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Estado nutricional, consumo alimentar e estilo de vida de escolares de Campinas - SP / Nutritional state, food consumption and lifestyle of pupils in Campinas – SP

Danelon, Mariana Schievano 05 October 2007 (has links)
O presente trabalho teve como objetivos a análise do estado nutricional, do consumo alimentar e do estilo de vida de crianças e adolescentes de centro urbano relativamente mais desenvolvido do estado de São Paulo. Também foi investigado o acesso destes aos serviços de alimentação disponíveis nas unidades de ensino (Programa Nacional de Alimentação Escolar &#150; PNAE e as cantinas/lanchonetes escolares). Para tanto, foi realizado estudo de natureza transversal tendo por base amostra integrada por 324 alunos, com idade entre 6 e 14 anos, matriculados em seis unidades da rede pública de ensino de Campinas, estado de São Paulo. Junto aos escolares foi realizada avaliação antropométrica e, para determinação do estado nutricional, foram analisados os escores Z de altura para idade &#150; ZAI e a distribuição dos percentis do Índice de Massa Corporal &#150; IMC, adotando-se dois parâmetros estabelecidos (um internacional e um nacional) com base em populações de referência. O consumo alimentar foi identificado por meio do emprego do Recordatório de 24 horas e as informações relativas ao estilo de vida e à adesão aos serviços disponíveis nas escolas foram avaliadas adotando-se questionários especificamente elaborados. Junto aos pais/responsáveis foram obtidas informações relativas à condição socioeconômica. No que diz respeito ao estado nutricional, destaca-se a reduzida proporção (1,6%) de alunos classificados com déficit de altura para idade (ZAI < -2). No tocante ao IMC, proporções de 5,6%, 79,0% e 15,4% foram identificadas para baixo peso (3&#186; P &#8804; IMC), eutrofia (5&#186; P &#8804; IMC < 85&#186; P) e excesso de peso (IMC &#8805; 85&#186; P), respectivamente, mediante adoção de referencial internacional. Prevalências de 2,8% (baixo peso), 77,4% (eutrofia) e 19,8% (excesso de peso) foram observadas adotando-se referencial nacional. Este último critério revelou-se mais condizente com o processo de transição nutricional vivenciado no país. No que se refere ao consumo de alimentos, 65% das dietas dos alunos apresentaram-se inadequadas quanto à participação de pelo menos um dos macronutrientes energéticos. Expressiva parcela dos escolares revelou reduzida ingestão de energia, fibras, vitamina A, ácido fólico, ácido pantotênico, cálcio, fósforo, magnésio e potássio. Consumos elevados de colesterol e de sódio foram observados para substancial proporção de alunos. A análise da participação dos grupos de alimentos no Valor Energético Total &#150; VET revelou que os alimentos básicos de origem vegetal contribuíram com 38,6% do conteúdo de energia da dieta, destacando-se a expressiva participação (31,7%) daqueles de origem animal. No que se refere ao estilo de vida, 29,6% das meninas e 19,0% dos meninos foram considerados sedentários. A adesão dos alunos aos serviços de alimentação escolares foi considerada expressiva: 75,3% consumiam as refeições distribuídas pelo PNAE, sendo que destes, 51,0% o faziam de forma efetiva (entre quatro e cinco dias por semana). Cerca de 76,0% dos alunos aderia às cantinas escolares, sendo que maior proporção (52,1%) adquiria alimentos esporadicamente (um ou dois dias por semana). Estratégias de orientação nutricional e de promoção da prática de atividades físicas devem ser estimuladas com vistas à consolidação de hábitos saudáveis, que contribuirão para o adequado estado de saúde e para a prevenção do risco de enfermidades crônicas na vida adulta. Destaca-se a escola como um dos ambientes no qual as intervenções podem ser adotadas, tendo em vista que as crianças e adolescentes permanecem por expressivo período de tempo diário nesse local. / The present work tried to analyze the nutritional state, the food consumption and the lifestyle of kids and teenagers within the relatively most developed urban center in Sao Paulo State. These pupils&#39; access to food services available at the learning centers (Brazilian School Meal Program &#150; PNAE and the school canteens/cafeterias) was also investigated. For so, a transversal-nature study was performed, having as base a 324-student sampling, aged between 6 and 14, enrolled in six schools in the Campinas public learning network, in Sao Paulo State. Along with the students, an anthropometric evaluation was performed and, for determining the nutritional state, the Zscores for age &#150; ZAI &#150; and the Body Mass Index percentage distribution &#150; IMC &#150; were calculated and analyzed, adopting two pre-established parameters (one international and one national), based on reference populations. The food consumption was identified by using a 24-hour recordkeeper and the pieces of information related to the lifestyle and the adhesion to the services available at the units were evaluated through specifically-elaborated questionnaires. With parents and guardians, we obtained information related to the pupils&#39; socio-economic condition. As far as the nutritional state is concerned, we highlight the small proportion (1.6%) of students classified as having a height deficit for their age (ZAI < -2). Regarding the IMC, proportions of 5.6%, 79.0% and 15.4% were identified for low weight (3rd P &#8804; IMC), eutrophia (5th P &#8804; 85th < P) and overweight (IMC &#8805; 85th P), respectively, adopting an international references. Prevalence of 2.8% (underweight), 77.4% (eutrophia) and 19.8% (overweight) were observed using national references. The latter was more in agreement with the process of nutritional transition happening in the country: tendency of reduction in the serious forms of malnutrition and increase on the prevalence of overweight. Regarding the food consumption, 65% of the students&#39; diets are inadequate in terms of participation of at least one of the energy macronutrients. An expressive share of the students revealed a reduced intake of energy, fibers, vitamin A, folic acid, pantothenic acid, calcium, phosphorus, magnesium and potassium. High cholesterol and sodium consumption were observed for a substantial proportion of students. The analysis on the participation of food groups in the Total Energy Value &#150; VET &#150; revealed that the basic, vegetal foods contributed with 38.6% of the diet&#39;s energy contents, highlighting the expressive participation (31.7%) of the animal ones. As far as the lifestyle is concerned, 29.6% of the girls and 19.0% of the boys were considered sedentary. The adhesion of students to the school food services was considered expressive: 75.3% consumed the meals provided by the PNAE, being 51.0% effective eaters (between 4 and 5 days a week). Circa 76% of the students adhered to the school cafeterias, being the highest proportion (52.1%) bought food sporadically (one or two days a week). Strategies of nutritional orientation and promoting physical activities must be stimulated trying to consolidate healthy habits, contributing for the adequate health state and the prevention of chronic illnesses risks in adulthood. The school must be highlighted as an environment in which interventions may be adopted, because children and teenagers spend an expressive share of their daily lives in that place.
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Avaliação do estado nutricional de operadores de telemarketing submetidos a três turnos fixos de trabalho / Nutritional status among call center operators who work in 3 fixed schedules

Cristofoletti, Maria Fernanda 14 August 2003 (has links)
Objetivo. Realizou-se avaliação do estado nutricional e do consumo alimentar em operadores de telemarketing submetidos a 3 turnos fixos. Métodos. A amostra foi composta por 218 trabalhadores (Matutino=72; Vespertino= 97 e Noturno= 49) de duas centrais de atendimento telefônico, uma vinculada a planos de saúde (A) e outra a uma empresa aérea (B). Para avaliação antropométrica, foram obtidas as seguintes medidas: peso, estatura e circunferência da cintura (CC). Um questionário para autopreenchimento foi utilizado com os seguintes itens: identificação, hábitos de etilismo e tabagismo, freqüência de consumo alimentar (QFA) de alimentos estimulantes do sistema nervoso central e de lanches. Entrevistas foram realizadas para obtenção de 3 inquéritos recordatórios 24 horas (2 dias de trabalho e 1 dia folga). O índice de massa corporal (IMC) (Peso/Estatura2) e a CC foram classificados de acordo com o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O cálculo do valor nutricional da dieta (macronutrientes e energia) foi realizado com o auxílio do programa Virtual Nutri. Os testes estatísticos utilizados foram: ANOVA, Kruskal-Wallis, teste exato de Fisher e qui-quadrado de Pearson. Foi considerado nível de significância estatística p=0,05. Resultados. Os operadores eram: 74,2% do gênero feminino, 44% tinham curso superior incompleto e com média de idade igual a 28,9 anos (desvio padrão= 7,6 anos). Do total, 45,0 % referiram aumentar de peso após começar a trabalhar como operador e 28,9% alteraram o consumo alimentar devido a ansiedade no trabalho. A obesidade (IMC_30 kg/m2) atingiu 9,3% (13,0% em homens e 8,1% em mulheres). A CC identificou 14,4% dos operadores com aumento do risco para doenças crônicas associadas à obesidade (CC _ 80 cm para mulheres e _ 94 para homens) e com risco muito aumentado (CC_ 88 cm para mulheres e _ 102 para homens) em 11,6% dos casos. A média do consumo alimentar dos 3 dias evidencia em mulheres, consumo calórico igual a 1612,4 kcal, os valores da porcentagem do valor calórico total da deita (%VCT) para proteínas de 15,2%, carboidratos 49,3% (fibras 10,3 gramas), lipídios 30,6% (lipídios insaturados 22,8 gramas e colesterol 229,9 gramas). Em homens, o consumo calórico médio foi igual a 2741,7 kcal, com valores da %VCT para proteínas iguais a 16,9%, carboidratos 47,7% (fibras 14,7 gramas), lipídios 32,9% (insaturados 41,1 gramas e colesterol 433,9 gramas). Em relação as recomendações da FAO/OMS (1998) para energia a porcentagem de adequação atingiu 77% para mulheres e 100% em homens. Baseando-se nas recomendações FAO/OMS (2003) os percentis de lipídios estavam acima e para carboidratos, fibras e lipídios insaturados abaixo do prescrito. Em homens, verificou-se consumo elevado de colesterol e do valor do percentil de proteínas (%VCT) em relação ao recomendado pela FAO/OMS (2003). O QFA identificou maior consumo de café (44,5%) e café com leite (42,6%) em relação a substancias estimulantes. Os lanches mais ingeridos diariamente foram: bebidas lácteas (38,5%) e sucos de frutas prontos para beber (38,1%). O turno noturno apresentou diferenças significantes em relação à faixa etária, gênero, possuir outro emprego, fumo, IMC em mulheres e consumo de café, refrigerantes a base de cola, refrigerantes, chicletes e balas dietéticas, suco de frutas prontos para beber e salgadinhos e biscoitos.Conclusões. Sugerem-se evidências de ausência de dietas balanceadas e índices elevados do IMC e da obesidade abdominal em operadores de telemarketing, especialmente em homens do turno noturno. / Objective. The aim of this survey was to identify nutritional status and food intake among call center operators who work in 3-fixed Schedule. Methods. Two hundred and eighteen workers (Morning=72; Afternoon=97 and Evening= 49) of two call centers were studied (A dealing with health assitence services and B airplane company). For anthropometric assessment were used weight, height and waist circumference (WC). The operators filled self-aplicable questionnaire about identification, smoking and drink habits and food frequency (QFA) of snacks and stimulants consumption. Interviews were taken about dietary intake (24 hours recall in 2 workdays and 1 offday). Body mass index (BMI) and WC were classified according to the World Health Organizaton's (WHO) patterns. The nutritional values were calculated through the Virtual Nutri software. The statistics testes were: ANOVA, Kruskal-Wallis, Exact Fisher test and Pearson's chi-square. Statistic significance level was considered less than p=0.05. Results. The operators were: 74.2% women, 44% had incomplete undergraduate level and the average age was 28.9 (Std Dev=7.6 years old). In the total, 45% referred weight gain after start working in call centers and 28.9% changed dietary habits due to the anxiety during the working time. Obesity (BMI _ 30 kg/m2) was 9.3% (13% in men and 8.1% in women). WC identified 14.4% of operators in high risk of chronic diseases associated with obesity (WC _ 80cm for women and _ 94 cm for men) and in substantially high (WC _ 88 cm for women and _ 102 cm for men) 11,6% of the cases. The average in 3 days of dietary intake in women showed that caloric intake was 1612.4 kcal, the values of percentage of calories (%VPC) coming from protein was 15.2% carbohydrates, 49.3% (fiber 10.3 grams), lipids 30.6% (unsaturated lipids 22.8 grams and cholesterol 229.9 grams). In men, the caloric intake was 2741.7 kcal, with values of %VPC for protein of 16.9%, carbohydrates 47.7% (fiber 14.7 grams), lipids 32.9% (unsaturated lipids 41.4 grams and cholesterol 433.9 grams). Based on FAO/OMS (1998) recommendations of energy, women intakes were 77% and men 100% of recommendations. According to FAO/OMS (2003) recommendations, the values of %VPC for lipids were high and for carbohydrates, fiber and unsaturated lipids were low. In men, cholesterol intake and percentage of protein were high comparing to the FAO/OMS recommendations. The FFQ identified high daily intake of coffee (44.5%) and milk with coffee (42.6%) based on stimulants consumption. The daily intakes of milky drinks (38.5%) and fruit juices ready to drink (38.1%) were high. The night shift workers showed significances differences with age, gender, extra job, smoking, BMI in women and intakes of coffee, cola drinks, diet bubblegum and candy, fruit juices ready to drink and cookies. Conclusions. Study findings suggest that diets were inadequate; overall obesity and abdominal obesity were high among call center operators, especially in men that work at night.
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Ganho de peso e estado nutricional de gestantes em Cruzeiro do Sul, Acre / Gestational weight gain and nutritional status of pregnant women in Cruzeiro do Sul, Acre

Campos, Chiára Alzineth Silva 02 May 2017 (has links)
O ganho de peso gestacional inadequado é considerado importante indicador para desfechos adversos na gravidez. O baixo peso pré-gestacional e/ou ganho de peso insuficiente durante a gestação resultam em maior risco de anemia e hemorragias. Por outro lado, o sobrepeso ou obesidade pré-gestacional e ganho de peso excessivo durante a gestação implicam em maior risco para desenvolvimento de diabetes gestacional, doença hipertensiva da gestação e maior retenção de peso pósparto. Objetivos: Avaliar a associação entre ganho de peso inadequado na gestação e ocorrência de anemia, insuficiência de vitamina A (IVA) e níveis pressóricos de gestantes atendidas no pré-natal na Estratégia de Saúde da Família de Cruzeiro do Sul, Acre. Métodos: Análise de dados aninhada a estudo de coorte de gestantes, atendidas no prénatal da atenção básica à saúde, na área urbana do município de Cruzeiro do Sul, Acre. Os dados socioeconômicos, demográficos, obstétricos, de assistência pré-natal, antropométricos e de estilo de vida foram coletados entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016. A exposição de interesse ganho de peso gestacional foi obtida pela diferença de peso avaliada entre o segundo e o terceiro trimestres gestacionais, dividida pelo número de semanas nesse intervalo e classificada em: insuficiente, adequado e excessivo segundo critérios do Institute of Medicine USA (IOM) 2009. O desfecho de interesse foi o estado nutricional no terceiro trimestre gestacional avaliado pela frequência de anemia (hemoglobina sanguínea <110 g/L), IVA (retinol sérico <1,5 mol/L) e valores de pressão arterial em mmHg. Medidas de tendência central, intervalos com 95 por cento de confiança (IC95 por cento ) e teste do qui-quadrado foram calculados com auxílio do pacote estatístico STATA 14.0, ao nível de significância de P < 0,05. Modelos de regressão de Poisson múltiplos com variância robusta foram testados para desfechos dicotômicos (anemia e insuficiência de vitamina A). A seleção inicial de variáveis independentes para ajuste múltiplo considerou critérios estatísticos (P < 0,20) e pressupostos teóricos. Resultados: No total, 458 gestantes completaram duas avaliações durante o seguimento. Destas, 72 por cento tinham menos de 30 anos e 19 por cento eram adolescentes. No início da gestação a prevalência de sobrepeso foi de 24 por cento , obesidade e baixo peso, foram semelhantes, na ordem de 7 por cento . No terceiro trimestre gestacional, 18,7 por cento das gestantes apresentaram ganho de peso insuficiente e 59,1 por cento ganho de peso excessivo. As frequências gerais de anemia, IVA e hipertensão (pressão arterial sistólica 140 mmHg e diastólica 90 mmHg) foram de 17,5 por cento , 13,4 por cento e 0,6 por cento , respectivamente. As gestantes com ganho de peso semanal insuficiente apresentaram menor frequência de anemia (8,2 por cento ) e maior ocorrência de IVA (33 por cento ) quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (19,6 por cento e 11,8 por cento ) e excessivo (19,6 por cento e 19,0 por cento ), respectivamente (teste do qui-quadrado, P <0.05). As razões de prevalências (IC95 por cento ) para anemia entre gestantes com ganho de peso insuficiente e excessivo foram 0,41 (0,18-0,93) e 1,00 (0,63-1,59), respectivamente, quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (após ajuste por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais). Já para IVA, a prevalência foi maior entre gestantes com ganho de peso insuficiente (2,85; IC95 por cento : 1,55-5,24) e excessivo (1,53; IC95 por cento : 0,84-2,74) quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (após ajuste por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais). As gestantes com ganho de peso excessivo apresentaram valores médios de pressão arterial sistólica maiores (111,10; IC95 por cento : 109,9-112,2) quando comparadas às gestantes com ganho de peso insuficiente (107,50; IC95 por cento : 105,4-109,6) e adequado (106,20; IC95 por cento : 104,3-108,20). Conclusões: O ganho de peso semanal insuficiente ou excessivo entre segundo e terceiro trimestres gestacionais foram associados ao estado nutricional no terceiro trimestre de gestação. Estratégias visando monitoramento do ganho de peso gestacional com incentivo à alimentação saudável e prática regular de atividade física são necessárias durante toda a atenção e cuidado pré-natal / The gestational weight gain has been considered important indicator for adverse pregnancy outcomes. Low pre-gestational body weight and/or insufficient weight gain during pregnancy are associated with increased risk of anemia and bleeding. On the other hand, pre-gestational overweight or obesity and excessive weight gain during pregnancy imply a greater risk for the development of gestational diabetes, hypertensive gestational disease and greater postpartum weight retention. Objectives: To evaluate the relation between gestational weight gain and anemia, vitamina A insufficiency (VAI) and blood pressure in the third trimester of pregnancy. Methods: Data analysis nested in a cohort study of pregnant women attending prenatal care in the urban area of the city of Cruzeiro do Sul, Acre. Socioeconomic, demographic, obstetric, prenatal, anthropometric and lifestyle data were collected between February 2015 and January 2016. The main exposure \"weight gain\" was obtained by the body weight difference evaluated between the second and the third gestational trimesters, divided by the number of weeks in this interval and classified in relation to pre-gestational body weight in: insufficient, adequate and excessive according to the Institute of Medicine USA (IOM) 2009 criteria. The outcomes of interest were anemia (hemoglobin concentrations <110 g/L), VAI (serum retinol <1.5 mol/L) and blood pressure levels in mmHg. Descriptive statistical data, 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI) and chi-square test were calculated using the software STATA 14.0, at P <0.05. Multiple Poisson regression models with robust variance were tested for dichotomous outcomes (anemia and VAI). The initial selection of independent variables for multiple fit considered statistical criteria (P <0.20) and theoretical assumptions. Results: Overall, 458 pregnant women completed two evaluations during follow-up. Of them, 72 per cent were under 30 years old and 19 per cent were teenagers. At the beginning of gestation, the prevalence of overweight was 24 per cent , obesity and low weight, were similar, around 7 per cent . In the third gestational trimester, 18.7 per cent of pregnant women presented insufficient and 59.1 per cent excessive weight gain. The general frequencies of anemia, VAI and hypertension (systolic blood pressure 140 mmHg and diastolic blood pressure 90 mmHg) were 17.5 per cent , 13.4 per cent and 0.6 per cent , respectively. Pregnant women with insufficient weekly weight gain presented a lower frequency of anemia (8.2 per cent ) and a higher occurrence of VAI (33 per cent ) when compared to pregnant women with adequate (19.6 per cent and 11.8 per cent ) and excessive weight gain (19.6 per cent and 19.0 per cent ), respectively (chi-square test, P <0.05). The prevalence ratios (95 per cent CI) for anemia among pregnant women with insufficient and excessive weight gain were 0.41 (0.18-0.93) and 1.00 (0.63-1.59), respectively, when compared to pregnant women with adequate weight gain (after adjusting for age, schooling and use of vitamin and mineral supplements). The risk for VAI was higher among pregnant women with insufficient (2.85; 95 per cent CI: 1.55-5.24) and excessive weight gain (1.53; 95 per cent CI: 0.84-2.74) when compared to pregnant women with adequate weight gain (after adjusting for age, schooling and use of vitamin and mineral supplements. Pregnant women with excessive weight gain had higher mean systolic blood pressure (111.10; 95 per cent CI: 109.9-112.2) when compared to pregnant women with insufficient (107.50; 95 per cent CI: 105.4-109.6) and appropriate weight gain (106.20; 95 per cent CI: 104.3-108.20). Conclusions: Insufficient or excessive weekly weight gain between the second and third gestational trimesters were associated with the nutritional status at the third trimester of gestation. Strategies aimed at monitoring gestational weight gain with encouragement of healthy eating and regular practice of physical activity are required throughout prenatal care
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Variação intra e inter-individual da ingestão de zinco por gestantes e sua relação com o estado nutricional relativo a este nutriente / Intra- and inter-individual variation of zinc intake by pregnant women and its relationship with nutritional status relative to this nutrient

Alcântara, Gabriella Saitta Chioccola de 11 October 2005 (has links)
O zinco é um nutriente essencial durante períodos de rápido crescimento e desenvolvimento, como por exemplo, a gestação. O objetivo desse trabalho foi estimar a ingestão usual de zinco em gestantes, verificando a variabilidade intra e inter-individual e sua relação com o estado nutricional. Foram estudadas 46 gestantes (22 no 1° trimestre de gestação - grupo 1 ; e 24 no 2º trimestre de gestação - grupo 2), com idade superior a 19 anos, que não fizeram uso de suplemento vitamínico mineral contendo zinco, atendidas no Ambulatório de Obstetrícia do Hospital Universitário da USP e no Serviço de Pré-Natal do Centro de Saúde \"Geraldo de Paula Souza\" da Faculdade de Saúde Pública da USP. O consumo alimentar usual com ênfase no Zn foi estimado por meio de registro alimentar de 3 dias não-consecutivos. A ingestão calórica foi de 1977±422 kcal/dia para o 1° trimestre e de 1989±464 kcal/dia para o segundo. Apesar de não ter atingido a EER a distribuição média percentual para carboidratos, lipídeos e proteínas foi adequada nos dois grupos. A média de ingestão de zinco foi de 9,34±3,2 mg/dia para o 1° trimestre de 9, 1±3,2 mg/dia para o 2° trimestre, sendo que 62% e 58,3% das gestantes do grupo do 1° trimestre e do 2° respectivamente, não atingiram os valores de EAR (<9,5 mg), 4,8% e 20,8% estavam entre a EAR e a RDA (9,5 - 11 mg), e 33,3% e 20,8% acima da RDA (>11 mg). A variabilidade intra -individual da ingestão de zinco foi maior entre as gestantes do 1° trimestre enquanto que a variabilidade interindividual foi maior entre as gestantes do 2° trimestre. Os parâmetros bioquímicos utilizados para avaliar o estado nutricional relativo ao zinco foram: o plasma, os eritrócitos e a urina de 24 horas. As médias das concentrações de zinco no plasma foram 65,5±11,8 &#181;g/dL e 59,6±9,2 &#181;g/dL para o 1º e o 2° trimestre de gestação, portanto dentro da normalidade. Nos eritrócitos as médias de concentrações foram 37,5±6,9 &#181;gZn/gHb e 38,3±6, 1 &#181;gZn/gHb para o 1° e o 2º trimestre de gestação, portanto abaixo dos valores de referência. Na urina de 24 horas as médias de concentrações foram 254,8±97,8 &#181;g/dia e 281±137,6 &#181;g/dia para o 1° e o 2° trimestre de gestação, portanto dentro da normalidade. Não houve correlação linear significativa a 5% entre a ingestão de zinco e as variáveis bioquímicas, apenas para as gestantes do 2° trimestre encontramos relação de significância (p=0,0173), mas que foi inversa, e analisada isoladamente não foi suficiente para a correta interpretação. Os resultados indicam que apesar das gestantes estarem com o estado nutricional relativo ao zinco adequado, há necessidade de mais investigação, pois os resultados apresentados não foram suficientes para determinar a relação entre a ingestão de zinco e os parâmetros bioquímicos avaliados. / Zinc is an essential nutrient for development and rapid growth, as gestational period. lhe purpose of this work was to estimate the usual zinc intake for pregnant women, and verify the variability intra and inter-individual and its relationship with the nutritional status. We evaluated 46 pregnant women (22 in the first trimester - group 1; and 24 in the second trimester - group 2), aged 19 years and older, who did not use mineral or/and vitamin supplement containing zinc, assisted at the Ambulatório de Obstetrícia do Hospital Universitário USP and at the Serviço de Pré-Natal do Centro de Saúde \"Geraldo de Paula Souza\" da Faculdade de Saúde Pública - USP. The usual nutrient intake, specially Zn, was assessed with a 3 days food records. The mean energy intake was 1977 ±422 kcal/day for the first trimester group and 1989±464 kcal/day for the second one. Although the two groups were below the EER both showed adequacy in the distribution (%) for carbohydrate, fat and proteins. The mean zinc intake was 9,34±3,2 mg/day for the first trimester group and 9, 1 ±3,2 mg/day for the second one, and from this results we observed that 62% of the women in the first trimester group and 58,3% in the second had Zn intake below the EAR (<9,5 mg); 4,8% of the women in the first trimester and 20,8% in the second had Zn intake between the EAR and RDA (9,5 - 11 mg); and 33,3% of the women in the first trimester and 20,8% in the second had intake of this mineral above RDA (>11 mg). The intra-individual variability of zinc intake among the pregnant women in the first trimester group was greater than the second one while the inter-individual variability among the pregnant women of the second trimester was greater than those in the first. The biochemical parameters used to evaluate the zinc nutritional status were: plasma, erythrocyte and 24 hours urine zinc concentrations. Mean plasma zinc concentration was 65,5±11,8 &#181;g/dL and 59,6±9,2 &#181;g/dL for the first and second trimester groups, meaning they were adequate according this parameter. Mean erythrocyte zinc concentration was 37,5±6,9 &#181;gZn/gHb and 38,3±6, 1 &#181;gZn/gHb for the first and the second trimester respectively, meaning that they were not adequate according to this parameter. Mean 24 hours urine concentration was 254,8±97,8 &#181;g/day and 281 ±137,6 &#181;g/day for the 1 st and the 2nd trimester groups respectively, meaning they were adequate for this parameter. There was no significant correlation between zinc intake and biochemical parameters. The results of this study suggest that in spite of the adequate zinc status in these pregnant women, more investigation is needed once there were no sufficient data to determine the relationship between zinc intake and its biochemical parameters.
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Impacto de um programa público de iniciação esportiva para crianças: gastos, antropometria, rendimento escolar e qualidade de vida / Impact of a public program of sports initiation for children: expenses, anthropometry, school performance and quality of life

Aranha, Julia Guimarães 26 August 2014 (has links)
Introdução: A prática do esporte está associada à saúde, é um direito social e dever do Estado. O presente estudo tem por objeto o Programa de Recreação, Iniciação e Aperfeiçoamento (PRIA) da Prefeitura de Indaiatuba. Objetivo: Avaliar o PRIA em relação ao seu impacto sobre rendimento escolar, parâmetros antropométricos e qualidade de vida dos beneficiários; e sobre o orçamento público. Metodologia: Estudo longitudinal, prospectivo, com amostra não probabilística de conveniência e grupo controle. A avaliação do impacto foi feita pelo método Diferenças em Diferenças. Os dados foram analisados estatisticamente pelo pacote estatístico Stata 12. Resultados: Foi observado impacto positivo nos indicadores de rendimento escolar, nos demais indicadores não foi observado impacto. Conclusão: Crianças que participam de um programa público de incentivo ao esporte podem ter seus rendimentos escolares melhorados. / Introduction: The practice of sports is associated to good health, being a social right and a duty of the State. The present study has as its object the Recreational Program, Initiation and Improvement (PRIA) sponsored by Indaiatuba City Hall. Methodology: A longitudinal and prospective study with non-probabilistic sample of convenience and control group. The assessment of the impact was made by the differences in differences method. The data were statistically analyzed by the statistics package Stata 12. Results: A positive impact was observed at the school performance indicators, and no impact was observed in the other indicators. Conclusion: Children who took part in a public program of promoting the practice of sports can improve their performance at school.
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Ganho de peso e estado nutricional de gestantes em Cruzeiro do Sul, Acre / Gestational weight gain and nutritional status of pregnant women in Cruzeiro do Sul, Acre

Chiára Alzineth Silva Campos 02 May 2017 (has links)
O ganho de peso gestacional inadequado é considerado importante indicador para desfechos adversos na gravidez. O baixo peso pré-gestacional e/ou ganho de peso insuficiente durante a gestação resultam em maior risco de anemia e hemorragias. Por outro lado, o sobrepeso ou obesidade pré-gestacional e ganho de peso excessivo durante a gestação implicam em maior risco para desenvolvimento de diabetes gestacional, doença hipertensiva da gestação e maior retenção de peso pósparto. Objetivos: Avaliar a associação entre ganho de peso inadequado na gestação e ocorrência de anemia, insuficiência de vitamina A (IVA) e níveis pressóricos de gestantes atendidas no pré-natal na Estratégia de Saúde da Família de Cruzeiro do Sul, Acre. Métodos: Análise de dados aninhada a estudo de coorte de gestantes, atendidas no prénatal da atenção básica à saúde, na área urbana do município de Cruzeiro do Sul, Acre. Os dados socioeconômicos, demográficos, obstétricos, de assistência pré-natal, antropométricos e de estilo de vida foram coletados entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016. A exposição de interesse ganho de peso gestacional foi obtida pela diferença de peso avaliada entre o segundo e o terceiro trimestres gestacionais, dividida pelo número de semanas nesse intervalo e classificada em: insuficiente, adequado e excessivo segundo critérios do Institute of Medicine USA (IOM) 2009. O desfecho de interesse foi o estado nutricional no terceiro trimestre gestacional avaliado pela frequência de anemia (hemoglobina sanguínea <110 g/L), IVA (retinol sérico <1,5 mol/L) e valores de pressão arterial em mmHg. Medidas de tendência central, intervalos com 95 por cento de confiança (IC95 por cento ) e teste do qui-quadrado foram calculados com auxílio do pacote estatístico STATA 14.0, ao nível de significância de P < 0,05. Modelos de regressão de Poisson múltiplos com variância robusta foram testados para desfechos dicotômicos (anemia e insuficiência de vitamina A). A seleção inicial de variáveis independentes para ajuste múltiplo considerou critérios estatísticos (P < 0,20) e pressupostos teóricos. Resultados: No total, 458 gestantes completaram duas avaliações durante o seguimento. Destas, 72 por cento tinham menos de 30 anos e 19 por cento eram adolescentes. No início da gestação a prevalência de sobrepeso foi de 24 por cento , obesidade e baixo peso, foram semelhantes, na ordem de 7 por cento . No terceiro trimestre gestacional, 18,7 por cento das gestantes apresentaram ganho de peso insuficiente e 59,1 por cento ganho de peso excessivo. As frequências gerais de anemia, IVA e hipertensão (pressão arterial sistólica 140 mmHg e diastólica 90 mmHg) foram de 17,5 por cento , 13,4 por cento e 0,6 por cento , respectivamente. As gestantes com ganho de peso semanal insuficiente apresentaram menor frequência de anemia (8,2 por cento ) e maior ocorrência de IVA (33 por cento ) quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (19,6 por cento e 11,8 por cento ) e excessivo (19,6 por cento e 19,0 por cento ), respectivamente (teste do qui-quadrado, P <0.05). As razões de prevalências (IC95 por cento ) para anemia entre gestantes com ganho de peso insuficiente e excessivo foram 0,41 (0,18-0,93) e 1,00 (0,63-1,59), respectivamente, quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (após ajuste por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais). Já para IVA, a prevalência foi maior entre gestantes com ganho de peso insuficiente (2,85; IC95 por cento : 1,55-5,24) e excessivo (1,53; IC95 por cento : 0,84-2,74) quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado (após ajuste por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais). As gestantes com ganho de peso excessivo apresentaram valores médios de pressão arterial sistólica maiores (111,10; IC95 por cento : 109,9-112,2) quando comparadas às gestantes com ganho de peso insuficiente (107,50; IC95 por cento : 105,4-109,6) e adequado (106,20; IC95 por cento : 104,3-108,20). Conclusões: O ganho de peso semanal insuficiente ou excessivo entre segundo e terceiro trimestres gestacionais foram associados ao estado nutricional no terceiro trimestre de gestação. Estratégias visando monitoramento do ganho de peso gestacional com incentivo à alimentação saudável e prática regular de atividade física são necessárias durante toda a atenção e cuidado pré-natal / The gestational weight gain has been considered important indicator for adverse pregnancy outcomes. Low pre-gestational body weight and/or insufficient weight gain during pregnancy are associated with increased risk of anemia and bleeding. On the other hand, pre-gestational overweight or obesity and excessive weight gain during pregnancy imply a greater risk for the development of gestational diabetes, hypertensive gestational disease and greater postpartum weight retention. Objectives: To evaluate the relation between gestational weight gain and anemia, vitamina A insufficiency (VAI) and blood pressure in the third trimester of pregnancy. Methods: Data analysis nested in a cohort study of pregnant women attending prenatal care in the urban area of the city of Cruzeiro do Sul, Acre. Socioeconomic, demographic, obstetric, prenatal, anthropometric and lifestyle data were collected between February 2015 and January 2016. The main exposure \"weight gain\" was obtained by the body weight difference evaluated between the second and the third gestational trimesters, divided by the number of weeks in this interval and classified in relation to pre-gestational body weight in: insufficient, adequate and excessive according to the Institute of Medicine USA (IOM) 2009 criteria. The outcomes of interest were anemia (hemoglobin concentrations <110 g/L), VAI (serum retinol <1.5 mol/L) and blood pressure levels in mmHg. Descriptive statistical data, 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI) and chi-square test were calculated using the software STATA 14.0, at P <0.05. Multiple Poisson regression models with robust variance were tested for dichotomous outcomes (anemia and VAI). The initial selection of independent variables for multiple fit considered statistical criteria (P <0.20) and theoretical assumptions. Results: Overall, 458 pregnant women completed two evaluations during follow-up. Of them, 72 per cent were under 30 years old and 19 per cent were teenagers. At the beginning of gestation, the prevalence of overweight was 24 per cent , obesity and low weight, were similar, around 7 per cent . In the third gestational trimester, 18.7 per cent of pregnant women presented insufficient and 59.1 per cent excessive weight gain. The general frequencies of anemia, VAI and hypertension (systolic blood pressure 140 mmHg and diastolic blood pressure 90 mmHg) were 17.5 per cent , 13.4 per cent and 0.6 per cent , respectively. Pregnant women with insufficient weekly weight gain presented a lower frequency of anemia (8.2 per cent ) and a higher occurrence of VAI (33 per cent ) when compared to pregnant women with adequate (19.6 per cent and 11.8 per cent ) and excessive weight gain (19.6 per cent and 19.0 per cent ), respectively (chi-square test, P <0.05). The prevalence ratios (95 per cent CI) for anemia among pregnant women with insufficient and excessive weight gain were 0.41 (0.18-0.93) and 1.00 (0.63-1.59), respectively, when compared to pregnant women with adequate weight gain (after adjusting for age, schooling and use of vitamin and mineral supplements). The risk for VAI was higher among pregnant women with insufficient (2.85; 95 per cent CI: 1.55-5.24) and excessive weight gain (1.53; 95 per cent CI: 0.84-2.74) when compared to pregnant women with adequate weight gain (after adjusting for age, schooling and use of vitamin and mineral supplements. Pregnant women with excessive weight gain had higher mean systolic blood pressure (111.10; 95 per cent CI: 109.9-112.2) when compared to pregnant women with insufficient (107.50; 95 per cent CI: 105.4-109.6) and appropriate weight gain (106.20; 95 per cent CI: 104.3-108.20). Conclusions: Insufficient or excessive weekly weight gain between the second and third gestational trimesters were associated with the nutritional status at the third trimester of gestation. Strategies aimed at monitoring gestational weight gain with encouragement of healthy eating and regular practice of physical activity are required throughout prenatal care
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Autopercep??o da imagem e satisfa??o corporal e estado nutricional de adolescentes / Adolecent?s self-perception of body?s image and satisfaction and nutritional status

Justino, Mara?sa Isabela Coelho 14 February 2017 (has links)
Submitted by SBI Biblioteca Digital (sbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.br) on 2018-03-08T14:25:12Z No. of bitstreams: 1 MARAISA ISABELA COELHO JUSTINO.pdf: 1709917 bytes, checksum: 3801b55ea888a124f7816c8670d20273 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T14:25:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARAISA ISABELA COELHO JUSTINO.pdf: 1709917 bytes, checksum: 3801b55ea888a124f7816c8670d20273 (MD5) Previous issue date: 2017-02-14 / Body?s self-perception includes emotions, thoughts and society?s beauty standards which are influenced by the media and social networks. Body image is, for most adolescents, an important issue in self-acceptance. Considering this, the aim of this study was to evaluate the relationship between adolescents? self-perception and body satisfaction with sexual maturation, anthropometric indicators and socioeconomic factors. This is a cross-sectional study carried out in three units of a non-governmental organization in Campinas city. The sample consisted of 200 adolescents between 10 and 18 years old, of both sexes. Data on age, sex, ethnicity and socioeconomic conditions were collected. The evaluation of body?s self-perception occurred by a scale of silhouettes in which figures representing ?Me?, ?Healthy? and ?Ideal? were chosen. The classification of body?s satisfaction for each part of the body includes two options ?satisfied? and ?dissatisfied?. Nutritional Status was classified according to Body Mass Index from World Health organization (WHO). Abdominal obesity was evaluated by Waist Circumference (WR) and Waist-Height Ratio (WHR). Images related to different stages were used for sexual maturation self-classification. The majority of participants were female (56.0%), brown and belonged to the economic level C2. Although, 64% were overweight, 78,5% had no cardiovascular risk. Most of the adolescents selected as real image the standard-proportion silhouettes. However, while a third of boys wished larger silhouettes, the same number of girls wished extremely thin silhouettes. In both sex self-image distortion was identified when compared to nutritional status. Body dissatisfaction expressed through the wish to modify the body shape was associated with nutritional status and waist-height ratio. Approximately 80.0% of boys were satisfied with their whole body (considering the body?s parts) and 72.7% of girls were dissatisfied with their bodies. Obese adolescents and those with WHR of risk revealed a bigger tendency to wish to lose weight. The results showed selfimage distortion and body dissatisfaction among adolescents. Socioeconomic level and WHR were the variables that showed associations. Therefore, actions that incentive self-acceptance and prevent further progress of chronic diseases can benefit young people?s health. / A autopercep??o corporal envolve emo??es, pensamentos e padr?es de beleza impostos pela sociedade e difundidos pela m?dia e redes sociais. Grande parte dos adolescentes aponta que a sua imagem corporal ? importante para autoaceita??o. Dessa forma, a presente pesquisa visou relacionar a autopercep??o da imagem e satisfa??o corporal de adolescentes com a matura??o sexual, indicadores antropom?tricos e fatores socioecon?micos. Trata-se de um estudo transversal realizado em tr?s unidades de uma Organiza??o N?o-Governamental no munic?pio de Campinas-SP. A amostra foi composta por 200 adolescentes de 10 a 18 anos, de ambos os sexos. Foram coletados dados sociodemogr?ficos como idade, sexo, etnia e condi??es socioecon?micas. A avalia??o da autopercep??o corporal ocorreu por escala de silhuetas em que os adolescentes escolhiam as figuras que representavam ?EU?, ?SAUD?VEL? e ?IDEAL?. Avaliou-se a satisfa??o corporal por ?reas corporais e os adolescentes foram categorizados em ?satisfeitos? e ?insatisfeitos?. O Estado Nutricional foi classificado a partir do ?ndice de Massa Corporal conforme as curvas da Organiza??o Mundial de Sa?de. A obesidade abdominal foi avaliada pela Circunfer?ncia de Cintura (CC) e a Rela??o Cintura/Estatura (RCEst). A avalia??o da matura??o sexual foi realizada pela autoclassifica??o usando figuras relativas aos diferentes est?gios. A maioria dos participantes era do sexo feminino (56,0%), se autodeclarava parda e pertencia ao estrato socioecon?mico C2. O excesso de peso (sobrepeso+obesidade) estava presente em 64,5% dos adolescentes, por?m 78,5% n?o apresentaram risco cardiovascular. Grande parte dos adolescentes escolheram as silhuetas proporcionais como sendo a sua imagem real. Entretanto, um ter?o dos meninos desejava ter silhuetas mais largas e a mesma propor??o de meninas desejava ter silhuetas extremamente finas. Identificou-se distor??o da autoimagem corporal quando comparado ao estado nutricional real em ambos os sexos. A insatisfa??o corporal manifestada pelo desejo de alterar a forma corporal esteve associada ao estado nutricional e ? rela??o cintura/estatura. Aproximadamente 80,0% dos meninos estavam satisfeitos com seu corpo de modo geral (por ?reas corporais) e 72,7% das meninas estavam insatisfeitas com seu corpo. Os obesos e com RCEst de risco apresentaram mais chance de desejar perder peso. Os resultados da pesquisa revelaram distor??o da autoimagem e insatisfa??o corporal entre os adolescentes. As vari?veis que mostraram associa??o com a insatisfa??o corporal foram a RCEst e estrato socioecon?mico. Dessa forma, medidas que incentivem a autoaceita??o e previnam o avan?o das doen?as cr?nicas podem beneficiar ? sa?de da popula??o jovem.
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Fatores associados ao excesso de peso de servidores públicos federais do estado de Goiás. / Prevalence and Factors associated with excess weight of federal public servants of the State of Goiás.

Furtado, Ariandeny Silva de Souza 27 November 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:57:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ARIANDENY SILVA DE SOUZA FURTADO.pdf: 1118992 bytes, checksum: c1595cdb059a5f60820bd999c284629d (MD5) Previous issue date: 2015-11-27 / The aim goal is to know the frequency, distribution, development and monitoring of the factors associated to the excess weight and chronic non-communicable diseases (NCDs) is essential to qualify policies and surveillance and health promotion actions for the execution of the Care Policy Health and Safety of the Federal Civil Servants (PASS). This study aimed to analyze the association between risk factors for NCDs and food consumption with excess weight in federal civil servants. Transversal population-based study which data collection was carried out between September- November 2014, at the rectory and the 10 campuses of the Federal Institute of Goiás (IFG) in the capital and provincial cities of Goiás. The sample was stratified by campus and professional category. Were collected through an electronic questionnaire the following variables: weight and height to calculate BMI; office; sex; age; body perception (silhouette of scale); frequency of physical exercise; dietary intake of sweets, fried foods, legumes - vegetables, soft drinks, canned foods, sausages and place of meals. The qualitative variables were expressed as absolute and relative frequencies and quantitative variables with mean and standard deviation. Poisson regression was used to examine bivariate and multivariate. The overweight (BMI&#8805;30,0Kg - m2) was considered the outcome and other variables were considered independent. Results: Were interviewed 429 servers, with 55.7% technical administrators and teachers 44.3% with a mean age of 36.3 ± 9.2 years, 59.7% were women, 68.8% had less than 40 years and 69.0% were sedentary. About the nutritional status, 55.0% were not overweight (BMI), but 74.8% (n = 321) were perceived with overweight (silhouette of scale). Women had lower prevalence of overweight (67.8%) than men (32.2%), p <0.000. Women also follow more the healthy eating recommendations for frying 72.4% (p <0.003) and vegetables 63.8% (p <0.033), soft drinks, 70.7% (p <0.000) and built-in 68.1 % (p <0.028) than men. Were associated with being overweight: be teaching (OR = 1.325; p = 0.011), male gender (RP = 1.401; p = 0.002), be more than 40 years of age (RP = 1.357; p = 0.004), and being sedentary (RP = 1.310; p = 0.009) and having meals outside the home (RP = 1.310; p = 0.044). Conclusion: The factors associated with excess weight were: to be teaching, male, age less than 40 years, being sedentary and eat meals outside the home. / Conhecer a frequência, a distribuição, a evolução e o monitoramento dos fatores associados ao excesso de peso e às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) é fundamental para qualificar as políticas e ações de vigilância e promoção da saúde em prol da efetivação da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal (PASS). Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre os fatores de risco para as DCNT e o consumo alimentar com o excesso de peso em servidores públicos federais. Estudo transversal de base populacional cuja coleta de dados foi realizada no período de setembro a novembro de 2014, na reitoria e nos 10 campus do Instituto Federal de Goiás (IFG) na capital e cidades do interior de Goiás. A amostra foi estratificada por campus e categoria profissional. Foram coletadas por meio de questionário eletrônico as seguintes variáveis: peso e altura referidos para o cálculo do IMC; cargo; sexo; idade; percepção corporal (escala de silhueta); frequência da prática de exercício físico; consumo alimentar de doces, frituras, legumes-verduras, refrigerantes, enlatados, embutidos e local de realização das refeições. As variáveis qualitativas foram apresentadas com frequências absolutas e relativas; e as variáveis quantitativas, com média e desvio padrão. A Regressão de Poisson com ajuste robusto de variância foi utilizada nas análises uni e multivariada. Para o excesso de peso (IMC&#8805;30,0Kg-m2) foi considerado o desfecho; já as demais variáveis foram consideradas independentes. Resultados: Foram entrevistados 429 servidores, sendo 55,7% técnico-administrativos e 44,3% docentes com idade média de 36,3±9,2 anos, 59,7% eram mulheres, 68,8% tinham menos que 40 anos e 69,0% eram sedentários. Quanto ao estado nutricional, 55,0% não apresentaram excesso de peso (IMC), mas 74,8% (n=321) percebiam-se com excesso de peso (escala de silhueta). As mulheres tiveram menor prevalência de excesso de peso (67,8%) que os homens (32,2%), p<0,001. As mulheres também seguem mais as recomendações da alimentação saudável para frituras 72,4% (p<0,003), legumes e verduras 63,8% (p<0,033), refrigerantes 70,7% (p<0,001) e embutidos 68,1% (p<0,028) do que os homens. Associaram-se ao excesso de peso: ser docente (RP= 1,325; p=0,011), sexo masculino (RP=1,401; p=0,002), ter mais que 40 anos de idade (RP=1,357; p=0,004), e ser sedentário (RP=1,310; p=0,009) e realização das refeições fora de casa (RP=1,310; p=0,044). Conclusão: Os fatores associados ao excesso de peso foram ser docente, do sexo masculino, idade igual ou superior a 40 anos, ser sedentário e fazer as refeições fora de casa.
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Estado nutricional de órfãos por aids ou homicídios residentes no município de São Paulo / Nutritional status of orphans due to AIDS or homicides residing in the city of Sao Paulo

Bruna Bronhara 25 August 2009 (has links)
Introdução A orfandade pode trazer conseqüências importantes para as condições de vida das crianças. Na África subsaariana, por exemplo, órfãos tem apresentado maiores riscos de desnutrição em relação aos não-órfãos. No Brasil, não há relatos sobre as relações entre variáveis relacionadas à orfandade e o estado nutricional de crianças. Objetivos Avaliar o estado nutricional de órfãos por aids ou homicídios residentes em São Paulo e estimar a associação de índices nutricionais com variáveis relacionadas à orfandade. Métodos - Estudo transversal de base domiciliar que utilizou amostra representativa de 484 indivíduos de 5 a 14 anos que perderam um ou ambos os pais durante os anos de 2000 e 2004 devido à aids ou homicídios no município de São Paulo. A avaliação nutricional foi feita com o índice de massa corporal-para-idade e da altura-para-idade. A associação entre índices nutricionais e variáveis relacionadas à orfandade foi estimada em análise hierárquica, com uso de modelo de regressão linear múltiplo. Resultados Órfãos por aids ou homicídios diferiram quanto às características da orfandade e à idade média. As condições econômicas, domiciliares, o estado de saúde e o estado nutricional foram semelhantes entre os grupos. O déficit de IMC ocorreu em 1,3 por cento das crianças abaixo de 10 anos e em 2,1 por cento dos adolescentes. O déficit de altura ocorreu em 0,7 por cento das vii crianças e em 4,0 por cento dos adolescentes. O excesso de peso ocorreu em 19 por cento e 20 por cento das crianças e adolescentes, respectivamente. A análise hierárquica indicou ausência de efeito das variáveis relacionadas à orfandade sobre o IMC ou a altura; o principal determinante do estado nutricional foi de natureza econômica. Conclusão Órfãos por aids ou homicídios de São Paulo apresentaram estado nutricional semelhante e majoritariamente influenciado pela situação econômica. O perfil nutricional identificado no grupo, caracterizado pelo excesso de peso, sugere que órfãos de São Paulo não apresentam riscos adicionais decorrentes da orfandade. / Introduction Orphanhood has important consequences in life conditions of children. In sub-Saharan Africa, for example, children orphaned by AIDS have shown increased risks for undernutrition when compared to their counterparts. There are no studies available investigating the relation among orphanhood-related variables and nutritional status of children. Objectives To evaluate the nutritional status of children orphaned by AIDS or homicides in the city of Sao Paulo and to estimate the association of nutritional indexes with orphanhood-related variables. Methods Household survey carried out between 2006 and 2007. We sampled 484 children representative of Sao Paulo, aged 5-14 years old who lost either or both of their parents from AIDS or homicides between 2000 and 2004. We selected bodymass- index(BMI)-for-age and height-for-age as outcome for analysis. Multiple linear regression in the light of a conceptual hierarchical approach was used for estimating the factors associated BMI-for-age and height-for-age. Results Children from AIDS and homicides groups differed in terms of orphanhood-related variables and age. Economic, household, health and nutritional conditions were similar among groups. Underweight accounted for 1.3 per cent and 2.1 per cent of children under the age of 10 and adolescents, respectively. Stunting accounted for 0.7 per cent and 4.0 per cent of children and ix adolescents, respectively. Overweight accounted for 19 per cent and 20 per cent of children and adolescents, respectively. BMI-for-age and height-for-age were unaffected by orphanhood-related variables after adjusting for selected classical determinants of nutritional status in hierarchical model. Economic condition was the main determinant of nutritional profile. Conclusion Nutritional status of children orphaned by AIDS or homicides from Sao Paulo was similar and mainly influenced by the economic condition. Nutritional profile, characterized by being overweight, suggests that these orphans have not shown additional risks due to those orphanhoodrelated variables.
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Aleitamento materno e estado nutricional de crianças menores de 3 anos no município de São Paulo / Breastfeeding and nutritional status of children under 3 years old in São Paulo City

Corona, Ligiana Pires 01 September 2009 (has links)
Introdução O estudo dos efeitos da amamentação sobre o crescimento ou na proteção contra a obesidade na infância ainda comporta muitos resultados controversos ou inconclusivos. No Brasil existem poucos dados e análises sobre este assunto. Objetivo - Analisar a influência do aleitamento materno sobre o estado nutricional de crianças menores de 3 anos do Município de São Paulo. Métodos Foi utilizada a subamostra longitudinal com760 crianças de 0 a 36 meses do estudo de base domiciliar Saúde das Crianças de São Paulo II (1995-1997). As variáveis utilizadas como desfecho foram os índices antropométricos altura-para-idade (ZAI), IMC-para-idade (ZBI), e dobra cutânea triciptal-para-idade (ZDI), expressos em desvios-padrão (escores Z) da curva de referência apresentada pela Organização Mundial da Saúde em 2006. A associação entre o aleitamento materno predominante (AMP) e os desfechos antropométricos foi ajustada por: renda familiar per capita, escolaridade da mãe, peso ao nascer, ordem de nascimento da criança, idade da mãe, status do trabalho da mãe. Os efeitos fixos e aleatórios dos determinantes do crescimento infantil, nas 3 visitas realizadas, foram estimados utilizando-se a análise de painel. Resultados A duração do AMP mostrou-se negativamente associada a todos os índices antropométricos. O efeito médio mensal do AMP sobre os índices antropométricos foi de -0,068 Z no ZAI, de -0,044 Z no ZBI e de -0,065 Z no ZDI (p<0,05 em todos os casos). As médias dos índices nutricionais apresentaram efeito dose-resposta decrescente conforme o aumento na duração do AMP. O efeito do AMP sobre a situação nutricional infantil foi modificado pelo controle da sua interação com a escolaridade materna: filhos de mulheres com 8 ou mais anos de estudo apresentaram altura 0,075 Z acima da altura dos filhos de mães com até 3 anos de estudo (p<0,05); no caso do IMC a interação não foi estatisticamente significante. Conclusão O aleitamento materno mostrou-se negativamente associado aos índices nutricionais infantis, com efeito protetor contra o aumento médio do IMC e da gordura corporal em menores de 3 anos do município de São Paulo. / Introduction The study of the effects of breastfeeding over growth or in protection against infant obesity still have many controversy or inconclusive results. In Brazil there are feel data and analysis about this subject. Objective To analyze the breastfeeding influence on nutritional status of children under 3 years old of São Paulo City. Methods The longitudinal sub-sample with 760 children aged less than 36 months of a population-based study called The Health of São Paulo Children II was used. The outcome variables were the anthropometric indexes height-for-age index (ZAI), BMI-for-age index (ZBI) and triceps-skinfold-thickness-for-age index (ZDI), expressed in standard deviations (Z scores) of the World Health Organization reference standard (2006). The association between predominant breastfeeding (PBF) and the nutritional indexes was adjusted for: family income, years of maternal education, birth weight, birth order, maternal age and maternal work status. The fixed and random effects of the determinants of child growth, in 3 home visits, were estimated using panel analysis. Results The duration of PBF was negatively associated with all the anthropometric indexes. The mean effect of PBF on the indexes was of -0,068 Z on ZAI, -0,044 Z on ZBI and -0,065 Z on ZDI (p<0,05, all cases). The means of each index had decreasing dose-response effects according to the raise of the PBF duration. The PBF effect over children nutritional status was modified by controlling its interaction with maternal education: children of women with 8 or more years of study had mean height 0,075 Z higher than children of women with 3 or less years of study (p<0,05); for BMI, this interaction was not statistically significant. Conclusion Predominant breastfeeding was negatively associated to the children nutritional indexes, with a protection effect against high mean of BMI and body fat in children aged less then 3 years old in São Paulo City.

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