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Influências do consumo de café em diferentes torras em variáveis cardiológicas de voluntários com doença coronariana crônica / Effects of two roasts of coffee consumption on cardiological parameters in volunteers with coronary artery diseaseBruno Mahler Mioto 11 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os efeitos do consumo de café na frequência e ritmo cardíaco, na pressão arterial e risco cardiovascular permanecem um assunto controverso. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do consumo de café filtrado nas torra escura e média na frequência cardíaca (FC), na frequência de extrassístoles, na variabilidade de frequência cardíaca (VFC), na pressão arterial, na tolerância ao exercício e em isquemia e angina em voluntários com doença arterial coronariana (DAC). MÉTODOS: Em um ensaio clínico randomizado e com crossover, comparamos o efeito do consumo de 450 a 600 ml de café nas torras escura e média em 41 voluntários com DAC, com idade média de 64,5 ± 6,7 anos, sendo que 33 eram do sexo masculino (80,5%). Após período de washout (período basal) e após cada período de quatros semanas de consumo de café (em ambas torras), os voluntários foram submetidos a teste ergométrico (TE), monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e eletrocardiografia dinâmica (Holter). RESULTADOS: O consumo contínuo de café não exerceu nenhum efeito deletério na isquemia miocárdica desencadeada por esforço no teste ergométrico. O tempo total de exercício (deltaT Exercício) foi de 566,59 ± 192,40, 599,39 ± 205,60 e 602,22 ± 210,24 segundos (s), respectivamente para o momento basal (após washout), após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média (média ± DP, p = 0,002). Na MAPA, as variáveis encontradas após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média foram, respectivamente: pressão arterial sistólica (PAS) de 110,59 ± 12,05, 111,83 ± 12,89 e 114,32 ± 11,89 mmHg (média ± DP, p = 0,065); e pressão arterial diastólica (PAD) de 64,10 ± 8,99, 64,85 ± 9,31 e 66,27 ± 9,59 mmHg (média ± DP, p = 0,143). Os valores a seguir foram obtidos através do Holter após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média, respectivamente: FC Média de 67,38 ± 8,44, 66,51 ± 8,11, e 67,44 ± 8,54 (média ± DP, p = 0,59); frequência de extrassístoles supraventriculares (ESV) de 21 (75), 22 (59), e 18 (85) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,77]; frequência de extrassístoles ventriculares (EV) de 8 (426), 10 (123), e 8 (36) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,17]; e desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN) de 129,87 ± 32,82, 134,74 ± 30,90, e 128,31 ± 28,12 (média ± DP, p = 0,16). CONCLUSÕES: Neste estudo, o consumo contínuo de café aumentou a tolerância ao exercício, não afetou de forma significativa a pressão arterial, o ritmo e a frequência cardíaca e não aumentou a frequência de extrassístoles ventriculares e supraventriculares. Com relação a presença de isquemia e/ou angina no TE, não ocorreram modificações relacionadas ao consumo de café em ambas torras / BACKGROUND: The effect of coffee on heart rate (HR), cardiac rhythm, blood pressure (BP) and cardiovascular risk has long been a controversial issue. The aim of this study was to compare the effects of dark roast (DR) and medium-dark roast (MDR) paper-filtered coffee on HR, premature complexes, heart rate variability (HRV), BP, total exercise time (deltaT Exercise) and exercise-induced angina pectoris in volunteers with coronary artery disease (CAD). METHODS: In a randomized crossover trial, we compared the effects of consuming three to four cups (150 mL) of DR and MDR coffee per day for 4 weeks in 41 volunteers with CAD, with 64.5 ± 6.7 years old, 33 men (80.5%). At baseline and after each 4-week period of drinking, the subjects were submitted to treadmill test, ambulatory blood pressure monitoring (24-h ABPM) and 24-hour Holter electrocardiograms (24-h Holter). RESULTS: The continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris on treadmill test. The deltaT Exercise at baseline and after ingesting DR and MDR were 566.59 ± 192.40, 599.39 ± 205.60 and 602.22 ± 210.24 seconds, respectively (mean ± SD, p = 0.002). The analyzed parameters on 24-h ABPM at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption were, respectively: systolic BP of 110.59 ± 12.05, 111.83 ± 12.89 and 114.32 ± 11.89 mmHg (mean ± SD, p = 0.065); and diastolic BP of 64.10 ± 8.99, 64.85 ± 9.31 e 66.27 ± 9.59 mmHg (mean ± SD, p = 0,143). The following values were obtained on 24-h Holter at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption, respectively: average HRs of 67.38 ± 8.44, 66.51 ± 8.11, and 67.44 ± 8.54 (mean ± SD, p = 0.59); premature atrial complexes of 21 (75), 22 (59), and 18 (85) [median (IQR), p = 0.77]; premature ventricular complexes of 8 (426), 10 (123), and 8 (36) [median (IQR), p = 0.17]; and standard deviations of normal to normal R-R intervals (SDNNs) of 129.87 ± 32.82, 134.74 ± 30.90, and 128.31 ± 28.12 (mean ± SD, p = 0.16). CONCLUSIONS: In this study, continuous coffee consumption increased total exercise time, did not significantly affect blood pressure, HR or HRV and did not increase the frequency of premature complexes in volunteers with CAD. Furthermore, continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris
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Validação de sistema portátil de monitorização respiratória para o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono em pacientes com doença arterial coronariana / Validation of portable respiratory monitoring system for the diagnosis of obstructive sleep apnea in patients with coronary artery diseaseNaury de Jesus Danzi Soares 22 February 2011 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada por episódios repetidos de colapso parcial ou completo das vias aéreas superiores durante o sono, resultando em eventos respiratórios caracterizados por hipopneias ou apneias, respectivamente. Os eventos respiratórios podem resultar em fragmentação do sono, hipoxemia recorrente e geração de pressão intratorácica negativa. Todos esses mecanismos são potencialmente deletérios ao sistema cardiovascular. A AOS é comum entre pacientes com doença cardiovascular, porém ainda é pouco reconhecida. O padrão ouro para o diagnóstico da AOS é a Polissonografia (PSG) completa. O acesso a PSG completa é limitado, contribuindo para o subdiagnóstico da AOS. A poligrafia noturna de variáveis respiratórias (PGR) é um método simplificado, sendo uma alternativa promissora para o diagnóstico da AOS. No entanto, estudos de validação de PGR incluíram somente populações pré-selecionadas ou referidas para laboratórios de sono e excluíram pacientes com comorbidades significativas. Atualmente a Academia Americana de Medicina do sono reconhece o uso da PGR para o diagnóstico da AOS em pacientes com alta probabilidade pré-teste de AOS moderada a grave e em pacientes sem comorbidades significativas. Objetivo: Validar a PGR para o diagnóstico de AOS entre pacientes consecutivos avaliados para cirurgia de revascularização miocárdica, portanto, com Doença Arterial Coronariana (DAC). Avaliar a prevalência da AOS e a utilidade dos sintomas clínicos para o diagnóstico da AOS entre os pacientes com DAC. Métodos: Pacientes com indicação de revascularização do miocárdio foram avaliados através de exames clínicos e laboratoriais de rotina, escala de sonolência diurna (Epworth) e risco clínico de apneia do sono (questionário de Berlin), ecocardiograma, PSG e PGR. A PGR utilizada é classificada como tipo 3, com os seguintes canais: fluxo de ar, esforço respiratório, oximetria de pulso, frequência de pulso, ronco e sensor de posição, (Stardust II ®). Resultados: Foram estudados 70 pacientes consecutivos (76% do sexo masculino); idade (média DP) = 58 ± 7 anos, índice de massa corpórea (IMC) [mediana (25-75%)] = 27,6 (25,8-31,1) kg/m2. Vinte pacientes (29%) apresentaram fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) 45%. A PSG da população revelou índice de apneia e hipopneia (IAH)= 2320 eventos/h. A prevalência de AOS com um IAH 5, 15 e 30 eventos/h foi de 87%, 54% e 27%, respectivamente. A sonolência diurna medida pela escala de Epworth e o risco clínico de AOS verificado pelo questionário de Berlin foram pobres preditores de AOS. A sensibilidade / especificidade da PGR para detectar AOS (IAH 5 eventos/h) e AOS grave (IAH 30 eventos/h) foram 0,92/0,67% e 0,42/0,92%, respectivamente. A média da diferença do IAH entre os dois métodos diagnósticos apresentada no Bland-Altman foi de + 5,3, indicando que os valores do IAH da PGR foram em média inferiores aos da PSG. O desvio padrão da diferença foi de 14,6 eventos/hora, apresentando uma considerável concordância entre o IAH da PSG e da PGR. Conclusão: Este estudo valida o uso da PGR para o diagnóstico da AOS em uma população de pacientes consecutivos, avaliados para revascularização do miocárdio, em quem a doença cardíaca é significativa. A prevalência de AOS entre pacientes com DAC é alta atingindo mais de 50% dessa população. No entanto, os sintomas clínicos, nessa população, não são preditores adequados de AOS. Em função da alta prevalência de AOS e baixa especificidade de sintomas clínicos, nossos dados sugerem que a PGR é um instrumento promissor para a avaliação de pacientes com DAC avaliados para cirurgia de revascularização do micárdio / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is characterized by repeated episodes of partial or complete collapse of the upper airway during sleep, resulting in respiratory events characterized by hypopnea or apnea, respectively. Respiratory events may result in sleep fragmentation, hypoxemia and recurrent generation of negative intrathoracic pressure. All these mechanisms are potentially harmful to the cardiovascular system. OSA is common among patients with cardiovascular disease, but is still poorly recognized. The gold standard for diagnosis of OSA is polysomnography (PSG). Access to full PSG is limited, contributing to the under diagnosis of OSA. The polygraph nocturnal of respiratory variables (PGR) is a simplified method, being a promising alternative for the diagnosis of OSA. However, validation studies of PGR only included populations pre-selected or referred to sleep laboratories and excluded patients with significant comorbidities. Currently the American Academy of Sleep Medicine recognizes the use of PGR for the diagnosis of OSA in patients with high pretest probability of moderate to severe OSA and in patients without significant comorbidities. Objective: Validate the PGR for the diagnosis of OSA among consecutive patients evaluated for coronary artery bypass grafting (CABG), therefore with Coronary Artery Disease (CAD). To assess the prevalence of OSA and to evaluate the usefulness of clinical symptoms for diagnosis of OSA among patients with CAD. Methods: Patients with indication of CABG were evaluated by clinical examination and routine laboratory, the scale of daytime sleepiness (Epworth) and clinical risk of sleep apnea (Berlin questionnaire), echocardiogram, PSG and PGR. The PGR use is classified as type 3, with the following channels: airflow, respiratory effort, pulse oximetry, pulse rate, snoring and position sensor, (Stardust II ®). Results: We studied 70 consecutive patients (76% male); age (mean SD) = 58 ± 7 years; body mass index (BMI), [median (25-75%)] = 27,6 (25,8 to 31,1) kg/m2. Twenty patients (29%) had left ventricular ejection fraction (LVEF) 45%. The PSG of population showed apnea-hypopnea index (AHI) = 23 20 events / h. The prevalence of OSA with an AHI 5, 15 and 30 events / h was 87%, 54% and 27%, respectively. Daytime sleepiness measured by Epworth Sleepiness Scale and the clinical risk of OSA verified by the Berlin questionnaire were poor predictors of OSA. The sensitivity and specificity to detect OSA (AHI 5 events / h) and severe OSA (AHI 30 / events) of the PGR were 0,92/0,67% and 0,42/0,92%, respectively. The average difference in AHI between the two diagnostic methods presented in Bland-Altman was + 5,3, indicating that the values of the AHI of the PGR were on average lower than the PSG. The standard deviation of the difference was 14,6 events / hour, presenting a considerable agreement between the AHI of PSG and the PGR. Conclusion: This study validates the use of PGR for the diagnosis of OSA in a population of consecutive patients evaluated for CABG, in whom heart disease is significant. The prevalence of OSA among patients with CAD is high reaching over 50% of this population. However, the clinical symptoms are not adequate predictors of OSA in this population. Due to the high prevalence of OSA and low specificity of clinical symptoms, our data suggest that the PGR is a promising tool for the assessment of CAD patients evaluated for surgery for the CABG
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Validação de sistema portátil de monitorização respiratória para o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono em pacientes com doença arterial coronariana / Validation of portable respiratory monitoring system for the diagnosis of obstructive sleep apnea in patients with coronary artery diseaseSoares, Naury de Jesus Danzi 22 February 2011 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada por episódios repetidos de colapso parcial ou completo das vias aéreas superiores durante o sono, resultando em eventos respiratórios caracterizados por hipopneias ou apneias, respectivamente. Os eventos respiratórios podem resultar em fragmentação do sono, hipoxemia recorrente e geração de pressão intratorácica negativa. Todos esses mecanismos são potencialmente deletérios ao sistema cardiovascular. A AOS é comum entre pacientes com doença cardiovascular, porém ainda é pouco reconhecida. O padrão ouro para o diagnóstico da AOS é a Polissonografia (PSG) completa. O acesso a PSG completa é limitado, contribuindo para o subdiagnóstico da AOS. A poligrafia noturna de variáveis respiratórias (PGR) é um método simplificado, sendo uma alternativa promissora para o diagnóstico da AOS. No entanto, estudos de validação de PGR incluíram somente populações pré-selecionadas ou referidas para laboratórios de sono e excluíram pacientes com comorbidades significativas. Atualmente a Academia Americana de Medicina do sono reconhece o uso da PGR para o diagnóstico da AOS em pacientes com alta probabilidade pré-teste de AOS moderada a grave e em pacientes sem comorbidades significativas. Objetivo: Validar a PGR para o diagnóstico de AOS entre pacientes consecutivos avaliados para cirurgia de revascularização miocárdica, portanto, com Doença Arterial Coronariana (DAC). Avaliar a prevalência da AOS e a utilidade dos sintomas clínicos para o diagnóstico da AOS entre os pacientes com DAC. Métodos: Pacientes com indicação de revascularização do miocárdio foram avaliados através de exames clínicos e laboratoriais de rotina, escala de sonolência diurna (Epworth) e risco clínico de apneia do sono (questionário de Berlin), ecocardiograma, PSG e PGR. A PGR utilizada é classificada como tipo 3, com os seguintes canais: fluxo de ar, esforço respiratório, oximetria de pulso, frequência de pulso, ronco e sensor de posição, (Stardust II ®). Resultados: Foram estudados 70 pacientes consecutivos (76% do sexo masculino); idade (média DP) = 58 ± 7 anos, índice de massa corpórea (IMC) [mediana (25-75%)] = 27,6 (25,8-31,1) kg/m2. Vinte pacientes (29%) apresentaram fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) 45%. A PSG da população revelou índice de apneia e hipopneia (IAH)= 2320 eventos/h. A prevalência de AOS com um IAH 5, 15 e 30 eventos/h foi de 87%, 54% e 27%, respectivamente. A sonolência diurna medida pela escala de Epworth e o risco clínico de AOS verificado pelo questionário de Berlin foram pobres preditores de AOS. A sensibilidade / especificidade da PGR para detectar AOS (IAH 5 eventos/h) e AOS grave (IAH 30 eventos/h) foram 0,92/0,67% e 0,42/0,92%, respectivamente. A média da diferença do IAH entre os dois métodos diagnósticos apresentada no Bland-Altman foi de + 5,3, indicando que os valores do IAH da PGR foram em média inferiores aos da PSG. O desvio padrão da diferença foi de 14,6 eventos/hora, apresentando uma considerável concordância entre o IAH da PSG e da PGR. Conclusão: Este estudo valida o uso da PGR para o diagnóstico da AOS em uma população de pacientes consecutivos, avaliados para revascularização do miocárdio, em quem a doença cardíaca é significativa. A prevalência de AOS entre pacientes com DAC é alta atingindo mais de 50% dessa população. No entanto, os sintomas clínicos, nessa população, não são preditores adequados de AOS. Em função da alta prevalência de AOS e baixa especificidade de sintomas clínicos, nossos dados sugerem que a PGR é um instrumento promissor para a avaliação de pacientes com DAC avaliados para cirurgia de revascularização do micárdio / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is characterized by repeated episodes of partial or complete collapse of the upper airway during sleep, resulting in respiratory events characterized by hypopnea or apnea, respectively. Respiratory events may result in sleep fragmentation, hypoxemia and recurrent generation of negative intrathoracic pressure. All these mechanisms are potentially harmful to the cardiovascular system. OSA is common among patients with cardiovascular disease, but is still poorly recognized. The gold standard for diagnosis of OSA is polysomnography (PSG). Access to full PSG is limited, contributing to the under diagnosis of OSA. The polygraph nocturnal of respiratory variables (PGR) is a simplified method, being a promising alternative for the diagnosis of OSA. However, validation studies of PGR only included populations pre-selected or referred to sleep laboratories and excluded patients with significant comorbidities. Currently the American Academy of Sleep Medicine recognizes the use of PGR for the diagnosis of OSA in patients with high pretest probability of moderate to severe OSA and in patients without significant comorbidities. Objective: Validate the PGR for the diagnosis of OSA among consecutive patients evaluated for coronary artery bypass grafting (CABG), therefore with Coronary Artery Disease (CAD). To assess the prevalence of OSA and to evaluate the usefulness of clinical symptoms for diagnosis of OSA among patients with CAD. Methods: Patients with indication of CABG were evaluated by clinical examination and routine laboratory, the scale of daytime sleepiness (Epworth) and clinical risk of sleep apnea (Berlin questionnaire), echocardiogram, PSG and PGR. The PGR use is classified as type 3, with the following channels: airflow, respiratory effort, pulse oximetry, pulse rate, snoring and position sensor, (Stardust II ®). Results: We studied 70 consecutive patients (76% male); age (mean SD) = 58 ± 7 years; body mass index (BMI), [median (25-75%)] = 27,6 (25,8 to 31,1) kg/m2. Twenty patients (29%) had left ventricular ejection fraction (LVEF) 45%. The PSG of population showed apnea-hypopnea index (AHI) = 23 20 events / h. The prevalence of OSA with an AHI 5, 15 and 30 events / h was 87%, 54% and 27%, respectively. Daytime sleepiness measured by Epworth Sleepiness Scale and the clinical risk of OSA verified by the Berlin questionnaire were poor predictors of OSA. The sensitivity and specificity to detect OSA (AHI 5 events / h) and severe OSA (AHI 30 / events) of the PGR were 0,92/0,67% and 0,42/0,92%, respectively. The average difference in AHI between the two diagnostic methods presented in Bland-Altman was + 5,3, indicating that the values of the AHI of the PGR were on average lower than the PSG. The standard deviation of the difference was 14,6 events / hour, presenting a considerable agreement between the AHI of PSG and the PGR. Conclusion: This study validates the use of PGR for the diagnosis of OSA in a population of consecutive patients evaluated for CABG, in whom heart disease is significant. The prevalence of OSA among patients with CAD is high reaching over 50% of this population. However, the clinical symptoms are not adequate predictors of OSA in this population. Due to the high prevalence of OSA and low specificity of clinical symptoms, our data suggest that the PGR is a promising tool for the assessment of CAD patients evaluated for surgery for the CABG
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Avaliação da perfusão miocárdica por TC com 320 colunas de detectores e por PET com Rubídio na investigação da doença arterial coronariana / Myocardial perfusion in patients with suspected coronary artery disease: comparison between 320-MDCT and Rubidium-82 PETRoberto Nery Dantas Júnior 16 October 2017 (has links)
Introdução: Na investigação não invasiva da doença arterial coronariana (DAC), destacam-se a tomografia computadorizada com 320 colunas de detectores (TC320) e a tomografia por emissão de pósitrons com Rubídio-82 (PET82Rb), por suas elevadas acurácias. A avaliação por imagem da perfusional miocárdica (MPI) por TC é predominantemente estática, em razão das limitações associadas à radiação ionizante. Avanços tecnológicos, como a reconstrução iterativa, permitiram o desenvolvimento de novos protocolos de aquisição multifásica, com baixa exposição à radiação. Objetivos: Avaliar a concordância entre TC320 multifásica e PET82Rb na avaliação de MPI (visual e semiquantitativa), em repouso e sob estresse farmacológico, em pacientes de risco intermediário para DAC significativa. Como objetivo secundário, avaliar o protocolo da perfusão multifásica na TC320 quanto à segurança, qualidade de imagem e dose de radiação. Métodos: Entre junho e outubro de 2013, foram incluídos, consecutivamente, 45 pacientes com suspeita de DAC significativa referidos para PET82Rb sob estresse com dipiridamol no Departamento de Medicina Nuclear do InCor-HCFMUSP, realizando, posteriormente, a TC320 multifásica volumétrica (cinco fases sob estresse), em um intervalo de até 30 dias. Um paciente foi excluído por descontinuar o protocolo. Os 44 indivíduos tiveram seus escores perfusionais (SSS e SDS) e percentual de miocárdio isquêmico (%MI) calculados para comparação. A análise estatística foi realizada com o programa R. Resultados: A idade média foi 63 anos e o sexo feminino (64%) predominou. A hipertensão foi o principal fator de risco presente (91%), e angina foi o sintoma mais frequente (48%). Uma forte correlação entre os métodos para o SSS (r=0,76, p < 0,001) e moderada para %MI (r=0,64, p<0,001) foram encontradas. Houve alta concordância na identificação de SSS >= 4 (Kappa 0,77, IC 95% 0,55-0,98, p < 0,001) e moderada para SDS >= 2 (Kappa 0,51, IC 95% 0,23-0,80, p < 0,001). Na avaliação por segmento, a concordância foi elevada para identificação de déficits no estresse e no repouso (Kappa 0,75 e 0,82, respectivamente), sendo moderada para sua gravidade (Kappa 0,58 e 0,65, respectivamente). O protocolo multifásico foi diagnóstico, seguro, e com baixa dose de radiação total (9,28 mSv). Oito pacientes apresentaram sintomas, todos considerados leves. Conclusão: Houve concordância significativa entre MPI por TC320 e por PET82Rb na avaliação da DAC significativa em pacientes de risco intermediário. O protocolo de perfusão multifásica por TC320 mostrou-se seguro, diagnóstico e com baixa dose de radiação / Introduction: Coronary artery disease (CAD) assessment evolves towards high accuracy non-invasive techniques, such as 320-row MDCT (320-CT) and Rubidium-82 PET (82RbPET). The latter is well established for myocardial perfusion imaging (MPI) and quantitative measurements, while widespread clinical use of 320CT multiphase MPI has been hampered due to high radiation exposure. However, recent technology advances such as the development of iterative reconstruction algorithms made possible the research of new multiphase MPI protocols, with relatively low radiation burden. Objectives: The primary aim was to evaluate the agreement between 82RbPET MPI and contrast-enhanced 320-CT MPI using a multiphase first pass protocol during dipyridamole stress, in patients with suspected CAD. The secondary aim was to determine feasibility, image quality and radiation exposure of this new multiphase volumetric CT protocol. Methods: From June to October 2013 forty five patients referred for MPI evaluation were prospectively enrolled and underwent dipyridamole stress 82RbPET and multiphase 320-CT MPI protocol (five consecutive volumetric acquisitions during stress, and a single rest phase) within 30 days. One patient was excluded for discontinuing the protocol. Perfusional scores (SSS and SDS) and percent myocardium ischemic (%MI) for both methods were calculated for comparison, and statistical analyses were performed using the software R. Results: Mean age was 63 years old, and females were 64% of the sample. Hypertension was present in 91%, and chest pain was the predominant symptom in 48%. A strong correlation between methods regarding SSS was evidenced (r=0.76, p < 0.001), and moderate for %MI (r=0.64, p < 0.001). There was a high agreement for recognizing SSS >= 4 (Kappa 0.77, 95% CI 0.55-0.98, p < 0.001) and moderate for detecting SDS >= 2 (Kappa 0.51, 95% CI 0.23-0.80, p < 0.001). In a per-segment analysis, agreement was high for the presence of perfusion defects during both stress and rest (Kappa 0.75 and 0.82, respectively) and was moderate for impairment severity (Kappa 0.58 and 0.65, respectively). The 320- CT protocol was safe, diagnostic and with low radiation burden (9.3 ± 2.4 mSv). Eight patients referred symptoms during the CT protocol, but those where mild and transient. Conclusions: There was a significant agreement between dipyridamole stress 320-CT MPI and 82RbPET MPI in the evaluation of suspected CAD patients of intermediate risk. The multiphase 320-CT MPI protocol was feasible, diagnostic and with relatively low radiation exposure
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Integração do estudo anatômico coronariano através da angiotomografia/escore de cálcio ao estudo funcional de perfusão miocárdica pelo PET-CT utilizando rubídio na investigação da doença arterial coronariana / Integration of the coronary anatomy study through angiotomography/coronary artery calcium score to the functional study of myocardial perfusion by PET-CT using rubidium in the investigation of coronary artery diseaseMateus Guimarães Fahel 20 October 2017 (has links)
Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) persiste com alta morbimortalidade. Várias modalidades diagnósticas não-invasivas estão disponíveis para sua avaliação, incluindo escore de cálcio coronariano (EC), angiotomografia coronariana (AngioTC) e tomografia por emissão de pósitrons com rubídio (PET-CT82Rb), com ótimas sensibilidade e especificidade. A integração destes métodos em um exame híbrido permite delinear extensão anatômica e funcional da aterosclerose, possibilitando diagnósticos mais corretos. Objetivo: Avaliar anatomia coronariana e perfusão miocárdica de pacientes suspeitos ou portadores de DAC com tecnologia híbrida (PETCT82Rb e AngioTC/EC), testando a hipótese da maior acurácia do método híbrido em relação aos métodos isolados, correlacionando com desfecho de IAM/óbito cardíaco após 24 meses. Métodos: Foram incluídos 54 pacientes dos ambulatórios de cardiologia do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP), que realizaram estudo híbrido no departamento de Medicina Nuclear do InCor entre maio e outubro de 2013. A carga aterosclerótica coronariana foi contabilizada pelo escore de cálcio; a quantidade de lesões coronarianas, o grau de redução luminal e a composição das placas foram avaliados através da AngioTC; isquemia/fibrose pelo PET-CT82Rb foi contabilizada através do SDS (summed difference score) do estresse e repouso e a reserva de fluxo coronariana (RFC) foi considerada reduzida quando menor que 2mL/min/g. Após 24 meses, foi realizado contato telefônico e avaliação do prontuário dos pacientes, sendo pesquisado infarto agudo do miocárdio/óbito cardíaco como desfecho clínico principal. Resultados: Dentre os participantes, houve predomínio de homens (61,3%), com idade média de 55,5 ± 12,3 anos. A maioria apresentava sobrepeso/obesidade (76%), hipertensão arterial sistêmica (70,4%) e/ou dislipidemia (61,1%). O protocolo durou uma média de 52,2 ± 3,5 min e a dose total média de radiação foi 12,29 ± 2,88 mSv. A média do EC total foi 127,3 ± 249,0, sendo que 24% da amostra possuíam EC maior que 100. Houve predomínio de placas de ateroma mistas (51,3%), com 13% dos pacientes apresentando lesões angiograficamente significativas ( >= 50%). Oito pacientes apresentaram resultado alterado na análise perfusional qualitativa/semiquantitativa (14,8%), metade com isquemia e metade com fibrose. A RFC estava reduzida globalmente em 18,5% dos pacientes e de forma segmentar em 5,6%. Após 24 meses, 9,3% dos pacientes apresentaram infarto, 60% destes fatais. Houve concordância no máximo moderada dos métodos avaliados com a RFC (Kappa = 0,514; p= 0,001). Quanto ao desempenho dos métodos para ocorrência de IAM em 24 meses, foi demonstrada elevada acurácia da RFC para tal finalidade, com AUROC de 0,963 (IC95% 0,912 - 1,000; p= 0,001), com melhor ponto de corte de 1,975 mL/min/g. Não foi identificada alteração na sensibilidade ou no valor preditivo negativo quando a RFC foi agregada aos outros métodos, inclusive houve redução do valor preditivo positivo e da especificidade em relação à RFC isoladamente. Conclusão: O método híbrido não apresentou maior acurácia que a RFC pelo PET-CT82Rb isoladamente na predição de IAM em dois anos de acompanhamento, todavia, a tomografia cardíaca agrega informações importantes capazes de influenciar a conduta clínica nos pacientes não isquêmicos e possivelmente modifica desfechos em médio/longo prazo / Introduction: Coronary artery disease (CAD) persists with high morbidity and mortality. Several non-invasive diagnostic imaging modalities are available for its evaluation, including coronary calcium score (CS), coronary CT angiography (AngioCT) and positron emission tomography with rubidium (82Rb PET-CT), with excellent sensitivity and specificity. The integration of these methods into a hybrid examination allows delineating the anatomical and functional impact of atherosclerosis, enabling more accurate diagnoses. Objective: To evaluate coronary anatomy and myocardial perfusion of patients with suspected or known CAD with hybrid technology (82Rb PET-CT and AngioCT/CS), testing the hypothesis of the greater accuracy of the hybrid method in relation to the isolated methods, correlating with myocardial infarction/cardiac death outcome after 24 months. Methods: Fifty-four consecutive patients referred from the Cardiology outpatient clinics of the Heart Institute (InCor-HCFMUSP) to perform CAD assessment in a hybrid study in the Department of Nuclear Medicine of InCor, between May and October 2013, were enrolled. The coronary atherosclerotic burden was accounted by CS; the amount of coronary lesions, stenosis severity and plaque composition were evaluated through AngioCT; 82Rb PET-CT perfusional analysis was evaluated through the rest and dipyridamole stress summed difference score (SDS) and the coronary flow reserve (CFR) was considered impaired when < 2mL/min/g. After 24 months, the composite outcome of myocardial infarction and cardiac death was evaluated through telephone contact and patient\'s medical records. Results: From the 54 enrolled patients, mean age was 55.5 ± 12.3 years and 61% were male. Most patients presented overwheight/obesity (76%), systemic arterial hypertension (70%) and/or dyslipidemia (61%). The protocol lasted an average of 52.2 ± 3,5 min and mean radiation dose was 12.29 ± 2,88 mSv. The mean total CS was 127.3 ± 249.0, and 24% of the patients were above 100. There was a predominance of patients with mixed atheroma plaques (51.3%) and 13% presented angiographically significant lesions ( >= 50%). Eight patients presented perfusion impairment in the qualitative/semi-quantitative perfusion analysis (14.8%), half with ischemia and half with fibrosis. The CFR was globally reduced in 18.5% of the sample and in a segmental manner in 5.6%. After 24 months of follow-up, 9.3% of the patients had a myocardium infarction, 60% of these were fatal. A maximum of moderate agreement was found between the methods and CFR (Kappa = 0.514, p= 0.001). Regarding the performance of the different methods for predicting infarction in 24 months, CFR reached high accuracy, with AUROC of 0.963 (95% CI 0.912 - 1.0; p= 0.001), with a cutoff point of 1.975 mL/min/g. No variation in neither sensitivity nor negative predictive value was identified when the other methods were added to CFR, instead, there was a reduction in positive predictive value and specificity in relation to unaided CFR. Conclusion: There was no incremental value of the hybrid method when compared to isolated CFR 82Rb PET-CT for the prediction of myocardial infarction in two years follow-up. However, cardiac CT aggregates important information capable of influencing clinical management of nonischemic patients and possibly modifies medium/long-term cardiac outcomes
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Avaliação da perfusão miocárdia com estresse farmacológico no tomógrafo de 320 canais nos pacientes com bloqueio de ramo esquerdo em investigação de doença arterial coronariana / Evaluation of pharmacological stress myocardial perfusion tomography in 320 channels in patients with left bundle branch block in the investigation of coronary artery diseaseEstêvan Vieira Cabeda 25 October 2013 (has links)
Introdução: A perfusão miocárdica de estresse pela tomografia (PMT) é um método emergente e não-invasivo para detecção de isquemia miocárdica. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia diagnóstica da PMT em pacientes com bloqueio de ramo esquerdo (BRE) que estavam em pesquisa diagnóstica de doença arterial coronariana (DAC) e o valor adicional da PMT sobre a tomografia computadorizada com múltiplos detectores (ATC) usando tomógrafo com 320 detectores, e compará-los com a cintilografia de perfusão miocárdica (SPECT) para detecção de isquemia miocárdica com estenose coronariana significativa (estenose >- 70%), utilizando a angiografia coronariana quantitativa (QCA) e a angiografia coronariana pela tomografia computadorizada com múltiplos detectores como referências. Material e Métodos: Quarenta e dois pacientes com BRE e SPECT ( < 2 meses) em avaliação diagnóstica de DAC foram encaminhados para realizar o protocolo de tomografia que incluiu o escore de cálcio, PMT, ATC e realce tardio do miocárdio. Trinta pacientes foram encaminhados para angiografia coronária invasiva. As imagens foram interpretadas por observadores independentes e alheios aos resultados dos exames e aos dados clínicos. Foram realizadas análises por paciente e por território. O estudo obteve a aprovação da comissão de ética e todos os pacientes assinaram consentimento informado. Resultados: A idade média dos pacientes foi 63 +- 10 anos e, destes, 67% mulheres (28 pacientes). A dose média de radiação total foi de 9,3 +- 4,6 mSv. Na análise por paciente, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo foram de 86%, 89%, 80 e 93% para a PMT (p=0,001) (kappa 0,74) e 63%, 91%, 65% e 90% (p < 0,001) na análise por território (kappa 0,55), respectivamente. Em ambas as análises, o ATC mostrou excelente precisão, com área sob a curva ROC=0,9. Considerável concordância foi demonstrada entre SPECT e o QCA (kappa 0,32 e 0,26) nas análises por paciente e por território, respectivamente. A avaliação combinada da ATC com a PMT permitiu melhorar a acurácia diagnóstica para detecção de estenose coronariana com redução luminal hemodinamicamente significativa ( >= 70%) comparando-se com a ATC, PMT ou SPECT isolados, demonstrado por valores de sensibilidade, especificidade, e valores preditivos positivos e negativos de 93%, 87%, 87%, 93% (p < 0,0001) na avaliação combinada por paciente, e 85%, 90%, 79%, 93% (p < 0,0001) na avaliação combinada por território. Conclusão: O uso do protocolo tomográfico de estresse é viável e possui boa acurácia para diagnóstico de DAC em pacientes com BRE com resultados superiores ao SPECT. A combinação da PMT e ATC permitiu melhorar a acurácia diagnóstica da avaliação de obstrução coronariana significativa em pacientes com BRE / Introduction: Stress computed tomography myocardial perfusion (CTP) is an emerging and non-invasive method to detect myocardial ischemia. The objective of this study was to evaluate diagnostic accuracy of CTP in patients with left bundle branch block (LBBB) who were being evaluated for coronary artery disease (CAD) and the additional value of CTP on computed tomography angiography (CTA) using 320-row detector CT scanner and compare them with single-photon emission computed tomography (SPECT) for detection of myocardial ischemia with significant coronary stenosis >= 70% using quantitative invasive coronary angiography (QCA) and coronary CT angiography as references. Material and Methods: Forty two LBBB patients with SPECT ( < 2 months) in diagnostic evaluation for CAD were referred to stress CT protocol which included calcium score, CTP, CTA and myocardial delayed enhancement. Thirty patients were referred to invasive coronary angiography. Independent blinded observers performed analyses of the images. Per-patient and perterritory analyses were conducted. Ethical committee aproval was obtained and all patients gave informed consent. Results: The mean age was 63 +- 10 years. 67% were women (28 patients). The total mean radiation dose was 9,3 +- 4,6 mSv. In per-patient sensitivity, specificity, positive and negative values were 86%, 89%, 80 and 93%, for CTP (p=0,001) (kappa 0.74) and 63%, 91% 65% and 90% (p < 0,001) in per-territory analysis (kappa 0.55), respectively. In both analyses, CTA showed excellent accuracy with area under receiver operating curve (AUC) = 0.9. Fair agreement was demonstrated between SPECT and QCA (kappa 0,32 e 0,26) in per-patient and per-territory analyses, respectively. The combined analysis of CTA with CTP, improved diagnostic accuracy for detection of coronary stenosis with hemodynamically significant luminal reduction ( >= 70%) compared with CTA, CTP or SPECT alone, demonstrated by sensitivity, specificity, and positive and negative predictive values of 93%, 87%, 87%, 93% (p < 0,0001) in the combined evaluation by patient and 85%, 90%, 79%, 93% (p < 0,0001) in the combined evaluation by territory. Conclusion: The use of customized stress CT protocol is feasible and has good accuracy for the diagnosis of CAD in patients with LBBB with results better than SPECT. The combination of PMT and ATC has improved the diagnostic accuracy of the assessment of significant coronary obstruction in patients with LBBB
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Frequência da doença arterial coronariara (DAC) e características das placas ateroscleróticas avaliadas pela angiotomografia computadorizada multislice em pacientes diabéticos tipo 2 assintomáticos relacionado ao controle glicêmi / Frequency of coronary artery disease (cad) and atherosclerotic plaque characteristics assessed by multislice computed angiotomography in asymptomatic type 2 diabetic patients related to glycemic controlCarlos Augusto Fernandes Tavares 18 June 2013 (has links)
O número de pacientes com diagnóstico de diabetes aumenta a cada dia. Infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC) constituem as principais causas de óbito neste grupo. Ruptura da placa aterosclerótica coronariana é o mecanismo fisiopatológico para (IAM) em 2 a cada 3 casos e as características destas placas mais vulneráveis e propensas a ruptura como:remodelamento positivo do segmento vascular afetado e placa não calcificada com baixa atenuação podem ser avaliadas pela Angiotomografia. Objetivo: Avaliar a frequência de doença arterial coronariana e as principais características de vulnerabilidade dessas placas ateroscleróticas em diabéticos assintomáticos considerando o grau de controle glicêmico através da Angiotomografia Computadorizada Multislice. Desenho do estudo e Métodos: 90 pacientes diabéticos tipo 2 assintomáticos, avaliados,entre junho de 2011 a setembro de 2012, entre 40 e 65 anos de idade, tempo de duração do diabetes inferior a 10 anos, submetidos a avaliação clínica, laboratorial e Angiotomografia Computadorizada de artérias coronárias com 320 colunas de detectores. Resultados: Dos 90 pacientes, 42,2% (n=38) apresentaram doença arterial coronariana a Angiotomo sendo n=11 no grupo A1c < 7% e n=27 no grupo A1c >=7% com diferença estatística (p=0,0006). 14 indivíduos apresentaram doença arterial coronariana significativa (obstrução do lúmen superior a 50%), n=3 no grupo A1c<7% e n=11 no A1c>=7% (p=0,02). O tipo de placa não calcificada predominou no grupo A1c>=7% (p=0,005) e 29% dos diabéticos com doença coronária apresentaram lesões ateroscleróticas classificadas como mais vulneráveis que predominaram no grupo A1c>=7% (p=0,04). Conclusão: O paciente diabético assintomático apresenta além de elevada frequência de doença arterial coronariana possui grande número de placas classificadas como vulneráveis pela Angiotomo e portanto predispostas a ruptura e evento coronariano agudo, principalmente no grupo A1c > =7% / The number of diabetic patients increase every day. Acute myocardial infarction (AMI) and Stroke are the leading causes of death in this group. Coronary atherosclerotic plaque rupture is the pathophysiologic mechanism for (AMI) in 2 every 3 cases and the characteristics of these plaques more vulnerable and prone to rupture as positive remodeling of the vascular segment affected and non-calcified plaque with low attenuation can be evaluated by Angiotomography. Objective: To evaluate the frequency of coronary artery disease and the main characteristics of these vulnerable atherosclerotic plaques in asymptomatic diabetic considering the degree of glycemic control by Multislice Computed Angiotomography. Study Design and Methods: 90 asymptomatic type 2 diabetic patients, evaluated between June 2011 and September 2012, between 40 and 65 years of age, duration of diabetes less than 10 years, underwent clinical, laboratory and Angiotomography Computed coronary arteries with 320 columns of detectors. Results: Of 90 patients, 42.2% (n = 38) had coronary artery disease being the Angiotomo n = 11 in group A1c <7% and n = 27 in group A1c> = 7% with statistical difference (p = 0.0006 ). 14 individuals showed significant coronary artery disease (obstruction of the lumen than 50%), n = 3 in the A1c <7% and n = 11 in A1c> = 7% (p = 0.02). The type of noncalcified plaque predominated in A1c> = 7% (p = 0.005) and 29% of diabetics with coronary disease showed atherosclerotic lesions classified as most vulnerable group that predominated in A1c> = 7% (p = 0.04) . Conclusion: Diabetic patients asymptomatic features besides high frequency of coronary artery disease has a large number of plaques classified as vulnerable by Angiotomo and therefore prone to rupture and acute coronary event, especially in the group A1c> = 7%
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Lesões coronárias em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (GOLD I a III) e doença arterial coronária suspeita ou confirmada / Coronary lesions in patients with copd (GOLD STAGE I to III) and suspected or confirmed coronary arterial diseaseMota, Igor Larchert 16 February 2018 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / BACKGROUND: Systemic inflammation is the pathophysiological link between coronary artery disease (CAD) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD). However, the influence of underdiagnosed COPD on patients with suspected or diagnosed CAD is unknown. Therefore, the objective was to evaluate the degree of coronary involvement in COPD patients with suspected or confirmed CAD. Methods: For this cross-sectional study which we carried out March 2015 and June 2017, 210 outpatients with suspected or confirmed CAD were concomitantly underwent spirometry and coronary angiography or multidetector computed tomography. Two groups were defined: with and without COPD. Size, site, extent, and calcification of the coronary lesions, and the severity of COPD were analyzed. Results: COPD patients (n=101) presented: higher frequency of obstructive coronary lesions ≥ 50% 72 (71.3%), multi-vessels 29 (28.7%), of the left main 18 (17.8%), atherosclerotic plaques more calcified and higher Agatston coronary calcium score than the patients without COPD (p < 0.0001). The greater COPD in the GOLD stages, the more severe the CAD and the more calcified the coronary plaques (p < 0.0001). However, there was no difference between the two groups with respect to the main risk factors for CAD. In the univariate analysis, the COPD and the male gender have been risk predictors for CAD. In the multivariate analysis adjusted to COPD was independent predictor of obstructive CAD (odds ratio 4.78; CI 95% 2.21-10.34; p < 0.001). Conclusion: In patients with suspected or diagnosed CAD, the COPD was associated with a higher severity and extent of coronary lesions, calcific plaques, and elevated calcium score independently of the established risk factors for CAD. In addition, the more severe the COPD, the greater the severity of coronary lesions and calcification. / INTRODUÇÃO: A inflamação sistêmica constitui o elo fisiopatológico entre a doença arterial coronariana (DAC) e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Todavia a influência da DPOC não diagnosticada em pacientes com DAC suspeita ou diagnosticada é desconhecida. Portanto, objetivou-se avaliar o grau de acometimento coronariano em portadores de DPOC com DAC suspeita ou confirmada. MÉTODOS: Estudo transversal realizado entre março de 2015 a junho de 2017 com 210 pacientes ambulatoriais, com DAC suspeita ou confirmada, submetidos, ao concomitantemente, à espirometria e à cineangiocoronariografia ou à angiotomografia computadorizada das coronárias. A partir dos resultados definiram-se os grupos: com e sem DPOC. Foram analisadas tamanho, local, extensão e calcificação da lesão coronária, e gravidade da DPOC. RESULTADOS: O grupo com DPOC, com 101 (48%) voluntários, apresentou, comparativamente ao sem DPOC: maior frequência de DAC (88,1% vs 45%); de lesões obstrutivas ≥ 50% (71,3% vs 21,1%); de lesões multiarteriais (28,7% vs 8,3%); maior percentual de lesões de tronco da coronária esquerda (17,8% vs 3,7%); mais lesões graves (61,4% vs 10,1%); placas ateroscleróticas mais calcificadas e escore de cálcio mais elevado (p<0,0001). Quanto mais grave o estágio da DPOC (GOLD), mais grave a DAC e mais calcificadas as placas coronárias (p<0,0001). Entretanto, não houve diferenças entre os grupos quanto aos principais fatores de risco para DAC. Na análise univariada, a DPOC e o gênero masculino foram preditores de risco para DAC. Na análise multivariada ajustada apenas a DPOC foi preditora de DAC obstrutiva (odds ratio 4,78; IC95% 2,21-10,34; p<0,001). CONCLUSÃO: Em pacientes com DAC suspeita ou confirmada, a DPOC foi associada a maior gravidade e extensão das lesões coronárias, placas calcificadas e escore de cálcio elevados, independente, dos fatores de risco para DAC já estabelecidos. Além disso, quanto mais grave a DPOC maior a gravidade das lesões e calcificação coronárias. / Aracaju
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Liberação de biomarcadores de necrose miocárdica após angioplastia coronária percutânea em ausência de infarto do miocárdio manifesto: estudo com ressonância nuclear magnética / Biomarker release after percutaneous coronary intervention in patients without definitive myocardial infarction assessed by cardiac magnetic resonance with late gadolinium enhancemenRodrigo Morel Vieira de Melo 25 February 2016 (has links)
Introdução: A liberação de biomarcadores de necrose miocárdica após a intervenção coronária percutânea (ICP) ocorre frequentemente. No entanto, a correlação entre a liberação dos biomarcadores e o diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (IAM) tipo 4a tem gerado controvérsia, especialmente com o aumento da sensibilidade nos ensaios de troponina (Tn). Neste estudo, objetivamos quantificar a liberação dos biomarcadores cardíacos em pacientes submetidos à ICP eletiva sem o surgimento de novo realce tardio pelo gadolínio (RTG) na ressonância magnética cardíaca (RMC) após o procedimento. Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivos com doença arterial coronária estável e função ventricular preservada, com indicação eletiva para ICP em pelo menos duas artérias epicárdicas. RMC com RTG foi realizada em todos os pacientes antes e depois das intervenções. Medidas seriadas de Tn e creatinoquinase fração MB (CK-MB) foram realizadas imediatamente antes do procedimento até 48 horas após. Pacientes com novo RTG na RMC após o procedimento foram excluídos. Resultados: 71 pacientes foram referenciados para a realização eletiva da ICP sendo que 15 (21,1%) foram excluídos, 10 (14,1%) por causa do surgimento de um novo RTG na RMC após a ICP. Nos 56 pacientes sem a evidência de IAM tipo 4a pela RMC predominava o gênero masculino 37 (66,1%) com idade média de 61,7 (± 8,4) anos e escore de SYNTAX médio de 16,6 (± 7,7). Após a ICP, 48 (85,1%) pacientes apresentaram um pico de elevação de Tn acima do percentil 99 sendo que em 32 (57,1%) a elevação foi superior a 5 vezes esse limite, enquanto que apenas 2 (3,6%) apresentaram um pico de CK-MB maior do que 5 vezes o percentil 99. A mediana do pico de liberação da Tn foi de 0,290 (0,061 - 1,09) ng/mL, valor 7,25 vezes superior ao percentil 99. Conclusão: Diferentemente da CK-MB, a liberação da troponina I ocorre com frequência após procedimento de ICP mesmo na ausência de realce tardio pelo gadolínio na ressonância magnética cardíaca / Background: The release of myocardial necrosis biomarkers after percutaneous coronary intervention (PCI) frequently occurs. However, the correlation between biomarker release and the diagnosis of procedurerelated myocardial infarction (MI) (type 4a) has been controversial. This study aims to evaluate the amount and pattern of cardiac biomarker release after elective PCI in patients without the image of a new MI after the procedure assessed by cardiac magnetic resonance (CMR) with late gadolinium enhancement (LGE). Methods: Patients with normal baseline cardiac biomarkers referred for elective PCI were prospectively included. CMR with LGE was performed in all of the patients before and after the interventions. Measurements of troponin I (TnI) and creatinekinase MB fraction (CK-MB) were systematically performed before and after the procedure. Patients with a new LGE on the post-procedure CMR were excluded. Results: Of the 56 patients without the evidence of a procedure-related MI assessed by the CMR after PCI, 48 (85.1%) exhibited a TnI elevation peak above the 99th percentile. In 32 (57.1%), the peak was greater than 5 times this limit. On the other hand, 17 (30.4%) had a CK-MB peak above the limit of the 99th percentile, and this peak was greater than 5 times the 99th percentile in only 2 patients (3.6%). The median peak release of TnI was 0.290 (0.061 to 1.09) ng/ml, which is 7.25-fold higher than the 99th percentile. Conclusions: In contrast to CK-MB, TnI release often occurs after an elective PCI procedure, despite the absence of a new LGE on CMR
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Correlação entre angiotomografia de coronárias e PET-CT com rubídio na avaliação da doença isquêmica do coração / Correlation between coronary computed tomography angiography and rubidium-82 PET-CT for the evaluation of coronary artery diseaseCesar Higa Nomura 28 June 2017 (has links)
Introdução: Na investigação não invasiva da doença arterial coronariana (DAC), destacam-se como métodos anatômicos de acurácia elevada a tomografia computadorizada (TC) para avaliação do Escore de Cálcio (EC) e a angiotomografia de coronárias (Angio-TC), e como método funcional a tomografia por emissão de pósitrons com Rubídio-82 (PET com 82Rb). As informações destes métodos se complementam e apresentam grande capacidade de ajudar na decisão terapêutica. Entretanto, muitas vezes, apenas um destes métodos está disponível na prática clínica, com destaque para a recente expansão da Angio-TC. Objetivos: Avaliar dois métodos diagnósticos não invasivos de referência quanto a análise anatômica e funcional coronariana e demonstrar a correlação entre a carga aterosclerótica pelo EC e o grau de obstrução coronariana pela Angio-TC com alterações de perfusão miocárdica através do PET com 82Rb. Material e Métodos: Estudo de corte transversal que incluiu 96 pacientes com suspeita de DAC significativa que realizaram PET com 82Rb sob estresse farmacológico no Departamento de Radiologia/Medicina Nuclear do InCor-HCFMUSP no período de junho a outubro de 2013, e que foram submetidos a Angio-TC dentro de até 30 dias. Placas coronarianas pela Angio-TC foram caracterizadas quando extensão, severidade e composição. Isquemia pelo PET com 82Rb foi definido como diferença entre os escores de estresse e repouso (SDS) maior ou igual a 2, e reserva de fluxo miocárdico (RFM) reduzido quando menor que 2. Resultados: Houve equilíbrio na distribuição do sexo (51% feminino), com média de idade de aproximadamente 59 anos. A hipertensão foi o fator de risco predominante (85%), seguida de dislipidemia (72%) e diabetes (35%). Angina foi o sintoma mais frequente (48%). As doses totais de radiação dos exames de TC foram relativamente baixas, sobretudo quando realizado no aparelho de 320 detectores (média de 2,79 mSv). A média do EC foi de 209,98 ± 488,68. O EC, principalmente quando maior que 400, teve forte associação com isquemia (razão de chances: 35,2; intervalo de confiança [IC] de 95%: 6,4 - 193,4). Estenose coronariana obstrutiva ( > 50%) pela Angio-TC também se correlacionou com maior risco de isquemia, especialmente quando a lesão detectada foi maior que 70% (razão de chances: 24,8; IC 95%: 7,6 - 80,3). Após ajustes para demais variáveis, tanto EC quanto estenose coronariana permaneceram associadas de forma independente. A combinação destas duas avaliações teve bom desempenho no diagnóstico de isquemia (área sobre a curva: 0,85; IC 95%: 0,74 - 0,95). Com relação à composição de placas, pacientes com RFM diminuída tiveram uma proporção significativamente maior de placas não-calcificadas e mistas do que aqueles com RFM preservada (p=0,006). Mais importante, estes tipos de composição de placa estiveram de forma independente associados com redução da RFM (razão de chances: 1,48; IC 95% 1,11 - 2,04). Conclusão: A Angio-TC e o EC se mostraram importantes preditores anatômicos, isolados e associados, na identificação de isquemia utilizando o PET com 82Rb como referência. Placas mistas e não-calcificadas se correlacionam com redução de RFM. Estas informações tem um importante papel na estratificação de risco cardiovascular de pacientes com DAC / Background: In the investigation of coronary artery disease (CAD), two highly accurate non-invasive methods play central roles, being the Coronary Computed Tomography (CTA) with Calcium Score (CS) the preferred exam for anatomical assessment, and Rubidium-82 PET-CT (82Rb PET/CT) for functional perfusional analysis. This information enables decision-making for clinicians on most settings, but unfortunately, only one of these exams is available on most medical centers, mostly CTA, which is now widely used worldwide. Objectives: To evaluate two reference non-invasive methods for CAD assessment, and demonstrate the correlation between plaque burden and anatomical stenosis degree, seen on CTA with CS, with the perfusional profile seen on 82Rb PET/CT. Methods: 96 individuals who performed 82Rb PET/CT for the evaluation of significant CAD at the Nuclear Medicine Department of the Heart Institute (InCor) of the University of Sao Paulo Medical School from June to October 2013 were included. CTA was performed during PET or scheduled during the next 30 days on a different scanner for the remaining patients. Coronary plaques on CTA/CS were then evaluated regarding extension, composition and flow-limiting stenosis degree. 82Rb PET/CT perfusion impairment was defined as present when rest and stress score difference (SDS) was >= 2, or when quantitative myocardial flow reserve (MFR) was under 2. Results: Mean age was 59 years old, and gender was balanced in the sample (female 51%). Hypertension was the most prevalent CAD risk factor (85%), followed by dyslipidemia (72%) and diabetes (35%). Chest pain was present in almost half the population (48%). Effective radiation exposure was low, especially when CTA was performed on the 320MDCT scanner (mean 2,79 mSv). Mean calcium score was 209,98 ± 488,68, demonstrating a strong association with ischemia, especially when above 400 (odds ratio: 35,2; 95% confidence interval [95%CI]: 6,4 - 193,4). Flow-limiting coronary stenosis (> 50%) seen on CTA also correlated with ischemia, especially when superior to 70% (odds ratio: 24,8; 95%CI: 7,6 - 80,3). After adjustment for other independent variables, either CS and CTA remained independently associated with ischemia. The combination of these two variables had a good performance for the detection of ischemia (area under curve: 0,85; 95%CI: 0,74 - 0,95). Regarding plaque composition, patients with mixed or noncalcified plaques were more likely to present decreased MFR (p=0,006). More importantly, these plaques were independently associated to reduced MFR (odds ratio: 1,48; 95%CI: 1,11 - 2,04). Conclusions: CTA and CS were important anatomical predictors of ischemia, either isolated or in association, using 82Rb PET/CT as reference. The presence of mixed or noncalcified plaques was significantly associated to decrease in MFR. These information are of emerging importance for DAC evaluation and management
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