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Fator de crescimento do endotélio vascular na viabilidade do retalho musculofasciocutâneo abdominal transverso do músculo reto do abdome, após abdominoplastia, em ratos / Vascular endothelial growth factor on the transverse rectus abdominis myocutaneous flap viability after abdominoplasty in ratsFreitas, André Luiz Pires de [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-03-25 / Introdução: O retalho musculofasciocutâneo abdominal transverso do músculo reto do abdome (TRAM) pode apresentar necrose, sobretudo em pacientes com fatores de risco. A abdominoplastia representa um fator de risco devido à lesão de vasos perfurantes durante a sua execução. A perspectiva para a utilização de terapia gênica com o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) com vetor plasmidial, estimulando a neovascularização do retalho TRAM após abdominoplastia, originou este estudo. Objetivo: Determinar o efeito do VEGF plasmidial na viabilidade do retalho TRAM, após a Abdominoplastia, em ratos. Métodos: Trinta e dois ratos da linhagem Wistar-EPM foram distribuídos em quatro grupos (n = 8). O retalho TRAM de pedículo caudal direito foi realizado em todos os animais e foi o único procedimento realizado no grupo I (TRAM). Nos grupos II (Abdominoplastia) e III (Plasmídeo), o procedimento de abdominoplastia foi realizado com injeção intramuscular de solução salina e vetor plasmidial sem o gene que codifica o VEGF, respectivamente. No grupo IV (VEGF), 100 microgramas de vetor plasmidial com o gene foram injetados no músculo reto do abdome. O retalho TRAM foi realizado após trinta dias da abdominoplastia. Resultados: Os grupos TRAM, Abdominoplastia, Plasmídeo e VEGF mostraram uma média de porcentagem de necrose de 24,65%, 62,49%, 57,80% e 18,33%, respectivamente (p = 0,001). A imuno-histoquímica do retalho TRAM com o anticorpo HHF-35 mostrou um aumento significante do número de vasos no grupo IV. Conclusão: O VEGF plasmidial aumentou a viabilidade e o número de vasos no retalho TRAM após a abdominoplastia em ratos. / Introduction: Transverse rectus abdominis musculocutaneous (TRAM) flap may present necrosis, in pacients with risk factors. Abdominoplasty is a risk factor due to disruption and transection of vascular perforators. Perspectives on naked plasmid DNA encoding vascular endothelial growth factor (VEGF) as gene therapy for angiogenesis and neovascularization of TRAM flap harvesting after abdominoplasty, originated this study. Objective: The objective of this study was to determine the effect of VEGF plasmid DNA in TRAM flap’s rat model viability after abdominoplasty. Methods: Thirty-two Wistar rats were distributed into four groups (n=8). The caudal pedicled TRAM flap was harvested in all animals and it was the only procedure in the group I (TRAM). In groups II (Abdominoplasty) and III (Plasmid), an abdominoplasty procedure was performed with intramuscularly injection of saline solution and plasmid DNA without VEGF gene, respectively. In Group IV (VEGF) 100 micrograms of plasmid encoding VEGF, was injected into the rectus muscle. TRAM flaps were harvested thirty days after abdominoplasty. Results: TRAM group, Abdominoplasty group, Plasmid group and VEGF group showed a mean percentage of necrosis of 24.65%, 62.49%, 57.80% and 18,33%, respectively (p=0,001). TRAM flap’s immunohistochemical analysis with antibody HHF-35 showed a significant increase in number of vessels in the group IV. Conclusion: The plasmid vector including VEGF after abdominoplasty improved TRAM flap viability and the number of the vessels in rats. / TEDE
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Efeito do fator de crescimento do nervo (NGF) sobre a replicação do HIV-1 em células primárias humanasRodrigues, Diego Queiroz January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-18 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1), agente etiológico da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), representa um dos patógenos de maior interesse clínico das últimas décadas. Durante a infecção pelo HIV-1 muitas células CD4+ morrem; enquanto outras, como os macrófagos, sobrevivem e sustentam a replicação do HIV-1 por longos períodos, transformando-se em reservatórios virais. Desta forma, o reconhecimento de fatores que possam manter esses reservatórios celulares vivos e influenciar a replicação do HIV-1 é uma das maiores tarefas para o desenvolvimento de uma estratégia terapêutica mais eficaz. Uma vez demonstrado que a infecção pelo HIV-1 aumenta a secreção do fator de crescimento do nervo (NGF) e que esta molécula é crucial para a sobrevivência de macrófagos, nós analisamos se o NGF poderia modular a replicação do HIV-1 em PBMCs e macrófagos e os mecanismos relacionados a esse fenômeno. Células mononucleares de sangue periférico (PBMCs) e macrófagos infectados in vitro com HIV-1 foram tratadas com NGF. A replicação viral foi medida por ELISA para p24 em sobrenadantes de cultura. Diferentes inibidores farmacológicos foram utilizados para a análise de possíveis vias de sinalização intracelular envolvidas com a replicação de HIV-1 induzida por NGF. A participação de APOBEC3G foi avaliada em macrófagos expostos ao NGF, utilizando RT-PCR e \201Cimmunoblotting\201D. Infecções com HIV-1 sincronizadas foram utilizadas para estudar se o NGF poderia influenciar a ligação e entrada do vírus. A integração e a transcrição do HIV-1 foram avaliadas por PCR e real-time PCR, respectivamente.
Nossos resultados demonstraram que o NGF estimulou a replicação do HIV-1 em macrófagos mas não em PBMCs atingindo um aumento de até 20 vezes em relação ao controle quando tratado com 10ng/mL. Esta neurotrofina não afetou a adsorção, a penetração, nem a integração do DNA proviral. Desta forma, o NGF deve atuar através da estimulação da transcrição das proteínas virais. A via disparada por NGF que estimula a transcrição do HIV-1 é dependente do receptor TrKA, que leva a mobilização de cálcio intracelular derivado do reticulo endoplasmático e na ativação de PKC. Uma vez disparado, PKC ativa ERK1/2, p38quinase e NFkB. A diminuição da produção de APOBEC3G em macrófagos tratados com NGF, também foi observada, inclusive quando tratado com interferon-y. Em conjunto, nossos resultados sugerem que o NGF estimula a produção de HIV-1 em macrófagos. Esse efeito envolve o receptor TrKA e está associado com a regulação negativa de APOBEC3G. Nosso estudo evidencia uma nova forma de interação entre o HIV-1 e a célula hospedeira, trazendo bases para uma melhor compreensão sobre esta complexa reação / The human immunodeficiency virus type 1 (HIV
-
1), the e
tiological agent of the
acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), represents one of the main pathogens
of clinical interest of the last decades.
During HIV
-
1 infection many
CD4
+
cells die;
while others, such as macrophages, survive and sustain HIV
-
1 repli
cation for long
periods, becoming viral reservoirs. Therefore, the recognition of factors that can
maintain these reservoir cells alive and influence HIV
-
1 replication is one of the main
tasks for the development of a more efficient therapeutic strategy. S
ince it has been
shown that HIV
-
1 infection
increases
nerve growth factor (NGF)
secretion
, and that
this molecule is crucial for macrophage survival, we further analyzed whether NGF
could modulate HIV
-
1 replication in PBMCs and macrophages and the mechanis
ms
underlying this phenomenon.
Peripheral blood mononuclear cells (PBMC) and
macrophages infected i
n vitro
by HIV
-
1 were treated with recombinant human NGF.
Viral replication was measured by p24
-
ELISA in culture supernatants. Different
pharmacological inhi
bitors were employed to analyze the possible signaling pathway
involved in NGF
-
induced HIV
-
1 replication. Participation of APOBEC3G was
evaluated in macrophages exposed to NGF, using RT
-
PCR and immunoblotting
assays. Synchronized HIV
-
1 infections were also
used to study whether NGF would
influence HIV
-
1 biding/entry. HIV
-
1 integration and transcription were evaluated by
PCR and real
-
time PCR, respectively.
Our results demonstrated
that NGF stimulated
HIV
-
1 replication in macrophages, but not in PBMCs reach
ing as much as a 20
-
fold
increase at 10 ng/mL. This neurotrophin did not affect viral adsorption and
penetration, nor integration of proviral DNA. Therefore, NGF probably act trough the
stimulation of viral transcription. The pathway triggered by NGF to st
imulate HIV
-
1
transcription was dependent on the engagement of high affinity receptor TrKA, which
led to a mobilization of intracellular calcium, derived from endoplasmatic reticulum,
and to PKC signaling. Once triggered, PKC activated ERK1/2, p38kinase, a
nd NF
-
kB. We also observed a decrease of
APOBEC3G production in NGF
-
treated
macrophages, even when they were stimulated with interferon
-
.
All together, o
ur
results suggest that NGF stimulates HIV
-
1 production in an important HIV
-
1 reservoir,
such as macro
phages. This effect involves TrKA engagement and is associated with
APOBEC3G down
-
regulation. Our study evidences a new
feature of HIV
-
1/cell host
interaction, providing basis for a better comprehension of this complex interaction
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Co-infecção HIV-1/Tripanossomatídeos em macrófagos humanos efeito da infecção pelo HIV-1 e proteína Tat do HIV-1 sobre a replicação parasitáriaSilva, Victor Barreto de Souza Brasil January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-18 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Protozoários parasitos aparecem como co-patógenos em infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)-1, resultando em um aumento mútuo na replicação viral e parasitária, e facilitando a progressão clínica de ambas as doenças. Os mecanismos pelos quais o HIV-1 induz um aumento na replicação do protozoário são desconhecidos. Neste trabalho, nós investigamos o papel do HIV-1 e da proteína trans-ativadora (Tat) do HIV-1 no aumento da replicação parasitária em macrófagos humanos primários co-infectados ou não com HIV-1 e Leishmania amazonensis ou com HIV-1 e Blastocrithidia culicis. Em alguns experimentos, macrófagos foram infectados somente com L. amazonensis ou B. culicis e expostos à proteína Tat recombinante do HIV-1. As replicações dos protozoários e do HIV-1 foram analisadas por índice endocítico ou ensaio imunoadsorvente ligado a enzima (ELISA) para p24, respectivamente. A infecção pelo HIV-1 dobrou a replicação da Leishmania em macrófagos, e soro contra o Tat do HIV-1 reduziu significativamente a replicação exacerbada do protozoário, indicando uma importante função desta proteína, a qual é liberada pelas células infectadas com HIV-1, neste processo. Corroborando estes resultados, a exposição de macrófagos infectados somente por Leishmania ao Tat recombinante (100 ng/mL) mimetizou a infecção pelo HIV-1. A multiplicação do protozoário diminuiu quando células infectadas por Leishmania foram tratadas com Tat na presença de anticorpos neutralizantes contra o Fator de Crescimento e Transformação (TGF)-b1, demonstrando a participação desta citocina no aumento da replicação da L. amazonensis em macrófagos. O tratamento com Tat induziu a expressão da enzima Ciclo-oxigenase (COX)-2 e a secreção de Prostaglandina E2 (PGE2), e o bloqueio da produção de PGE2 aboliu o aumento da replicação da Leishmania induzida por Tat
Adição exógena de PGE2 estimulou o crescimento da Leishmania em macrófagos, e a neutralização imune de TGF-b1 abrandou este efeito. Analisados em conjunto, nós concluímos que Tat estimula a replicação da Leishmania via indução da síntese de PGE2 e conseqüentemente secreção de TGF-b1. Para avaliar se a infecção pelo HIV-1 desativa a atividade microbicida do macrófago, células infectadas com HIV-1 foram co-infectadas com um protozoário não patogênico (Blastocrithidia culicis), e nós observamos que a infecção pelo HIV-1 favoreceu a sobrevivência deste tripanossomatídeo. Por microscopia eletrônica, nós verificamos que tanto o HIV-1 quanto a B. culicis co-habitavam um mesmo macrófago, e que formas em divisão do protozoário podiam ser observadas no interior de macrófagos. De forma similar aos encontrados nos experimentos com Leishmania, o Tat ou o TGF-b1 dobraram o crescimento do protozoário em macrófagos infectados somente por Blastocrithidia. Em conclusão, nós identificamos, pela primeira vez, uma molécula do HIV-1 que promove a multiplicação de um protozoário patogênico (Leishmania), e permite a sobrevivência/crescimento em macrófagos humanos primários de um protozoário habitualmente não patogênico. Uma vez que a neutralização imune do Tat tem sido estudada como uma estratégia de vacinação contra o HIV-1, nossos resultados sugerem que a neutralização desta proteína também pode ser salutar no combate ao protozoário em casos de co-infecção / Protozoan parasites appear as human immunodeficiency virus (HIV)-1 co-pathogens, resulting in
a mutuall enhancement of viral and parasite replication, and facilitating the clinical progression of both
diseases. The mechanisms by which HIV-1 induces up-modulation of protozoan replication are unknown.
In this work, we investigated the role of HIV-1 and HIV-1 transcriptional transactivator (Tat) protein in the
enhancement of parasite replication in primary human macrophages co-infected or not with HIV-1.
Human macrophages were co-infected with HIV-1 and either with Leishmania amazonensis or
Blastocrithidia culicis. In selected assays, macrophages were infected only with L. amazonensis or B.
culicis and exposed to recombinant HIV-1 Tat protein. Protozoan and HIV-1 replication were analyzed by
endocytic index or p24 Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (ELISA), respectively. HIV-1 infection
doubled the Leishmania replication in macrophages, and Tat antiserum significantly reduced the
exacerbated parasite replication, pointing to a direct role of Tat protein released from HIV-1-infected cells
in this process. Corroborating this finding, exposure of Leishmania-infected macrophages to recombinant
Tat (100 ng/mL) mimicked HIV-1 infection. Protozoan replication diminished when Leishmania-infected
cells were treated with Tat in the presence of neutralizing anti-Transforming Growth Factor (TGF)-b1
antibodies, showing a participation of this cytokine in the augmentation of L. amazonensis multiplication in
macrophages. Interestingly, Tat induced the expression of the enzyme Cyclooxygenase (COX-2) and
Prostaglandin E2 (PGE2) secretion, and blockage of PGE2 production abrogated the increased
Leishmania replication induced by Tat. Exogenous addition of PGE2 elicited Leishmania replication in
macrophages, and immunoneutralization of TGF-b1 blunted this effect. Taken together, we deciphered
that Tat stimulates Leishmania replication via induction of PGE2 synthesis and consequently TGF-b1
secretion. To evaluate whether HIV-1 infection deactivates the microbicidal activity of macrophages, HIV-
1-infected cells were co-infected with a non-pathogenic protozoan (Blastocrithidia culicis), and we found
that HIV-1 infection favors the survival of this trypanosomatid. By electron microscopy, we verify that both
HIV-1 and B. culicis co-habited the same macrophage, and that dividing forms of the protozoan can be
observed inside the macrophage. Similarly, Tat or TGF-b1 doubled the protozoan growth in
Blastocrithidia-infected macrophages. In conclusion, we identified, for the first time, an HIV-1 molecule
that promotes multiplication of a pathogenic protozoan (Leishmania) and permit survival of an otherwise
non-pathogenic protozoan in primary human macrophages. Because immunoneutralization of HIV-1 Tat
has been studied as a vaccination strategy against HIV-1, our results suggest that neutralization of this
protein could be salutary in the combat against the protozoan in the cases of co-infection
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Polimorfismo do gene de TGF-ß1 e a correlação com a susceptibilidade e progressão da Doença de ChagasFerreira, Roberto Rodrigues January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Estudos desenvolvidos pelo grupo nos últimos anos demonstram o envolvimento do fator transformador de crescimento beta (TGF-\F062) na cardiopatia chagásica, com exacerbação dos seus níveis plasmáticos e da ativação da sua via de sinalização celular como aspectos desenvolvidos por pacientes nos estágios mais avançados da doença, associado também a níveis elevados de fibrose. Pacientes que apresentavam altos níveis de TGF-\F062 circulantes, após 10 anos de acompanhamento, evoluíram com pior prognóstico da doença. Recentemente, o polimorfismo no códon 10 do gene que codifica o TGF-\F0621 foi descrito por influenciar na produção desta citocina. Também foi observado que, em populações da Colômbia e do Peru, o mesmo polimorfismo pode estar envolvido na susceptibilidade à infecção pelo T. cruzi. O presente trabalho avaliou o polimorfismo dos alelos do gene do TGF-\F0621 em pacientes na fase crônica da doença de Chagas; incluindo a forma indeterminada e os diversos estágios da forma cardíaca e correlacionou a expressão dos diferentes alelos do TGF-\03B21 com os níveis séricos desta citocina e a manifestação clínica da doença de Chagas. Para isso, 181 indivíduos entre pacientes com forma indeterminada ou cardíaca e indivíduos controle foram convidados a participar do trabalho
Foram realizadas análises de cinco polimorfismos de base única (-800 G>A, -509C>T, +10T>C, +25G>C e +263C>T) por PCR e sequenciamento das regiões de interesse. Além disso, os níveis séricos desta molécula e do peptídeo natriurético cerebral (BNP) foram dosados por ELISA. Ao analisar a frequência genotípica nos diferentes polimorfismos, observamos que a frequência do polimorfismo na posição -509 e no códon 10 eram maiores em pacientes portadores da doença que em indivíduos controle. Além disso, os genótipos CT e TT na posição -509 estão associados com altos níveis séricos do TGF-\F0621. Observamos que pacientes nos estágios mais graves apresentam maiores níveis circulantes de BNP, mas, não observamos qualquer relação entre os níveis de TGF-\F062 e BNP. Desta forma, nossos resultados sugerem que os polimorfismos genéticos na posição -509 e no códon 10 do gene TGF-\F0621 podem estar envolvidos na susceptibilidade à infecção pelo T. cruzi na doença de Chagas / Studies developed by our group have shown the involvement of TGF
-
in Chagas heart
disease, with exacerbation of their plasma levels and the activation of its cell signaling
pathway, as aspects develop
ed by patients in later stages of the disease, also associated
with high levels of fibrosis. Patients
with
high
er
levels of circulating TGF
-
, after 10 years of
follow
up
, progressed with worse prognosis. Recently, the polymorphism at codon 10 in the
TGF
-
1 gene has been described to influence the production of this cytokine. It was also
noted that in populations from Colombia and Peru, the same polymorphism may be involved
in susceptibility to
T. cruzi
infection. Th
e present
study assessed the polymorphism
of the
alleles of the TGF
-
1 gene in patients with chronic Chagas disease: indeterminate and the
different stages of
cardiac
form
s,
correlating the expression of different alleles of TGF
-
β
1,
serum levels of this cytokines and the clinical
outcome
of Chagas disease. For this, 181
co
ntrol and patients of different stage
s
in the chronic phase of Chagas disease were invited
to participate in the study. We
investigated,
five single nucleotide polymorphisms (
-
800 G> A,
-
509C> T + 10T> C + 25G> C and + 263C> T) by PCR and sequencing of fra
gments were
performed. In addition, serum levels of
TGF
-
1
and BNP were measured by ELISA. We
observed a significant difference in the frequency at positions
-
509 and codon 10. These
genotypes represent a risk for susceptibility to the development
of
Chagas disease.
Furthermore, CT and TT genotypes at position
-
509 are associated with high
er
serum levels
of TGF
-
1.
W
e
found
a significant association between circulating levels of
BNP
with
the
stage
of CCC, but,
no relationship between the levels of TGF
-
and BNP
was observed
.
Thus, our results suggest that geneti
c polymorphisms at position
-
509 and codon 10 of the
TGF
-
1 gene may be involved in
the
susceptibility to the development of Chagas disease
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Os fatores de crescimento e a interleucina-4 convergem para ativar o fator de transcrição STAT6 e a expressão da arginase na leishmaniose visceral experimentalOsorio Esparza, Elvia Janeth January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-10 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A expressão de arginase-1 (Arg1) está associada com a patogênese da leishmaniose visceral (LV), embora os mecanismos que norteiam a sua regulação na doença não sejam adequadamente conhecidos. Nesta tese foram explorados os mecanismos de regulação da Arg-1 no modelo experimental hamster, a fim de aplicar o conhecimento para o tratamento da doença. Encontrou-se que células infectadas in vitro com Leishmania (Leishmania) donovani expressaram Arg-1 e inhibiram a produção do óxido nítrico, o que contribuiu para o aumento da carga parasitária. A regulação da Arg1 dependeu do fator de transcrição STAT-6, que foi ativado de forma independente da IL-4. Para explorar outros mecanismos envolvidos na ativação de STAT-6 foi utilizada uma biblioteca quimica de 80 inibidores dos receptores tirosine quinases (RTK) e uma membrana microarranjo revestidas com anticorpos contra proteínas phosphoriladas dos RTK. Desta forma, foi possível identificar a ativação do receptor do fator de crescimento de fibroblasto-1 (FGFR-1) e o receptor do fator de crescimento semelhante à insulina tipo I (IGF-IR) nos macrofagos. Além disso, realizou-se uma caracterização mais detalhada da cascata de fosporilação canônica dessos receptores. Experimentos in vitro mostraram que macrófagos infectados com L. donovani aumentaram a transcrição de Arg1 quando foram tratados com os ligantes dos RTK, o FGF-2 e o fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-I), sugerindo que estes RTK tinham um papel na regulação da Arg1 na LV
Quando inibidores químicos do FGFR-1 e IGF-IR foram testados em macrófagos infectados, a Arg1 e o STAT-6 foram inibidos sugerindo uma ligação entre essas vias. De fato, a estimulação com FGF-2 e IGF-I aumentou a fosforilação e a ativação transcripcional do STAT-6, e se observou um efeito aditivo quando a citocina IL-4 foi adicionada, demonstrando a interação positiva destas vias. A inibição do STAT-6 mediante interferência de RNA impediu ou diminuiu significativamente a Arg-1 induzida nos macrófagos infectados e estimulados com FGF-2 e por IGF-I. respectivamente, indicando um papel chave do STAT-6 na Arg-1 induzida pelos RTK. A relevância destes achados experimentais para os seres humanos foi avaliada em cultivos de sangue total de doadores sadios estimulados in vitro e no plasma de crianças durante a doença ativa, um mês, seis meses e até um ano após tratamento. Foi observado um aumento de Arg-1 após o estimulo in vitro com IL-4 e FGF-2 ou IGF-I, consistente com o achado no modelo hamster. Nos pacientes, os níveis plasmáticos de Arg-1 não mudaram com a evolução da doença após e o tratamento e o FGF-2 só apresentou um aumento associado com a resolução um ano após tratamento. Em conclusão, os sinais comuns ativados através do FGF-1R e IGF-IR convergem com a IL-4 para ativar STAT-6 e a transcrição de Arg-1 na LV experimental, mas determinar o papel destes fatores de crescimento na LV humana requer estudos adicionais. Este estudo propõe a base mecanicista da regulação da Arg1 mediada pela convergência da sinalização RTK e IL-4R ao STAT-6 na LV e sugere que os inibidores RTK são de utilidade potencial como tratamento adjuvante da doença / Arginase
-
1 (Arg1)
expression
is associated with the pathogenesis of visceral leishmaniasis (VL) but the
mechanisms that lead to its up
-
regulation on disease are
not completelly
k
nown
.
The objective of this thesis
project was to explore the mecanistic ba
sis of Arg
-
1 regulation in
the experimental hamster model of VL
with the
aim to apply the knowledge to the treatment of the disease. We found that cells infected
in vitro
with
Leishmania
donovani
expressed
Arg1
and
that
nitric oxide
production was inhibite
d
, contibuting to the increased parasite
burden. Arg
-
1 regulation was dependent of the transcription factor STAT
-
6, but the activation of this transcription
factor was independent of
IL
-
4 cytokine. To explore other mechanisms involved in activation of STAT
-
6 and the
expression of Arg1 we used a chemical library of 80 tyrosine kinase receptor (RTK) inhibitors and a protein array
with antibodies against phosphorylated RTKs. This allowed identify the activation of fibroblast growth factor
receptor
-
1 (FGFR
-
1) a
nd insulin
-
like growth factor receptor (IGF
-
IR) and the canonical down
-
stream signaling
cascade. Macrophages infected in vitro with
L. donovani
increased transcription of Arg1 when treated with RTK
ligands (FGF
-
2, IGF
-
I), suggesting a role of these RTKs in
the regulation of the Arg1 in LV.
C
hemical inhibitors
of
the activated receptors were used
to assess the effect on infected macrophages. We found that inhibitors of
FGFR
-
1 and IGF
-
IR inhibited parasite burden, Arg1 and STAT
-
6, suggesting a connection betw
een these routes.
Furthermore, the simultaneous stimulation of RTKs with its ligands FGF
-
2 or IGF
-
I and IL
-
4 increased the
phosphorylation and transcriptonal activation of STAT
-
6 and increased Arg1 in an additive manner, showing a
positive interaction betw
een these signaling cascades. STAT
-
6 inhibition by RNA interference prevented or
significantly diminished the induction of Arg
-
1 in macrophages stimulated with FGF
-
2 and IGF
-
I respectively,
indicating a key role of the STAT
-
6 on Arg
-
1 induced by RTKs. The
relevance of these experimental findings to
humans was evaluated in
stimulated
whole blood cultures of healthy donor’s o
r
plasma of children during active
disease, 1 month, 6 months or after 1
year of treatment
. We found that the
Arg
-
1 induced by
in vitro
stimulation
with IL
-
4 and FGF
-
2 or IGF
-
I,
was
consistent with the animal model. However,
in the patients
plasmatic Arg
-
1 did
not change over the follow
-
up, while
FGF
-
2 increased only after 1 year of treatment. We conclude that the signals
activated throu
gh FGFR
-
1 and IGF
-
I converge to IL
-
4 to activate STAT
-
6 and induce Arg
-
1 in experimental VL
.
This study
propose that the mecanistic basis of the regulation of
Arg1
in VL is mediated by
the convergence of
RTK signaling pathways and IL
-
4R to STAT
-
6
and
sugge
st the potential utility of RTK inhibitors as adjuvant
treatment for
the disease.
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Aumento de IGF-1 sérico em pacientes com transtorno bipolarSilva, Emily Galvão da January 2016 (has links)
O transtorno bipolar (TB) é uma doença crônica, altamente incapacitante e sua fisiopatologia não esta bem esclarecida. Apresenta altas taxas de comorbidades clínicas e risco de suicídio trazendo prejuízos e custos significativos para o indivíduo com a doença e para a sociedade. Existem evidências que relacionam o TB à alterações no fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF- 1) e nos sistemas endócrino e imune. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis séricos de IGF-1 em pacientes bipolares comparados com indivíduos controle e sua relação com a inflamação. Foram selecionados 31 pacientes com TB e 33 controles saudáveis. Foram avaliadas as concentrações séricas de IGF-1, hormônio do crescimento (GH), insulina e fator de necrose tumoral α (TNF-α). Como resultado deste estudo, observamos que os níveis séricos de IGF-1 estavam aumentados em pacientes com TB em relação aos controles (p = 0,001). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos nas dosagens de insulina, GH e TNF- α. Este estudo sugere uma associação entre IGF-1 na fisiopatologia do transtorno bipolar. É possível que este aumento periférico esteja relacionado com um aumento da resistência do IGF- 1 no SNC, reduzindo assim a sua ação neuroprotetora. / Bipolar disorder (BD) is a chronic, highly debilitating and its pathophysiology is not well understood. It offers high rates of clinical comorbidities and suicide risk causing losses and significant costs to the individual with the disease and society. There is evidence that relates to changes in TB-like growth factor type 1 insulin (IGF-1) and the endocrine and immune systems. The aim of this study was to evaluate serum levels of IGF-1 in bipolar patients compared with control subjects and their relationship to inflammation. We selected 31 patients with TB and 33 healthy controls. Serum concentrations of IGF-1, growth hormone, were evaluated (GH), insulin and tumor necrosis factor α (TNF-α). As a result of this study, we observed that serum levels of IGF-1 were increased in TB patients compared to controls (p = 0.001). No statistically significant differences were found between groups in insulin dosages, GH, and TNF-α. This study suggests an association between IGF-1 in the pathophysiology of bipolar disorder. It is possible that this increase is associated with peripheral increased IGF-1 resistance in the CNS, thus reducing its neuroprotective action.
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Expressão imuno-histoquímica de TGF Β1 em pacientes com adenomioseJacobo, Andréia January 2016 (has links)
Introdução: Proteínas da Superfamília do fator transformador de crescimento β (TGF-β) estão implicadas na regulação de diversas funções biológicas. Embora alguns estudos revelaram a sua presença no endométrio ectópico de portadoras de adenomiose, a sua função na etiopatogenia da doença permanece pouco conhecida. Objetivo: o estudo visa comparar a expressão imuno-histoquímica de TGF-β1 no endométrio ectópico de portadoras de adenomiose com o endométrio tópico de pacientes sem essa condição. Método: Estudo de caso-controle utilizando imuno-histoquímica em amostras uterinas (blocos de parafina) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A amostra contém 28 casos de adenomiose e 21 controles. Resultados: Não encontramos associação entre tabagismo e adenomiose (P = 0,75), abortos e adenomiose (P = 0,29), gestações e adenomiose (P = 0,85), curetagens e adenomiose (P = 0,81), dor pélvica e adenomiose (P = 0,72) e presença de mioma e adenomiose (P = 0,15). Além disso encontramos relação entre sangramento uterino anormal (SUA) e adenomiose (P = 0,02) e cesarianas prévias e adenomiose (P = 0,02) . A expressão imuno-histoquímica de TGF-β1 no endométrio ectópico de portadoras de adenomiose não teve diferença significativa quando comparado com a expressão dessa proteína no endométrio tópico de pacientes sem adenomiose (P = 0,86). Conclusão: Nosso estudo foi um dos primeiros a comparar a expressão de TGF-β1 no endométrio de pacientes com e sem adenomiose. Em nossa análise não obtivemos diferença significativa entre os grupos, resultado diferente do encontrado em outros dois estudos. Mais estudos são necessários para investigar o papel da superfamília TGF no desenvolvimento e manutenção da adenomiose. / Background: Proteins of transforming growth factor β superfamily (TGF-β) are implicated in the regulation of various biological functions. Although some studies have revealed their presence in ectopic endometrium of women with adenomyosis, their role in the pathogenesis of the disease remains largely unknown. Objective: The study aims to compare the immunohistochemical expression of TGF- β1 in ectopic endometrium of women with adenomyosis with the topic endometrium of patients without this condition. Methods: Casecontrol study using immunohistochemistry in uterine samples (paraffin blocks) obteined from Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The sample contained 28 adenomyosis cases and 21 controls. Results: We found no significant difference between smoking and adenomyosis (P = 0.75), abortions and adenomyosis (P = 0.29), pregnancies and adenomyosis (P = 0.85), curettage and adenomyosis (P = 0.81), pelvic pain and adenomyosis (P = 0.72) and presence of myoma and adenomyosis (P = 0.15). We did find a relationship between adenomyosis and abnormal uterine bleeding (AUB) (P = 0.02) and previous cesarean section and adenomyosis (P = 0.02). Immunohistochemical expression of TGF-β1 in ectopic endometrium of women with adenomyosis did not have significant difference when compared with the expression of this protein in the topic endometrium of patients without adenomyosis (P = 0.86). Conclusion: Our study was one of the first to compare the TGF-β1 expression in the endometrium of patients with and without adenomyosis. In our analysis we have not had significant difference between the groups, unlike observed in two other studies. More studies are needed to investigate the role of TGF superfamily in the development and maintenance of adenomyosis.
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Avaliação do efeito sinérgico do butirato de sodio e tyrphostin AG1478 na proliferação de glioblastoma multiformeDuque, Marienela Buendia January 2016 (has links)
Introdução: Gliomas são os tumores cerebrais mais frequentes em pacientes com neoplasias de Sistema Nervoso Central (SNC), sendo o Glioblastoma Multiforme (GBM) o mais agressivo e letal deles. Apesar dos esforços na melhoria dos tratamentos atuais, o prognóstico para os pacientes com GBM continua sendo incerto. Sendo necessário o uso de novas estratégias terapêuticas que visem melhorar o manejo dos gliomas malignos. A combinação de terapias que agem nas principais vias de sinalização celular envolvidas na progressão do câncer poderia potencializar o efeito antitumoral das monoterapias. Métodos: As linhagens celulares U-87 e A-172 foram tratadas com o anti-EGFR tyrphostin AG1478, o inibidor de histonas deacetilases butirato de sódio (NaB) ou a combinação de ambos, por 72 horas. Tanto a viabilidade avaliada em 72 horas quanto a proliferação celular a longo prazo foram medidas através do ensaio de exclusão com azul de tripan em câmara de Neubauer. A influência do tratamento no ciclo celular e a capacidade de formar colônias foram avaliadas através da marcação com iodeto de propídeo e ensaio clonogênico, respectivamente. Resultados: Foi possível observar que o tratamento combinado com AG1478 e NaB foi capaz de reduzir a viabilidade e a proliferação celular na linhagem U-87 de GBM. Conclusão: Nosso trabalho mostrou que a inibição da via do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) combinada com a inibição das histonas deacetilases foi mais efetiva que as monoterapias na inibição da viabilidade e a proliferação celular. Esta redução foi significativa na linhagem U-87. Futuros estudos devem ser feitos para descobrir as possíveis interações entre as duas vias de sinalização em GBM. / Introduction: Gliomas are the most frequent brain tumors, in patients with Central Nervous system (NCS) malignancies, being the Glioblastoma Multiforme the most aggressive and lethal of all. Despite current multimodality treatment efforts, the prognosis for GBM patients remains poor. New therapeutic strategies that target these pathways to improve the treatment of malignant gliomas are needed. Combination of therapies with synergistic effects in the cellular signaling pathways of cancer could potentiate the anti-tumor effect of monotherapy alone. Methods: U87 and A172 cell lines were treated with the anti-EGFR Thyrphostin AG1478, the Histone Deacetylase inhibitor (HDACi) Sodyum Butyrate (NaB), or combination of both, for 72 hours. The cellular proliferation in short and in a long time was measured through the trypan-blue assay on neubauer chamber, the influence on the cell cycle and the capability of form colonies was evaluated by nuclear staining with propidium iodide and clonogenic assay respectively. Results: We found that combined treatment with AG1478 and NaB, are able to reduce the viability and proliferation in U-87. Conclusion: Our work show that combined inhibition of both epidermal growth factor receptor and histone deacetylases was able to reduce cell proliferation in GBM cell lines. This reduction was considerably significant in U-87 cell lines when compared with individual treatments. Further studies should be performed to discover the possible crosstalk between the signaling pathways of both targets in GBM.
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Caracterização morfofuncional de culturas de astrócitos hipotalâmicos durante o envelhecimentoSantos, Camila Leite January 2017 (has links)
O hipotálamo é uma região cerebral fundamental na detecção e na integração de sinais nutricionais e hormonais da periferia, proporcionando mudanças fisiológicas adequadas para a manutenção da homeostase energética, além de estar envolvido em outras funções essenciais aos organismos, tais como a regulação do balanço energético, da temperatura corporal, do ritmo circadiano e da reprodução. O hipotálamo também é uma estrutura crucial durante o envelhecimento, em virtude do papel dominante que desempenha no organismo e, considerando-se o aumento da expectativa de vida da população mundial, entender as alterações ocorridas nesta região cerebral pode ajudar a elucidar mecanismos patofisiológicos de doenças neurometabólicas, bem como levar a uma melhora na qualidade de vida dos indivíduos. Os astrócitos hipotalâmicos desempenham várias funções que podem afetar diretamente a homeostase energética, pois estas células estão envolvidas na detecção e no transporte de nutrientes, e expressam receptores para hormônios metabólicos e neuropeptídios, podendo modular a atividade dos neurônios responsáveis pelo controle do apetite e saciedade. Além disso, este tipo celular participa da resposta inflamatória na região hipotalâmica, podendo levar à resistência à leptina e à intolerância à glicose. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar as características morfofuncionais de culturas primárias de astrócitos hipotalâmicos de ratos Wistar recém-nascidos, adultos e envelhecidos (1-2 dias, 90 dias e 180 dias, respectivamente). Foram observadas alterações idade-dependentes na regulação da homeostase glutamatérgica, biossíntese da glutationa, perfil de aminoácidos, metabolismo da glicose, suporte trófico, resposta inflamatória e sensibilidade à leptina. Além disso, verificou-se que importantes vias de sinalização, tais como Nrf-2/HO-1, p38 MAPK, NFκB, COX-2, iNOS e PI3K/Akt, apresentaram alterações com o passar da idade. Portanto, este estudo evidencia que a capacidade homeostática dos astrócitos hipotalâmicos se mostra alterada ao longo do processo de envelhecimento e que, consequentemente, estas células podem estar envolvidas no desenvolvimento de distúrbios metabólicos, tornando-se alvos terapêuticos em potencial. / The hypothalamus is a fundamental brain region in the detection and integration of nutritional and hormonal signals from the periphery, providing adequate physiological changes to maintain energy homeostasis, besides being involved in other essential functions to the organisms, such as: energy balance, temperature, circadian rythm and reproduction. Additionally, the hypothalamus is crucial in the aging process, due its neurometabolic role, and considering the extending human life span, understanding the changes in this brain region might contribute to elucidate the patho(phisio)logical mechanisms of neurometabolic diseases, as well as might improve the healthy of individuals. Hypothalamic astrocytes perform various functions that may directly affect energy homeostasis, since these cells are involved in the detection and transport of nutrients, and express receptors for metabolic hormones and neuropeptides, thus modulating the activity of neurons responsible for controlling appetite and satiety. In addition, these cells participate in the inflammatory response in the hypothalamic region, and may lead to leptin resistance and glucose intolerance. Thus, the aim of this study was to evaluate the morphofunctional properties of primary cultures of hypothalamic astrocytes from newborn, adult and aged Wistar rats (1-2 days, 90 days and 180 days, respectively). Age-dependent changes in the regulation of glutamatergic homeostasis, glutathione biosynthesis, amino acid profile, glucose metabolism, trophic support, inflammatory response and leptin sensitivity were observed. Furthermore, important signaling pathways, such as Nrf-2/HO-1, p38 MAPK, NFκB, COX-2, iNOS and PI3K/Akt, changed with age. Therefore, this study showed that the homeostatic capacity of hypothalamic astrocytes is altered throughout the aging process and that, consequently, these cells may be involved in metabolic disorders, becoming potential therapeutic targets.
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Efeitos das desintegrinas Alternagina-C e DisBa-01 de Bothrops alternatus em fibroblastos, células endoteliais e tumorais.Ribeiro, Juliana Uema 17 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-17 / Universidade Federal de Minas Gerais / Disintegrins are small cysteine-rich proteins with an RGD motif isolated from viperidae snake venoms. DisBa-01, a recombinant RGD-disintegrin from Bothrops alternatus snake venom, inhibits melanoma cell metastasis and also platelet aggregation in murine models by interactions with β3 integrin cell receptors. Also, this RGD-disintegrin inhibits human microvascular endothelial cell (HMEC-1) proliferation in vitro and angiogenesis in vivo. Alternagin-C (ALT-C), a disintegrin-like protein from Bothrops alternatus, is a potent inhibitor of the collagen binding to α2β1 integrin which plays an essential role in the adhesion of normal and tumor cells to the extracellular matrix. Also, this protein can modulate angiogenesis where low concentrations of ALT-C positively regulate the formation of new blood vessels, whereas high ALT-C concentrations negatively modulates this process. This work presents the effects of DisBa-01 and ALT-C: 1) on the adhesion of breast cancer invasive MDA-MB-231 cells to the ECM proteins and to the subendothelial matrix produced by HUVEC (human vascular endothelial cells) under static and dynamic conditions; and 2) on the VEGFRs expression on endothealial cells. ALT-C inhibited tumoral cell adeshion to almost ECM proteins individually and also to ECM. Only 10000nM ALT-C inhibited tumoral cell adhesion to the HUVEC matrix under static conditions. Under flow, tumoral adhesion were inhibited by 100nM and 1.000nM ALT-C. Flow induces α2β1 activation in endothelial cells and MDA-MB- 231 cells expressed high levels of α2β1. Thus, a possible activation of this integrin by the shear stress could enhance its interactions with ALT-C. DisBa-01 had no effect on the tumoral cell adhesion to HUVEC matrix under static conditions. On the other hand, under flow the RGD-disintegrin strongly inhibited tumoral and platelet adhesion. Thus, a possible activation of αVβ3 by flow could enhance its interactions with DisBa-01. About VEGFR expression, DisBa-01 down-regulated VEGFR-1 and VEGFR-2 expression in almost all tested concentrations. ALT-C up-regulates VEGFR-2 expression at lower concentration. These results can explain at least in part the effects of DisBa-01 and ALT-C in angiogenesis. The anti-adhesives and antiangiogenics ALT-C and DisBa-01 properties may be helpful for the study of tumoral metastasis as well as in the design of new therapeutic agents targeting tumor cell adhesion on extravasation and invasion steps. / As desintegrinas são pequenas proteínas isoladas de veneno de serpente, ricas em cisteína e com um motivo RGD. DisBa-01, uma desintegrina-RGD recombinante de do veneno de Bothrops alternatus, inibe metástase de melanoma e a agregação plaquetária em modelos murinos pela interação com integrinas β3. Além disso, a desintegrina-RGD inibe a proliferação endotelial in vitro e a angiogênese in vivo. Alternagina-C (ALT-C), uma desintegrina-like de Bothrops alternatus inibe a ligação ao colágeno através da integrina α2β1, a qual desempenha um papel essencial na adesão normal e tumoral a MEC. Esta proteína do veneno também pode modular a angiogênese, onde doses baixas de ALT-C regulam positivamente, ao passo que doses maiores inibem o processo. Este trabalho apresenta os efeitos de DisBa-01 e ALT-C: 1) na adesão de células de adenocarcinoma mamário MA-MB-231 a proteínas da MEC e MEC subendotelial, sobre condições estáticas e dinâmicas; e na expressão de VEGFR em células endoteliais. ALT-C inibiu a adesão das células tumorais a quase todos os componentes de MEC testados individualmente e também a MEC. Entetanto, somente uma dose alta da proteina, 10.000nM, teve efeito sobre a MEC em condições estáticas. Sob estresse de cisalhamento, a adesão tumoral foi totalmente inibida por ALT-C 100 e 1.000nM. O fluxo induz a ativação de α2β1. Assim, uma possível ativação das células por estresse de cisalhamento pode ter reforçado a interação com ALT-C. DisBa-01 não teve efeito na adesão tumoral sob condições estáticas. Por outro lado, sob fluxo a desintegrina-RGD inibiu fortemente a adesão tumoral. Assim, uma possível ativação de αVβ3 por fluxo pode ter reforçado as interações com DisBa-01. Sobre a expressão dos VEGFRs, DisBa-01 diminuiu o nivel de ambos em quase todas as concentrações testadas. ALT-C em baixas doses, por sua vez, aumentou a expressão do VEGFR-2. Tais resultados podem explicar, ao menos em parte, os efeitos de DisBa-01 e ALT-C na modulação da angiogênese. Os efeitos anti-adesivos e anti-angiogênicos de ALT-C e DisBa-01 podem ser úteis para o estudo de metástase tumoral, bem como para o desenho de novos agentes terapêuticos que ajam na adesão tumoral nas etapas de extravasamento e invasão.
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