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Tipologia e origem das fraturas sub-horizontais em basaltos da Formação Serra Geral, Brasil / Typology and origin of subhorizontal fractures in basalts of Serra Geral Formation, Brzil

Curti, Daiane Katya 28 April 2011 (has links)
Nos derrames basálticos da Formação Serra Geral são reconhecidas numerosas ocorrências de fraturas sub-horizontais de grande continuidade lateral. Tais fraturas, de até centenas de metros de extensão, foram consideradas estruturas típicas em derrames e constituem importantes descontinuidades na estabilidade de obras de engenharia e como rotas de percolação de fluídos. Descritas inicialmente no final da década de 60, as fraturas sub-horizontais em derrames basálticos foram intensamente estudadas até o início da década de 90, por ocasião da construção de grandes barragens sobre os derrames basálticos da Formação Serra Geral. No presente trabalho, a reunião das informações disponíveis sobre as fraturas sub-horizontais em basaltos permitiu estabelecer as relações entre suas formas de ocorrência e seus processos geradores, bem como a análise crítica dos modelos apresentados na literatura no que diz respeito a movimentações sobre fraturas sub-horizontais. As fraturas sub-horizontais possuem uma ampla variação de características, atribuída a diferentes processos genéticos e atuação de agentes secundários. Tais estruturas podem ocorrer como simples juntas sub-horizontais bastante contínuas, de abertura milimétrica, ou constituírem horizontes fraturados com espessura decimétrica a métrica (até 2 metros), apresentando fortes ondulações. Esses horizontes são caracterizados por fraturas pouco persistentes, que delimitam blocos tabulares com terminações em cunha e em forma de lentes. As fraturas sub-horizontais ocorrem em porções específicas dos derrames: abaixo da zona vesiculo-amigdaloidal do topo; em meio ao basalto maciço, normalmente no limite entre diferentes níveis de disjunções colunares; ou próximo à base do derrame. Os diferentes tipos de fraturas sub-horizontais foram classificados dentro do quadro de eventos sin-, tardi- e pós-magmáticos. As fraturas sub-horizontais sin-magmáticas correspondem a feições de fluxo formadas devido a esforços cisalhantes gerados pela diferença de velocidade de fluxo da lava. As fraturas sub-horizontais tardi-magmáticas correspondem a juntas de resfriamento geradas pelo avanço das frentes de resfriamento que se deslocam das periferias para o centro do derrame. As fraturas sub-horizontais pós-magmáticas correspondem a dois principais tipos de estruturas: juntas de alívio e fraturas de cisalhamento. Tais estruturas podem ser neoformadas, ocorrendo em qualquer porção do derrame, ou se desenvolverem sobre fraturas sub-horizontais preexistentes. Na literatura, as fraturas sub-horizontais foram denominadas como juntasfalhas, devido a variedade de estruturas que apresentavam correlações com feições primárias do derrame e sinais de movimentações como estrias de atrito e deslocamentos de diques e fraturas verticais. Os deslocamentos observados nas fraturas sub-horizontais podem estar associados ao processo de alívio de tensões laterais em taludes, pelo entalhamento de vales fluviais, bem como a movimentações decorrentes de esforços tectônicos regionais. Estrias de fricção ao longo de fraturas sub-horizontais preexistentes têm indicado que tais deslocamentos são compatíveis com movimentações transcorrentes na bacia. Fraturas no fundo dos vales apresentam um padrão conjugado com fraturas sub-horizontais podendo apresentar feições de cisalhamento. / In the basaltic lava flows of Serra Geral Formation, numerous occurrences of subhorizontal fractures of extensive continuity are recognized. Such fractures, of up to hundreds of meters long, were considered typical structures in lava flows and are relevant discontinuities in the stability of engineering works and as fluid percolation routes. Described initially in the late 60s, the subhorizontal fractures in basaltic lava flows were intensely studied until the early 90s, when large dams were built over the rocks of Serra Geral Formation. In this work, a reunion of available information on subhorizontal fractures in basalts allowed to establish the relations between the ways they take place and their genetic processes, as well as the critical analysis of the models presented in the literature with respect to movements on such subhorizontal fractures. Subhorizontal fractures have a wide variety of characteristics, due to different genetic processes and action of secondary agents. Such structures may occur as quite continuous simple subhorizontal joints, of millimetric opening, or fractured undulate horizons with decimetric to metric (up to 2 meters) thickness. Such horizons are characterized by low lateral continuity, limiting tabular blocks with wedge and lensshaped endings. The subhorizontal fractures occur in specific portions of the flows: below the upper crust zone; in the massive basalt, usually at the boundaries between different levels of columnar joints; or near the base of the flow. The different types of subhorizontal fractures were classified within the syn-, late- and post-magmatic events. The synmagmatic subhorizontal fractures correspond to features of flow formed due to shear stress generated by lava flow speed difference. The late magmatic subhorizontal fractures correspond to cooling joints generated by moving forward of those cooling fronts displacing from the peripheral areas to the middle of the flow. The postmagmatic subhorizontal fractures correspond to two different types of structures: release joints and shear fractures. Such structures may be neoformed, and occur in any portion of the flow, or being developed over the preexisting subhorizontal fractures. In the literature, the subhorizontal fractures were named as joint-faults, due to the variety of structures that presented correlations with the flow primary features and signs of movements such as friction striae and displacement of vertical dikes and fractures. The displacements observed in the subhorizontal fractures may be associated with the process of lateral stress release in slopes, by erosion in river valleys, as well as regional tectonic movements. Friction striae along preexisting subhorizontal fractures have shown that displacements are compatible with transcurrent movements in the basin. Fractures in the valley bottoms present a pattern of conjugate subhorizontal fractures and it may also present shear features.
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Associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com menor densidade volumétrica trabecular na tíbia em mulheres idosas e menor densidade mineral óssea areal em fêmur em homens idosos da comunidade: São Paulo Ageing & Health study (SPAH) / Association of moderate/severe vertebral fractures with reduced trabecular volumetric bone density in older women and reduced areal femoral bone density in older men from community: Sao Paulo Ageing & Health Study (SPAH)

Torres, Geórgea Hermógenes Fernandes 30 November 2018 (has links)
Introdução: A tomografia computadorizada periférica quantitativa de alta resolução (HR-pQCT) é um método diagnóstico que avalia microarquitetura óssea e estima resistência óssea por análise de elemento finito, facilitando a compreensão da fisiopatologia das fraturas. Objetivo: Avaliar associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com parâmetros obtidos na HR-pQCT, escore trabecular ósseo (TBS) e densidade mineral óssea areal em idosos da comunidade. Métodos: Foram recrutados 276 idosos da coorte SPAH. Dados clínicos foram obtidos a partir de um questionário específico. A fratura vertebral (FV) foi avaliada por DXA-VFA utilizando-se o método semiquantitativo de Genant. HR-pQCT e DXA foram realizados no mesmo dia da coleta de sangue. O modelo de regressão logística foi realizado para verificar quais fatores foram associados de forma independente com a fratura vertebral moderada e grave. Resultados: Na tíbia, mulheres com FV moderada/grave apresentaram menor densidade mineral óssea volumétrica, menor número de trabéculas, menores valores dos parâmetros de resistência óssea e maior separação trabecular; e os homens apresentaram menor número de trabéculas, menor parâmetro de resistência óssea e maior separação trabecular. No rádio, as mulheres com FV moderada/grave tinham menor densidade mineral óssea volumétrica, espessura trabecular e cortical e menor valor do parâmetro de análise do elemento finito; e os homens tinham menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular e menor valor de parâmetro de análise do elemento finito. Não foram observadas diferenças no TBS em ambos os sexos. A análise de regressão logística revelou que uma menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular na tíbia em mulheres (OR: 0,980, 95% CI: 0,963-0,997, p = 0,022) e uma menor densidade mineral óssea areal do colo femoral e fêmur total em homens (OR: 0,002, IC 95%: 0-0,607, p = 0,033 e OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) foram independentemente associados com FV moderada/grave. Conclusão: As imagens da HR-pQCT detectaram diferenças na microarquitetura óssea em mulheres idosas com FV moderada/grave independente de densidade mineral óssea areal e TBS por DXA; e HRpQCT pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco de fratura. Diferentemente, nos homens, a densidade mineral óssea areal do fêmur foi associada à FV moderada/grave; e a DXA continua sendo uma ferramenta importante para predizer a FV / Background: Many vertebral fractures (VF) occur in individuals classified by DXA as low risk for fragility fractures. Thus, the aim of this study was to verify the association between VF and peripheral bone microarchitecture and strength parameters using also high-resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) and axial bone microarchitecture by trabecular bone score (TBS). Study design: Cross-sectional study of 276 subjects aged >=65 years from SPAH cohort. Methods: Lateral scans of spine obtained from Vertebral Fracture Assessment by DXA were analyzed to assess VF. HR-pQCT was performed at radius and tibia. TBS was performed using DXA. Results: At tibia, women with Moderate/severe VF had lower volumetric bone density (vBMD), trabecular number (Tb.N), strength parameters and higher trabecular separation (Tb.Sp); and men had lower Tb.N, strength parameters and higher Tb.Sp. At radius, women with moderate/severe VF had lower v.BMD, trabecular and cortical thickness and strength parameters; and men had lower trabecular v.BMD and strength parameters. No differences were observed in TBS in both genders. Logistic regression analysis revealed that lower trabecular vBMD at tibia in women (OR: 0.980, 95%CI: 0.963-0.997, p = 0.022) and lower femoral neck aBMD and total hip in men (OR: 0.002, 95%CI: 0-0.607, p = 0.033 and OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) were independently associated with VF. Conclusion: HR-pQCT images detected differences on bone microstructure in older women with moderate/severe VF independent of aBMD and TBS by DXA and HR-pQCT could be useful tool to assess fracture risk. Differently, in men femoral aBMD was associated with moderate/severe VF and DXA continue an important tool for predicting VF
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Comparação das características clínicas, bioquímicas e da análise histomorfométrica de biópsias ósseas de pacientes com doença renal crônica em diálise com e sem fratura / Comparison of clinical, biochemical and histomorphometric analysis of bone biopsies in dialysis patients with and without fractures

Santos, Melissa Fernanda Pinheiro 06 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Os distúrbios minerais e ósseos (DMO) da doença renal crônica (DRC) estão associados ao aumento do risco de fratura, estudos relatam cerca de 3% de fraturas neste grupo de pacientes, e as mesmas ocorrem mais precocemente quando comparadas à população geral, ou seja, 16 e 13 anos antes para homens e mulheres, respectivamente. A melhora no tratamento do DMO ainda não impactou na diminuição das fraturas, assim a melhor compreensão da fisiopatologia das mesmas provavelmente contribuiria para novas abordagens terapêuticas. OBJETIVOS: avaliar informes de fraturas, de ossos longos, de um banco de biopsias ósseas de pacientes com DRC em hemodiálise, e comparar, as características clínicas, bioquímicas e os resultados da análise histomorfométrica do osso trabecular e cortical desses pacientes com o de outros sem fraturas, pareados para idade, sexo e tempo de hemodiálise. Avaliamos também, por imunohistoquimica, a expressão de proteínas envolvidas na formação (SOST) e na mineralização óssea (DMP1, MEPE) de ambos os grupos. MÉTODOS: dezessete pacientes com fratura e igual número de controles foram estudados. RESULTADOS: A prevalência de fraturas foi de 5,5 fraturas/1000 pacientes ano a maioria deles tinha menos de 60 anos e tempo em hemodiálise inferior a 10 anos. Quanto a analise dos dados bioquímicos somente os níveis de fósforo sérico foram significativamente mais baixos nos pacientes com fratura comparada aos controles. Os resultados da análise histomorfométrica revelaram que a totalidade dos pacientes com e sem fratura apresentava doença de alta remodelação e nos fraturados detectamos menor volume e espessura trabecular, maior superfície osteóide, menor superfície de reabsorção além de menor superfície mineralizante, taxa de formação e maior tempo de intervalo para mineralização óssea quando comparados aos controles. Não encontramos diferenças na análise da espessura e porosidade cortical entre os dois grupos e a expressão da DMP1 no osso cortical foi menor e da SOST no osso trabecular foi maior nos pacientes fraturados comparados aos controles além de se associarem com parâmetros estruturais, de formação, de reabsorção e de mineralização. CONCLUSÕES: No banco de informes de biópsias ósseas analisado, encontramos alta prevalência de pacientes com fratura. Os pacientes com e sem fratura apresentavam doença de alta remodelação, porém os fraturados apresentavam maior comprometimento da microarquitetura óssea assim como menor formação e maior defeito de mineralização quando comparados aos pacientes sem fratura. A expressão de proteínas ósseas envolvidas na formação e mineralização óssea se correlacionaram com parâmetros envolvidos na remodelação óssea / INTRODUCTION: Mineral and bone disorders (BMD) of chronic kidney disease (CKD) are associated with increased risk of fracture. Studies report about 3% of fractures in this group of patients, and these occur earlier than in the general population, namely 16 and 13 years earlier for men and women, respectively. Improvement in BMD treatment has not yet impacted reduction of fractures, therefore a better understanding of the pathophysiology of fractures would probably contribute to new therapeutic approaches. OBJECTIVES: evaluate report of long bone fractures from a bank of bone biopsies from patients with CKD on hemodialysis, and compare clinical and biochemical characteristics as well as the results of the histomorphometric analysis of trabecular and cortical bone of these patients with that of others without fractures, paired for age, gender, and time on hemodialysis. We also evaluated the expression of proteins involved in formation (SOST) and bone mineralization (DMP1, MEPE) of both groups by immunohistochemistry. METHODS: seventeen patients with fracture and an equal number of controls were studied. RESULTS: The prevalence of fractures was 6%, the majority of the patients were less than 60 years old, and the time on hemodialysis was less than 10 years. Regarding the analysis of the biochemical data, only serum phosphorus levels were significantly lower in patients with fracture compared to controls. Results of the histomorphometric analysis revealed that all the patients with and without fracture had high turnover disease, and in the fractured ones we detected a smaller trabecular volume and thickness, greater osteoid surface, and smaller surface of resorption in addition to smaller mineralizing surface, formation rate and longer time interval for bone mineralization when compared to controls. We did not find differences in the analysis of thickness and cortical porosity between the two groups; the DMP1 expression in the cortical bone was smaller and the SOST in the trabecular bone was higher in the fractured patients compared to that of controls, besides being associated with structural parameters, formation, reabsorption and mineralization. CONCLUSIONS: In the database of analyzed bone biopsies, we found low prevalence of patients with fracture. Patients with and without fracture had high turnover disease, but the fractured ones presented more impaired bone microarchitecture as well as lower formation and greater mineralization defect when compared to the patients without fracture. The expression of bone proteins involved in bone formation and mineralization correlated with parameters involved in bone remodeling
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Sequenciamento paralelo em larga escala de genes candidatos para fragilidade óssea em indivíduos com osteoporose grave, familiar ou idiopática / Massively parallel sequencing of candidate genes for bone fragility in subjects with severe, familial or idiopathic osteoporosis

Braz, Manuela Giuliani Marcondes Rocha 07 June 2018 (has links)
A osteoporose é uma doença de alta prevalência na população geral, e a ocorrência de fraturas se associa a grande morbi-mortalidade e impacto econômico. Na maioria dos indivíduos afetados, a osteoporose tem etiologia multifatorial, com herdabilidade estimada entre 50 e 85%, atribuível a um conjunto de variantes genéticas de pequeno efeito individual. Raramente, há casos de osteoporose associada a síndromes monogênicas, decorrentes de defeitos genéticos de grande impacto. Postula-se que indivíduos com quadros extremos de osteoporose não sindrômica possam ter causa genética mono- ou oligogênica, atribuível a variantes de impacto intermediário sobre o fenótipo, ainda pouco reconhecidas. Nos últimos anos, o avanço das tecnologias de sequenciamento permitiu o reconhecimento de novos genes associados à fragilidade óssea e atualmente possibilita a análise simultânea de múltiplos genes. Neste contexto, os objetivos deste projeto de pesquisa foram: 1) buscar genes candidatos para fragilidade óssea previamente associados a doenças Mendelianas com alto impacto na resistência óssea, fenótipos extremos de osteoporose e estudos de associação genética em escala genômica (GWAS) para osteoporose; e 2) pesquisar a presença de variantes alélicas patogênicas nestes genes candidatos em indivíduos com osteoporose grave, familiar ou idiopática. A partir de revisão sistemática, 128 genes candidatos foram selecionados para compor um painel de sequenciamento paralelo em larga escala. O sequenciamento incluiu todos os éxons e 25 pares de bases das junções íntron-éxon. Foram consideradas variantes genéticas de interesse aquelas raras (frequência alélica < 1%) e com predição de alto impacto sobre a proteína codificada. Trinta e sete indivíduos (7 famílias e 21 casos isolados) foram selecionados seguindo critérios clínicos, laboratoriais e densitométricos restritivos, excluindo-se pacientes com causas secundárias de osteoporose. A coorte foi composta por homens em 54%, a mediana de idade ao diagnóstico foi 44 anos e 86% tinham histórico de fratura. Dentre os 28 casos índices, foram identificadas 33 variantes de interesse. Após análise de segregação familiar, foi possível excluir patogenicidade de cinco destas variantes, restando 28 variantes potencialmente patogênicas, presentes em 71% da coorte. Todas as variantes foram encontradas em heterozigose, sendo 26 variantes de ponto não-sinônimas, uma deleção de 9 pares de bases, e uma grande deleção envolvendo o único éxon codificador do gene candidato GPR68. Foi encontrada uma associação de variantes em genes diferentes em 21% da coorte, incluindo uma mulher jovem com osteoporose grave e variantes em WNT1, PLS3 e NOTCH2. A análise de segregação familiar neste caso sugeriu um efeito patogênico aditivo das variantes. Vinte e cinco porcento das variantes potencialmente patogênicas foram identificadas em genes candidatos bem estabelecidos (WNT1, PLS3, COL1A1, COL1A2), e 57% se localizam em novos genes candidatos identificados inicialmente por GWAS, como NBR1 e GPR68, também associados à alteração da remodelação óssea em modelos animais. Os resultados deste trabalho dão relevância a novos genes na fisiologia da resistência óssea e indicam um papel proeminente de interações digênicas/oligogênicas em casos de osteoporose grave, familiar ou idiopática. O reconhecimento de novas vias associadas à fragilidade óssea pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos, e a identificação de variantes patogênicas associadas à osteoporose pode, futuramente, permitir um manejo clínico personalizado de pacientes e seus familiares / Osteoporosis is a highly prevalent disorder resulting in fragility fractures and incurring in great morbi-mortality and economic burden. In most cases, osteoporosis has a multifactorial etiology, with an estimated heritability of 50-85% attributable to a combination of several low-impact genetic variants. Rarely, cases of syndromic osteoporosis due to high-impact genetic defects are seen. It is therefore hypothesized that severe/idiopathic cases of otherwise inconspicuous osteoporosis may have a monoor oligogenic etiology due to genetic variants with an intermediate effect. During the past years, advances in molecular sequencing have revealed novel candidate genes for bone fragility, and have enabled simultaneous sequencing of multiple genes. In this context, the objectives of this research project were: 1) to identify candidate genes for bone fragility, as previously reported in association to Mendelian disorders with high impact on bone resistance, idiopathic or familial osteoporosis, and genome-wide association studies (GWAS) for bone mineral density and fragility fractures; and 2) to perform molecular analysis of these candidate genes in patients with severe, familial or idiopathic osteoporosis. Through a systematic review, 128 candidate genes were identified and included in a panel for massively parallel sequencing. Coding regions and 25-bp boundaries were captured and sequenced. Rare variants (allele frequency < 1%), with a predicted high impact on protein function were initially selected as variants of interest. Thirty-seven subjects (21 sporadic cases and 7 families) were included according to stringent criteria based on clinical and densitometric evaluation, excluding individuals with secondary osteoporosis. Males represented 54% of the cohort, median age at diagnosis was 44 years, and 84% of subjects had a history of fractures. Thirtythree variants of interest were identified initially. After familial segregation analysis, 5 variants were considered as benign in regard to bone fragility, resulting in 28 potentially pathogenic variants, all heterozygous, present in 71% of the cohort. Of these variants, 26 were nonsynonymous, there was one 9-bp deletion and one large deletion involving the only coding exon of candidate gene GPR68. An association of two or more variants in different genes was present in 21% of the cohort, including a young woman with severe osteoporosis and variants in WNT1, PLS3 and NOTCH2. Familial segregation in this case suggested an additive pathogenic effect of these variants. Twenty-five percent of potentially pathogenic variants were identified in well-established candidate genes (WNT1, PLS3, COL1A1, COL1A2), and 57% located to novel candidate genes initially identified by GWAS, such as NBR1 and GPR68, which have been previously associated to changes in bone remodeling in mouse models. These results support the involvement of GWAS genes in the pathophysyiology of osteoporosis, and indicate a prominent role for digenic/oligogenic interactions in cases of severe, familial or idiopathic osteoporosis. Recognition of new molecular pathways in the determination of bone fragility may lead to the development of new drugs, and the identification of pathogenic variants associated to osteoporosis may allow individualized clinical management of patients and their relatives
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Avaliação de critérios de dano dúctil para a previsão de trincas no forjamento a frio usando o método dos elementos finitos.

Augusta Cerceau Isaac Neta 00 December 2004 (has links)
O forjamento a frio destaca-se dentre os processos de conformação pela possibilidade de obtenção de peças com excelente acabamento superficial e boa precisão dimensional. Em muitos casos, a forjabilidade é determinada pela ocorrência da fratura dúctil e, dessa forma, limitações são impostas por trincas superficiais ou internas de regiões altamente deformadas devido ao fluxo intenso de material. Com o advento dos métodos numéricos, especificamente aqueles baseados no método dos elementos finitos para grandes deformações, têm sido possível com relativo sucesso a análise do processo de forjamento a frio durante a fase de projeto. Entretanto, técnicas numéricas existentes ainda apresentam limitações na predição da ocorrência da fratura. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar critérios de fratura dúctil e sua implementação em programas de elementos finitos. Foram realizados ensaios numéricos e experimentais de compressão, para a validação das predições teóricas obtidas a partir de dois critérios de fratura amplamente usados.
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Um estudo numérico do evento de impacto em materiais compósitos laminados utilizando modelos de falha e propagação de dano.

Eduardo Vardanega França 16 December 2008 (has links)
Simulações numéricas foram realizadas usando dois modelos de falha progressiva com o objetivo de predizer o comportamento de placas de material compósito laminado sujeitas aos danos causados por cargas impulsivas de impacto. As simulações foram executadas com o uso do código comercial de elementos finitos ABAQUS/Explicit. Um aspecto numérico importante a ser considerado na predição de progressão de falhas é o processo de degradação da matriz de rigidez quando um ou mais critérios de falha são satisfeitos. Um processo de degradação instantâneo conduz a instabilidades numéricas, induzindo ondas dilatacionais artificiais no modelo numérico com esquemas de integração explícita dinâmica no tempo. O primeiro modelo de falha adotado é baseado nos critérios de Chang-Chang e Hashin. Esse modelo degrada as propriedades do material associadas aos modos de falha em cem incrementos de tempo, evitando assim a ocorrência de ondas dilatacionais artificiais. O segundo modelo adotado é baseado na mecânica do dano no contínuo e detecta os modos de falha por meio de uma abordagem baseada em energia. Esse modelo degrada as tensões de forma tal que a taxa de liberação da energia de deformação crítica associada a cada um dos mecanismos de falha em cada camada é dissipada por um processo de fratura por espalhamento. Alguns casos de impacto foram investigados para níveis de energia de impacto baixo, intermediário e alto, usando ambos os modelos de falha. Os resultados são então comparados e discutidos.
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"Valor disgnóstico e prognóstico dos métodos de imagem na fratura de estresse da tíbia: correlação clínico-radiológica" / Diagnostic and prognostic value of image methods in tibia stress fractures : clinical-radiological correlation

Castropil, Wagner 08 June 2006 (has links)
Um grande problema em atletas com fraturas por estresse é o tempo necessário para sua recuperação completa. Nenhum método de imagem tem se mostrado eficaz em apresentar dados objetivos com relação ao tempo de recuperação dos atletas em casos de fraturas por estresse. Dois grupos foram incluídos no nosso estudo: grupo I consistente de 21 atletas com suspeita clínica de fratura de estresse (13 masculinos, idade média de 31,62 &#61617; 9,39) e grupo II consistente de 10 atletas sem sinais clínicos de fraturas de estresse (grupo controle) (seis masculinos, idade média 29,80 &#61617; 3,94). Todos os indivíduos do grupo I tiveram seguimento mínimo de seis meses e foram submetidos ao mesmo protocolo de reabilitação. Todos os atletas foram submetidos à ressonância magnética e cintilografia óssea com intervalo, entre os exames, inferior a sete dias. Um índice quantitativo foi obtido utilizando a técnica de ROI, comparando o lado afetado com o contralateral não afetado. Esta análise quantitativa foi comparada à análise semiquantitativa da ressonância magnética. Ambos os métodos mostraram 100% de sensibilidade; entretanto, sinais inespecíficos foram encontrados em 40% dos atletas assintomáticos na ressonância magnética e na cintilografia óssea. A média de captação de MDP-Tc99m na perna sintomática foi estatisticamente diferente no grupo I (2,54 &#61617; 0,77) em comparação ao grupo II (1,05 &#61617; 0,11) (p < 0,001). Um índice de 1,30 foi considerado ponto crítico onde 99% dos atletas apresentarão diagnóstico de fratura de estresse. Uma equação de regressão foi obtida, associando o tempo de recuperação necessário para o atleta e o índice calculado. Na presente amostragem de pacientes, o índice obtido por meio da cintilografia óssea nos permite obter um método objetivo para estimar o apropriado tempo de recuperação após um diagnóstico de fratura por estresse da tíbia. Entretanto, mais estudos prospectivos, com maior amostragem, são necessários para comprovar nosso achado. / A major problem in athletes with stress fractures is the length of resting time required for complete recovery. No imaging tool has been capable of offering objective data regarding the appropriate recovery time in athletes with stress fractures. Two groups of athletes were included in our study: Group I consisted of 21 athletes with clinical suspicion of tibial stress fracture (13 male; mean age + SD: 31.62 + 9.39) and, Group II consisted of 10 athletes without clinical signs of stress fracture (control group) (6 male; mean age + SD: 29.80 + 3.94). All individuals of Group I had minimum 6 months of follow up and the symptoms were recorded according to the same rehabilitation protocol. All athletes underwent to bone scintigraphy and MRI, with a mean interval between them no longer than 7 days. A quantitative index was obtained using ROI technique, comparing the affected to the non affected leg. This quantitative analysis was compared to a semi quantitative evaluation of MRI findings). Both methods showed 100% sensitivity; however, non specific signs were found in 40% of asymptomatic athletes either by MRI or by bone scan. The mean uptake of MDP-Tc99m in affected limbs were statistically different in Group I (2.54 + 0.77) in comparison to Group II (1.05 + 0.11) (p<0.001). An index of 1.30 was considered a critical point where 99% of athletes will present the clinical diagnosis of tibial stress fracture. A regression equation was obtained associating the time of recovery required for each athlete with the uptake index calculated. In the present sample of athletes the uptake index obtained through bone scintigraphy allowed us to obtain an objective method to estimate the appropriate recovering time after the tibial stress fracture diagnosis. However, more prospective studies using larger samples are needed to prove that assumption.
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Associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com menor densidade volumétrica trabecular na tíbia em mulheres idosas e menor densidade mineral óssea areal em fêmur em homens idosos da comunidade: São Paulo Ageing & Health study (SPAH) / Association of moderate/severe vertebral fractures with reduced trabecular volumetric bone density in older women and reduced areal femoral bone density in older men from community: Sao Paulo Ageing & Health Study (SPAH)

Geórgea Hermógenes Fernandes Torres 30 November 2018 (has links)
Introdução: A tomografia computadorizada periférica quantitativa de alta resolução (HR-pQCT) é um método diagnóstico que avalia microarquitetura óssea e estima resistência óssea por análise de elemento finito, facilitando a compreensão da fisiopatologia das fraturas. Objetivo: Avaliar associação de fraturas vertebrais moderadas e graves com parâmetros obtidos na HR-pQCT, escore trabecular ósseo (TBS) e densidade mineral óssea areal em idosos da comunidade. Métodos: Foram recrutados 276 idosos da coorte SPAH. Dados clínicos foram obtidos a partir de um questionário específico. A fratura vertebral (FV) foi avaliada por DXA-VFA utilizando-se o método semiquantitativo de Genant. HR-pQCT e DXA foram realizados no mesmo dia da coleta de sangue. O modelo de regressão logística foi realizado para verificar quais fatores foram associados de forma independente com a fratura vertebral moderada e grave. Resultados: Na tíbia, mulheres com FV moderada/grave apresentaram menor densidade mineral óssea volumétrica, menor número de trabéculas, menores valores dos parâmetros de resistência óssea e maior separação trabecular; e os homens apresentaram menor número de trabéculas, menor parâmetro de resistência óssea e maior separação trabecular. No rádio, as mulheres com FV moderada/grave tinham menor densidade mineral óssea volumétrica, espessura trabecular e cortical e menor valor do parâmetro de análise do elemento finito; e os homens tinham menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular e menor valor de parâmetro de análise do elemento finito. Não foram observadas diferenças no TBS em ambos os sexos. A análise de regressão logística revelou que uma menor densidade mineral óssea volumétrica trabecular na tíbia em mulheres (OR: 0,980, 95% CI: 0,963-0,997, p = 0,022) e uma menor densidade mineral óssea areal do colo femoral e fêmur total em homens (OR: 0,002, IC 95%: 0-0,607, p = 0,033 e OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) foram independentemente associados com FV moderada/grave. Conclusão: As imagens da HR-pQCT detectaram diferenças na microarquitetura óssea em mulheres idosas com FV moderada/grave independente de densidade mineral óssea areal e TBS por DXA; e HRpQCT pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco de fratura. Diferentemente, nos homens, a densidade mineral óssea areal do fêmur foi associada à FV moderada/grave; e a DXA continua sendo uma ferramenta importante para predizer a FV / Background: Many vertebral fractures (VF) occur in individuals classified by DXA as low risk for fragility fractures. Thus, the aim of this study was to verify the association between VF and peripheral bone microarchitecture and strength parameters using also high-resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) and axial bone microarchitecture by trabecular bone score (TBS). Study design: Cross-sectional study of 276 subjects aged >=65 years from SPAH cohort. Methods: Lateral scans of spine obtained from Vertebral Fracture Assessment by DXA were analyzed to assess VF. HR-pQCT was performed at radius and tibia. TBS was performed using DXA. Results: At tibia, women with Moderate/severe VF had lower volumetric bone density (vBMD), trabecular number (Tb.N), strength parameters and higher trabecular separation (Tb.Sp); and men had lower Tb.N, strength parameters and higher Tb.Sp. At radius, women with moderate/severe VF had lower v.BMD, trabecular and cortical thickness and strength parameters; and men had lower trabecular v.BMD and strength parameters. No differences were observed in TBS in both genders. Logistic regression analysis revealed that lower trabecular vBMD at tibia in women (OR: 0.980, 95%CI: 0.963-0.997, p = 0.022) and lower femoral neck aBMD and total hip in men (OR: 0.002, 95%CI: 0-0.607, p = 0.033 and OR: 0,003, IC 95%: 0-0,623, p = 0,033) were independently associated with VF. Conclusion: HR-pQCT images detected differences on bone microstructure in older women with moderate/severe VF independent of aBMD and TBS by DXA and HR-pQCT could be useful tool to assess fracture risk. Differently, in men femoral aBMD was associated with moderate/severe VF and DXA continue an important tool for predicting VF
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As expressões vivas de corpos idosos frente à queda / The living expressions of elderly bodies face to fall

Rosa, Ana Elisa Sena Klein da 03 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:47:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Elisa Sena Klein da Rosa.pdf: 1325679 bytes, checksum: ff0ceea43091284f2a08c54cdfbf60d9 (MD5) Previous issue date: 2012-02-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The relationship of the body in old age is very particular to each individual. Norbert Elias (2001) discussed the difficulty that our own body, so full of freshness and often pleasant sensations, can be slow, tired and clumsy. We cannot imagine it, and basically we do not want it. The fall followed by femoral fracture causes huge strangeness, an image in which the elder cannot identify himself, resulting in a disconnection between the image of the unconscious of the body and the image that the mirror gives him back. The objective of this study was to delineate the socio-demographic profile of 40 elders (31 females and 9 males) with femur fracture in surgical indication for pre operative phase, attended by the Service of Orthopedics of the Hospital of the State Public Servant of São Paulo (HSPESP). It is a cross-sectional observational study, and the data were collected through visits to files of medical records and semi-structured interviews, during the period of October 2010 to February 2011. All statistical analyzes were performed by SPSS for Windows, version 15.0. The age of the subjects studied ranged from 62 to 97 years old, with an average age equal to 78.9 years old, 77.5% were female, and 72.5% cared by a family caregiver. A factor of extreme relevance was that 97.5% of the subjects use more than 3 concomitant medicines daily. These and many others facts were raised with the intention of cross factors that reflect in the trial of human ageing. For the Gerontology, old age is to be understood by different looks. The social, cultural and subjective aspects permeate and intertwine in old age. With this study was possible to notice that a public health policy is necessary for that the rate of falls can be reduced by taking actions which are intended to give the elderly a better self-awareness of his body, and identify situations that can be harmful in relation to increase the risk of falls / A percepção sobre o corpo na velhice é muito particular para cada ser. A esse respeito, Norbert Elias (2001) discorre sobre a dificuldade sentida pelas pessoas quando seus corpos, tão cheios de frescor e muitas vezes de sensações agradáveis, passam a ficar vagarosos, cansados e desajeitados. Não se pode imaginar tal mudança e, no fundo, não se quer. Nesse sentido, a queda acompanhada de fratura femoral causa enorme estranheza, pois há uma imagem com a qual o idoso não se identifica, ocorrendo uma desconexão entre a imagem do inconsciente do corpo e a imagem que o espelho devolve-lhe. O objetivo deste estudo foi traçar o perfil sociodemográfico de 40 idosos (31 do sexo feminino e nove do sexo masculino) com fratura de fêmur, em indicação de tratamento cirúrgico em fase pré-operatória, atendidos pelo Serviço de Ortopedia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal, com coleta de dados através de visita a arquivos de prontuários médicos e entrevistas semiestruturadas, no período de outubro de 2010 a fevereiro de 2011. Todas as análises estatísticas foram feitas pelo Software Statistical Package for the Social Sciences para Windows, na versão 15.0. A idade dos sujeitos estudados variou de 62 a 97 anos, com média de idade de 78,9 anos, prevalecendo 77,5% do sexo feminino, e 72,5% dos idosos eram cuidados por um cuidador familiar. Um fator de extrema relevância foi que 97,5% dos sujeitos faziam uso de mais de três medicamentos concomitantes diariamente. Esses e muitos outros dados foram levantados com o intuito de cruzar fatores que incidem no processo de envelhecimento humano, pois, para a Gerontologia, a velhice deve ser entendida sob diferentes olhares, uma vez que os aspectos sociais, culturais e subjetivos permeiam e se entrelaçam na velhice. Com este estudo, foi possível notar que uma política de saúde pública faz-se necessária, com o desenvolvimento de ações que tenham como finalidade proporcionar ao idoso um melhor autoconhecimento de seu corpo, assim como identificar situações que possam lhe ser prejudiciais em relação ao maior risco de quedas, para que o índice de quedas possa ser reduzido
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Hidroxiapatita deficiente em cálcio associada a BMP para tratamento de defeito crítico em ulna de Gallus gallus domesticus

Gutiérrez, Letícia Gutiérrez de January 2017 (has links)
Fraturas cominutivas com grandes perdas ósseas são comuns em animais silvestres, sendo de maior prevalência em aves, devido a traumas, com a crescente urbanização e desmatamento. Um dos problemas para o tratamento dessas fraturas nesses animais é a dificuldade do uso de enxertia autógena, devido os locais de coleta não oferecerem material suficiente e pela alta taxa de morbidade. Assim, a engenharia de biomateriais vem desenvolvendo diversos dispositivos com a intenção de auxiliar nesse tratamento. O uso de cimento ósseo é crescente nesse meio, e tem como objetivo a recuperação e reintrodução do animal a seu habitat. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do cimento ósseo de hidroxiapatita deficiente em cálcio (HAD) associado ou não a proteína morfogenética óssea (BMP), para o tratamento do defeito crítico (DC) diafisário em ulna de galinhas domésticas. Foram utilizadas 32 aves, separadas em 4 grupos de 8 animais, sendo: controle negativo (GCN), controle positivo (GCP), cimento de HAD (GHAD) e cimento HAD associado a BMP (GHAD+BMP). Todos os animais passaram pelos procedimentos de ostectomia e a fixação dos fragmentos por meio da colocação de um pino intramedular de 1,5mm de forma retrógada, e acompanhados por período de 60 dias. Foram realizados exames radiográficos, análise histopatológica e biomecânica das ulnas. O presente trabalho demonstrou que não houve diferença significativa de consolidação entre os grupos com e sem BMP, porém o HAD+BMP apresentou-se mais eficiente para DC em galinhas na avaliação histopatológica, levando a resposta osteoindutora, por parte do cimento, e osteogênica, pela proteína. / Comminuted fractures with great bone loss are common in wild animals, being more present in birds due to trauma related to growing urbanization and deforestation. One of the problems of the treatment of these kinds of fractures in these animals is the difficulty of using autogenous grafting because collection places do not offer enough material and also because of the high morbidity rate. Therefore, biomaterials engineering has been developing several devices intending to help on this treatment. Therewith, the use of bone cement is increasing in this environment, and has as its goal the recovery and reintroduction of the animal to its habitat. The objective of this work was to evaluate the use of calcium deficient hydroxyapatite bone cement (HAD) for the treatment of diaphysialcritical defect (DC) in ulna of domestic hens. Thirty-two birds were used, divided in four groups of eight animals, being: negative control (GCN), positive control (GCP), HAD cement (GHAD) and HAD cement associated with bone morphogenetic protein (GHAD + BMP). All animals went through the procedure of ostectomy and fixation of the fragments by placing a 1.5mm intramedullary pin in a retrograde way, and assisted for a period of 60 postoperative days. Radiographic examinations, histopathological and biomechanical analysis of the ulna were performed.The present paper demonstrated that there was not a significant consolidation measure between the groups with no BMP, however HAD + BMP presented more efficient results for DC in hens in the histopathological evaluation, leading to an osteoinductive response by cement and osteogenic by the protein.

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