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Vulnerabilidade de enfermeiros no cuidado a pacientes com HIV/Aids: um estudo de representações sociais / Vulnerability of nurses in the care of patients with HIV/aids: a study on social representationsÉrick Igor dos Santos 13 February 2012 (has links)
Vulnerabilidade e empoderamento apresentam-se como elementos presentes na vida profissional e pessoal dos enfermeiros. Delimitou-se como objeto de estudo as representações sociais elaboradas por enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidar em enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representações sociais construídas por enfermeiros acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidado que exercem. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, orientada pelo referencial teórico-metodológico das Representações Sociais em sua abordagem processual. Participaram do estudo trinta enfermeiros de um hospital público municipal do Rio de Janeiro. Como técnicas de coleta de dados foram utilizados o questionário sociodemográfico e a entrevista semiestruturada em profundidade. Como técnica de análise de dados adotou-se a análise de conteúdo temático-categorial proposta por Bardin, sistematizada por Oliveira e operacionalizada pelo software QSR NVivo 9.0. Entre os sujeitos, há predomínio do gênero feminino, da faixa etária de 41 a 45 anos, da realização de pós-graduação lato sensu e de tempo de atuação mínimo de 16 anos em HIV/Aids. Sete categorias emergiram na segmentação do material discursivo: 1) O acesso a informações, a formação profissional e o desenvolvimento da naturalização da aids através da experiência: elementos de vulnerabilidade e de empoderamento; 2) A instituição hospitalar e sua infraestrutura como polo de vulnerabilidade e de empoderamento nas construções simbólicas de enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids; 3) Entre o risco e a prevenção: a vulnerabilidade e o empoderamento no contexto dos acidentes ocupacionais biológicos e as práticas preventivas adotadas por enfermeiros frente ao HIV/Aids no cotidiano hospitalar; 4) Relações interpessoais entre enfermeiro e paciente soropositivo para o HIV enquanto mediadoras da vulnerabilidade e do empoderamento de ambos; 5) As limitações psíquicas enfrentadas por enfermeiros no vivenciar do trabalho junto a portadores do HIV/Aids; 6) A busca pela espiritualidade e pela religiosidade como bases de apoio para a vida profissional contextualizada na aids; e 7) O HIV e a aids no contexto de diferentes modalidades de relacionamento: a presença do risco como elemento organizador da discursividade. Na vida profissional, as representações sociais da vulnerabilidade são compostas pela fragilidade, pelo risco e pela dificuldade. O empoderamento, por sua vez, emerge sustentado por um tripéformado pela proteção, suporte e satisfação como elementosdo bem-estar. Na vida pessoal, o risco possui centralidade nas representações. Já o empoderamento se mostra oriundo do bem-estar e da proteção. Conclui-se que a reconstrução sociocognitiva da vulnerabilidade e do empoderamento permitiu o acesso ao arsenal simbólico do qual o grupo dispõe para a superação do que o ameaça. Vulnerabilidade e empoderamento são, portanto, diversificados e mutáveis em suas bases e produtos e, em movimentos de balanço e contrabalanço, corporificam a díade vulnerabilidade-empoderamento. / Vulnerability and empowerment present themselves as elements of the professional life of nurses. It was established as study object the social representations developed by nurses who care for patients with HIV/Aids on their vulnerability in the nursing context concerned. This is a qualitative, descriptive, and exploratory research based on the theoretical and methodological reference from the Social Representations in its processual approach. Participated in the study thirty nurses from a municipal public hospital of Rio de Janeiro, Brazil. The data collection techniques were the sociodemographic questionnaire and the detailed semi-structured interview. With regard to the data analysis, the thematic and categorical content analysis proposed by Bardin, systematized by Oliveira, and performed through the software QSR NVivo 9.0, was adopted. Among the subjects, it is highlighted the predominance of the female gender, the age group from 41 to 45 years, the catholic individuals, the stable relations, the lato sensu graduate course, and the minimum experience of 16 years in HIV/aids scenario. As qualitative results, seven categories emerged in the segmentation of the discursive material: 1) The access to information, professional training, and development of aids naturalization through experience: elements of vulnerability and empowerment; 2) The hospital institution and its infrastructure as a pole of vulnerability and empowerment in the symbolic constructions of nurses who care for patients with HIV/Aids; 3) Between risk and prevention: the vulnerability and empowerment in the context of biological labor accidents and the preventive practices adopted by nurses facing HIV/Aids in the hospital daily activities; 4) Interpersonal relations between nurse and HIV-seropositive patient as mediators of their vulnerability and empowerment; 5) The psychic limitations faced by nurses experiencing the work with patients with HIV/Aids; 6) The search for spirituality and religiosity as supporting bases for the professional life contextualized within aids; and 7) The HIV and aids in the context of different modalities of relationship: the presence of risk as an organizing element of discursivity. In professional life, the social representations of vulnerability are formed through frailty, risk, and difficulty. Empowerment, in its turn, emerges on a tripod formed by protection, support, and satisfaction as elements of well-being. In personal life, risk plays a central role in the representations of vulnerability. And empowerment shows to come from the intersections between well-being and protection. It was concluded that the social and cognitive reconstruction of vulnerability and empowerment allowed access to the symbolic arsenal which the group has to overcome its threatening danger. Vulnerability and empowerment are, thus, diversified and changeable with regard to their bases and products, in balance and counterbalance movements which embody the dyad vulnerability-empowerment.
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Vulnerabilidade de enfermeiros no cuidado a pacientes com HIV/Aids: um estudo de representações sociais / Vulnerability of nurses in the care of patients with HIV/aids: a study on social representationsÉrick Igor dos Santos 13 February 2012 (has links)
Vulnerabilidade e empoderamento apresentam-se como elementos presentes na vida profissional e pessoal dos enfermeiros. Delimitou-se como objeto de estudo as representações sociais elaboradas por enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidar em enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representações sociais construídas por enfermeiros acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidado que exercem. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, orientada pelo referencial teórico-metodológico das Representações Sociais em sua abordagem processual. Participaram do estudo trinta enfermeiros de um hospital público municipal do Rio de Janeiro. Como técnicas de coleta de dados foram utilizados o questionário sociodemográfico e a entrevista semiestruturada em profundidade. Como técnica de análise de dados adotou-se a análise de conteúdo temático-categorial proposta por Bardin, sistematizada por Oliveira e operacionalizada pelo software QSR NVivo 9.0. Entre os sujeitos, há predomínio do gênero feminino, da faixa etária de 41 a 45 anos, da realização de pós-graduação lato sensu e de tempo de atuação mínimo de 16 anos em HIV/Aids. Sete categorias emergiram na segmentação do material discursivo: 1) O acesso a informações, a formação profissional e o desenvolvimento da naturalização da aids através da experiência: elementos de vulnerabilidade e de empoderamento; 2) A instituição hospitalar e sua infraestrutura como polo de vulnerabilidade e de empoderamento nas construções simbólicas de enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids; 3) Entre o risco e a prevenção: a vulnerabilidade e o empoderamento no contexto dos acidentes ocupacionais biológicos e as práticas preventivas adotadas por enfermeiros frente ao HIV/Aids no cotidiano hospitalar; 4) Relações interpessoais entre enfermeiro e paciente soropositivo para o HIV enquanto mediadoras da vulnerabilidade e do empoderamento de ambos; 5) As limitações psíquicas enfrentadas por enfermeiros no vivenciar do trabalho junto a portadores do HIV/Aids; 6) A busca pela espiritualidade e pela religiosidade como bases de apoio para a vida profissional contextualizada na aids; e 7) O HIV e a aids no contexto de diferentes modalidades de relacionamento: a presença do risco como elemento organizador da discursividade. Na vida profissional, as representações sociais da vulnerabilidade são compostas pela fragilidade, pelo risco e pela dificuldade. O empoderamento, por sua vez, emerge sustentado por um tripéformado pela proteção, suporte e satisfação como elementosdo bem-estar. Na vida pessoal, o risco possui centralidade nas representações. Já o empoderamento se mostra oriundo do bem-estar e da proteção. Conclui-se que a reconstrução sociocognitiva da vulnerabilidade e do empoderamento permitiu o acesso ao arsenal simbólico do qual o grupo dispõe para a superação do que o ameaça. Vulnerabilidade e empoderamento são, portanto, diversificados e mutáveis em suas bases e produtos e, em movimentos de balanço e contrabalanço, corporificam a díade vulnerabilidade-empoderamento. / Vulnerability and empowerment present themselves as elements of the professional life of nurses. It was established as study object the social representations developed by nurses who care for patients with HIV/Aids on their vulnerability in the nursing context concerned. This is a qualitative, descriptive, and exploratory research based on the theoretical and methodological reference from the Social Representations in its processual approach. Participated in the study thirty nurses from a municipal public hospital of Rio de Janeiro, Brazil. The data collection techniques were the sociodemographic questionnaire and the detailed semi-structured interview. With regard to the data analysis, the thematic and categorical content analysis proposed by Bardin, systematized by Oliveira, and performed through the software QSR NVivo 9.0, was adopted. Among the subjects, it is highlighted the predominance of the female gender, the age group from 41 to 45 years, the catholic individuals, the stable relations, the lato sensu graduate course, and the minimum experience of 16 years in HIV/aids scenario. As qualitative results, seven categories emerged in the segmentation of the discursive material: 1) The access to information, professional training, and development of aids naturalization through experience: elements of vulnerability and empowerment; 2) The hospital institution and its infrastructure as a pole of vulnerability and empowerment in the symbolic constructions of nurses who care for patients with HIV/Aids; 3) Between risk and prevention: the vulnerability and empowerment in the context of biological labor accidents and the preventive practices adopted by nurses facing HIV/Aids in the hospital daily activities; 4) Interpersonal relations between nurse and HIV-seropositive patient as mediators of their vulnerability and empowerment; 5) The psychic limitations faced by nurses experiencing the work with patients with HIV/Aids; 6) The search for spirituality and religiosity as supporting bases for the professional life contextualized within aids; and 7) The HIV and aids in the context of different modalities of relationship: the presence of risk as an organizing element of discursivity. In professional life, the social representations of vulnerability are formed through frailty, risk, and difficulty. Empowerment, in its turn, emerges on a tripod formed by protection, support, and satisfaction as elements of well-being. In personal life, risk plays a central role in the representations of vulnerability. And empowerment shows to come from the intersections between well-being and protection. It was concluded that the social and cognitive reconstruction of vulnerability and empowerment allowed access to the symbolic arsenal which the group has to overcome its threatening danger. Vulnerability and empowerment are, thus, diversified and changeable with regard to their bases and products, in balance and counterbalance movements which embody the dyad vulnerability-empowerment.
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Vigilância epidemiológica como prática de saúde pública / Epidemiological surveillance as public health practiceEliseu Alves Waldman 06 December 1991 (has links)
São sistematizados e discutidos aspectos conceituais e operacionais da vigilãncia epidemiológica e do controle de eventos adversos à saúde, da monitorização em saúde pública, da pesquisa em saúde pública, do controle sanitário de produtos de consumo humano, riscos ambientais e do exercício profissional na área biomédica e, por fim, do apoio laboratorial aos serviços de saúde, vigilância epidemiológica e à pesquisa. Com fundamento nessa sistematização e discussão, é proposto um modelo de vigilância epidemiológica compatível com as diretrizes constitucionais vigentes e, portanto, aplicável, com as adaptações necessárias, ao processo de reorganização do Sistema Nacional de Saúde. Nesse modelo, os sistemas de vigilância epidemiológica para específicos eventos adversos à saúde seriam compostos por três sub-sistemas: a) Sub-sistema de informação para ações de controle: com a atribuição de coletar e analisar sistematicamente dados de específicos eventos adversos à saúde e/ou dos respectivos programas de controle, como também da coleta esporádica de informações por meio de inqüéritos e investigações epidemiológicas de campo. Neste sub-sistema as informações obtidas seriam rapidamente analisadas, para, com base nas recomendações técnicas disponíveis ou em normas já existentes, indicar as medidas imediatas de controle; b) Sub-sistema de inteligência epidemiológica: com a atribuição da análise sistemática dos dados recebidos do correspondente sub-sistema de informação para ações de controle para, incorporando os conhecimentos científicos e tecnológicos disponíveis, elaborar recomendações com as bases técnicas para as ações de controle de agravos específicos à saúde, divulgando-as regularmente a todos que delas necessitam. Este sub-sistema deverá identificar lacunas no conhecimento científico e tecnológico, referentes à especificos eventos adversos à saúde, induzindo pesquisas com vistas a superá-las. Deverá ainda constituir o primeiro nivel de incorporação, pelo Sistema Nacional de Saúde, do conhecimento produzido no campo da investigação cientifica e tecnológica; c) Sub-sistema de pesquisa: com a atribuição de desenvolver investigações cientificas e tecnológicas, induzidas pelo sub-sistema de inteligência epidemiológica e voltadas à solução de problemas emergentes e/ou prioritários em saúde pública. Nesse modelo os sistemas de vigilância para especificos agravos à saúde têm, obrigatoriamente, três componentes: a) coleta da informação; b) análise; c) ampla disseminação das informações analisadas acrescidas de recomendações com as bases técnicas para as ações de controle. Por sua vez, constituem a inteligência do Sistema Nacional de Saúde para específicos agravos à saúde, oferecendo condições técnicas para maior eficiência e eficácia e ainda, contínuo aprimoramento e atualização dos programas de saúde. / Conceptual and operational aspects of epidemiologic surveillance of adverse health events, public health monitoring, research in public health, sanitary control of human consuming products, risk from environment and from medical technologies, and laboratory support for health services, epidemiological surveillance and research are systematized and discussed. Based on this systematization and discussion it is proposed a concept of epidemiologic surveillance which is compatible with the established constitutional guiding, and thence applicable for reorganization process of National Health System, after requisitive adjusting. In this approach the Epidemiological Surveillance System for specific adverse health events would be consisted of three subsystems: a) Information for control actions subsystem: which assures the systematic collection and analysis of data on specific adverse health events and/or of the respective control programs, and of the sporadic collection of data by means of field epidemiological inquiring and investigation. In this subsystem the obtained data will be promptly analysed in order to identify the immediate measures, based on available technical recommendations or established guides or rules; b) Epidemiological intelligence subsystem: which conducts the systematic analysis of data received from the respective information subsystem control actions in order to elaborate recommendations with a technical basis of specific adverse health events related to a control intervention, and publishing them regularly and widely to all concerned, after being incorporated into available scientific and technologic knowledge. This subsystem should identify the gaps in the scientific and technologic knowledge related to the specific adverse health events, and induce researches with the purpose of overcoming these areas of weakness. It should also constitute the first level of incorporation of the knowledge in the scientific and technologic investigation are a by National Health System; c) Research subsystem: which is responsible for scientific and technologic investigation development by epidemiological intelligence subsystem and aimed at solving the emerging and/or priority problems in public health. In this approach the surveillance systems for specific adverse health events require three components: a) the information data collection; b) the data analysis; c) the wide diffusion of the analysed information data including the recommendation with technical support for control proceedings. In its turn, these components constitute the National Health System inteliggence for specific adverse health events to offer technical conditions for high efficiency and efficacy, and also a continuos improvement and modernization of health programs.
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"Vigilância epidemiológica e controle de infecção em área anexa a hospital: creche hospitalar" / Infection control in hospital day-care centersMaria Machado Mastrobuono Nesti 22 February 2005 (has links)
As creches estão relacionadas ao aumento do risco de doenças transmissíveis e programas de controle de infecção são necessários. Foi realizado estudo descritivo para identificar normas de controle de doenças em creches hospitalares do município de São Paulo. Rotina escrita para a lavagem de mãos foi encontrada em 36% e para a troca de fraldas em 24%. Havia luvas descartáveis em 68%, porém rotina escrita para o descarte de luvas usadas em 12% e instruções sobre precauções padrão em 28%. Normas para o afastamento por doença transmissível existiam em 16%. Treinamento padronizado em controle de infecção era oferecido em 12%. As creches hospitalares não possuem normas suficientes para reduzir a transmissão de doenças. Padronização dos procedimentos e regulamentação são necessárias para promover o controle de infeccção / Child day-care centers (DCC) are known for the spread of infectious diseases. Standards for infection control in child care have been established worldwide. A study was conducted to obtain policies used to reduce disease in hospital day-care centers in São Paulo, Brazil. Written handwashing procedures were available at 36% and written instructions on diapering at 24%. Gloves were used in 68% but written disposal procedures were available in 12% and at 28% were instructions offered on standard precautions. A policy for exclusion due to communicable illness was obtained in 16%. Standard staff training on infection control was offered in only 12%. Hospital DCC's lack policies and routine procedures for reducing the spread of disease. Child care standards and regulation are needed in order to promote disease control
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A participação de um serviço público na atenção e implementação de ações à saúde do viajante no Brasil / The participation of a public service in attention and implementation of traveler health actions in BrazilChaves, Tânia do Socorro Souza 08 August 2014 (has links)
A medicina de viagem (MV) surgiu em resposta ao crescente deslocamento populacional, com o objetivo de prevenir os agravos à saúde relacionados às viagens. No Brasil teve inicio no final da década de 90, momento em que reformas socioeconômicas levaram a melhorias das condições de vida dos brasileiros. O Núcleo de Medicina do Viajante (NMV), do Instituto de Infectologia Emilio Ribas (IIER), foi o primeiro serviço de atenção à saúde do viajante criado na cidade de São Paulo, em maio de 2000. O presente estudo visa: descrever a população de viajantes que procuraram orientação pré-viagem no Núcleo de Medicina do Viajante (NMV) do Instituto de Infectologia Emilio Ribas (IIER) no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010; descrever as medidas de prevenção recomendadas em relação às doenças infecciosas; descrever as atividades de ensino realizadas e a participação do serviço na discussão de diretrizes em políticas públicas em medicina de viagem. No período estudado, 2744 viajantes procuraram orientação pré-viagem no NMV do IIER. Foram realizados 2836 atendimentos de orientação pré-viagem, 92 viajantes procuraram o serviço mais de uma vez. A faixa etária entre 18 e 34 anos (54,2%), o sexo feminino (51,1%) e grau de educação superior (75,5%) foram as principais características demográficas desses viajantes. Os destinos mais procurados foram: África (24,5%), Europa (21,2%), Ásia (16,6%) e Brasil (19,2%). O turismo (35,7%) e o trabalho (35,7%) foram os motivos de viagem mais referidos. O tempo de permanência menor ou igual a 30 dias foi referido pelos viajantes em que o objetivo de viagem foi o turismo, enquanto os viajantes que referiram o trabalho ou estudo apresentaram maior tempo de permanência (p < 0,001). O meio de transporte mais referido foi o aéreo (62,8%). Os viajantes relataram durante a consulta pré-viagem dificuldade de acesso ao serviço. As fontes de informação mais referidas foram: informação a partir de amigos, indicação por profissional da saúde e mídia eletrônica. As medidas de prevenção recomendadas variaram conforme o destino. O tratamento autoadministrado para diarreia foi mais recomendado aos viajantes com destino à Ásia. As vacinas de febre amarela, poliomielite e antimeningocócica A e C foram mais recomendadas aos viajantes com destino à África, assim como a quimioprofilaxia para malária, que foi recomendada para 26,4% dos viajantes para esse destino. A quimioprofilaxia (QPX) para malária foi recomendada em 10,3% de todas as orientações. Houve diferença com significância estatística na recomendação segundo a finalidade (p < 0,30), o destino (p < 0,001) e a duração da viagem (p < 0,001). Das 422 orientações realizadas aos viajantes com destino ao Brasil, a QPX foi recomendada somente para 30 (7,1%). Dos 2744 viajantes atendidos, 664 (24,2%) relataram pelo menos uma morbidade prévia; 66 (2,4%) eram menores de 10 anos de idade; e 157 (5,7%) tinham 60 anos ou mais. Em relação às atividades de ensino, no período do estudo, 83 médicos residentes estagiaram no NMV e foram orientadas onze monografias de conclusão de residência médica. O NMV participou de 12 reuniões para discussão de diretrizes sobre a saúde do viajante e de iniciativas como a Carta de São Paulo (documento em defesa da saúde do viajante elaborado por acadêmicos e profissionais de saúde participantes do SUS). Da criação da Sociedade Brasileira de Medicina de Viagem e da criação do Comitê Estadual de Saúde do Viajante, pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Essas atividades foram passos decisivos para corroborar a implementação de políticas públicas em saúde do viajante no Brasil / Travel medicine (TM) arose in response to the growing population displacement and its objective is the prevention of health problems related to travel. Began in Brazil in the in the late 1990s, at which socioeconomic reforms have led to improvements in of life of Brazilians. Travel Medicine Center (TMC) at \"Instituto de Infectologia Emilio Ribas\" (IIER) was the first health of traveler service created in São Paulo city in May 2000. The present study aims: to describe the traveler population who sought pre-travel guidance in TMC at IIER from January 2006 to December 2010; to describe the recommended preventive measures to travelers concerned with infectious diseases; to describe the teaching activities performed and the service involvement in debating guidelines about public policies in travel medicine. In the time period studied, a total of 2744 travelers sought pre-travel guidance in TMC of IIER, but 2836 assistances were provided for pre-trip orientation since 92 travelers sought the service more than once. The age group between 18-34 years (54.2%), female (51.1%), and university level degree (75.5%) were the main demographic characteristics. The more popular destinations were: Africa (24.5%), Europe (21.2%), Asia (16.6%) and Brazil (19.2%). Tourism (35.7%) and work (35.7%) were the main purposes of trip for travelers. For tourism purpose travelers would stay 30 or less days, while for work or study they stayed for a longer time (p <0,001). Commercial air travel was the preferred alternative (62.8%). The main sources of information were friends, health professionals, and electronic media. The recommended preventive measures varied according to the destination. The self-treatment for diarrhea was more recommended for travelers to Asia. Vaccination against yellow fever, polio, and anti-meningococcal (A and C) was more recommended for travelers to Africa, as well as chemoprophylaxis (CP) of malaria was recommended for 26.4% of travelers to the same country. The CP of malaria was indicated for 10.3% of all assistances. There was statistically significant difference in the recommendation according to purpose (p < 030), destination (p < 0.001) and trip duration (p < 0.001). From 422 assistances to travelers to Brazil, CP was only recommended for 30 (7.1%) travelers. From the 2744 travelers assisted, 664 (24.2%) reported at least one previous morbidity; 66 (2.4%) were under age 10; and 157 (5.7%) were 60 years or older. During the research period and relating to study activities, 83 residents were interns in TMC, and eleven monographs for completion of the Medical Residency were supervised. TMC participated in 12 meetings to discuss guidelines in travel medicine, and participated in initiatives such as \"Carta de São Paulo\" (a document in defense of traveler health prepared by academics and health professionals participating in the Unified Health System); in the institution of the Brazilian Society of Travel Medicine, and of the São Paulo State Travel Medicine Committee by the Secretariat for Health of São Paulo State. These were decisive steps to support implementation of public policies in traveler health in Brazil
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Transmissão intrafamiliar do HTLV: investigação sorológica em familiares de pacientes acompanhados no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical da UFPACOSTA, Carlos Araújo da January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O Vírus Linfotrópico Humano de Células T é um oncoretrovírus responsável por doenças linfoproliferativas, inflamatórias, degenerativas do Sistema Nervoso Central e por algumas alterações imunológicas do ser humano. Embora tenha associações com várias outras patologias, a Paraparesia Espástica Tropical ou Mielopatia Associada ao HTLV (PET/MAH), doença progressiva e incapacitante do Sistema Nervoso, e a Leucemia/Linfoma de Células T do Adulto (LLcTA), doença linfoproliferativa maligna e letal, são os principais agravos consistentemente definidos como provocados pelo HTLV-1. A propagação do vírus acontece de forma silenciosa, especialmente de mãe para filhos e pela via sexual. No Brasil, onde existem regiões de alta prevalência, ainda são escassas informações oficiais sobre essa transmissão. O objetivo do presente trabalho foi determinar a soroprevalência de anticorpos contra o Vírus Linfotrópico Humano de Células T – tipos 1 e 2 (HTLV-1/2) entre familiares de portadores confirmados do vírus, matriculados no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical (NMT), para estudar as características da transmissão do HTLV nos grupos familiares da região metropolitana de Belém do Pará. Foi realizado um estudo transversal, de base ambulatorial, envolvendo 82 pacientes matriculados no NMT e seus respectivos familiares, os quais foram submetidos à pesquisa de anticorpos anti-HTLV-1/2, utilizando-se o teste de ELISA (Ortho Diagnostic System Inc., US), no período entre junho de 2007 e novembro de 2009. A Soroprevalência da infecção pelo HTLV-1/2 foi observada em 40,2 % (33/82) das famílias e 24,0 % (50/208) no total de familiares pesquisados. A transmissão de mãe para filho(a) ocorreu em 23,2 % (19/82) das famílias, com taxas de soropositividade de 22,4 % (17/76) para filhas e 15,2 % (7/46) para filhos (p > 0.05). A transmissão sexual provável ocorreu em 25,6 % (21/82) das famílias e em 42,0 % (21/50) dos casais, com taxas de soropositividade de esposas e maridos de 53,1 % (18/34) e 18,8 % (3/16), respectivamente (p < 0.05). Não houve diferença significativa de soroprevalência entre familiares de portadores sintomáticos e assintomáticos e entre HTLV-1 e HTLV-2. Conclui-se que existe agregação da infecção nas famílias investigadas e que os dados obtidos estão em acordo com os previamente relatados na literatura. Os serviços de atendimento precisam realizar, rotineiramente, a educação dos indivíduos portadores de HTLV e manter ativas as medidas de controle dos comunicantes familiares, para evitar a propagação do vírus principalmente através do contacto sexual e amamentação. / The Human T-lymphotropic virus is a oncoretrovírus responsible for lymphoproliferative, inflammatory, degenerative of central nervous system and some human immune disorders. Although associations with various other diseases, tropical spastic paraparesis or HTLV-associated myelopathy (HAM / TSP), progressive and disabling disease of the nervous system, and the Leukemia / Lymphoma, Adult T-Cell (LLcTA), lymphoproliferative disease, malignant and lethal, are the main diseases consistently defined as caused by HTLV-1. The spread of the virus happens quietly, especially from mother to child and through sexual contact. In Brazil, where there are areas of high prevalence, there is still little official information on the transmission. The aim of this study was to determine the seroprevalence of antibodies against T-lymphotropic virus Human T-Cell - types 1 and 2 (HTLV-1 / 2) among relatives of confirmed to carry the virus, registered at the clinic of the Tropical Medicine Nucleus (NMT) to study the characteristics of the HTLV transmission in family groups in the metropolitan area of Belém do Pará was conducted a cross-sectional study of outpatient basis, involving 82 patients enrolled in NMT and their relatives who were tested for antibodies HTLV-1 / 2, using the ELISA test (Ortho Diagnostic System Inc., U.S.) in the period between June 2007 and November 2009. The seroprevalence of HTLV-1 / 2 was observed in 40.2% (33/82) of families and 24.0% (50/208) in the total households surveyed. The transmission from mother to child (a) occurred in 23.2% (19/82) of families, with seropositivity rates of 22.4% (17/76) for girls and 15.2% (7 / 46) for children (p> 0.05). Sexual transmission likely occurred in 25.6% (21/82) of families and 42.0% (21/50) of couples, with rates of seropositivity in wives and husbands of 53.1% (18/34) and 18.8% (3 / 16), respectively (p <0.05). There was no significant difference in seroprevalence among relatives of symptomatic and asymptomatic patients and between HTLV-1 and HTLV-2. Conclude that there is aggregation of the HTLV infection in families investigated and that the data obtained are in agreement with those previously reported in the literature. Care services should routinely carry out the education of HTLV-positive and maintain control measures of family contacts, to prevent the spread of the virus, mainly through sexual contact and breastfeeding.
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Análise filogenética de genes de provável origem não humana de rotavírus do grupo A em espécimes fecais de crianças com gastrenterite aguda provenientes de Belém, BrasilMAESTRI, Régis Piloni January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os rotavírus (RVs) são a principal causa de gastrenterites viróticas agudas tanto em seres humanos, como em animais jovens de várias espécies, incluindo bezerros, equinos, suínos, caninos, felinos e aves. A diversidade genética dos RVs está associada a diferentes mecanismos de evolução. Nesse contexto registrem-se: mutação pontual, rearranjo genômico e reestruturação (reassortment). O objetivo do presente estudo foi realizar a caracterização molecular dos genes que codificam para as proteínas estruturais e não-estruturais em amostras não usuais de RVs. Os espécimes clínicos selecionados para este estudo foram oriundos de projetos de pesquisa em gastrenterites virais conduzidos no Instituto Evandro Chagas e provenientes de crianças e neonato com gastrenterite por RVs. Os espécimes fecais foram submetidos à reação em cadeia mediada pela polimerase, para os genes estruturais (VP1-VP4, VP6 e VP7) e não estruturais (NSP1-NSP6), os quais foram sequenciados posteriormente. Oito amostras não usuais de RV oriundas de crianças e neonato com gastrenterite foram analisadas evidenciando a ocorrência de eventos de rearranjos entre genes provenientes de origem animal em 5/8 (62,5%) das amostras analisadas. Desta forma, o presente estudo demonstra que apesar de ser rara a transmissão de RVs entre espécies (animais – humanos), ela está ocorrendo na natureza, como o que possivelmente ocorreu nas amostras do presente estudo NB150, HSP034, HSP180, HST327 e RV10109. O estudo é pioneiro na região amazônica e reforça dados descritos anteriormente que demonstram o estreito relacionamento existente entre genes provenientes de origem humana e animal que possam representar um desafio às vacinas ora em uso introduzidas em escala progressiva nos programas nacionais de imunização. / Rotaviruses (RVs) are the main cause of acute viral gastroenteritis in both humans and young animals of species such as calves, horses, pigs, dogs, cats, and birds. The genetic diversity of RVs is related to a variety of evolutionary mechanisms, including point mutation, genome reassortment, and reassortment. The objective of this study was realized the molecular charaxterization of the genes that encode structural and nonstructural proteins in unusual RV strains. The clinical specimens selected for this study were obtained from children and newborns with RV gastroenteritis, who participated in research projects on viral gastroenteritis conducted at the Evandro Chagas Institute. Structural (VP1-VP4, VP6, and VP7) and nonstructural (NSP1-NSP6) genes were amplified from stool samples by the polymerase chain reaction and subsequently sequenced. Eight unusual RV strains isolated from children and newborns with gastroenteritis were studied. Reassortments between genes of animal origin were observed in 5/8 (62.5%) strains analyzed. These results demonstrate that, although rare, interspecies (animal-human) transmission of RVs occurs in nature, as observed in the present study in strains NB150, HSP034, HSP180, HST327, and RV10109. This study is the first of its kind conducted in the Amazon region and supports previous data showing a close relationship between genes of human and animal origin, representing a challenge to the large-scale introduction of RV vaccines in national immunization programs.
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Associação entre marcadores da resposta inflamatória e a imunopatogênese de agentes infecciosos de natureza viral (Vírus da dengue, HTLV-1 e HTLV-2) e bacteriana (Chlamydia trachomatis e Chlamydia pneumoniae)FEITOSA, Rosimar Neris Martins 29 November 2010 (has links)
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Alterar no título a primeira letra da palavra chlamydia pneumoniae para Chlamydia pneumoniae.
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Previous issue date: 2010 / A base genética das doenças é frequentemente estudada a partir dos polimorfismos dos genes de citocinas. O presente estudo investigou marcadores da resposta inflamatória associados a infecções virais e bacterianas que possam influenciar o curso da infecção. Foram medidos os níveis séricos (por ensaio imunoenzimático) e os polimorfismos de TNF-α (-308), TNF-β (+252), IFN-γ (+874) e da proteína C reativa, por meio de PCR e RFLP ou PCR alelo específico, em grupos de pessoas infectadas pelo vírus da dengue (n=80), com doença febril, não infectados (100), um grupo de infectados pelo HTLV (30 sintomáticos e 47 assintomáticos), um grupo com doença coronariana (58 com sororreatividade para Chlamydia e 31 com sorologia negativa) e um grupo controle (99 pessoas com sorologia negativa para dengue, HTLV e Chlamydia). Nenhum grupo mostrou
associação com informações demográficas. O Vírus da dengue 3 (66,2%) e o HTLV-1 (90% em sintomáticos e 76,6% em assintomáticos) foram os agentes mais frequentes dentre os grupos respectivos. A maioria com doença coronariana (65,1%) apresentou anticorpos
para Chlamydia (39,6% para C. trachomatis e C. pneumoniae, 58,6% apenas para C. trachomatis e 1,7% somente para C. pneumoniae). Foram significantes as diferenças encontradas entre: (i) os níveis séricos de TNF-β, IFN-γ e PrtCR dos grupos dengue positivo e dengue negativo com o grupo controle (p< 0,01); (ii) os níveis séricos de TNF-α, TNF-β, e IFN-γ dos grupos de HTLV (incluindo os tipos) e grupo controle; (iii) os níveis séricos de TNF-α, TNF-β, IFN-γ e PrtCR entre os pacientes com doença coronariana e sorologia positiva para Chlamydia e o grupo controle; (iv) a presença de anticorpos para C.
trachomatis e C. pneumoniae e o grupo controle na comparação com a TNF-β, IFN-γ e PrtCR. As distribuições de frequências genotípicas foram estatisticamente significantes para os polimorfismos: (i) dos genes TNF-α (p=0,0494) e IFN-γ (p= 0,0008), entre os grupos dengue positivo, dengue negativo e controle e para o IFN-γ (p= 0,0007) entre os grupos DEN 1, DEN 2 e DEN 3 e o controle; (ii) do gene IFN-γ (p= 0,0023) nos grupos de pacientes com doença coronariana e sorologia positiva para C. trachomatis e C. pneumoniae, assim como nos monoreativos na comparação entre a positividade para C. trachomatis e o grupo controle. / The genetic basis of diseases is frequently studied aiming the polymorphisms of cytocine genes. The present study investigated markers of the inflammatory response associated to
the course of infection and disease caused by viruses and bacteria. Serum levels (measured by an ELISA assay) and the polymorphisms (using PCR, RFLP and allele specific PCR) of TNF-α (-308), TNF-β (+252), IFN-γ (+874) and C reactive protein were measured among
persons with febrile disease, infected by dengue virus (n=80), not infected by DV (100), a group of HTLV infected (30 symptomatic and 47 asymptomatic), a group with coronary disease (58 seroreactive to Chlamydia and 31 with negative serology) and a control group (99 persons with no reaction to DV, HTLV and Chlamydia). No group showed association
with demographic informations. Dengue virus 3 (66.2%) and HTLV-1 (90% symptomatic and 76.6% asymptomatic persons) were the most frequent agents found among their groups. The majority of those with coronary disease (65.1%) presented antibodies to
Chlamydia (39.6% to C. trachomatis and C. pneumoniae, 58.6% solely to C. trachomatis
and 1.7% to C. pneumoniae). Statistically significant levels of differences were found among: (i) serum levels of TNF-β, IFN-γ and PrtCR of positive and negative dengue and control groups (p< 0,01); (ii) serum levels of TNF-α, TNF-β and IFN-γ of HTLV
(including its types) and control groups; (iii) serum levels of TNF-α, TNF-β, IFN-γ and PrtCR among patients with coronary disease, serum reactive to Chlamydia, and the control group; (iv) the presence of antibodies to C. trachomatis and C. pneumoniae and the control group comparing TNF-β, IFN-γ and PrtCR. Genotypic frequency distributions were statistically significant for the polymorphisms: (i) of TNF-α (p=0,0494) and IFN-γ (p= 0,0008) genes among positive, negative and control dengue groups and to IFN-γ
(p= 0,0007) among groups DEN 1, DEN 2, DEN 3 and controls; (ii) of IFN-γ gene (p= 0,0023) among the group of patients with coronary disease and sero reactivity to
C. trachomatis e C. pneumoniae, as well as to the mono reactants in the comparison between the positivity to C. trachomatis and the control group.
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Estudo epidemiológico e monitoramento de Lamivudina (3TC) e Zidovudina (AZT) na terapêutica do HIV-1 em pacientes de Belém – PA e suas correlações com as funções hepática, renal e nutricional, Belém, ParáBARROS, Tainá Guimarães 20 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A estimativa de pessoas infectadas pelo HIV no mundo, no ano de 2006, foi cerca de 39,5 milhões. No Brasil, o Ministério da Saúde indica terapia para pacientes com manifestações clínicas associadas ao HIV-1 e para aqueles com contagem de linfócitos T CD4+ abaixo de 200 células/ mm3. Paralelamente aos
benefícios da terapia anti-retroviral há o reconhecimento de efeitos adversos, como miopatia, lipodistrofia, pancreatite, hepatotoxicidade e acidose lática. A complexidade dos esquemas terapêuticos torna a adesão à terapia difícil, contribuindo para a falha terapêutica. Neste trabalho foi realizado um estudo epidemiológico, de monitoramento de Lamivudina (3TC) e Zidovudina (AZT) e correlacionado com as funções hepática, renal e nutricional em pacientes portadores de HIV-1, atendidos na CASA DIA, em Belém/PA. O grupo populacional estudado constou de 60 portadores do HIV-1 de ambos os gêneros, com faixa etária de 20 a 61 anos, que faziam uso de AZT e/ou 3TC.
Os níveis plasmáticos de aminotransferases, uréia e creatinina foram
determinados por fotometria de absorção e, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, foram determinadas as concentrações plasmáticas de 3TC e AZT. O estado nutricional foi avaliado através do Índice de Massa Corpórea (IMC). As concentrações de 3TC variaram de 1,283 a 355,953 μg/mL, enquanto que as
de AZT variaram de 0,008 a 22,544 μg/mL. A concentração de 3TC evidenciou
associação com a ocupação (p < 0,05) e com a creatininemia (p < 0,0001), mas
não com as aminotrasnferases e uremia (p > 0,05). Não encontramos
associação entre a concentração de AZT com as informações demográficas e
com a creatininemia (p > 0,05), todavia verificou-se associação com as
aminotransferases e uremia (p < 0,0001). O IMC revelou associação com todos
os parâmetros estudados: concentrações de 3TC, AZT, aminotransferases,
uremia e creatininemia (p < 0,05). Concluímos que as concentrações de 3TC
podem afetar os níveis de creatinina e sofrem influência do estado nutricional
do paciente, enquanto que as concentrações de AZT podem alterar os níveis
de aminotransferases, uréia e também são influenciadas pelo estado
nutricional, ratificando os processos farmacocinéticos desses fármacos. / There are 39.5 million people living with HIV in the world. In Brazil, the Health Ministry indicates therapy for patients with clinical disease associated to HIV-1 and for those with lymphocytes T CD4+ level lower than 200 cels/ mm3.
Together with the antiretroviral therapy benefits, toxics effects like miopathy,
lipodistrofy, pancreatities, hepatotoxicities and lactic acidosis were recognized.
The complexity of therapy regiments makes the compliance of this regiments
difficult and this contributes to therapeutic failure. In this work, we have studied epidemiology, therapeutic monitoring of Lamivudine (3TC) and Zidovudine
(AZT) and its correlation with hepatic, renal and nutritional function on
HIV-infected patients, admitted to CASA DIA, Belém/PA. The population studied
was 60 HIV-infected patients of both genders, with age range from 20 to 61
years old, treated with AZT and/or 3TC. We measured plasmatic levels of
aminotranspherasis, urea, and creatinine by using absorption’s photometry, and
3TC and AZT concentrations by Hight Performance Liquid Chromatography.
The nutritional state was evaluated by measuring the body mass index (BMI).
The 3TC concentration range was 1.283 to 355.953 μg/mL, while AZT was
0.008 to 22.544 μg/mL. The 3TC plasmatic levels have revealed association
with occupation (p < 0.05) and creatinine levels (p < 0.0001), but not with
aminotranspherasis and urea levels (p > 0.05). There was not any association
between AZT plasmatic levels and the demographic parameters (age, school
level, occupation, pregnancy, serology revealed during pregnancy, infection
time, vitamins supplements, use of alcohol and tobacco) and creatinine levels
(p > 0.05), nevertheless we have found association with aminotranspherasis
and urea (p < 0.0001). BMI has revealed association with all studied
parameters: 3TC, AZT, aminotranspherasis, urea and creatinine levels
(p < 0.05). We have concluded that 3TC plasmatic levels can alter creatinine
levels and can be influenced by the nutritional state of patients, while AZT levels
can alter aminotranspherasis levels, urea and can be influenced by the
nutritional state, too, confirming the pharmacokinetics processes of both drugs.
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Prevalência de auto-anticorpos contra antígenos celulares em pacientes com infecção pelos Vírus da dengue e Vírus linfotrópico de células T humanas, HTLV - 1 e 2BICHARA, Carlos David Araújo 26 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A pesquisa de anticorpos contra antígenos celulares requer permanente revisão das informações sobre a interpretação dos resultados, visto que a positividade é observada em parte da população normal e desencadeada transitoriamente por processos infecciosos. O objetivo deste trabalho foi determinar, através da técnica da pesquisa de auto-anticorpos anti-nucleares (ANA) em células HEp-2, a prevalência de auto-anticorpos contra antígenos celulares em três grupos de pessoas: Grupo 1- pacientes com infecção pelo Virus da dengue (VD) (n= 30); Grupo 2 - pacientes com infecção pelos HTLV 1 e 2 (n= 30), Grupo 3 - indivíduos doadores de sangue (n= 100) não infectados e sem manifestações clínicas aparentes. A prevalência de ANA nos Grupos 1 (40%) e 2 (40%) foi altamente significativa em relação ao Grupo 3 (2%) (p<0,0001), com predomínio do padrão citoplasmático em relação ao padrão nuclear. Os indivíduos do Grupo 1 estavam infectados por três espécies do VD, com predominância (p= 0,002) para o DEN 3 (66,7%), entretanto a distribuição da freqüência de ANA de acordo com a espécie, mostrou uma diferença significante (p= 0,0260) entre as infecções pelo VD1 (p= 0,0644) e VD2 (p= 0,0249), em relação ao VD3, mas sem diferença entre os padrões (p= 0,2479). No Grupo 2 a prevalência e o padrão de ANA não mostraram correlação com o tipo de HTLV, embora tenha predominado indivíduos infectados pelo HTLV 1 (p= 0,0035) (76,7%); a maioria não apresentava sintomas clínicos (p= 0,0136), 36,7% mostrava doença compatível com PET/MAH, e a presença de ANA não mostrou diferença significativa entre sintomáticos e assintomáticos (p> 0,05). Não houve correlação de soropositividade com sexo entre os grupos. Concluiu-se que o quadro infeccioso é um importante desencadeador de respostas auto-imunes detectadas laboratorialmente, não se observando influencia nas manifestaçõe clínícas dos agravos. Estudos prospectivos, com controles destes casos, poderão trazer as respostas quanto a importância e significado dos resultados obtidos. / The antibodies against cellular antigens requires ongoing review of information on the interpretation of results, whereas the positivity is observed in the normal population and transiently triggered by infectious processes. The objective of this study was to determine, through the technique for auto-anti-nuclear antibody (ANA) on HEp-2, the prevalence of autoantibodies to cellular antigens in three groups: Group 1 - infected patients Dengue virus (RV) (n = 30), Group 2 - patients infected by HTLV 1 and 2 (n = 30) Group 3 - blood donors (n = 100) uninfected and without apparent clinical manifestations. The prevalence of ANA in Group 1 (40%) and 2 (40%) was highly significant compared to Group 3 (2%) (p <0.0001), predominantly cytoplasmic pattern in relation to nuclear pattern. Individuals in Group 1 were infected by three species of the RV, with prevalence (p = 0.002) for the DEN 3 (66.7%), though the frequency distribution of NAA in accordance with the species showed a significant difference (p = 0.0260) between VD1 infections (p = 0.0644) and VD2 (p = 0.0249), compared to VD3, but no difference between the patterns (p = 0.2479). In Group 2, the prevalence and pattern of ANA showed no correlation with the type of HTLV, although dominated individuals infected with HTLV 1 (p = 0.0035) (76.7%), most had no clinical symptoms (p = 0 , 0136), 36.7% showed disease compatible with HAM / TSP, and the presence of NAA showed no significant difference between symptomatic and asymptomatic patients (p> 0.05). There was no correlation of seropositivity with sex between the groups. It was concluded that the stage of infection is an important trigger of autoimmune responses detected by laboratory testing, with no significant influence on the clinical manifestations of diseases. Prospective studies, with controls these cases, may bring answers regarding the importance and significance of the results.
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