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Entre a barganha e a deliberação : notas acerca dos fundamentos filosóficos das teorias da democracia contemporâneaMartins, Nikolay Steffens January 2012 (has links)
Ao definir a democracia como um método de seleção de dirigentes políticos profissionais através da competição eleitoral, J. Schumpeter lança as bases de um modelo econômico de teoria democrática. A intuição schumpeteriana será desenvolvida por A. Downs em Uma Teoria Econômica da Democracia que termina por teorizar e dar o formato mais bem acabado a uma concepção de mercado político que reproduz isomorficamente a natureza do mercado econômico. Ambas as abordagens julgam-se meramente descritivas, sustentando uma separação radical entre construtos teóricos normativos e descritivos. Nesse contexto, a democracia é reduzida a um processo de seleção de dirigentes políticos e a um mecanismo que visa satisfazer, através do mercado político, os interesses individuais de políticos profissionais (empresários do voto) e eleitores-consumidores que desejam maximizar sua renda de utilidade oriunda da ação governamental. Segundo a perspectiva apresentada nesta pesquisa, essa leitura empobrece a teoria democrática e fracassa em seus próprios propósitos, pois tanto falha na tentativa de prever quanto explicar uma gama de fenômenos políticos. Nesse sentido, buscaremos traçar uma análise crítica dos fundamentos filosóficos de uma teoria econômica da democracia influenciados pela leitura da tradição deliberativa, por uma posição normativa forte quanto à irredutibilidade da natureza do fenômeno político ao fenômeno econômico e por uma compreensão da representação democrática, não só como mandato, mas, em especial, como figuração simbólica do povo soberano. / Defining democracy as a method of selection of professional political leaders through electoral competition, J. Schumpeter launches the bases of an economic model of democratic theory. The schumpeterian intuition will be developed by A. Downs in An economic theory of democracy which ends by theorizing and giving the best shaped format of a conception of political market which isomorphically reproduces the nature of the economic market. Both approaches believe they are merely descriptive, sustaining a radical separation between normative and descriptive theoretical constructs. In this context, democracy is reduced to a process of selection of political leaders and to a mechanism that aims satisfying, through the political market, the individual interests of professional politicians (vote entrepreneurs) and voters-consumers who want to maximize their utility income which comes from government action. According to the perspective presented on this research, this view impoverish the democratic theory and fails in its own purposes, as it fails in the attempt of foreseing as well as explaining a series of political phenomena. In this sense, we will try to draw a critical analysis of the philosophical foundations of an economic theory of democracy always under the pressure of the deliberative tradition view, for a strong normative position as to the irreducibility of the nature of the political phenomenon to the economic phenomenon and for an understanding of the democratic representation, not only as mandate, but, specially, as symbolic figuration of the sovereign people.
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Compreensão e política em Hannah ArendtMonti, Gil Moraes January 2017 (has links)
O mote deste trabalho se constrói a partir da noção de compreensão (understanding) em Hannah Arendt, que é trazida para o primeiro plano dos seus escritos. Esta noção não aparece de forma evidente em seus escritos, mas manifesta-se como uma linha guia que conduz seus pensamentos. Dar evidencia a tal termo não tem como razão apresentar um conceito, mas busca revelar uma atividade que se manifesta enquanto um gesto filosófico que busca dotar o mundo de sentido. A compreensão é tematizada frente ao totalitarismo, um fenômeno que rompeu com as categorias políticas de seu tempo, é a partir dele que a compreensão busca reconciliar pensamento e realidade, revelando assim o cerne do pensamento político de Arendt. No primeiro capítulo é demostrado como a compreensão se manifesta como uma forma própria de narrar os acontecimentos, e é a partir dela que busco criar uma ponte entre pensamento e realidade, retomando uma forma de filosofar que deriva de nossas experiências de mundo, e remonta um debate o qual Arendt se insere entre filosofia e política. No segundo capítulo esta perspectiva é posta frente à realidade do totalitarismo e contrastada a sua sistemática, como um fenômeno que esvazia o espaço público e destitui os indivíduos da capacidade de se reconectar com um mundo vazio de sentido. A compreensão também é contrastada com Eichmann, revelando assim essa dupla face do totalitarismo, que ao eliminar os espaços de interação, também elimina a capacidade do indivíduo exercer sua singularidade em meio à pluralidade. Este exame busca evidenciar a relevância de tal noção dentro dos escritos de Arendt revelando uma postura política que deriva de um significado gerado no mundo, mas também destacá-la como uma postura política pertinente frente a demandas políticas da modernidade. / The motto of this work is built on the notion of understanding, which is brought by Hannah Arendt to the forefront of her writings. This notion does not appear clearly in her writings, but manifests itself as a guiding line leading her thoughts. The reason for giving evidence to such a term is not to present a concept, but to reveal an activity that manifests itself as a philosophical gesture, which seeks to provide meaning to the world. Understanding is thematized in view of totalitarianism, a phenomenon that broke through political categories of its time. It is from it that understanding seeks to reconcile thought and reality, thus revealing the core of Arendt's political thinking. In the first chapter it is shown how understanding manifests itself as a proper way of narrating events, and it is based on this idea that I seek to create a bridge between thought and reality, retaking a form of philosophizing that derives from our experiences of the world, going back to a debate in which Arendt is in between philosophy and politics. In the second chapter this perspective is confronted with the reality of totalitarianism and contrasts its systematics as a phenomenon that empties public space and deprives individuals of the capacity to reconnect with a world that is empty of meaning. Understanding is also contrasted with Eichmann, thus revealing this double aspect of totalitarianism, which by eliminating spaces of interaction, also eliminates the individual's ability to exert his singularity amidst plurality. This examination seeks to highlight the relevance of such a notion within Arendt's writings by revealing a political stance derived from a meaning generated in the world, but also to highlight it as a pertinent political stance in the face of the political demands of modernity.
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Da crise da modernidade à República de Platão : uma interpretação straussiano-platônica do melhor regimeRosa, João Pedro da Silva January 2018 (has links)
Este trabalho busca desvelar e sistematizar claramente os princípios straussianos de filosofia política clássica e, especificamente, os princípios straussiano-platônicos do melhor regime. Isto é, este trabalho busca desvelar o que Leo Strauss acredita ser o começo da filosofia política clássica, o que Leo Strauss acredita ser a “metodologia” clássica à filosofia política e, especificamente, as conclusões de Platão sobre o melhor regime. Os primeiros são princípios straussianos, porque advêm da interpretação de Leo Strauss sobre vários filósofos clássicos; os últimos são straussiano-platônicos, pois advêm de uma interpretação straussiana de Platão. Por fim, a análise de Leo Strauss sobre a crise da modernidade e sobre a historiografia da filosofia são apresentadas a fim de que possamos entender por que e como trilhar o caminho straussiano aos clássicos. / This work intends to state and arrange clearly the Straussian principles of classical political philosophy and, especially, the Straussian-Platonic principles of the best regime. That is, this work intends to state what Leo Strauss thought to be the beginnings of classical political philosophy, what Leo Strauss thought to be a classical “methodology” for political philosophy and, finally, Plato's conclusions about the best regime. The first two are Straussian principles because they ensued from Leo Strauss' interpretation of various classical political philosophers and the last ones are Straussian-Platonic because they ensued from a Straussian interpretation of Plato. That being said, Leo Strauss' analysis of the crisis of modernity and Leo Strauss' historiography of philosophy are presented as requirements for a better understanding of what consists the Straussian way back to the classics.
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Em busca da tradição ocidental no século xx : a filosofia política crítica de Gerhart Niemeyer e o conservadorismo norte-americanoAlmeida, Giancarlo Michel de January 2013 (has links)
Após a primeira metade do séc. XX, tem ocorrido uma revolução na Filosofia Política, Jurídica e Moral. A partir da rejeição do projeto racionalista da modernidade, Filósofos pós Segunda Guerra tentam recuperar o que se havia perdido na modernidade, que são os preceitos da Filosofia Política clássica, da tradição Ocidental, da transcendência judaicocristã. Destacamos Gerhart Niemeyer para a compreensão do papel do conservadorismo nesse debate. Consideramos que sua Filosofia amadurece até um conservadorismo moderado em três fases: funcionalismo imanentista e crítica à modernidade, anticomunismo e, então, a definição de Filosofia Política conservadora. Sua crítica se desenvolve identificando a raiz moderna das ideologias do séc. XX: na rejeição do divino e da ordem existente, materialismo, a ideia (dialética) de luta de classes, positivismo e jus naturalismo moderno, ativismo revolucionário daí resultante, bem como no historicismo moderno. Seu principal conceito, “total critique”, denuncia que as ideologias modernas possuem caráter político apenas destrutivo, pois requer a destruição do mundo existente (construído na realidade da experiência humana e baseado no Direito Natural transcendente) para a realização de uma natureza humana idealizada e utópica, ou seja, irrealizável. Assim, após a fragmentação da Tradição Ocidental, para reconstruir uma ordem legítima e fundamentada é necessário atentar para ideias como: a tradição Ocidental e o Direito Natural, a identidade e passado público, mito fundador, “realm” como unidade política, moral e limites em função do mito, virtudes existenciais da comunidade, consenso de valores (homonoia), bem como a capacidade crítica necessária para manter a continuidade da unidade cultural em uma democracia. Então, destacamos a importância do conservadorismo americano nesse movimento. Observamos que sua experiência acadêmica e política, ao longo da Guerra Fria, estão no contexto do conservadorismo norte-americano. Contudo, seu conservadorismo é diferente, devido a sua crítica ao liberalismo e a Direita, delineando um conservadorismo moderado. / After the first half of the 20th century there is a revolution in Political, Legal and Moral Philosophy. From the rejection of the rationalist project of modernity, post Second War philosophers try to recover what was lost in modernity, which are the precepts of classical Political Philosophy, on Western tradition, on the Judeo-Christian transcendence. Featuring Gerhart Niemeyer on the understanding the role of conservatism on this debate. We consider that his philosophy matures to a moderate conservatism in three phases: immanentist functionalism and critique of modernity, anticommunism, and then the definition of conservative political philosophy. His critique analysis is developed on identifying the modern root of 20th century ideologies: the rejection of the divine and the existing order, the materialism, the (dialectic) idea of class struggle, positivism and modern jusnaturalism, the resulting revolutionary activism, as well as the modern historicism. Its main concept, "total critique" shows off that modern ideologies have only destructive political character, because it requires the destruction of the existing world (founded in the reality of human experience and based on the sound transcendent Natural Law) to conduct an idealized and utopian human nature, which is unrealizable. So, after the fragmentation of Western Tradition, to rebuild a lawful and reasoned order it is necessary to look after ideas such: the public identity and public past, the founding myth, "realm" as political unit, moral and limits concerning the myth, existential virtues of community, common sense values (homonoia), as well as the necessary critic skill to keep the abidance of the cultural unity in a democracy. Then, we point the importance of American conservatism over this postmodern movement. We found that his academic and politics experience, throughout the Cold War, are within the context of American conservatism. However, his conservatism is different for his critique of liberalism, which means a moderate conservativism.
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Nos limites da política : um estudo dos conceitos Action e Work em Hannah ArendtKasper, Rafael Lembert January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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O estado de exceção em Giorgio Agamben: contribuições ao estudo da relação direito e poder / Giorgio Agambens state of exception: contributions to the analysis of the law and power relationship.Guilherme de Andrade Campos Abdalla 15 June 2010 (has links)
A complexa filosofia de Giorgio Agamben convoca-nos a compreender a crise dos atuais modelos político-governamentais e a hodierna lógica da segurança que, sob a doutrina do medo orquestrado, visa à eliminação dos não-integráveis, como igualmente nos convida a abarcar na defesa de uma nova ontologia política além da tradição da soberania e do direito. Do confronto entre as conceituações semânticas do termo vida e da relação desta com o poder soberano, inclusive numa sociedade biopolítica de normalização, emerge o protagonista da obra agambeniana, a vida nua. Uma vida que não é inauguração moderna, mas atividade originária do poder soberano, quer dizer, uma vida que pode ser detectada tanto na pólis e na civitas - na figura do homo sacer -, assim como no totalitarismo moderno e, rasteiramente, na democracia em que vivemos. Trata-se de uma vida absolutamente matável e exposta à morte que, fundada numa relação de exclusão inclusiva, isto é, de abandono, revela o verdadeiro vínculo social. O que une vida e lei, violência e norma, é o estado de exceção. A norma se aplica à exceção desaplicando-se: a força-de-lei exercida no estado de exceção não põe, nem conserva, o direito, mas o conserva suspendendo-o e o põe excetuando-se. Uma figura em que factum e ius tornam-se indiscerníveis e homines sacri são produzidos a esmo; um espaço onde distinções políticas tradicionais como direita e esquerda, público e privado, perdem sua clareza e inteligibilidade. Uma indiscernibilidade que pode ser materializada no campo, seja de refugiados, seja de concentração, seja o hoje vigente e ainda inominado, de modo que o campo reflete o próprio paradigma da atualidade. Esta é a era da exceção em permanência. O caminho para a desativação dessa relação é a profanação, figura em que se busca uma nova forma-de-vida que não seja inaugurada pela lembrança teológica da política soberana e do direito, mas que reflita uma comunidade que vem capaz de desativar a máquina biopolítica produtora da vida nua e torne inoperante o atual conceito de político-jurídico: uma nova comunidade que pense além da soberania, do bando soberano e do próprio direito. Trata-se de uma comunidade de singularidades, sem identidade, sem propriedades e destinos, mas que seja pura potencialidade, que seja em si como ela é, quer dizer, que não possua qualquer tarefa enquanto fim, mas tão somente meios sem fins. / The complex philosophy of Giorgio Agamben summons us to review the crisis of the existing political-juridical models and the on-going governmental security rationale, which, based on a pre-oriented administration of fear, aims at eliminating those somehow non-adapted, as well as to join a defence towards a new political ontology beyond the tradition of sovereignty and law. Through the confront of semantically distinct definitions of life and its relation with the sovereign power, including under a biopolitical normalizing society, emerges the protagonist of Agamben`s work, the bare life. A life that is not a modern phenomena but the original activity of the sovereign power, that is, a life exposed to death that can be found either in the pólis or the civitas - in the form of homo sacer or in the modern totalitarianism as well as the democracy that we live in. A life that is permanently subject to death and, founded on an inclusive exclusion relation, that is, a relation of abandonment, exposes the real social bound. The state of exception links life and law, violence and norm. The law is applied through its own withdrawal: the force-oflaw exercised in the state of exception does not posit nor conserve the law, but conserves it through its suspension and posits it through the exception. A place where factum and ius are brought into conjunction and homines sacri are freely produced, a space where traditional political categories such as right and left, public and private, loses clearness and intelligibility. A zone of indistinction materialized in the camp, either of refugees or concentration camps or those in full force and effect and yet unnamed. The camp is the contemporary political paradigm and this is the era in which the exception becomes the rule. The way out to deactivate such relation is to profane, a political task in search for a new form-of-life that abolishes any remembrance of theological sovereign politics and law and that reflects a coming community able to turn inoperative the biopolitical machine producer of bare life: a new community that thinks beyond sovereignty, the sovereign band and the law itself. A community composed of singularities, with no identity nor properties or destinies, but pure potentiality. A community free of means in search for an end, but solely a community of pure means without ends.
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A recusa teimosa: ensaios sobre o pensamento conservador / The stubborn refusal: essays on conservative thoughtBruno Costa Simões 01 July 2010 (has links)
O presente estudo parte da proposta de um pacto narrativo com o leitor, envolvendo uma dupla operação: renunciar, provisoriamente, o formato usual de uma tese dirigida contra ou a favor do pensamento conservador (sem perder de vista o posicionamento político e filosófico em questão), e assumir, enquanto isso, a complexidade da perspectiva de autores que se apropriaram e polemizaram questões políticas e temas filosóficos tendo em vista o seu tempo. Quanto ao gênero em questão, a proposta de desenvolver uma reunião de ensaios procura delimitar as configurações teóricas que permitiram o incremento de um pensamento conservador. A partir das leituras que Carl Schmitt e Leo Strauss estabeleceram sobre a filosofia de Thomas Hobbes, uma das principais problematizações tratadas aqui é a que vê na filosofia hobbesiana a fundação do liberalismo. Para tanto, a questão da adesão ou da separação entre a filosofia política e a filosofia natural torna-se bastante polêmica no tratamento que ambos os intérpretes dão a Hobbes. Como críticos dos rumos da política contemporânea, Schmitt e Strauss entenderam a instauração filosófica do racionalismo moderno como a base teórica que permitiu, a um só tempo, a consolidação de um Estado político que superou a ordem passada, o incremento de um regime absoluto de dominação da sociedade e a abertura que viabilizou, pelo desenvolvimento técnico da nova ciência da natureza e pelo rebaixamento moral da finalidade da vida humana, a ascensão liberal. Como uma tentativa de compreensão da força e das consequências que tais intérpretes tiveram, o presente estudo ainda explora uma recepção crítica brasileira da obra de Strauss que questiona e limita a interpretação da fundação hobbesiana do liberalismo. / This study proposes a narrative pact with the reader, involving a double operation: a temporary renouncement of the usual format of a thesis directed against or in favour of conservative thinking (without losing sight of the political and philosophical positioning in question), and assuming, meanwhile, the complexity of the perspective of authors who take political issues and philosophical subjects aiming at polemizing and debating problems that belong to their own times. As to the literary genre, the proposal of making up a set of essays aims to delimit the theoretical settings that enabled the development of a conservative thought. Considering the interpretations that Carl Schmitt and Leo Strauss set out concerning the philosophy of Thomas Hobbes, a major question treated here is that which sees the Hobbesian philosophy as the foundation of liberalism. For this purpose, the issue of adherence or separation between political philosophy and natural philosophy becomes quite provocative in the way both authors treat Hobbes. As critics of the contemporary political directions, Schmitt and Strauss consider the settlement of modern philosophical rationalism as the theoretical basis that made at the same time possible the consolidation of a political State that overcame the former order of politics, the instauration of an absolute regimen of domination of the society and, finally, the breach which, through the technical improvement of the new science of nature and the debasement of the moral purpose of human life, made the liberal ascension feasible. As an attempt to understand the strength and the consequences that such interpreters had, this study also explores the Brazilian critical reception of the works of Strauss, which discusses and delimits the interpretation of the Hobbesian foundation of liberalism.
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A estrutura lógica dos poderes do Estado na Filosofia do Direito de G. W. F. HegelTinajeros Arce, Gonzalo Humberto January 2009 (has links)
O conceito engoblante (Inbegriff) de Estado é composto de micros conceitos internos chamados de momentos: α) Momento interno da singularidade (-S-) do Estado (conceito do “poder do príncipe”); β) Momento interno da particularidade (-P-) do Estado (conceito de “poder governativo”); γ) Momento interno da universalidade (-U-) do Estado (conceito de “poder legislativo”). Estes momentos internos do Estado desenvolvem-se e conservam-se (Aufheben) de forma dialética especulativa em suas particularidades conceituais próprias (determinidades); Assim como suspendem-se ou elevam-se (Aufheben) de suas determinidades próprias a um nível macro de determinação conceitual universal, enquanto que os momentos (mediador se está na relação de extremo e mediado se está na relação de termo médio) são elementos internos dos silogismos especulativos do conceito poder do Estado (Staatsgewalt). / El concepto englobante (Inbegriff) de Estado, tiene en su constitución interna para sí a sus micro conceptos internos llamados de momentos: α) El momento interno de la singularidad (-S-) del Estado (concepto de “poder del príncipe”); β) El momento interno de la particularidad (-P-) del Estado (concepto de “poder gubernativo”); γ) El momento interno de la universalidad (-U-) del Estado (concepto de “poder legislativo”). Estos momentos internos del Estado se desarrollan y se conservan (Aufheben) de forma dialéctica especulativa en sus particularidades conceptuales propias (determinidades); así también, ellos se suspenden o se elevan (Aufheben) de sus determinidades propias hacia un nivel macro de determinación conceptual universal, en cuanto los momentos (mediador si está en la relación de extremo / mediado si está en la relación de término medio) son los elementos internos de los silogismos especulativos del concepto poder del Estado (Staatsgewalt).
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Ações afirmativas a partir da perspectiva do liberalismo igualitárioGoldmeier, Gabriel January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Entre a barganha e a deliberação : notas acerca dos fundamentos filosóficos das teorias da democracia contemporâneaMartins, Nikolay Steffens January 2012 (has links)
Ao definir a democracia como um método de seleção de dirigentes políticos profissionais através da competição eleitoral, J. Schumpeter lança as bases de um modelo econômico de teoria democrática. A intuição schumpeteriana será desenvolvida por A. Downs em Uma Teoria Econômica da Democracia que termina por teorizar e dar o formato mais bem acabado a uma concepção de mercado político que reproduz isomorficamente a natureza do mercado econômico. Ambas as abordagens julgam-se meramente descritivas, sustentando uma separação radical entre construtos teóricos normativos e descritivos. Nesse contexto, a democracia é reduzida a um processo de seleção de dirigentes políticos e a um mecanismo que visa satisfazer, através do mercado político, os interesses individuais de políticos profissionais (empresários do voto) e eleitores-consumidores que desejam maximizar sua renda de utilidade oriunda da ação governamental. Segundo a perspectiva apresentada nesta pesquisa, essa leitura empobrece a teoria democrática e fracassa em seus próprios propósitos, pois tanto falha na tentativa de prever quanto explicar uma gama de fenômenos políticos. Nesse sentido, buscaremos traçar uma análise crítica dos fundamentos filosóficos de uma teoria econômica da democracia influenciados pela leitura da tradição deliberativa, por uma posição normativa forte quanto à irredutibilidade da natureza do fenômeno político ao fenômeno econômico e por uma compreensão da representação democrática, não só como mandato, mas, em especial, como figuração simbólica do povo soberano. / Defining democracy as a method of selection of professional political leaders through electoral competition, J. Schumpeter launches the bases of an economic model of democratic theory. The schumpeterian intuition will be developed by A. Downs in An economic theory of democracy which ends by theorizing and giving the best shaped format of a conception of political market which isomorphically reproduces the nature of the economic market. Both approaches believe they are merely descriptive, sustaining a radical separation between normative and descriptive theoretical constructs. In this context, democracy is reduced to a process of selection of political leaders and to a mechanism that aims satisfying, through the political market, the individual interests of professional politicians (vote entrepreneurs) and voters-consumers who want to maximize their utility income which comes from government action. According to the perspective presented on this research, this view impoverish the democratic theory and fails in its own purposes, as it fails in the attempt of foreseing as well as explaining a series of political phenomena. In this sense, we will try to draw a critical analysis of the philosophical foundations of an economic theory of democracy always under the pressure of the deliberative tradition view, for a strong normative position as to the irreducibility of the nature of the political phenomenon to the economic phenomenon and for an understanding of the democratic representation, not only as mandate, but, specially, as symbolic figuration of the sovereign people.
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