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A construção da paternidade desde a gestação até o primeiro ano do bebê

Castoldi, Luciana January 2002 (has links)
A paternidade é um tema que vem merecendo atenção crescente nas últimas décadas. O presente estudo teve por objetivo analisar o processo de construção da paternidade, desde a gestação até o primeiro ano do bebê, com pais adultos que esperavam o seu primeiro filho. Foi realizado um estudo de caso coletivo com seis casais, selecionados de um total de 114, que fazem parte de um projeto longitudinal maior (GIDEP, 1998). Pais e mães, ambos com mais de 20 anos, foram entrevistados individual e conjuntamente, durante o último trimestre da gravidez, e após o terceiro e o décimo segundo meses do bebê. O foco de análise do estudo foi o envolvimento paterno, categorizado segundo os critérios propostos por Lamb (1996), em engajamento, acessibilidade e responsabilidade. Consideramos 5 aspectos que, de acordo com a revisão da literatura, poderiam estar relacionados ao envolvimento paterno: os modelos de paternidade, a matriz de apoio familiar, o desenvolvimento do bebê e as representações do pai e da mãe sobre o envolvimento. A análise dos dados apontou para os modelos familiares como sendo os fatores mais influentes sobre o envolvimento paterno. Verificamos que a ausência de uma matriz de apoio exerce influência mas não determina, por si só, um maior engajamento do pai. Da mesma forma, a representação da mãe sobre o desempenho do marido como pai, não pareceu determinar um maior engajamento, embora influenciasse no clima de satisfação familiar. Quanto ao desenvolvimento do bebê, não identificamos diferenças quanto ao sexo, mas quanto à idade: os pais revelavam maior satisfação quanto ao engajamento com bebês maiores do que com os recém-nascidos. Finalmente, pode-se concluir que os pais continuam seguindo modelos tradicionais quanto à acessibilidade e a responsabilidade. Já em relação ao engajamento, embora exista uma expectativa em ser diferente dos modelos familiares, percebemos que os pais apresentam um maior engajamento em atividades lúdicas - brincadeiras e passeios, do que em atividades de cuidado, para as quais podemos supor que faltam modelos efetivos.
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A construção da paternidade desde a gestação até o primeiro ano do bebê

Castoldi, Luciana January 2002 (has links)
A paternidade é um tema que vem merecendo atenção crescente nas últimas décadas. O presente estudo teve por objetivo analisar o processo de construção da paternidade, desde a gestação até o primeiro ano do bebê, com pais adultos que esperavam o seu primeiro filho. Foi realizado um estudo de caso coletivo com seis casais, selecionados de um total de 114, que fazem parte de um projeto longitudinal maior (GIDEP, 1998). Pais e mães, ambos com mais de 20 anos, foram entrevistados individual e conjuntamente, durante o último trimestre da gravidez, e após o terceiro e o décimo segundo meses do bebê. O foco de análise do estudo foi o envolvimento paterno, categorizado segundo os critérios propostos por Lamb (1996), em engajamento, acessibilidade e responsabilidade. Consideramos 5 aspectos que, de acordo com a revisão da literatura, poderiam estar relacionados ao envolvimento paterno: os modelos de paternidade, a matriz de apoio familiar, o desenvolvimento do bebê e as representações do pai e da mãe sobre o envolvimento. A análise dos dados apontou para os modelos familiares como sendo os fatores mais influentes sobre o envolvimento paterno. Verificamos que a ausência de uma matriz de apoio exerce influência mas não determina, por si só, um maior engajamento do pai. Da mesma forma, a representação da mãe sobre o desempenho do marido como pai, não pareceu determinar um maior engajamento, embora influenciasse no clima de satisfação familiar. Quanto ao desenvolvimento do bebê, não identificamos diferenças quanto ao sexo, mas quanto à idade: os pais revelavam maior satisfação quanto ao engajamento com bebês maiores do que com os recém-nascidos. Finalmente, pode-se concluir que os pais continuam seguindo modelos tradicionais quanto à acessibilidade e a responsabilidade. Já em relação ao engajamento, embora exista uma expectativa em ser diferente dos modelos familiares, percebemos que os pais apresentam um maior engajamento em atividades lúdicas - brincadeiras e passeios, do que em atividades de cuidado, para as quais podemos supor que faltam modelos efetivos.
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Familia e o eu dos filhos : uma perspectiva fenomenologica

Gea, Eliana 03 December 1998 (has links)
Orientador: Carlos Alberto Vidal França / Tese (doutorado) - Universidade Estadul de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-24T11:03:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gea_Eliana_D.pdf: 17059096 bytes, checksum: 1249f6cb11d0eab91b39915e422a3a3b (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: O tema pesquisado "Família e o Eu dos Filhos: uma Perspectiva Fenomenológica" fundamentou-se na fenomenologia de Edmund Husserl, caracterizada pela investigação da história do conhecimento, que propõe o retomo à origem das coisas e implica na descoberta de meios para a abordagem do fenômeno estudado. Partindo da respectiva descrição e interpretação visou mostrar e identificar como são explicitadas as estruturas do fenômeno.A pesquisa pretendeu buscar, através dos depoimentos, as interrelações entre o Eu dos filhos e a família, na cidade do Rio de Janeiro. Assim, foram estudadas as respostas às questões que se seguem: 1) Que relações familiares foram coletados com maior frequência em relação ao Eu dos filhos? 2) Como se caracterizaram as imagens construídas pelos filhos no que se refere aos pais? 3) Que situações do contexto familiar podem ser inferidas que mais influenciaram no Eu dos filhos?Nas relações familiares, os dados coletados sugeriram a predominância de situações envolvendo amor, dignidade, respeito, convivência familiar, sentimento de família, confiança, diálogo e outros elementos positivos. Assim, supõe-se que a família pode promover experiências capazes de permitir ao filho sentimentos de segurança emocional, adaptação a posições vitais diversas com um planejamento consciente de suas atividades futuras, que atuarão, de forma benéfica, na determinação do Eu do filho.Por outro lado, os resultados da pesquisa parecem indicar que algumas situações familiares influenciaram no Eu dos filhos, como a separação dos pais, a morte de um dos pais, dificuldades financeiras diante do desemprego na família etc, criando um ambiente familiar estressante, que provavelmente afetou a caracterização do Eu dos filhos.Ainda, pode-se supor que os pais não percebem que transmitem aos filhos suas vivências significativas, seus valores (culturais, morais, religiosos etc), suas expectativas de papéis, bem como nos depoimentos dos filhos é sugerida a probabilidade dos pais influenciarem nas atitudes e condutas dos filhos. Os filhos parecem descrever a imagem dos pais, como produto das experiências diretas com os mesmos / Abstract: The researched theme " Family and the Ego of the Sons: a Phenomenologic Perspective" was fundamented in the phenomenology of Edmund Husserl, characterized by the investigation of the history of knowledge and its purpose was the retum to the origin of things which implicates in the discovery of means for the approach of the studied phenomenon. Starting from the respective description and interpretation it aimed to show and identify how are explicited the phenomenon estructures.The research intended to look for, through testimoniet, the interrelations between the Ego ofthe sons and the family in the city of Rio de Janeiro. In this way, were studied the answers to the following questions: I) What familiar relations were registered whit more frequency in the sons Ego reports? 2) How were characterized the constructed images by the sons refering to the fathers? 3) What situations in the familiar context we can deduce had bigger influence in the Ego of the sons?In the familiar relations, the colleted data suggested the predominance of situations involving love, dignity, respect, familiar intimacy, family sentiments, confidence, dialogue and other positive elements. So, one could assume that the family is able of promote experiences to permiting to the son emotional security feelings, adaptation to various vital positions with a conscientious planning of his future activities, that would act in benefic form in the determination of the son Ego.On the other side, the research results seems to indicate tOOt some of the familiar situations influence in the sons Ego, like the fathers separation, the death of one the fathers, financial dificulties regarding family unemployment etc, creating a stressing familiar environment, that probably affected the characterization of the sons Ego.We also, can suppose that the fathers do not perceive they transmit to their sons their significative experiences, his values (cultural, moral, religious etc.), expectatives of rules, as well as in sons testimonies is suggested the probability of the fathers influencing Ín the son' s attitudes and conduct. The sons seem to describe the fathers image, as a product ot their direct experience with them / Doutorado / Psicologia Educacional / Doutor em Educação
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Panico, agorafobia e ansiedade de separação : o revelar do comportamento de apego

Souza, Airle Miranda de 23 October 2001 (has links)
Orientador: Evandro Gomes de Matos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-31T20:45:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_AirleMirandade_D.pdf: 81096385 bytes, checksum: c7ea5584ba76a49712bf609e80a264b2 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Neste estudo investigamos os vínculos afetivos nas manifestações do pânico, agorafobia e ansiedade de separação, sob o enfoque da Teoria do Apego de John Bowlby. Para tanto, descrevemos e avaliamos o Comportamento de Apego de um indivíduo diagnosticado com Transtorno de Pânico com Agorafobia segundo os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais-(DSM-IV). Ressaltamos, também, a vivência particular do sujeito, em relação às crises de pânico e sintomas agorafóbicos, e as características dos vínculos estabelecidos com figuras de apego. A partir de uma abordagem qualitativa, descrevemos as experiências e vivências, tanto do sujeito investigado como também dos pesquisadores. São cores, movimentos, eventos, vínculos, crenças, entre outras, expressões únicas do sujeito, que buscamos apreender e revelar. Em relação ao caso em estudo, destacamos o comportamento de inibição, a ansiedade de separação em relação às figuras importantes de vinculação, as situações de separação e perdas, o desamparo e a impotência vivenciada pelo sujeito diante da doença e da própria vida. Como modalidade de apego, identificamos o Apego Ansioso Resistente ou Ambivalente, assim como, a presença de uma interação familiar dificultadora do desenvolvimento emocional de seus membros em relação ao grupo familiar atual ou nuclear do sujeito. Esse estudo chama atenção ao importante papel desempenhado pelo grupo familiar, na promoção de defesa da vida, e como base segura na construção da saúde individual e grupal. Remete, também, a possibilidade de avaliarmos os modelos de apego estabelecidos e/ou mantidos quer como figuras principais ou subordinadas e, na eterna dança da vida de contato e afastamento, modificarmos modelos disfuncionais de apego no aqui e agora / Abstract: The present study investigated the entailment affective as it relates to patients with panic disorder or agoraphobia using a theory based on J. Bowlby's work on attachment. The attachment behavior of a patient with panic disorder with agoraphobia, classified by DSM-IV criteria, were described and evaluated. The personal life description and feeling about the panic crisis, agoraphobia symptoms and the characteristics of the entailment established with the attachment figures were described. The patient and researches experiences and feelings were described qualitatively. Experiences, movements, happenings, entailments and convictions were used to study, understand and reveal. Based on case description, the inhibition behavior and separation anxiety, with regard to entailment important figures, loss and separation, personal helplessness in front of the illness and life were observed. Concerning Bowlby's attachment theory, an anxious attachment as well as a no functional actual family to support member's health was verified. Generally speaking the results of this study, showed how is important the family group function to promote life as a secure base to construct the individual and group mental health. Besides, inspires a reflection about the attachment-established models of principal or subordinate figure for all life / Doutorado / Saude Mental / Doutor em Ciências Médicas
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O significado para mães da baixa visão de seus filhos : implicações no relacionamento social da criança / Low vision's meaning for mothers : reverberate on the child social relationship

Matos, Carla Paes Gomes de 14 August 2018 (has links)
Orientadores: Heloisa Gagheggi Ravanini Gardon Gagliardo, Roberto Benedito de Paiva e Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T10:26:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Matos_CarlaPaesGomesde_M.pdf: 3980790 bytes, checksum: ca56f98c32cb75efd88ea40fcfc042e8 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Diante do reconhecimento da importância da relação mãe-filho e de suas implicações para o desenvolvimento da criança, buscou-se neste estudo conhecer de que maneira o significado atribuído à baixa visão pode interferir nas interações entre mãe e filho e repercutir nas relações sociais deste, de acordo com a percepção das mães. A metodologia utilizada foi a qualitativa. Realizaram-se entrevistas semi-estruturadas com dez mães de filhos com baixa visão, atendidos em programa reabilitacional. Os dados foram agrupados pela técnica de análise categorial ou temática identificando-se quatro categorias: "O diagnóstico e prognóstico da baixa visão"; "O significado da baixa visão"; "Comportamento materno e implicações nas interações sociais da criança com baixa visão" e "Interações sociais das crianças com baixa visão". Observou-se que as mães do presente estudo atribuíram à baixa visão o significado de uma doença, um problema ou uma deficiência. A condição visual dos filhos é incompreendida pelas mães, possivelmente decorrente da indefinição que um diagnóstico de baixa visão representa por si só, mas também provavelmente reforçada pela maneira com que as mães receberam a notícia da deficiência de seus filhos e pela carência de informações pertinentes ao diagnóstico e prognóstico. Esta incompreensão das mães bem como a presença do comportamento de superproteção materno, que também esteve marcadamente presente neste estudo, foram possivelmente permeadas por algumas condições diretamente relacionadas à baixa visão, sejam elas: o medo da evolução para a cegueira, a variedade das disfunções visuais marcadamente presente nos casos de baixa visão, o deslocamento das causas das incapacidades funcionais para outras áreas e a indefinição do lugar da baixa visão na sociedade. O desenvolvimento do comportamento de superproteção das mães em relação a estas crianças sugere redução do desenvolvimento da autonomia e consequente repercussão nos relacionamentos sociais dos filhos cujas dificuldades evidenciaram-se no ambiente escolar, o que, segundo a maioria das mães, estaria relacionado aos conflitos concernentes à identidade e pertença vivenciados por estas crianças. / Abstract: Based on the importance of the mother-child relationship and its implications to the child's development, this study aims to understand how the meaning accredited to low vision may interfere in mother-child interactions as well as in the child's social relations, according to the mothers' perceptions. Qualitative methodology was employed. Semi-structured interviews were conducted with ten mothers of children with low vision who participate in a rehabilitation program. Data were grouped together according to the categorical or thematic analysis technique. Four categories were identified: "Low vision diagnosis and prognosis"; "The meaning of low vision"; "Mothers' behavior and its implications for the child's social interactions"; and "Children with low vision's social interactions". The mothers who participated in this study ascribed to low vision the meaning of a disease, a problem or a handicap. The child's visual condition is not understood by the mothers. This is possibly due to the uncertainty that the diagnosis of low vision represents in itself, but it is also accentuated by the way in which the mothers first learned about their child's condition as well as by the lack of information about diagnosis and prognosis. This study also identified the presence of parental overprotective behavior. This behavior, together with the mothers' incomprehension of the child's condition, was probably permeated by some conditions that are directly related to low vision, such as: the fear that it might evolve to blindness, the variety of visual dysfunctions that characterize low vision, the relocation of the causes of functional disability to other areas, and finally the undefined place of low vision in society. The development of mothers' overprotective behavior suggests a limitation to the development of the child's autonomy and, consequently, it affects the child's social relations. These children's difficulties become clear in the school environment, and they have been explained by most of the mothers as being related to identity and affiliation conflicts experienced by the children. / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Pais e filhos adolescentes : um estudo sobre limites em famílias de classe média da cidade de Fortaleza / Parents and adolescent children a study of limits with middle-class family in Fortaleza (Inglês)

Preuss, Edna Glória Nogueira 20 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:29:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-20 / This study aimed to investigate middle-class families´s perceptions regarding the limits set on the relationship between parents and adolescents. Responses were collected from a total of 32 families in city of Fortaleza by utilizing questionnaires approaching several areas in which the educational process is challenged. These areas were classified as domestic world, social world, decision making, communication, degree on freedom, family relations and educational practices. The Systemic theory and Bronfenbrenner´s bioecological model of human development were used as our theoretical support to understand the interaction of the subjects studied. The results were analyzed in the qualitative and quantitative methodology and showed significant differences between the perceptions of parents and teenagers mainly in communication and degree of freedom areas Keywords: Limits, Parents , Adolescents, Family. / Este trabalho teve como objetivo investigar o estabelecimento de limites na relação entre pais e filhos adolescentes na família de classe média. A pesquisa foi realizada com 32 famílias na cidade de Fortaleza buscando compreender como os limites são vivenciados em diversas áreas em que o processo educativo é desafiado. Essas áreas foram classificadas como mundo doméstico, mundo social, tomada de decisão, comunicação intra-familiar, grau de liberdade, relacionamento familiar e práticas educativas. Para entender o processo de interação dos sujeitos pesquisados foi utilizada a abordagem sistêmica e a teoria bioecológica do desenvolvimento humano de Bronfrenbrenner. Os resultados foram analisados dentro da metodologia quali-qanti e aportaram diferenças significativas entre as percepções de pais e filhos princialmente nas macro-categorias comunicação e grau de liberdade. Palavras-chave: Limites, Pais, Adolescentes, Família.
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O desenvolvimento da auto-regulação em crianças de dois anos em um contexto estruturado

Lorenzatto, Luciano January 2002 (has links)
Dentro de um enfoque vygotskyano, o presente estudo investigou a passagem da heterorregulação para a auto-regulação nas interações de mães/pais-criança. Mais especificamente, procurou identificar os primórdios do aparecimento da autonomia na criança e as situações interativas que a fazem manifestar-se. Participaram do estudo 12 famílias, compostas por pai, mãe e criança. As crianças eram de ambos os sexos e tinham 2 anos de idade. Elas permaneceram dez minutos com cada um dos pais, explorando objetos não-familiares em sessões de observação em que as díades foram filmadas. Os dados foram analisados de forma quantitativa, utilizando-se a estatística descritiva e inferencial; e qualitativa, através da microanálise. Os resultados não apresentaram diferenças significativas em relação a ambos, os comportamentos indicativos de hétero e auto-regulação dos pais e das mães e os comportamentos das crianças na interação com os pais e com as mães. Também mostraram que aos 2 anos de idade já é possível observar os primórdios da passagem da hétero para a auto-regulação, sugerindo relação entre tipo de interação - heterorregulação indireta -, desenvolvimento cognitivo da criança e a passagem da hétero para a auto-regulação. Discute-se os resultados, mostrando que o processo de interação é moldado nem pelas características dos pais nem pelas características da criança, mas pela criação de um espaço intersubjetivo na interação adulto-criança que, por sua vez, reflete as práticas do grupo cultural, representado pela classe social.
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Projetos e práticas familiares

Menezes, Marina January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T13:01:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T16:43:57Z : No. of bitstreams: 1 173360.pdf: 2039763 bytes, checksum: 1833c09360f79778979b6be2b7087ac0 (MD5) / Descrição e análise da natureza dos projetos de futuro pessoal, escolar e profissional e das práticas educativas familiares que visam a concretização de expectativas de pais de alunos das 8ª séries do ensino fundamental de uma escola pública da Grande Florianópolis. O objeto de estudo configurou-se em três dimensões básicas, referentes à noção de projeto; à definição e construção dos projetos familiares; e à existência de práticas educativas familiares articuladas aos projetos de futuro para os filhos, a fim de verificar se esses projetos e práticas seriam generalizados para todos os filhos ou se haveriam variações segundo os resultados escolares. A análise das entrevistas das seis famílias, revelam a existência de projetos de futuro, centralizados na escolaridade prolongada e em escolhas profissionais que permitam aos filhos, superar a condição dos pais, apontando para uma ideologia familiar que considera a universidade um meio de alcançar profissões mais reconhecidas socialmente e melhores remuneradas.
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Profissão docente e escolarização dos filhos

Andrade, Joelma Marçal de 22 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2006 / Made available in DSpace on 2012-10-22T14:05:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 269685.pdf: 563989 bytes, checksum: f0836b707aa4cd9ac7acea0cabcc3b84 (MD5) / A presente pesquisa tem como objetivo central investigar as práticas educativas desenvolvidas em famílias cujas mães exerçam a profissão de professora do ensino fundamental da rede pública. O estudo em questão se volta para a influência da profissão da mãe no processo de escolarização dos filhos, que também estejam cursando um dos quatro níveis da educação básica, definindo objetivos de análise mais específicos como: a apreensão dos critérios da escolha do estabelecimento escolar para os filhos; como se dá a transmissão do capital cultural dentro destas famílias; como este capital profissional se transforma em capital cultural e se evidencia concretamente nas práticas desenvolvidas na escolarização dos filhos, entre outros. A pesquisa possui cunho qualitativo e sua metodologia está baseada em referências bibliográficas e fontes empíricas. Para tanto, foram realizadas entrevistas com vinte docentes, de escolas estaduais e municipais. Fundamentando-se na literatura consultada, apontam-se alguns elementos de análise conclusiva, os quais alertam, entre outros, para a questão das camadas mais favorecidas econômica e culturalmente, cujas intervenções encontram espaço favorável em práticas de cunho preventivo, apresentando maior controle sobre o futuro dos filhos, diferentemente das docentes das séries iniciais do ensino fundamental, cujas influências na trajetória escolar dos filhos se caracterizam, em sua maioria, por objetivar a superação da condição dos pais, a estabilidade financeira, demonstrando, com isso, as diferenças reais nas condições de existência entre as frações das camadas sociais. Um dos principais elementos que evidenciam estas distinções de classe é, sem dúvida, a posição dos pais assumida dentro dos núcleos familiares, diante da escolarização dos filhos, isto é, a relação família/escola.
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A influência do gênero e ordem de nascimento sobre as práticas educaticas parentais

Sampaio, Izabela Tissot Antunes January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T18:45:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 250663.pdf: 873459 bytes, checksum: 37f3433a5bb56a065734d46590bb4d81 (MD5) / A presente pesquisa teve como objetivo levantar dados sobre a influência do gênero e da ordem de nascimento dos filhos sobre as práticas educativas parentais, investigando também a percepção da preferência parental e a autodescrição de adolescentes. O modelo teórico utilizado para avaliar as práticas educativas inclui sete categorias: duas relativas a práticas denominadas positivas (monitoria positiva e comportamento moral); e cinco negativas (punição inconsistente, negligência, disciplina relaxada, monitoria negativa e abuso físico). Participaram da pesquisa 322 adolescentes entre 13 e 17 anos, sendo 59% do sexo feminino. Os resultados indicaram que as filhas avaliaram a figura paterna de forma mais negativa do que os filhos, não havendo diferenças na avaliação materna geral. As filhas primogênitas alegaram sofrer mais as práticas de punição inconsistente e abuso físico por parte das mães e dos pais; enquanto os filhos mais velhos julgaram apanhar mais da figura paterna. As filhas primogênitas obtiveram maiores valores para monitoria negativa paterna. Primogênitos de ambos os sexos diferenciaram-se dos demais grupos por acreditarem que existe preferência parental por um dos filhos, atribuindo-a principalmente aos caçulas. Houve associação entre os índices de estilo parental e a percepção da preferência parental. Com relação à autodescrição, os participantes dividiram-se principalmente segundo conceitos atribuídos ao gênero. Evidencia-se que o gênero e a ordem de nascimento modulam o modo como os pais tratam os filhos e como os próprios filhos avaliam os pais; esse último aspecto sofrendo influência dos irmãos dentro da relação fraternal. This work aimed at searching data about gender and birth order influence on parenting, also investigating perceived parental favoritism and self-description of adolescents. The theoretical model used to assess the parenting practices includes seven categories: two related to positive practices (positive monitoring and moral modeling), and five related to negative practices (inconsistent punishment, negligence, careless discipline, negative monitoring and physical abuse). The participants were 322 adolescents between ages 13 and 17, 59% girls. Results indicated that girl assessed fathers more negatively than boys, which did not happen for mothers in the general score. Firstborn girls believe to suffer more inconsistent punishment and physical abuse from mothers and fathers, while firstborn boys agree to be more spanked by fathers. Firstborn girls also obtained higher scores for paternal negative monitoring. Firstborns of both sexes differed from other groups for the perceived parental favoritism, especially attributed to laterborns. An association between perceived parental favoritism and the parenting style score was found. Relative to self-description, participants were divided following gender social concepts. It seems evident that gender and birth order modulate the way parents raise their offspring and the way children assess them; in this case suffering the influence of brotherhood.

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