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Ética e política na escola inglesa de relações internacionais / Ethics and politics in the English School of international relationsMarconi, Cláudia Alvarenga 27 January 2009 (has links)
A presente pesquisa pretende, de modo geral, analisar o quão sólida é a vertente normativa da Escola Inglesa das Relações Internacionais. Para tanto, em um primeiro momento é feita uma discussão acerca do lugar ocupado pela teoria política normativa na literatura de Relações Internacionais. Em seguida, são identificados os três grandes temas que unem os escritos tanto modernos quanto contemporâneos de teoria política internacional. O primeiro deles se refere à dicotomia inside/outside, o segundo tema trata da tensão particularista/universalista e o terceiro tema aponta para a diferenciação entre o sistema e a sociedade internacionais. Finalmente, a pesquisa busca nos escritos mais contemporâneos da EI as respostas para esses dilemas éticos e políticos, visando concluir se a vertente normativa dessa abordagem teórica de RI é suficientemente forte e capaz de tratar a tensão existente entre ordem e justiça nas relações internacionais. / The main objective of this research is to analyze how consistent is the normative wing of the English School of International Relations (IR). In order to reach such an objective, firstly, there is a debate about the place occupied by normative political theory in IR literature. Secondly, three main themes of both modern and contemporary writings of international political theory are identified. The first of them refers to the dichotomy inside/outside, the second one regards the tension particularism/universalism, and the third raises the difference between international system and international society. Finally, the research tries to find the answers to these ethical and political dilemmas mainly within the contemporary writings of the English School, aiming at concluding whether the normative wing of such a theoretical approach is sufficiently robust and able to deal with the tension between order and justice in international relations.
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Ética e política na escola inglesa de relações internacionais / Ethics and politics in the English School of international relationsCláudia Alvarenga Marconi 27 January 2009 (has links)
A presente pesquisa pretende, de modo geral, analisar o quão sólida é a vertente normativa da Escola Inglesa das Relações Internacionais. Para tanto, em um primeiro momento é feita uma discussão acerca do lugar ocupado pela teoria política normativa na literatura de Relações Internacionais. Em seguida, são identificados os três grandes temas que unem os escritos tanto modernos quanto contemporâneos de teoria política internacional. O primeiro deles se refere à dicotomia inside/outside, o segundo tema trata da tensão particularista/universalista e o terceiro tema aponta para a diferenciação entre o sistema e a sociedade internacionais. Finalmente, a pesquisa busca nos escritos mais contemporâneos da EI as respostas para esses dilemas éticos e políticos, visando concluir se a vertente normativa dessa abordagem teórica de RI é suficientemente forte e capaz de tratar a tensão existente entre ordem e justiça nas relações internacionais. / The main objective of this research is to analyze how consistent is the normative wing of the English School of International Relations (IR). In order to reach such an objective, firstly, there is a debate about the place occupied by normative political theory in IR literature. Secondly, three main themes of both modern and contemporary writings of international political theory are identified. The first of them refers to the dichotomy inside/outside, the second one regards the tension particularism/universalism, and the third raises the difference between international system and international society. Finally, the research tries to find the answers to these ethical and political dilemmas mainly within the contemporary writings of the English School, aiming at concluding whether the normative wing of such a theoretical approach is sufficiently robust and able to deal with the tension between order and justice in international relations.
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[en] TRADITION AND AMERICAN FOREIGN POLICY, FROM 1898 TO 1917 - A DISCUSSION ABOUT POLITICS AND IDEAS / [pt] TRADIÇÃO, NORMAS E A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA OS DIREITOS HUMANOSGUSTAVO SENECHAL DE GOFFREDO 23 May 2002 (has links)
[pt] Esta é uma dissertação de relações internacionais. Seu
objetivo é analisar o limite da inclusão da política
externa brasileira para os direitos humanos dentro do
marco da sua tradição diplomática de respeito ao direito
internacional depois da redemocratização do país. Antes,
contudo, faz-se uma descrição histórico-jurídica do
funcionamento dos regimes internacional e interamericano de
proteção para especificar as obrigações a que estão
atrelados os Estados que fazem parte desses sistemas de
proteção. No que se refere ao quadro de referência teórica,
parte-se da perspectiva da Escola Inglesa, uma vez que ela
ressalta o respeito às normas como um aspecto fundamental
da política internacional. Aqui, busca-se principalmente
demonstrar como o discurso e a prática da política externa
para os direitos humanos vão-se inserindo dentro de uma
certa tradição inventada da diplomacia brasileira. / [en] This is an international relations dissertation. Its
objective is to assess the extent to which the Brazilian
foreign policy for human rights after the countrys
redemocratization is in accordance with the its diplomatic
tradition of respect to international law. Before, however,
a historical-juridical description of the functioning of
the International and Inter-American regimes is undertaken
as a means to specify the obligations by which the States-
parties of those systems of protection are bound to. As far
as the theoretical framework is concerned, the starting
point will be that of the English School, once it
highlights respect to international norms as a fundamental
aspect of world politics. Here the main purpose is to
demonstrate how the discourse and practice of foreign
policy towards human rights are being gradually inserted
into a certain invented tradition of the Brazilian
diplomacy.
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[en] THE DYNAMICS OF RECOGNITION: HEGEL S CONTRIBUTION TO THE DEBATE ON THE ENGLISH SCHOOL / [pt] A DINÂMICA DO RECONHECIMENTO: CONTRIBUIÇÕES DE HEGEL PARA O DEBATE DA ESCOLA INGLESACAROLINA VON DER WEID 22 July 2004 (has links)
[pt] A dissertação tem como tema principal a avaliação da
proposta da Escola
Inglesa, uma das principais tentativas de historicização da
teoria de Relações
Internacionais. Primeiramente procura-se demonstrar a
contradição inerente à proposta
inglesa ao partir de uma perspectiva jusnaturalista e
projetar uma proposta de
historicização da disciplina. Embora as análises recaiam
constantemente neste
paradoxo, é possível detectar no conceito de sociedade
internacional um ponto de
partida para tal projeto. A partir deste diagnóstico, a
pesquisa volta-se para um estudo
da ontologia histórica desenvolvida por Hegel,
especialmente sua teoria do
reconhecimento. Uma vez esclarecido os principais pontos da
perspectiva hegeliana
sobre a realidade social, consideram-se algumas questões
pertinentes a sua filosofia
política. Finalmente, argumenta-se que por meio da teoria
do reconhecimento, cujo
desdobramento está pautado por uma noção de historicidade
própria da filosofia
hegeliana, é possível retirar o conteúdo de natureza
presente na formulação original do
conceito de sociedade internacional e dotá-lo do dinamismo
necessário para dar conta
das necessidades de temporalização das correntes teóricas
da disciplina. / [en] The main theme of this dissertation is to analyse the
English School`s project
for International Relations, one of the key attempts to
historicize IR theory. First of all,
the work examines the English project and its contradictory
proposal based on
natural rights` principles and the attempt to bring history
into the discipline. Although
the analysis usually repeat this paradox, it is possible to
consider the concept of
international society as a valuable starting point to unite
history and IR theory. The
study, then, turns towards the investigation of the
historical ontology developed by
Hegel, especially his theory of recognition. Once the major
points of the Hegelian
perspective are made clear, some questions about his
political philosophy are
examined. Finally, it will be argued that through the
Hegelian concept of recognition,
which is based on Hegel`s own idea of historicity, it is
possible to avoid the usual
natural right`s principle associated to the original
concept of international society. By
adding recognition to the concept of international society,
its content is provided with
dynamism and therefore, it becomes capable of avoiding the
traditional ahistoricism of
IR theories.
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Deslocados internos por perseguição religiosa e o Estado islâmico: uma análise do caso iraquiano (2006 - 2014) / Internally displaced by religious persecution and the Islamic state: an analysis of the Iraqi case (2006 - 2014)Farias, Igor Henriques Sabino de 26 March 2018 (has links)
Submitted by Elesbão Santiago Neto (neto10uepb@cche.uepb.edu.br) on 2018-05-16T19:15:01Z
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Previous issue date: 2018-03-26 / CAPES / This dissertation discusses the influence of religion on International Relations (IR). Its general objective is to emphasize the importance of religion as one of the explanatory variables of contemporary international politics. In order to do so, it uses concepts from the English School to analyze the increase in the number of internally displaced persons due to religious persecution in Iraq after the rise of the terrorist group Islamic State between 2006 and 2014. It is therefore argued that there is a relation between the two facts. In order to verify this assumption and achieve the general objective of the research, the main religious elements that can influence international relations are classified, emphasizing the concepts of non-state religious actor and transnational religious issues. It then discusses how these elements can be understood in the light of the main theories of IR, such as Realism, Liberalism, Constructivism and English School, but emphasizes the latter. It is also conceptualizes terms such as internal displacement and religious persecution, with reference to the main sources of international law. Finally, it is demonstrated, through analysis of the official propaganda of the Islamic State, how Islamic religious elements were used by the group in order to persecute Christians and Yazidis in Iraq. This fact caused a large number of internally displaced persons due to religious persecution in the country. It is concluded, therefore, that, although religion is still an explanatory variable of IR neglected in the academic world, it is increasingly present in events of international politics, especially after the terrorist attacks of September 11, 2001. / Esta dissertação discute a influência da religião nas Relações Internacionais (RI) e tem como objetivo geral ressaltar a importância da religião enquanto uma das variáveis explicativas da política internacional contemporânea. Para isso, utiliza-se de conceitos da Escola Inglesa para analisar o aumento do número de deslocados internos por perseguição religiosa no Iraque após a ascensão do grupo terrorista Estado Islâmico, entre 2006 e 2014. Defende-se, portanto, que existe uma relação entre os dois fatos. A fim de verificar esse pressuposto e alcançar o objetivo geral da pesquisa, classifica-se os principais elementos religiosos que podem influenciar as relações internacionais, dando ênfase aos conceitos de ator religioso não estatal e questões religiosas transnacionais. Em seguida, discute como esses elementos podem ser compreendidos à luz das principais teorias de RI, como Realismo, Liberalismo, Construtivismo e Escola Inglesa, ressaltando, porém, essa última. Conceitua-se também termos como deslocado interno e perseguição religiosa, tendo como referente as principais fontes de Direito Internacional. Por fim, é demonstrado, por meio da análise da propaganda oficial do Estado Islâmico, como elementos religiosos islâmicos foram instrumentalizados pelo grupo a fim de perseguir cristãos e yazidis no Iraque. Fato que ocasionou um grande número de deslocados internos por perseguição religiosa no país. Conclui-se, portanto, que, embora a religião ainda seja uma variável explicativa das RI negligenciada no meio acadêmico, está cada vez mais presente em eventos da política internacional, sobretudo após os atentados terroristas do 11 de setembro de 2001.
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[en] THE CONTRIBUTION AND DEVELOPMENT OF THE ENGLISH SCHOOL OF INTERNATIONAL RELATIONS / [pt] A CONTRIBUIÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA INGLESA DE RELAÇÕES INTERNACIONAISEMERSON MAIONE DE SOUZA 10 December 2003 (has links)
[pt] O objetivo da dissertação é avaliar a contribuição e o
desenvolvimento da Escola Inglesa de Relações
Internacionais. Para tanto, opta-se pela análise histórica,
priorizando-se uma abordagem cronológica. Nesse sentido,
analisa-se, inicialmente, a contribuição de dois de seus
principais teóricos: Martin Wight e Hedley Bull, que
estabeleceram os eixos teóricos e conceituais constitutivos
da Escola. Na segunda parte, considera-se o debate sobre a
identidade e a validade da contribuição da Escola nos anos
1980. Na última parte, apresenta-se uma avaliação da Escola
Inglesa nos anos 1990. Introduz-se, então, a bifurcação
entre uma vertente crítica e outra clássica e a inovação
trazida por uma nova geração de teóricos. Por fim, procura-
se apresentar, de forma crítica, o debate travado dentro da
Escola sobre o conflito do Kosovo. / [en] The aim of this dissertation is to evaluate the
contribution and the development of the English School of
International Relations. In order to achieve this, the
analytical axis will be historic, emphasising a
chronological approach. In this sense, it was accessed the
contribution of two of its leading theorists: Martin
Wight and Hedley Bull, that together established the mains
theoretical and conceptual axis constitutive of the school.
In the second part, the debate about the identity and the
validity of the contribution of the school in the 1980s was
analysed. In the last part, it is offered an evaluation of
the English School in the 1990s. Its bifurcation into two
approaches, a critical and a classical one; and the
theoretical innovation brought by a new generation of
theorists, will be introduced. Latter on, it will be
offered an critical analysis of the debate that took
place in the English School after the conflict at Kosovo.
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[en] THE DEFENSE DIPLOMACY IN INTERNATIONAL SOCIETY / [pt] A DIPLOMACIA DE DEFESA NA SOCIEDADE INTERNACIONALANTONIO RUY DE ALMEIDA SILVA 11 May 2015 (has links)
[pt] Esta tese, fundamentada, principalmente, na Escola Inglesa, analisa o papel na sociedade internacional das práticas sociais relacionadas com o uso não coercitivo dos recursos do âmbito da Defesa entre os Estados e outras entidades que atuam na política internacional. As características, institucionalização, internacionalização, os fatores culturais e as críticas e tensões concernentes com essas práticas são descritas e examinadas, permitindo concluir-se que o fenômeno se constitui um tipo específico de diplomacia: a diplomacia de defesa, considerada como uma instituição da sociedade internacional. / [en] This doctoral dissertation, based, mainly, on the English School, analyzes the role in international society of the social practices related to non-coercive use of Defense s resources between states and other entities with standing in international politics. The features, institutionalization, globalization, cultural factors and criticisms and tensions related to these practices are described and discussed, allowing to conclude that the phenomenon is a particular kind of diplomacy: defense diplomacy, regarded as an institution of international society.
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[pt] O DESAFIO SOLIDARISTA PARA A SOCIEDADE INTERNACIONAL E INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA: OS CASOS DE KOSOVO E DARFUR / [en] THE SOLIDARIST CHALLENGE TO INTERNATIONAL SOCIETY AND HUMANITARIAN INTERVENTION: THE CASES OF KOSOVO AND DARFURMURIELLE STEPHANIE PEREIRA LORENZ 02 May 2017 (has links)
[pt] Esta dissertação é fruto de um estudo sobre o surgimento de conflitos intraestatais após o fim da Guerra Fria e como estes conflitos, muitas vezes imprevisíveis e difíceis, tornaram-se fonte de preocupação internacional na década de 1990. Violações de direitos humanos em outros estados passaram a ser cada vez mais retratadas como ameaças à ordem internacional, levando a um aumento na mobilização de defensores de direitos humanos e atores políticos que pedem um maior envolvimento de potências estrangeiras, e a um aumento do otimismo relativo à capacidade dos Estados em agir dentro da esfera internacional. Em particular, identifica-se uma maior esperança de que as Nações Unidas iriam assumir mais responsabilidades como aplicadora de normas internacionais. Neste contexto, a presente pesquisa procura entender como reivindicações humanitárias na década de 1990 desafiaram a compreensão de soberania e não-intervenção
como princípios fundamentais das relações internacionais, e a própria base de um sistema internacional estatista. Também, questiona se a lacuna entre os compromissos normativos dos Estados para com os direitos humanos, e seu respeito na prática, foi abordado, e se os estados são capazes de agir como agentes
morais. Foi conduzida uma pesquisa composta de dois estudos de caso de intervenções humanitárias pós-Guerra Fria que trouxeram respostas muito diferentes da comunidade internacional: o caso do Kosovo, em 1999, e o de Darfur, desde 2004. Esse trabalho sugere que dois fatores principais ajudam a explicar a vontade ou relutância dos Estados de intervir em cada caso: a percepção do conflito como uma ameaça ou não para a ordem internacional e a existência de interesses estratégicos que ditam diferentes respostas. O principal argumento desenvolvido aqui é que, enquanto a moral desempenha um papel importante na
motivação de Estados para intervir, estes são atores predominantemente racionais e o altruísmo não consegue compensar quando interesses ditam uma resposta diferente. Conclui-se que, a menos que uma crise determinada seja interpretada como grave ameaça para os interesses de segurança dos estados, provavelmente não ocorrerá intervenção. Consequentemente, os defensores de direitos humanos não conseguiram deslocar a primazia da ordem sobre a justiça. / [en] This thesis studies the rise of intra-state conflicts following the end of the Cold War and how these often unpredictable and intractable conflicts became the source of international concern in the 1990s. Human rights violations in other states were increasingly portrayed as a threat to international order, leading to an
increase in calls from human rights advocates and political actors for greater involvement from foreign powers and increased optimism concerning states capacity to act within the international realm. In particular, there were hopes that the United Nations would take on more responsibility as a norm enforcer. Against
this background, the present study explores how humanitarian claims in the 1990s challenged the understanding of sovereignty and non-intervention as the foundational principles of international relations, and the very basis of a statist international system. It questions whether the gap between states normative
commitments towards human rights, and their respect in practice, has been addressed, and whether states are capable of acting as moral agents. This research has carried out two case studies of post-Cold War humanitarian interventions, which generate very different responses from international community: Kosovo in 1999, and Darfur from 2004 to the present. The present thesis suggests that two principal factors help explain states willingness or reluctance to intervene in each case: the perception of the conflict as (or not) a threat to international order and the existence of strategic interests that dictated different responses. The main argument developed here is that while morality plays an important role in motivating states to intervene, they are predominantly rational actors and humanitarian concerns are not sufficient when interests dictate a different response. It concludes that unless a determinate crisis is interpreted as a serious
threat to states security interests, probably no intervention will occur. Consequently, human rights advocates did not succeed in dislocating the primacy of order over justice.
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