foram utilizados dados de dengue. Foram utilizados dados da cidade de Ribeirão Preto nos períodos de 2009-2010 e 2010-2011, em ambos os casos a cidade apresentou um surto epidêmico. Os resultados apresentados pelos três métodos são numericamente diferentes. Pode-se concluir que todos os métodos acertam na previsão de que a dengue irá se propagar na cidade estudada, o que é verdade para os casos estudados, e que apesar de serem numericamente diferentes a análise semanal dos dados mostra que os valores calculados apresentam um mesmo padrão ao longo do tempo / The basic reproduction number,R_0, is defined as the expected number of secondary cases of a disease produced by a single infection in a susceptible population. If R_0 < 1 the disease cannot establish in the population, and if R_0 > 1 we expect the disease spread in the population. The value of R_0 can be estimated in several ways, for example, with the stability analysis of a compartmental model, through the matrix of next generation, using the final phase of an epidemic, etc. In this work we studied methods for estimating R_0 from the initial growth phase of the outbreak, without assuming exponential growth of cases, which is suggested in most studies. We used the methods proposed by Nishiura, Ross-Macdonald and White and Pagano. The objective of this work was to compare these techniques and to evaluate how these technique estimate the value of the basic reproduction number, applying them to diseases caused by vectors. In this particular case we used data of dengue. We used data from the city of Ribeirão Preto in the periods of 2009-2010 and 2010-2011, in both cases the city had an outbreak. The results obtained by the three methods are numerically different. We can conclude that all methods are correct in the sense that dengue will spread in the city studied, what is true for the cases studied, although they are numerically different. Weekly analysis of the data show that the estimated values have a same pattern over time
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Estudo comparativo entre duas estratégias de ventilação mecânica, protetora e convencional, no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca / Comparative study between two mechanical ventilation strategies in the immediate postoperative period of cardiac surgeryLeme, Alcino Costa 23 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As complicações pulmonares são frequentes após a cirurgia cardíaca, resultando em aumento do tempo de internação hospitalar, dos custos e da morbidade perioperatória. Estudos recentes sugerem que o uso da estratégia protetora de ventilação mecânica pode reduzir a incidência de complicações pulmonares em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas. O objetivo deste estudo foi avaliar se o emprego de ventilação mecânica protetora caracterizada por baixo volume corrente associada à estratégia intensiva de recrutamento alveolar intensiva reduz as complicações pulmonares graves em cinco dias em pacientes hipoxêmicos no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Após admissão na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica (UTI C), 4483 pacientes foram elegíveis, para o estudo, dos quais 320 pacientes com relação PaO2/FiO2< 250 foram incluídos. Foram randomizados 163 pacientes para o grupo convencional (GC) e 157 pacientes para o grupo intensivo (GI) de recrutamento alveolar. A estratégia convencional consistiu de ventilação mecânica invasiva com volume corrente de 6 mL/Kg (modo a volume) e dois ciclos com intervalo de 4 horas de manobra de recrutamento alveolar no modo CPAP=20 cmH20, realizadas 3 vezes consecutivas por um período de 30 segundos, sendo mantido PEEP de 8 cmH2O. A estratégia intensiva consistiu de ventilação mecânica invasiva com volume corrente de 6 mL/Kg (modo à pressão) e dois ciclos com intervalo de 4 horas de manobra de recrutamento alveolar com delta de pressão de 15 cmH20 e PEEP de 30 cmH20, realizadas 3 vezes consecutivas por um período de 60 segundos. O desfecho primário foi a taxa de complicações pulmonares graves em 5 dias de pós-operatório. Os desfechos secundários foram complicações pulmonares, reoperação, infecção de ferida operatória, fibrilação atrial, choque séptico, instabilidade hemodinâmica e mortalidade em 28 dias de pós-operatório, mecânica respiratória e hemodinâmica durante a manobra alveolar, análise gasométrica durante a intervenção e dias de internação em UTI e hospitalar. RESULTADOS: O GI apresentou uma taxa significante menor de complicações pulmonares graves em 5 dias de pós-operatório comparado ao GC (18% vs 29%, P=,020). Não houve diferença entre os GI e GC, respectivamente, na incidência de outras complicações em 28 dias: traqueobronquite (6,4% vs 8%, P=,566), atelectasia (83,5% vs 85,3%, P=,644), derrame pleural (43,3% vs 42,9%, P=,936), pneumonia (10,2% vs 9,2%, P=,771), reoperação (1,9% vs. 2,5%, P=,596), choque séptico (1,9% vs 2,5%, P=,685), fibrilação atrial (8,3% vs 9,8%, P=,587). O GI apresentou uma incidência significantemente maior de redução da PAM durante as MRA ao GC (77,1% vs 23,3%, P=,001). Não houve diferença na taxa de mortalidade em 28 dias entre os grupos (4,9% no GC vs 2,5% no GI, P=,275). O GI comparado ao GC apresentou melhora significante da troca gasosa e da mecânica respiratória durante o período de observação. Uma proporção maior de pacientes do GC apresentou risco maior de tempo de internação na UTI 3 [2-4] vs 3 [2-5], P=,014) e de internação hospitalar 8 [7-12] vs [7-14], P=,037). CONCLUSÕES: Ventilação mecânica invasiva associada a estratégia intensiva de recrutamento alveolar reduz a incidência de complicações pulmonares graves em pacientes hipoxêmicos no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Além disso, esta estratégia resulta em redução das complicações pulmonares em 28 dias, em menor tempo de internação na UTI e hospitalar e em melhora da troca gasosa e da mecânica respiratória, sem comprometimento hemodinâmico / BACKGROUND: Intra-operative lung-protective ventilation may reduce pulmonary complications after cardiac surgery. The protective role of a reduced tidal-volume (VT) has been established within this scenario, whereas the added- protection afforded by alveolar-recruiting strategies remains controversial. METHODS: In a prospective, controlled trial, we randomly assigned 320 high- risk adults presenting hypoxia afie r cardiac surgery to receive either an intensive alveolar-recruitment strategy (Intensive-RS) or a moderate alveolar- recruitment strategy (Moderate-RS), in addition to protective ventilation with small-v-. The maneuvers were applied shortly before extubation, without changing intraoperative care. The primary outcome was the incidence of postoperative pulmonary complications, which was assessed daily, till hospital discharge. RESULTS: Baseline characteristics and intra-operative procedures were similar between the two study-arms. Postoperative pulmonary complications, computed during the whole hospital stay, were significantly reduced in patients assigned to Intensive-RS (P = 0.002). Severe pulmonary complications occurred in 28 patients (17.8%) receiving Intensive-RS versus 47 patients (28.8%) receiving Moderate-RS (OR = 0.54; 95%CI:[0.32-0.91]; P = 0.02). The duration of hospital- stay was reduced from a mean of 12.4 days in the Moderate-RS to 10.9 days in the Intensive-RS (P = 0.037). The proportion of patients with hypoxemia at room air and who needed supplemental oxygen was lower in the Intensive-RS (59% versus 77%, P = 0.001). Also, the number of patients meeting strict criteria for noninvasive ventilation was lower in the Intensive-RS arm (4% versus 15% in the Moderate-RS, P < 0.001). CONCLUSIONS: A more intensive alveolar-recruitment strategy applied in hypoxemic patients after cardiac surgery may have long lasting benefits in pulmonary function, reducing postoperative complications and shortening the hospital stay
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Estudo comparativo das alterações das glândulas salivares menores em doentes com queixa de xerostomia na síndrome de Sjögren e no lúpus eritematoso / Comparative study of minor salivary glands alterations in patients with xerostomia in Sjogrens syndrome and lupus erythematousFernandes, Juliana Dumêt 11 November 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Xerostomia é um sintoma comum relacionado a diversas doenças e faz parte da complexa exocrinopatia que afeta glândulas salivares na síndrome de Sjögren (SS). Sintomas similares são encontrados em outras doenças crônicas auto-imunes, incluindo o lúpus eritematoso (LE). O principal achado histopatológico na SS é a infiltração linfocitária que destrói o epitélio ductal levando à atrofia glandular. No LE, alterações das glândulas salivares são raramente relatadas, e tem sido comumente associadas com a SS pela maioria dos autores. OBJETIVOS: Analisar e comparar as alterações histopatológicas e de imunofluorescência direta (IFD) das glândulas salivares menores de doentes com xerostomia e diagnóstico de LE ou SS. MÉTODO: No período de março de 2007 a março de 2009, 56 doentes (29 com diagnóstico de LE e 27 com SS) acompanhados na Divisão de Dermatologia e/ou de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), foram avaliados. Todos os doentes apresentavam em comum a queixa de xerostomia e foram submetidos a biopsia das glândulas salivares labiais. Os espécimes foram submetidos a estudo histopatológico e de IFD. Todos os doentes foram também avaliados quanto ao uso de medicações, dados clínico-demográficos, comorbidades e duração dos sintomas. RESULTADOS: Dos 56 doentes examinados, 54 eram mulheres e apresentavam idades de 16 a 77 anos. Nas glândulas salivares de doentes com SS, observou-se, principalmente, sialadenite linfocítica moderada a intensa, com expressiva agressão ductal, fibrose e atrofia glandular. A intensidade da agressão tecidual correlacionou-se com a duração da SS. Nos doentes com LE, evidenciou-se sialadenite crônica leve na maioria dos casos acompanhada de espessamento e hialinização da membrana basal ductal e infiltrado linfocitário perivascular. A presença deste infiltrado correlacionou-se com a duração do LE. O exame de IFD revelou que 11 (41%) dos 27 doentes com SS apresentaram depósitos de IgA intercelulares no epitélio ductal. Os doentes com SS que demonstraram destruição glandular maciça (52%,n=14), apresentaram IFD negativa. Dezoito (62%) dos 29 doentes com LE apresentaram depósitos homogêneos de IgG na membrana basal dos ductos glandulares. CONCLUSÃO: As alterações histopatológicas e de IFD nas glândulas salivares de doentes com SS e LE são distintas. Na SS observa-se fundamentalmente infiltração linfocitária com agressão ductal e deposição de IgA, enquanto que no LE, a alteração principal é a hialinização da membrana basal ductal e deposição de IgG. Esses dados indicam que o envolvimento das glândulas salivares no LE é uma alteração específica da doença sialadenite lúpica, refletindo uma apresentação multissistêmica da mesma, sendo, portanto, inadequada a classificação dessas alterações como SS associada ao LE. / Background: Xerostomia is a symptom that can be triggered by chronic diseases such as Sjögren\'s syndrome (SS) and lupus erythematosus (LE). Many authors accredit most cases of salivary hypofunction in LE to secondary SS. Others believe that salivary changes in patients with LE might reflect a multisystem presentation of the disease. The present study compared histopathological and direct immunofluorescence (DIF) alterations in salivary glands of patients with xerostomia and diagnosis of LE or SS. Methods: From march of 2007 to march of 2009, in Hospital das Clínicas of São Paulo University, fifty-six salivary gland biopsies from patients with xerostomia and diagnosed with LE or SS were submitted to histopathological and DIF exams. Other clinical information was evaluated such as comorbidities and use of medication. Additionally, the patients were enquired about disease and dry mouth symptom duration. Results: From the 56 patients, 54 were women. Patients ages ranged from 16 to 77 years old. Twenty-seven had SS and 29 had LE. In SS, there was moderate to intensive sialadenitis, with infiltration and destruction of excretory salivary ducts. In LE, mild to moderate sialadenitis with thickening and hyalinization of the ductal basement membrane and perivascular lymphocytic infiltration were observed. DIF revealed that 41% (n=11) of SS patients presented intercellular ductal IgA deposits, whereas 62% (n=18) of LE patients demonstrated deposits of IgG in the ductal basement membrane. In 14 cases of SS, an intense glandular fibrosis was observed in histopathology and these cases were negative for all immunoglobulins in DIF. Conclusions: Taken together, the most important of our results indicate that alterations in minor salivary glands of patients with LE and SS are distinct both in their histopathological and immunofluorescence aspects. This reveals different mechanisms of xerostomia in these conditions. Salivary gland alterations in LE patients may be a specific manifestation of the LE process (lupus sialadenitis), reflecting its multisystemic presentation, instead of an association of secondary SS and LE.
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Estudo comparativo com ressonância magnética cerebral em idosos com transtorno afetivo bipolar usuários ou não de litio / Comparative study with magnetic resonance imaging in elderly bipolar patients in use or non-use of lithiumZung, Stevin Parreira 07 December 2007 (has links)
Estudos recentes têm demonstrado que o carbonato de lítio exerce ação neuroprotetora e apresenta efeitos regenerativos tanto in vitro como in vivo. O objetivo deste estudo foi comparar, através de exame de Ressonância Magnética Cerebral utilizando a técnica de Morfometria Baseada no Voxel, diferenças volumétricas em regiões de substância cinzenta relacionadas à memória (hipocampo/parahipocampo, amigdala, cíngulo posterior e pré-cúneo) entre 27 pacientes idosos com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) sem uso atual de lítio, 30 bipolares idosos em uso de lítio e 22 idosos controles. Também foram pesquisadas possíveis diferenças volumétricas entre o grupo de todos os pacientes bipolares e o grupo controle. Não houve diferenças significativas em relação à idade e sexo entre os três grupos, assim como das características clínicas e do curso do TAB entre os bipolares usuários e não usuários de lítio. O volume do giro parahipocampal esquerdo encontrava-se menor no grupo sem lítio quando comparado com os outros grupos (p = 0,01 corrigido para comparações múltiplas). Nos usuários de lítio, quanto maior a dosagem de lítio utilizada pelos pacientes e quanto maior a litemia, maior o volume desta região. O volume do tálamo e caudado bilateralmente estava menor nos idosos bipolares sem lítio quando comparado com os bipolares em uso de lítio (p = 0,034 corrigido para comparações múltiplas) e o volume do cíngulo posterior esquerdo estava maior no grupo de bipolares sem lítio em comparação aos bipolares com lítio (p = 0,005 corrigido para comparações múltiplas). Comparações volumétricas entre idosos bipolares e idosos controles evidenciaram menor volume do giro temporal superior e médio direito nos pacientes com TAB em comparação aos idosos controles (p = 0,035 corrigido para comparações múltiplas). O uso do lítio em pacientes bipolares idosos da nossa amostra trouxe alterações volumétricas em áreas relacionadas à memória, possivelmente devido a seu efeito neuroprotetor. / Recent studies have demonstrated that lithium exerts relevant neuronal protective and regenerative effects both in vitro and in vivo. The aim of the study is to compare volumetric differences of gray matter regions associated with memory (hippocampus/parahipocampal gyrus, amygdala, posterior cingulate and precuneus) between 30 elderly bipolar patients using lithium, 27 elderly bipolar patients not using lithium and 22 healthy elderly controls. Volumetric differences were also investigated between elderly bipolar patients and healthy elderly controls. Volumetric differences were investigated with voxel-based morphometry based upon the Statistical Parametric Mapping technique. There were no statistical differences on socio-demographic characteristics between the groups, nor clinical characteristics and course of bipolar disorder between the group of patients using lithium and the group not using lithium. The volume of left parahippocampal gyrus (p = 0,01 corrected for multiple comparisons) and thalamus and caudate bilaterally (p = 0,034 corrected) were increased in the lithium group relative to the non lithium group. There was a positive association between left parahippocampal gyrus and dose of lithium and serum lithium level of those bipolar patients who were taking this medication. Posterior cingulate area was increased in bipolar patients not taking lithium when compared to those using this medication (p=0,005 corrected). Volumetric comparisons between bipolar patients and elderly controls showed increased volume in right superior and medium temporal gyrus in the bipolar group (p = 0,035 corrected). The use of lithium influences the volume of areas associated with memory in the present sample of elderly bipolar patients, possibly due to its neuroprotective effects.
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Estudo de três estratégias de ventilação artificial protetora: alta freqüência, baixa freqüência e baixa freqüência associada à insuflação de gás traqueal, em modelo experimental de SARA / Comparing three protective mechanical ventilation strategies, HFOV, low-frequency-ventilation, and low-frequency-ventilation with TGI, in an ARDS experimental modelVolpe, Márcia Souza 09 February 2007 (has links)
Introdução: Um dos principais objetivos na SARA é encontrar a melhor estratégia protetora de ventilação mecânica que minimize o stress pulmonar e otimize as trocas gasosas. Teoricamente, estas duas metas podem ser obtidas simultaneamente, evitando-se a hiperdistensão e colapso cíclico de unidades alveolares instáveis. Numa tentativa de radicalizar a minimização da hiperdistensão e da pressão motriz inspiratória, duas estratégias podem ser propostas: o uso da ventilação de alta freqüência oscilatória (HFOV) e o uso da insuflação intra-traqueal de gás (TGI), esta última associada à hipercapnia permissiva e baixas freqüências respiratórias. Objetivo: identificar qual (quais) entre as três estratégias de ventilação mecânica, HFOV, TGI e ventilação protetora de baixa freqüência (VP: volume corrente ~6 mL/kg), foi (foram) a (s) mais protetora (s) em um modelo de SARA em coelhos, durante seis horas de ventilação mecânica. Material e métodos: Os animais (n = 45) foram submetidos a repetidas lavagens pulmonar até uma PaO2 < 100 mmHg. Imediatamente após a injuria pulmonar, foi obtida uma curva P/V para calculo do trabalho inspiratório e energia dissipada durante insuflação pulmonar. Em seguida, os animais foram randomizados em um dos três grupos: HFOV, VP ou TGI. O PEEP ou PMEAN ideais foram obtidos através de uma curva PEEP/PaO2 (ou PMEAN/PaO2) que foi precedida por uma manobra de recrutamento. Os animais dos grupos VP e TGI foram inicialmente ventilados em PCV com um delta de pressão = 8 cmH2O e freqüência = 60 resp/min. A única diferença inicial entre os dois foi que o grupo TGI possuía um fluxo traqueal continuo = 1 L/min. Os animais do grupo HFOV foram inicialmente ventilados com uma amplitude de pressão = 45 cmH2O e freqüência = 10 Hz. Todos os animais foram ventilados com uma FiO2 = 1.0. Os deltas de pressão (ou pressão motriz) nos grupos VP e TGI foram reajustados para manter uma PaCO2 = 90-110 mmHg, enquanto no HFOV a amplitude de pressão foi reajustada para manter uma PaCO2 = 45-55 mmHg. No final do experimento, outra curva P/V foi obtida. Amostras do LBA e sangue foram coletados antes e após o período de ventilação para determinar os níveis de IL-8. Amostras do pulmão esquerdo foram processadas para análise histológica e para cálculo da relação peso-úmido/ peso-seco. Resultados: Não foi observada diferença na PaO2 entre os grupos. A PaCO2 foi significantemente menor no grupo HFOV (59 ± 3 mmHg) quando comparado aos grupos VP (99 ± 4 mmHg) e TGI (80 ± 3 mmHg). O volume corrente foi significantemente menor nos grupos TGI e HFOV quando comparado ao grupo VP. Logo após a lesão pulmonar, todos os grupos necessitaram de trabalhos similares para a insuflação pulmonar, mas o grupo VP foi o único que não apresentou melhora (diminuição) deste trabalho expiratório, a estratégia VP foi a única que apresentou aumento ao longo das 6 horas (P<0,001). Os grupos TGI e HFOV também apresentaram maiores concentrações de polimorfonucleares no tecido pulmonar (P=0,008) e tendências a favorecer um maior índice superfície/volume (P=0,14), maior gradiente IL-8 (diferença ente IL-8 no LBA e plasma - P=0,08) e menor relação peso-úmido/peso-seco (P=0,17) ao final das 6 horas de ventilação. Discussão: O menor trabalho requerido na insuflação pulmonar depois de 6 horas de ventilação refletiu uma redução nas pressões críticas de abertura e, provavelmente, uma melhora do edema pulmonar e do sistema surfactante nas estratégias HFOV e TGI. O aumento do trabalho expiratório no grupo VP sugere, inclusive, uma deterioração na qualidade do surfactante neste grupo. Nos grupos TGI e HFO, a maior concentração de polimorfonucleares no tecido pulmonar e a tendência a apresentar maior gradiente de IL8 poderiam se interpretados como uma melhor membrana alvéolo-capilar, resultando na menor liberação de mediadores compartimentalizados no interior dos alvéolos. Além de necessitar volumes correntes mais altos, a estratégia VP necessitou de pressões inspiratórias progressivamente mais altas durante as seis horas de protocolo, devido a reajustes freqüentes, necessários à manutenção das trocas gasosas. Conclusão: Uma redução mais radical das pressões motrizes demonstrou efeitos benéficos num modelo de lesão pulmonar aguda experimental, mesmo quando associada a uma estratégia que já prioriza o recrutamento pulmonar ótimo. O TGI mostrou ser uma alternativa viável à HFOV, apresentando algumas vantagens práticas de implementação e em termos de previsibilidade de resposta nas trocas gasosas. / Introduction: One of the major goals in ARDS is to find the best protective mechanical ventilation strategy, which minimizes lung stress and optimizes gas exchange. Theoretically, these two goals can be accomplished by simultaneously avoiding alveolar overdistension and cyclic collapse of unstable alveolar units. Pushing further the rationale of this strategy, two new strategies have been proposed: high frequency oscillatory mechanical ventilation (HFOV) and intra-tracheal gas insufflation (TGI) associated with permissive hypercapnia and conventional frequencies. Objective: To determine which of the three protective modalities of mechanical ventilation, HFOV, low-frequency-protective ventilation (LFV), or LFV associated with tracheal gas insufflation (TGI), was the most protective strategy in an ARDS rabbit model during six hours of mechanical ventilation. Material and methods: The animals (n = 45) were submitted to repeated saline lavage until PaO2 < 100 mmHg. Immediately after lung injury, a P/V curve was obtained to calculate inspiratory/expiratory work and energy dissipated during lung inflation. Thereafter, the animals were randomized into one of three groups: LFV, HFOV or TGI. The optimal PEEP or PMEAN was obtained during a PEEP/PaO2 (or PMEAN/PaO2) curve which was preceded by a recruiting maneuver. The animals of the LFV and TGI groups were initially ventilated in PCV with diving pressure = 8 cmH2O and frequency = 60 b/m. The only initial difference between these two arms was that the TGI group had a continuous tracheal flow = 1 L/min. The animals in the HFOV were initially ventilated with an oscillatory pressure amplitude = 45 cmH2O and frequency = 10 Hz. All animals were ventilated with FiO2 = 1.0. Driving pressure was then adjusted in LFV and TGI groups to maintain a PaCO2 = 90-110 mmHg, while in HFO the pressure amplitude was adjusted to maintain a PaCO2 = 45-55 mmHg. At the end of the experiment, after 6 hours of ventilation, another P/V curve was obtained. BAL and bloods samples were drawn before and after the period of ventilation to determine IL-8 levels. The left lung was processed for histological analysis and for wet weight/dry weight (ww/dw) ratio. Results: We observed no differences in PaO2 among the groups. PaCO2 was significantly lower at HFO (59 ± 3 mmHg) when compared with LFV (99 ± 4 mmHg) and TGI (80 ± 3 mmHg) groups. Tidal volume was significantly lower in TGI and HFO groups when compared with LFV group. Soon after injury, all groups required similar energy for lung inflation (inspiratory work), but the VP group was the only one not presenting any improvement in this parameter after 6 hours (P<0.001). Concerning the expiratory work, the VP strategy was the only one presenting an increase in the expiratory work along the 6 hours (P<0.001). The TGI and HFOV groups showed the highest polymorphonuclear cell concentration in lung tissue (P=0.008) and trends towards a higher surface/volume index (P=0.14), higher IL8 gradient (difference between IL8 in BAL and plasma) and lower ww/dw ratio at the end of 6 hours of ventilation (P=0.17). Discussion: The lower energy for lung inflation after six hours of ventilation reflected the reduction of opening pressures and better surfactant function during ventilation under TGI and HFOV strategies. The increase in expiratory work during the VP strategy further suggests that the surfactant quality deteriorated under this strategy. In the TGI and HFOV groups, the higher concentration of polymorphonuclear cells and the trend towards a higher IL8 gradient between the lung and blood may suggest a better integrity of the alveolar-capillary membrane, leading to less release of compartmentalized mediators within the alveolar space. Besides the higher tidal volumes used during VP, this strategy required inspiratory pressures progressively higher along the hours, due to frequent and necessary adjustments of tidal volumes or pressures according to the gas-exchange requirements. Conclusion: An aggressive reduction of tidal volume and driving pressures was beneficial during protective strategies, even when an optimization of lung recruitment was already in place. The TGI strategy showed to be an attractive alternative to HFOV, presenting some advantages in terms of implementation and predictability of response.
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