• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 74
  • 47
  • 44
  • 19
  • 11
  • 11
  • 11
  • 11
  • 11
  • 11
  • 5
  • 5
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 216
  • 76
  • 61
  • 57
  • 57
  • 48
  • 37
  • 34
  • 24
  • 21
  • 21
  • 20
  • 19
  • 19
  • 16
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Emile Zola and Tom Wolfe : a look at naturalism then and now

Savage, Lloyd 01 July 2002 (has links)
No description available.
72

The Influence of Emile Zola's Naturalism on the Novels of Vicente Blasco Ibáñez

Blackburn, Carolee 08 1900 (has links)
It is my purpose in this thesis to show any influence that Emile Zola's Naturalism had on the novels of Blasco Ibáñez.. Because the novels of the Spanish author contain many suggestions of the Zolaesque theory of Naturalism, many literary critics have assumed that he did obtain much of his inspiration from this source; they have even called him the "Spanish Zola." I shall try to determine how much he imitated Zola's Naturalism, and to show to what extent it is correct to call him the "Spanish Zola."
73

Da reconfiguração do homem: um estudo da ação político-pedagógica na formação do homem em Jean-Jacques Rousseau / The reconfiguration of man: a study of the political action in the formation of man in Jean-Jacques Rousseau

Paiva, Wilson Alves de 29 March 2010 (has links)
Embora a obra de Rousseau tenha sido objeto de uma farta produção intelectual ao longo dos quase dois séculos e meio de sua existência, continuamente sofre de interpretações distorcidas e leituras parciais. Com o objetivo de contribuir com essa discussão, sobretudo no que diz respeito à formação do homem, este trabalho procura discutir o processo pelo qual o homem natural se torna o homem civil, defendendo o ponto de vista que se trata de um empreendimento da razão, devidamente guiado pelos princípios da Natureza e voltado para uma autêntica formação humana na qual o homem se realize plenamente apenas em sua dupla condição, ou melhor, em sua condição composta de homem natural e homem civil. Tomando a metáfora da estátua de Glauco, a tese procura refletir que semelhantemente o homem teve sua aparência desfigurada ao longo do processo histórico. A cultura acabou negando a natureza e produzindo uma realidade ilusória que depravou o homem em sua constituição original. Mesmo que a nova condição gerada tenha sido notável para o progresso das ciências e das artes, degradou moralmente o homem, inviabilizando qualquer projeto social. Na reflexão que esta tese procura desenvolver, o termo reconfiguração é utilizado para designar a ação político-pedagógica possível dentro desse quadro, isto é, o que se pode fazer em termos da formação do homem, tendo em vista a realidade sócio-histórica e a corrupção geral do gênero humano, conforme Rousseau a concebe. Isso implica dizer que, no pensamento de Rousseau, a situação não está perdida, uma vez que a desfiguração não foi completa. Como restam algumas nuances que permitem reconhecer um pouco de sua figura original, torna-se possível, portanto, um processo de restauração que consiga de alguma forma produzir uma figura nova, valendo-se das características originais e agregando outras necessárias para o êxito do empreendimento. Para tal discussão, este trabalho se valeu da exegese dos textos rousseaunianos, sobretudo do Emílio. Para leitura complementar, a pesquisa contou com a coleção Oeuvres completes, da Pléiade, além das obras mais conhecidas e traduzidas para o português, como o Contrato social; A nova Heloísa; Emílio e Sofia; os Discursos etc. além dos textos de críticos consagrados, tais como Derathé, Starobinski, entre outros. Toda reflexão que aparece na obra de Rousseau prefigura a tarefa de fazer do homem um ser autônomo e livre, devidamente preparado para opor-se ao estado de depravação ao qual a humanidade chegou, resistindo o máximo possível à influência das paixões, dos vícios e às falsas soluções que podem aparecer. Assim, tomando a sociedade e o homem como devem ser, Rousseau contribui com a discussão, refletindo principalmente no Emílio sobre a possibilidade de reconciliação entre natureza e cultura, propondo uma formação que englobe os dois ideais e consiga superar os conflitos gerados pela sociedade. O que se pode chamar de verdadeira arte de reconfiguração do homem. Nessa perspectiva, o Emílio aparece como uma tentativa audaciosa e apaixonada de restaurar o homem natural para viver virtuosamente a realidade social. Em todos os sentidos, o Emílio está sendo preparado para as obrigações sociais e o cumprimento do dever. Porém, não significa que essa preparação o conduza necessariamente ao pacto social, mas a uma condição futura de autonomia, liberdade, sabedoria e conhecimento suficientes para viver plenamente sua vida pessoal, como homem, ou uma vida pública, como um dedicado cidadão de alguma comunidade qualquer. / Although Rousseau\'s work has been the subject of a rich intellectual production during almost two and a half centuries of its existence, it has continually been object of biased interpretations and partial readings. In order to contribute to this discussion, particularly with regard to the formation of man, this doctoral work discusses the process by which the natural man becomes civilian, defending the view that this is a development of reason, properly guided by the principles of nature and toward an authentic human development. Which means a fully realization only in the dual role, or rather in a composed condition of natural and civilian man. Taking the metaphor of the statue of Glaucus, the thesis attempts to reflect that similarly man had his own appearance disfigured over the historical process. Culture denied nature and produced an illusory reality that depraved man in his original constitution. Although the new condition has been remarkable for the progress of science and the arts, the morally degradation of man eliminated any social project. To the reflection developed by this thesis, the term \"reconfiguration\" is used to designate the political-pedagogical possible action within that framework. That is, what can be done in terms of the formation of man, with a view to socio-historical and the general corruption of mankind, as Rousseau conceives. This implies that, in Rousseau\'s thought, the situation is not lost, because the disfigurement was not complete. As some nuances of its original character survived, it is possible a restoration process that can somehow produce a new figure, taking advantage of the unique features and adding other measures necessary for the success of the enterprise. For the discussion, this work is based on Rousseaus writings, especially his education book Emile. For further reading, the survey included the collection Oeuvres completes, published by Pléiade, in addition to the best-known works, and translated into Portuguese, as the Social Contract, The New Heloise, Emile and Sophie, etc. To name other sources, the production from renowned rousseauists, as Derathé, Starobinski, among others. Any work out of Rousseau\'s reflections prefigures the task of making a man to be autonomous and free, fully prepared to oppose the state of depravity to which humanity has come, resisting as much as possible the influence of passions, vices and false solutions that may appear. So, taking men and society as they should be, Rousseau contributes to the discussion, reflecting - particularly in Emile - about the possibility of reconciliation between nature and culture incorporating the two ideas and overcoming the conflicts generated by social living: Which may be called a true art of reconfiguring man. By this perspective, Emile appears as a daring and passionate attempt to restore the natural man in order to live virtuously within the social reality. In every sense, Emile is being prepared for social responsibility and moral duty. However, it dos not mean that this will lead necessarily to the social pact, but to a future state of autonomy, freedom, wisdom and knowledge to a personal life, as a man, or to a public life as a dedicated citizen of any other community.
74

Zola et le droit public d'après son Excellence Eugène Rougon / Zola and public law according to Son Excellence Eugène Rougon

Reymond, Adrien 23 September 2014 (has links)
Le but de ce travail de recherche est d’étudier la pensée politique et juridique de Zola dans Son Excellence Eugène Rougon et de comprendre dans quelle mesure l’auteur peut être considéré comme un historien du droit. Ce sixième roman du cycle Les Rougon Macquart, ne semble guère avoir été étudié que d’un point de vue littéraire ou purement historique. Or, en ouvrant pour la première fois ce roman, le juriste est surpris d’entendre l’écrivain lui parler si bien des notions et des institutions qu’il connait. Il s’aperçoit alors que la littérature naturaliste de l’écrivain fait revivre avec une grande perspicacité le Second Empire, époque fondamentale dans l’histoire des institutions, du droit administratif et des libertés publiques. Le romancier reconstitue ainsi sous ses yeux deux procès devant le Conseil d’Etat, au moment même où le recours pour excès de pouvoir est en pleine expansion et la théorie du « ministre-juge », en déclin. De même, près de trente ans avant les travaux de Moisei Ostrogorski, la« bande » de Rougon apparait, comme un « parti politique » avant la lettre et permet à Zola - au fil de ses descriptions - de montrer ses fines qualités d’analyste politique. Quant aux libertés publiques (la liberté de la presse notamment), elles n’échapperont pas à la critique acerbe d’un écrivain républicain. Ces critiques - qui ont longtemps laissé penser que Zola était l’auteur privilégié de la « légende noire du Second Empire » - sont en réalité, bien plus subtiles qu’il n’y parait. La clairvoyance de l’homme de Lettres permet ainsi plus que jamais d’éclairer l’homme de Droit désireux de comprendre son propre univers. / The purpose of this research work is to study the political and legal thought of Zola in Son Excellence Eugène Rougon and to understand to what extent the author can be considered as a historian of law.This sixth novel of the cycle Les Rougon Macquart, hardly seems to have been studied that from a literary or purely historic point of view. Yet, by opening for the first time this novel, the jurist is surprised hearing the writer to speak to him so well notions and institutions which he knows. He notices while the naturalistic literature of the writer makes relive with a big perspicacity the Second Empire, fundamental time in the history of institutions, administrative law and public liberties.The novelist so reconstitutes under the eyes two trials in front of the Council of State, at the very moment when the « recours pour excès de pouvoir » is growing and the « ministre juge » theory, in decline. Also, about thirty years before the works of Moisei Ostrogorski, the Rougon’s« bande » appears, as a « political party » before the term existed and allows Zola - in the course of its descriptions - to show its fine qualities of political analyst.As for the public liberties (the freedom of the media in particular), they will not escape the acerbic criticism of a republican writer.These criticisms - which let for a long time think that Zola was the privileged author of the « légende noire du Second Empire » - are in reality, more subtle than it countered there.The clear-sightedness of the man of letters allows so more than ever to light the man of right avid to understand its own univers.
75

A nota “la traduction, la langue et l’intelligence”: o fenômeno tradutório na e a partir da reflexão sobre a linguagem de Benveniste

Hoff, Sara Luiza January 2018 (has links)
Esta dissertação toma como objeto o manuscrito “La traduction, la langue et l’intelligence”, de Émile Benveniste, cuja publicação, em 2016, amplia as possibilidades de pensar a tradução a partir do ponto de vista dos estudos benvenistianos. O objetivo deste trabalho, portanto, é analisar esse manuscrito, considerando-o em relação à reflexão sobre linguagem já estabelecida de Benveniste, estabelecendo, por conseguinte, uma abordagem que toma as teorizações desse linguista enquanto teoria da linguagem e que reflete sobre o lugar que a tradução ocupa dentro desse contexto e sobre as contribuições que ela fornece para tal perspectiva de pensamento, além de buscar estabelecer um outro entendimento da tradução a partir desse contexto. Para isso, o trabalho inicia com a apresentação e análise das menções teóricas e práticas que Benveniste faz à tradução em diversas situações e com a exposição de trabalhos prévios que abordam a tradução do ponto de vista da teoria benvenistiana, traçando um panorama dos modos e contextos em que o fenômeno tradutório e Benveniste se relacionam. Em seguida, estabelecem-se paralelos e distinções entre o conteúdo do manuscrito “La traduction, la langue et l’intelligence” e outras teorizações de Benveniste, especialmente aquelas apresentadas nos Problemas de linguística geral, para então arrolar e detalhar os três modos como esse teórico se refere ao fenômeno tradutório. Esses procedimentos levam, em primeiro lugar, à percepção da forte presença da tradução na reflexão de Benveniste, o que permite determinar o seu papel de operador nesse contexto, desempenhando a função de evidenciar hipóteses acerca da linguagem e, em especial, de revelar a propriedade de significância da língua. Finalmente, o contraste das perspectivas acerca da tradução permite identificar a relação entre a linguagem e a realidade extralinguística – seja através da designação ou da instância subjetiva de apropriação da língua e o estabelecimento de uma relação com o mundo daí derivada – como o elemento agregador das abordagens, o que aponta para a percepção da tradução de um outro ponto de vista, não meramente como transposição de uma língua para outra, mas como fenômeno de linguagem que demonstra a diversidade antropológica, linguística, social e cultural do mundo. / This study takes Émile Benveniste’s manuscript “La traduction, la langue et l’intelligence” as its object, since its publication in 2016 opens up more possibilities to think about translation from the point of view of studies on Benveniste. Therefore, this paper aims to analyze this manuscript, considering it in relation to what is already established of Benveniste’s reflection on language, thus instituting an approach that regards his theorizations as a theory of language and that thinks about the place that translation occupies within this context and about the contributions it provides for such a standpoint, in addition to seeking to establish another understanding regarding translation within this context. In order to do this, the research begins with the presentation and analysis of the theoretical and practical references to translation that Benveniste makes in diverse situations and with the citation of previous works that address translation from the point of view of Benveniste’s theory, offering a panorama of the modes and contexts in which it is possible to establish an association between the translation phenomenon and Benveniste. Subsequently, we establish parallels and distinctions between the content of the manuscript “La traduction, la langue et l'intelligence” and other propositions by Benveniste, especially those presented in Problems of General Linguistics, to then list and detail the three ways he refers to the translation phenomenon. These procedures lead, at first, to the perception of the strong presence of the translation in Benveniste’s reflection, which allows determining its role of operator in this context, fulfilling the function of demonstrating hypotheses about language and, in particular, of revealing the property of significance language has. Finally, by contrasting the perspectives about translation it is possible to identify the relationship between language and extra-linguistic reality—whether through designation or through the subjective instance of language appropriation and the resulting establishment of a relationship with the world—as the element that brings the approaches together, which points to the perception of translation from another point of view, not merely as the transfer from one language into another but as a language phenomenon that demonstrates the anthropological, linguistic, social, and cultural diversity of the world.
76

Enunciação e política de assistência social: a sintagmatização das formas da língua como instância de investigação para a construção de sentidos no discurso da LOAS e da PNAS

Bernhard, André Barbosa January 2017 (has links)
L’objectif de cette recherche est enquêter, par le biais dês études du langage, plus spécifiquement par la théorie Énonciative d’Émile Benveniste, la manière par laquelle les formes de la langue s’organisent, dans les discours de la Lei Orgânica de Assistência Social de 1993 (LOAS) et dans la Política Nacional de Assistência Social de 2004 (PNAS), de manière à signifier pour le lecteur: a) qui est celui qui parle dans les textes; b) à qui les texts se dirigent; et b) sur qui les textes parlent. En considèrant tels texts comme baliseurs des principles, des directrizes et de la gestion de la Poltique d’Assistance Sociale Brésilienne et comme références élementaires à ceux qui agissent ou qui se préparent pour y agir, devient fondamentale l’exploration des sens construits dans ces texts par la vérification de la manière comme les formes s’engendrent. De ce fait, la théorie de l’énonciation d’Émile Benveniste possibilite qu’on élabore la relation forme-sens, avec la considération des relations intersubjectives construites à partir du pair je-tu, les dites personnes discours, qui sont en disjunction à lui, la non personne du discours, qui crée l’espace pour la référence dans le discours. Avec la conception de que le discours est produit de la conversion de la langue par le locuteur qui, à chaque enunciation, institue la relation trinitaire je/tu – il, a été rélisée, premièrement, une lecture de texts sur le point de vue linguistique lato sensu, avec inspiration de Ginsburg (1989), qui établit un mode interpretative centré dans des modes résiduels qui peuvent être révélateurs de faits complexes, dans ce cas, faits de langage relacionnées a) à qui parle dans les textes; b) à qui les textes se dirigent; et c) sur qui les textes parlent. Pour procéder l’analyse de faits soulignés dans la première lecture, on établit un point de vue linguistique stricto sensu à partir de la théorie énonciative d’Émile Benveniste à l’égard, plus spécifiquement, à la réflexion de l’auteur sur la triade je-tu-il avec la consideration des problématiques suivantes: a) l’homme dans le langage et dans a langue; b) les notions d’énunciation et de discours qui implique la notion de langue et le cadre figuratif de sa mobilisation; c) les relations intersubjectives et de la reference construite dans le discours: le rôle de a sintagmation pour la sémantisation; d) le principe sémiologique de la langue comme systhème qui interprète la société. Le parcours réalisé dans cette recherché permet arriver, comme résultat de l’analyse, que les textes de LOAS et de la PNAS soient structures par le cadre énonciatif je-tu/il dans lequel a) le je (ce lui qui parle dans le textes) est la propre Política de Assistência Social; b) le tu (celui à qui je se dirige) est le gestionnaire de la politique; et c) que le il (celui à qui je fait reference) est le publique cible qu’en a besoin. On conclut, à partir de cela, que le “je” met en scène le “tu” (Gestionnaire) et le “il” (Publique cicle) de forme integer, une fois qui sont conjointement référés dans la majorité des enoncés analysés. C’est une enunciation qui apporte un parler pour, impliqué d’un parler de qu’on peut représenter par (je/tu – il). Face à ce qui a été exposé, on comprend que le phénomène plus complexe plus complèxe que les texts de LOAS et de PNAS relèvent est la projection d’une énonciation future qui est deployment de cette référence intégré entre gestionnaire et le secteur publique. Le Locuteur, quand il fait reference au publique cible de la politique, le fait de manière générique et conceptuelle, prévoyant son ennonciation au gestionnaire. Cette énociation sera capable d’actualiser la reference à l’usager en relation à celle-là qui est mise dans les textes de LOAS et de PNAS comme possibilité que les nouvelles enonciations entre gestionnaire et usager puissant implanter chaque usager de manière unique et singulière pour que les interventions relationnés à ells puissant l’émener, à partir d’une nouvelle position dans le discours, aussi se situer de manière nouvelle dans la société, exploré par Knack (2016). / O objetivo desta pesquisa é investigar, pelo viés dos estudos da linguagem, mais especificamente pela Teoria Enunciativa de Émile Benveniste, a maneira como as formas da língua organizam-se nos discursos da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), de 1993, e da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), de 2004, de modo a significar para o leitor: a) quem é aquele que fala nos textos; b) a quem os textos se dirigem; e b) sobre quem os textos falam. Considerando tais textos como balizadores dos princípios, das diretrizes e da gestão da Política de Assistência Social brasileira e como referenciais elementares para aqueles que atuam ou que se preparam para atuar nela, torna-se fundamental a exploração dos sentidos constituídos nesses textos pela verificação do modo como as formas da língua se engendram. Sendo assim, a Teoria da Enunciação de Émile Benveniste possibilita que se aborde a relação forma-sentido, com a consideração das relações intersubjetivas constituídas a partir do par eu-tu, as chamadas pessoas discurso, que estão em disjunção a ele, a não-pessoa do discurso, que cria o espaço para referência no discurso. Com a concepção de que o discurso é produto da conversão da língua pelo locutor que, a cada enunciação, institui a relação trinitária eu-tu/ele, foi realizada, primeiramente, uma leitura dos textos sob um ponto de vista linguístico lato sensu, com inspiração em Ginsburg (1989), que estabelece um método interpretativo centrado em dados residuais que podem ser reveladores de fatos complexos, no caso, fatos de linguagem relacionados a: a) quem fala nos textos; b) quem os textos se dirigem; e c) sobre quem os textos falam. Para proceder à análise dos fatos salientados na primeira leitura, estabelecemos um ponto de vista linguístico stricto sensu a partir da Teoria Enunciativa de Émile Benveniste no que tange, mais especificamente, à reflexão do autor sobre a tríade eu-tu-ele, com a consideração das seguintes problemáticas: a) o homem na linguagem e na língua; b) as noções de enunciação e de discurso que envolvem a noção de língua e o quadro figurativo de sua mobilização; c) as relações intersubjetivas e da referência constituída no discurso: o papel da sintagmatização para a semantização; d) o princípio semiológico da língua enquanto sistema interpretante da sociedade. O percurso realizado nesta pesquisa permite chegar, como resultado da análise, que os textos da LOAS e da PNAS estruturam-se pelo quadro enunciativo eu-tu/ele em que: a) o eu (aquele que fala nos textos) é a própria Política de Assistência Social; b) o tu (aquele a quem eu se dirige) é o gestor da política; e c) que o ele (aquele a quem eu se refere) é o público-alvo que dela necessita. Conclui-se, a partir disso, que o eu (Política de Assistência Social) coloca em cena o tu (gestor) e o ele (público-alvo) de forma integrada, uma vez que são conjuntamente referidos na maioria dos enunciados analisados. Trata-se de uma enunciação que traz um falar para, implicado de um falar de que podemos representar por (eu/tu-ele). Diante do exposto, entende-se que o fenômeno mais complexo que os textos da LOAS e da PNAS revelam é a projeção de uma enunciação futura, entre o público-alvo e o gestor, a qual é desdobramento dessa referência integrada entre estes. O locutor, ao referenciar o público-alvo da política, o faz de maneira genérica e conceitual, prevendo a enunciação do público-alvo ao gestor. Essa enunciação será capaz de atualizar a referência ao usuário em relação àquela que está posta nos textos da LOAS e da PNAS, como possibilidade de que as novas enunciações entre gestor e usuário possam implantar cada usuário de modo único e singular, para que as intervenções relacionadas a ele possam levá-lo, a partir de uma renovada posição no discurso, também se situar de modo novo na sociedade, conforme abordagem explorada por Knack (2016).
77

A tríade enunciativa : um estudo sobre a não-pessoa na teoria de Émile Benveniste

Bressan, Nilvia Thaís Weigert January 2003 (has links)
O objetivo da presente pesquisa é discutir o status de não-pessoa na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste. A terceira pessoa do singular, ele, é assim chamada porque, na visão estruturalista da enunciação, a não-pessoa, ele, se opõe às pessoas, eu e tu. Essa tríade enunciativa, eu, tu, ele, é o sustentáculo de todas as relações que se estabelecem no território pessoal e não-pessoal, na língua/discurso e na língua/sistema, na subjetividade e na objetividade da enunciação. Essa distinção entre pessoas e não-pessoa é transversal a toda a teoria, que tem como suporte teórico a ciência do signo de Ferdinand de Saussure, que entende a língua como um sistema, e a ciência das significações de Michel Bréal, que considera a língua em uso. Esse estudo, portanto, em um primeiro momento, reúne as reflexões de: a) Benveniste, que concebe a enunciação como um ato individual de fala que tem sua referência na instância de discurso, isto é, no aqui-agora do locutor; b) Bréal, que entende a subjetividade como parte constitutiva da língua e acredita que só a língua em uso deve ser objeto de verificação; c) Saussure, para quem a língua é um sistema de signos cujas relações são opositivas e internas ao sistema, sem qualquer referência ao que lhe é externo. O segundo passo foi a pesquisa da terceira pessoa pronominal e verbal nos dicionários e gramáticas em busca da não-pessoa. Como a questão da referência é um divisor de águas em toda a teoria, ela foi discutida em um terceiro momento quando o estatuto enunciativo da nãopessoa foi abordado. Ao final deste trabalho foi apresentado um estudo feito por Benveniste sobre a frase nominal, que é um exemplo da possibilidade de se analisar a não-pessoa, já que a frase nominal é um caso típico da mesma. Como esta dissertação optou por um estudo intrateórico da obra de Benveniste, escrita entre os anos de 1939 e 1970, o corpus é composto por artigos que se encontram nos livros Problemas de Lingüística Geral I e Problemas de Lingüística Geral II. / This research discusses the status o f non-person in the Enunciation Theory of Émile Benveniste. The third person singular is named non-person based on the structural notion that opposes the persons, I and you, and non-persons, he,she, it. The enunciation triad, I, you, he, controls all the relations between persons and non-person, subjectivity and objectivity, systernllanguage and discourse/language in this theory, that must be understanding upon two language concepts: the systernllanguage and the discourse/language. The first is sustained by the Sign Science of Ferdinand de Saussure; it concerns the objective part ofthe language. The other receives influence from the Signi:fication Science of Michel Bréal; it concerns the subjective part of the language. Consequently the first part of this study joins the retlection of: a) Benveniste, who conceives the enunciation as an individual act that has its reference in the here-now of the speaker; b) Bréal, who understands that subjectivity is constituent of language; c) Saussure, who understands that the language is a relation system of opposite signs, without reference to the world, because all linguistic facts are system internal phenomena. In the second part this research investigates the third person singular in dictionaries and grammars in order to understand the non-person. In the third part this work deals with the status of the non-person in enunciation and the reference. Reference is a significant point in this theory; it serves as the line of demarcation between subjective reference and objective reference. At last, this work presents a study of a typical case of nonperson, the nominal sentence, as an illustrative example to show how Benveniste understands the analysis of non-person. Because this is an intratheoretic study in the writings of Benveniste from 1939 until 1970, its corpus is constituted from the articles that are in the books Problèmes de linguistique générale I and Problèmes de linguistique générale II.
78

Leitura e enunciação : princípios para uma análise do sentido na linguagem

Naujorks, Jane da Costa January 2011 (has links)
Cette recherche découle de la constatation que le thème de la lecture – même s'il n'est pas nouveau et il se présente dans différentes perspectives théoriques et méthodologiques – offre une nouvelle perspective, à savoir, la lecture comme un acte de constitution de sens produit par un locuteur qui est instauré, par cet acte, comme sujet. Ainsi, plutôt que répéter ce que l’on trouve déjà dans les différentes approches de la lecture, nous cherchons à baser notre perspective, sur ce thème, dans la Linguistique de l'Énonciation, en particulier, dans les études énonciatives d'Émile Benveniste. La spécificité de notre recherche réside principalement dans la réponse à la question : dans quels termes pouvons-nous penser la lecture comme un acte énonciatif ? À cette fin, notre direction initiale sera un répérage de quelques des principales approches de la lecture présentes dans la conjecture brésilienne, toujours dans la recherche de la réponse de comment les différentes approches pensent la relation entre le sujet et la lecture. Ensuite, nous avons récupéré des concepts présents dans les réflexions énonciatives de Benveniste, afin de soutenir l’approche énonciative de la lecture. Dans cette récupération, nous avons l'intention d'établir une relation entre les notions qui font partie des études énonciatives et du thème de la lecture, et, encore, de constituer une méthodologie qui tient compte de l'analyse énonciative de la lecture. Avec ce trajet, nous avons pour but de situer la compréhension de la lecture dans la perspective énonciative, en cherchant relier la théorie et la pratique. Nous apportons, alors, à cette étude, un concept de lecture dont perspective théorique est l'Énonciation d'Émile Benveniste et un travail d'analyse de corpus, en cherchant, avec cela, à l’instar d'autres auteurs du champ, déplacer nos découvertes à l'enseignement de la le lectura. / Esta pesquisa surge da constatação de que o tema da leitura, mesmo não sendo novo e apresentando-se em diferentes perspectivas teóricas e metodológicas, aponta para uma nova perspectiva, a leitura como ato de constituição de sentidos, produzido por um locutor que é instaurado, através desse ato, como sujeito. Assim, mais que repetir o que já temos nas diferentes abordagens da leitura, buscamos fundamentar nossa perspectiva sobre esse tema na Linguística da Enunciação, especificamente nos estudos enunciativos de Émile Benveniste. A especificidade de nossa pesquisa está basicamente na resposta à questão: em que termos podemos pensar a leitura como um ato enunciativo? Com esse fim, nossa direção inicial será um levantamento de algumas das principais abordagens de leitura presentes na conjuntura brasileira, sempre em busca da resposta de como as diferentes abordagens pensam a relação entre sujeito e leitura. Na sequência, resgatamos conceitos presentes nas reflexões enunciativas benvenistianas, com o intuito de subsidiar a abordagem enunciativa da leitura. Nesse resgate, pretendemos estabelecer uma relação entre as noções que envolvem os estudos enunciativos e o tema da leitura, e, ainda, constituir uma metodologia que dê conta da análise enunciativa da leitura. Com esse trajeto, objetivamos situar o entendimento da leitura na perspectiva enunciativa, prevendo relacionar teoria e prática. Trazemos, então, para este estudo um conceito de leitura, cuja perspectiva teórica é a Enunciação de Émile Benveniste, e um trabalho de análise de corpus de três textos de vestibular, esperando, com isso, a exemplo de outros autores do campo, deslocar nossas descobertas para o ensino de leitura.
79

James Tissot's and Emile Zola's Shopgirl:The Working Girl as La Parisienne

Pusey, Elizabeth 01 December 2016 (has links)
This thesis argues for the cultural space of late nineteenth-century Parisian shopgirls as a position of power. The shopgirls' role in society is an ambiguous position connecting fashion consumer culture, class divides, gender and identity perceptions, and the workspace. Using James Tissot's Femme à Paris series, specifically the image Demoiselles de Magasin, and Emile Zola's novel Au Bonheur des Dames as primary sources, I examine the role of the shopgirl as a liminal position within the definition of the iconic 'La Parisienne' woman. By looking at women's work and the role of shopgirls in the boutique and department store world of fashion and consumerism, we can see how shopgirls' unique position gives historical significance to this kind of work. By looking at painting and literature as primary media, we can see how pervasive the shopgirl and La Parisienne imagery really at this time. Using a feminist approach, this thesis shows how the shopgirl occupies a particular social space for women in nineteenth-century France, perhaps even a somewhat influential position in Parisian culture, as she is a primary facilitator in the fashion world for transmitting 'taste'— a marketable branding tool of French fashion that permeates the iconic ideals of French fashion.
80

La théorie des caractéristiques dans les Vorlesungen über die Theorie der algebraischen Gleichungen de Kronecker : la fin du cycle d’idées sturmiennes ? / The theory of characteristics in the Vorlesungen über die Theorie der algebraischen Gleichungen of Kronecker : the end of the cycle of Sturmian ideas?

Vergnerie, Cédric 02 December 2017 (has links)
Hourya Sinaceur présente dans son ouvrage Corps et Modèles la théorie des caractéristiques de Kronecker comme la fin d’« un cycle d’idées sturmiennes », la situant ainsi dans une histoire de l’algébrisation du théorème de Sturm. Pourtant, cette théorie est souvent aussi présentée comme le point de départ de certains des premiers travaux de topologie de la toute fin du dix-neuvième siècle. Nous souhaitons dans cette thèse rendre compte de la façon dont ces deux histoires se rencontrent au sein de la théorie de Kronecker. Pour cela, nous disposons d’un matériel particulièrement éclairant et jusqu’alors très peu exploité : les manuscrits des cours que Kronecker a donnés à l’Université de Berlin entre 1872 et 1891 sur la Théorie des équations algébriques. Nous commencerons par présenter ces manuscrits, leur contenu et leur contexte de rédaction. Nous nous intéresserons ensuite plus précisément à la reprise du théorème de Sturm par Kronecker, et nous montrerons que la théorie des caractéristiques n’est pas seulement un prolongement algébrique de ce théorème, mais qu’elle se transforme pour fournir certains des outils analytiques que Poincaré utilisera lors de la construction de son Analysis Situs. L’exposition de la théorie des caractéristiques dans ses cours est l’occasion pour Kronecker de reprendre trois des quatre démonstrations que Gauss a données du théorème fondamental de l’algèbre, et nous montrerons comment, dans la pratique de Kronecker, la notion même de racine est interrogée / In her book Corps et Modèles, Hourya Sinaceur presented Kronecker’s theory of characteristics as the end of a “cycle of Sturmian ideas”, making it a step in history of the algebraization of Sturm’s theorem. However, this theory is often also introduced as the starting point of some of the early works of topology of the very end of the nineteenth century. In this PhD thesis, I will describe how these two stories are connected in Kronecker’s theory. To achieve this, I used material which has seldom been discussed before : the manuscripts of the courses that Kronecker gave at the University of Berlin between 1872 and 1891 on the Theory of algebraic equations. I begin with the presentation of these manuscripts, their contents and their writing contexts. I then look more closely at Kronecker’s rework of the theorem of Sturm and show that the theory of characteristics is not only an algebraic extension of this theorem but also that it is transformed in order to provide some of the analytic tools that Poincaré will use for the construction of his Analysis Situs. The exposition of the theory of characteristics in his courses is an opportunity for Kronecker to take up three of the four demonstrations from Gauss of the fundamental theorem of algebra, and I will show how, in Kronecker’s practice, the very notion of root is questioned

Page generated in 0.0586 seconds