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Associação entre doença tireoidiana subclínica, aterosclerose coronariana, índice de espessura de médio-íntima carotídea e rigidez arterial aórtica em análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Association between subclinical thyroid disease, coronary atherosclerosis, carotid intima-media thickness and aortic arterial stiffness in cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Miranda, Érique José Peixoto de 23 March 2017 (has links)
Introdução: Doenças tireoidianas subclínicas incluem hipotireoidismo e hipertireoidismo subclínicos. A associação entre doença tireoidiana subclínica e morbimortalidade cardiovascular é controversa e os dados sobre a relação entre essas condições clínicas e aterosclerose subclínica são escassos. Objetivos: Este estudo objetiva avaliar a associação entre doença tireoidiana subclínica, calcificação arterial coronariana (CAC), doença arterial coronariana (DAC), índice de espessura de médio-íntima carotídea média (IMT) e velocidade de onda de pulso carotídeo-femoral (cf-VOP) no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Métodos: Incluímos sujeitos eutireóideos, definidos como tendo TSH entre 0,4 e 4,0 mUI/L e T4L entre 0,8 e 1,9ng/dL, indivíduos com hipotireoidismo subclínico, definido como TSH > 4,0 mUI/L e T4L normal, e hipertireoidismo subclínico, definido como TSH < 0,4 mUI/L e T4L normal. Excluímos os indivíduos com as demais disfunções tireoidianas, em uso de medicação que altera a função tireoidiana, e com doença cardiovascular prévia. Na análise de angiotomografia, excluímos também os sujeitos com hipertireoidismo subclínico pelo pequeno número que impedia a análise e, na análise de cf-VOP, doença renal crônica, indivíduos em uso de diuréticos e de anti-hipertensivos. As associações entre quintis de TSH, CAC > 100 e DAC foram avaliadas por regressão logística e as associações entre IMT, VOP (como variáveis contínuas ou categorizadas com ponto de corte no percentil 75 amostral) e níveis de TSH ou doenças tireoidianas subclínicas foram avaliadas por regressões logísticas e lineares multivariadas. Todos os modelos foram ajustados por variáveis demográficas e fatores de risco cardiovasculares. Resultados: A análise de CAC incluiu 3.836 sujeitos, mediana de idade de 49 anos (IQR=44-56), 1.999 (52,1%) mulheres. CAC > 100 associou-se independentemente com o primeiro quintil (OR ajustado=1,57, IC 95%=1,05-2,35, P=0,027), usando o terceiro como referência. Na análise de angiotomografia, foram incluídos 796 sujeitos, mediana de idade de 55 anos (IQR=48-60 anos), 406 (51%) mulheres. O primeiro quintil associou-se independentemente com CAC (OR ajustado=1,76, IC 95%=1,09-2,82, P= 0,02), DAC (OR ajustado=1,73, IC 95%=1,08-2,79, P=0,023), mas não com extensão de doença. Na análise de IMT, foram incluídos 8.623 sujeitos, mediana de idade de 50 anos (IQR=45-57 anos), 4.624 (53,6%) mulheres, na subanálise de hipotireoidismo subclínico, e 8.193, com mediana de idade de 50 anos (IQR=44-57 anos), 4.382 (53,5%) mulheres, na subanálise de hipertireoidismo subclínico. Hipotireoidismo subclínico, mas não hipertireoidismo subclínico, associou-se ao IMT como variável contínua (beta=0,010, IC 95%=0,0004-0,019, P=0,041) e categorizado no percentil 75 ajustado para sexo, idade e raça (OR ajustado=1,30, IC95%=1,07-1,61, P=0,010). Na análise de cf-VOP, foram incluídos 8.341 sujeitos, mediana de idade de 50 anos (IQR=44-56 anos), 4.383 (52,5%) mulheres, na subanálise de hipotireoidismo subclínico, e 7.790, mediana de idade de 50 anos (IQR=44-57 anos), 4.191 (53,8%) mulheres, na subanálise de hipertireoidismo subclínico. Cf-VOP não se associou com doença tireoidiana subclínica. Conclusões: Em análises diferentes, CAC e DAC associaram-se com primeiro quintil de TSH usando-se o terceiro como referência. O IMT associou-se com hipotireoidismo subclínico e a cf-VOP não se associou com disfunção tireoidiana subclínica / Introduction: Subclinical thyroid disease includes subclinical hypothyroidism and subclinical hyperthyroidism. Association between subclinical thyroid disease and cardiovascular morbidity and mortality is controversial and data about the relationship between those clinical conditions and subclinical atherosclerosis is scarce. Objectives: This study aims to evaluate the association between subclinical thyroid disease, coronary artery calcification (CAC), coronary artery disease (CAD), mean common carotid intima-media thickness (IMT) and carotid-femoral pulse wave velocity (cf-PWV) in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Methods: We included euthyroid subjects, defined as TSH between 0.4 and 4.0 mIU/l and FT4 between 0.8 and 1.9 ng/dL, and individuals with subclinical hypothyroidism, defined as TSH > 4.0 mIU/l and normal FT4, and subclinical hyperthyroidism, defined as TSH < 0.4 mIU/L and normal FT4. We excluded individuals with other thyroid disorders, subjects who used medication that altered thyroid function, subjects with past of cardiovascular disease. In computed angiotomography analysis, we have excluded subjects with subclinical hyperthyroidism because of the small sample, and in cf-PWV analysis, we have excluded individuals with chronic kidney disease, use of anti-hypertensive and diuretics. The association between TSH quintiles was evaluated in logistic regression models for CAC and CAD, and the association between IMT, cf-PWV (as continuous variables or as factor, categorized at 75th sample\'s percentile) and TSH levels or subclinical thyroid diseases was evaluated by multivariate logistic and linear regression models. All models were adjusted for demographic variables and cardiovascular risk factors. Results: CAC analysis included 3,836 subjects, median of age 49 years (IQR=44-56), 1,999 (52.1%) women. CAC > 100 was independently associated with first quintile of TSH, using the third quintile as the reference (adjusted OR=1.57, 95% CI=1.05-2.35, P=0.027). Computed angiotomography analysis included 796 subjects, median of age 55 years (IQR=48-60), 406 (51%) women. CAD and CAC > 0 was independently associated with first quintile in comparison with third quintile (adjusted OR=1.73, 95% CI=1.08-2.79, P=0.023 and adjusted OR=1.76, 95% CI=1.09-2.82, P= 0.02, respectively), but not with burden of disease. In IMT analysis, 8,623 subjects were included, median of age 50 years (IQR=45-57 years), 4,624 (53.6%) women in the subclinical hypothyroidism subanalysis, and 8,193, median age 50 years (IQR = 44-57 years), 4,382 (53.5%) women, in the subclinical hyperthyroidism subanalysis. Subclinical hypothyroidism, but not subclinical hyperthyroidism, was independently associated with IMT as continuous variable (beta=0.010, IC 95%=0.0004-0.019, P=0.041) or as factor categorized at 75th percentile adjusted for age, sex and race (adjusted OR=1.30, 95% CI=1.07-1.61, P=0.010). In cf-PWV analysis, 8,341 subjects were included, median of age 50 years (IQR=44-56 years), 4,383 (52.5%) women in the subclinical hypothyroidism subanalysis, and 7,790, median age 50 years (IQR = 44-57 years), 4,191 (53.8%) women in subclinical hyperthyroidism subanalysis. Cf- PWV was not associated with subclinical thyroid disease. Conclusion: In separated analysis, CAC and CAD was independently associated with first quintile of TSH using the third as the reference; IMT was independently associated with subclinical hypothyroidism, and cf-PWV was not associated with subclinical thyroid diseases
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Programa educativo com seguimento por telefone para pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea: ensaio clínico controlado e aleatorizado / Educational Program with Telephone Follow-up for patients submitted to percutaneous coronary intervention: randomized controlled clinical trial

Furuya, Rejane Kiyomi 22 August 2013 (has links)
Introdução. A intervenção coronária percutânea (ICP) é um dos tratamentos para pacientes com doença arterial coronária (DAC). Essa intervenção deve ser acompanhada de outras medidas terapêuticas com o intuito de reduzir as incapacidades e o risco de novos eventos coronários; de controlar a progressão da doença; e de melhorar a qualidade de vida. Essas medidas compreendem a prevenção secundária da DAC e estão, principalmente, relacionadas às mudanças no estilo de vida para o manejo de fatores de risco para DAC. O contato por telefone tem sido utilizado por profissionais da área da saúde para o seguimento do paciente e da família no cuidado com diversas condições crônicas, incluindo a DAC. Objetivo. Desenvolver, implementar e avaliar um programa educativo com seguimento por telefone, durante o período de quatro meses após a alta hospitalar, para pacientes submetidos à ICP com o objetivo de melhorar o estado de saúde percebido, a autoeficácia, a adesão aos medicamentos e o estado emocional desses pacientes, bem como comparar desfechos do Programa Educativo com os de serviços de rotina hospitalar. Método. Ensaio clínico controlado e aleatorizado, realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. A amostra deste estudo foi constituída pelos pacientes submetidos à primeira ICP, entre agosto de 2011 e junho de 2012. Os participantes foram aleatorizados para o Programa Educativo com Seguimento por Telefone (grupo intervenção [GI]: 30 participantes) ou cuidado conforme a rotina da instituição (grupo controle [GC]: 30 participantes). O referencial teórico que fundamentou o Programa Educativo aplicado neste estudo foi o construto de autoeficácia, presente na Teoria Social Cognitiva de Albert Bandura. O desfecho principal foi o estado de saúde percebido, avaliado pelo Medical Outcomes Survey 36- Item Short Form (SF-36), e os desfechos secundários foram a autoeficácia avaliada pela Escala de Autoeficácia Geral Percebida, a adesão aos medicamentos por meio do instrumento Medida de Adesão aos Tratamentos (MAT) e o estado emocional (ansiedade e depressão) avaliado pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Os desfechos foram avaliados antes do procedimento (T0) e seis meses após a ICP (T1). A análise foi por análise descritiva, análise de variância para medidas repetidas, teste de Qui-quadrado e risco relativo com intervalo de confiança de 95%. O nível de significância foi de 0,05. Este ensaio clínico foi registrado sob o número NCT01341093. Resultados. Na avaliação do estado de saúde percebido, com um nível de significância de 0,05, nenhuma interação (tempo e grupo) ou grupo foi estaticamente significante, mas houve interação entre tempo e grupo com valores de nível de significância entre 0,05 e 0,10 no Sumário do Componente Mental (p=0,08) e no domínio Aspectos Emocionais (p=0,07) e melhora no domínio Aspectos Sociais no GI (p=0,10). Na avaliação da autoeficácia, não houve diferenças entre os grupos ou tempos. Houve alta percentagem de participantes que relataram adesão aos medicamentos nos tempos T0 e T1, nos dois grupos (mais de 90% inicial e no seguimento). Na avaliação da ansiedade, seis meses após a ICP, houve aumento de não-caso de ansiedade no GI e diminuição no GC, e a associação entre as variáveis foi estatisticamente significante (p=0,04). Ao final do seguimento, o risco relativo do GI de ser não-caso de ansiedade foi de 1,6 (intervalo de confiança [IC] de 95%=1,0 a 2,4) quando comparado com o GC. Em relação à depressão, não houve evidência de diferenças no percentual de pacientes não- caso de depressão entre os grupos (GI e GC), tanto na internação como no seguimento. Ao final do seguimento, o risco relativo do GI de ser não-caso de depressão foi de 0,8 (intervalo de confiança [IC] de 95%=0,6 a 1,1), quando comparado com o GC. Conclusão. O Programa Educativo com Seguimento por Telefone é uma intervenção promissora para melhorar o estado de saúde percebido e para reduzir a ansiedade de pacientes submetidos à ICP. Pode ser necessário aperfeiçoar a intervenção para que haja efeitos na autoeficácia e na depressão. Os instrumentos para medidas de autoeficácia e de adesão aos medicamentos precisam ser melhorados / Introduction. Percutaneous coronary intervention (PCI) is one of the treatments available for coronary artery disease (CAD) patients. This intervention should be accompanied by other therapeutic interventions with the aim of reducing disabilities and the risk of new coronary events, controlling the progression of the disease, and improving the quality of life. These interventions comprise the secondary prevention of CAD and are mainly related to lifestyle changes, aiming to manage risk factors for CAD. Health professionals have used telephone follow-up to monitor patients and families in the delivery of care to different chronic conditions, including CAD. Objective. To develop, to implement and to assess an educational program with telephone follow-up, during four months after hospital discharge, for patients submitted to PCI, with the aim of improving the perceived health status, self-efficacy, medication adherence and emotional status of these patients, as well as to compare outcomes of the Educational Program with routine hospital services. Method. Randomized controlled clinical trial, developed at the Ribeirão Preto Medical School Hospital das Clínicas, Brazil. The study sample included patients who had been submitted to their first PCI between August 2011 and June 2012. The participants were randomly assigned to the Educational Program with Telephone Follow-up (intervention group [IG]: 30 participants) and routine care (control group [CG]: 30 participants). The theoretical framework that supported the Educational Program applied in this study was the self-efficacy construct in Albert Bandura\'s Social Cognitive Theory. The main outcome was the perceived health status, assessed using the Medical Outcomes Survey 36- Item Short Form (SF-36); and the secondary outcomes were self-efficacy, assessed using the Perceived General Self-Efficacy Scale; medication adherence, assessed using the Medida de Adesão ao Tratamento (MAT); and the emotional status (anxiety and depression), assessed using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). The outcomes were evaluated before the procedure (T0) and six months after the PCI (T1). Descriptive analysis was applied, as well as variance analysis for repeated measures, the chi-square test and relative risk, with the confidence interval set at 95%. Significance was set at 0.05. This clinical trial was registered under number NCT01341093. Results. In the assessment of the perceived health status, with significance set at 0.05, no interaction (time and group) or group was statistically significant, but interaction between time and group was verified, with significance levels ranging between 0.05 and 0.10 in the Mental Component Summary (p=0.08) and in the Emotional Aspects domain (p=0.07); as well as improvement in the Social Aspects domain for the IG (p=0.10). In the assessment of self-efficacy, no differences were found between the groups or times. Many participants indicated medication adherence at T0 and T1 in the two groups (more than 90% initially and during the follow-up). In the assessment of anxiety levels six months after the PCI, the number of non-cases of anxiety increased in IG and dropped in CG, with a statistically significant association between the variables (p=0.04). At the end of the monitoring, the relative risk of being a non-case of anxiety in IG corresponded to 1.6 (95% confidence interval [CI]=1.0 - 2.4) when compared to CG. As regards depression, no evidence was found of differences in the percentage of patients non-case of depression between the groups (IG and CG), neither during hospitalization nor during follow-up. At the end of the follow-up, the relative risk of IG being a non-case of depression corresponded to 0.8 (95% confidence interval [CI]= 0.6 - 1.1) when compared to CG. Conclusion. The Educational Program with Telephone Follow-up is a promising intervention to improve the perceived health status and reduce the anxiety of patients submitted to PCI. The intervention may need further development to influence self-efficacy and depression. Self-efficacy and medication adherence instruments need improvements
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Comportamento da proteína C reativa ultrassensí­vel na revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea / Behavior of ultrasensitive C- reactive protein in myocardial revascularization with and without extracorporeal circulation

Abrantes, Rafael Diniz 05 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A inflamação atua diretamente na gênese, progressão e manutenção da aterosclerose. A proteína C reativa ultrassensível (PCRus) é um biomarcador inflamatório preditor de eventos cardiovasculares (ECVs). OBJETIVOS: Analisar o comportamento da PCRus na revascularização do miocárdio (RM) com e sem circulação extracorpórea (CEC) nos períodos pré e pós-operatório e correlacioná-los com as variáveis biológicas e laboratoriais. MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo não-randomizado, com 136 pacientes pertencentes ao The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial) sendo 93 do sexo masculino e 43 do sexo feminino. Foram elencados 69 pacientes para Grupo 1 (G1= RM com CEC) com média de idade de 61,7 anos e 67 pacientes foram elencados para o Grupo 2 (G2= RM sem CEC) com média de idade de 62,6 anos. Todos os participantes do estudo tiveram amostras de sangue coletadas para análise de glicose, triglicérides (TG), creatinina, colesterol total (CT), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) e creatinofosfoquinase (CPK) no pré-operatório. A coleta das amostras de creatinofosfoquinase MB (CKMB), troponina I (TnI) e proteína C reativa ultrassensível (PCRus), foi realizada no pré-operatório e após 6h, 12h, 24h, 36h, 48h e 72h do ato cirúrgico. Também foram obtidas no pré-operatório as variáveis biológicas de cada paciente (idade, tabagismo, diabetes mellitus (DM), lesão de tronco em coronária esquerda (TCE), índice de massa corpórea (IMC), infarto do miocárdio prévio (IAM prévio), fibrose do miocárdio). A presença de fibrose miocárdica foi analisada através de ressonância magnética cardíaca (RMC) 2 dias antes da cirurgia (F1= fibrose pré-operatória) e com 6 dias após a cirurgia (F2= fibrose pós-operatória). A PCRus foi analisada de maneira uni e bivariada com as variáveis laboratoriais e biológicas elencadas para este estudo. Foram incluídos todos os pacientes angiograficamente documentados com estenose multiarterial proximal > 70% e isquemia documentada por teste de esforço (TE) ou classificação de angina estável (Classe II ou III) pela Canadian Cardiovascular Society (CCS). Não foram incluídos neste estudo reoperações, cirurgias combinadas, infarto agudo do miocárdio (IAM) recente ( <= 6 meses), doença inflamatória recente, trombose venosa profunda (TVP) ou tromboembolismo pulmonar recente (TEP), insuficiência renal aguda (IRA) ou insuficiência renal crônica (IRC). RESULTADOS: Os grupos foram considerados comparáveis em função das variáveis biológicas e laboratoriais analisadas, exceto pela maior ocorrência de hipertensão arterial no G1 e de IAM no G2. Observou-se que houve aumento dos valores da PCRus obtidos no pós em relão ao pré-operatório (p < 0,001). Essa alteração foi significativa em relação às técnicas de RM empregadas. Uma análise bivariada correlacionou a área sob a curva da PCRus e as demais variáveis analisadas e não foi observada significância estatística (p > 0,05) com exceção da área sob a curva encontrada da creatinofosfoquinase (CPK) que resultou em uma correlação positiva no G1 (p=0,015). CONCLUSÕES: Houve aumento da PCRus no pós em relação ao pré-operatório. Este aumento ocorreu em todos os momentos avaliados do pós-operatório. Não houve diferença de comportamento da PCRus entre as técnicas de revascularização do miocárdio empregadas / INTRODUCTION: The inflammation acts directly on atherosclerosis genesis, progression and maintenance. Ultrassensitive C- reactive protein (usCRP) is an inflammatory biomarker that predicts cardiovascular events (CVEs). OBJECTIVES: To analyze the behavior of the usPCR in the MR (myocardial revascularization) with and without extracorporeal circulation (ECC) in the pre and postoperative periods and correlate them with the biological and laboratory variables. METHODS: A prospective non-randomized clinical study with 136 patients belonging to The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial), 93 males and 43 females. Sixty-nine patients were enrolled for Group 1 (G1 = MR with ECC) with a mean age of 61.7 years and 67 patients were assigned to Group 2 (G2 = MR without ECC) with a mean age of 62.6 years. All participants in the study had blood samples collected to analyse of glucose, triglycerides (TG), creatinine, total cholesterol (TC), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) and creatinephosphokinase (CPK) in the preoperative. The samples of creatinephosphokinase MB (CKMB), Troponin I (ITn) and usCRP were collected in the preoperative and after 6, 12, 24, 36, 48, and 72 hours from the surgery. The laboratory analysis provided the usCRP that was analyzed in a univariate and bivariate way. We also analyzed in the preoperative biological variables of each patient (age, smoking, diabetes mellitus (DM), left coronary trunk lesion (LCT), body mass index (BMI), previous myocardial infarction (previous AMI), myocardial fibrosis). The presence of myocardial fibrosis was analyzed by cardiac magnetic resonance imaging (CMR) 2 days before surgery (F1 = preoperative fibrosis) and 6 days after surgery (F2 = postoperative fibrosis). The usCRP was analyzed in a univariate and bivariate way using with the laboratory and biological variables listed for this study. All angiographically documented patients with > 70% proximal multiarterial stenosis and ischemia, documented by stress test (ST) or classification of stable angina (Class II or III), according to the Canadian Cardiovascular Society (CCS), were included. Reoperations, combined surgeries, recent acute myocardial infarction (AMI) ( <=6 months), recent inflammatory disease, deep venous thrombosis (DVT) or recent pulmonary thromboembolism (PTE), acute renal failure (ARF), or chronic renal failure (CRF), were not included. RESULTS: The groups were considered comparable according to the biological and laboratory variables analyzed, except for the greater occurrence of SAH in G1 and AMI in G2. It was observed that there was an increase in the usCRP values obtained in the postoperative period in relation to the preoperative period (p < 0.001). This change was significant in relation to the MR techniques employed. A bivariate analysis correlated the area under the usCRP curve and the other variables analyzed and no statistical significance was observed (p > 0.05) except for the area under the creatine phosphokinase (CPK) curve that resulted in a positive correlation in G1 (p=0.015). CONCLUSIONS: There was an increase in usCRP in the postoperative period compared to the preoperative period. This increase occurred in all moments assessed postoperatively. There was no difference in the usCRP behavior between the two myocardial revascularization techniques employed
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Validação de índices angiográficos e da angiotomografia computadorizada utilizando o ultrasson intravascular como padrão-ouro para quantificar a extensão da doença aterosclerótica coronariana / Validation of scoring systems derived from coronary conventional invasive and computed tomography angiography, using intravascular ultrasound as gold-standard, to estimate atherosclerotic disease extension

Silva, Rafael Cavalcante e 19 March 2015 (has links)
Introdução: A extensão da doença arterial coronariana (DAC) é um dos mais fortes preditores de eventos cardiovasculares adversos. Estratégias capazes de quantificar acuradamente a gravidade da doença coronária podem implicar em melhora na avalição prognóstica, na orientação terapêutica e na avaliação da progressão da doença. O ultrassom intracoronário (USIC) tornou-se o método padrão-ouro para quantificação da aterosclerose devido à sua habilidade em avaliar diretamente as placas ateroscleróticas. A angiotomografia coronária tem surgido como uma útil alternativa não invasiva ao USIC para avaliação de pacientes com DAC. Entretanto, pouco se sabe a respeito da sua habilidade em estimar, de modo acurado, a carga aterosclerótica coronariana global. Objetivo: Comparar diversos escores angiotomográficos que avaliam a extensão da DAC utilizando o USIC multivascular como padrão-ouro. Métodos: Pacientes com doença coronariana diagnosticada, em programação para intervenção percutânea foram incluídos prospectivamente. Pelo menos uma de três características de alto risco era necessária para inclusão: doença multiarterial, diabetes melitus e/ou síndrome coronária aguda à admissão. Todos os pacientes foram submetidos a ultrassom intracoronário multivascular e angiotomografia coronária. Escore de cálcio e cinco outros escores previamente descritos foram calculados com base na imagem da angiotomografia coronária e comparados com o volume percentual de ateroma (VPA) médio derivado do USIC. Um novo escore angiotomográfico foi criado e também comparado ao USIC. Resultados: Um total de 62 pacientes foram incluídos. Todos com exceção de um escore apresentaram baixa a moderada correlação, estatisticamente significante, com o VPA derivado do USIC. O novo escore angiotomográfico criado demonstrou a mais forte correlação com o VPA ao USIC (&#961;=0,73, p < 0,001) e a maior área sob a curva ROC (estatística-C = 0,90) para predizer um VPA médio dicotomizado alto. Conclusões: Enquanto escores angiotomográficos foram capazes de estimar a carga aterosclerótica coronária global, um recém criado escore pode ser uma ferramenta útil para a quantificação da extensão da DAC em pacientes de alto risco. / Background: The extent of coronary artery disease (CAD) is one the most powerful predictors of cardiovascular outcomes. Strategies that accurately quantify coronary artery disease severity are expected to improve prognosis assessment, treatment guidance and evaluation of disease progression. Intravascular ultrasound (IVUS) has become the gold-standard method to quantify atherosclerosis due to its ability to directly analyze atherosclerotic plaques. Coronary computed tomography angiography (CTA) has emerged as a useful non-invasive alternative to IVUS for assessing patients with CAD. Nevertheless, little is known about its ability to accurately estimate global atherosclerotic burden. Objective: To compare several coronary CTA scoring systems assessing CAD extent with gold-standard multivessel intravascular ultrasound. Methods: Patients with diagnosed coronary disease scheduled for percutaneous intervention were prospectively enrolled. For all patients, coronary CTA and multivessel IVUS were obtained. Calcium score and 5 previously reported scores were calculated from coronary CTA imaging and compared to average IVUS-derived percent atheroma volume (PAV). A novel coronary CTA score was constructed and also compared to IVUS. Results: A total of 62 patients were included. All but one previously described scoring system showed a significant low-to-moderate association with IVUS-derived PAV. The newly developed \"soft plaque\" coronary CTA score demonstrated the strongest correlation with IVUS-PAV (&#961;=0.73, p&lt;0.001) and the greatest area under the ROC curve (C-statistic = 0.90) to predict a high dichotomized PAV. Conclusions: While coronary CTA scores were able to assess total atherosclerotic burden in patients with coronary disease, a newly described CTA scoring system may be a promising non-invasive tool to quantify disease extent in high-risk patients with known CAD.
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Relação da lipemia pós prandial com aterosclerose avaliada pela angiotomografia coronária / Association between postprandial triglycerides and coronary artery disease detected by coronary computed aomography angiography

Staniak, Henrique Lane 21 January 2014 (has links)
Introdução: Estudos têm demonstrado a associação de doença arterial coronária (DAC) grave com triglicérides (TG) pós prandial. No entanto, a relação entre a aterosclerose leve a moderada e TG pós prandial não está bem estabelecida. No presente estudo avaliamos a relação entre TG pós prandial e DAC detectada por angiografia coronária por tomografia computadorizada (TC cor). Material e Métodos: Foram incluídos 130 pacientes (85 com DAC detectado pelo TC cor coronária e 45 sem DAC), submetidos a um teste de tolerância oral de gordura. Estudamos a lipemia pós prandial medindo TG de T0h para T6H com intervalos de duas horas, e analisamos a mudança TG ao longo do tempo através de um modelo linear misto multivariável longitudinal, utilizando como desfecho primário o log normal do TG. Resultados: Os pacientes com DAC eram mais velhos (56,5 ± 6,8 vs. 50,4 ± 7,1 anos, p < 0,001), predominantemente do sexo masculino (68,2% vs. 37,8%, p < 0,001) e com HDL-colesterol (HDL-C) menor (49 ± 14 vs. 54 ± 12 mg / dl, p = 0,015). A maioria dos indivíduos com DAC tinha aterosclerose leve com doença não obstrutiva (63,5%). Pacientes com DAC tiveram uma depuração mais lenta TG pós prandial de 4h a 6h (p < 0,05) em comparação com pacientes sem DAC. Estes resultados permanecerem significativos mesmo após ajuste para o TG de jejum, idade, sexo, índice de massa corporal e glicemia de jejum. No entanto, essas diferenças não foram significativas após o ajuste para o HDL-C de jejum. Conclusão: Os pacientes com DAC leve e moderada detectados pelo TC cor demonstraram alteração do metabolismo de TG pós prandial, com remoção mais lenta de TG, especialmente entre 4h e 6h quando comparados a indivíduos sem DAC. Esta diferença foi explicada em parte pelo menor HDL-C de jejum no grupo com DAC. Assim, embora TG pós prandial possa contribuir para o desenvolvimento de DAC, esta associação é parcialmente relacionada com a menor concentração de HDL-C em indivíduos com DAC / Background: Studies have demonstrated the association of severe coronary artery disease (CAD) with postprandial triglycerides (TG). Nevertheless the relationship between less severe atherosclerosis and postprandial triglycerides is less established. Objective: to study the relationship between postprandial TG and CAD detected by coronary computed tomographic angiography (CTA). Material and Methods: We enrolled 130 patients, (85 with CAD detected by coronary CTA and 45 without); who underwent an oral fat tolerance test. We studied the postprandial lipemia measuring TG from T0h to T6h with 2 hour intervals, and analyzed the TG change over time using a longitudinal multivariable linear mixed effects model with the log normal of the TG as the primary outcome.Results: Patients with CAD were older (56.5 ± 6.8 vs. 50.4 ± 7.1 years, p < 0.001), predominantly male (68.2% vs. 37.8%, p < 0.001) and had lower HDL-cholesterol (HDL-C) (49 ± 14 vs. 54 ± 12 mg/dL, p=0.015). The majority of individuals with CAD had mild atherosclerosis with non-obstructive disease (63.6%). Patients with CAD had a slower clearance of postprandial TG change from 4h to 6h (p < 0.05) compared to patients without CAD. These results remained significant after adjustment for fasting TG, age, gender, body mass index and glucose. However, those differences did not reach statistical significance after adjustment for fasting HDL-C. Conclusion: Patients with mild and moderate CAD detected by coronary CTA had an impaired postprandial metabolism, with a delayed TG clearance, when compared to individuals with no CAD. This difference was partially explained by the lower HDL-C. Thus, though postprandial TG may contribute to the development of CAD, this association is partially related to the low HDL-C in individuals with CAD
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Custo-efetividade e custo-utilidade dos tratamentos clínico, cirúrgico e percutâneo em portadores de doença coronariana multiarterial estável / Cost-effectiveness and cost-utility of surgery, angioplasty, or medical therapy in patients with multivessel coronary artery disease

Sara Michelly Gonçalves Brandão 05 December 2018 (has links)
Introdução - Os custos para o tratamento da doença arterial coronariana (DAC) são altos em todo o mundo. Foi realizada uma análise post hoc de custo-efetividade de três estratégias terapêuticas para DAC multiarterial. Métodos - De maio de 1995 a maio de 2000, um total de 611 pacientes foram aleatoriamente designados para CRM (n = 203), ICP (n = 205) ou TM (n = 203). Este estudo de análise de custos baseou-se na perspectiva do Sistema Público de Saúde. Os custos iniciais de procedimentos e acompanhamento de medicamentos, exames cardiológicos e hospitalizações por complicações foram calculados após a randomização. Anos de vida e anos de vida ajustados pela qualidade (QALY) foram usados como medidas de eficácia. As razões de custo-efetividade incremental (RCEI) foram obtidas usando métodos de bootstrap não paramétricos com 5.000 replicações. Resultados - Os custos iniciais do procedimento foram menores para o TM. No entanto, os custos acumulados de 5 anos foram menores para a CRM. Em comparação com a linha de base, as 3 opções de tratamento produziram melhorias significativas no QALY. Após 5 anos, a ICP e a CRM tiveram melhores resultados de QALY em comparação com o TM. Os resultados da RCEI favoreceram a CRM e a ICP quando comparadas ao TM, já a ICP em relação à CRM foi mais custo-efetiva em 61% para limiares até 3 PIB per capita por QALY. Por outro lado, a análise de sensibilidade mostrou o TM como a terapia preferida em comparação com a CRM e ICP, na análise considerando custos mais elevados. Conclusão - No seguimento de 5 anos, a ICP e CRM mostraram ser os tratamentos com QALYs cumulativos mais altos entre pacientes com DAC multiarterial quando comparados com TM. Além disso, apesar dos custos iniciais serem mais elevados, a comparação de custo-efetividade após 5 anos de acompanhamento entre os 3 tratamentos mostrou que ambas as intervenções (CRM e ICP) são estratégias custo-efetivas em comparação com a TM / Background. The costs for treating coronary artery disease (CAD) are high worldwide. We performed a post hoc analysis of cost-effectiveness of 3 therapeutic strategies for multivessel CAD. Methods. From May 1995 to May 2000, a total of 611 patients were randomly assigned to CABG (n=203), PCI (n=205), or MT (n=203). This cost analysis study was based on the perspective of the Public Health Care System. Initial procedural and follow-up costs for medications, cardiology examinations, and hospitalizations for complications were calculated after randomization. Life-years and quality-adjusted life years (QALY) were used as effectiveness measures. Incremental cost-effectiveness ratios (ICER) were obtained by using nonparametric bootstrapping methods with 5000 resamples. Results. Initial procedural costs were lower for MT. However, the subsequent 5-year cumulative costs were lower for CABG. Compared with baseline, the 3 treatment options produced significant improvements in QALY. After 5 years, PCI and CABG had better QALY results compared with MT. The ICER results favored CRM and PCI when compared to the TM, since the PCI in relation to the CRM was more costeffective in 61% for the thresholds up to 3 GDP per capita per QALY. On the other hand, sensitivity analysis showed MT as the preferred therapy compared with CABG and PCI, in the analysis considering higher costs. Conclusion. At 5-year follow-up, the 3 treatment options yielded improvements in quality of life, with comparable and acceptable costs. However, despite higher initial costs, the comparison of costeffectiveness after 5 years of follow-up among the 3 treatments showed both interventions (CABG and PCI) to be cost-effective strategies compared with MT
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Comportamento da proteína C reativa ultrassensí­vel na revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea / Behavior of ultrasensitive C- reactive protein in myocardial revascularization with and without extracorporeal circulation

Rafael Diniz Abrantes 05 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A inflamação atua diretamente na gênese, progressão e manutenção da aterosclerose. A proteína C reativa ultrassensível (PCRus) é um biomarcador inflamatório preditor de eventos cardiovasculares (ECVs). OBJETIVOS: Analisar o comportamento da PCRus na revascularização do miocárdio (RM) com e sem circulação extracorpórea (CEC) nos períodos pré e pós-operatório e correlacioná-los com as variáveis biológicas e laboratoriais. MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo não-randomizado, com 136 pacientes pertencentes ao The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial) sendo 93 do sexo masculino e 43 do sexo feminino. Foram elencados 69 pacientes para Grupo 1 (G1= RM com CEC) com média de idade de 61,7 anos e 67 pacientes foram elencados para o Grupo 2 (G2= RM sem CEC) com média de idade de 62,6 anos. Todos os participantes do estudo tiveram amostras de sangue coletadas para análise de glicose, triglicérides (TG), creatinina, colesterol total (CT), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) e creatinofosfoquinase (CPK) no pré-operatório. A coleta das amostras de creatinofosfoquinase MB (CKMB), troponina I (TnI) e proteína C reativa ultrassensível (PCRus), foi realizada no pré-operatório e após 6h, 12h, 24h, 36h, 48h e 72h do ato cirúrgico. Também foram obtidas no pré-operatório as variáveis biológicas de cada paciente (idade, tabagismo, diabetes mellitus (DM), lesão de tronco em coronária esquerda (TCE), índice de massa corpórea (IMC), infarto do miocárdio prévio (IAM prévio), fibrose do miocárdio). A presença de fibrose miocárdica foi analisada através de ressonância magnética cardíaca (RMC) 2 dias antes da cirurgia (F1= fibrose pré-operatória) e com 6 dias após a cirurgia (F2= fibrose pós-operatória). A PCRus foi analisada de maneira uni e bivariada com as variáveis laboratoriais e biológicas elencadas para este estudo. Foram incluídos todos os pacientes angiograficamente documentados com estenose multiarterial proximal > 70% e isquemia documentada por teste de esforço (TE) ou classificação de angina estável (Classe II ou III) pela Canadian Cardiovascular Society (CCS). Não foram incluídos neste estudo reoperações, cirurgias combinadas, infarto agudo do miocárdio (IAM) recente ( <= 6 meses), doença inflamatória recente, trombose venosa profunda (TVP) ou tromboembolismo pulmonar recente (TEP), insuficiência renal aguda (IRA) ou insuficiência renal crônica (IRC). RESULTADOS: Os grupos foram considerados comparáveis em função das variáveis biológicas e laboratoriais analisadas, exceto pela maior ocorrência de hipertensão arterial no G1 e de IAM no G2. Observou-se que houve aumento dos valores da PCRus obtidos no pós em relão ao pré-operatório (p < 0,001). Essa alteração foi significativa em relação às técnicas de RM empregadas. Uma análise bivariada correlacionou a área sob a curva da PCRus e as demais variáveis analisadas e não foi observada significância estatística (p > 0,05) com exceção da área sob a curva encontrada da creatinofosfoquinase (CPK) que resultou em uma correlação positiva no G1 (p=0,015). CONCLUSÕES: Houve aumento da PCRus no pós em relação ao pré-operatório. Este aumento ocorreu em todos os momentos avaliados do pós-operatório. Não houve diferença de comportamento da PCRus entre as técnicas de revascularização do miocárdio empregadas / INTRODUCTION: The inflammation acts directly on atherosclerosis genesis, progression and maintenance. Ultrassensitive C- reactive protein (usCRP) is an inflammatory biomarker that predicts cardiovascular events (CVEs). OBJECTIVES: To analyze the behavior of the usPCR in the MR (myocardial revascularization) with and without extracorporeal circulation (ECC) in the pre and postoperative periods and correlate them with the biological and laboratory variables. METHODS: A prospective non-randomized clinical study with 136 patients belonging to The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial), 93 males and 43 females. Sixty-nine patients were enrolled for Group 1 (G1 = MR with ECC) with a mean age of 61.7 years and 67 patients were assigned to Group 2 (G2 = MR without ECC) with a mean age of 62.6 years. All participants in the study had blood samples collected to analyse of glucose, triglycerides (TG), creatinine, total cholesterol (TC), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) and creatinephosphokinase (CPK) in the preoperative. The samples of creatinephosphokinase MB (CKMB), Troponin I (ITn) and usCRP were collected in the preoperative and after 6, 12, 24, 36, 48, and 72 hours from the surgery. The laboratory analysis provided the usCRP that was analyzed in a univariate and bivariate way. We also analyzed in the preoperative biological variables of each patient (age, smoking, diabetes mellitus (DM), left coronary trunk lesion (LCT), body mass index (BMI), previous myocardial infarction (previous AMI), myocardial fibrosis). The presence of myocardial fibrosis was analyzed by cardiac magnetic resonance imaging (CMR) 2 days before surgery (F1 = preoperative fibrosis) and 6 days after surgery (F2 = postoperative fibrosis). The usCRP was analyzed in a univariate and bivariate way using with the laboratory and biological variables listed for this study. All angiographically documented patients with > 70% proximal multiarterial stenosis and ischemia, documented by stress test (ST) or classification of stable angina (Class II or III), according to the Canadian Cardiovascular Society (CCS), were included. Reoperations, combined surgeries, recent acute myocardial infarction (AMI) ( <=6 months), recent inflammatory disease, deep venous thrombosis (DVT) or recent pulmonary thromboembolism (PTE), acute renal failure (ARF), or chronic renal failure (CRF), were not included. RESULTS: The groups were considered comparable according to the biological and laboratory variables analyzed, except for the greater occurrence of SAH in G1 and AMI in G2. It was observed that there was an increase in the usCRP values obtained in the postoperative period in relation to the preoperative period (p < 0.001). This change was significant in relation to the MR techniques employed. A bivariate analysis correlated the area under the usCRP curve and the other variables analyzed and no statistical significance was observed (p > 0.05) except for the area under the creatine phosphokinase (CPK) curve that resulted in a positive correlation in G1 (p=0.015). CONCLUSIONS: There was an increase in usCRP in the postoperative period compared to the preoperative period. This increase occurred in all moments assessed postoperatively. There was no difference in the usCRP behavior between the two myocardial revascularization techniques employed
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Custo-efetividade e custo-utilidade dos tratamentos clínico, cirúrgico e percutâneo em portadores de doença coronariana multiarterial estável / Cost-effectiveness and cost-utility of surgery, angioplasty, or medical therapy in patients with multivessel coronary artery disease

Brandão, Sara Michelly Gonçalves 05 December 2018 (has links)
Introdução - Os custos para o tratamento da doença arterial coronariana (DAC) são altos em todo o mundo. Foi realizada uma análise post hoc de custo-efetividade de três estratégias terapêuticas para DAC multiarterial. Métodos - De maio de 1995 a maio de 2000, um total de 611 pacientes foram aleatoriamente designados para CRM (n = 203), ICP (n = 205) ou TM (n = 203). Este estudo de análise de custos baseou-se na perspectiva do Sistema Público de Saúde. Os custos iniciais de procedimentos e acompanhamento de medicamentos, exames cardiológicos e hospitalizações por complicações foram calculados após a randomização. Anos de vida e anos de vida ajustados pela qualidade (QALY) foram usados como medidas de eficácia. As razões de custo-efetividade incremental (RCEI) foram obtidas usando métodos de bootstrap não paramétricos com 5.000 replicações. Resultados - Os custos iniciais do procedimento foram menores para o TM. No entanto, os custos acumulados de 5 anos foram menores para a CRM. Em comparação com a linha de base, as 3 opções de tratamento produziram melhorias significativas no QALY. Após 5 anos, a ICP e a CRM tiveram melhores resultados de QALY em comparação com o TM. Os resultados da RCEI favoreceram a CRM e a ICP quando comparadas ao TM, já a ICP em relação à CRM foi mais custo-efetiva em 61% para limiares até 3 PIB per capita por QALY. Por outro lado, a análise de sensibilidade mostrou o TM como a terapia preferida em comparação com a CRM e ICP, na análise considerando custos mais elevados. Conclusão - No seguimento de 5 anos, a ICP e CRM mostraram ser os tratamentos com QALYs cumulativos mais altos entre pacientes com DAC multiarterial quando comparados com TM. Além disso, apesar dos custos iniciais serem mais elevados, a comparação de custo-efetividade após 5 anos de acompanhamento entre os 3 tratamentos mostrou que ambas as intervenções (CRM e ICP) são estratégias custo-efetivas em comparação com a TM / Background. The costs for treating coronary artery disease (CAD) are high worldwide. We performed a post hoc analysis of cost-effectiveness of 3 therapeutic strategies for multivessel CAD. Methods. From May 1995 to May 2000, a total of 611 patients were randomly assigned to CABG (n=203), PCI (n=205), or MT (n=203). This cost analysis study was based on the perspective of the Public Health Care System. Initial procedural and follow-up costs for medications, cardiology examinations, and hospitalizations for complications were calculated after randomization. Life-years and quality-adjusted life years (QALY) were used as effectiveness measures. Incremental cost-effectiveness ratios (ICER) were obtained by using nonparametric bootstrapping methods with 5000 resamples. Results. Initial procedural costs were lower for MT. However, the subsequent 5-year cumulative costs were lower for CABG. Compared with baseline, the 3 treatment options produced significant improvements in QALY. After 5 years, PCI and CABG had better QALY results compared with MT. The ICER results favored CRM and PCI when compared to the TM, since the PCI in relation to the CRM was more costeffective in 61% for the thresholds up to 3 GDP per capita per QALY. On the other hand, sensitivity analysis showed MT as the preferred therapy compared with CABG and PCI, in the analysis considering higher costs. Conclusion. At 5-year follow-up, the 3 treatment options yielded improvements in quality of life, with comparable and acceptable costs. However, despite higher initial costs, the comparison of costeffectiveness after 5 years of follow-up among the 3 treatments showed both interventions (CABG and PCI) to be cost-effective strategies compared with MT
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Caracterização da força e resistência muscular inspiratória de pacientes pós-infarto do miocárdio

Neves, Laura Maria Tomazi 04 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3433.pdf: 978848 bytes, checksum: db91e12388088bbce1f290e9a7aeb7b9 (MD5) Previous issue date: 2011-02-04 / Financiadora de Estudos e Projetos / The dissertation consisted of two works. The aim of the first study was to evaluate respiratory muscle endurance (RME) in post myocardial infarction (MI) patients without respiratory muscle weakness [maximal inspiratory pressure (MIP)&#8805;60% of predicted] and its correlation with exercise tolerance. Participated in this study ten recent post-MI (<1.5 month post-MI [RIG]), nine late post-MI (>6 months post-MI [LIG]) and twelve healthy (control group [CG]) middle-aged men. They underwent spirometric evaluation, cardiopulmonary exercise test and two RME protocols (incremental [IP] and constant pressure [CP]). There were differences (p&#61603;0.05) in endurance pressure (PTHMAX) between the RIG and CG. There was a positive correlation for RIG between PTHMAX and maximal voluntary ventilation (MVV) (r=0.67) and peak oxygen consumption (VO2peak) (r=0.59). We conclude that RME seems to be reduced and related to peak exercise tolerance in recent MI patients without inspiratory muscle weakness. Similarly, in the second study, with nine subjects in RIG, ten in LIG and ten in CG, the aim was to characterize the metabolic and ventilatory behavior during testing of RME with IP and CP. In 70 and 80% of MIP (IL) and in the middle and final of CP test, the RIG had lower MET and higher VE/VCO2 compared CG. At 90% of MIP (IL), the RIG had lower VO2 and MET compared to CG. Moreover, RIG achieved lower pressure and product pressure-time using a similar percentage of VO2peak and oxygen consumption at anaerobic threshold (VO2AT) to sustain a 20% lower pressure than the CG. We conclude that the reduced capacity of RME in recent MI patients without inspiratory muscle weakness seems to occur due to lower ventilatory efficiency in the second part of the protocols, even in the presence of lower pressure overload. / A dissertação constou de 2 estudos descritos a seguir. O estudo I teve por objetivo avaliar a resistência dos músculos respiratórios (RMR) de indivíduos pós-infarto do miocárdio (IM) sem fraqueza muscular inspiratória [pressão inspiratória máxima (PIMAX)&#8805;60% do predito] e sua correlação com a tolerância ao exercício. Participaram deste estudo dez homens pós-IM recente (<1 mês e meio pós-IM [GIR]), nove pós-IM tardio (>6 meses pós-IM [GIC]) e doze homens saudáveis (grupo controle [GC]) de meia-idade. Estes foram submetidos a espirometria, teste cardiopulmonar e a dois protocolos de RMR [pressão incremental (RPI) e constante (RPC)]. Houve diferença (p&#61603;0,05) na pressão de resistência (PTHMAX) entre o GIR e o GC. Houve correlação positiva no GIR entre PTHMAX e ventilação voluntária máxima (VVM) (r=0,67) e o consumo de oxigênio no pico de exercício (VO2pico) (r=0,59). Concluímos que a RMR parece estar reduzida e relacionada a tolerância no pico do exercício em indivíduos pós-IM recente sem fraqueza muscular respiratória. Também foi realizado o estudo II, com nove indivíduos no GIR, dez no GIC e dez no GC, que teve por objetivo caracterizar o comportamento ventilatório e metabólico durante os testes de RPI e RPC. Em 70 e 80% da PIMAx (RPI) e no meio e final do teste de RPC, o GIR apresentou menor MET e maior VE/VCO2 em relação ao GC. Em 90% da PIMAx (RPI), o GIR apresentou menor VO2 e MET em relação ao GC. Além disto, GIR apresentou menor pressão e produto pressãotempo de RMR, utilizando semelhante percentual do VO2pico e do consumo de oxigênio no limiar de anaerobiose (VO2LAV) para pressões 20% menores em relação ao GC. Concluímos que a redução da capacidade de RMR em indivíduos na fase recente pós-IM e sem fraqueza muscular inspiratória parece ocorrer em virtude da menor eficiência ventilatória na segunda metade dos protocolos, mesmo na presença de menor sobrecarga pressórica.
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Associação entre doença tireoidiana subclínica, aterosclerose coronariana, índice de espessura de médio-íntima carotídea e rigidez arterial aórtica em análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Association between subclinical thyroid disease, coronary atherosclerosis, carotid intima-media thickness and aortic arterial stiffness in cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Érique José Peixoto de Miranda 23 March 2017 (has links)
Introdução: Doenças tireoidianas subclínicas incluem hipotireoidismo e hipertireoidismo subclínicos. A associação entre doença tireoidiana subclínica e morbimortalidade cardiovascular é controversa e os dados sobre a relação entre essas condições clínicas e aterosclerose subclínica são escassos. Objetivos: Este estudo objetiva avaliar a associação entre doença tireoidiana subclínica, calcificação arterial coronariana (CAC), doença arterial coronariana (DAC), índice de espessura de médio-íntima carotídea média (IMT) e velocidade de onda de pulso carotídeo-femoral (cf-VOP) no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Métodos: Incluímos sujeitos eutireóideos, definidos como tendo TSH entre 0,4 e 4,0 mUI/L e T4L entre 0,8 e 1,9ng/dL, indivíduos com hipotireoidismo subclínico, definido como TSH > 4,0 mUI/L e T4L normal, e hipertireoidismo subclínico, definido como TSH < 0,4 mUI/L e T4L normal. Excluímos os indivíduos com as demais disfunções tireoidianas, em uso de medicação que altera a função tireoidiana, e com doença cardiovascular prévia. Na análise de angiotomografia, excluímos também os sujeitos com hipertireoidismo subclínico pelo pequeno número que impedia a análise e, na análise de cf-VOP, doença renal crônica, indivíduos em uso de diuréticos e de anti-hipertensivos. As associações entre quintis de TSH, CAC > 100 e DAC foram avaliadas por regressão logística e as associações entre IMT, VOP (como variáveis contínuas ou categorizadas com ponto de corte no percentil 75 amostral) e níveis de TSH ou doenças tireoidianas subclínicas foram avaliadas por regressões logísticas e lineares multivariadas. Todos os modelos foram ajustados por variáveis demográficas e fatores de risco cardiovasculares. Resultados: A análise de CAC incluiu 3.836 sujeitos, mediana de idade de 49 anos (IQR=44-56), 1.999 (52,1%) mulheres. CAC > 100 associou-se independentemente com o primeiro quintil (OR ajustado=1,57, IC 95%=1,05-2,35, P=0,027), usando o terceiro como referência. Na análise de angiotomografia, foram incluídos 796 sujeitos, mediana de idade de 55 anos (IQR=48-60 anos), 406 (51%) mulheres. O primeiro quintil associou-se independentemente com CAC (OR ajustado=1,76, IC 95%=1,09-2,82, P= 0,02), DAC (OR ajustado=1,73, IC 95%=1,08-2,79, P=0,023), mas não com extensão de doença. Na análise de IMT, foram incluídos 8.623 sujeitos, mediana de idade de 50 anos (IQR=45-57 anos), 4.624 (53,6%) mulheres, na subanálise de hipotireoidismo subclínico, e 8.193, com mediana de idade de 50 anos (IQR=44-57 anos), 4.382 (53,5%) mulheres, na subanálise de hipertireoidismo subclínico. Hipotireoidismo subclínico, mas não hipertireoidismo subclínico, associou-se ao IMT como variável contínua (beta=0,010, IC 95%=0,0004-0,019, P=0,041) e categorizado no percentil 75 ajustado para sexo, idade e raça (OR ajustado=1,30, IC95%=1,07-1,61, P=0,010). Na análise de cf-VOP, foram incluídos 8.341 sujeitos, mediana de idade de 50 anos (IQR=44-56 anos), 4.383 (52,5%) mulheres, na subanálise de hipotireoidismo subclínico, e 7.790, mediana de idade de 50 anos (IQR=44-57 anos), 4.191 (53,8%) mulheres, na subanálise de hipertireoidismo subclínico. Cf-VOP não se associou com doença tireoidiana subclínica. Conclusões: Em análises diferentes, CAC e DAC associaram-se com primeiro quintil de TSH usando-se o terceiro como referência. O IMT associou-se com hipotireoidismo subclínico e a cf-VOP não se associou com disfunção tireoidiana subclínica / Introduction: Subclinical thyroid disease includes subclinical hypothyroidism and subclinical hyperthyroidism. Association between subclinical thyroid disease and cardiovascular morbidity and mortality is controversial and data about the relationship between those clinical conditions and subclinical atherosclerosis is scarce. Objectives: This study aims to evaluate the association between subclinical thyroid disease, coronary artery calcification (CAC), coronary artery disease (CAD), mean common carotid intima-media thickness (IMT) and carotid-femoral pulse wave velocity (cf-PWV) in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Methods: We included euthyroid subjects, defined as TSH between 0.4 and 4.0 mIU/l and FT4 between 0.8 and 1.9 ng/dL, and individuals with subclinical hypothyroidism, defined as TSH > 4.0 mIU/l and normal FT4, and subclinical hyperthyroidism, defined as TSH < 0.4 mIU/L and normal FT4. We excluded individuals with other thyroid disorders, subjects who used medication that altered thyroid function, subjects with past of cardiovascular disease. In computed angiotomography analysis, we have excluded subjects with subclinical hyperthyroidism because of the small sample, and in cf-PWV analysis, we have excluded individuals with chronic kidney disease, use of anti-hypertensive and diuretics. The association between TSH quintiles was evaluated in logistic regression models for CAC and CAD, and the association between IMT, cf-PWV (as continuous variables or as factor, categorized at 75th sample\'s percentile) and TSH levels or subclinical thyroid diseases was evaluated by multivariate logistic and linear regression models. All models were adjusted for demographic variables and cardiovascular risk factors. Results: CAC analysis included 3,836 subjects, median of age 49 years (IQR=44-56), 1,999 (52.1%) women. CAC > 100 was independently associated with first quintile of TSH, using the third quintile as the reference (adjusted OR=1.57, 95% CI=1.05-2.35, P=0.027). Computed angiotomography analysis included 796 subjects, median of age 55 years (IQR=48-60), 406 (51%) women. CAD and CAC > 0 was independently associated with first quintile in comparison with third quintile (adjusted OR=1.73, 95% CI=1.08-2.79, P=0.023 and adjusted OR=1.76, 95% CI=1.09-2.82, P= 0.02, respectively), but not with burden of disease. In IMT analysis, 8,623 subjects were included, median of age 50 years (IQR=45-57 years), 4,624 (53.6%) women in the subclinical hypothyroidism subanalysis, and 8,193, median age 50 years (IQR = 44-57 years), 4,382 (53.5%) women, in the subclinical hyperthyroidism subanalysis. Subclinical hypothyroidism, but not subclinical hyperthyroidism, was independently associated with IMT as continuous variable (beta=0.010, IC 95%=0.0004-0.019, P=0.041) or as factor categorized at 75th percentile adjusted for age, sex and race (adjusted OR=1.30, 95% CI=1.07-1.61, P=0.010). In cf-PWV analysis, 8,341 subjects were included, median of age 50 years (IQR=44-56 years), 4,383 (52.5%) women in the subclinical hypothyroidism subanalysis, and 7,790, median age 50 years (IQR = 44-57 years), 4,191 (53.8%) women in subclinical hyperthyroidism subanalysis. Cf- PWV was not associated with subclinical thyroid disease. Conclusion: In separated analysis, CAC and CAD was independently associated with first quintile of TSH using the third as the reference; IMT was independently associated with subclinical hypothyroidism, and cf-PWV was not associated with subclinical thyroid diseases

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