• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 519
  • 6
  • 1
  • Tagged with
  • 528
  • 528
  • 251
  • 251
  • 249
  • 118
  • 113
  • 98
  • 72
  • 66
  • 51
  • 51
  • 46
  • 45
  • 44
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
391

Funcionalidade em uma coorte de idosos institucionalizados

Roig, Javier Jerez 23 August 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-02-10T16:52:35Z No. of bitstreams: 1 JavierJerezRoig_TESE.pdf: 3511641 bytes, checksum: 4ae07f46d035d68bf8ef148cfa29afe2 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-02-10T22:20:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JavierJerezRoig_TESE.pdf: 3511641 bytes, checksum: 4ae07f46d035d68bf8ef148cfa29afe2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-10T22:20:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JavierJerezRoig_TESE.pdf: 3511641 bytes, checksum: 4ae07f46d035d68bf8ef148cfa29afe2 (MD5) Previous issue date: 2016-08-23 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O presente trabalho teve como objetivos principais: verificar a preval?ncia de incapacidade funcional (IF) para as atividades b?sicas da vida di?ria (ABVD) e os fatores associados (Estudo 1), assim como verificar a incid?ncia de decl?nio funcional e os fatores progn?sticos de decl?nio funcional (Estudo 2) em idosos institucionalizados. A amostra do trabalho foi formada por indiv?duos de 60 anos ou mais pertencentes a 10 institui??es de longa perman?ncia para idosos (ILPI) da cidade do Natal/RN, sendo exclu?dos os hospitalizados ou em processo de cuidados paliativos. O Estudo 1 ? de tipo transversal (Outubro e Dezembro de 2013) e foi avaliada a IF mediante a escala de Katz e caracterizada quando houve limita??o em uma ou mais ABVD (alimenta??o, controle de esf?ncteres, transfer?ncias posturais, higiene pessoal, capacidade para se vestir e tomar banho). Como vari?veis independentes foram consideradas as sociodemogr?ficas, as relacionadas ? institui??o e ?s condi??es de sa?de. Usaram-se o teste qui-quadrado, teste de Fisher ou teste qui-quadrado de tend?ncia linear para a an?lise bivariada, assim como a regress?o log?stica para a multivariada. A amostra foi de 321 idosos e a preval?ncia de IF de 72,9% (IC 95%: 67,8-77,5%). A tarefa mais afetada foi o ?banho?, seguido por ?vestir-se? e ?ir ao banheiro?. O modelo final constatou associa??o com a institui??o de tipo privado (RP=1,33, p<0,001), idade igual ou superior a 83 anos (RP=1,26, p=0,003), ser institucionalizado por n?o ter cuidador (RP=1,17, p=0,033) e osteoporose (OR=1,23, p=0,045), ajustado por sexo. O Estudo 2 ? longitudinal de 24 meses de acompanhamento com intervalos de follow-up de 6 meses (5 ondas). Al?m dos crit?rios aplicados no Estudo 1, foram exclu?dos aqueles que apresentavam IF para todas as ABVD (banho, higiene pessoal, vestir-se, ir ao banheiro, caminhar, transfer?ncias posturais e comer) no in?cio do estudo. Foi considerada a presen?a de decl?nio funcional quando houve redu??o na pontua??o total das ABVD, as quais foram avaliadas mediante uma escala tipo Likert de 5 pontos. Foram analisadas todas as vari?veis independentes do Estudo 1, mais o estado de mobilidade, cognitivo (teste de Pfeiffer), h?bitos t?xicos e atividade f?sica, al?m de vari?veis dependentes do tempo. Para a an?lise estat?stica, foi utilizado o m?todo atuarial, o teste log-rank, a an?lise univariada de Cox e a regress?o de Cox. A coorte esteve composta por 280 idosos: 140, 50,0% (IC 95%: 44,2-55,8%), sofreram decl?nio funcional, 94, 33,6% (IC 95%: 28,3-39,3%) mantiveram a capacidade funcional, e 40, 14,3% (IC 95%: 10,7-18,9%), apresentaram melhora funcional em uma ou mais avalia??es. A probabilidade acumulada de manuten??o funcional foi de 44,0% (IC 95%: 37,7-50,2%) aos 24 meses. A capacidade de se alimentar foi a que apresentou maior decl?nio durante o per?odo (-0,54 pontos), seguido por deambula??o (-0,43), vestir-se (-0,35), transfer?ncias posturais (-0,31), banho (-0,29), higiene pessoal (-0,24) e ir ao banheiro (-0,22). O modelo multivariado mostrou que os fatores predictores de decl?nio funcional foram a incapacidade cognitiva grave (HR=1,98; p=0,003), decl?nio da contin?ncia (HR=1,70; p=0,013) e incid?ncia de hospitaliza??es (HR=1,65; p=0,023). / The main objectives of this work were: to verify the prevalence of functionaldisability (FD) inthe basic activities of daily living (BADL) and its associated factors (Study 1) and verify the incidence of functional decline and predictor factors of functional decline (Study 2) in institutionalized older people. The sample of the study was formed by individuals aged 60 years and over belonging to 10 nursing homes (NH) in Natal/RN, being excluded hospitalized or palliative care residents. The Study 1 is a cross-sectional study (October-December 2013) and FD was evaluated by Katz scale and characterized when there was limitation in one or more BADL (eating, sphincter control, transferring, personal hygiene, dressing and bathing). As independent variables sociodemographic, instituition-related health-related variables were considered. The Chi-square test, Fisher's exact test or the linear Chi-square test for the bivariate analysis and logistic regression for multivariate analysis were applied. The sample consisted of 321 individuals and the prevalence of FD was 72.9% (95% CI: 67.8-77.5%). The most affected task was 'bathing', followed by 'dressing' and 'toileting.' The final model found association with private NH (PR=1.33, p<0.001), age 83 and over (RP=1.26, p=0.003), reason for institutionalization ?lack of caregiver? (RP=1.17, p=0.033) and osteoporosis (RP=1.23, p=0.045), adjusted by sex. The Study 2 is a 24-months longitudinal study with follow-up every 6 months (5 waves). Apart from the criteria considered in the Study 1, residents with FD for all BADL (bathing, personal hygiene, dressing, toileting, walking, transferring and eating) at baseline were excluded. The presence of functional decline was defined when there was a reduction the total score of BADL, which were assessed by a 5-point Likert scale. All independent variables of the Study 1 were considered, as well asthe mobility status, cognitive status (Pfeiffer test), toxic habits, physical activity and time-dependent variables. Statistical analysis was performed using the actuarial method, log-rank test, Cox univariate analysis and Cox regression. The cohort was composed of 280 individuals: 140, 50.0% (95% CI: 44.2-55.8%) experienced functional decline; 94, 33.6% (95% CI: 28.3-39.3%), maintained their functional capacity, and; 40, 14.3% (95% CI: 10.7-18.9%), showed functional improvement at one or more waves. The cumulative probability of functional maintenance was 44.0% (95% CI: 37.7-50.2%) at 24 months. The ability to eat showed the largest decline during the period (-0.54 points), followed by walking (-0.43), dressing (-0.35), transferring (-0.31), bathing (-0.29), personal hygiene (-0.24) and toileting (-0.22). The final model showed that the predictors factors of functional decline were severe cognitive impairment (HR=1.96, p=0.001), continence decline (HR=1.85, p=0.002) and incidence of hospitalizations (HR=1.62, p=0.020).
392

Uso dos servi?os odontol?gicos e fatores associados em jovens do nordeste brasileiro

Filgueira, Adriano de Aguiar 26 July 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-10-05T00:11:26Z No. of bitstreams: 1 AdrianoDeAguiarFilgueira_DISSERT.pdf: 2315845 bytes, checksum: f736f00f9cc7dec73b02712d122dd203 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-10-16T21:31:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AdrianoDeAguiarFilgueira_DISSERT.pdf: 2315845 bytes, checksum: f736f00f9cc7dec73b02712d122dd203 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-16T21:31:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AdrianoDeAguiarFilgueira_DISSERT.pdf: 2315845 bytes, checksum: f736f00f9cc7dec73b02712d122dd203 (MD5) Previous issue date: 2017-07-26 / A garantia do acesso universal definido pela Constitui??o brasileira de 1988 e os recentes avan?os alcan?ados com a implanta??o da Pol?tica Nacional de Sa?de Bucal trouxeram resultados positivos em rela??o ao acesso e uso dos servi?os odontol?gicos, entretanto essa evolu??o aconteceu de forma desigual entre os diferentes grupos populacionais do pa?s. Apesar de diversos modelos te?ricos tentarem explicar a influ?ncia de diferentes fatores no uso dos servi?os de sa?de, lacunas importantes ainda persistem e exigem novas pesquisas com diferentes abordagens para um melhor entendimento das rela??es entre os determinantes sociais de sa?de e o acesso e uso dos servi?os odontol?gicos. Este estudo tem por objetivo analisar o uso dos servi?os de sa?de bucal e os principais fatores determinantes associados em jovens na faixa et?ria de 17 a 21 anos no munic?pio de Sobral, Cear?, a partir de diferentes desenhos metodol?gicos. O primeiro desenho trata-se de uma abordagem transversal e relacional distintos desfechos ao uso dos servi?os odontol?gicos com determinantes individuais. O segundo tamb?m desenvolveu um estudo seccional, por?m abordou os fatores contextuais e as rela??es com o uso dos servi?os de sa?de bucal. Nesse segundo momento, tamb?m foram elaborados mapas tem?ticos para uma melhor visualiza??o da distribui??o espacial das vari?veis contextuais e dos desfechos utilizados. O terceiro desenho consistiu em um estudo de coorte, onde foram criados perfis de trajet?rias referentes ao uso dos servi?os odontol?gicos e, posteriormente, foram relacionados com fatores individuais em dois momentos distintos da vida: inf?ncia e juventude. A amostra para todos os desenhos teve origem em uma coorte de sa?de bucal realizada no munic?pio de Sobral com dados coletados nos anos de 2000, 2006 e 2012. Os resultados apontam a influ?ncia dos fatores socioecon?micos, principalmente nos primeiros anos de vida, no acesso e uso dos servi?os de sa?de bucal, bem como no tipo de servi?o utilizado. A dor de dente em algum momento da vida esteve associada com a ida ao consult?rio odontol?gico em algum momento da vida e de ter sofrido nega??o ao acesso. A presen?a de condi??es indicativas de tratamento odontol?gico esteve relacionada com o maior uso dos servi?os odontol?gicos e com o acesso oportuno a eles. A visita n?o regular ao cirurgi?o-dentista parece aumentar a probabilidade de problemas bucais na juventude. Pensar pol?ticas p?blicas que visem uma melhor distribui??o de renda e inclus?o social, bem como a??es de promo??o e preven??o em sa?de bucal, podem contribuir com a melhoria dos aspectos relacionados ao uso dos servi?os odontol?gicos. / The assurance of universal access defined by the Brazilian Constitution of 1988 and the recent advances achieved with the implementation of the National Oral Health Policy have brought positive results in relation to the access and use of dental services, however this increase occurred unequally between the different population groups all over the country. Although several theoretical models have been trying to explain the influence of several factors on the use of health services, important gaps still persist and require new research with different approaches to a better understanding of the relationships between the social determinants of health and the access and use of dental services. This study aims to assess the use of oral health services and the main associated factors in young people aged 17 to 21 years in the city of Sobral, Cear?, based on different methodological designs. The first design is a cross-sectional approach relating the different outcomes related to the use of dental services with individual determinants. The second one also developed a cross-sectional study, but it addressed the contextual factors and the relationships with the use of oral health services. Thematic maps were also made for a better visualization of the spatial distribution of the contextual variables and the outcomes used. The third study consisted of a cohort study, where trajectory profiles were created regarding the use of dental services and how they are related to individual factors in two different moments of life: childhood and youth. The sample for all the designs was originated from a cohort of oral health performed in the municipality of Sobral with data collected in the years 2000, 2006 and 2012. The results indicate the influence of socioeconomic factors, especially in the first years of life, in the access and use of oral health services, as well as the type of service used. The toothache at some point in life was associated with going to the dental office at some point in life and having been denied access. The presence of dental treatment needs was related to the greater use of dental services and early access to them. A non-regular visit to the dentist seems to increase the likelihood of oral problems in youth. To implement public policies that aim at a better distribution of income and social inclusion, as well as actions of promotion and prevention in oral health, can contribute to the improvement of aspects related to the use of dental services
393

Associação entre deficiência auditiva, estilo de vida e doenças crônicas não transmissíveis autorreferidas no Brasil : dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013

Soares, Midiany de Oliveira January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Mais de 5% da população mundial - 360 milhões de pessoas - tem surdez incapacitante, já as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 38 milhões de mortes por ano e vem aumentando sua prevalência na população adulta. Já é sabido que as doenças crônicas e a perda auditiva estão associadas a aspectos ligados ao estilo de vida, como tabagismo, etilismo, exposições laborais, entre outros. OBJETIVO: Verificar a associação entre a deficiência auditiva, estilo de vida e doenças crônicas não transmissíveis autorreferidas em adultos no Brasil. MÉTODO: Estudo transversal baseado nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. A amostragem foi feita por conglomerados de três estágios, sendo os setores censitários a unidade primária, os domicílios as unidades secundárias e um morador adulto (maior ou igual a 18 anos) selecionado de cada domicílio como unidade terciária. Os domicílios e os moradores foram selecionados por amostragem aleatória simples. A população-alvo foi constituída por moradores adultos, residentes em domicílios particulares de todo o território nacional. Foram realizadas 60.202 entrevistas individuais com o morador selecionado no domicílio. O desfecho foi obtido através da pergunta: “O Senhor (a) tem deficiência auditiva?”. As variáveis foram descritas por frequências absolutas e relativas. A estimação do parâmetro populacional foi realizada a partir do intervalo de 95% de confiança. Os dados foram ponderados utilizando-se peso amostral. A medida de efeito calculada foi a Razão de Prevalências (RP) obtida a partir dos modelos de Regressão de Poisson com variância robusta univariável e multivariável. As variáveis que apresentaram valor de p<0,20 na análise univariável foram selecionadas para permanecer na análise multivariável. O modelo multivariável foi construído de forma hierárquica considerando a proximidade dos fatores com o desfecho em estudo. O critério para a permanência da variável no modelo subsequente foi de que a mesma apresentasse um valor p<0,10 no seu bloco. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A prevalência de deficiência auditiva foi 2,4% (IC95% 2,3-2,6), de diabetes 6,0% (IC95% 5,9-6,2), de hipertensão arterial 20,8% (IC95% 20,4-21,1), de colesterol alto 12,1% (IC95% 11,9-12,4) e de AVC 1,6% (IC95% 1,5-1,7). A deficiência auditiva foi maior no sexo masculino 2,9% (IC95% 2,7-3,1), na faixa etária com mais de 75 anos, 13,5% (IC95% 12,3-14,8), em quem se autodeclarada de cor de pele ou raça branca, 2,9% (IC95% 2,7-3,1) e em quem tem nível de escolaridade até o ensino fundamental incompleto, 6,1% (IC95% 5,6-6,7). Na análise multivariável, obteve-se um modelo final com as variáveis sociodemográficas, tabaco e exposição ocupacional onde a associação entre deficiência auditiva e doenças crônicas não transmissíveis mostrou-se significativa. CONCLUSÕES: A prevalência de deficiência auditiva em adultos no Brasil é de 2,4%. Essa deficiência foi mais prevalente em homens, grupos com idade avançada e baixa escolaridade. Adultos tabagistas, diabéticos, hipertensos, com colesterol alto e com histórico de AVC, bem como com exposição ocupacional para deficiência auditiva apresentam maior risco de perda de audição. A compreensão dos fatores de risco etiológicos relacionados à deficiência auditiva redundará em ações mais direcionadas para populações adscritas, resultando em melhor aplicação dos recursos em saúde pública e contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas para a prevenção da deficiência auditiva. / INTRODUCTION: More than 5% of the world's population - 360 million people - have incapacitating deafness, since chronic noncommunicable diseases account for 38 million deaths annually and have been increasing in the adult population. It is already known that chronic diseases and hearing loss are associated with aspects related to lifestyle, such as smoking, alcoholism, occupational exposures, among others. OBJECTIVE: To verify the association between hearing loss, lifestyle and self - reported non - transmissible chronic diseases in adults in Brazil. METHODS: A cross-sectional study based on data from the National Health Survey of 2013. Sampling was done by three-stage clusters, census tracts being the primary unit, households secondary units and an adult (18 years or older) selected from each household as a tertiary unit. Households and residents were selected by simple random sampling. The target population consisted of adult residents living in private homes throughout the country. A total of 60.202 individual interviews were conducted with the resident selected at home. The outcome was obtained through the question: "Do you have a hearing impairment?". The variables were described by absolute and relative frequencies. The population parameter was estimated from the 95% confidence interval. The data were weighted using sample weight. The calculated effect measure was the Prevalence Ratio (RP) obtained from the Poisson Regression models with robust univariate and multivariate variance. The variables that presented p value <0.20 in the univariate analysis were selected to remain in the multivariable analysis. The multivariate model was constructed hierarchically considering the proximity of the factors with the outcome under study. The criterion for the permanence of the variable in the subsequent model was that it presented a p value <0.10 in its block. The level of significance was 5% (p <0.05). RESULTS: The prevalence of hearing loss was 2.4% (CI95% 2.3-2.6), diabetes 6.0% (CI95% 5.9-6.2), arterial hypertension 20.8% (CI95% 20.4-21.1), high cholesterol 12.1% (CI95% 11.9-12.4) and stroke 1.6% (CI95% 1.5-1.7). Hearing impairment was greater in males 2.9% (CI95% 2.7-3.1), in the age group older than 75 years, 13.5% (CI95% 12.3-14.8), in (CI95% 2.7-3.1), and in those with a level of schooling up to incomplete primary education, 6.1% (CI95% 5.6% 6,7). In the multivariate analysis, a final model was obtained with sociodemographic, tobacco and occupational exposure variables, where the association between hearing loss and chronic non-communicable diseases was significant. CONCLUSIONS: The prevalence of hearing impairment in adults in Brazil is 2.4%. This deficiency was more prevalent in men, older age groups and low schooling. Adult smokers, diabetics, hypertensives, high cholesterol and a history of stroke, as well as occupational exposure to hearing impairment present a higher risk of hearing loss. The understanding of etiological risk factors related to hearing impairment will result in more targeted actions for ascribed populations, resulting in a better application of resources in public health and contributing to the development of public policies for the prevention of hearing impairment.
394

Temas transversais no ensino fundamental : educação para a saúde e orientação sexual

Zarth, Silvana Maria January 2013 (has links)
Nesta pesquisa teve-se o objetivo de analisar os relatos de professores sobre o processo da transversalidade das Temáticas Transversais/ Bloco Educação para Saúde e Orientação Sexual na prática docente em uma escola pública estadual de Porto Alegre, RS, no período entre março de 2011 a julho de 2012. O estudo qualitativo, do tipo exploratório-descritivo, foi desenvolvido a partir da experiência de 15 professores, problematizando discussões sobre a aplicabilidade da transversalidade e interdisciplinaridade das Temáticas Transversais na escola. Os dados foram obtidos por meio da técnica de grupos focais, em nove encontros de discussões e reflexões. Os textos transcritos das gravações referentes às falas dos sujeitos foram submetidos à análise de conteúdo, proposta por Bardin (2009). A análise revelou três categorias: Diagnóstico situacional frente à interdisciplinaridade e transversalidade, que aborda todas as nuances da prática dos docentes frente a este tema; Significando a transversalidade e o significado de trabalhar de modo transversal, em que os docentes ressignificam a transversalidade e, a terceira categoria, Ações que viabilizem o ensino transversal, que aponta estratégias possíveis na efetivação da transversalidade. Os resultados de pesquisa sugerem haver dificuldades para que seja efetivada a transversalidade e a interdisciplinaridade na escola. No entanto, ao problematizarem a temática nos grupos de discussão foi possível reavaliar o processo de trabalho e ensino nos moldes da transversalidade. Esta experiência apontou para a importância de rever as metodologias aplicadas nas atividades, em especial nos cursos de formação e nas salas de aula, a prática com a utilização de projetos, a importância do trabalho coletivo e o diálogo, sugeridas como ferramentas que podem levar à aplicabilidade das Temáticas Transversais. / This study aimed to analyze the reports of teachers about the transversality process of the Transverse Thematics / Block Education for Health and Sexual Orientation in teaching in a public school in Porto Alegre from March 2011 to July 2012. It is an exploratory descriptive study structured from a qualitative approach, which was developed from the experience of 15 teachers, study subjects, who spoke in favor of participating in the research, questioning the discussions about the applicability of transversality and interdisciplinarity of TTs in school. Data were obtained through focus groups techniques, which occurred in nine meetings of discussion and reflection. The text transcripts of the recordings related to the subjects' statements were submitted to content analysis proposed by Bardin (2009). The analysis revealed three categories: situational Diagnosis front of interdisciplinary and cross-cutting, which covers all the nuances of the practice of teachers facing this issue; transversality Meaning and significance of working transversally, where teachers reframe transversality, and the third category , Actions that enable teaching cross, which points to possible strategies in the effective interaction. The research results suggest that there are difficulties for the transversality and interdisciplinarity to be effective in schools. However, when the thematic was problematized in the discussion groups, it was possible to re-evaluate the process of working and teaching in the mold of transversality. This experience pointed to the importance of reviewing the methodologies applied in activities, especially in training courses and in classrooms, the practice suggesting the use of projects, the importance of collective work and dialogue, tools that can lead to applicability of TTs. / Este estudio tuvo como objetivo analizar los informes de los profesores, sobre el proceso de incorporación de la temáticas transversales/ Bloque de la Salud, Educación y Orientación Sexual en la enseñanza en una escuela pública de Porto Alegre desde marzo de 2011 a julio de 2012. El estudio fue cualitativo, exploratorio y descriptivo, se desarrolló a partir de la experiencia de 15 profesores, los sujetos del estudio, que se manifestaron a favor de participar en la investigación, cuestionando las discusiones sobre la aplicación de la transversalidad y la interdisciplinariedad de los TTs en la escuela. Los datos fueron recolectados a través de grupos de enfoque, que se producen en nueve encuentros para el debate y la reflexión. Las transcripciones textuales de las grabaciones relacionadas con las declaraciones de los sujetos fueron sometidos a análisis de contenido propuesto por Bardin (2009). El análisis reveló tres categorías: Diagnóstico situacional de las interdisciplinario e intersectorial, que abarca todos los matices de la práctica de los docentes frente a esta cuestión, lo que significa la transversalidad y la importancia de trabajar transversalmente, donde la transversalidad replantear los maestros, y la tercera categoría, Acciones que permitan la enseñanza transversal, que apunta a posibles estrategias en la interacción efectiva. Los resultados de la investigación sugieren que hay dificultades para entrar en vigor en la escuela transversal e interdisciplinario. Sin embargo, para problematizar los grupos de discusión temáticos, se pudo volver a evaluar el proceso de trabajo y la enseñanza en el molde de la transversalidad. Esta experiencia destacó la importancia de revisar las metodologías aplicadas en las actividades, especialmente en los cursos de formación y en las aulas, lo que sugiere replantear la práctica el uso de proyectos, la importancia del trabajo colectivo y el diálogo, son herramientas que puede conducir a la aplicabilidad de TT.
395

O papel do informante no diagnóstico do TDAH em adultos

Breda, Vitor Carlos Thumé January 2014 (has links)
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento e, de acordo com os novos critérios do DSM, a presença de vários sintomas antes de 12 anos de idade são exigidos. Além disso, o DSM-5 também incentiva o clínico a buscar informações colaterais para corroborar o diagnóstico, mesmo para adultos. O esforço para a obtenção de informações de terceiros seria justificada se uma evidência robusta de sua relevância pudesse ser demonstrada. Este é um estudo transversal com 449 pacientes adultos com TDAH e 143 controles, entrevistados entre 2002 e 2012. Os participantes foram consecutivamente avaliados para transtornos psiquiátricos considerando-se o DSM-IV, através de instrumentos diagnósticos padronizados. Informações colaterais foram obtidas usando-se as escalas de Barkley para sintomas de TDAH atuais e da infância. Nós comparamos os perfis demográficos e clínicos de pacientes adultos cujos informantes concordavam (n = 277) ou discordavam (n = 172) dos pacientes em relação à presença de sintomatologia na infância, e adultos sem TDAH (controles). Os pacientes com TDAH e controles não diferiram quanto à idade, anos de escolaridade, renda e sexo. Os grupos com TDAH diferiram dos controles com relação a repetência escolar, problemas com autoridade e disciplina, problemas com a lei e polícia, e tratamento farmacológico prévio. Comparados com os controles, os grupos com TDAH também apresentaram escores mais elevados de prejuízo e maiores taxas de prevalência de uso do tabaco, transtorno bipolar, transtorno de oposição e desafio, transtorno de conduta e dependência de substâncias não-alcoólicas. Poucas e pequenas diferenças entre os dois grupos com TDAH (suspensões escolares, problemas com autoridade e disciplina, e escores SNAP-IV) foram observadas. Nossos resultados não oferecem suporte para a ideia de que a informação colateral sobre a sintomatologia da infância é essencial para confirmar o diagnóstico de TDAH em adultos com uma síndrome clara auto relatada desse período, mas reafirmam a ideia de que o diagnóstico não deve ser descartado na ausência de um colateral que corrobore o relato do paciente. Contudo não podemos descartar a importância de informações de fontes externas ao próprio paciente em outras situações clínicas ou apresentações psicopatológicas. / ADHD is a neurodevelopmental disorder, and, according to the new DSM, the presence of various symptoms before 12 years of age is required. In addition, the DSM-5 also stimulates the clinician to look for collateral information to support the diagnostis, even for adults. The effort to obtain information from third parties would be justified if a robust evidence of its relevance could be demonstrated. This is a cross-sectional study of 449 adult patients with ADHD and 143 controls, that were interviewed between 2002 and 2012. Participants were consecutively evaluated for DSM-IV psychiatric disorders through standardized diagnostic instruments. Collateral information was obtained with Barkley’s scales for current and childhood ADHD symptoms. We compared the demographic and clinical profiles of adult patients whose informants agreed (n=277) or disagreed (n=172) from patients for the presence of symptoms in childhood, and adults without ADHD (controls). Patients with ADHD and controls did not differ in age, years of education, income and gender. Groups with ADHD differed from controls with respect to school failure, problems with authority and discipline, problems with the law and police, and prior psychopharmacological treatment. Compared with controls, the groups with ADHD also had higher scores of injury and higher prevalence rates of tobacco use, bipolar disorder, oppositional defiant disorder, conduct disorder and non- alcoholic substance dependence. Few and small differences between the two groups with ADHD (school suspensions, problems with authority and discipline, and SNAP-IV scores) were observed. These results do not support the idea that collateral information about symptoms of childhood is essential to confirm the diagnosis of ADHD in adults with a clear self-reported syndrome in childhood, but reaffirm the idea that the diagnosis should not be dismissed in the absence of an informant to corroborate the patient's report. However, we can not rule out the importance of information from external sources for patients with different clinical situations or psychopathological presentations.
396

Consumo de medicamentos em adolescentes de escolas secundarias de Porto Alegre

Silva, Clecio Homrich da January 1998 (has links)
OBJETIVO: estudar o consumo de medicamentos em adolescentes de escolas de 2° Grau de Porto Alegre observando a prevalência de seus diferentes padrões de utilização crônico (por alguma doença crônica), sistemático (uso eventual por qualquer motivo) e agudo (nos últimos sete dias à aplicação do questionário) - e os grupos farmacológicos e substâncias mais consumidos. Além disso, correlacionar o tipo de escola, série e turno de estudo, idade e sexo dos alunos, escolaridade dos pais e consumo familiar de medicamento com os três padrões de consumo, verificando também a automedicação e o destino do medicamento após seu uso previsto. MATERIAL E MÉTODOS: este é um estudo transversal ou de prevalência, cujá amostra, representativa da população de escolares de 2° Grau de Porto Alegre (RS), consistiu de 1.311 alunos de 58 turmas, distribuídos em estratos proporcionais de escolas públicas e particulares, no ano de 1996. O questionário foi respondido, de forma individual e anônima, pelos alunos dentro da sala de aula. RESULTADOS: houve 3.664 declarações de uso de medicamentos, o que corresponde a 2,8 declarações por aluno. O consumo familiar de medicamentos · ocorreu em '65,6%, sendo a mãe dos alunos a maior consumidora (38,1%). O uso crônico de medicamentos ocorreu em 29,0% da amostra. Nele os grupos farmacológicos mais. consumidos foram hormônios e análogos (3:1 ,4% do consumo crônico) e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo ,,. (13,8%). No grupo dos hormônios e análogos, os estrógenos/progestágenos foram os mais utilizados (75,3%); no outro, os simpaticomiméticos (93,2%). Na análise multivariada, os alunos de 38 série (RC=1, 78), com 17 anos ou mais (RC=1 ,53), do sexo feminino (RC=2, 7 4) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1 ,51) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo. Excluindo-se o consumo de anticoncepcionais e mantendo-se o modelo de regressão logística anterior, permaneceu o maior consumo entre as alunas (RC=1,51) e entre aqueles que relataram. consumo de medicamentos nas famílias (RC=1 ,48}. O uso sistemático de medicamentos ocorreu em 81 ,2% da amostra, sendo os grupos farmacológicos mais consumidos analgésicos/ antiinflamatórios e antigotosos (50,6% do consumo sistemático), e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo (11 ,9%). Os analgésicos/ antipiréticos/ antiinflamatórios (99,2%) foram os mais utilizados no primeiro grupo; no segundo, foram os simpaticomiméticos (77,4%). A substância mais utilizada foi o ácido acetilsalicílico (49,9%), seguido pelo paracetamol (20,2%) e pela dipirona (14,8%) no grupo dos analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios. Na análise multivariada, os alunos do sexo feminino (RC=3,0) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística (RC=2, 73). o uso agudo de medicamentos ocorreu em 49,5% da amostra. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram analgésicos/antiinflamatórios e antigotosos (32,5% do consumo agudo), e hormônios e análogos {12,1%). Os analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios (98, 7%) e os estrógenos/ progestágenos (64,4%) foram mais utilizados respectivamente no primeiro e segundo grupo. O ácido Çlcetilsalicílico foi a substância analgésica mais consumida (42,4%), seguida pelo paracetamol (24,4%) e pela dipirona (15,5%). Na análise multivariada, os alunos com 17 anos ou mais (RC=1,48), do sexo feminino (RC=2,35) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1,38) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve entre alunos do sexo feminino (RC=1,87) e entre os que tinham 17 anos ou mais de idade (RC=1,54), após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística. No consumo sistemático de medicamentos, não houve supervisão médica em 66,8% dos casos: a mãe ·foi orientadora em 29,4%, e automedicação ocorreu em 4,9% dos cas.os. No consumo agudo, .em 53,3% das vezes não aconteceu supervisão médica, sendo a mãe orientadora em 21,2% e tendo havido automedicação em 6,6%. Quanto ao destino do medicamento, 72,0% dos alunos o guardavam, 20,3% o jogavam fora e 7,7%-lhe davam outro destino. CONCLUSÓES: os resultados finais do trabalho apontam para um elevado consumo de medicamentos, numa faixa etária teoricamente hígida, em todos os seus padrões de utilização, destacando-se o uso sistemático {81 ,2%), que oferece os maiores riscos para· formação de hábitos da população em estudo. O consumo entre alunos do sexo feminino foi notoriamente observado nos três padrões de consumo; merece destaque a associação positiva entre o uso de medicamentos em escolares e o consumo familiar. A influência materna no consumo de medicamentos de seus filhos é muito importante, paralelamente com um percentual elevado de inexistência de supervisão médica. Urge, então, uma maior conscientização de todos sobre o assunto e o desenvolvimento da farmacoepidemiologia. / OBJECTIVE: to study the pattern of medication use by teenagers from Porto Alegre high schools analyzing the prevalence of utilízation pattems - chronic (for a chronic illness), systematic (occasional use for any reason) and acute (in the seven days preceding the study interview) M and the most frequently used pharmacological groups and substances. Also to correlate the type of school, grade; shift of classes, student's age and sex, parental education and familial medication use with the three usage patterns, analyzing still the non-prescribed use and medicati9n destination after completion of treatment. MATHERIAL ANO M.ETHODS: this is a transversal or prevalence study of a 1311 students sample from 58 Porto Alegre (RS) high school classes, proportionally stratified by public or private schools, in the year of 1996. The questionnaires were answered individually and anonymously, by the students in their classrooms. RESULTS: Total report of medication use was 3664, averaging 2.8 reports per student. Family medication use was reported by 65.6%, and mothers were the major users (38.1%). Chronic medication use was found in 29.0% of the sample, the most frequent ,pharmacological groups being. horrones and related substances (31.4% of chronic use) and autonomic nervous system active drugs (13.8%). In the former, estrogens/progestines were the most frequently used (75.3%), and in the later, parasympathetíc agonists (93.2%). Multivariate analysis showed that third grade students (OR=1.78), 17 years or older (OR=1.53), female (OR=2,74) and with family use of medications (OR=1.51) had a statistically significant association with higher use. Excluding oral contraceptive while using the same logistic regression model, still revealed a higher use among females (OR=1.51) and those with family history of medication use (OR=1.48) Systematic use of medications was found in 81 .2% of the sample, the most frequent groups being of analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (50.6% of systematic use) and autonomic nervous system active drugs (11.9%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (99.2%) were the most used in the former group, while sympathetic agonists (77.4%) were in the later. The most used substance was aspirin (49.9%), followed by acetaminophen (20.2%) and dipyrone (14.8%). Multivariate analysis revealed that female students (OR=3.0) had a statistically significant association with greater use, which was maintained after remova! of contraceptivas from the logistic regression model (OR=2, 73). Acute medication use was found in 49.5% of the sample, the most frequent groups being analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (32.5% of acute use) and hormones and related substances (12.1%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (98. 7%) and estrogens/ progestines (64.4%) were the most used in the former and later groups respectively. Aspirin was the most used analgesic (42,4%), followed by acetaminophen (24.4%) and dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases. dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases.
397

Prevalência de hipertensão arterial e fatores associados em comunidades quilombolas do Rio Grande do Sul, Brasil

Pauli, Sílvia January 2016 (has links)
Introdução: Hipertensão é um dos principais fatores de risco para diversas doenças cardiovasculares agudas e crônicas, morte prematura e incapacidade. Há evidências de que seja mais prevalente e grave em indivíduos negros do que em brancos, porém os mecanismos que contribuem para essa diferença não são totalmente compreendidos. Todavia, fatores socioeconômicos, situação de discriminação racial e exclusão social podem influenciar fortemente a frequência, distribuição e causalidade das doenças mais incidentes entre a população brasileira afrodescendente, entre elas, a hipertensão. Nesse contexto, merecem atenção as comunidades quilombolas, que são núcleos populacionais de afrodescendentes, marcados por processos de discriminação e exclusão que imprimem em sua realidade um quadro socioeconômico bastante excludente em relação à população brasileira de modo geral. São escassos na literatura estudos que caracterizem sua situação de saúde. Tendo em vista o contexto de vulnerabilidade social e a magnitude que representa a hipertensão, entende-se que todos os esforços devem ser feitos a fim de viabilizar estudos direcionados ao conhecimento desse agravo na população de remanescentes de quilombolas do Rio Grande do Sul (RS). OBJETIVO: Identificar a prevalência e fatores associados à hipertensão arterial em adultos residentes em comunidades quilombolas do RS. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, realizado em 2011 com adultos responsáveis por domicílios de comunidades quilombolas do RS. Foram selecionadas 634 famílias por amostragem proporcional ao tamanho, de 22 comunidades localizadas em 17 municípios gaúchos. O desfecho foi obtido através da pergunta: “Algum médico já lhe disse que você tem hipertensão (pressão alta)?”. Associações entre desfecho e variáveis explanatórias (demográficas, socioeconômicas, estilo de vida e de saúde) foram analisadas por regressão de Poisson, com variância robusta e entrada hierarquizada das variáveis. Por fim, foram calculadas as frações atribuíveis populacionais por componente (FAPC) para os fatores modificáveis associados à hipertensão. RESULTADOS: Foram entrevistados 589 adultos. Houve perda de 7% nas entrevistas em relação à amostra originalmente prevista. A maioria era do sexo feminino (64,9%), residia no perímetro rural (81,7%) era da raça/cor não branca (90,7%), recebia até ½ salário mínimo (63,3%) e 80% tinha menos de 8 anos de estudo. A média de idade foi de 45 anos (DP 17). 38,3% (IC95% 31,4%-45,1%) dos entrevistados referiu diagnóstico de hipertensão. Análise multivariada revelou associação com consumo excessivo de álcool (RP 0,52; IC95% 0,31-0,85), circunferência da cintura acima do adequado (RP 1,74; IC95% 1,41-2,15) e presença de diabetes (RP 1,38; IC95% 1,17-1,64). Idade apresentou associação direta e escolaridade mostrou-se inversamente associada à hipertensão. A análise da FAPC revelou que se os indivíduos tivessem 8 anos ou mais de estudo a prevalência de hipertensão arterial seria reduzida em 22,5%. CONCLUSÕES: A prevalência de hipertensão observada nas comunidades quilombolas do RS foi elevada. Cabe salientar a situação de vulnerabilidade dessa população, evidenciada, ao menos em parte, pela baixa escolaridade (80% sem ensino fundamental completo), baixa renda (63,3% recebem menos de ½ salário mínimo), grau de isolamento (81,7% residem em áreas isoladas do perímetro rural) e pelo fato de 90,7% da amostra ser da raça/cor não branca, o que provavelmente sujeita esses indivíduos a sofrerem discriminação racial e suas consequências adversas. Considerando-se a magnitude que representa a hipertensão e a extrema vulnerabilidade social desses grupos, políticas públicas que garantam seu acesso a direitos fundamentais (saúde, renda e escolaridade) poderiam ter impacto importante na diminuição da prevalência de hipertensão. / INTRODUCTION: Hypertension is a major risk factor for many acute and chronic cardiovascular diseases, premature death and disability. There is evidence that it is more prevalent and severe in black than in white populations, but the contributing mechanisms to this difference are not totally understood yet. However, socioeconomic factors, racial discrimination and social exclusion situations are strongly related to the frequency, distribution and causality of chronic diseases among the Afro-descendant Brazilian populations, including hypertension. In this context, quilombola communities deserve special attention. Quilombolas are settlements of African descendants, marked by discrimination and exclusion processes, printing an exclusionary socio-economic framework in their reality when compared to the Brazilian population in general. There are just a few studies in the literature that characterize their health status. Given their social vulnerability context and the important risk offered by high blood pressure, it is clear that an effort has to be made in order to enhance the knowledge about this disease in the quilombola population in Rio Grande do Sul state (RS). OBJECTIVE: To identify the prevalence of factors associated to arterial hypertension in household adults, residing in quilombola communities in Rio Grande do Sul state, Brazil. METHODS: Cross-sectional population-based study, conducted in 2011 with adult households in quilombola communities in the state of RS. We selected 634 families of 22 communities located in 17 RS municipalities, by sampling proportional to the size. The outcome was obtained by the question: “Has a doctor ever told you that you have hypertension (high blood pressure)?". Associations between the outcome and explanatory variables (demographic, socioeconomic, health and life style) were analyzed by Poisson regression, using robust variance and hierarchical input variables. The population attributable fractions were calculated by component (PAFC) for modifiable factors associated to hypertension. RESULTS: We interviewed 589 adults. Most women (64,9%), from the rural perimeter (81,7%), race/color non-white (90,7%), earning up to ½ minimum wage (63,3%) and 80% had less than 8 years of study. The average age was 45 years (SD 17). Hypertension diagnosis was reported by 38,3% (95% CI 31,4% - 45,1%) of the respondents. Multivariate analysis revealed an association with excessive alcohol consumption (OR 0,52, 95% CI 0,31 to 0,85), circumference of the waist above the recommended limit (PR 1,74, 95% CI 1.41 to 2,15) and presence diabetes (OR 1,38, 95% CI 1,17 to 1,64). Age had a direct association and educational level was inversely associated with hypertension. The PAFC analysis revealed that among individuals with eight years or more of study, the prevalence of hypertension was reduced by 22,5%. PAFC analysis revealed that for individuals with eight or more years of formal education, the prevalence of high blood pressure would be reduced by 22,5%. CONCLUSIONS: The prevalence of hypertension in the quilombola communities of RS is high. We emphasize the vulnerability of this population, evidenced by low educational levels, low income, geographical isolation and to the fact that 90,7% of the sample is non-white, subjecting these individuals to racial discrimination and its adverse consequences. Considering the magnitude of hypertension and the extreme social vulnerability of these groups, public policies that guarantee their access to fundamental rights (health, income and education) could have an remarkable impact in reducing the prevalence of hypertension.
398

Adesão ao tratamento em idosos e hipertensos / Adherence of elderly and hypertensive patients to medical treatment

Tavares, Noemia Urruth Leão January 2012 (has links)
A adesão ao tratamento pode ser conceituada como o grau de concordância entre o comportamento de uma pessoa em relação às orientações do médico ou de outro profissional de saúde. O baixo grau de adesão pode afetar negativamente a evolução clínica do paciente e a sua qualidade de vida, constituindo-se em problema relevante, que pode trazer consequências pessoais, sociais e econômicas. A tese aqui apresentada aborda a adesão tratamento medicamentoso, analisando dois contextos de extrema importância epidemiológica: os fatores associados a baixa adesão ao tratamento medicamentoso em uma população idosa residente na comunidade e os determinantes da adesão ao tratamento anti-hipertensivo por pacientes hipertensos acompanhados pela Estratégia Saúde da família (ESF). Os resultados apresentados são de dois estudos distintos, realizados no município de Bagé, RS, em 2008 e 2010, respectivamente. O primeiro estudo foi transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 idosos entrevistados em seus domicílios. A baixa adesão referida ao tratamento medicamentoso foi mensurada através do Brief Medication Questionaire (BMQ) e verificada a sua associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde, assistência e prescrição. No segundo estudo amostra foi composta por 1.588 indivíduos hipertensos adultos e idosos residentes na área de abrangência urbana da ESF do município. Os dados também foram coletados através de entrevistas domiciliares. Para mensuração da adesão ao tratamento anti-hipertensivo foram utilizados dois instrumentos de adesão referida pelo paciente, o Brief Medication Questionaire (BMQ) e o Morisky Medication Adherence Scale, 8- items (MMAS-8) e analisada a associação em relação aos fatores demográficos e socioeconômicos, comportamentais e de saúde e também relativos à assistência ao paciente e a prescrição de medicamentos antihipertensivos. Para a análise das associações foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência bruta e ajustada, os respectivos intervalos com 95% de confiança e p-valor (teste de Wald). Do total de idosos entrevistados, 1.247 referiram ter usado algum medicamento nos últimos sete dias, e destes, cerca de um terço (28,7%) foram considerados com baixa adesão ao tratamento. Os fatores estatisticamente associados a baixa adesão ao tratamento foram: idade (65 a 74 anos), não ter plano de saúde, ter que comprar (totalmente ou em parte) os seus medicamentos, ter três ou mais morbidades, possuir 10 incapacidade instrumental para a vida diária e usar três ou mais medicamentos. Em relação ao segundo estudo, 1588 hipertensos foram entrevistados, onde a prevalência de pacientes aderentes ao tratamento foi de 19,1% pelo BMQ e 48,1% foram considerados com níveis de alta adesão pelo MMAS-8. Os principais fatores associados à adesão ao tratamento antihipertensivo avaliado pelo BMQ foram: renda maior que um salário mínimo, melhor autopercepção de saúde, ter menor número de morbidades e menor número de anti-hipertensivos utilizados. Os níveis de alta adesão ao tratamento pelo MMAS-8 foram associados a maior idade, melhor autopercepção de saúde e maior vínculo com a equipe assistencial. Os resultados aqui apresentados reforçam que a elevação da frequência de doenças crônico-degenerativas que acomete os idosos, o seu processo de envelhecimento que predispõe a incapacidade funcional, a dificuldade no acesso ao tratamento e a utilização aumentada de medicamentos são fatores importantes que devem ser considerados pelos profissionais de saúde visando a promoção da adesão ao tratamento nesta faixa etária e aumentando a resolutividade terapêutica e a qualidade de vida destes pacientes. E enfatiza que a equipe de saúde pode contribuir para melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento anti-hipertensivo, prescrevendo regimes menos complexos, explicando os benefícios e efeitos colaterais dos medicamentos, e principalmente fortalecendo o vínculo com o paciente em um processo compartilhado permanente de cuidado em relação a sua saúde. / Adherence to treatment can be construed as the level of agreement of an individual's behavior towards the guidelines provided by a doctor or other health professional. Low levels of adherence might affect negatively both the patient's clinical progression as well as his quality of life, which represents a relevant problem that might entail personal, social and economic consequences. The present thesis addresses the issue Adherence to Medical Treatment by analyzing two crucial epidemiological contexts: factors related to low adherence to medical treatment within the elderly population living in a specific community and the determining factors of adherence to antihypertensive treatment of patients assisted by the Family Health Strategy (FHS). The findings presented refer to two different studies carried out in the municipality of Bagé, Rio Grande do Sul, in 2008 and 2010 respectively. The first was a cross-sectional population-based study, with a representative sample of 1.593 elderly citizens interviewed in their households. Low adherence to medical treatment was assessed through the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and associated to demographic, socioeconomic and behavioral determiners, as well as health, assistance and prescription factors. The second study was also a cross-sectional study with a sample of 1.588 adult and senior hypertensive patients living in the urban area covered by the municipality’s FHS. The data were collected through household interviews as well. In order to measure adherence to antihypertensive treatment, there was a twofold tool responded by the patients themselves, the Brief Medication Questionnaire (BMQ) and the Morisky Medication Adherence Scale, 8-items (MMAS-8) and further association with demographic, socioeconomic and behavioral variables, as well as those related to patient assistance and prescription of antihypertensive medicaments. Analyses were carried out using the Poisson regression model to assess crude and adjusted prevalence ratios, with their respective 95% confidence and p-values intervals (Wald test). From the total number of the elderly interviewed, 1.247 claimed to have taken some kind of medicine in the previous seven days, and among these, approximately one third (28.7%) were considered to have low adherence to the treatment. The statistical factors associated to low adherence to treatment were: age (65 to 74 years old), not having a health plan, having to purchase (totally or partially) their own medicines, having three or more morbidities, having functional disabilities and using three or more medicines. Regarding the second study, 1.588 hypertensive patients were interviewed, with the prevalence of patients joining the treatment being 19.1% according to the BMQ and 48.1% with a high level of adherence according to the MMAS-8. The main factors related to higher or lower adherence to the antihypertensive treatment as per the BMQ were: income higher than the minimum wage, better health selfawareness, less comorbidity and fewer antihypertensive drugs used. Higher 12 taxes of adherence to the treatment as per the MMAS-8 were related to older age, better health self-awareness and greater bond to the health team. The results here presented reinforce the fact that the rise of chronic-degenerative diseases that affect the elderly, the ageing process that leads to functional disability, the difficulty to gain access to the treatment and the increased use of medicaments are crucial factors that should be considered by health professionals, aiming at fostering adherence to treatment and increasing therapeutic solutions and quality of life of said patients. In addition, they highlight that the health team can contribute to increase patient adherence to the antihypertensive treatment, by prescribing less strict and complex diets, by explaining the benefits and side effects of the medicaments, and most importantly, by strengthening the bond with the patient, participating actively in the health care process.
399

Fatores associados à qualidade de vida e nível de ansiedade de indivíduos submetidos à angioplastia coronariana / Factors associated with quality of life and anxiety level in individuals submitted to coronary angioplasty

Vieira, Liege Luydimila Silva 12 December 2014 (has links)
Submitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2018-09-10T13:35:05Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Liege Luydimila Silva Vieira - 2014.pdf: 1756108 bytes, checksum: c878f68e0f1024a3c1fbc06295c009db (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-09-11T11:03:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Liege Luydimila Silva Vieira - 2014.pdf: 1756108 bytes, checksum: c878f68e0f1024a3c1fbc06295c009db (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-11T11:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Liege Luydimila Silva Vieira - 2014.pdf: 1756108 bytes, checksum: c878f68e0f1024a3c1fbc06295c009db (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2014-12-12 / Objective: to estimate the Health Related Quality of Life (HRQoL) and the level of Anxiety in individuals that were submitted to percutaneous transluminal coronary angioplasty (PTCA), as well as variables associated with better HRQL and lower anxiety. Method: This was a cross-sectional study with individuals of age 18 to 81 years old who underwent PTCA in 2012 at Goiânia, Goiás. The Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) was used to assess the Health Related Quality of Life (HRQoL), which is composed of a physical (PC) and a mental component (MC), each with four domains. Anxiety symptoms were assessed by the Beck Anxiety Inventory (BAI); other variables obtained through a sociodemographic questionnaire. The association between sociodemographic variables and outcomes (quality of life and level of anxiety) was estimated by univariate analysis using the t test or ANOVA. P values &lt;0.015 were considered statistically significant and included in the multivariate linear regression model. Results: 169 patients were included, the majority was male (61.0%) and the average age was 65.3 years (sd ±10.2). The highest scores of HRQL were observed on the physical domain of SF-36. The following variables were independently associated with better HRQoL on the physical domain: male gender, higher education, elective angioplasty, working and living with partner; mental domain: work, religious practice, private health insurance and living with partner. The lowest anxiety level was independently associated with two variables: male and have private health insurance. Conclusion: The evidences of this study suggest that better HRQoL in adults and elderly that were submitted to PTCA may be associated to professional activity, gender, age, education level type of PTCA realized. / Objetivo: Analisar a qualidade de vida e o nível de ansiedade em indivíduos submetidos à angioplastia coronariana e fatores relacionados. Método: Foi realizado estudo de corte transversal com indivíduos de 18 a 81 anos submetidos a AC em 2012 no município de Goiânia, Goiás. Para avaliar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) foi utilizado o Medical Outcomes Study 36-item Short-form Health Survey (SF-36), composto por dois componentes: físico (CF) e mental (CM), cada um com quatro domínios. Os sintomas de ansiedade foram avaliados pelo Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e, aplicado questionário com dados sociodemográficos. A associação entre as variáveis sóciodemográficas e os desfechos (qualidade de vida e nível de ansiedade) foi estimada através análise univariada por meio do teste t ou ANOVA. Valores de p&lt;0,015 foram considerados estatisticamente significantes e incluídos no modelo de regressão linear multivariada. Resultados: Foram incluídos 169 pacientes, a maioria do sexo masculino (61,0%) e a média da idade foi de 65,3 anos (SD ± 10,2). Os melhores escores de Qualidade de Vida foram observados no componente físico do SF-36. As seguintes variáveis estiveram independentemente associadas com melhor Qualidade de Vida no domínio físico: sexo masculino, maior escolaridade, angioplastia eletiva, trabalhar e morar com parceiro; no domínio mental: trabalhar, prática religiosa, plano de saúde privado e morar com o parceiro. A menor intensidade da ansiedade esteve independentemente associada com duas variáveis: sexo masculino e ter planos de saúde privado. Conclusão: As evidências deste estudo sugerem que a melhor QVRS em indivíduos adultos e idosos que se submeteram à angioplastia coronariana pode estar associada à atividade profissional, gênero, idade, escolaridade e tipo de angioplastia realizada.
400

Qualidade de vida e função sexual de mulheres com dor pélvica / Quality of life and sexual function of women with chronic pelvic pain

Luz, Rosa Azevedo da 26 July 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-12-13T10:42:05Z No. of bitstreams: 2 Tese - Rosa Azevedo da Luz - 2018.pdf: 1830561 bytes, checksum: 8a560c6377396b6810e18029f452005b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-12-13T11:41:37Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Rosa Azevedo da Luz - 2018.pdf: 1830561 bytes, checksum: 8a560c6377396b6810e18029f452005b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-13T11:41:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Rosa Azevedo da Luz - 2018.pdf: 1830561 bytes, checksum: 8a560c6377396b6810e18029f452005b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-07-26 / Objectives: To compare the quality of life (QoL) and sexual function of women with and without chronic pelvic pain and to investigate factors associated with QoL and sexual dysfunction in women with chronic pelvic pain. Methods: A cross-sectional study conducted between October 2014 and February 2016 at the gynecology outpatient clinic of the Federal University of Goiás Teaching Hospital, Goiânia, Goiás, Brazil evaluated 200 women, 100 with and 100 without chronic pelvic pain. Sociodemographic, clinical and behavioral characteristics were investigated. Pain intensity was measured using a visual analogue scale. QoL was evaluated using the World Health Organization’s short-form WHOQOL-BREF questionnaire, and the Female Sexual Function Index was used to evaluate sexual function. Anxiety and depression were investigated using the Hospital Anxiety and Depression Scale. Student’s ttest, the chi-square test and the Mann-Whitney test were used to compare sociodemographic, clinical and behavioral characteristics between the groups. A generalized linear model was used to compare QoL and sexual function scores between the groups and to identify factors associated with QoL in the women with chronic pelvic pain. Multiple logistic regression analysis was used to identify factors associated with sexual dysfunction in women with chronic pelvic pain. Results: The mean age of the participants with chronic pelvic pain was 37.8 ± 8.0 years compared to 37.2 ± 9.6 years for those without this condition (p=0.648). Analysis adjusted for potential confounding factors showed that women with chronic pelvic pain had significantly lower QoL scores for the physical health (p<0.001) and social relationships (p=0.025) domains. Anxiety, depression, pain intensity, diabetes mellitus, arterial hypertension, sexual dysfunction, lower monthly income and marital status (not having a partner) were factors found to be negatively associated with QoL. Employment status (being employed/in paid work), parity (≥ 1) and menopausal status (postmenopausal) were positively associated with QoL. The prevalence of sexual dysfunction was 81% in the women with chronic pelvic pain and 58% in those without it (p=0.003). Women with chronic pelvic pain had significantly lower scores in the desire (p=0.038), arousal (p=0.002), lubrication (p=0.011), orgasm (p<0.002) and pain (p<0.001) domains. There were no statistically significant differences with respect to the satisfaction domain or the overall score. Depression was the only factor found to be positively and independently associated with sexual dysfunction in women with chronic pelvic pain (p=0.012). Conclusions: QoL was poorer in the group of women with chronic pelvic pain, with various factors being negatively associated with QoL in this group. Sexual dysfunction was also more common in the group with chronic pelvic pain, with these women scoring lower in most of the sexual function domains. Depression was positively associated with sexual dysfunction in the chronic pelvic pain group. These findings highlight the need to take into consideration the influence of various different factors that affect the QoL of women with chronic pelvic pain. Furthermore, these results suggest that women with chronic pelvic pain should be routinely screened for sexual dysfunction, taking into account the effect of psychological factors. / Objetivos: Comparar a qualidade de vida e a função sexual entre mulheres com e sem dor pélvica crônica e investigar os fatores associados à qualidade de vida e à disfunção sexual de mulheres com dor pélvica crônica. Métodos: Conduziu-se um estudo de corte transversal entre outubro de 2014 e fevereiro de 2016, no Ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil. Participaram do estudo 200 mulheres, sendo 100 com dor pélvica crônica e 100 sem dor pélvica crônica. Foram investigadas características sociodemográficas, clínicas e comportamentais. A intensidade da dor foi aferida aplicando-se a escala analógica visual. A qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário da Organização Mundial de Saúde o WHOQOL-versão abreviada. Para avaliar a função sexual utilizou-se o Female Sexual Function Index. Ansiedade e depressão foram investigadas, utilizando-se a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Para comparar as características sociodemográficas, clínicas e comportamentais entre os dois grupos foram utilizados os testes t de Student, Qui-quadrado e Mann-Whitney. Utilizou-se o modelo linear generalizado para comparar os escores de qualidade de vida e de função sexual entre os grupos e identificar os fatores associados à qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica. Utilizou-se a análise de regressão logística múltipla para identificar os fatores associados à disfunção sexual de mulheres com dor pélvica crônica. Resultados: A média de idade das participantes com dor pélvica crônica foi de 37,8±8,0 anos e daquelas sem dor pélvica crônica de 37,2±9,6 anos (p=0,648). Após a análise ajustada por potenciais variáveis confundidoras, mulheres com dor pélvica crônica apresentaram escores significativamente menores de qualidade de vida nos domínios físico (p< 0,001) e relações sociais (p=0,025). Verificou-se que ansiedade, depressão, intensidade da dor, diabetes mellitus, hipertensão arterial, disfunção sexual, menor renda familiar mensal e estado marital (sem companheiro) associaram-se negativamente à qualidade de vida. A situação de trabalho (estar empregada/ter um trabalho remunerado), paridade (≥1) e estado menopausal (pósmenopausa) relacionaram-se positivamente à qualidade de vida. A prevalência de disfunção sexual foi de 81% em mulheres com dor pélvica crônica e de 58% em mulheres sem dor pélvica crônica (p=0,003). Mulheres com dor pélvica crônica apresentaram escores significativamente menores nos domínios desejo (p=0,038), excitação (p=0,002), lubrificação (p=0,011), orgasmo (p<0,002) e dor (p<0,001). Não houve diferença significativa no domínio satisfação e no escore total. Depressão foi o único fator associado positivamente e independentemente à disfunção sexual de mulheres com dor pélvica crônica (p=0,012). Conclusões: Mulheres com dor pélvica crônica apresentaram pior qualidade de vida do que aquelas sem dor pélvica crônica. Foram identificados vários fatores que se associaram negativamente à qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica. A disfunção sexual foi mais comum em mulheres com dor pélvica crônica do que em mulheres sem dor pélvica crônica. Mulheres com dor pélvica crônica apresentaram menores escores na maioria dos domínios da função sexual. A depressão associou-se positivamente à disfunção sexual de mulheres com dor pélvica crônica. Estes achados demonstram a necessidade de considerar a influência de diversos fatores sobre a qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica. Além disso, os achados indicam a necessidade de rastrear rotineiramente a disfunção sexual em mulheres com dor pélvica crônica, considerando a influência de fatores psicológicos.

Page generated in 0.1267 seconds