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Transtornos mentais comuns e contexto social: análise multinível do \"São Paulo ageing and health study (SPAH) / Common mental disorders and social context: Multilevel analysis of \"São Paulo ageing and health study (SPAH)\"

Letícia Maria Silva Coutinho 30 January 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Problemas de saúde mental são responsáveis por uma morbidade significativa em todo o mundo, por sua frequência e pela associação com comorbidades físicas, níveis de incapacitação e prejuízo na qualidade de vida de portadores e cuidadores. A ocorrência de transtornos mentais comuns (TMC) é influenciada por fatores biológicos, sociais, econômicos e demográficos. O contexto social pode ter papel importante na etiologia dos transtornos mentais e na sua prevalência. OBJETIVOS: Investigar fatores de risco que contribuem para a prevalência, incidência e prognóstico de TMC em população de baixa renda da cidade de São Paulo, considerando distintos níveis contextuais: indivíduo, domicílio e setor censitário. MÉTODO: O presente estudo utilizou dados da investigação longitudinal de base populacional \"São Paulo Ageing & Health Study\" (SPAH). Os indivíduos selecionados eram residentes em domicílios em que houvesse pelo menos dois participantes do estudo com avaliação para presença de TMC, identificada pelo instrumento Self Reporting Questionaire (SRQ-20). Foram avaliadas as associações independentes entre TMC e características sociodemográficas e dos domicílios dos participantes, através de modelos de regressão logística multinível, tendo como desfechos a prevalência de TMC na inclusão e a presença de TMC em avaliação de dois anos de seguimento. RESULTADOS: Foram incluídos 2.366 indivíduos no estudo transversal, realizado no período de 2003 a 2005. A prevalência de TMC nesta amostra foi de 43%. As características individuais sexo, idade, escolaridade e ocupação estiveram associadas à prevalência de TMC. As características de domicílios aglomeração, morar com crianças, bens materiais, saneamento básico e renda familiar também se associaram à prevalência de TMC. Modelos de regressão logística multinível mostraram que parte da variância na prevalência de TMC foi associada ao nível do domicílio, com associações entre aglomeração, renda familiar e prevalência de TMC, mesmo após controle para características individuais. No estudo longitudinal foram incluídos 1.733 indivíduos, reavaliados no período de 2005 a 2007. A prevalência de TMC na avaliação de seguimento foi de 33%, sendo que 8% não apresentavam TMC na inclusão. As características individuais sexo, idade e ocupação, e a característica de domicílio renda familiar estiveram associadas à presença de TMC na avaliação de seguimento. Modelos de regressão logística multinível para os dados longitudinais mostraram que a maior parte da variância na presença de TMC foi associada ao nível do indivíduo, com associações entre sexo, faixa etária, escolaridade, ocupação e TMC, mesmo após controle para características do domicílio. O nível de domicílio também contribuiu de forma independente para a variância relacionada à presença de TMC no seguimento, com associação de efeito fixo para renda familiar, mesmo após controle para características individuais. CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que características individuais contribuem para a maior parte da variância na prevalência, incidência e prognóstico de TMC, mas há uma associação independente com o nível domicílio, que não é explicada completamente pela renda familiar. Esses resultados indicam que características do ambiente onde as pessoas vivem contribuem para sua saúde mental, sugerindo que pesquisas futuras se concentrem nas características psicossociais de domicílios e vizinhanças para estudo de contexto social e TMC / INTRODUCTION: Mental health problems are responsible for significant morbidity worldwide, due to its high frequency and association with physical comorbidities, levels of disability and impact in quality of life of patients and caregivers. The occurrence of common mental disorders (CMD) is influenced by biological, social, economic and demographic factors. The social context may play an important role in the etiology of mental disorders and their prevalence. OBJECTIVES: To investigate risk factors associated with the prevalence, incidence and prognosis of CMD in a low income population from the city of São Paulo, considering different contextual levels: individual, household, and census tract. METHOD: The present study used data from the population-based prospective investigation \"São Paulo Ageing & Health Study\" (SPAH). The individuals selected were living in households in which there were at least two study participants with assessments for presence of TMC, identified by the instrument Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). We assessed independent associations between CMD and the sociodemographic and households characteristics of the participants, through multilevel logistic regression models, having as outcome variables the prevalence of CMD at inclusion and the presence of TMC at the 2-year follow-up assessment. RESULTS: We included 2.366 individuals in the cross-sectional study, carried out in the period from 2003 to 2005. The prevalence of CMD in this sample was 43%. Individual characteristics sex, age, education and occupation were associated with the prevalence of CMD. The household characteristics crowding, living with children, possessions, basic sanitation and family income were also associated with the prevalence of CMD. Multilevel logistic regression models showed that part of the variance in the prevalence of CMD was associated with the household level, with associations between crowding, family income and prevalence of CMD, even after controlling for individual characteristics. In the longitudinal study, 1.733 individuals were reassessed in the period of 2005-2007. The prevalence of CMD at 2 years was 33%, with 8% in individuals without TMC at inclusion. Individual characteristics sex, age and occupation and household characteristic family income were associated with presence of CMD at follow-up. Multilevel logistic regression models for longitudinal data showed that most of the variance associated with presence of CMD was associated with the level of the individual, with associations between sex, age, education, occupation and CMD, even after controlling for household characteristics. The household level also contributed independently to the variance related to the presence of TMC at follow-up, with associated fixed effect for family income, even after controlling for individual characteristics. CONCLUSION: The results showed that individual characteristics contribute to most of the variance in the prevalence, incidence and prognosis of TMC, but there is an independent association with the household level, which is not fully explained by family income. These results indicate that characteristics of the environment where people live contribute to their mental health, suggesting that future research focus on the psychosocial characteristics of households and neighborhoods to study the social and TMC
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Álcool e drogas: terceira pesquisa sobre atitudes e uso entre alunos na Universidade de São Paulo - Campus São Paulo / Alcohol and drugs: third survey on attitudes and use among students at the University of São Paulo Campus São Paulo

Gabriela Arantes Wagner 26 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O uso de drogas entre universitários tem sido documentado mundialmente por grandes levantamentos estatísticos. No Brasil, estudos regionais têm sido realizados com esse propósito, a exemplo dos levantamentos que têm sido feitos há 13 anos entre os universitários da Universidade de São Paulo USP, Brasil. OBJETIVOS: O presente estudo teve por objetivo descrever os resultados do referido levantamento referente ao ano de 2009 e compará-los aos dos anteriores (1996 e 2001) com a finalidade de identificar tendências de uso para orientar as autoridades competentes quanto ao desenvolvimento de estratégias adequadas de controle. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal cuja amostra foi selecionada por estratificação e conglomerados. Adotou-se um instrumento de pesquisa de autopreenchimento, anônimo, que caracterizou o uso de drogas através de três medidas: uso na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias. PARTICIPANTES: 10.913 alunos dos cursos de graduação da USP dos campi Cidade Universitária, Complexo da Saúde e Faculdade de Direito. RESULTADOS: Os estudantes da USP vêm consumindo menos drogas (1996 e 2009). Entre eles, testemunha-se a diminuição do uso de inalantes e aumento do uso de anfetamínicos em todas as medidas avaliadas. Os alunos das ciências Humanas fazem uso de drogas com maior frequência. CONCLUSÕES: Os resultados desta pesquisa acompanham as tendências norte americanas. O uso de álcool e de esctasy merecem destaque nessa população, sendo necessários estudos mais aprofundados sobre o tema / INTRODUCTION: Substance use among college students has been reported worldwide by large statistical surveys. In Brazil, regional studies have been conducted with this purpose, similar to the longitudinal survey that has been performed for 13 years among college students from University of São Paulo USP, Brazil. AIMS: The present study aimed to describe the 2009 results and compare them to previous surveys (1996 and 2001) in order to identify substance use trends that could guide the responsible authorities in the development of adequate control strategies. METHODS: This is a cross-sectional epidemiological study with a multistage stratified cluster sample. The instrument was an anonymous self-administered questionnaire that evaluated lifetime, past-year and past-month substance use. SAMPLE: 10.913 students from graduation courses at the different USP campi: University City, Complex Health Center and School of Law. RESULTS: The students from USP have been consuming fewer drugs (1996 and 2009), with a special decreased use of inhalants and increased use of amphetamines in all periods evaluated. Human Science students consume drugs more frequently. CONCLUSIONS: The results of this survey are consistent with the trends observed in North America. Alcohol and esctasy use definitely deserve more attention within this population and further studies in this area are indeed necessary
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Disfunção erétil, auto-referida e segundo o Índice Internacional de Função Erétil, em doadores de sangue / Self-reported erectile dysfunction and according to the International Index of Erectile Function in blood donors

Margareth de Mello Ferreira dos Reis 19 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Inúmeros estudos epidemiológicos realizados nos mais diversos países sugerem alta prevalência de disfunção erétil (DE), mas não há consenso acerca de sua exata magnitude. MÉTODOS: Foi conduzido um estudo para estimar a prevalência de DE e investigar seus fatores associados em homens com idade entre 40 e 60 anos, considerados sadios. Tal estudo de corte transversal com doadores de sangue, heterossexuais, com parceira estável há pelo menos seis meses, incluídos entre janeiro de 2006 e julho de 2007, investigou a presença da DE por meio do Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) e também com pergunta direta, para auto-avaliação. Foram investigados fatores sócio-demográficos, história clínica, características do relacionamento afetivo e sexual, qualidade de vida, presença de sintomas depressivos e/ou ansiosos e de stress. RESULTADOS: A amostra incluiu 300 sujeitos, dos quais 12 foram excluídos da análise porque faziam uso de medicação oral para ereção, metade dos quais sem orientação médica. Dos 288 sujeitos analisados, 92 (31,9 %; IC95%: 26,6% a 37,7%) foram classificados pelo IIFE como tendo algum grau de disfunção erétil: 87 (30,2%; IC95%: 25,0% a 35,9%) indivíduos possuíam disfunção leve, quatro (1,4%; IC95%: 0,4% a 3,5%), disfunção moderada e um (0,3%; IC95%: 0,01% a 1,9%), disfunção completa. Entretanto, apenas nove (3,1%; IC95%: 1,4% a 5,8%) referiram não se sentirem potentes sexualmente. A concordância entre DE detectada pelo IIFE e DE referida foi baixa (kappa = 0,11; p < 0,001). Dos nove indivíduos que não se sentiam potentes sexualmente, apenas dois (22,2%) procuraram tratamento. Os fatores associados à presença da DE detectada pelo IIFE, após regressão logística multivariada, foram: inatividade profissional (OR = 3,3; IC95%: 1,4 a 7,8; p = 0,005); suspeita de transtorno depressivo e/ou ansioso (OR = 2,6; IC95%: 1,1 a 6,3; p = 0,033); desejo sexual bom (não excelente) (OR = 2,5; IC95%: 0,9 a 7,0; p = 0,082), ou baixo/moderado (OR = 5,5; IC95%: 1,2 a 25,1; p = 0,027) e referir DE (OR = 7,5; IC95%: 0,8 a 71,7; p = 0,080). CONCLUSÕES: A prevalência da DE, segundo o IIFE, foi alta, embora inferior à observada em outros estudos conduzidos com voluntários e usuários de serviços de saúde. A concordância entre DE, segundo o IIFE e auto-referida, foi baixa, possivelmente porque as duas formas de investigação avaliam diferentes dimensões da função erétil (aspectos funcionais versus aspectos subjetivos). Há grande interação entre os fatores biológicos, culturais e psicológicos no surgimento e manutenção da DE. É importante que os profissionais de saúde estejam atentos para a saúde sexual dos homens, especialmente após os 40 anos de idade, e para as possíveis condições que podem acompanhar a DE (doenças sistêmicas, sofrimento psíquico e outros aspectos psicossociais). / INTRODUCTION: Several epidemiological studies from different countries indicate high prevalence of erectile dysfunction (ED) but there is no consensus about its actual magnitude. The objective of the present study was to estimate the prevalence of ED and describe its associated factors in healthy men. METHODS: Crosssectional study comprising a sample of heterosexual blood donors, aged between 40 and 60 years, with a steady partner for at least six months, was carried out between January 2006 and July 2007. ED was assessed using the International Index of Erectile Function (IIEF) as well as direct inquiring for self-assessment. Data was collected on sociodemographic characteristics, medical history, affective and sexual behavior, quality of life, presence of depression and/or anxiety symptoms and stress. The study sample comprised 300 subjects, of which 12 were excluded from the analysis since they were taking oral medication for erectile dysfunction, and half of them took this medication without any prior medical advice. RESULTS: Of 288 subjects analyzed, 92 (31.9%; 95% CI: 26.6% 37.7%) had any degree of erectile dysfunction according to IIEF: 87 (30.2%; 95% CI: 25.0% 35.9%) had mild; four (1.4%; 95% CI: 0.4% 3.5%) had moderate; and one (0.3%; 95% CI: 0.01% 1.9%) had severe dysfunction. Only nine subjects (3.1%; 95% CI: 1.4% 5.8%) reported not feeling sexually potent. The concordance between ED assessed using IIEF and self-reported ED was low (kappa = 0.11; p<0.001). Of the nine subjects who reported not feeling sexually potent, only two (22.2%) sought treatment. The factors associated to ED assessed using IIEF in the multivariate logistic regression analysis were: professional inactivity (OR = 3.3; 95% CI: 1.4 7.8; p = 0.005); suspected depressive and/or anxiety disorder (OR = 2.6; 95% CI: 1.1 6.3; p = 0.033); satisfactory (but not strong) sexual desire (OR = 2.5; 95% CI: 0.9 7.0; p = 0.082) or low/moderate (OR = 5.5; 95% CI: 1.2 25.1; p = 0.027); and self-reported ED (OR = 7.5; 95% CI: 0.8 71.7; p = 0.080). CONCLUSIONS: ED prevalence according to IIEF was high though lower than that found in other studies conducted in voluntary health service users. The concordance between ED according to IIEF and selfreported ED was low, probably because these two approaches assess different dimensions of the erectile function (functional versus subjective components). Biological, cultural and psychological factors strongly interact in the development and maintenance of ED. Health providers should give special attention to sexual health of men, particularly those over 40, and to potential conditions accompanying ED (systemic diseases, psychic distress, and other psychosocial conditions)
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"Práticas não-convencionais em medicina no Município de São Paulo" / "Unconventional medical practice in São Paulo City"

Kazusei Akiyama 06 December 2004 (has links)
Nos países ocidentais, a chamada medicina complementar e alternativa (MCA) vem recebendo crescente atenção entre a classe médica devido ao aumento de seu uso pela população. São tipos de práticas de diagnóstico e de cuidados relacionados à saúde que coexistem paralelamente em nosso meio, sendo a maior parte delas, não-regulamentada. Existem poucos estudos sobre o assunto; nos países industrializados, a prevalência de utilização chega a 40% na população geral. Este trabalho procura identificar as atitudes e as experiências sobre MCA entre os médicos domiciliados no Município de São Paulo. É um estudo populacional, descritivo e transversal de uma amostra aleatória de 537 profissionais, de todas as especialidades. Para tanto, foi utilizado um questionário específico, aplicado por meio de contato telefônico, entre outubro de 2002 e fevereiro de 2003. A taxa de resposta foi de 68%. A amostra foi representativa da população estudada, sendo composta de 80 tipos de especialidades e sub-especialidades médicas. Para cada três médicos, houve um do sexo feminino. O grupo que se recusou a responder o questionário era composto de médicos com mais idade, de especialidades cirúrgica e tocoginecologia. Os resultados apontam que a MCA é prevalente no cotidiano do médico paulistano; 87,6% referiram perceber demanda por parte dos pacientes; 5,8% referiram não ter tido contato profissional com MCA; no plano privado, 1,8% referiram não ter tido contato próprio ou de algum familiar próximo. Metade dos médicos mostrou atitude positiva com a MCA; 52% endossam ou prescrevem algum tipo; 20% referem treinamento e 13% informam ser provedores, de pelo menos uma modalidade de MCA. Ao serem indagados sobre a influência das MCA, 61,5% opinaram que há influência positiva para o resultado terapêutico do paciente; 42,8% acham que essas práticas alteram positivamente o trabalho do médico; 61,9% entendem que causam alguma ação sobre o resultado terapêutico. Sessenta e quatro por cento dos médicos sentem pouca ou alguma familiaridade com as MCA. As modalidades que os entrevistados mais referiram conhecimento foram: acupuntura, homeopatia, terapias em grupo, dietas alternativas e massagem. Noventa e um por cento concordaram que é importante o médico ter algum conhecimento em MCA; 69,5% discordaram que devam ser combatidas pela classe médica; 85,4% acharam que devem ser utilizadas somente se forem científicas. Quanto ao treinamento, mais de 60% acharam importante recebê-lo, inclusive na formação médica. Menos de 30% dos médicos referiram fazer sistematicamente, na anamnese, perguntas sobre o uso corrente ou passado de MCA. A análise de dados através de regressão logística ajustada mostrou que a variável “treinamento em MCA” influencia os desfechos “atitude” (OR= 2,20; IC95% 1,21-4,03; p=0,009), “prescreve ou endossa” (OR= 4,07; IC95% 2,02-8,20; p<0,001) e “provedor” (OR= 12,76; IC95% 4,05-40,17; p<0,001). A variável “treinamento” sofreu influência de faixa etária entre 41 e 50 anos (OR= 8,83; IC95% 1,59-49,08; p=0,006), “contato profissional” (OR= 8,59; IC95% 3,94-18,74; p<0,001), “contato particular” (OR= 5,59; IC95% 2,36-13,22; p<0,001), atuar em pediatria (OR= 2,68; IC95% 1,06-6,77) ou em “outras especialidades” (OR= 3,40; IC95% 1,25-9,25; p=0,014), “atitude” (OR= 2,13; IC95% 1,25-3,65; p=0,004) e “tipos diferentes de pós-graduação” (OR= 1,47; IC95% 1,01-2,15; p=0,044). / In western countries, the so called complementary and alternative medicine (CAM) has been getting increasing attention among medical doctors, due to the rise of its use among the population. They are kinds of diagnostic and care practice related to health that exist side by side in our environment, being most of them non-regulated. There are few studies about the subject; in industrialized countries, its prevalence reaches about 40% on the whole population. This paper seeks to identify attitudes and experience about CAM among medical doctors living in São Paulo City. It's a populational, descriptive and cross-sectional study of 537 professionals randomly sampled from all specialties. To do so, it was used a specific questionnaire applied by means of telephone contact between October of 2002 and February of 2003. The response rate was 68%. The sample was a representative one of the studied population, being made up of 80 medical specialties and sub-specialties. For every three medical doctors, there was a female. The group who refused to answer the questionnaire was made up of older medical doctors whose areas are surgery, and obstetrics and gynecology. The results present that CAM is prevalent in daily life for medical doctors of São Paulo City; 87,6% have already noticed some kind of interest from their patients; 5,8% mentioned that they have never had any contact with CAM on their professional field; 1,8% has never had any personal or familiar contact with it. Half of the medical doctors have shown positive attitude towards CAM; 52% endorse or prescribe some kind of CAM; 20% have had trainning and 13% are providers of, at least one kind of, CAM. When they were questioned about the influence of CAM, 61,5% gave their opinion that there had positive influence on patients’ therapeutic results; 42,8% think that these practices alter medical doctors’ work positively; 61,9% understand that it causes some action in therapeutic result. Sixty-four per cent of all doctors feel a little or some familiarity with CAM. The modality which the interviewees showed a better knowledge were: acupuncture, homeopathy, group therapy, alternative diets and massage. Ninety one per cent agreed that it's important that medical doctors should have some knowledge of CAM; 69,5% disagreed that they should be opposed by medical doctors; 85,4% think that they must be used only if they were scientific. As for trainning, more than 60% think it's important to get it, inclusive under-graduation education. Less than 30% of medical doctors mentioned that they sistematically ask questions for the patients, in their anamnesis, about the current or past use of CAM. The data through adjusted logistic regression analysis showed the variable "CAM trainning" influence the outcome "attitude" (OR= 2,20; IC95% 1,21-4,03; p=0,009), "prescribes or endorses" (OR= 4,07; IC95% 2,02-8,20; p<0,001) and "provider" (OR= 12,76; IC95% 4,05-40,17; p<0,001). The variable "trainning” was influenced by the aged range between 41 and 50 years (OR= 8,83; IC95% 1,59-49,08; p=0,006), "professional contact" (OR= 8,59; IC95% 3,94-18,74; p<0,001), "private contact" (OR= 5,59; IC95% 2,36-13,22; p<0,001), act in pediatrics (OR= 2,68; IC95% 1,06-6,77) or in "other specialties” (OR= 3,40; IC95% 1,25-9,25; p=0,014), “attitude” (OR= 2,13; IC95% 1,25-3,65; p=0,004) and “different kinds of post-graduation" (OR= 1,47; IC95% 1,01-2,15; p=0,044).
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Associação entre sintomas depressivos e excesso de peso em adolescentes escolares: análise de inquéritos em 18 países / Association between depressive symptoms and overweight and obesity in scholar adolescents: analysis of surveys from 18 countries

Natalia Motta Altoé 12 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Depressão e obesidade atualmente são considerados dois grandes problemas de saúde pública e têm elevado os custos em saúde mundialmente. Por causa de suas altas prevalências e do fato de que ambas aumentam o risco de doenças cardiovasculares, a associação entre elas vem sido investigada. O presente estudo tem por objetivo (a) estimar a prevalência de sintomas depressivos, sobrepeso e obesidade em adolescentes de diversos países, (b) ampliar conhecimentos prévios sobre a associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade de países ou regiões específicas para um conjunto de países de diversas regiões, e (c) verificar se a associação varia de acordo com os diferentes contextos socioculturais. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, onde analisamos dados de 18 países que participaram da Global School-based Student Health Survey (GSHS) entre 2003 e 2008. Nossa amostra foi de 88587 adolescentes (49,3% do sexo masculino) com idades entre 11 e 17 anos. Calculamos o Índice de Massa Corporal (IMC) usando dados de peso e altura auto referidos. Classificamos sobrepeso e obesidade considerando valores de IMC de acordo com sexo e idade, conforme proposto por Cole & Lobstein (2012). Estimamos sintomas depressivos a partir de questão auto referida do módulo de Saúde Mental do questionário da GSHS. Realizamos análises estatísticas para determinar (a) a prevalência de sintomas depressivos, sobrepeso e obesidade em cada país, (b) a associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade em cada país, e (c) se existe heterogeneidade da associação entre os diferentes países. Os Odds Ratios (ORs) utilizados para estimar as associações foram obtidos através de análises de Mantel-Haenszel. RESULTADOS: Encontramos grande variação nas prevalências de sintomas depressivos (de 15,9% no Myanmar a 49,6% na Jordânia), sobrepeso (de 5,4% no Sri Lanka a 40,0% nos Emirados Árabes) e obesidade (de 0,8% no Myanmar a 17,5% nos Emirados Árabes). Quando estimamos os ORs para cada país, encontramos associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade apenas na minoria dos países. Já nos dados da amostra total, composta por todos os adolescentes dos 18 países, encontramos associação de sintomas depressivos tanto com sobrepeso (OR = 1,20; IC 95%: 1,13- 1,26), quanto com obesidade (OR = 1,26; IC 95%: 1,15-1,38), apenas para o sexo feminino. CONCLUSÕES: Os resultados confirmam a associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade em adolescentes do sexo feminino. O fato de a associação se mostrar homogênea entre os diferentes países, e de encontrarmos associação quando juntamos todos os países, pode sugerir que os contextos socioculturais específicos de cada país poderiam não exercer influência nessa associação. Estudos futuros que possam esclarecer melhor fatores causais e mediadores podem auxiliar na identificação e formulação de programas e políticas específicos para prevenção e tratamento de depressão e excesso de peso / INTRODUCTION: Depression and obesity are currently considered important public health issues, causing large burden of disease and economic costs worldwide. Because of their high prevalence, and the fact that both are associated with increased risk for cardiovascular diseases, a possible association between them has been examined. The present study aims to (a) estimate the prevalence of depressive symptoms, overweight and obesity in adolescents from many different countries, (b) extend previous research on the association between depressive symptoms and overweight/obesity from specific country or region to several countries, and (c) verify if the association varies across the different sociocultural contexts. METHOD: Is a cross-sectional study were we analyzed data from 18 countries that participated of the Global School-based Student Health Survey (GSHS) between 2003 and 2008. Our sample contained 88587 adolescents (49.3% males) aged 11 to 17 years. We calculated Body Mass Index (BMI) using selfreported weight and height. We classified overweight and obesity as proposed by Cole & Lobstein (2012), considering BMI values according to the adolescent\'s age and sex. We assessed depressive symptoms with a self-reported question from the Mental Health module of the GSHS questionnaire. We conducted analyses to determine (a) the prevalence of depressive symptoms, overweight and obesity among the countries, (b) country-specific associations between depressive symptoms and overweight/obesity, and (c) if there was heterogeneity of the association across countries. RESULTS: There was marked cross-national variability in the prevalence of depressive symptoms (from 15.9% in Myanmar to 49.6% in Jordan), overweight (from 5.4% in Sri Lanka to 40.0% in the United Arab Emirates) and obesity (from 0.8% in Myanmar to 17.5% in the United Arab Emirates). Adjusting for age, eating behavior and physical activity, country-specific Odds Ratios (OR) for the association between depressive symptoms and overweight/obesity were only significant in a minority of countries. In pooled data across countries we found depressive symptoms significantly associated with overweight (OR = 1.20; 95% CI: 1.13-1.26) and obesity (OR = 1.26; 95% CI: 1.15- 1.38), but only for females. CONCLUSIONS: These findings confirm the association between depressive symptoms and overweight/obesity among female adolescents. The fact that the association was homogeneous within the different countries and that we found association when examining pooled data across countries may suggest that country-specific sociocultural contexts could not make an influence on this association. Future studies that elucidate causal and mediating factors may help with identification and design of effective programs and policies for prevention and treatment of depression and overweight
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Prevalência de dor crônica e identificação de fatores associados em um segmento da população da cidade de São Paulo / Chronic pain prevalence and associated factors in a segment of the population of Sao Paulo City

Dayane Maia Costa Cabral 07 May 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A dor crônica é considerada a primeira causa de anos vividos com incapacidade no mundo e uma das razões mais comuns pela qual as pessoas procuram por atendimento médico. Estima-se que pessoas com dor crônica utilizam os serviços de saúde cinco vezes mais do que o restante da população. OBJETIVOS: Estimar a prevalência de dor crônica e identificar fatores associados em uma amostra de pessoas com 15 anos ou mais de idade de um segmento da cidade de São Paulo, Brasil. MÉTODO: Foi realizado um estudo de corte transversal. Do total de 1.108 indivíduos elegíveis, 826 (74.5%) foram selecionados para entrevistas face a face no período entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012. Os instrumentos utilizados para verificar características da dor crônica e problemas psicológicos associados à dor crônica foram: a Escala Graduada de Dor Crônica (EGDC), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), o teste de Fagerström para dependência de nicotina (FTND), o teste para identificação de problemas relacionados ao uso de álcool (AUDIT) e a Escala EuroQol-5D. RESULTADOS: A prevalência de dor crônica encontrada foi de 42% (intervalo de 95% de confiança 38,6% - 45,4%). Os participantes com dor crônica apresentaram uma média de 5,9 (DP 1,9) de intensidade da dor e dor relacionada à incapacidade de 4,1 (DP 3,2) em uma escala de 0 a 10. Dor persistente estava presente em 68,6% de todas as pessoas com DC e 32,8% da amostra apresentou dor de alta intensidade ou alta interferência (EGDC II, III e IV). A qualidade de vida foi significativamente pior entre as pessoas com dor crônica. Os seguintes fatores foram independentemente associados com dor crônica: sexo feminino, pessoas com 30 anos ou mais de idade, ter quatro anos ou menos de estudo, sintomas consistentes com ansiedade e atividade intensa durante a ocupação principal. CONCLUSÕES: Neste estudo a dor crônica foi altamente prevalente e apresentou um considerável impacto sobre a qualidade de vida. Fatores demográficos, socioeconômicos e psicológicos foram independentemente associados com esta condição / Introduction: Chronic pain is considered the leading cause of years lived with disability worldwide and one of the most common reasons why people seek medical attention. It is estimated that people with chronic pain use health services five times more than the rest of the population. Objectives: To estimate the prevalence of chronic pain and to identify associated factors in a sample of persons aged 15 or older from a segment of Sao Paulo City, Brazil. Methods: A cross-sectional study was conducted between December 2011 and February 2012. A total of 1,108 eligible individuals were selected and face to face interviews were performed with 826 participants (74.5%) between December 2011 and February 2012. Chronic Pain Grade (CPG), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Fagerström Test Nicotine Dependence (FTND), Alcohol use disorders identification (AUDIT), and EuroQol-5D were used to verify chronic pain characteristics and associated signs of psychological distress. Results: A prevalence of 42% (95% confidence interval 38.6% - 45.4%) was observed for chronic pain. Participants with chronic pain had an average pain intensity of 5.9 (SD 1.9) and a pain-related disability of 4.1 (SD 3.2) on a 0-10 scale. Persistent pain was present in 68.6% of those with chronic pain and 32.8% of the population sample had high-intensity or high-interference pain (CPG II, III and IV). Quality of life was significantly worse among the chronic pain persons. The following factors were independently associated with chronic pain: female sex, age 30 years or older, four or less years of education, symptoms consistent with anxiety, and intense physical strain. Conclusions: In this study, chronic pain was highly prevalent and had a considerable impact on health-related quality of life. Demographic, socioeconomic and psychological factors were independently associated with this condition
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Qualidade de vida de idosos diabéticos tipo 2, usuários de um ambulatório de hospital escola / Quality of life of elderly people with type 2 diabetes, users of a clinic in a hospital school.

Laís Pelissoni Vicente Aley 27 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O diabetes melito tipo 2 constitui uma doença crônica, caracterizada pelo longo curso clínico, por não apresentar cura e por requerer, de forma variável, gerenciamento contínuo e permanente. Um aspecto que vem suscitando interesse é a qualidade de vida destes pacientes. OBJETIVO: Descrever o perfil e estudar as associações entre a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) e variáveis sócio-demográficas e clínicas em idosos diabéticos tipo 2. MÉTODOS: Realizou-se um estudo epidemiológico transversal, em 117 idosos diabéticos tipo 2, atendidos no Ambulatório de Diabetes do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As variáveis independentes foram avaliadas por dois questionários: um sócio-demográfico e um clínico. A variável dependente, a QVRS, foi aferida pelo questionário \"Short Form General Health Survey\" (SF-36), constituído de oito dimensões. Para analisar os dados realizou-se uma análise bivariada e posteriormente, de regressão múltipla, por meio de modelos lineares generalizados, supondo distribuição de probabilidades gama com função de ligação logarítmica. RESULTADOS: O perfil da qualidade de vida deste grupo é inferior àqueles sem diabetes, comparando com dados da literatura; todas as dimensões do SF-36 apresentaram influência de pelo menos uma variável, no sentido de diminuição da qualidade de vida; o estado geral de saúde (EGS) foi a dimensão com maior associação (quatro variáveis); número de co-morbidades foi o fator negativo que se associou com maior número de dimensões do SF-36. CONCLUSÕES: Observou-se comprometimento da qualidade de vida tanto nas dimensões físicas como nas dimensões não físicas; A teoria que valoriza a sobrecarga (burden) do diabético como mecanismo importante na determinação da qualidade de vida é a que mais se adequou aos dados de nossa amostra. / INTRODUCTION: Type 2 Diabetes melito constitutes a chronic illness, characterized by the long clinical course, not presenting cure and requiring, in a changeable way, continuous and permanent management. An aspect that is generating interest is the quality of life of these elderly patients. OBJECTIVE: To describe the profile and to study the association between Health-Related Quality of Life (HRQL) and demographic and clinical variables of elderly people with type 2 diabetes. METHODS: It was realized an epidemiologic cross-sectional type study, with 117 elderly patients with type 2 diabetes, taken care in the Service of Endocrinologia and Metabologia, at Hospital das Clinicas (College of Medicine of the University of Sao Paulo). Service of Endocrinologia and Metabologia of the Hospital of the Clinics of the College of Medicine of the University of São Paulo. The independent variables were evaluated by two questionnaires: a demographic and a clinical. The dependent variable, the HRQL, was measured by the questionnaire \"Shorts General Form Health Survey\" (SF-36), wich considers eight domains. In order to analyze the data, it was realized a bivaried analysis and, after that, a multiple regression analysis, using generalized linear models, considering the distribution of probabilities to be gamma, with logarithmic function. RESULTS: The profile of the quality of life of the chosen elderly people wiht type 2 diabetes was worse than the quality of life of those people without diabetes, if compared with literature data; every dimension of the SF-36 indicated influence of at least one variable, towards the reduction of the quality of life; the general state of health (EGS) was the dimension with the greatest association (with four variables); the number of comorbidities was the negative factor that was associated with the greatest quantity of dimensions of the SF-36. CONCLUSIONS: It was observed a negative effect in the quality of life of those elderly people with type 2 diabetes in the physical domains as well as in the non-physical domains. The theory that values the overload of people with diabetes as an important tool in the determination of the quality of life is the one that is more suitable to the data of our sample.
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Exposição à violência comunitária durante o trabalho e seus efeitos na prática profissional na estratégia saúde da família: um estudo de corte-transversal no município de São Paulo / Exposure to community violence during work and its effects on professional practice in the Primary Health Care: a cross-sectional study in the city of São Paulo, Brazil

Thais Fonseca Lima 14 June 2017 (has links)
Ainda são incipientes os estudos que abordam os obstáculos enfrentados pelos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) para executar suas atribuições no cotidiano do trabalho, porém, a violência comunitária já tem sido apontada como um desafio por alguns estudos, principalmente nos grandes centros urbanos. Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência da exposição à violência no local de trabalho e investigar a sua associação com as alterações na prática profissional (deixar de realizar visitas, circular pelo território, notificar casos de violência, seguir pacientes agendados e abordar temas em saúde), em uma amostra representativa dos trabalhadores das equipes da ESF do município de São Paulo. Foi realizado um estudo transversal, que utilizou os dados do estudo PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. A exposição à violência nos últimos doze meses (vitimização direta, indireta ou ambas) e as alterações na prática profissional foram avaliadas por meio de dois questionários estruturados. Após análise descritiva e bivariada, analisamos a associação entre exposição à violência e alteração na prática profissional por meio de modelos de Regressão de Poisson brutos e ajustados com cálculo da Razão de Prevalência e Intervalos de 95% de confiança. A prevalência de exposição à violência no trabalho foi de 57,8%(n=1.699), sendo que 17,11%(n=503) dos trabalhadores relataram ter sido vítimas direta e indireta de violência nos últimos doze meses. Referiram alteração na prática profissional 34,9% dos trabalhadores entrevistados. Ser exposto à violência no local de trabalho mostrou-se associado à alteração na prática profissional, sendo que a magnitude da associação aumentou com o acúmulo de exposição. Profissionais expostos à violência direta e indireta deixaram de notificar casos de violência (RPaj= 3,00; IC95%:2,22-4,04), de realizar visita domiciliar (RPaj=2,98;IC95%: 2,40-3,69), de circular pelo território (RPaj=4,23;IC95%: 3,15- 5,67), de abordar temas em saúde (RPaj=2,66;IC95%: 1,99-3,55) e de seguir a sequência de pacientes agendados (RPaj=4,73;IC95%: 2,78-8,05) mais frequentemente do que os não expostos. Para \"qualquer alteração na prática\", a RP ajustada foi de 2,56 (IC95%: 2,20-2,98) quando expostos a ambos os tipos de vitimização. As elevadas razões de prevalência encontradas em cada um dos desfechos revelam o impacto da exposição à violência no processo de trabalho dos profissionais da APS. As alterações na prática profissional diminuem a qualidade da assistência prestada à comunidade e, por fim, podem ser um obstáculo para a consolidação dos princípios do SUS / Although the studies regarding the challenges faced by Primary health care professionals are still inceptives, some of them already point out community violence as an issue, mainly at the large urban centers. This study main goal is to estimate the workplace violence exposure and the impacts over professional practices (stop making home visits, stop walking on neighbourhood, stop notifying violence situations, stop following scheduled patients sequence and stop discussing health topics) with a relevant FHS\'s teams data sample from São Paulo city at Brazil. A cross-sectional study was made with data from the PANDORA-SP study (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), which has evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Violence exposure in the previous 12 months and the impact on professional practice has been assessed with 2 structured surveys. After descritive and bivariate analysis the association between exposure to violence and professional practice was assessed using crude and adjusted Poisson Regression Models. Prevalence Ratios and 95% Confidence Intervals were calculated. The prevalence of exposure to violence at work was 57.8% (n=1,699), and 17.11% (n=503) reported suffered both direct and indirect violence at last 12 months. 34.9% workers reported impacts over professional practices. An association was found between exposure to violence and impacts over professional practices, with higher association magnitudes directly related to higher exposures. Professionals exposed to direct and indirect violence failed to report cases of violence (RPaj = 3.00, 95% CI: 2.22-4.04), to carry out home visits (RPaj = 2.98, 95% CI: 2.40- (RPaj = 4.23, 95% CI: 3.15-5.67), to address health issues (RPaj = 2.66, 95% CI: 1.99-3.55) and to follow the sequence of scheduled patients (RPaj = 4.73, 95% CI: 2.78-8.05) more frequently than the nonexposed. For \"any change in practice\" the adjusted PR was 2.56 (95% CI: 2.20-2.98) when exposed to both types of victimization. The Primary Health Care professionals had their work\'s processes impacted due to violence exposure, which can be noted on the high prevalence ratio found on each outcome. Those impacts degrades the community care service quality and therefore can represent an obstacle to SUS\' principles consolidation
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Estudo da disfunção erétil em uma população jovem de homens brasileiros / Erectile dysfunction study in a young population of Brazilian men

Fernando Gonini Martins 01 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Raramente os estudos populacionais sobre disfunção erétil (DE) incluem homens com menos de 40 anos de idade e, quando o fazem, não há detalhamento dos vários fatores e conseqüências potencialmente associados a esta condição. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da disfunção erétil e seus fatores associados em amostra da população brasileira de 18 a 40 anos. MÉTODOS: O Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB) entrevistou 7.022 homens e mulheres em locais públicos de 18 grandes centros urbanos do Brasil por meio de um questionário auto-responsivo que abordava aspectos demográficos, de saúde, de hábitos e dificuldades sexuais, sendo a presença de disfunção erétil avaliada por questão única. De todo o grupo, 1.947 eram do sexo masculino e da faixa etária de 18 a 40 anos. RESULTADOS: Um total de 35% dos indivíduos do estudo tinha queixas de disfunção erétil (73,7% dos quais sendo DE mínima e 26,3% moderada/completa). O relato de DE foi mais freqüente na faixa etária mais jovem (18 a 25 anos), nos indivíduos da raça negra, parda ou amarela e no grupo que tinha menor escolaridade; na analise de regressão múltipla, porém, dentre esses fatores, somente o baixo grau de instrução permaneceu fortemente associado à presença de DE. Estado civil e situação empregatícia não influenciaram a prevalência de problemas de ereção. Não foi encontrada associação de maior freqüência de DE em homens com histórico de tabagismo, obesidade, diabetes, hipertensão, sedentarismo, cardiopatia, hiperlipidemia, depressão ou ansiedade. Orientação sexual não se relacionou com maior prevalência de DE, porém a falta de informações sobre sexo durante a vida, dificuldades no início da vida sexual e a ausência do hábito de masturbação correlacionaram-se com uma maior chance de queixas de DE. Para toda a população do estudo, as fontes recentes de informação sobre sexo foram principalmente os livros e revistas, seguidos pela conversa com a parceira e com amigos, sendo a orientação médica xvi menos citada pelo grupo. Outros problemas sexuais, como ejaculação precoce, retardada e diminuição de libido, foram mais freqüentes em homens com DE, em comparação aos homens sem esta disfunção. Menos de 10% dos homens com DE relataram já terem recebido tratamento para o problema e cerca de 3% de indivíduos sem queixas de DE declararam terem feito uso de medicações para melhora da ereção. A DE causou impacto negativo em várias áreas da vida dos portadores desta disfunção: no relacionamento com a parceira e amigos, no trabalho e lazer, além da auto-estima dos indivíduos com o problema, causando também auto-avaliação negativa quanto ao desempenho e a vida sexual. CONCLUSÕES: A prevalência de DE, mesmo na população abaixo de 40 anos, foi alta, com preponderância da forma leve. Baixa escolaridade e problemas na iniciação sexual associaram-se com a presença de DE e, provavelmente devido a pouca idade dos indivíduos da amostra, não foi encontrada associação de DE com problemas de saúde de causa orgânica. Ações nas áreas de educação e prevenção teriam um impacto positivo no controle de disfunção erétil na população / INTRODUCTION: Populational studies in erectile dysfunction (ED) rarely included subjects less than 40 years old and, when this was done, there were no information on the several factors and consequences potentially associated with this condition. The objective of this study was to evaluate the prevalence of erectile dysfunction (ED) and associated factors in a sample of Brazilian men aged 18 to 40 years old. METHODS: The Brazilian Sexual Life Study interviewed 7,022 men and women in public places of 18 major Brazilian cities using a self-administered questionnaire that investigated social-demographic and health aspects, life habits and sexual difficulties, including ED, which was assessed by a single question. From the whole group, 1,947 were men between 18 and 40 years old. RESULTS: Complaints of ED were found in 35.0% of the study subjects (73.7% had mild ED; 26.3% moderate/complete ED). Greater frequency of ED report was seen in younger subjects (18 to 25 years), in men of black, mixed or Asian races, and in the group with less education; in the multiple regression analyses, among these factors, only low level of education remained strongly associated with ED diagnosis. Employment and marital status didnt affect the prevalence of erection problems. No association was seen between ED report and medical history of smoking, obesity, diabetes, hypertension, sedentary lifestyle, cardiopathy, hyperlipidemia, depression or anxiety. Sexual orientation was not correlated to greater ED frequency, but the lack of information about sex, difficulties in the beginning of sexual life and absence of masturbation habit were related to an increased chance of ED diagnosis. Recent sources of information about sex were mainly books and magazines, followed by talking to the partner and friends, being medical advice less mentioned by the whole study population. Other sexual disorders such as premature or retarded ejaculation, and decreased libido were more frequent in men with ED, in comparison to men without this dysfunction. Less than 10% of men with ED xix reported that ever received treatment for this problem, and about 3% of subjects without ED complaints admitted the use of medications to improve erectile function. ED caused negative impact in several aspects of life: in the relationship with partner and friends, in work and leisure, besides mens self-esteem, causing also a negative self-evaluation of sexual life and performance. CONCLUSIONS: Prevalence of ED in this population below 40 years of age was high, mostly of mild severity. Low education and problems in sexual initiation correlated to ED occurrence and, probably due to the sample subjects young age, no association was found with health problems of organic causes. Measures in the fields of education and prevention would have a positive impact in the control of erectile dysfunction in the population
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Disfunção temporomandibular e síndrome fibromiálgica: caracterização de amostra segundo critérios clínicos / Temporomandibular disorders and fibromyalgic syndrome: characterization of a sample according to clinical evaluation

Fábio José Condino Fujarra 25 March 2008 (has links)
Estudo transversal em que foram avaliados 48 doentes consecutivos (todas do gênero feminino) com diagnóstico de Síndrome Fibromiálgica (SFM). A idade média das doentes foi de 46,3 anos (±8,7, 23-59 anos). A avaliação clínica constou do questionário RDC/TMD e de avaliação em dor orofacial (EDOF-HC). Quanto à queixa principal, 26 doentes (54,2%) apresentaram dor na face, 18 (37,5%) dor na face associada a alguma queixa oral, uma (2,1%) teve queixa de estalidos na articulação temporomandibular, uma (2,1%) teve queixa exclusivamente oral e duas doentes (4,2%) não tiveram qualquer queixa. Em relação à presença de dor generalizada, as 48 doentes avaliadas tinham dores no corpo. A dor na face esteve presente em 44 doentes (91,7%). Quarenta e quatro doentes (91,7%) apresentaram cefaléia. Otalgia esteve presente em 19 doentes (39,6%). A dor na face se iniciou antes da dor no corpo em 17 doentes (38,6%), depois em 20 (45,5%), simultaneamente em seis doentes (13,6%) e uma doente (2,1%) não soube definir esta relação temporal. Os sintomas orofaciais melhoraram com o uso de medicação para tratamento da SFM em 24 doentes (54,5%), e três (6,8%) não souberam responder. Quanto à abertura bucal voluntária sem dor a média foi de 32,3 mm (0-60; ± 12,9). Quanto às disfunções musculares mastigatórias, pelo Eixo I do RDC/TMD, 16 doentes (33,3%) apresentaram dor miofascial e 29 (60,4%) tiveram dor miofascial e limitação de abertura bucal. Com relação ao grau de dor crônica, sete doentes (14,6%) tiveram dor e incapacidade baixa, 21 (43,8%) tinham dor alta e baixa incapacidade, 12 (25%) tinham alta incapacidade e moderada limitação e sete (14,6%) tinham alta incapacidade e grave limitação. Pelo Eixo II do RDC/TMD a depressão foi considerada leve em seis (12,5%) doentes, moderada em nove (18,8%), grave em 33 (68,8%). A alta prevalência de dor facial e de dor de cabeça nesta amostra indica a necessidade de avaliação sistemática do segmento cefálico dos doentes com SFM. Este estudo descritivo mostra que as características desta amostra brasileira são compatíveis com aquelas relatadas pela literatura vigente e sugere que a adição dos sintomas da SFM aos da Disfunção temporomandibular agrave as queixas orofaciais. A presença de doentes que referiram a dor facial ter precedido os sintomas de dor generalizada no corpo sugere investigação de fatores locais e a necessidade de controle da dor regional como possível fator de controle da SFM. / This descriptive study evaluated 48 female consecutive patients with diagnosis with fibromyalgic syndrome (FMS). The mean age of these patients was 46.3 years (± 8.7, 23-59 years) .The clinical examination was conducted according to the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) and evaluation of orofacial pain (EDOF-HC). Concerning the main complaint, 26 patients (54.2%) presented facial pain, 18 (37.5%) facial pain associated to some oral complaint, one (2.1%) complained of temporomandibular joint clicking, one (2.1%) had exclusively oral complaint and two patients (4.2%) didn\'t have facial pain. All patients showed body pain, while the facial pain was observed in 44 patients (91.7%). Headache was reported by 44 patients (91.7%) and earache by 19 (39.6%). The facial pain had initiated before the body pain in 17 patients (38.6%), and the inverse situation in 20 (45.5%). For six patients (13.6%) the facial and body pain started simultaneously and one (2.1%) was not able to answer the question. Conserning the orofacial symptoms relieve by use of FMS medication, orofacial symptoms relieved for 24 patients (54.5%) and tree patients (6.8%) couldn´t answer the question. The mean of voluntary mouth opening without pain was 32.3 mm (0-60; ±12.9). Regarding the muscle dysfunctions, following the RDC/TMD axis I, 16 patients (33.3%) presented myofascial pain, 29 (60.4%) showed limited mouth opening as well myofascial pain.. Based on RDC/TMD Axis II, the level of depression was considered mild in six (12.5%) patients, moderate in nine (18.8%) and severe in 33 (68.8%). In relation to chronic pain level, seven patients (14.6%) reported pain and mild incapacity, 21 (43.8%) had severe pain and mild incapacity, 12 (25%) had severe incapacity and moderate limitation and seven (14.6%) had severe incapacity and severe limitation.The high prevalence of facial pain and headache reported by the patients examined indicates that the head and neck must be evaluated systematically. This cross-sectional study shows that the characteristics analyzed in this Brazilian sample are compatible with the current literature and concludes that adding the symptoms of FMS and temporomandibular dysfunctions may aggravate the orofacial complaints. Some patients related the beginning of facial pain before the generalized body pain, suggesting that the investigation of local factors and the requirement of regional pain control could be a possible FMS control factor.

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