• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 188
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 194
  • 125
  • 49
  • 35
  • 30
  • 19
  • 18
  • 18
  • 16
  • 15
  • 15
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
181

CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA E FENOTÍPICA DE AMOSTRAS DO VÍRUS DO ECTIMA CONTAGIOSO / GENETIC AND PHENOTYPIC CHARACTERIZATION OF CONTAGIOUS ECTHYMA VIRUS ISOLATES

Martins, Mathias 03 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Orf virus (ORFV) belongs to the family Poxviridae, subfamily Chordopoxvirinae and genus Parapoxvirus and is the agent of contagious ecthyma, a mucocutaneous disease that affects mainly young sheep and goats and, occasionally, may affect people. The clinical lesions progress through stages of hyperemia, papules, vesicles, pustules, ulcers and proliferative and scabby lesions, located mainly on the labial commissure, lips and nostrils. Variable clinical lesions with different degrees of severity often occur in sheep and goats, and may be associated with host and/or viral genetics. The present study aimed to investigate the phenotype in vivo and to characterize virulence genes of four ORFV isolates recovered from contagious ecthyma outbreaks in Rio Grande do Sul State, Brazil. Twenty sheep, aged 6 and 8 months, were divided into five groups of four animals each and inoculated in the labial commissure with homogenates of scabs (viral titers 105.6TCID50/ml) obtained from different outbreaks: SV269/11, SV252/11, SV581/11 and SV820/10-Canguçu. The animals were evaluated for 30 days in clinical and virological aspects by clinical inspection and swab collection for virus isolation. A clinical score was established for each animal and group. All ORFV inoculated animals developed classical ecthyma contagious lesions, characterized by hyperemia, papules, macules, vesicles, pustules and scabs in varied degrees and duration. SV269/10 and SV820/10-Canguçu isolates induced more severe lesions resulting in higher clinical scores and longer duration of lesions. The animals inoculated with SV581/11 developed milder lesions and clinical scores significantly lower than other groups, but they shed virus for a longer period of time. For genetic analyses, PCR amplification and nucleotide sequencing of three virulence genes (VEGF, VIR and IL-10v) were performed. Deletion and mutations on VEGF and IL-10v amino acid sequence of SV581/11 and SV252/11 isolates were identified. The degree of amino acid identity among ORFV sequences was variable, and the lowest homology was found in the VEGF gene of SV581/11 when compared with the standard strains and other viruses. Thus, the present results showed that SV581/11 and SV252/11 isolates, particularly the former, are less virulent in sheep than SV269/11 and SV820/10-Canguçu. Possibly, the variable phenotypic observed in vivo is due to genetic alterations detected in the analyzed virulence genes. / O vírus da orf (ORFV) pertence à família Poxviridae, subfamília Chordopoxvirinae gênero Parapoxvirus e é o agente etiológico do ectima contagioso, uma doença mucocutânea que afeta principalmente ovinos e caprinos jovens e pode, ocasionalmente, afetar pessoas. Clinicamente, a enfermidade evolui com a formação de áreas hiperêmicas, vesículas, pústulas, úlceras e lesões proliferativas e crostosas sobre a pele dos lábios, comissura labial e narinas. Apresentações clínicas variáveis, com diferentes graus de severidade, ocorrem frequentemente e podem estar associadas a características do hospedeiro e, principalmente, a características genéticas do agente. O presente trabalho teve como objetivo investigar o fenótipo in vivo e caracterizar genes de virulência de quatro amostras de ORFV oriundas de surtos no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Para isso, foram utilizados vinte ovinos, com idade entre 6 e 8 meses, divididos em cinco grupos de quatro animais cada. Os ovinos foram inoculados na comissura labial com homogeneizados de crostas (títulos virais 105,6 DICC50/ml) obtidas dos surtos (amostras SV269/11, SV252/11, SV581/11 e SV820/10-Canguçu). Os animais foram avaliados durante 30 dias com relação aos aspectos clínicos e virológicos, por inspeção clínica e coleta de suabes das lesões para detecção da excreção viral. As manifestações clínicas foram convertidas em um escore clínico, para cada animal e para os grupos. Os animais inoculados com os as quatro amostras desenvolveram lesões típicas de ectima contagioso, caracterizadas por hiperemia, pápulas, máculas, vesículas e pústulas, e formação de crostas em diferentes graus de intensidade e duração. As amostras SV269/10 e SV820/10-Canguçu induziram lesões mais graves, escores clínicos maiores e maior tempo de duração das lesões. Os animais inoculados com a amostra SV581/11 desenvolveram lesões e escores clínicos significativamente inferiores aos demais grupos, mas excretaram o vírus por período mais longo. Para a caracterização genética, foi realizada a amplificação por PCR e sequenciamento de nucleotídeos de três genes de virulência (VEGF, VIR e IL-10v). Foram identificadas deleções e mutações nas sequências dos genes VEGF e IL-10v das amostras SV581/11 e SV252/11. O grau de identidade de aminoácidos entre as amostras foi variável, sendo que a menor homologia foi encontrada no gene VEGF da amostra SV581/11, quando comparado com os demais vírus e a cepa padrão. Assim, os resultados obtidos demonstram que as amostras SV581/11 e SV252/11, em especial a primeira, foram menos virulentas em ovinos do que as amostras SV269/11 e SV820/10-Canguçu. Possivelmente essa diferença fenotípica observada in vivo seja resultado das alterações genéticas detectadas nos genes de virulência.
182

A imunologia da infecção pelo HIV em pacientes com idade avançada: caracterização fenotípica e funcional da resposta imune mediada pela célula T CD4+ / The immunology of HIV infection in older patients: phenotypic and functional characterization of CD4+ T-cell mediated immune response

Regis Mariano de Andrade 21 December 2013 (has links)
A proporção de idosos portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) tem aumentado de maneira importante nos últimos anos e, até a presente data, existem poucos estudos que abordam a infecção nessa população especial. As particularidades imunológicas decorrentes do fenômeno da imunossenescência podem acarretar mudanças significativas na evolução da infecção pelo HIV, bem como na resposta ao tratamento. O objetivo maior desta Tese foi avaliar o impacto da idade na recuperação funcional do sistema imune de pacientes com aids acima de 55 anos, quando tratados adequadamente com terapia anti-retroviral, caracterizando a resultante imunológica da idade avançada e da infecção pelo HIV. Para tanto, foram estudados quatro grupos experimentais: indivíduos jovens saudáveis ou com aids, e indivíduos acima de 55 anos saudáveis ou com aids. Todos os pacientes com aids estavam recebendo terapia anti-retroviral, em sucesso terapêutico. No primeiro artigo apresentado, avaliamos resposta linfoproliferativa e produção de citocinas in vitro e resposta humoral in vivo mediante desafio antigênico com toxóide tetânico (TT) em indivíduos previamente vacinados contra o tétano. Os resultados mostraram deficiências imunológicas significativas relacionadas à idade avançada no que diz respeito a produção de IgG anti-TT, resposta linfoproliferativa e produção de IFN-. Em contrapartida, a produção de IL-10 foi significativamente maior nos indivíduos acima de 55 anos, infectados ou não pelo HIV. No segundo artigo, foram caracterizadas as subpopulações de células T mediante estímulo policlonal ou específico com antígenos do envelope do HIV (Env). Em culturas não-estimuladas de PBMC do grupo com aids e idade avançada, observamos frequência reduzida de células T naive e de memória central, associada a aumento de células T efetoras. Quando estimuladas policlonalmente, essas culturas apresentaram deficiência na produção de IFN- e hiperprodução de IL-10, como na resposta ao TT. Mediante estímulo específico com Env, a citometria de fluxo revelou frequência elevada de células T CD4+FoxP3-CD152+ com forte marcação intracelular para IL-10, indicando predomínio do fenótipo Tr-1, e não das células Treg clássicas. Interessantemente, em ambos os artigos, a replicação viral in vitro foi significativamente menor nos pacientes com aids acima de 55 anos, condizendo com a excelente resposta virológica desses pacientes ao tratamento antirretroviral. A neutralização da IL-10 com anticorpo anti-IL-10 nas culturas ativadas pelos peptídeos Env aumentou de forma significativa a replicação viral no sobrenadante. Tanto na resposta ao TT quanto aos peptídeos Env, o bloqueio da IL-10 aumentou os níveis de citocinas pró-inflamatórias, mas não melhorou a produção de IFN- dos pacientes acima de 55 anos com aids. Coletivamente, os achados dessa Tese revelam distúrbios em vários segmentos da resposta imune, particularmente no compartimento Th1, de pacientes acima 55 anos com aids e adequadamente tratados, sugerindo que, para esses pacientes, a reconstituição imune pós-tratamento não ocorre com a mesma eficácia que no jovem. Apesar do aumento da produção de IL-10 provavelmente contribuir, ao menos em parte, para o controle virológico, pode comprometer a resposta tanto ao próprio HIV, quanto a outros desafios antigênicos, a exemplo do toxóide tetânico. Sugere-se, portanto, a necessidade de recomendações específicas de manejo clínico para esse grupo de pacientes / The proportion of aged persons living with the acquired immunodeficiency syndrome (aids) has importantly increased in recent years and, up to the present moment, there are few studies that address the infection in this particular population. The immunological nuances resulting from the immunosenescence phenomenon may promote significant alterations in the clinical course of HIV infection, as well as in treatment response. The major purpose of this Thesis was to evaluate the impact of age on the functional immune recovery in aids patients aged more than 55 years, when adequately treated with anti-retroviral therapy, characterizing the immunological result of advanced age and HIV infection. Thus, four experimental groups were enrolled: healthy or HIV-infected young adults, and healthy or HIV-infected adults over 55 years old. All the HIV-infected patients had diagnosis of aids and were under anti-retroviral treatment with therapeutic success. In the first presented article, we evaluated the lymphoproliferative response and cytokine production in vitro and humoral response in vivo, after antigenic challenge with tetanus toxoid (TT) in previously immunized individuals against tetanus. The results revealed significant age-related immunological impairments concerning anti-TT IgG production, lymphoproliferative response and production of IFN-. On the other hand, the production of IL-10 significantly higher in individuals aged more the 55 years, HIV-infected or not. In the second article, T cell subsets were characterized after polyclonal activation or specific stimulus with antigens derived from the HIV envelope (Env). In fresh unstimulated PBMC cultures obtained from the aged aids patients, there was a reduced frequency of naïve and central memory T cells, associated with increased frequency of effector T cells. When polyclonally stimulated, these cultures showed deficient production of IFN- and hyperproduction of IL-10, like in response to TT. In Env-stimulated cultures, flow cytometry revealed high frequency of T CD4+FoxP3-CD152+ T cells with strong intracellular staining for IL-10, indicating a dominant Tr-1 phenotype, and not the classical Treg cells. Interestingly, in both articles, the viral replication in vitro was significantly lower aids patients over 55 years old, which is in consonance with their excellent virological response to anti-retroviral treatment. IL-10 neutralization with anti-IL-10 antibody in Env-activated cultures enhanced the viral replication in culture supernantants. Both in TT and in Env-peptides-stimulated cultures, the IL-10 blockade enhanced the levels of pro-inflammatory cytokines, but it did not improve IFN- production from aged aids patients. Altogether, the results reported in this Thesis reveal disturbances in several segments of the immune response, particularly in the Th1 compartment, of anti-retroviral-treated aids patients older than 55 years, suggesting that, for these patients, immune reconstitution after treatment does not occur with the same efficacy as in young patients. And although the enhanced IL-10 production probably contributes, at least in part, to the virological control, it can compromise the immune response both to HIV and to other antigenic challenges, such as tetanus toxoid. It is suggested, therefore, the need for specific recommendations regarding the clinical management of these patients
183

Identificação de moduladores genéticos em uma grande família com neoplasia endócrina múltipla (NEM1) / Identification of modifying genetic fatctors in a large family with multiple endocrine neoplasia type 1

Viviane Cristina Longuini 18 March 2011 (has links)
A Neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM1; OMIM 131100) é uma síndrome endócrina hereditária, que envolve tumores nas glândulas paratireóides, pâncreas endócrino/duodeno e hipófise. Mutações germinativas no gene supressor de tumor MEN1 são identificadas em aproximadamente 80% dos casos familiais. Os casos restantes podem apresentar grandes deleções no gene MEN1 (raras), não identificáveis ao seqüenciamento direto, ou mutações em outros genes, ainda pouco conhecidos. Recentemente, mutações germinativas em genes que codificam quinases dependentes de ciclinas, como o gene supressor de tumor p27Kip1, foram identificadas em cerca de 1-2% dos pacientes NEM1 sem mutação no gene MEN1. Esses pacientes apresentam uma clínica similar à NEM1, sendo chamada de NEM-like ou NEM4. Estudos in vitro mostraram que a proteína codificada pelo gene MEN1, MENIN, controla a expressão gênica de p27Kip1, indicando que ambos os genes fazem parte da mesma via celular supressora de tumor. Devido à correlação genótipo-fenótipo ser muito fraca nessa síndrome e à grande variabilidade fenotípica encontrada em pacientes com NEM1 (mesmo entre indivíduos/familiares que possuem mesma mutação no gene MEN1), no presente estudo investigamos a hipótese do envolvimento do gene p27Kip1, e de outro gene supressor de tumor recentemente associado com um fenótipo tumores hipofisários famílias, o gene AIP, como possíveis moduladores de fenótipo entre os pacientes com NEM1 de uma extensa família brasileira com a mutação germinativa MEN1 c.308delC e ampla variabilidade fenotípica. Dentre uma série de variáveis clínicas investigadas, observamos um possível papel modulador de fenótipo do gene p27Kip1 nesta família com NEM1. Foi encontrada associação significante entre o genótipo do polimorfismo p.V109G do gene p27Kip1, localizado em um domínio de ligação com a proteína p38 (que é um regulador negativo de p27 por levar à degradação dessa proteína), com os seguintes aspectos clínicos: maior agressividade do tumor hipofisário (macro vs. microadenomas), precocidade no desenvolvimento do tumor pancreático, e presença de carcinóides e metástases nos pacientes analisados (p< 0,05). Não foi observada nenhuma associação do gene AIP e o fenótipo dos pacientes com NEM1. O presente estudo investigou, pela primeira vez, o status germinativo do gene p27Kip1 em pacientes com mutação MEN1 e identificou uma associação significante em relação à susceptibilidade e agressividade dos tumores na coorte estudada / Multiple endocrine neoplasia type 1 (MEN1) is an inherited tumoral syndrome that involves tumors in the parathyroids, anterior pituitary and in the pancreatic islet(s) cells. Germline mutations in the tumor suppressor gene MEN1 are detectable through direct sequencing in the majority (80%) of the patients with familial MEN1. The remaining patients may present large MEN1 gene deletions, not detectable through direct sequencing, or mutations in other genes, so far largely unknown. Recently, rare mutations in genes that encode cyclin-dependent kinases, as p27Kip1, have been reported in approximately 1-2% of the patients without a MEN1 mutation. These patients were reported as presenting a MEN1-like (or the MEN4) syndrome phenotype. In vitro studies have demonstrated that the protein encoded by the MEN1 gene, MENIN, controls the expression of the p27Kip1 gene and, therefore, these two genes seem to act in the same intracellular tumor suppressor pathway. Due to the lack of genotype-phenotype correlation in MEN1 and the large clinical variability usually observed within unrelated patients carrying the same MEN1 mutation, we hypothesized that p27Kip1 (as well as AIP gene, recently associated with familial predisposition to pituitary tumors) may act as phenotypic modifying gene(s) in the MEN1 syndrome. Herein, we analyzed possible correlations between p27Kip1 genotype and a number of clinical features. We identified significant statistic associations between the p.V109G p27Kip1 polymorphism and phenotype manifestations, indicating a potential role of p27Kip1 in modifying MEN1 phenotype, as follows: pituitary tumor size; early development of pancreatic tumors, and presence of carcinoids and metastasis (p< 0,05). In addition, a possible association with the AIP gene was excluded. The present study analyzed, for the first time, the germline status of p27Kip1 gene in MEN1-mutated patients and identified a potential interaction between the genotype of this tumor suppressor gene in regulating susceptibility and the tumor aggressiveness in MEN1 patients
184

Gone with the rain: negative effects of rainfall on male reproductive success in a nest-building arachnid / E a chuva levou: efeitos negativos da precipitação sobre o sucesso reprodutivo dos machos em um aracnídeo construtor de ninhos

Andres Rojas Valle 26 June 2018 (has links)
In nest-building species, offspring survival and reproductive success of parental individuals are strongly influenced by nest location and quality. Thus, quantifying the influence of abiotic conditions on nest integrity is important to predict the effects that weather variability may have on offspring survival and parental reproductive success. Here we investigated how rainfall affects nest integrity and how nest integrity influences male attractiveness and nest tenure. Our study species was the harvestman Quindina limbata, in which males build cup-like mud nests on fallen logs and protect the eggs against predators and fungi infestation. Our dataset is based on 12 months of regular inspections of over 150 nests in a tropical rainforest from Costa Rica. We found that 43% of the nests were destroyed by rainfall. The drag force promoted by rainfall running on the log surface negatively affected nest integrity by decreasing the wall perimeter and the floor area. The intensity of fungi cover was not explained by nest position or by precipitation. No matter the body size of the owner males, nests with high integrity received more eggs than nests with low integrity. Curiously, nests with high values of fungi cover received more eggs. Finally, nest integrity and fungi cover did not affect nest tenure, but the probability of males abandoning their nests increased with time they did not receive eggs. Considering that intense rainfall occurs all year long in tropical forests, the best males can do to decrease the chances of nest destruction is to select protected places to build their nests. Protected sites may keep nest structure better preserved, improve offspring survival, attract more females, and ultimately increase male reproductive success / Em espécies que constroem ninhos, a sobrevivência da prole e o sucesso reprodutivo dos indivíduos parentais são fortemente influenciados pela localização e qualidade dos ninhos. Portanto, quantificar a influência das condições abióticas sobre a integridade dos ninhos é importante para prever os efeitos que a variabilidade climática pode ter na sobrevivência da prole e no sucesso reprodutivo dos pais. Neste estudo, investigamos como a chuva influencia a integridade dos ninhos e como a integridade dos ninhos influencia a atratividade masculina e o tempo de posse do ninho. Nossa espécie de estudo foi o opilião Quindina limbata, em que os machos constroem ninhos de barro em troncos caídos e protegem os ovos contra predadores e infestação por fungos. Nosso conjunto de dados é baseado em 12 meses de inspeções regulares de mais de 150 ninhos em uma floresta tropical na Costa Rica. Descobrimos que 43% dos ninhos foram destruídos pela chuva. A força de arrasto promovida pela chuva na superfície dos troncos caídos influenciou negativamente a integridade dos ninhos, diminuindo o perímetro da parede e a área do piso. A intensidade de cobertura de fungos não foi explicada pela posição do ninho ou pela precipitação. O tamanho corporal dos machos não influenciou o ganho de ovos, mas ninhos com alta integridade receberam mais ovos do que ninhos com baixa integridade. Curiosamente, ninhos com altos valores de cobertura de fungos receberam mais ovos. Por fim, a integridade dos ninhos e a cobertura de fungos não influenciaram o tempo de posse do ninho, mas a probabilidade de os machos abandonarem seus ninhos aumentou com o tempo em que não receberam ovos em seus ninhos. Considerando que temporais ocorrem durante todo o ano em florestas tropicais, os melhores machos devem selecionar locais protegidos para construção dos seus ninhos a fim de diminuir as chances de destruição promovida pela chuva. Locais protegidos podem manter a estrutura do ninho melhor preservada, melhorar a sobrevivência da prole, atrair mais fêmeas e, finalmente, aumentar o sucesso reprodutivo dos machos
185

Caracterização fenotípica e genotipagem HFE em portadores de doença hepática crônica com sobrecarga de ferro / Phenotypic characteristics and HFE genotyping in patients with liver disease and iron overload

Andréia Silva Evangelista 10 May 2013 (has links)
A doença hepática associada a sobrecarga de ferro pode ocorrer devido a causas genéticas ou secundárias. Esse estudo avaliou pacientes com hepatopatia crônica com sobrecarga de ferro submetidos à pesquisa das mutações HFE no período de 2007-2009 e classificou como portadores de hemocromatose hereditária HFE (HH-HFE) aqueles que apresentavam as mutações C282Y/C282Y ou C282Y/H63D e como sobrecarga de ferro não HFE aqueles que apresentavam outras mutações no gene HFE como C282Y/-, H63D/- e H63D/H63D ou pacientes sem qualquer uma dessas mutações mencionadas. Os objetivos do estudo foram 1) analisar e correlacionar os aspectos fenotípicos e genotípicos de grupo de indivíduos com doença hepática crônica e sobrecarga de ferro; 2) caracterizar o quadro clínico, laboratorial e anatomopatológico, em busca de achados compatíveis com o fenótipo de hemocromatose; 3) Correlacionar o quadro clínico com as mutações no gene HFE. Foram analisados 108 indivíduos portadores de hepatopatia crônica selecionados a partir de saturação de transferrina (ST) > 45% e ferritina sérica > 350 ng/mL. Foram estudados e comparados 16 pacientes no grupo HH-HFE com 92 no grupo sobrecarga de ferro não HFE. Da casuística geral, a idade média ao diagnóstico da doença foi de 46,69 anos (16-77), com 70,73% constituída por indivíduos de cor branca, 77,57% do sexo masculino e 64,8% tinham cirrose hepática. A frequência de cirrose hepática não diferiu entre os grupos, entretanto, artropatia, carcinoma hepatocelular, diabetes e osteoporose foram mais frequentes no grupo HH- HFE (53,8% x 15,9%, 31,2% x 7,06%, 56,2% x 30%, 72,7% x 32,1%, respectivamente, p < 0,05). Os pacientes com mutações HFE diagnósticas de HH apresentaram maior chance de ter carcinoma hepatocelular (OR= 5,0, p= 0,032) quando comparados com os portadores de outros genótipos HFE e aqueles sem mutação. Os níveis de ST, ferro e ferritina também foram maiores naquele grupo, bem como os graus de siderose 3 e 4 (p= 0,026). A ST foi a variável que se correlacionou independentemente com o diagnóstico das mutações C282Y/C282Y e C282Y/H63D. A frequência de fatores de risco para sobrecarga de ferro não diferiu entre os grupos. Observou-se, entretanto, que no grupo HH-HFE havia maior número de pacientes sem qualquer fator de risco detectado (p= 0,019). Níveis de ST > 82% apresentaram maior valor preditivo negativo para o diagnóstico de HH-HFE do que os de ferritina, ferro, capacidade total de ligação de ferro e de transferrina. Concluímos que os portadores de HH-HFE têm maiores graus de sobrecarga de ferro quando comparados ao grupo de sobrecarga de ferro não-HFE; em indivíduos com doença hepática crônica. ST > 82% tem maior acurácia para diagnóstico de HH-HFE; portadores de mutações C282Y em homozigose ou em heterozigose composta com H63D têm maior chance de apresentar carcinoma hepatocelular do que os portadores de outras mutações no gene HFE e pacientes sem mutação / Chronic liver disease related to iron overload may occur due to genetic or secondary causes. This study analyzed patients with chronic liver diseases and iron overload who were tested for HFE mutations from 2007 to 2009. Patients with C282Y/C282Y or C282Y/H63D mutations were diagnosed with HFE hereditary hemochromatosis (HFE-HH) and those with other HFE genotypes (C282Y/-, H63D/- or H63D/H63D) or individuals without HFE mutations (wild type) were designed as non-HFE iron overload. The aims of this study were: 1) to analyze and to establish correlations between phenotypic and genotypic aspects of individuals with chronic liver disease and with iron overload; 2) to charachterize the clinical manifestations, laboratory and histological findings consistent with the phenotype of hemochromatosis; 3) to verify associations between clinical manifestations and HFE mutations. One hundred and eight patients with chronic liver diseases and with iron overload, defined as transferrin saturation (TS) > 45% and serum ferritin levels > 350 ng/mL were included. Sixteen patients had HH-HFE and were compared with 92 patients with non-HFE iron overload group. The average of age at diagnosis was 46.69 years (16-77), 70.73% were Caucasians, 77.57% were male and 64.8% had hepatic cirrhosis. The proportion of hepatic cirrhosis was similar in both groups, nevertheless arthropathy, hepatocellular carcinoma, diabetes and osteoporosis were more frequent in the HFE-HH group (53,8% x 15,9%, 31,2% x 7,06%, 56,2% x 30%, 72,7% x 32,1%, respectively, p < 0,05). The HFE C282Y/C282Y or C282Y/ H63D genotypes had a higher chance to develop hepatocellular carcinoma (OR= 5.0, p= 0.032) when compared with the other HFE genotypes and with those wild type. The levels of TS, serum iron and ferritin were greater in HFE-HH group, as well as hepatic siderosis grade 3 and 4 (p= 0.026). TS was the biochemical marker of iron overload with the higher independent correlation with the presence of C282Y/C282Y and C282Y/H63D mutations. The frequency of risk factors for iron overload was not different between the groups, however, in HFE-HH group a greater number of patients without any risk factor was detected (p= 0.019). TS > 82% had a higher predictive negative value for diagnosing HFE-HH when compared to the levels of ferritin, serum iron, total iron binding capacity and transferrin. We concluded that the HFE-HH patients had a greater iron overload than patients with chronic liver diseases with non-HFE iron overload. TS > 82% had more accuracy to diagnose HFE-HH. The carriers of C282Y/C282Y or C282Y/H63D mutations had a higher probability to develop hepatocellular carcinoma, when compared to the patients with HFE genotypes and patients wild type
186

Construire la légitimité quilombola en trois dimensions : phénotype, origine et lutte pour la terre / Building the Quilombola legitimacy from three dimensions : phenotype, origin and fight for land possession / Construir a legitimidade quilombola em três dimensões : fenótipo, origem e luta pela terra

Costa, Marcilene Silva da 30 June 2015 (has links)
Cette thèse a pour objet d’étude les différentes manières dont les communautés rurales d’Amazonie brésilienne, qui ont publiquement accepté le statut de quilombola (Noirs Marrons) – en accord avec l’article 68 de la constitution fédérale du Brésil de 1988, afin de pouvoir revendiquer la légalisation des terres comme domaine collectif – se réapproprient, interprètent et intègrent dans leurs expériences quotidiennes ce statut à partir de trois dimensions interdépendantes : l’origine en tant que descendants d’esclaves, le phénotype noir et la lutte pour la terre. Il s’agit d’un travail d’analyse de la mise en place de politiques multiculturelles au Brésil. / This thesis analyses the different ways the rural communities of Brazilian Amazon region, in order to claim their right to the land collective possession where they live, have publicly accepted the status of Quilombola (Brazil's maroon people), according to the 68th article of the Brazilian federal constitution of 1988. This work studies how these communities re-appropriate, interpret and incorporate during their own daily experience this status from three interdependent dimensions: origins as slaves descendants, black phenotype and fighting for land possession. This work has the goal to analysis the multicultural policies application in Brazil. / A presente tese tem como objeto de estudo as diferentes maneiras pelas quais as comunidades rurais da Amazônia brasileira – que assumiram publicamente o status de comunidade quilombola de acordo com o artigo 68 da constituição federal do Brasil de 1988 para reivindicarem a legalização de terras como domínio coletivo – se reapropriam, interpretam e integram em suas experiências cotidianas esse status a partir de três dimensões interdependentes: origem enquanto descendentes de escravos, o fenótipo negro e a luta pela terra. Trata-se de um trabalho de análise da aplicação de políticas multiculturais no Brasil.
187

N-acetilcisteína melhora os fenótipos renal e cardíaco e reduz o peso corpóreo em camundongos císticos deficientes em Pkd1 / N-acetylcysteine improves renal and cardiac phenotypes and reduces body weight in Pkd1-deficient cystic mice

Moyses, Zenaide Providello 13 December 2013 (has links)
Estudos experimentais e clínicos amparam a participação do estresse oxidativo na progressão da doença renal na doença renal policística autossômica dominante (DRPAD). A administração do agente antioxidante N-acetilcisteína (NAC), por sua vez, apresenta efeitos benéficos em vários modelos animais de injúria renal. Neste estudo, utilizamos um camundongo cístico gerado por meio do cruzamento de uma linhagem portadora de um alelo floxed Pkd1 com outra que expressa nestin-Cre para avaliar os efeitos da NAC sobre um modelo ortólogo à DRPAD humana. O tratamento de longo prazo com NAC foi iniciado na concepção, nascimento, desmame ou oito semanas de idade, de modo a permitir a avaliação de seus efeitos em diferentes fases da vida. Nossas análises revelaram que a administração de NAC reduziu o nível de substâncias reativas com ácido tiobarbitúrico e aumentou o de glutationa nos rins de camundongos císticos tratados com NAC desde a concepção (Ci-NAC-Conc) comparados a animais císticos não tratados (Ci-Co). A excreção urinária de óxido nítrico também foi maior em camundongos císticos tratados com NAC. Animais Ci-NAC-Conc apresentaram ureia sérica, número de cistos renais, índice cístico e fibrose intersticial renal mais baixos que os camundongos Ci-Co. Animais Ci-NAC-Conc apresentaram, além disso, fração de ejeção e fração de encurtamento de ventrículo esquerdo maiores que camundongos Ci-Co, assim como menor fibrose cardíaca. O tratamento com NAC iniciado na concepção aumentou a sobrevida dos animais císticos. Notavelmente, o peso corpóreo mostrou-se significantemente menor em camundongos Ci-NAC-Conc que nos animais Ci-Co em todas as idades avaliadas, uma diferença não observada entre animais não císticos tratados e não tratados com NAC. Ainda é incerto se todas as ações observadas da NAC são causadas por suas propriedades antioxidantes. Esses resultados apóiam efeitos benéficos de tratamento precoce com NAC em camundongos císticos deficientes em Pkd1, determinados pela melhora de seus fenótipos renal, cardíaco e sistêmico. Nossos achados também revelam uma redução não deletéria no crescimento corpóreo, induzida pela administração de longo prazo de NAC no background deficiente em Pkd1 avaliado. Nossos dados abrem uma linha de pesquisa significativa e provavelmente robusta para se intervir nos fenótipos renal, cardíaco e sistêmico da DRPAD / Oxidative stress has been postulated to participate in the progression of renal disease in autosomal dominant polycystic kidney disease (ADPKD). The antioxidant N-acetylcysteine (NAC), in turn, has been shown to determined beneficial effects on several animal models of renal injury. In the current study, a cystic mouse generated by breeding a Pkd1 floxed allele with a nestin Cre expressing line was used to evaluate the potential therapeutic effects of NAC on a model orthologous to human ADPKD. Long-term NAC treatment was initiated at conception, birth, weaning or 8 weeks of life, to allow the evaluation of its effects on different phases of life. Our analyses revealed that NAC decreased thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and increased glutathione levels in the kidneys of mice treated with NAC since conception (CY-NAC-Con) compared with non-treated cystic animals (CY-Ctl). Nitric oxide urinary excretion was also higher in NAC-treated cystic mice. These animals showed lower serum urea nitrogen (SUN), number of renal cysts, cystic index and renal interstitial fibrosis than CY-Ctl mice. CY-NAC-Con animals displayed, in addition, higher left ventricle ejection fraction and fractional shortening compared with CY-Ctl mice, as well as decreased cardiac fibrosis. NAC treatment started at conception increased the survival of cystic mice, demonstrating beneficial systemic effects. Interestingly, body weight was significantly lower in CY-NAC-Con than CY-Ctl mice at all evaluated times, a difference not observed between non-cystic animals treated and not treated with NAC Whether all observed NAC actions are caused by its antioxidant properties is yet not clear. These results support beneficial effects of early treatment with NAC on Pkd1-deficient cystic mice, by determining improvement in their renal, heart and systemic phenotypes. Our findings also reveal a non-deleterious reduction in body growth induced by long-term NAC administration in the evaluated Pkd1-deficient background. Our data open a likely significant and robust research track to intervene in renal, extra-renal and systemic ADPKD phenotypes
188

Tipificação do HLA nos fenótipos alérgico e não alérgico da asma / HLA typing in allergic and non-allergic asthma phenotypes

Takejima, Priscila Megumi 30 July 2015 (has links)
A asma é uma doença heterogênea caracterizada por um processo inflamatório crônico das vias aéreas inferiores que está associado ao desenvolvimento da hiperresponsividade brônquica e remodelamento da via aérea. Atualmente, a asma é considerada uma síndrome, ou ao menos uma doença com diversos fenótipos. Tradicionalmente, dois fenótipos são bem definidos pela clínica e exames subsidiários: asma alérgica e asma não alérgica. Eles são diferentes quanto á idade de início, apresentação clínica, história pessoal e familiar de atopia e resposta ao tratamento. Ao contrário da asma alérgica, cuja fisiopatologia está bem caracterizada, a etiologia e mecanismos envolvidos na asma não alérgica não estão bem elucidados. Algumas possibilidades incluem alergia desencadeada por antígenos desconhecidos (fungos), infecção persistente (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma sp) e auto-imunidade. Estudos têm descrito em diferentes populações associações entre a asma e alelos/antígenos HLA classe I e II, mas os resultados têm sido inconclusivos. O objetivo deste estudo foi identificar possíveis associações do antígeno leucocitário humano (HLA) classe I (A, B, C) e II (DR, DQ, DP) em pacientes brasileiros com asma alérgica e não alérgica. Um total de 109 pacientes com o diagnóstico de asma (56 com asma alérgica e 53 com asma não alérgica) que estavam em acompanhamento no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e 297 controles (doadores falecidos de órgãos sólidos) tiveram seu sistema HLA classe I (A, B e C) e II (DR, DQ e DP) tipificado. Os pacientes também realizaram espirometria e coletaram sangue para a quantificação da imunoglobulina E (IgE) sérica total e nível sérico de eosinófilos. Além disso, foram avaliados quanto à IgE específica para aeroalergenos através do teste cutâneo de puntura e a pesquisa da IgE sérica específica (ImmunoCAP). O grupo com asma alérgica foi constituído por pacientes que apresentavam resultado positivo para a pesquisa da IgE específica em ambos teste cutâneo de puntura e na investigação in vitro. E o grupo com asma não alérgica apresentava resultados negativos nos dois testes. A comparação do HLA classe I nos grupos estudados identificou frequência significativamente maior do HLA-B*42 e HLA-C*17 no grupo com asma alérgica, enquanto o HLA-B*48 estava estatisticamente associado com o fenótipo não alérgico. Na análise do HLA classe II, o HLA-DPA1*03 e HLA-DPB1*105 apresentou associação com os pacientes com asma alérgica. Concluindo, o estudo observou diferentes associações dos alelos HLA classe I e II com asma alérgica e não alérgica na população brasileira, a qual é caracterizada pela diversidade de origens e miscigenação. Porém, a predisposição genética para asma é poligênica e novos estudos em grandes populações são necessários para confirmar a associação do HLA como fator protetor ou causador da doença / Asthma is a heterogeneous chronic inflammatory disease of lower airways associated with the development of bronchial hyperresponsiveness and airway remodeling. Currently, asthma is regarded as a syndrome or at least a disease with several phenotypes.Traditionally, two phenotypes of asthma have been defined according to clinical and laboratory features: allergic and non-allergic asthma. Each of them has distint age of onset, clinical presentation, personal and family history of allergy and response to therapy. In contrast to allergic asthma, which pathophysiology is well characterized, the etiology and mechanisms involved in non-allergic asthma remain unclear. Some possibilities include allergy triggered by unknow antigens (fungi), persistent infection (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma sp) and autoimmunity. Studies have reported associations between asthma and HLA class I and II alleles/antigens in different populations, but the results have been inconclusive. The objective of this study was to identify possible associations of the human leukocyte antigens (HLA) class I (A, B and C) and II (DR, DQ and DP) in Brazilian patients with allergic and non-allergic asthma. A total of 109 patients with asthma (56 with allergic asthma and 53 with non-allergic asthma), who were being followed at the Service of Clinical Immunology and Allergy of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School, and 297 controls (deceased solid organ donors) had their HLA class I (A,B and C) and II (DR, DQ and DP) typing. Patients performed spirometry and had their blood drawn to measure total serum immunoglobulin E (IgE) levels and eosinophil count. Furthermore, they were assessed for specific IgE to aeroallergens with skin prick test and serum tests (ImmunoCAP). The allergic asthma group was composed of patient presenting positive results for specific IgE in both skin prick test and in vitro assay. And the non-allergic asthma group had negative results in both tests. There were significantly higher frequencies of HLA-B*42 and HLA-C*17 in the allergic asthma group, whereas the HLA-B*48 was associated with the non-allergic group. Regarding HLA class II analysis, HLA-DPA1*03 and HLA DPB1*105 were associated with allergic asthma patients. In conclusion, the study identified different associations of HLA class I and II with allergic and non-allergic asthma in the Brazilian population, which is characterized by diversity of origins and miscegenation. However, the genetic predisposition of asthma is polygenic and new studies on large populations are needed to confirm the role of HLA as a protective or predisposing factor of disease
189

"Doença de Wilson: aspectos demográficos e fenotípicos relacionados ao genótipo ATP7B e estudo do haplótipo em portadores da mutação L708P" / Wilson disease : demographic and phenotypic aspects related to ATP7B genotype and haplotype analysis in carriers of the L708P mutation

Deguti, Marta Mitiko 12 March 2004 (has links)
A doença de Wilson é um distúrbio da excreção biliar de cobre devido a um defeito na proteína ATP7B. Em caráter pioneiro na América do Sul, seqüenciou-se o gene ATP7B em 60 pacientes brasileiros pertencentes a 46 famílias; os resultados foram relacionados com aspectos demográficos e fenotípicos. Detectaram-se 25 mutações, 12 das quais novas. A 3402delC (34,8%) e a L708P (14,1%) ocorreu em 58,3% das famílias de São Paulo e em 44,4% das de Minas Gerais, respectivamente. As substituições novas, pesquisadas por RFLP ou PCR alelo-específica, não ocorreram em 60 indivíduos controle; portanto, não são polimorfismos comuns. O estudo comparativo de haplótipos dos portadores da L708P da coorte atual e de Gran Canaria sugeriu um efeito-fundador comum para ambos os grupos. O fenótipo variou amplamente para genótipos idênticos / ATP7B protein. As the first study of its kind in South America, the ATP7B gene was sequenced and the results were related to demographic and phenotypic aspects of 60 Brazilian patients, from 46 distinct families. Twenty-five mutations were detected, 12 of which are novel. The 3402delC (34.8%) and the L708P (14.1%) occurred in 58.3% of the families from Sao Paulo and in 44.4% of those from Minas Gerais, respectively. The novel substitutions were shown not to be common polymorphisms by RFLP or allele-specific PCR studies performed in 60 control subjects. Haplotype analysis comparing carriers of the L708P from this cohort study with patients from Gran Canary suggests the same founder-effect for both groups. Phenotype varied widely for identic genotypes.
190

Tipificação do HLA nos fenótipos alérgico e não alérgico da asma / HLA typing in allergic and non-allergic asthma phenotypes

Priscila Megumi Takejima 30 July 2015 (has links)
A asma é uma doença heterogênea caracterizada por um processo inflamatório crônico das vias aéreas inferiores que está associado ao desenvolvimento da hiperresponsividade brônquica e remodelamento da via aérea. Atualmente, a asma é considerada uma síndrome, ou ao menos uma doença com diversos fenótipos. Tradicionalmente, dois fenótipos são bem definidos pela clínica e exames subsidiários: asma alérgica e asma não alérgica. Eles são diferentes quanto á idade de início, apresentação clínica, história pessoal e familiar de atopia e resposta ao tratamento. Ao contrário da asma alérgica, cuja fisiopatologia está bem caracterizada, a etiologia e mecanismos envolvidos na asma não alérgica não estão bem elucidados. Algumas possibilidades incluem alergia desencadeada por antígenos desconhecidos (fungos), infecção persistente (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma sp) e auto-imunidade. Estudos têm descrito em diferentes populações associações entre a asma e alelos/antígenos HLA classe I e II, mas os resultados têm sido inconclusivos. O objetivo deste estudo foi identificar possíveis associações do antígeno leucocitário humano (HLA) classe I (A, B, C) e II (DR, DQ, DP) em pacientes brasileiros com asma alérgica e não alérgica. Um total de 109 pacientes com o diagnóstico de asma (56 com asma alérgica e 53 com asma não alérgica) que estavam em acompanhamento no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e 297 controles (doadores falecidos de órgãos sólidos) tiveram seu sistema HLA classe I (A, B e C) e II (DR, DQ e DP) tipificado. Os pacientes também realizaram espirometria e coletaram sangue para a quantificação da imunoglobulina E (IgE) sérica total e nível sérico de eosinófilos. Além disso, foram avaliados quanto à IgE específica para aeroalergenos através do teste cutâneo de puntura e a pesquisa da IgE sérica específica (ImmunoCAP). O grupo com asma alérgica foi constituído por pacientes que apresentavam resultado positivo para a pesquisa da IgE específica em ambos teste cutâneo de puntura e na investigação in vitro. E o grupo com asma não alérgica apresentava resultados negativos nos dois testes. A comparação do HLA classe I nos grupos estudados identificou frequência significativamente maior do HLA-B*42 e HLA-C*17 no grupo com asma alérgica, enquanto o HLA-B*48 estava estatisticamente associado com o fenótipo não alérgico. Na análise do HLA classe II, o HLA-DPA1*03 e HLA-DPB1*105 apresentou associação com os pacientes com asma alérgica. Concluindo, o estudo observou diferentes associações dos alelos HLA classe I e II com asma alérgica e não alérgica na população brasileira, a qual é caracterizada pela diversidade de origens e miscigenação. Porém, a predisposição genética para asma é poligênica e novos estudos em grandes populações são necessários para confirmar a associação do HLA como fator protetor ou causador da doença / Asthma is a heterogeneous chronic inflammatory disease of lower airways associated with the development of bronchial hyperresponsiveness and airway remodeling. Currently, asthma is regarded as a syndrome or at least a disease with several phenotypes.Traditionally, two phenotypes of asthma have been defined according to clinical and laboratory features: allergic and non-allergic asthma. Each of them has distint age of onset, clinical presentation, personal and family history of allergy and response to therapy. In contrast to allergic asthma, which pathophysiology is well characterized, the etiology and mechanisms involved in non-allergic asthma remain unclear. Some possibilities include allergy triggered by unknow antigens (fungi), persistent infection (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma sp) and autoimmunity. Studies have reported associations between asthma and HLA class I and II alleles/antigens in different populations, but the results have been inconclusive. The objective of this study was to identify possible associations of the human leukocyte antigens (HLA) class I (A, B and C) and II (DR, DQ and DP) in Brazilian patients with allergic and non-allergic asthma. A total of 109 patients with asthma (56 with allergic asthma and 53 with non-allergic asthma), who were being followed at the Service of Clinical Immunology and Allergy of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School, and 297 controls (deceased solid organ donors) had their HLA class I (A,B and C) and II (DR, DQ and DP) typing. Patients performed spirometry and had their blood drawn to measure total serum immunoglobulin E (IgE) levels and eosinophil count. Furthermore, they were assessed for specific IgE to aeroallergens with skin prick test and serum tests (ImmunoCAP). The allergic asthma group was composed of patient presenting positive results for specific IgE in both skin prick test and in vitro assay. And the non-allergic asthma group had negative results in both tests. There were significantly higher frequencies of HLA-B*42 and HLA-C*17 in the allergic asthma group, whereas the HLA-B*48 was associated with the non-allergic group. Regarding HLA class II analysis, HLA-DPA1*03 and HLA DPB1*105 were associated with allergic asthma patients. In conclusion, the study identified different associations of HLA class I and II with allergic and non-allergic asthma in the Brazilian population, which is characterized by diversity of origins and miscegenation. However, the genetic predisposition of asthma is polygenic and new studies on large populations are needed to confirm the role of HLA as a protective or predisposing factor of disease

Page generated in 0.0389 seconds