• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 499
  • 79
  • 9
  • 4
  • 4
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 605
  • 303
  • 51
  • 49
  • 48
  • 45
  • 43
  • 41
  • 37
  • 37
  • 37
  • 36
  • 36
  • 35
  • 35
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
311

Estudo do efeito do derivado N-fenilpiperazínico LASSBio-579 em modelos animais de esquizofrenia e memória e sobre fatias hipocampais agudas

Antonio, Camila Boque January 2011 (has links)
Este trabalho apresenta a continuidade da avaliação farmacológica do derivado Nfenilpiperazínico LASSBio-579 em busca de um novo candidato a antipsicótico de segunda geração. Em estudos anteriores, demonstramos que LASSBio-579 base livre é um potencial candidato a antipsicótico atípico capaz de modular três diferentes sistemas neurotransmissores envolvidos na patofisiologia da esquizofrenia: a neurotransmissão dopaminérgica, serotonérgica e glutamatérgica; entretanto, LASSBio-579 na forma de cloridrato apresenta baixa biodisponibilidade. Neste trabalho avaliamos inicialmente a ação de LASSBio-579.HCl. -ciclodextrina, proposto como alternativa para melhorar a biodisponibilidade. Porém, quando avaliado no modelo de escalada induzida por apomorfina, preditivo de atividade antipsicótica, essa preparação não foi efetiva. Assim, seguimos a avaliação farmacodinâmica com LASSBio-579 base livre, utilizando modelos preditivos de atividade antipsicótica, em camundongos. Neste trabalho foram realizados ainda ensaios in vitro, onde se avaliou a ação de LASSBio-579 sobre a viabilidade celular, captação de glutamato e secreção de proteína S100B, utilizando-se para isso fatias hipocampais de ratos tratadas de forma aguda com LASSBio-579 nas concentrações de 0,1; 1,0; 10 e 20μM. / This study presents the continuity of the pharmacological evaluation of the Nphenilpiperazine derivative LASSBio-579, searching a new second generation antipsychotic compound. In previous studies we have demonstrated that LASSBio- 579 in form of base is a potential atypical antipsychotic able to modulate three different neurotransmitter systems involved in the pathophysiology of schizophrenia: dopaminergic, glutamatergic and serotonergic. However, LASSBio-579 hydrochloride has low bioavailability. In this study we evaluated LASSBio-579.HCl. -cyclodextrin, prepared with the aim of increasing oral bioavailability, in the apomorphine induced climbing in mice, which is a model predictive of antipsychotic activity; and it was not effective. Thus, we continue the study with LASSBio-579 in form of base by testing it in others mice models predictive of antipsychotic activity. In this study, also were made in vitro studies performed in hippocampal acute slices which demonstrated that LASSBio-579 induced a glutamate uptake inhibition and also inhibited the S100B protein secretion.
312

Efeitos do resveratrol nos marcadores de risco cardiovascular e desempenho cognitivo em pacientes com esquizofrenia : um ensaio clínico randomizado

Zortéa, Karine January 2016 (has links)
Introdução: Pacientes com esquizofrenia geralmente apresentam obesidade e diversos distúrbios metabólicos, como estresse oxidativo e inflamação. Esses pacientes tem expectativa de vida mais baixa e a principal causa de mortalidade são as doenças cardiovasculares Além disso, a função cognitiva é um dos determinantes mais críticos da qualidade de vida nesta patologia. Neste contexto, o resveratrol é um composto polifenólico natural que tem sido associado à diminuição do estresse oxidativo e da inflamação, bem como à ação neuro e cardioprotetora. No entanto, não existem estudos sobre o resveratrol em esquizofrenia. Por isso, o objetivo deste estudo foi determinar a eficácia da suplementação com resveratrol em fatores de risco cardiovasculares, estresse oxidativo e cognição em indivíduos com esquizofrenia. Métodos: Este estudo é um ensaio clínico randomizado que incluiu 19 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia (DSM-IV e CID-10) selecionados por conveniência, de acordo com os critérios de inclusão. Os pacientes foram randomizados para receber resveratrol (200mg/dia) ou placebo (200mg/dia) e orientados a utilizar a suplementação durante um mês. Todas as aferições foram realizadas no início e ao final do estudo. Os participantes tiveram suas medidas antropométricas aferidas (peso, altura, circunferência abdominal, percentual de gordura) e responderam verbalmente a um questionário de anamnese clínica e alimentar. Foram coletadas amostras de sangue para avaliação dos parâmetros de marcadores cardiovasculares (citocinas, proteína C-reativa - PRC), de estresse oxidativo (glutationa peroxidase - GPx, thiobarbituric acid reactive species - TBARS) e exames sanguíneos de rotina (perfil lipídico, glicose de jejum). Os pacientes participaram de uma entrevista psicológica para avaliação da cognição (testes Hopkins, Wais-R, Stroop) e de sintomas da doença (teste BPRS). Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e estavam em tratamento crônico com antipsicótico atípico (apenas clozapina). Resultados: Os participantes apresentaram características antropométricas e bioquímicas homogêneas no início do estudo. Após um mês de suplementação, observamos redução dos triglicerídeos no grupo resveratrol e piora significativa do perfil lipídico no grupo placebo. Em relação aos marcadores de estresse oxidativo, houve redução do TBARS e da PCR no grupo resveratrol e aumento do TBARS e da PCR no grupo placebo. Houve aumento da GPx no grupo resveratrol e redução no grupo placebo. Não houve melhora na performance cognitiva após suplementação com resveratrol. Conclusão: Este estudo traz evidências clínicas de grande importância na relação terapêutico-nutricional do paciente com esquizofrenia. Após um mês de suplementação com resveratrol (200 mg/dia), as variáveis e os marcadores analisados não melhoraram significativamente porém, pudemos observar diversas alterações relevantes na prática clínica. Dosagens do perfil lipídico pioraram no grupo placebo, mas não no grupo resveratrol. Embora não foram encontradas diferenças significativas, podemos assumir que o resveratrol pode prevenir danos no perfil lipídico. Além disso, a suplementação com resveratrol demonstrou uma tendência à diminuição da peroxidação lipídica, estresse oxidativo e inflamação. Não houve melhora na performance cognitiva dos participantes. Estes resultados indicam que o resveratrol merece atenção adicional para cuidados clínicos com esquizofrenia devido ao seu papel na prevenção de comorbidades, risco cardiovascular e estresse oxidativo. Há a necessidade de mais estudos para determinação de dose-efeito, duração do efeito, efeitos a curto e longo prazo. / Background: Patients with schizophrenia are generally obese and have several metabolic disorders, such as increased oxidative stress and inflammation. Additionally, such patients have a lower life expectancy and the main cause of their increased mortality is cardiovascular disease. Cognitive function is one of the most critical determinants of quality of life in this pathology. Resveratrol is a natural polyphenolic compound has been reported to decrease oxidative stress, attenuate inflammation, neuroprotective and cardioprotective action but there are no studies regarding resveratrol on schizophrenia. The objective of this study was to determine the efficacy of resveratrol supplementation on cardiovascular risk factors, oxidative stress and cognition in individuals with schizophrenia. Methods: This is a 1-month randomized, double-blind controlled trial in which 19 men with a diagnosis of schizophrenia were assigned to either a resveratrol supplement group (200 mg/day) or a placebo group (200 mg/day). All measurements were taken on the first and last day (day 1 and day 30) of the 1-month follow-up. Nutritional evaluation was conducted by anthropometric data (weight, height, waist and hip circumference, body fat percentage) and food intake was estimated through a 24-h Recall Survey. Clinical evaluation included thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS), glutathione peroxidase (GPx), and Creactive protein (CRP), lipid profile and glucose levels. Trained psychologists with expertise in psychiatric disorders assessed psychopathology severity (BPRS) and neuropsychology performance (Hopkins, Wais-R, Stroop). All participants had been on a stable dose of clozapine (an atypical antipsychotic) for at least 6 months and provided signed informed consent. Results: The resveratrol and placebo groups were similar in baseline characteristics. Triglycerides decreased in the resveratrol group after 1 month of supplementation. In the placebo group, we found a significant worsened in lipid profile. TBARS and CRP show a clear increasing trend in the placebo group and a decreasing trend in the resveratrol group whereas GPx increased in the resveratrol group and decreased in the placebo group. There were no significant improvements in neuropsychology performance and psychopathology severity. Conclusion: We did not observe significant changes after 1- month of resveratrol supplementation (200 mg daily). It was possible to note that the lipid profile in the placebo group worsened and, although no significant differences were found, we can assume that resveratrol might prevent lipid profile damage. Resveratrol supplementation demonstrated a tendency to reduce lipid peroxidation, oxidative stress and inflammation. Resveratrol did not improve neuropsychology performance and psychopathology severity. These findings indicate that resveratrol deserves additional attention for the clinical care of schizophrenia due to its role in comorbidity and cardiovascular disease prevention. Further studies are needed to determine dose-effect, effect duration, short and long term effects.
313

Qualidade de vida em cuidadores de pacientes com transtorno de humor bipolar e esquizofrenia

Cohen, Mírian January 2015 (has links)
Introdução: A condição de ser um cuidador de um familiar com transtorno mental pode gerar sentimentos de sobrecarga, estresse e depressão. Entretanto, sabe-se que alguns cuidadores consideram esta situação como recompensadora ou satisfatória. A maior parte das pesquisas com esta população aborda esta experiência de forma dicotômica, utilizando instrumentos de avaliação que implicam em aspectos ou positivos ou negativos. Estudos que abordem conceitos mais neutros e abrangentes, como Qualidade de Vida, se fazem necessários. Objetivos: Comparar a qualidade de vida dos cuidadores de indivíduos com transtorno de humor bipolar (THB) com os cuidadores de indivíduos com esquizofrenia (ESQ). Comparar a qualidade de vida destes cuidadores com os escores normativos de qualidade de vida no Brasil. Identificar fatores sociodemográficos e clínicos tanto dos pacientes como dos cuidadores que estivessem associados com a qualidade de vida destes cuidadores. Métodos: Realizou-se um estudo transversal em ambulatórios especializados em transtornos de humor e esquizofrenia do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Foram entrevistados 125 cuidadores, 62 de indivíduos com transtorno de humor bipolar e 63 de indivíduos com esquizofrenia. Dados sociodemográficos e clínicos dos cuidadores e dos pacientes foram avaliados. Os questionários WHOQOL-Bref, o SF-36 e o Beck Depression Inventory foram aplicados nos cuidadores para avaliar o desfecho qualidade de vida e a presença de sintomas depressivos, respectivamente. A Escala Impressão Clínica Global foi utilizada para classificar a gravidade da doença do paciente e foi avaliada de 2 formas, pelo médico e pelo familiar. Resultados: Esta pesquisa sugere que cuidadores de esquizofrênicos apresentam escores mais baixos de QV do que cuidadores de indivíduos bipolares, com maiores diferenças nos domínios do WHOQOL-BREF: físico (ESQ média=55,83+19,57 THB média=67,45+21,18) e relações sociais (ESQ média=50,86+25,50 THB média=60,35+23,80); e no SF-36: aspectos físicos (ESQ md=41,14 THB md=65,16) e emocionais (ESQ md=37,83 THB md=58,06) (p<0,05). Os cuidadores desta amostra apresentaram escores menores de QV quando comparados aos escores normativos de qualidade de vida no Brasil, principalmente nos domínios de aspectos sociais do WHOQOL-BREF e do SF-36 e nos de aspectos emocionais e de saúde mental do SF-36. Quando os grupos de cuidadores foram comparados conforme a gravidade da doença do paciente indicada pelo médico, não houve diferença significativa em nenhum domínio. Entretanto, quando comparados utilizando a gravidade indicada pelo cuidador, houve diferença em quase todos os domínios, com exceção dos domínios físicos. Cuidadores de esquizofrênicos apresentaram maior presença de sintomas depressivos quando comparados com cuidadores de bipolares (66,7% vs. 27,4%) (p<0,001). Na análise de regressão, piores escores de qualidade de vida no cuidador estavam associados ao diagnóstico de esquizofrenia do paciente; gênero feminino, presença de doença clínica e, principalmente, de sintomas depressivos no cuidador. Conclusões: Este estudo demonstrou o prejuízo na QV dos cuidadores de indivíduos com transtorno mental, especialmente na de cuidadores de esquizofrênicos. A elevada prevalência de sintomas depressivos nestes cuidadores é impactante. Estes achados reforçam a relevância da criação e implementação de políticas de saúde que busquem identificar as necessidades específicas destes cuidadores. / Introduction: The condition of being a caregiver of a family member with a mental disorder can generate feelings of burden, stress and depression. However, it is known that some caregivers consider this as satisfactory or rewarding. Most research with this population addresses this experience dichotomously, using assessment tools that imply in aspects or positive or negative. Studies focusing in more neutral and broad concepts such as quality of life are necessary. Objectives: Compare quality of life between caregivers of individuals with bipolar disorder (BD) and caregivers of individuals with schizophrenia (ESQ). Compare quality of life of these caregivers with the normative data of quality of life in Brazil. Identify sociodemographic and clinical factors of patients and caregivers that were associated with quality of life of caregivers. Methods: A cross-sectional study in specialized clinics in mood disorders and schizophrenia at Hospital Psiquiátrico São Pedro. 125 caregivers were interviewed, 62 of individuals with bipolar disorder and 63 of individuals with schizophrenia. Sociodemographic and clinical data of caregivers and patients were evaluated. The WHOQOL-Bref questionnaire, SF-36 and Beck Depression Inventory were applied to the caregivers to assess the outcome quality of life and the presence of depressive symptoms, respectively. The Clinical Global Impression Scale was used to classify the severity of the patient's disease and was evaluated in 2 ways, through the physician and the caregivers. Results: This research suggests that schizophrenic caregivers have lower scores of quality of life than bipolar caregivers, with greater differences in WHOQOL-BREF domains: physical (ESQ mean=55,83+19,57 THB mean=67,45+21,18) and social relations (ESQ mean=50,86 +25,50 THB mean=60,35+23,80); and in SF-36 domains: physical (ESQ md=41,14 THB md=65,16) and emotional aspects (ESQ md=37,83 THB md=58,06) (p <0.05). Caregivers of this sample presented lower quality of life scores when compared to the normative data of quality of life in Brazil, mainly in the domains of social aspects of WHOQOL-BREF and SF-36 and in emotional aspects and mental health of SF-36. When caregivers groups were compared according to the severity of the patient's disease indicated by the physician, there was no significant difference in any domain. However, when compared using the severity indicated by the caregiver, there were differences in almost all domains, except for the physical domains. Caregivers of schizophrenics had more depressive symptoms when compared with bipolar caregivers (66.7% vs. 27.4%) (p <0.001). In the regression model, worse quality of life scores in caregivers were associated with the diagnosis of schizophrenia in patients; female gender, presence of clinical disease and especially of depressive symptoms in the caregiver. Conclusion: This study demonstrated the impairment in quality of life of caregivers of individuals with mental disorders, especially in caregivers of schizophrenics. The high prevalence of depressive symptoms in these caregivers is alarming. These findings reinforce the importance of developing and implementing health policies that seek to identify the specific needs of these caregivers.
314

A vida social de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia, usuárias de um Centro de Atenção Psicossocial / Social life of people with diagnosis of schizophrenia, attended at a Psychosocial Care Center.

Marciana Fernandes Moll 19 November 2008 (has links)
Os Centros de Atenção Psicossocial estão sendo estruturados segundo práticas de atenção psicossocial, as quais têm provocado mudanças nas formas tradicionais de compreensão e tratamento dos transtornos mentais. A reinserção social, inclusão da família e da comunidade no tratamento são recursos utilizados para a promoção da saúde mental nestes serviços comunitários. Para que os portadores de transtornos mentais tenham uma melhor qualidade de vida é essencial que tenham participação social. Parece-nos importante caracterizar, segundo alguns aspectos, as pessoas portadoras de esquizofrenia, uma vez que este transtorno psicótico pode ocasionar dificuldades inerentes à sua vida social. Ao abordarmos a vida social de pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, devemos enfocar a participação em atividades comunitárias e de lazer e a interação interpessoal com familiares e amigos. Acreditamos que esses aspectos são essenciais para a qualidade de vida e para a reinserção social dessas pessoas, o que vai ao encontro das premissas da reabilitação psicossocial. O atual estudo é de natureza qualitativa, descritiva e exploratória e tem, como objetivos, investigar a vida social de usuários com diagnóstico de esquizofrenia de um Centro de Atenção Psicossocial e identificar como o processo terapêutico, oferecido pelo CAPS, tem colaborado na vida social dessas pessoas. Os sujeitos envolvidos foram os pacientes portadores de esquizofrenia, na faixa etária de dezoito a quarenta anos, residentes em Uberaba- MG, matriculados no Centro de Atenção Psicossocial. Para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semi estruturada, conduzida segundo um roteiro. Estas entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra para que os dados fossem analisados. Para análise e discussão dos dados foram utilizados os seguintes passos: ordenação dos dados, classificação dos mesmos e análise final, tendo por base a associação entre o material teórico e empírico. Foram identificadas três categorias: a vida dos pacientes antes e após o adoecimento; o cotidiano dos usuários no ambiente extra CAPS e a assistência do CAPS colaborando na vida social e na estabilização de sintomas dessas pessoas. Os resultados sinalizaram para uma redução na qualidade das relações interpessoais do paciente após o adoecimento, embora seu cotidiano, no ambiente extra CAPS, esteja satisfatório e produtivo. Por fim, verificamos que o CAPS está oferecendo recursos terapêuticos para enriquecer a vida social e estabilizar os sintomas da clientela assistida. Entretanto, acreditamos ser essencial uma reflexão acerca da necessidade da equipe atuante no CAPS estabelecer parceria intersetorial e junto à Estratégia Saúde da Família e à própria comunidade de forma que o paciente tenha oportunidade de ampliar suas possibilidades terapêuticas relacionadas à socialização e, assim, enriquecer sua vida social. Acreditamos que esta prática também resultará na desmistificação social acerca da esquizofrenia. / The Psychosocial Care Centers (CAPS) are being structured according to psychosocial care practices, which are leading to changes in the traditional ways of treating and comprehending mental disorders. Social reinsertion and inclusion of the family and community in the treatment are resources used for mental health promotion in these community services. Social participation is essential for the improvement of the quality of life of patients with mental disorders. It seems important to characterize, according to some aspects, people with schizophrenia, as this psychotic disorder can cause difficulties regarding social life. While approaching social life of patients with diagnosis of schizophrenia, we must focus their involvement in community and leisure activities, as well as their personal interaction with family and friends. We believe these aspects are essential for those peoples quality of life and social reinsertion, in accordance with the social rehabilitation principles. This qualitative, descriptive-exploratory study aimed to investigate the social life of patients with diagnosis of schizophrenia in a Psychosocial Care Center, and to indentify how the therapeutic process, offered by the CAPS, has contributed in their social lives. The subjects of the study were patients with schizophrenia, aged between eighteen and forty years, living in Uberaba-MG, registered at the Psychosocial Care Center. The data collection was done using semi-structured interview, directed by a guide. These interviews were recorded and fully transcribed for the data analysis. Based on the association between the theoretical and empiric material, the data analysis and discussion were done through the following steps: data ordering, classification and final data analysis. Three categories were identified: patients life before and after the sickness; patients daily life in environments outside CAPS and CAPS assistance contributing in patients social life and stabilization of symptoms. The results showed a decrease in the quality of the patients interpersonal relationships after the illness, although their daily life outside CAPS is satisfactory and productive. At last, we verified that CAPS offers therapeutic resources that enriches their clients social life and stabilizes their symptoms. Nevertheless, we believe that the possibility of the CAPS team establishing a partnership with the Family Health Strategy and the community itself should be considered, thus patients would have more options of therapies related to socialization, enriching their social life. We also believe this practice to result in the demystification of schizophrenia.
315

Treinamento de atenção e memória em pacientes com esquizofrenia estáveis: um estudo randomizado, controlado, duplo-cego / Attention and memory training in stable schizophrenic patients: a double-blind, randomized, controlled trial

Pontes, Livia Maria Martins 04 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Portadores de esquizofrenia podem apresentar déficits cognitivos proeminentes, especialmente nos campos da atenção, memória e funções executivas. Este trabalho teve a finalidade de propor e investigar um programa de treino cognitivo da atenção e memória de baixo custo, realizado em grupos, para pacientes brasileiros com esquizofrenia. MÉTODOS: Cinqüenta e sete pacientes ambulatoriais de duas instituições de saúde mental, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 50 anos, que preencheram os critérios do DSM-IV-R para esquizofrenia foram convidados a participar do estudo. Os pacientes foram triados quanto ao tipo de medicação utilizada, histórico de doenças neurológicas, abuso ou dependência atual de substâncias psicoativas, ter participado de programa de treino cognitivo nos últimos 6 meses, e avaliados quanto aos sintomas, quoeficiente de inteligência (Q.I.), atenção, memória e qualidade de vida. Dezessete pacientes compuseram a amostra final e foram aleatorizados em dois grupos, treino cognitivo ou treino placebo. As intervenções tiveram duração total de 20 sessões, ao longo de cinco meses. Os profissionais responsáveis pelas avaliações foram cegos a qual condição os pacientes foram alocados, bem como os pacientes, que não sabiam a qual grupo pertenciam. Para as análises estatísticas, na comparação dos grupos na linha de base foram utilizados o teste Mann-Whitney para as variáveis contínuas e o teste qui-quadrado para as variáveis categóricas. Para as comparações entre os grupos em diferentes momentos (antes e após as intervenções) foi utilizada ANOVA não paramétrica de dados ordinais com medidas repetidas. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos com respeito à instituição à qual os pacientes pertenciam, sexo, idade, estado civil, escolaridade, tipo de medicação utilizada, tempo de doença, número de internações e quoeficiente de inteligência (Q.I.) Os grupos também foram comparáveis na linha de base quanto à sintomatologia, medidas atencionais e medidas de memória, com exceção da memória visual de longo prazo, sendo que o grupo experimental apresentou desempenho superior. Algumas diferenças também foram encontradas na qualidade de vida na linha de base, sendo que o grupo experimental apresentou visão da saúde em geral e da saúde psicológica mais positiva do que o experimental. As analises finais indicaram melhora do grupo experimental em relação ao placebo em controle inibitório e melhora do grupo experimental em atenção alternada ao longo do tempo. Ambos os grupos apresentaram melhoras em processamento de informação, atenção seletiva, funções executivas e memória visual de longo prazo. O grupo placebo apresentou melhoras em comparação ao controle em velocidade de processamento, concentração e memória verbal de longo prazo. Não foram encontradas diferenças em funcionalidade da memória ou qualidade de vida. Quanto à sintomatologia, ambos os grupos apresentaram melhoras nas sub-escalas sintomas positivos e psicopatologia geral da Escala das Síndromes Positivas e Negativas em Esquizofrenia PANSS ao longo do tempo. CONCLUSÕES: O treino cognitivo de baixo custo aqui proposto pode proporcionar algumas melhoras cognitivas, especialmente sobre o sub-domínio atencional de controle inibitório e se mostra valido para o tratamento de pacientes com esquizofrenia / INTRODUCTION: Patients with schizophrenia can have prominent cognitive deficits, especially in attention, memory and executive functions. Therefore, this research aimed to propose and assess a low cost attention and memory cognitive training program, to be delivered in small groups, for Brazilian patients with schizophrenia. METHOD: Fifty-seven outpatients from two mental health units, from both genders, with ages between 18 and 50 years and who fulfilled DSM-IV-R criteria for schizophrenia were invited to participate in this trial. Subjects were screened based on the type of medication, history of neurological conditions, abuse or dependency of psychoactive substances, participation in a cognitive training program in the last six months, and were assessed for symptoms, intelligence quoeficiente (I.Q.), attention, memory and quality of life. Seventeen subjects comprised the final sample and were randomized in two groups: cognitive training or placebo training. Each intervention was composed of a total of 20 sessions, which took place along five months. Raters were blind to patients condition, as well as the patients, who did not know to each group they were allocated. In order to compare groups on baseline, Mann-Whitney test was used to the continuous variables and qui-squared test was used to the categorical variables. A nonparametric repeated measures ANOVA was used for comparisons between groups in different moments (pre and post intervention). RESULTS: There were no significant differences between groups in relation to mental health unit to which they had been treated, gender, age, marital status, schooling, medication, disease duration, number of hospitalization and I.Q. Groups were also matched at baseline for symptoms, attention and memory measures, except for long term visual memory, which was superior in the experimental group. Some differences were also observed in quality of life, as the experimental group showed a more positive view of general health and psychological health. Final comparisons indicated an improvement in the experimental group in relation to the placebo group in inhibitory control and improvement of the experimental group along time in alternate attention. Both groups improved in information processing, selective attention, executive functions and long term visual memory. Placebo group showed improvements in relation to the experimental group in measures of processing speed, concentration and long term verbal memory. No differences were found in or quality of life. Both groups improved along time in positive symptoms and general psychopathology as measured by the Positive and negative Syndrome Scale in Schizophrenia (PANSS). CONCLUSIONS: The low-cost cognitive training which was proposed enabled some improvements in cognition, especially in inhibitory control and presents itself as a valid treatment for people with schizophrenia
316

"A recusa à desospitalização entre pacientes internos de hospital psiquiátrico" / "The refusal of desospitalization among internal patients of psychiatric hospital"

Machado, Vanessa Cristina 28 January 2004 (has links)
A conduta terapêutica em relação ao paciente psiquiátrico que prescrevia o asilamento sofreu alterações ao longo do tempo. Após a Segunda Guerra Mundial, em conseqüência de uma série de fatores sociais e econômicos, a desospitalização aparece como elemento da assistência psiquiátrica, desencadeando um processo de construção de uma nova política de saúde mental. Apesar de nacionalmente haver uma proposta de desospitalização, observa-se atualmente um número significativo de pessoas que permanecem internadas em hospitais psiquiátricos por tempo indeterminado. Na região de Ribeirão Preto, no Hospital Santa Tereza, nota-se uma situação particular: alguns pacientes internados recusam-se a desospitalização. O presente trabalho objetivou estudar os fatores envolvidos na recusa da desospitalização a partir do relato de pacientes internos em um hospital psiquiátrico com o diagnóstico de esquizofrenia e capacidade verbal preservada, investigando como os mesmos se posicionam em relação a sua hospitalização e desospitalização. Estudou-se aqueles que realmente confirmavam a recusa à desospitalização e, dentre esses, segundo escolha aleatória, foi aplicada uma entrevista semi-estruturada. Foi desenvolvida uma análise qualitativa, tendo como referência a análise de conteúdo temática. Após leitura exaustiva das entrevistas, chegou-se a oito unidades temáticas e os respectivos achados: O porquê da internação, os pacientes relataram ter “adoecido", descrevendo vozes e profunda tristeza; Causalidade, houve associação entre perda de pessoas queridas e bens materiais, assim como evento espiritual e o advento dos sintomas psiquiátricos; Atribuição do destino ao outro, o outro como responsável pelo seu enlouquecimento e pela sua internação, selando, assim, seu destino; As mazelas sociais, características pessoais que não correspondem aos padrões sociais, como rompimento com família, trabalho e razão; Família, ausência da instituição familiar ou de vínculos familiares; Proteção hospitalar, proporcionando a sensação de segurança material como abrigo e assistência médica e a garantia de não contato com o outro, ameaçador e diferente; Identidade, possibilidade de exercer um trabalho limitado às suas capacidade físicas, estar cumprindo pena e estar se submetendo a um tratamento de saúde física; Motivo alegado como recusa, surgindo variados relatos que se estendem desde a sensação de liberdade ainda que internado até os longos anos de internação, fazendo com que o modo de vida asilar fosse incorporado fortemente pelos pacientes. A partir da análise dos dados se conclui que aspectos subjetivos dos pacientes, como o alheamento e o ‘sujeitamento’, são reforçados pelo funcionamento institucional, combinando-se de forma a perpetuar o isolamento na vida desses pacientes. Esses achados mostram-se importantes na medida em que podem contribuir com futuras elaborações de políticas públicas em saúde mental, além de trazer aspectos da dinâmica subjetiva que devem ser considerados no planejamento de tratamentos mais adequados à especificidade da população. / The therapeutic conduct which used to prescribe the isolation to the psychiatric pacient, has undergone some alterations along the time. After the Second World War, in consequence of a series of social e economic factors, the dehospitalization appears as na element of the psychiatric assistence, unleashing a process of construction of a new policy of mental health. In spite of a national proposal of dehospitalization, we currently observe a meaningful number of people who remain confined in psychiatric hospitals for indeterminate time. In the region of Ribeirão Preto city, in the Santa Tereza Hospital, we can see a peculiar situation: some confined pacients who refuse the dehospitalization. The present research aims at studying the factors involved in the refusal of dehospitalization, departing from the report of pacients with diagnosis of schizophrenia and preserved verbal hability, interned in a psychiatric hospital, to investigate how they behave concerning their hospitalization and dehospitalization. We have studied those who really confirmed the refusal to dehospitalization and, among these, by random choice, a semi- structured interview was applied. A qualitative analysis was developed, having the analysis of thematic content as reference. After exaustive reading of the interviews, we got to eight thematic units, and the respective results: The reason for the internation, the pacients reported having gotten “sick", describing voices and deep sadness; Origin, there was association with the loss of dear people and possessions, as well as spiritual event and the beginning of the psychiatric symptoms; Attribution of the destiny to the other one, the other as responsible for the madness and for the internation, sealing the patient´s fate; The social illnesses, personal characteristics that do not correspond to the social patterns, as family breakdowns, work and reasoning disruption; Family, the lack of the family institution, or of family ties; Hospital protection, providing the feeling of material security as shelter and medical assistance, the warranty of no contact with the other, which is threatening and different; Identity, possibility to carry out a work limited to his/her own physical capacity, be under punishment, and undergoing a physical health treatment; The reason alledged as refuse, arising several reports which go since the feeling of liberty, even confined, to the long years of confinement, that make the life pattern of the asylum to be strongly assimilated by the pacients. From the data analysis, it was concluded that the subjective aspects of the pacients, like the alienation and the ‘submition’, are reinforced by the institutional functioning, which combined, perpetuate the isolation in the life of these people. These findings show important as they can corroborate with future elaborations of public policies in Mental Health, besides bringing aspects of the subjective dynamics that should be considered for the planning of more adequate treatments to the specificity of the population.
317

Dependência de tabaco na esquizofrenia, sua relação com indicadores clínicos e o sentido para o usuário / Smoking in schizophrenics, its relation to clinical indicators, and its importance to the user.

Oliveira, Renata Marques de 06 September 2012 (has links)
O tabagismo é uma pandemia responsável por seis milhões de mortes anuais com prejuízos à saúde física, mental e à vida social e econômica dos usuários. Sua prevalência entre os esquizofrênicos é de duas a três vezes superior à da população geral, com maior grau de dependência nicotínica e maior número de recaídas nos períodos de abstinência. Este estudo tem por objetivo identificar o grau de dependência do tabaco entre portadores de transtorno mental internados em unidade psiquiátrica de um hospital geral, correlacionando estes índices com os indicadores clínicos e o sentido para o usuário, especialmente para os portadores de esquizofrenia. Foi realizada uma pesquisa de campo de abordagem quantitativa e qualitativa em uma enfermaria de psiquiatria de hospital geral, público e estadual do interior do estado de São Paulo. Foi selecionada uma amostra probabilística, composta por portadores de transtorno mental internados, de agosto de 2010 a fevereiro de 2012, constituída por 270 sujeitos. Utilizaram-se dois instrumentos: 1) Instrumento de Identificação de Tabagistas em Unidade Psiquiátrica de hospital geral - ITUP e 2) Teste de Dependência à Nicotina de Fagerström - FTDN. Os dados quantitativos foram submetidos à análise descritiva e à análise bivariada e os dados qualitativos, à análise temática de conteúdo. Os resultados mostram que dos 270 sujeitos do estudo, 70,7% são do sexo feminino, com média etária de 38,9 anos. Os diagnósticos prevalentes são esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes (36,3%), com predomínio de sujeitos com até 12 meses de diagnóstico (30,4%) e sem história de internações psiquiátricas (50,7%). Do total da amostra, 96 (35,6%) são tabagistas, 38 (14,1%) ex-tabagistas e 136 (50,4%) não tabagistas. O tabagismo é mais frequente entre os portadores de transtornos mentais severos (esquizofrênicos, do humor e da personalidade) e está associado a maior tempo de diagnóstico, número de internações psiquiátricas, uso de álcool e de substâncias ilícitas. A severidade da dependência nicotínica está associada a transtornos do espectro esquizofrênico; maior idade; presença de comorbidades físicas; maior quantidade de cigarros e tempo de tabagismo; diminuição da percepção da capacidade de parar de fumar e maior percepção dos efeitos do tabaco no organismo e no comportamento. O tabagismo para o portador de transtorno mental tem sentido de prazer, distração, automedicação dos sintomas psiquiátricos, alívio dos efeitos colaterais dos medicamentos, facilitação das interações sociais, alívio da solidão, autocontrole, proteção/segurança, ajuda para esquecer os problemas, ajuda para enfrentar o estigma e o autoestigma (não aceitação de suas próprias limitações), autodestruição, companheirismo e sentido para a vida. Há diferença no sentido que os esquizofrênicos atribuem ao tabagismo em relação aos portadores dos demais transtornos. Para eles, o cigarro é algo insubstituível, um refúgio para os problemas decorrentes da esquizofrenia, sendo tão necessário quanto respirar. Conclui-se que a frequência de tabagistas entre os portadores de transtorno mental, internados em enfermaria psiquiátrica de hospital geral, é superior à encontrada na população geral e que essa problemática requer um olhar atento dos profissionais, especialmente da enfermagem pela proximidade do cuidado. / Tobacco addiction is a pandemic responsible for six million annual deaths, causing damage to the addicts\'s mental and physical health as well as social and economic life. Its prevalence among schizophrenics is two to three times higher in relation to the general population, with a more elevated degree of nicotine addiction and larger number of relapses during the periods of abstinence. The present study aimed at identifying the degree of tobacco addiction among patients with mental disorders, admitted into the psychiatric ward of a general hospital by correlating the index mentioned above with the clinical indicators and its meaning to the user, especially schizophrenic patients. Quantitative and qualitative field research was conducted in a psychiatric ward of a public, state general hospital in the state of Sao Paulo. A probabilistic sample was selected, composed of 270 hospitalized patients with mental disorders from August 2010 to February 2012. Two tests were used: 1) Instrument of Identification of Tobacco Dependents in Psychiatric Ward of a General Hospital - ITPW and 2) Fagerström Test for Nicotine Dependence - FTND. The collected quantitative data were scrutinized through descriptive and bivariate analysis, and the qualitative data through thematic content analysis. The results show that, out of the 270 subjects in this study, 70,7% are female and the age average is 38,9 years. The prevalent diagnoses are schizophrenia, and schizotypical and delirious disorders (36,3%), with predominance of individuals with diagnoses that date back up to 12 months (30,4%) and without history of hospitalization for psychiatric reasons (50,7%). Within the grand total of the sample, 96 (35,6%) are tobacco dependents, 38 (14,1%) are former tobacco dependents, and 136 (50,4%) are not tobacco dependents. Tobacco addiction is more frequent among patients with severe mental disorders (schizophrenic disorders, mood disorders, and personality disorders), and is associated with a long time period since the first diagnosis, the number of admissions in the psychiatric ward, and the intake of alcohol and other illicit substances. The severity of the nicotine dependence is associated with disorders of the schizophrenic spectrum, with older age, with the presence of physical co-morbidities, larger quantity of cigarettes and the time elapsed since the onset of nicotine dependence, diminishment of the perception of the ability to quit smoking, and higher perception of the effects of tobacco on the individual\'s body and behavior. For a patient with mental disorders, tobacco dependence carries the meaning of pleasure, distraction, self-medication for psychiatric symptoms, relief from the collateral effects caused by medication, facilitation of social interactions, relief from loneliness, self-control, protection/safety, help to forget problems, help to face stigma and self-stigma (non- acceptance of one\'s limitations), self-destruction, company, and a meaning to life. There is a difference in the meaning attributed to tobacco dependence by schizophrenics in comparison to patients with other disorders. To the first group, tobacco is irreplaceable, it is a shelter from the problems brought by schizophrenia; it is as vital as breathing. In conclusion, the frequency of tobacco dependents among individuals with mental disorders, hospitalized in the psychiatric ward of a general hospital, is superior to that of the general population. This problem requires special attention from health professionals, especially nurses due to the consequential relation of proximity with the patient, imbued in the nature of the care provided.
318

Tratamento repetido com canabidiol atenua alterações comportamentais e moleculares em um modelo de esquizofrenia baseado no antagonismo dos receptores NMDA / Repeated cannabidiol treatment attenuates behavioral and molecular changes observed in an animal model of schizophrenia based on the antagonism of NMDA receptors

Gomes, Felipe Villela 11 February 2015 (has links)
Dados pré-clínicos e clínicos indicam que o canabidiol (CBD), um composto não-psicotomimético presente na planta Cannabis sativa, induz efeitos tipo-antipsicóticos. No entanto, poucos estudos em animais de laboratório investigaram as propriedades antipsicóticas do tratamento repetido com CBD. As alterações comportamentais induzidas pelo tratamento repetido com antagonistas dos receptores glutamatérgicos do tipo N-metil-D-aspartato (NMDA) têm sido propostas como um modelo animal de esquizofrenia. Evidências sugerem que uma hipofunção dos receptores NMDA estaria envolvida nos sintomas positivos, bem como nos sintomas negativos e cognitivos da esquizofrenia. Assim, no presente estudo, nós avaliamos se o tratamento repetido com CBD atenuaria as alterações comportamentais e moleculares induzidas pela administração crônica de um desses antagonistas, o MK-801. Camundongos C57BL/6J receberam injeções intraperitoneais diárias de MK-801 (0,1, 0,5 ou 1 mg/kg) durante 14, 21 ou 28 dias. Vinte e quatro horas após a última injeção, os animais foram submetidos ao teste de inibição pelo pré-pulso (PPI). Posteriormente, foi avaliado se o tratamento repetido com CBD (15, 30 e 60 mg/kg) atenuaria o prejuízo no teste de PPI induzido pelo MK-801 (1 mg/kg; por 28 dias). O tratamento com CBD iniciou-se no sexto dia após o início da administração de MK-801 e continuou até o final do tratamento. Nós também avaliamos se o tratamento com CBD atenuaria as alterações comportamentais induzidas pelo MK-801 nos testes de interação social e reconhecimento de objeto. Imediatamente após os testes comportamentais, os cérebros dos animais foram removidos e processados para posterior avaliação de alterações moleculares. Foram avaliadas as alterações na expressão das proteínas FosB/FosB e parvalbumina, um marcador de atividade neuronal e uma proteína de ligação ao cálcio expressa em uma subclasse de interneurônios GABAérgicos, respectivamente. Alterações na expressão do RNAm para o gene da subunidade obrigatória GluN1 do receptor NMDA (GRN1) também foram avaliadas. Adicionalmente, um número crescente de estudos indica que condições neuroinflamatórias e células gliais, como microglia e astrócitos, parecem estar envolvidas na patogênese da esquizofrenia. E, devido ao fato que o CBD, além de suas propriedades antipsicóticas, também induz efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores, nós também avaliamos possíveis alterações na expressão de NeuN (um marcador neuronal), Iba-1 (um marcador de microglia) e GFAP (um marcador de astrócitos) induzidas pelos tratamentos. Os efeitos do CBD foram comparados àqueles induzidos pelo antipsicótico atípico clozapina. A administração de MK-801, na dose de 1 mg/kg, por 28 dias induziu um prejuízo no teste de PPI, um efeito atenuado pelo tratamento repetido com CBD (30 e 60 mg/kg). Adicionalmente, o CBD também foi capaz de atenuar os prejuízos nos testes de interação social e reconhecimento de objeto induzidos pelo MK-801. Além das alterações comportamentais, o tratamento repetido com MK-801 aumentou a expressão da proteína FosB/FosB e diminuiu a expressão da parvalbumina no córtex pré-frontal medial (CPFm). Uma diminuição da expressão do mRNA para GRN1 no hipocampo também foi observada. O tratamento com MK-801 resultou ainda em aumento no número de astrócitos GFAP-positivos no CPFm e na porcentagem de células microgliais Iba-1-positivas apresentando um fenótipo reativo no CPFm e hipocampo dorsal, mas sem alterar o número total de células Iba-1-positivas. Nenhuma alteração no número de células NeuN-positivas foi observada. Assim como para as alterações comportamentais, as alterações moleculares induzidas pelo MK-801 também foram atenuadas pelo CBD. Entretanto, o CBD por si só não induziu qualquer efeito. Além disso, os efeitos do CBD foram semelhantes àqueles induzidos pelo tratamento repetido com clozapina. Estes resultados indicam que o tratamento repetido com o CBD, semelhante à clozapina, atenuou as alterações comportamentais tipo-esquizofrenia e as alterações moleculares observadas após a administração repetida de um antagonista dos receptores NMDA. Estes dados reforçam a proposta de que o CBD possui propriedades antipsicóticas. Embora os possíveis mecanismos de ação envolvidos nesses efeitos não estejam completamente elucidados, eles poderiam envolver as propriedades antiinflamatórias e neuroprotetoras do CBD. Além disso, nossos dados suportam a visão de que a inibição da microglia ativada pode ser benéfica para a melhora dos sintomas da esquizofrenia / Preclinical and clinical data suggest that cannabidiol (CBD), a major non-psychotomimetic compound from Cannabis sativa, induces antipsychotic-like effects. However, the antipsychotic properties of repeated CBD treatment have been poorly investigated. Behavioral changes induced by repeated treatment with glutamate NMDA receptor antagonists have been proposed as an animal model of schizophrenia-like symptoms. Evidence suggests that NMDA receptor hypofunction could be involved, in addition to the positive, also to the negative symptoms and cognitive deficits found in schizophrenia patients. In the present study we evaluated if repeated treatment with CBD would attenuate the behavioral and molecular changes induced by chronic administration of one of these antagonists, MK-801. Male C57BL/6J mice received daily intraperitoneal injections of MK-801 (0.1, 0.5 or 1 mg/kg) for 14, 21 or 28 days. Twenty-four hours after the last injection animals were submitted to the prepulse inhibition (PPI) test. After that, we investigated if repeated treatment with CBD (15, 30 and 60 mg/kg) would attenuate the PPI impairment induced by chronic treatment with MK-801 (1 mg/kg; 28 days). We also evaluate if the repeated CBD treatment would attenuate the MK-801-induced behavioral changes in social interaction and novel object recognition tests. CBD treatment began on the 6th day after the start of MK-801 administration and continued until the end of the treatment. Immediately after the behavioral tests, the mice brains were removed and processed to evaluate molecular changes. We measured changes in FosB/FosB and parvalbumin expression, a marker of neuronal activity and a calcium-binding protein expressed in a subclass of GABAergic interneurons, respectively. Changes in the mRNA expression of the NMDA receptor GluN1 subunit gene (GRN1) were also evaluated. Additionally, an increasing number of data has linked schizophrenia with neuroinflammatory conditions, and glial cells, such as microglia and astrocytes, have become increasingly attractive as candidates accounting for the pathogenesis of schizophrenia. And besides its antipsychotic properties, CBD also induces anti-inflammatory and neuroprotective effects. Thus, we also evaluated changes in NeuN (a neuronal marker), Iba-1 (a microglia marker) and GFAP (an astrocyte marker) expression in the medial prefrontal cortex (mPFC), dorsal striatum, nucleus accumbens core and shell, and dorsal hippocampus by immunohistochemistry. CBD effects were compared to those induced by the atypical antipsychotic clozapine. MK-801 administration at the dose of 1 mg/kg for 28 days impaired PPI responses. Chronic treatment with CBD (30 and 60 mg/kg) attenuated MK801-induced PPI impairment. CBD treatment also attenuated the impairment in social interaction and NOR tests induced by MK-801 treatment. Besides behavioral disruption, MK-801 treatment increased FosB/FosB expression and decreased parvalbumin expression in the mPFC. A decreased mRNA level of GRN1 in the hippocampus was also observed. Repeated MK-801 treatment also increased the number of GFAP-positive astrocytes in the mPFC and increased the percentage of Iba-1-positive microglia cells with a reactive phenotype in the mPFC and dorsal hippocampus without changing the number of Iba-1-positive cells. In addition, no change in the number of NeuN-positive cells was observed. All the molecular changes were attenuated by CBD. CBD by itself did not induce any effect. Moreover, CBD effects were similar to those induced by repeated clozapine treatment. These results indicate that repeated treatment with CBD, similar to clozapine, reverses the psychotomimetic-like effects and attenuates molecular changes observed after chronic administration of an NMDA receptor antagonist. These data reinforce the proposal that CBD may induce antipsychotic-like effects. Although the possible mechanism of action of these effects is still unknown, it may involve CBD anti-inflammatory and neuroprotective properties. Furthermore, our data support the view that inhibition of microglial activation may improve schizophrenia symptoms
319

Tempo de resposta a tratamento antipsicótico na esquizofrenia de início recente: um estudo randomizado e controlado de 12 semanas / Time to response to antipsychotics in recent onset schizophrenia a randomized controlled 12-week trial

Kayo, Monica 16 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Acredita-se cada vez mais que o tempo para se observar a resposta ao antipsicótico é curto, sendo possível nas primeiras duas semanas já prever se o paciente responderá em 12 semanas. Entretanto, a maior parte das evidências que sustentam tal hipótese provém da análise de dados de estudos controlados duplo-cegos, que não definiam o conceito de início de ação de antipsicóticos, o que pode gerar uma certa confusão quanto às expectativas de resposta. Neste estudo, testamos se a ausência de melhora mínima de 20% da PANSS nas primeiras duas semanas correlacionava-se a ausência de resposta em 12 semanas. MÉTODOS: Foi feita a avaliação do tempo de resposta ao tratamento antipsicótico, utilizando o algoritmo de tratamento do IPAP, que recomenda o uso de monoterapia por 4 a 6 semanas, e troca por outro antipsicótico em caso de ausência de resposta. Os pacientes incluídos tinham esquizofrenia de início recente pelos critérios DSM-IV e foram aleatorizados para receber tratamento com antipsicótico de primeira geração (APG) ou de segunda geração (ASG). Foi considerada resposta ao tratamento a redução média de pelo menos 30% dos sintomas, em comparação com a PANSS inicial.Os pacientes foram avaliados pela PANSS a cada 2 semanas, durante 12 semanas. RESULTADOS: Foram incluídos 22 pacientes (APG, N=10 e ASG, N=12). Não houve diferença quanto ao tempo ou taxa de resposta entre os grupos; 20% (4) dos pacientes não responderam ao tratamento, enquanto 65% (13) responderam; 15% (3) abandonaram um tratamento. Um paciente não pôde ser avaliado pela PANSS e não teve seus dados incluídos na análise. Não houve correlação entre melhora nas primeiras 2 semanas e resposta em 12 semanas. A mudança média da 11 PANSS em relação ao basal foi significante a partir da 4a semana (p=0,43), e houve melhora progressiva ao longo das 12 semanas. Ambos os grupos tiveram a mesma proporção de substituições de medicamentos, sendo que não houve diferença, em termos de porcentagem de respondedores, entre os que trocaram o medicamento e entre os que permaneceram com a mesma medicação inicial. CONCLUSÕES: A ausência de resposta nas primeiras duas semanas não prediz ausência de resposta em 12 semanas. O tempo para avaliar a resposta clínica a um medicamento antipsicótico é de pelo menos quatro semanas. Aguardar o efeito do medicamento parece ser mais importante que trocar de medicamento nas primeiras 4 semanas / INTRODUCTION: It has been widely accepted that time to observe response to antipsychotic is short, with a response in 2 weeks predicting response or nonresponse in 12 weeks. However, most evidence for this hypothesis come from controlled doubleblind trials, which did not assess the onset of action, but clinical response, generating some false expectancies regarding clinical response. In this study, we assessed whether the lack of improvement in 2 weeks would predict nonresponse in 12 weeks. METHODS: We assessed time to response to antipsychotic through a treatment algorithm IPAP, which recommends monotherapy during 4-6 weeks and switch to another antipsychotic in case of nonresponse. Subjects with recent onset schizophrenia according to DSM-IV criteria were included and randomized to receive first generation antipsychotic (FGA) or second generation (SGA). Response was considered as at least 30% reduction of PANSS. Subjects were assessed every 2 weeks, during the 12-week study period. RESULTS: 22 subjects were included (FGA: 10; SGA: 12). There was no difference between groups in terms of response rate; overall 20% (4) did not respond in 12 weeks and 65% responded; 15% (3) dropped out. Data from one patient was not included in the analysis due to impossibility of assessment with PANSS. No correlation was found between response in 2 weeks and response in 12 weeks. Significant mean change at PANSS was observed in the fourth week (p= 0,43). The need for switch was similar in both groups, and improvement was progressive throughout the 12 weeks. Response rate was similar in the group that switched and the group that remained with first antipsychotic. CONCLUSIONS: Lack of response in 2 weeks does not predict lack 13 of response in 12 weeks. Time to assess clinical response é at least four weeks. Looking forward to drug effect seems to be more important for the outcome in 12 weeks than switching the drug in the first 4 weeks
320

Efeitos da estimulação magnética transcraniana para sintomas obsessivo-compulsivos em pacientes com esquizofrenia

Mendes Filho, Vauto Alves January 2016 (has links)
Em pacientes com esquizofrenia, sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) são associados com taxas mais baixas de qualidade de vida e polifarmácia. Não há estudos controlados anteriores testando a eficácia da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) para o tratamento de SOC nesta população. Este trabalho examinou os efeitos terapêuticos da EMTr aplicadas à Área Motora Suplementar (1 Hz, 20 min, 20 sessões) em SOC e sintomas gerais em pacientes com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, e se esta intervenção pode produzir alterações nos níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Inicialmente, foi realizado um relato de três casos, com o objetivo de fornecer uma evidência inicial de eficácia. Dois dos três pacientes que participaram apresentaram redução da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS), com retorno aos valores iniciais 4 semanas após o término do tratamento. Foi realizado então um estudo duplo-cego randomizado controlado por placebo para confirmação dos efeitos terapêuticos. EMTr ativa e placebo foram entregues para 12 pacientes (6 em cada grupo). Os escores da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS) e da Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), bem como os níveis de BDNF, foram avaliados antes, depois, e 4 semanas após as intervenções. A EMTr não alterou significativamente os resultados após o tratamento e no follow-up (Y-BOCS: Χ2 = 3,172; p = 0,205; BPRS: X2 = 1.629; p = 0,443; BDNF: X2 = 2.930; p = 0,231). Parece haver uma tendência para a melhoria da pontuação BPRS 4 semanas após o tratamento no grupo ativo comparando com placebo (d de Cohen = 0,875, com 32,9% de poder estatístico). Não foram relatados efeitos colaterais. São necessários estudos futuros com amostras maiores. / In patients with schizophrenia, obsessive-compulsive symptoms (OCS) are associated with lower rates of quality of life and polypharmacy. No previous controlled studies have tested the efficacy of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) on the treatment of OCS in this population. The present study examined the therapeutic effects of rTMS applied to the supplementary motor area (1 Hz, 20 min, 20 sessions) on OCS and general symptoms in patients with schizophrenia or schizoaffective disorder, and whether this intervention can produce changes in plasma levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF). Initially, there was a report of three cases with the aim of providing initial evidence of efficacy. Two patients showed a reduction on the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Symptoms Scale (Y-BOCS) scores, with return to baseline 4 weeks after completion of treatment. Then, a double-blind randomized controlled trial was conducted. Active and sham rTMS were delivered to 12 patients (6 on each group). Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS) scores, as well as BDNF levels, were assessed before, after, and 4 weeks after treatment. rTMS did not significantly change the outcomes after treatment and on the follow-up (Y-BOCS: Wald’s Χ2=3.172; p=0.205; BPRS: X2=1.629; p=0.443; BDNF: X2=2.930; p=0.231). There seemed to be a trend towards improvement of BPRS scores 4 weeks after rTMS treatment comparing with sham (Cohen’s d=0.875, with 32.9% statistical power). No side effects were reported. Future studies with larger sample sizes are needed.

Page generated in 0.0558 seconds