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Alexandre de Humboldt historien et géographe de l'Amérique espagnole, 1799-1804 /

Minguet, Charles. January 1900 (has links)
Texte remanié de : Thèse : Lettres : Paris : 1969. / Titre provenant de l'écran d'accueil. Bibliogr. p. 483-498. Index.
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O português da escravidão :

Meleu, Suélen Martins January 2018 (has links)
L'histoire linguistique du Brésil s'est toujours caractérisée par les contacts et les mélanges linguistiques, par des situations de plurilinguisme et de répression des langues minoritaires. L'existence de ces situations se doit à la présence, sur un même territoire, d'individus d'origines différentes, locuteurs de langues différentes, qui ont composé la société brésilienne au cours de son histoire. Le principal objectif de ce travail est de montrer le caractère essentiel de l'esclavage colonial dans la formation sociale, idéologique et linguistique du Brésil. Partant de la conviction que l'organisation du travail dans la société et la lutte des classes sont déterminantes dans le développement du langage, et que le monde des idées est un reflet des relations sociales et de production, nous tentons de mettre en évidence la manière dont se produisaient les dynamiques linguistico-langagières des travailleurs asservis, afin de comprendre comment ces dynamiques ont contribué à l'histoire sociolinguistique du portugais brésilien. Les terribles conditions de vie que les travailleurs asservis ont connues au Brésil, l'impossibilité pour eux de former des familles stables, leur faible espérance de vie constituent, entre autres, des facteurs qui, selon nous, ont contribué à la non-existence de langues africaines au Brésil. Les sphères sociales et de travail dans lesquelles les captifs vivaient ont également déterminé leur communication verbale et, en fonction de l'espace social dans lequel ils étaient insérés, leur proximité de la langue portugaise pouvait être plus ou moins étroite, permettant que leurs parlers aux nuances africaines influencent la langue de leurs contremaîtres et maîtres, jusqu'à ce que se forme le portugais populaire tel qu'il est parlé aujourd'hui au Brésil. Bien qu'elles n'aient pas survécu, l'influence de ces langues africaines est toujours sentie dans le lexique, la morphosyntaxe et l'accent brésiliens. Cependant, malgré la contribution fondamentale des africains asservis et de leurs descendants à la construction de la nation brésilienne comme un tout, leur histoire continue d'être niée et la race noire d'être objet de discrimination. / A história linguística do Brasil sempre foi marcada por contatos linguísticos, mesclas linguísticas, situações de plurilinguismo e repressão às línguas minoritárias. O que tornou essas situações possíveis foi a existência, em um mesmo espaço, de indivíduos de diferentes origens, falantes de diversas línguas, que compuseram a sociedade brasileira ao longo de toda a sua história. O principal objetivo deste trabalho é mostrar o caráter fundamental da escravidão para a formação social, ideológica e linguística do Brasil. Acreditando que a organização do trabalho na sociedade e a luta de classes são determinantes para o desenvolvimento da linguagem e que o mundo das ideias é reflexo das relações sociais e de produção, buscamos evidenciar de que maneira se davam as dinâmicas linguístico/linguageiras dos trabalhadores escravizados, demonstrando como essas dinâmicas contribuíram para história sociolinguística do português brasileiro. A dura vida que os escravizados no Brasil levavam, a impossibilidade de formarem famílias, sua baixa expectativa de vida, dentre outros fatores, certamente contribuíram para a não-existência de línguas africanas no Brasil. As esferas de trabalho e espaços sociais nos quais os cativos conviviam determinavam sua comunicação verbal, e dependendo do espaço social no qual se inseriam, sua proximidade com a língua portuguesa poderia ser mais ou menos estreita, permitindo que sua fala de nuances africanas influenciasse a línguagem dos senhores, até formar o português popular falado hoje no Brasil. Ainda que essas línguas africanas não tenham sobrevivido, suas contribuições podem ser sentidas no léxico, na morfossintaxe e na pronúncia do português brasileiro. Apesar de o africano escravizado no Brasil e seus descendentes terem contribuído para a construção do país como um todo, sua história ainda é negada e a raça negra discriminada.
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O português da escravidão :

Meleu, Suélen Martins January 2018 (has links)
L'histoire linguistique du Brésil s'est toujours caractérisée par les contacts et les mélanges linguistiques, par des situations de plurilinguisme et de répression des langues minoritaires. L'existence de ces situations se doit à la présence, sur un même territoire, d'individus d'origines différentes, locuteurs de langues différentes, qui ont composé la société brésilienne au cours de son histoire. Le principal objectif de ce travail est de montrer le caractère essentiel de l'esclavage colonial dans la formation sociale, idéologique et linguistique du Brésil. Partant de la conviction que l'organisation du travail dans la société et la lutte des classes sont déterminantes dans le développement du langage, et que le monde des idées est un reflet des relations sociales et de production, nous tentons de mettre en évidence la manière dont se produisaient les dynamiques linguistico-langagières des travailleurs asservis, afin de comprendre comment ces dynamiques ont contribué à l'histoire sociolinguistique du portugais brésilien. Les terribles conditions de vie que les travailleurs asservis ont connues au Brésil, l'impossibilité pour eux de former des familles stables, leur faible espérance de vie constituent, entre autres, des facteurs qui, selon nous, ont contribué à la non-existence de langues africaines au Brésil. Les sphères sociales et de travail dans lesquelles les captifs vivaient ont également déterminé leur communication verbale et, en fonction de l'espace social dans lequel ils étaient insérés, leur proximité de la langue portugaise pouvait être plus ou moins étroite, permettant que leurs parlers aux nuances africaines influencent la langue de leurs contremaîtres et maîtres, jusqu'à ce que se forme le portugais populaire tel qu'il est parlé aujourd'hui au Brésil. Bien qu'elles n'aient pas survécu, l'influence de ces langues africaines est toujours sentie dans le lexique, la morphosyntaxe et l'accent brésiliens. Cependant, malgré la contribution fondamentale des africains asservis et de leurs descendants à la construction de la nation brésilienne comme un tout, leur histoire continue d'être niée et la race noire d'être objet de discrimination. / A história linguística do Brasil sempre foi marcada por contatos linguísticos, mesclas linguísticas, situações de plurilinguismo e repressão às línguas minoritárias. O que tornou essas situações possíveis foi a existência, em um mesmo espaço, de indivíduos de diferentes origens, falantes de diversas línguas, que compuseram a sociedade brasileira ao longo de toda a sua história. O principal objetivo deste trabalho é mostrar o caráter fundamental da escravidão para a formação social, ideológica e linguística do Brasil. Acreditando que a organização do trabalho na sociedade e a luta de classes são determinantes para o desenvolvimento da linguagem e que o mundo das ideias é reflexo das relações sociais e de produção, buscamos evidenciar de que maneira se davam as dinâmicas linguístico/linguageiras dos trabalhadores escravizados, demonstrando como essas dinâmicas contribuíram para história sociolinguística do português brasileiro. A dura vida que os escravizados no Brasil levavam, a impossibilidade de formarem famílias, sua baixa expectativa de vida, dentre outros fatores, certamente contribuíram para a não-existência de línguas africanas no Brasil. As esferas de trabalho e espaços sociais nos quais os cativos conviviam determinavam sua comunicação verbal, e dependendo do espaço social no qual se inseriam, sua proximidade com a língua portuguesa poderia ser mais ou menos estreita, permitindo que sua fala de nuances africanas influenciasse a línguagem dos senhores, até formar o português popular falado hoje no Brasil. Ainda que essas línguas africanas não tenham sobrevivido, suas contribuições podem ser sentidas no léxico, na morfossintaxe e na pronúncia do português brasileiro. Apesar de o africano escravizado no Brasil e seus descendentes terem contribuído para a construção do país como um todo, sua história ainda é negada e a raça negra discriminada.
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[fr] ENTRE LA COUR ET LA VILLE: LE RIO DE JANEIRO AU TEMPS DU ROI (1808-1821) / [pt] ENTRE A CORTE E A CIDADE: O RIO DE JANEIRO NO TEMPO DO REI (1808-1821)

SERGIO HAMILTON DA SILVA BARRA 22 February 2007 (has links)
[pt] A instalação da corte de D. João no Rio de Janeiro, em 1808, e a transformação da capital da colônia em sede do Império Português, propiciou uma série de mudanças tanto no seu espaço urbano quanto no comportamento dos seus habitantes que, a partir de então, deveriam expressar o nível de Civilização do Império Português. Ao mesmo tempo, enquanto corte, essa cidade assumiu o papel de núcleo irradiador de um processo civilizador de matriz européia para o restante do território da colônia portuguesa da América. Então, passaram a expressar-se no espaço urbano da nova capital do Império Português duas formas diferentes de sociabilidade. Por um lado, uma sociabilidade de Corte, com o seu cerimonial, regras de precedência e adoção de hábitos considerados civilizados, de acordo com uma concepção universalista de Civilização, que seguia o espírito das sociedades de corte do Antigo Regime europeu. E por outro, uma sociabilidade da Cidade, onde se encontravam os colonizados e suas formas de sociabilidade baseadas no jogo da capoeira e da casquinha, mas também na reunião em irmandades. Essas duas formas de sociabilidade, apesar de divergentes em muitos pontos, não existiam isoladamente. Por dividir o mesmo espaço, apresentavam necessários pontos de contato e trocas culturais. / [fr] L`installation de la cour de D. João à Rio de Janeiro, en 1808, et le changement de la capitale de la colonie pour la nouvelle condition de siège de l`Empire Portugais, déclencha une série de transformations tant sur son espace urbain quant sur le comportement de ses habitants, lesquels depuis ce moment, durent réfléchir, le niveau de la Civilisation de l`Empire Portugais. À la fois que, pendant cour, cette ville assuma le rôle de centre d`irradiation pour un procès civilisateur de matrice européene sur le reste du territoire de la colonie portugaise de l`Amèrique. Alors, il y eut dans l’espace urbain de la nouvelle capitale de l`Empire Portugais deux différents façons de sociabilité. D`une part, une sociabilité de la Cour, avec son cérémonial, ses règles de précédence et l`adoption d`habitudes considerés civilisés, conformément à une conception universaliste de Civilisation, laquelle suivit l`esprit des societés de court de l`Ancien Régime européen. Et d`autre, une sociabilité de la Ville, où se trouvèrent les colonisés e leurs formes de sociabilité basés sur le jeu de capoeira et de casquinha, mais aussi dans la reunion dans des irmandades. Bien que divergents aux beaucoup de points, ceux deux façons de sociabilité n’existèrent pas isolément. Une fois qu`ils partagèrent le même espace, ils presentèrent nécessaires points de contact et d`échanges culturels.
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Genèse et institution de l'humanité politique chez Jean-Jacques Rousseau / Genesis and Institution of political humanity by Jean-Jacques Rousseau

Chery Prelat, Cleane 13 October 2017 (has links)
Rousseau conteste la théorie aristotélicienne de la sociabilité naturelle à laquelle il supplée sa doctrine de l’asociabilité naturelle. Il rejette du même coup la conception hobbesienne de l’homme naturellement insociable et s’oppose également au dogme du péché originel auquel il oppose sa théorie de la bonté originelle qui n’est, en réalité, qu’une apologie de la justice et de la toute-puissance divine ce qui nous a conduit à la question de la théodicée inspirée par Saint-Augustin, théorisée par Leibniz, contestée par Voltaire et par lui défendue. En rejetant le péché originel et en proclamant la bonté naturelle de l’homme, il disculpe Dieu mais aussi l’homme avant son intégration à la vie sociale. C’est donc pour lui, les liens sociaux qui corrompent l’homme et le rendent mauvais. Il fait découler cette corruption de l’inégalité créée par la propriété car à l’état de nature où il n’y avait pas de propriété, où tout était commun à tous, l’homme n’était pas méchant et c’est pour tenter de revenir à l’état d’égalité naturelle qu’il a institué la loi. Mais il a remarqué qu’une fois entré dans la vie sociale, la propriété est devenu un droit sacré, indispensable. Un revirement s’est donc opéré chez lui. De pourfendeur du droit à la propriété, il en est devenu le défenseur. Aussi, certains commentateurs l’ont-ils classé dans la catégorie des individualistes. D’autres le rangent parmi les communistes et d’autres le rattachent à la doctrine socialiste. Afin de mieux pouvoir le situer, nous avons choisi de confronter ses idées et prises de position avec les tenants de ces différents courants idéologiques : Proudhon pour l’individualisme, Baboeuf pour le communisme et Marx pour le socialisme. / Rousseau disputes the Aristotelian theory of natural sociability to which he supplements his doctrine of natural asociability. At the same time, he rejects the Hobbesian conception of man, which is naturally unsociable, and is also opposed to the dogma of original sin to which he contrasts his theory of original goodness which is, in reality, only an apology for justice and The divine omnipotence which led us to the question of the theodicy inspired by St. Augustine, theorized by Leibniz, contested by Voltaire and forbidden. By rejecting original sin and proclaiming the natural goodness of man, he exculpates God but also man before his integration into social life. It is therefore for him that social bonds corrupt man and make him bad. He causes this corruption to flow from the inequality created by property, for in the state of nature, where there was no property, where everything was common to all, man was not wicked and it was for Attempt to return to the state of natural equality that he instituted the law. But he noticed that once he entered social life, property became a sacred right, indispensable. A reversal has thus taken place in him. As a defender of the right to property, he became its defender. Also, some commentators have classified it in the category of individualists. Others rank him among the Communists and others connect him with the socialist doctrine. In order to better situate him, we chose to confront his ideas and positions with the supporters of these different ideological currents: Proudhon for individualism, Baboeuf for communism and Marx for socialism.
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Le droit international antiesclavagiste des "nations civilisées" (1815-1945) / The international anti-slavery law of "civilized nations" (1815-1945)

Erpelding, Michel 22 March 2017 (has links)
L'interdiction de l'esclavage constitue une norme fondamentale du droit international contemporain: figurant dans les principaux instruments de protection des droits de l'homme, elle est souvent citée comme l'exemple-type d'une obligation dont le respect intéresse la communauté internationale dans son ensemble et revêt un caractère impératif. La présente étude s'intéresse aux origines de cette interdiction, telle que reflétée par la pratique étatique et discutée par la doctrine, avant l'émergence d'un droit international des droits de l'homme à la suite de la Seconde Guerre mondiale. Elle soutient qu'au XIXe siècle et pendant la première moitié du XXe siècle, l'affirmation d'un droit international antiesclavagiste et la définition du cadre conceptuel dans lequel celui-ci s'effectuait était étroitement dépendante de la capacité des États occidentaux de se définir eux-mêmes, par rapport au reste du monde, comme des« nations civilisées ». Nos recherches démontrent qu'une question récurrente à cette époque fut de savoir si une« nation civilisée» ayant formellement aboli l'institution esclavagiste pouvait être accusée, en tolérant ou en imposant certaines formes de travail forcé non fondées sur la reconnaissance formelle d'un droit de propriété sur des êtres humains, de s'être livrée à des actes illicites au regard du droit international antiesclavagiste. Or ce n'est finalement qu'en 1945, au terme d'une remise en cause sans précédent de la notion même de« civilisation », que les signataires du Statut de Nuremberg adoptèrent le premier instrument conventionnel y apportant une réponse positive. / The prohibition of slavery is a fundamental rule of contemporary international law. It has been incorporated into all major international human rights conventions. The International Court of Justice cited it as an international obligation in whose protection all states have a legal interest. Most international law scholars refer to it as the very example of a peremptory norm. The present study examines the origins of the international prohibition of slavery, as reflected by state practice and scholarly writings. It focuses on the period prior to the emergence of international human rights law in the aftermath of the Second World War. Its main argument is that during the 19th century and the first half of the 20th century, the emergence of international anti-slavery law and the definition of its conceptual framework was closely dependent on the capacity of Western states to define themselves, when compared to the rest of the world, as “civilized nations.” My research shows that a recurring question during that period was whether a “civilized nation” which had formally abolished slavery could still be accused of breaching international anti-slavery law by tolerating or exacting certain forms of forced labour not based on the recognition of property rights over human beings. It is only in 1945, after a period during which the very notion of “civilization” had largely fallen into disrepute, that the signatories of the Nuremberg Charter adopted the first treaty positively recognizing that this could indeed be the case.
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Le Récit d'esclave entre témoignage et fiction : états-Unis. France. Caraïbe XVIIIe -XXe siècles / Slave's narrative : memory of Slavery and the Literary Imagination. United States. France. Francophone Carribean

Frémin, Marie 01 December 2011 (has links)
Cette thèse se propose d'interroger l'écriture littéraire de l'esclavage dans une perspective diachronique et comparée entre la France et ses colonies et les États-Unis, et en regard de la construction de la mémoire de l'esclavage transatlantique et de sa transmission. La dimension diachronique vise à éclairer l'écriture contemporaine de l'esclavage, notamment à partir d'un constat initial : plusieurs centaines de témoignages d'esclaves – regroupés sous le terme générique "slave's narrative" – ont été publiés aux États-Unis, plus rarement en Angleterre, à partir du XVIIIe siècle ; aucun texte de ce type n'a été recensé dans la sphère francophone. Une disparité saisissante qui a semblé un signe fort à analyser, posant la question des causes ou de l'origine de cette disparité, mais aussi de ses conséquences sur la mémoire et surtout sur l'écriture de l'esclavage. En effet, la littérature africaine américaine est souvent présentée comme une héritière de ces témoignages. Sous la désignation de « neo-slave narratives », la critique américaine a même réuni et analysé nombre de romans africains-américains portant sur l'esclavage depuis la fin des années 60. Point d'aboutissement de ce travail, l'écriture caribéenne francophone de l'esclavage est ainsi appréhendée au regard de la production africaine-américaine et de sa différence notable quant à l'héritage mémoriel et discursif des slaves' narratives. Constatant leur absence dans le champ critique francophone, il s'agit également de proposer les premiers jalons d'un appareil critique et d'une analyse de l'écriture caribéenne francophone contemporaine de l'esclavage ainsi qu'une terminologie générique : récit d'esclave francophone. / This thesis proposes a two-fold examination of the literary writing of slavery in France and its former colonies, and in the United States, using both a diachronic and comparative approach. It also takes into account the perspective of the construction and transmission of the memory of transatlantic slavery. The diachronic dimension adopted in this work aims to enlighten on the contemporary writing of slavery. Indeed, several hundreds accounts of slaves– known as “slave narratives” – had been published in the United States, more rarely in England, as early as the 18th century, but there were no such narratives in the francophone world. This striking disparity turned out to be a case worth analyzing to find out about its causes, its origins and its consequences on both the memory and the writing of slavery. As a matter of fact, African American literature bears the direct influence of these testimonies. Identified as “neo-slave narratives”, African American novels dealing with slavery have been collected and analyzed by critics since the 1960's. The last part of this dissertation focuses on the Francophone Caribbean writing of slavery. It is examined in comparison with the African American production and the striking difference noted in the historic and discursive heritage of the slave narratives. This lack in the francophone critical field led us to prepare the ground for the analysis and the review of the contemporary Francophone Caribbean writing of slavery, and for a generic expression: francophone slave narratives.
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O português da escravidão :

Meleu, Suélen Martins January 2018 (has links)
L'histoire linguistique du Brésil s'est toujours caractérisée par les contacts et les mélanges linguistiques, par des situations de plurilinguisme et de répression des langues minoritaires. L'existence de ces situations se doit à la présence, sur un même territoire, d'individus d'origines différentes, locuteurs de langues différentes, qui ont composé la société brésilienne au cours de son histoire. Le principal objectif de ce travail est de montrer le caractère essentiel de l'esclavage colonial dans la formation sociale, idéologique et linguistique du Brésil. Partant de la conviction que l'organisation du travail dans la société et la lutte des classes sont déterminantes dans le développement du langage, et que le monde des idées est un reflet des relations sociales et de production, nous tentons de mettre en évidence la manière dont se produisaient les dynamiques linguistico-langagières des travailleurs asservis, afin de comprendre comment ces dynamiques ont contribué à l'histoire sociolinguistique du portugais brésilien. Les terribles conditions de vie que les travailleurs asservis ont connues au Brésil, l'impossibilité pour eux de former des familles stables, leur faible espérance de vie constituent, entre autres, des facteurs qui, selon nous, ont contribué à la non-existence de langues africaines au Brésil. Les sphères sociales et de travail dans lesquelles les captifs vivaient ont également déterminé leur communication verbale et, en fonction de l'espace social dans lequel ils étaient insérés, leur proximité de la langue portugaise pouvait être plus ou moins étroite, permettant que leurs parlers aux nuances africaines influencent la langue de leurs contremaîtres et maîtres, jusqu'à ce que se forme le portugais populaire tel qu'il est parlé aujourd'hui au Brésil. Bien qu'elles n'aient pas survécu, l'influence de ces langues africaines est toujours sentie dans le lexique, la morphosyntaxe et l'accent brésiliens. Cependant, malgré la contribution fondamentale des africains asservis et de leurs descendants à la construction de la nation brésilienne comme un tout, leur histoire continue d'être niée et la race noire d'être objet de discrimination. / A história linguística do Brasil sempre foi marcada por contatos linguísticos, mesclas linguísticas, situações de plurilinguismo e repressão às línguas minoritárias. O que tornou essas situações possíveis foi a existência, em um mesmo espaço, de indivíduos de diferentes origens, falantes de diversas línguas, que compuseram a sociedade brasileira ao longo de toda a sua história. O principal objetivo deste trabalho é mostrar o caráter fundamental da escravidão para a formação social, ideológica e linguística do Brasil. Acreditando que a organização do trabalho na sociedade e a luta de classes são determinantes para o desenvolvimento da linguagem e que o mundo das ideias é reflexo das relações sociais e de produção, buscamos evidenciar de que maneira se davam as dinâmicas linguístico/linguageiras dos trabalhadores escravizados, demonstrando como essas dinâmicas contribuíram para história sociolinguística do português brasileiro. A dura vida que os escravizados no Brasil levavam, a impossibilidade de formarem famílias, sua baixa expectativa de vida, dentre outros fatores, certamente contribuíram para a não-existência de línguas africanas no Brasil. As esferas de trabalho e espaços sociais nos quais os cativos conviviam determinavam sua comunicação verbal, e dependendo do espaço social no qual se inseriam, sua proximidade com a língua portuguesa poderia ser mais ou menos estreita, permitindo que sua fala de nuances africanas influenciasse a línguagem dos senhores, até formar o português popular falado hoje no Brasil. Ainda que essas línguas africanas não tenham sobrevivido, suas contribuições podem ser sentidas no léxico, na morfossintaxe e na pronúncia do português brasileiro. Apesar de o africano escravizado no Brasil e seus descendentes terem contribuído para a construção do país como um todo, sua história ainda é negada e a raça negra discriminada.
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L'esclavage noir dans l'Amérique espagnole coloniale des XVIe et XVIIe siècles à travers les documents juridiques / Slavery in the Spanish Colonial America in the 16th and 17th centuries through legal documents

Perrey, Laura 08 February 2019 (has links)
L’esclavage noir en Amérique espagnole des XVIe et XVIIe siècles à travers les documents juridiques. Dans le cadre de ce travail, nous avons traité dans un premier temps la question des différentes justifications de l’esclavage depuis l’Antiquité jusqu’à l’Époque moderne par les théories aristotéliciennes de l’esclavage par nature, les écrits bibliques ainsi que la question raciale telle qu'elle pouvait être perçue à l'époque. La condamnation officielle de l'esclavage des autochtones américains finalement prononcée par les autorités espagnoles va laisser toutes la place au trafic des esclaves d'origine africaine même si le gros des transactions sera laissé aux marchands portugais qui se lancent dans un commerce à grande échelle qui va durer plus de trois siècles. Dans ce contexte, on analyse comment l’homme noir devient « l’autre » depuis le moment de sa capture et de sa vente en Afrique puis durant sa captivité et durant la traversée avant sa revente en Amérique, comment la personnalité ainsi que le droit naturel à la liberté et se gouverner lui-même lui sont ôtées et niées. Il subit une privation générale de ses droits qu’ils soient naturels ou positifs. Par conséquent, l’esclavage commence par un processus de plusieurs phases de transitions brutales jusqu’à son arrivée en Amérique espagnole.Les traductions et transcriptions de documents authentiques et inédits glanés dans les différents dépôts d'archives nous ont permis de composer un corpus de lois de l’esclavage noir le plus exhaustif possible. Son étude approfondie nous permet de dégager des tendances et observer la complexité du monde colonial. En effet, l’Amérique espagnole des XVIe et XVIIe siècle est un monde violent où la personnalité de l’homme noir est saisie presque uniquement à travers la brutalité, notamment le port d’arme, l’ivresse, les vols, les regroupements dans la rue de jour ou de nuit et les fuites qui le mènent à créer des palenques durablement installés dans les montagnes, ce qui provoque l’inquiétude grandissante chez les Espagnols, en peine pour canaliser cette caste noir et mulâtre toujours plus nombreuse en particulier dans les pôles urbains. Ainsi, il est intéressant de montrer quelles sont les relations qu’entretiennent les différents groupes en présence. Les relations sociales en particulier entre Indiens et Noirs sont d’une dureté inattendue même si parfois des élans de solidarités contre l’ennemi commun apparaissent. Grâce au rôle d’intermédiaires entre leur maître et les Indiens, les Noirs dans un sentiment nouveau de supériorité numérique, s’assimilent aux Espagnols et commettent de nombreux abus et mauvais traitements à l’égard des natifs par mimétisme et phénomène compensatoire. Ainsi que nous proposons à travers l’étude de différents documents juridiques, on ne peut lire ce monde de manière manichéenne où la place de chacun n’est pas figée mais plutôt en perpétuel mouvement est composé d’Espagnols oisifs, de Noirs qui s’enfuient pour échapper à leur maître, d’Espagnols qui les aident en leur fournissant des denrées alimentaires pour survivre, d’autres Noirs qui essaient d’occuper des postes assez haut placés réservés aux Blancs, d’autres encore qui devenus affranchis sont faits soldats par les autorités pour assurer la protection des villes portuaires de l’empire, des relations entre Noirs et Indiens tour à tour conflictuelles et solidaires, des mulâtres de plus en plus nombreux. On notera que dans de rares cas, esclaves ou maîtres font preuve de solidarité, d’empathie et de compassion envers autrui. / In this work, we first dealt with the question of the different justifications of slavery from Antiquity to the Early Modern Age through Aristotelian theories of slavery by nature, biblical writings and the racial question as it could be perceived at the time. The processes that lead to the use of Blacks as labour and leading to large-scale slave trade and the different areas of work in which they are employed have been described. In this context, we analyse how the black man becomes "the other" from the moment of his capture and sale in Africa, then during his captivity and the crossing before his resale in America, how the personality as well as the natural right to freedom and to govern himself are taken away and denied. He is subjected to a general deprivation of his rights, whether natural or positive. Therefore, slavery begins with a process of several phases of brutal transitions until it arrives in Spanish Colonial America.The translations and transcriptions of authentic and unpublished documents gleaned from the various archives have enabled us to compile a body of laws on black slavery that is as exhaustive as possible. Its in-depth study allows us to identify trends and observe the complexity of the colonial world. Indeed, Spanish America of the 16th and 17th centuries was a violent world where the personality of the black man was seized almost exclusively through brutality, including the carrying of weapons, drunkenness, robberies, street gatherings during the day or at night and the fleeing that led him to create palenques permanently installed in the mountains, which caused growing concern among the Spanish, struggling to channel this black and mulatto caste ever more numerous, especially in urban centres. Thus, it is interesting to show the relationships between the different groups involved. Social relations, particularly between Indians and Blacks, were unexpectedly harsh, even if sometimes there were surges of solidarity against the common enemy. Thanks to the role of intermediaries between their master and the Indians, Blacks, in a new sense of numerical superiority, assimilated to the Spanish and committed numerous abuses and illtreatment of the natives by mimicry and compensatory phenomena. As we propose through the study of different legal documents, we cannot read this world in a Manichean way where everyone's place is not fixed but rather in perpetual movement is composed of idle Spaniards, Blacks who flee to escape their master, Spaniards who help them by providing them with food to survive, other blacks who tried to occupy fairly high-ranking positions reserved for whites, others who became liberated were made soldiers by the authorities to ensure the protection of the empire's port cities, relations between blacks and Indians, alternating between conflict and solidarity, and an ever-increasing number of mulattoes. It should be noted that in rare cases, slaves or masters show solidarity, empathy and compassion towards others.
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Le syndrome de Saint-Domingue. Perceptions et représentations de la Révolution haïtienne dans le Monde atlantique, 1790-1886

Gomez, Alejandro 13 December 2010 (has links) (PDF)
Jusqu'à la dernière décennie du XVIIIe siècle, Saint-Domingue était la colonie de plantation la plus prospère du continent américain. Ce fut précisément dans le nord de ce territoire insulaire que se produisit en 1791 la rébellion d'esclaves qui marqua peut-être le plus l'histoire du Nouveau Monde. Cet événement a été suivi par des conflits civils et militaires qui, ultérieurement, ont conduit à l'Indépendance d'Haïti en 1804. Dès le début de ce processus de nature sociale et politique, la situation des Blancs s'en trouva affectée, notamment dans les sociétés esclavagistes voisines qui craignaient pour leur propre paix intérieure et s'alarmèrent de la violence d'une insurrection qui déboucha sur une République indépendante dirigée exclusivement par des Noirs et des mulâtres. De cette crainte collective on trouve des manifestations presque dans toute la Grande Caraïbe, aussi bien de manifestations d'angoisse, de peur que de panique, ainsi dans le discours tenu sur ce point par les Blancs. Elles continuèrent de se manifester tout au long du XIXe siècle, jusqu'à ce que l'esclavage fût aboli dans chaque territoire, et parfois même au-delà. Ces manifestations mettent en évidence l'existence d'un traumatisme de portée supranationale lié aux événements survenus dans la « Perle des Antilles », et à la réception de ces derniers jusqu'à constituer un « syndrome collectif ». Notre travail s'attache par conséquent à déterminer la véritable extension et les conséquences de ce phénomène, en analysant dans le détail et dans diverses aires culturelles du Monde Atlantique (anglophone et hispanophone) chacune de ses manifestations, voire de ses enjeux sur le plan politique, à travers des outils analytiques inspirés notamment des sciences cognitives.

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