• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 193
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • Tagged with
  • 198
  • 198
  • 153
  • 36
  • 35
  • 34
  • 34
  • 32
  • 31
  • 28
  • 27
  • 27
  • 26
  • 25
  • 25
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
171

Avaliação quantitativa dos efeitos da levodopa e da estimulação do núcleo subtalâmico sobre o equilíbrio em pacientes com doença de Parkinson / Quantitative evaluation of the effects of levodopa and bilateral subthalamic stimulation on postural control in patients with Parkinson´s disease

Rachael Brant Machado Rodrigues 23 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Os efeitos da levodopa (LD) e da estimulação cerebral profunda (ECP) de núcleo subtalâmico (STN) sobre o equilíbrio e sintomas axiais são até o momento controversos. OBJETIVOS: Avaliar quantitativamente os efeitos da ECP de STN e da LD sobre o equilíbrio estático em pacientes com DP operados, em comparação com a LD em pacientes não operados. MÉTODOS: Trinta e um pacientes submetidos a ECP de STN entre 3 meses e 1 ano e meio antes da avaliação e 26 controles portadores de DP não operados, estágios Hoehn e Yahr 2 a 4 foram avaliados usando UPDRS para avaliação clínica e plataforma de força para avaliar oscilações posturais. O primeiro grupo foi avaliado com ECP e sem medicação, com ECP e com medicação e sem ECP e sem medicação. O segundo grupo foi avaliado com e sem medicação. Cada paciente foi avaliado com os olhos abertos e fechados. O deslocamento do centro de pressão anteroposterior, laterolateral, a área, velocidade e deslocamento total linear foram medidos pela plataforma de força. Os dados paramétricos foram comparados usando o teste t de Student e os dados não-paramétricos foram comparados pelo teste de Kruskal-Wallis. A avaliação clínica consistiu na parte 3 da escala UPDRS e na escala Hoehn e Yahr. Nível de significância estatística considerada foi p=0,05. RESULTADOS: Os pacientes não operados oscilaram mais quando sob efeito da levodopa do que sem medicação. No grupo operado, a maior oscilação é no grupo com ECP desligada e sem medicação. Tende a reduzir sob efeito da ECP apresenta redução significativa sob efeito simultâneo de ECP e levodopa. CONCLUSÃO: A associação da ECP de NST com medicação tem impacto positivo sobre o controle postural. O efeito da ECP de NST reverte o efeito negativo da levodopa sobre as oscilações observadas em pacientes não operados / INTRODUCTION: The effects of bilateral subthalamic (STN) DBS and medication on balance and on axial symptoms in PD have been so far inconsistent. OBJECTIVE: To assess quantitatively the effects of DBS on static balance in PD. METHODS: Thirty-one patients submitted to STN DBS over 3 months before and 26 non-operated controls with PD on Hoehn & Yahr stage \"on\" 2 to 4 were evaluated using UPDRS and a force plate to measure sway. The first group was evaluated on-DBS/off-medication, on-DBS/on-medication and off-DBS/off-medication. The second group was evaluated on and off medication. Each group was assessed with eyes open and then closed. Antero-posterior, laterolateral postural displacements of the center of pressure (COP), as well as 95% sway area, path length and speed of oscillation were analyzed and compared using t-Student test for parametrical data and Kruskal-Wallis test for non-parametrical data. Level of significance was set to p < 0.05. Clinical assessment consisted of UPDRS part 3 and Hoehn & Yahr scores for each of the conditions. RESULTS: Control patients tended to oscillate more in the on medication condition than off medication. DBS patients tended to oscillate more in the off-DBS/off medication condition, with a tendency to decrease the sway when on DBS/off medication with additional decrease when on DBS/on medication. CONCLUSION: Association of bilateral STN DBS and medication positively influences postural control in PD and surgery reverses the tendency of medication to increase body sway in non-operated patients
172

Posturografia dinâmica e tempo de marcha: marcadores de declínio funcional em pacientes com esclerose múltipla e leve incapacidade / Dynamic posturography and gait time: markers of functional decline in patients with multiple sclerosis and mild disability

Bruna Antinori Vignola da Fonseca 27 February 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: As alterações do equilíbrio postural e da marcha são frequentes em pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla (EM) e podem estar presentes tanto em indivíduos com incapacidades mínimas ou sem sinais clínicos de comprometimento, tornando-se mais pronunciados naqueles com progressão significativa da doença. No entanto, pouco se sabe sobre o declínio do controle do equilíbrio em pacientes com incapacidade leve. A posturografia é considerada uma ferramenta objetiva padrão ouro para medir o equilíbrio postural na EM. Portanto, nosso objetivo foi verificar se a posturografia dinâmica detecta as alterações do equilíbrio postural longitudinalmente, caracterizando o declínio funcional de pacientes com EM e leve incapacidade. METÓDOS: Foram avaliados pacientes com EM remitente-recorrente com baixa incapacidade de acordo com a Escala expandida do estado de incapacidade (EDSS 0 - 3,5). Após 18 meses, os pacientes foram reconvocados para a avaliação final. Avaliamos o controle do equilíbrio postural através do Teste de organização sensorial modificado (TOSm), da Posturografia dinâmica, e o tempo de marcha através do Teste de caminhada cronometrado dos 25 pés (T25FW). Todos os pacientes foram devidamente avaliados por neurologistas especialistas em EM nos dois momentos de análise do estudo. Nós comparamos todas as medidas considerando o desempenho basal e após 18 meses para cada paciente e analisamos as mudanças no controle postural ao longo da evolução da doença, de acordo com subgrupos de EDSS. RESULTADOS: 89 pacientes foram incluídos na avaliação inicial e 79 completaram o estudo. 40 sujeitos saudáveis foram incluídos no grupo controle. Não observamos diferenças significativas de idade e gênero entre os grupos. O tempo médio de doença foi de 4,9 anos (DP ±3), o escore médio do EDSS inicial de todo o grupo de pacientes com EM foi de 1,21 (DP ±0,93). Observamos diferenças significativas entre os momentos basal e 18 meses considerando as seguintes variáveis: pacientes que tiveram surtos durante o estudo ou trocaram a medicação, aumentaram o EDSS em 0,34 pontos (p=0,016) e o tempo de marcha em 0,34 segundos (p=0,012); pacientes que apresentaram novas lesões gadolínio positivas antes da reavaliação aumentaram o EDSS em 0,94 pontos (p=0,001), aumentaram o tempo de marcha em 0,99 segundos (p < 0,001), pioraram o controle do equilíbrio estático e dinâmico no TOSm (p < 0,001). Nós também observamos fortes correlações entre o aumento do EDSS e aumento do tempo de marcha (rho 0,760, p=0,001), piora do controle do equilíbrio estático (rho= -0,536, p=0,032) e piora do controle do equilíbrio dinâmico (rho= -0,660, p=0,005). Nós verificamos que à medida que o grau de incapacidade aumenta (EDSS), o desempenho em todos os testes de equilíbrio e marcha pioram (0 < 0,001). CONCLUSÕES: O desempenho de pacientes com EM na Posturografia e tempo de marcha piora à medida que a doença evolui, mesmo em pacientes com incapacidade leve. Essas alterações caracterizam o declínio funcional e estão relacionados à atividade da doença. As avaliações utilizadas no nosso estudo podem ser complementares para caracterizar o acúmulo de incapacidades em estágios iniciais. Por essa razão, a avaliação através da Posturografia e o tempo de marcha podem ser considerados marcadores de declínio funcional em pacientes com esclerose múltipla / BACKGROUND: Balance and gait disorders are common in people with multiple sclerosis (MS) and appears even in MS individuals with minimal impairment or without clinical signs, becoming more pronounced in those with significant disease progression. However, little is known about the decline in balance control in patients with mild disability. Posturography is the gold standard objective measure of postural balance in MS, being able to detect even minimal impairments. Therefore, our aim was to examine if dynamic posturography detect longitudinal postural balance decline. METHODS: We evaluated relapsing-remitting MS patients with mild disability, according to Expanded disability status scale (EDSS 0-3,5). After 18 months, all patients was contacted to return to the final evaluation. Postural balance control was evaluated through the Modified Sensorial Organization Test (mSOT), at Dynamic Posturography and the walking time was measured by Timed 25 foot walk test (T25FW). All patients were properly evaluated by MS neurologists at both moments of study analysis. We compared all measures at the baseline and after 18 months, individually. We also analyzed the postural control changes according to the EDSS subgroups. RESULTS: 89 MS patients was evaluated at baseline and 79 completed the study. 40 healthy subjects was included in control group. We did not find differences between age and sex in both groups. Median time of the disease was 4.9 years (SD±3) and the median score of EDSS was 1,21 (SD±0,93). We found significant differences between baseline and after 18 months considering some variables: patients that had relapse during the period or changed the medication worsened the EDSS score in 0.34 points (p= 0.006), increased the walking time in 0.34 seconds (p=0,012); patients with new positive gadolinium lesions between sessions increased EDSS score in 0.94 points (p=0.001), increased the walking time in 0.99 seconds (p < 0.001) and worsened static and dynamic balance control mSOT (p < 0,001). We also observed strong correlations between increased EDSS and increased gait time (rho 0.760, p=0.001), worse static balance control (rho= -0,536, p=0,032) and worse dynamic balance control (rho= - 0.660, p=0.005). As the degree of disability increases (EDSS), performance in all balance and gait tests worsens (0 < 0.001). CONCLUSIONS: MS patient\'s performance at Posturography and gait tests worsened as the disease progresses, even patients with mild disability. These changes characterize functional decline and are related to disease activity. The evaluations used in our study may be complementary to characterize the accumulation of disabilities in the early stages of the disease. For this reason, Posturography evaluation and gait timed tests may be considered markers of functional decline in patients with multiple sclerosis
173

Recuperação postural em usuários de implante coclear com bom e mau desempenho auditivo / Postural recovery in cochlear implant users with good and poor hearing performance

Mario Edvin Greters 07 December 2011 (has links)
OBJETIVO: verificar a inter-relação entre a recuperação postural e o bom ou baixo desempenho de indivíduos usuários de implante coclear (IC). MÉTODO: Foram avaliados 21 indivíduos divididos em três grupos: nove usuários de IC com bom desempenho, cinco de IC com baixo desempenho e sete controles. Todos os sujeitos foram submetidos a dois testes: Teste de Integração Sensorial (TIS) da Posturografia Dinâmica Computadorizada (PDC), com intervalo de 40 a 60 minutos entre eles, com a finalidade de observar o aprendizado de estratégias posturais no segundo teste. Os resultados obtidos foram submetidos à avaliação estatística. RESULTADOS: Os indivíduos com baixo desempenho apresentaram níveis significativamente mais baixos de aprendizado que os outros dois Grupos em C4, C5, C6 e IE. CONCLUSÂO: Os usuários de IC com bom desempenho mostraram melhor índice de recuperação postural quando comparados àqueles de IC com baixo desempenho / OBJECTIVE: To test the inter-relationship between postural recovery and good or poor performance of individuals using cochlear implant (CI). METHODS: We studied 21 subjects divided into three groups: nine cochlear implant users with good performance, 5 CI users with poor performance and 7 controls. All subjects underwent two tests in Sensory Integration Test (SOT) of computerized dynamic posturography (CDP) with an interval of 40 to 60 minutes between them, in order to observe the learning of postural strategies in the second test. The results were submitted to statistical evaluation. RESULTS: Individuals with poor performance had significantly lower difference between the results of the second and the first test than the other two groups at C4, C5, C6 and composite. CONCLUSION: CI users with good performance had better postural recovery rate when compared to the cochlear implant users with poor performance
174

Equilíbrio e ativação da musculatura da perna pré e pós fadiga de membros inferiores em mulheres com diabetes tipo 2

Fernandes, Ilha Gonçalves 26 June 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-09-04T12:28:16Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-04T13:24:00Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-09-04T13:24:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-06-26 / Introdução: Quedas em idosos estão relacionadas a lesões e altos custos para o sistema de saúde. Os adultos mais velhos que desenvolvem diabetes tipo 2 têm maior chance de cair. A queda nesses indivíduos está relacionada à neuropatia, prejuízos somatossensoriais, cognitivos, visuais e vestibulares e declínio funcional. A força muscular e o comprometimento do equilíbrio podem aumentar o risco de quedas e a fadiga muscular reduz a capacidade de gerar força. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar os padrões de ativação muscular e as medidas de equilíbrio durante o teste de equilíbrio de apoio unipodal em mulheres idosas diabéticas e não diabéticas, antes e após a tarefa de ficar na ponta dos pés até a fadiga. Métodos: No presente estudo de caso-controle, 54 mulheres idosas foram divididas em dois grupos: diabetes tipo 2 (n = 28; 70 ± 6 anos) e sem diabetes tipo 2 (n = 26; 71 ± 8 anos). A eletromiografia de superfície foi utilizada para avaliar a ativação do tibial anterior (TA) e do gastrocnêmio medial (GM) e uma plataforma de força foi utilizada para avaliar o equilíbrio durante o teste de equilíbrio unipodal antes e após a tarefa de fadiga. Teste t independente foi utilizado para avaliar as diferenças entre os grupos. Foi adotado nível de significância de 0,05. A curva ROC foi usada para determinar a responsividade e a acurácia de cada variável individualmente para discriminar mulheres diabéticas tipo 2 de idosas não diabéticas. Resultados e Discussão: O grupo de mulheres idosas com Diabetes Tipo 2 apresentou valores de RMS_ML, RMS_AP e TA_MEAN mais elevados do que o grupo de mulheres idosas não diabéticas, tanto antes quanto depois da tarefa de fadiga. Não foram observadas diferenças significativas intragrupos antes e depois da fadiga. Os valores RMS_ML_PRE, RMS_ML_POST, RMS_AP_PRES, RMS_AP_POST, TA_MEAN_PRE e TA_MEAN_PRE podem discriminar mulheres idosas diabéticas tipo 2 de a mulheres idosas não diabética. Conclusões: As mulheres idosas diabéticas apresentaram pior equilíbrio em apoio unipodal, sem influência da tarefa de fadiga. Diabetes tipo 2 levou a uma ativação desequilibrada dos músculos da perna com aumento da ativação da TA. Além disso, o estudo identificou ponto de corte para discriminar o equilíbrio postural de idosas diabéticas. / Background and Purpose: Falls in older adults are related to injuries and high costs to the health care system. Older adults who develop type 2 diabetes have increased chance of falling. Falling in these individuals relates to neuropathy, somatosensory, cognitive, visual and vestibular impairments, and functional decline. Already know that muscle strength and balance impairments can increase the risk for falls and muscle fatigue reduces the capacity to generate force. Therefore, the objective of the present study was to compare muscle activation patterns and balance measurements during one-leg stance balance test in diabetes and nom diabetes older women before and after completion of a fatiguing rise-to-toes task. Methods: In the present case-control study, 54 older women were divided into two groups: type 2 diabetes (n=28; 70±6 years old) and non-type 2 diabetes (n=26; 71±8 years old). A force platform was used to assess balance during 1-legged stance, and surface electromyography was used to assess the tibialis anterior (TA) and gastrocnemius medialis (GM) activation. Independent t-test was used to assess differences between groups. The significance was set at α=0.05. The Receiver Operating Characteristic (ROC) curve was used to determine the responsiveness and the accuracy of each variable individually for discriminate type 2 diabetic older women from non type 2 diabetic older women. Results and Discussion: The Type 2 Diabetes older woman group had higher RMS_ML, RMS_AP, and TA_MEAN values than Nom-Diabetes older woman group, for both, before and after the fatiguing task. No significant differences were observed intragroups before and after fatiguing task. RMS_ML_PRE, RMS_ML_POST, RMS_AP_PRES, RMS_AP_POST, TA_MEAN_PRE and TA_MEAN_PRE values could discriminate type 2 diabetic older women than non-diabetic older women. Conclusions: Diabetic older women showed worse one-leg stance balance than non-diabetic, with no influence of the fatiguing rise-to-toes task. Type 2 Diabetes leaded to an unbalanced activation of leg muscles with increased TA activation. Moreover, the study identified cutoff point to discriminate diabetic older women’s postural balance.
175

EQUILÍBRIO POSTURAL E OBESIDADE / POSTURAL BALANCE AND OBESITY

Pranke, Gabriel Ivan 03 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Obesity is a health problem worldwide and projections of the World Health Organizations provide significant improves in rates for the coming years. Together with health problems related to obesity there are significant evidence that postural balance is also affected, which can lead limitations on activities of daily living. Purpose: Dissertation was divided in two research papers, each with different purposes: 1) To verify the influence of obesity on postural balance; and 2) To verify the influence of a treatment for weight reducing on obese individual s postural balance. Material and Method: The first paper s sample were composed by 48 overweight and obese individuals with mean age of 49,04 ± 8,59 years, mean height of 163,28 ± 5,58 cm and mean weight of 92,97 ± 16,49 kg. Fifteen women of that sample performed treatment for weight loss, composed by aerobic and anaerobic exercises three times a week and dietary guidelines once a week, during 12 weeks. They composed the second paper s sample and had mean age of 48,93 ± 7,04 years, mean height of 161,63 ± 4,57 cm and mean weight of 85,51 ± 10,58 kg. Were collected anthropometric data related to obesity level, like body mass, height, body mass index and waist circumference, and data related to postural balance with a force platform AMTI (Advanced Mechanical Technologies, Inc.) and foam-laser dynamic posturography, before and after proposed training. Results: Study results showed that the anthropometric variables did not change and only one postural balance variable significantly improved after treatment in a situation with closed eyes. After division in groups according body mass index (overweight group = GSP; obesity I group = GO I; obesity II group = GO II; obesity III group = GO III) was found better postural balance for GO III and worse postural balance for GO II. Was found significant moderate associations between postural balance values and obesity indicators, when removed GO III of analysis, denoting better postural balance for individuals with smaller obesity levels. Conclusions: Training performed improved only one of analyzed balance variables and individuals with higher body mass index have better postural balance than other individuals. There are a negative linear association between postural balance and obesity in individuals that composed groups GSP, GO I and GO II. / A obesidade é um problema de saúde em escala mundial e projeções da Organização Mundial da Saúde preveem aumentos significativos dos índices para os próximos anos. Juntamente com problemas de saúde relacionados à obesidade existem indícios significativos que o equilíbrio postural também é afetado, o que pode trazer limitações para atividades de vida diárias. Objetivo: A dissertação foi dividida em dois artigos de pesquisa, cada um com objetivos diferentes: 1) Verificar a influência da obesidade sobre o equilíbrio postural; e 2) Verificar a influência de um tratamento para redução de peso no equilíbrio postural de indivíduos obesos. Materiais e método: O grupo de estudo do primeiro artigo foi composto por 48 indivíduos com sobrepeso e obesos com idade média de 49,04 ± 8,59 anos, estatura corporal média de 163,28 ± 5,58 cm e massa corporal média de 92,97 ± 16,49 kg. Quinze mulheres deste grupo realizaram um tratamento para redução de peso, composto por exercícios aeróbicos e anaeróbicos três vezes na semana e orientações nutricionais por uma vez semanal, durante 12 semanas. Estas compuseram o grupo de estudo do segundo artigo e tinham idade média de 48,93 ± 7,04 anos, estatura corporal média de 161,63 ± 4,57 cm e massa corporal média de 85,51 ± 10,58 kg. Foram coletados dados antropométricos relacionados ao nível de obesidade, como massa corporal, estatura, índice de massa corporal e circunferência da cintura, e dados referentes ao equilíbrio postural com uma plataforma de força AMTI (Advanced Mechanical Technologies, Inc.) e posturografia dinâmica foam-laser, antes e depois do tratamento proposto. Resultados: Os resultados do estudo revelaram que as variáveis antropométricas não sofreram alterações e apenas uma variável de equilíbrio postural apresentou melhora significativa após o tratamento, em uma situação com olhos fechados. Após a divisão em grupos de acordo com o índice de massa corporal (grupo com sobrepeso = GSP; grupo obesidade I = GO I; grupo obesidade II = GO II; grupo obesidade III = GO III) foi encontrado melhor equilíbrio postural para GO III e pior equilíbrio postural para GO II. Foram encontradas associações moderadas e significativas entre valores de equilíbrio postural e indicadores de obesidade, quando retirada da análise o GO III, denotando melhor equilíbrio postural para indivíduos com menores níveis de obesidade. Conclusões: O tratamento realizado melhorou apenas uma das variáveis de equilíbrio avaliadas e indivíduos com maior índice de massa corporal têm melhor equilíbrio postural que os demais indivíduos. Existe uma associação linear negativa entre equilíbrio e obesidade entre indivíduos que compuseram os grupos GSP, GO I e GO II.
176

Caracterização da respiração oral: avaliação multidisciplinar / Characterization of mouth breathing: multidisciplinary assessment

Milanesi, Jovana de Moura 24 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the presence of nasal obstruction, nasal patency may be reduced, and nasal breathing is replaced by mouth breathing (MB). Orofacial, and otorhinolaringologic changes are present in this breathing mode, as well as head posture misalignment, as a compensatory mechanism for the nasal airflow impairment. Some characteristics are typically found, but MB diagnosis is still controversial among multidisciplinary assessments. This study was conduct to identify variables associated with mouth breathing diagnosis in children, based on multidisciplinary domains, including anamnesis, speech therapy, otorhinolaryngologic, occlusal and physiotherapeutic assessments. It also aimed to compare nasal patency and otorhinolaryngologic-orofacial features and craniocervical posture in children. Six-12 year-old children, both sexes underwent muldisciplinary evaluation constituted by: anamnesis; speech therapy evaluation, according to MBGR protocol; clinical and endoscopic otorhinolaryngologic (OTRL) examination; occlusal and physical therapy assessments (nasal patency and body posture). Nasal patency was measured, by means of Peak Nasal Inspiratory Flow absolute (PNIF) values and Nasal Obstruction Symptom Evaluation (NOSE) scale. Craniocervical posture was evaluated with biophotogrametric measures (software SAPO, v.0.68), such as: Cervical Distance (CD); Head Horizontal Alignment (HHA), Flexion-Extension Head Position (FE) and Lumbar Distance (LD). Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Spearman Correlation Coefficient and Multiple Logistic Regression were used for data analysis. One hundred thirty three children took part in the study. Significant lower values of PNIF and %PNIF in children with restless sleep (p=0.006 and p=0.002), nasal obstruction report (p=0.027 and p=0.023) and runny nose (p=0.004 and p=0.012), unsystematic lip closure during mastication (p=0.040 and 0.026), masticatory speed reduced (p=0.006 and p= 0.008) and altered solid food swallowing (p=0.006 and p=0.001) were found. Significant lower PNIF was found in children with pale inferior turbinate (p=0.040). PNIF and %PNIF was significantly higher in children with mild everted lip (p=0.008 and p=0.000). PNIF was significantly higher in children with tongue width increased (p=0.027) and lower in children with hard palate width reduced (p=0.037). PNIF was significantly lower in children with altered speech (p=0.004). FE was significantly higher in children with nasal patency decreased (p=0.023). Negative and weak correlation between FE and %PNIF (r=-0.266; p=0.002) and positive and weak correlation between CD and PNIF (r=0.209; p=0.016) were found. NOSE scores were negatively correlated with PNIF (r= -0.179; p=0.039). It was found association of MB diagnosis in each professional domain with: nasal obstruction report (OR =5.55), time of pacifier sucking (OR=1.25), convex facial type (OR=3.78), obtuse nasal angle (OR=4.30), half-open or open lip posture (OR=4.13), tongue positioned on the mouth floor (OR=5.88), hard palate width reduced (OR=2.99), unexpected contraction of orbicularis and mentalis muscles during mastication (OR= 2.97), obstructive pharyngeal tonsills (OR=8.37), Angle Class II malocclusion (OR= 10.85) and regular gingival maintenance (OR=2.89). Nasal patency was lower in children with restless sleep, rhinitis signs and symptoms, hard palate width reduced and with changes in mastication, deglutition and speech functions. Children with decreased nasal patency presented greater head extension and, this postural deviation is prone to increase as nasal airflow decreases, indicating the relationship between craniocervical posture and nasal patency. Nasal obstruction report, time of pacifier sucking, convex facial type, obtuse nasal angle, half-open or open lip posture, tongue positioned on the mouth floor, hard palate width reduced, unexpected contraction during mastication, obstructive pharyngeal tonsils, Angle Class II malocclusion and regular gingival maintenance were associated with MB diagnosis / Na presença de uma obstrução nasal, a permeabilidade pode estar reduzida e a respiração nasal é substituída pela respiração oral (RO). Alterações orofaciais e otorrinolaringológicas são associadas a essa condição, bem como alterações na postura da cabeça, como mecanismo compensatório a redução do fluxo nasal. Algumas características são tipicamente associadas a RO, mas seu diagnóstico ainda permanece controverso. Este estudo foi conduzido para identificar variáveis associadas com o diagnóstico de respiração oral em crianças, baseado nos domínios multidisciplinares. Também se propôs a comparar a permeabilidade nasal e as características orofaciais, fonoaudiológicas e postura craniocervical em crianças. Um total de 133 crianças de seis a 12 anos de idade, de ambos os sexos, submeteram-se avaliação multidisciplinar constituída de: anamnese; avaliação fonoaudiológica, de acordo com o protocolo MBGR; exame OTRL clínico e endoscópico; avaliações oclusal e fisioterapêutica (permeabilidade nasal e postura corporal). A permeabilidade nasal foi medida por meio do Pico de Fluxo Inspiratório Nasal (PFIN) e valores da escala Nasal Obstruction Symptom Evaluation (NOSE). A postura corporal foi avaliada com medidas biofotogramétricas (Software SAPO, v.0.68) como: Distância Cervical (DC); Alinhamento Horizontal da Cabeça (AHC); Ângulo de Flexo-Extensão da Cabeça (FE) e Distância Lombar (DL). Para a análise dos dados foram utilizados os testes U de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Correlação de Spearmann e Regressão Logística Múltipla. PFIN e %PFIN foram menores nas crianças com sono agitado (p=0,006 e p=0,002), relato de obstrução nasal (p=0,027 e p=0,023), rinorreia (p=0,004 e p=0,012), fechamento labial assistemático na mastigação (p=0,040 e p=0,026), velocidade mastigatória reduzida (p=0,006 e p= 0,008), com alteração na deglutição de sólidos (p=0,006 e p=0,001) e somente PFIN naquelas com largura de palato reduzida (p=0,037) e alteração da fala (p=0,004). Foram encontrados valores menores de PFIN nas crianças com palidez das conchas nasais inferiores (p=0,040). PFIN e %PFIN foram maiores nas crianças com lábio levemente evertido (p=0,008 e p=0,000) e somente o PFIN naquelas com largura aumentada da língua (p=0,027). FE foi maior nas crianças com permeabilidade nasal diminuída (p=0,023). Foi encontrada correlação negativa e fraca entre FE e %PFIN (r=-0,266; p=0,002) e positiva e fraca entre DC e PFIN (r=0,209; p=0,016). Os escores da escala NOSE foram negativamente correlacionados com PFIN (r= -0,179; p=0,039). Foi observada associação do diagnóstico de respiração com: relato de obstrução nasal (OR =5,55), tempo de uso de chupeta (OR=1,25), tipo facial convexo (OR=3,78), ângulo nasolabial obtuso (OR=4,30), postura de lábios entreabertos ou abertos (OR=4,13), postura de língua no assoalho da boca (OR=5,88), largura do palato duro reduzida (OR=2,99), contrações não esperadas dos músculos orbiculares e mentual durante a mastigação (OR= 2,97), tonsilas faríngeas obstrutivas (OR=8,37), má oclusão classe II de Angle (OR= 10,85) e conservação gengival regular (OR=2,89). A permeabilidade nasal foi menor em crianças com sono agitado, sinais e sintomas de rinite, largura reduzida do palato duro e alterações nas funções de mastigação, deglutição e fala. Crianças com permeabilidade nasal reduzida apresentaram maior extensão da cabeça e esta alteração postural tende a aumentar à medida que o fluxo nasal diminui, indicando uma relação entre a postura craniocervical e permeabilidade nasal. Foram associadas com a RO as variáveis: relato de obstrução nasal; tempo de uso de chupeta; tipo facial convexo; ângulo nasolabial obtuso; postura de lábios entreabertos ou abertos; postura de língua no assoalho da boca; largura reduzida do palato duro; contrações não esperadas na mastigação; tonsilas faríngeas obstrutivas, má oclusão classe II de Angle e conservação gengival regular.
177

Intensidade de dor, força muscular e equilíbrio corporal em pacientes submetidos à artroplastia total do joelho / Intensity of pain, functionality, muscle strength, static and dynamic balance in patients submitted to total knee arthroplasty

Oliveira, Paulo Márcio Pereira 24 February 2016 (has links)
Introduction. The pain is an important symptom that could be related to alteration of body balance in patients who has osteoarthritis and total knee arthroplasty (TKA). Objective. To analyze the intensity of pain, functionality, muscle strength, static and dynamic balance in patients submitted to TKA and to compare with healthy control. Methods. There were 40 subjects, 20 of them were evaluated in three phases: (1) pre-operatory, (2) 6 months after TKA and (3) 12 months after TKA and 20 others healthy people evaluated in one only moment. The evaluation of pain and functionality were done with Numeric Pain Scale and Western Ontario and McMaster Universities Arthritis Index, respectively. The static body balance was evaluated by stabilometry measuring the oscillating area of the center of pressure oscillating, and average speed of the center of pressure oscillating (AS of CPO). The dynamic balance was assessed through the Star Excursion Balance Test (SEBT). And the strength of the muscles of lower members was measured by a manual dynamometer. Results. The intensity of knee pain of those one submitted to TKA was significantly major in preoperative phase (4,05 ±0,84) when related to six (1,95 ± 0,62; p < 0,0001) and twelve months (1,9 ± 0,64; p < 0,007) after surgery. It was observed significant increase of WOMAC score in operated member at six (26,43 ± 5,508) and twelve months (31,48 ± 3,920) after surgery when compared to preoperative period (52,33 ± 3,98) (p<0,01). In intragroup comparisons in AP direction, the AS of CPO increased significantly, in TKA group, after six months (2,90 mm/s ± 0,36) and after twelve months (2,30 mm/s ± 0,31) when compared to preoperative (1,98 mm/s ± 0,16) (p< 0,05). There was no significant difference in area of CPO in intragroup (p=0,3280) and intergroups (p=0,2236) comparisons. The dynamic balance in intragroup comparisons increased significantly in six months (p=0,001) and twelve months (p<0,01) when compared to preoperative. There was significantly increased of hip and knee muscles in operated patients six and twelve months after surgery comparing to preoperative (p<0,05). When comparing healthy control group to TKA group it was observed a lower pain intensity, better functionality, major muscle strength and static and dynamic balance in control group than preoperative, six and twelve months after surgery (p<0,001). Conclusion. The intensity of pain influence in a negative way the functionality, muscle strength, static and dynamic balance in patients with severe osteoarthritis and TKA related to healthy control. / Introdução. A dor é um sintoma pertinente que pode estar relacionado à alteração do equilíbrio corporal em pacientes portadores de osteoartrose e Artroplastia Total do Joelho (ATJ). Objetivo. Analisar a intensidade da dor, funcionalidade, força muscular, equilíbrio corporal em pacientes submetidos à artroplastia total do joelho (ATJ) e comparar com controles saudáveis. Casuística e Métodos.Participaram do estudo 40 sujeitos, sendo 20 avaliados em três fases: (1) pré-operatório, (2) 6 meses após ATJ e (3) 12 meses após ATJ e 20 sujeitos saudáveis avaliados em um único momento. A avaliação da dor e funcionalidade foi realizada através da Escala Numérica de Dor (NRS) e do Western Ontario and McMaster Universities Arthritis Index (WOMAC), respectivamente. O equilíbrio corporal estático foi avaliado por meio de estabilometria, mensurando-se área de oscilação do centro de oscilação de pressão (área do COP) e velocidade média do centro de oscilação de pressão (VM do COP).O equilíbrio dinâmico foi avaliado através do Star Excursion Balance Test (SEBT). E a força dos músculos dos membros inferiores foi mensurada através de um dinamômetro manual. Resultados.A intensidade da dor no joelho dos sujeitos submetidos a ATJ foi significativamente maior na fase pré-operatória (4,05 ± 0,84) em relação às medidas realizadas seis (1,95 ± 0,62 ; p < 0,0001) e 12 meses (1,9 ± 0,64; p<0,007) após a cirurgia. Observou-se aumento significativo do escore do WOMAC do membro operado aos 6 (26,43 ± 5,508) e 12 meses (31,48 ± 3,920) após a cirurgia quando comparado ao período pré-operatório (52,33 ± 3,89) (p<0,01). Nas comparações intragrupos na direção AP, a VM do COP aumentou significativamente, no grupo ATJ, no momento de 6M (2,90 mm/s ± 0,36) e 12M (2,30 mm/s ± 0,31) quando comparada ao pré-operatório (1,98 mm/s ± 0,16) (p < 0,05). Não houve diferença significativa em relação à área do COP nas comparações intra (p=0,3280) e intergrupos (p=0,2236). O equilíbrio dinâmico nas comparações intragrupos aumentou de forma significativa em 6M (p= 0,001) e 12M (p < 0,01) quando comparado ao pré-operatório.Houve aumento significativo da força dos músculos do quadril e joelho nos pacientes operados seis e 12 meses após a cirurgia em comparação ao período pré-operatório (P< 0,05). Ao comparar os controles saudáveis com o grupo ATJ observou uma menor intensidade dolorosa,melhor funcionalidade, maior força muscular, equilíbrio estático e dinâmico do grupo controle em relação aos períodos pré-operatório, 6M e 12M do grupo ATJ (p < 0,001). Conclusão.A intensidade da dor influência de forma negativa na funcionalidade, força muscular, no equilíbrio estático e dinâmico em pacientes portadores de osteoartrose severa e ATJ em relação a controles saudáveis.
178

Efeitos da caminhada em imersão em mulheres quinquagenárias saudáveis / Effects of immersion walk in healthy 50 year-old women

Maria Cláudia Gatto Cardia 14 August 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos com mulheres na faixa dos 50 anos justificam-se porque nesta etapa da vida os declínios fisiológicos são bastante evidentes e relacionados ao climatério e período pós-menopausa. Apesar de viverem mais do que os homens, adoecem mais frequentemente e registram índices mais baixos de saúde percebida do que eles. Melhoras funcionais foram evidenciadas com exercícios na água, todavia são raros os estudos que utilizam a caminhada em imersão como método exclusivo ou principal recurso de intervenção para promoção de saúde. OBJETIVO: Avaliar os efeitos de um programa de 12 meses de caminhada em imersão em mulheres quinquagenárias saudáveis. MÉTODOS: Participaram 59 mulheres em grupos de 10 a 12 participantes que configuraram um único grupo caracterizando-se como um estudo quase-experimental. A intervenção foi realizada 2 vezes por semana em sessões de 30 minutos, por um ano, em piscina aquecida em aproximadamente 310. O programa foi dividido em 4 etapas de 3 meses cada, com evolução crescente na dificuldade dos exercícios. Foram realizadas 5 avaliações: inicial (t0), após 3 meses (t1), 6 meses (t2), 9 meses (t3) e no final do programa - 12 meses (t4). Para a avaliação subjetiva sobre o estado de saúde, mobilidade e humor, foi utilizada uma escala mista de zero a dez. Um breve relato sobre os principais efeitos do programa, com base em questão aberta, também foi analisado. Para a avaliação da força isométrica dos músculos flexores e extensores do quadril e do tornozelo utilizou-se um dinamômetro portátil e para a avaliação da flexibilidade foi utilizado o teste de sentar e alcançar. Para avaliação do equilíbrio foram utilizados os testes de apoio unipodal com olhos abertos (TAU-OA) e fechados (TAU-OF) e o teste \"timed up and go\" (TUG). RESULTADOS: Os resultados observados entre a avaliação inicial e final (t0-t4) do programa mostraram que houve melhora de 16,13% na percepção de saúde (p < 0,001), de 22,15% na mobilidade (p < 0,001) e de 9,69% no humor (p=0,003). Na análise de conteúdo, 49,4% das falas relacionaram-se com a melhora da saúde; 22,9% com a autoestima e satisfação e 19,3% foram relacionadas à capacidade física. A força dos extensores do quadril melhorou 27,67% (p < 0,001), dos flexores do quadril 48,81% (p < 0,001), dos flexores plantares 32,59% (p < 0,001) e dos dorsiflexores 40,75% (p < 0,001). A melhora observada na flexibilidade foi de 54,55% (p < 0,001). O equilíbrio estático avaliado pelo TAU-OA melhorou 35,51% e pelo TAU-OF 261,96% ambos com p < 0,001. Houve melhora de 31,78% no equilíbrio dinâmico (p < 0,001); O equilíbrio, tanto estático como dinâmico e a flexibilidade tiveram melhora em todas as etapas. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que esta forma de atividade, realizada em grupos com programa de longa duração, porém de fácil replicação, em 4 etapas progressivas melhorou o estado de saúde, a mobilidade e o estado de humor; a força dos músculos do quadril e do tornozelo, a flexibilidade, bem como o equilíbrio estático e dinâmico das mulheres participantes. Com isto ressaltamos a relevância de políticas públicas que favoreçam e incentivem a prática dos exercícios físicos prazerosos visando um envelhecimento natural e com autonomia funcional / INTRODUCTION: Studies with 50 year-old women are justified because in this stage of life physiological declines are quite evident and related to climacteric and postmenopausal period. Although women live longer than men they fall sick more often and register lower perceived health indices than men do. Functional improvements were observed with immersion exercises, however, studies that use immersion walk as the only method or main intervention resource to promote health are rare. OBJECTIVE: To evaluate the effects of a 12-month immersion walk program in healthy 50 year-old women. METHOD: 59 women participated in groups of 10 to 12 participants which constituted a unique group thus characterized as a quasi-experimental study. The intervention was conducted twice a week, in 30 minute-sessions, for a year, in a pool heated at approximately 31ºC. The program was divided into 4 phases of 3 months each, with increasing evolution in exercise difficulty. 5 evaluations were carried out: initially (t0), after 3 months (t1), 6 months (t2), 9 months (t3) and at the end of the program, 12 months (t4). For the subjective assessment of the health status, mobility and mood, a mixed scale from zero to ten was used. A brief report of the main effects of the program, based on an open question, was also analysed. To evaluate the isometric strength of the flexion and extension muscles of the hip and ankle, a portable dynamometer was used and to evaluate flexibility the sit and reach test was used. To evaluate balance the one-legged stance-open eyes (OLS-OE), the one-legged stance-closed eyes (OLS-CE), and the timed up and go (TUG) tests were used. RESULTS: The results observed between the initial and final evaluation of the program (t0-t4) showed 16.13% improvement in the perception of health (p < 0,001), 22.15% in mobility (p < 0,001) and 9.69% in mood (p= 0,003). In the content analysis, 49.4% of speeches were related to health improvement; 22.9% to self-esteem and satisfaction and 19.3% were related to physical capacity. The strength of hip extensors improved 27.67% (p < 0,001), hip flexors 48.81% (p < 0,001), plantar flexors 32.59% (p < 0,001), and dorsiflexors 40.75% (p < 0,001). Improvement observed in flexibility was 54.55% (p < 0,001). Static balance assessed by OLS-OE improved 35.51% and by OLS-CE 261.96%, both with (p < 0,001). There was a 31.78% improvement in dynamic balance (p < 0,001). Both static and dynamic balance as well as flexibility improved in all phases. CONCLUSION: The study showed that this form of activity, developed in groups with a long-term program, but easily replicated, in 4 progressive stages has improved health status, mobility and mood; hip and ankle muscle strength flexibility, as well as static and dynamic balance of participating women. Thus, we emphasize the relevance of public policies that favour and encourage the practice of pleasurable physical exercises, aiming at a natural aging process with functional autonomy
179

Avaliação do equilíbrio em pacientes com esclerose múltipla / Balance evaluation in Multiple Sclerosis patients

Vignola, Bruna Antinori Passeggio 17 July 2014 (has links)
As alterações do equilíbrio postural representam um dos principais sintomas relatados pelos pacientes com Esclerose Múltipla (EM), surgem logo no início da doença em pacientes minimamente comprometidos e são consideravelmente incapacitantes . Esses déficits são muitas vezes pouco valorizados pelas avaliações clínicas neurológicas convencionais. Os objetivos desse estudo foram descrever as alterações de equilíbrio em pacientes com diagnóstico de EM e diferenciar as alterações clínicas entre pacientes com e sem queixa de desequilíbrio. Foram avaliados 98 pacientes, classificados através da Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS) entre 0 e 4,5. Os pacientes foram divididos em 2 grupos de acordo com a presença da queixa de desequilíbrio (Grupo sem queixa - GS; Grupo com queixa - GQ). O protocolo de avaliação constou de escalas observacionais do equilíbrio (Escala de equilíbrio de BERG: EEB e Índice de marcha dinâmica: DGI), avaliação da percepção de vertical visual subjetiva (VVS), Escala de Severidade da Fadiga (FSS) e através do Inventário Beck de Depressão (BDI). Os grupos GS e GQ foram compostos por 49 pacientes cada um. Não houve diferença estatística na idade dos indivíduos entre os grupos, porém encontramos diferença significativa entre o tempo de diagnóstico da EM entre ambos. Foram encontradas diferenças significativas entre GS e GQ para os valores de EDSS, no entanto ambos os grupos permaneceram dentro da classificação de incapacidade leve da escala. Esse dado reforça a ideia de que o EDSS é insensível para detectar déficits funcionais sutis. Também foram encontradas diferenças significativas nos testes clínicos de equilíbrio, refletindo que o GQ apresenta pior equilíbrio estático e dinâmico, EEB e DGI, respectivamente. O GQ apresentou pior percepção da vertical gravitacional, VVS, com valor estatisticamente significativo, além de um pior relato nas avaliações de fadiga (FSS), e depressão (BDI). Adicionalmente, observamos correlações negativas significantes entre os valores de EDSS os testes de equilíbrio (EEB e DGI), e correlações positivas significantes entre o EDSS e a avaliação da VVS e FSS. Não observamos correlação entre o EDSS e BDI. A relação entre o teste da VVS e os testes observacionais do equilíbrio também se mostrou estatisticamente significante. Os resultados do nosso estudo evidenciaram que vários aspectos devem ser considerados para caracterizarmos adequadamente as alterações de equilíbrio em indivíduos com EM. Os testes clínicos do equilíbrio postural e a avaliação da fadiga devem ser adicionados à avaliação funcional de pacientes com EM, permitindo dessa forma, que os déficits funcionais mais sutis sejam detectados. Nenhum teste clínico isolado é capaz de avaliar com precisão tais alterações. Sendo assim, concluímos que os testes propostos contemplam a avaliação da complexa rede de informações responsáveis pela manutenção do controle postural e contribuem para a melhor caracterização das alterações do equilíbrio postural na EM, facilitando a elaboração de protocolos individuais de reabilitação física e o seguimento do curso clínico da doença. / Abnormal balance in patients with Multiple Sclerosis (MS) represents one of the major symptoms reported and emerging since the onset of the disease in MS patients with subtle impairments. These deficits are usually underestimated by common neurological clinical evaluation. In this study, our objective was to report balance alteration in MS patients and distinguish clinical alterations between MS patients with and without balance disorders complaints. Ninety eight MS patients were evaluated, with Expanded Disability Status Scale (EDSS) score between 0 and 4.5. Patients were divided into two groups according to their complaint about balance disorders (Without complaint - GS; with complaint - GQ). Patients were evaluated by qualitative balance assessments (Berg Balance Scale - BERG and Dynamic Gait Index - DGI), perception of subjective visual vertical test (SVV), fatigue severity scale (FSS) and Beck depression inventory (BDI). Both groups were constituted by forty-nine patients. GQ patients had higher EDSS score than GS patients, however, both were classified with mild impairments by the scale. These data reinforce the concept that EDSS is not sensitive to detect subtle impairments. GQ had worse performance in balance clinical tests (BERG and DGI) than GS patients. They had also worse perception of verticality and high levels of fatigue and depression than patients without balance disorders complaints. In addition, significant correlations were found between EDSS and BERG, DGI, SVV test and FSS. EDSS and BDI were not significantly correlated. These results showed that several clinical features must be considered to characterize balance disorders in MS. Balance clinical assessments and fatigue evaluation must be added to functional classification, allowing subtle impairments to be detected. Better characterization of balance disorders in MS improves the development of individual rehabilitation programs and allows the clinical course of disease follow-up
180

Efeitos do treino de equilíbrio com realidade virtual sobre estrutura e função, atividade e participação de pessoas com sequelas crônicas de AVC: um ensaio clínico randomizado / Balance training effects employing virtual reality on body functions, activity and participation level in people with chronic stroke: a randomised controlled trial

Oliveira, Tatiana de Paula 18 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) causa alterações sensóriomotoras que levam a problemas do equilíbrio e limitações funcionais. Apesar dos avanços na reabilitação, muitos sujeitos não recuperam a independência nas atividades de vida diária, diminuindo sua qualidade de vida. Assim, a busca de estratégias eficazes para melhora da função motora e do equilíbrio é meta constante na fisioterapia. A realidade virtual (RV) tem sido proposta como uma nova ferramenta terapêutica para a reabilitação motora em pessoas com AVC, no entanto, seus efeitos sobre a função motora, atividade e participação são limitados. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um treinamento de equilíbrio, com uso de RV sobre os domínios de estrutura e função, atividade e participação, de acordo com a CIF, em pessoas com sequelas crônicas de AVC. MÉTODOS: Um ensaio clinico randomizado cego foi conduzido com 40 sujeitos. O treinamento consistiu em 14 sessões individuais de exercícios globais seguidos de treino de equilíbrio com uso de 8 jogos em RV (grupo experimental, GE) ou de exercícios similares realizados em mesma duração (grupo controle, GC). A sessão de membro inferior da escala Fugl-Meyer (FM-MI) foi utilizada para avaliação de estrutura e função, a atividade foi avaliada por meio da escala BESTest e de testes de equilíbrio em plataforma de força (LOS- máximo deslocamento para os lados afetado e preservado) e por meio do teste de caminhada de 6 minutos, e a participação foi avaliada por meio de questionário de qualidade de vida específico para AVE (EQVE-AVE). As avaliações foram realizadas antes (AT), depois do treino (DT) e após 60 dias do final do treino (FU). A ANOVA de medidas repetidas utilizando como fator os grupos (GE; GC) e avaliações (AT; DT e FU) foi realizada para cada variável, seguida do pós-hoc de Tukey. O nível de significância foi 5%. RESULTADOS: Houve interação na FM-MI (F=7,17, p= 0,001, poder observado= 0,92) e segundo o pós-hoc, o GE apresentou melhora significativa DT (p=0,0001) que se manteve no FU (p=0,0004). Houve interação na BESTest (F=5,99, p= 0,003, poder observado= 0,86) com melhora significativa DT (p=0,0001) e no FU (p=0,0004) no GE. Houve efeito de avaliação no LOS para o lado afetado (F=5,56, p=0,005, poder observado=0,84) e efeito de grupo (F=4,59, p=0,038, poder observado=0,55) para o lado preservado. Foi observado efeito de avaliação no teste de 6-min (F=8,74, p=0,0003, poder observado=0,96) e na EQVEAVE (F=13,73, p=0,0000, poder observado=0,99). CONCLUSÃO: A inclusão da RV no treino de equilíbrio promoveu melhora na estrutura e função e na atividade, mas não na participação de pessoas com sequelas crônicas de AVC / BACKGROUND: Among impairments which reduce functionality after Stroke, balance deficiency due to the asymmetric postural control associated with hemiplegia is the most frequent outcome, and persist through the chronic stage, increasing the risk factors for falls and decreasing independence in the activities of daily living. Thus, the investigation of new therapeutic tools in order to improve the balance recovery is essential. The use of Virtual Reality (VR) systems for rehabilitation has emerged as a novel advance in the motor rehabilitation field, however, the evidence about its effects on body function, activity and participation remains limited. Objectives: To investigate if a balance training performed in virtual reality (VR) plus general exercise could improve the body functions, activity and participation level according to the International Classification of Functioning, Disability, and Health (ICF) in people with chronic stroke. METHODS: A randomised controlled trial with a parallel group, assessor blinding and intention-to-treat analysis was conducted. Forty people with chronic stroke were randomised to receive 14 sessions of balance training performed in VR plus comprehensive exercises for the experimental group (EG) or similar balance training plus comprehensive exercises, for the control group (CG). The Lower Limb Subscale of the Fugl-Meyer (FM-LE) assessment was adopted as a measure of body function, the Balance Evaluation Systems Test (BESTest) and six-minute walk test (6MWT) as a measure of activity and the Stroke- Specific Quality of Life Scale (SSQOL) as a measure of participation. All outcome measures were administered before training, 1 week and 8 weeks after the end of training. Results: According to ANOVA for repeated measures there was an interaction between group (EG, CG) and time assessment before training, at 1 week and 8 weeks after training for FM-LE (F=7.17, p < 0.01, power =0.92) and BESTest (F=5.89, p < 0.01, power =0.86). The post-hoc test confirmed that the EG achieved greater improvements than CG in FM-LE and BESTest. In contrast, for the LOS to paretic side, 6MWT and SS-QOL tests there were effects for evaluation only (F=5.56, p=0.005, power=0.84), (F= 8.74, p < 0.001, power=0.96) and (F=13.73 p < 0.001, power=0.99) respectively. Conclusion: The inclusion of VR in a balance training program was fundamental to promote improvements in body functions and activity, but not in participation in people living with the aftermath of chronic stroke

Page generated in 0.047 seconds