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Pluralismo e reciprocidade: um ensaio sobre as motivações para o liberalismo político

Fanton, Marcos January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-05-16T02:01:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000457925-Texto+Completo-0.pdf: 812208 bytes, checksum: 79564cd03bc4242d9631fec10e75a703 (MD5) Previous issue date: 2014 / The current debate on the motivation for the endorsement and defense of a liberal political conception is divided basically into two positions: the first defends the need for a moral foundation, capable of giving reasons for individuals endorse this political conception, the second is stablished directly from the domain of the political, leaving the problem of motivation as a subsequent argument. Philosophers such as Charles Larmore and Ernst Tugendhat are bind to the first position, while John Rawls to the second. Based on this, we intend to show how the readings of the first two philosophers on the work of the latter are mistaken, given the non-observance of the points of view set forth in justice as fairness. After this clarification, we analyze the idealized point of view of the citizens of a well-ordered society established in Rawls' theory of justice. The interpretation of this topic shows how the problem of motivation, to this author, is based on conceptions and ideals, not on principles. Finally, it discusses one of the arguments for the stability of justice as fairness, the acquisition of a sense of justice, in order to verify if Rawls can avoid an explanation of the motivation to act accordingly with the political conception of justice which remains in the political domain. My thesis is that the answer should be negative, in consideration of the moral psychology of the reasonable, based on the psychological principle of reciprocity. There, Rawls conceives a comprehensive view of the human being which can be summarized in the figure of reciprocity rider. / O debate sobre a motivação para a adesão e defesa de uma concepção política liberal dividese, basicamente, em duas posições: a primeira defende a necessidade de uma fundamentação moral, capaz de dar razões para os indivíduos endossarem tal concepção política; a segunda parte diretamente do domínio do político, deixando o problema da motivação como um argumento posterior. Filósofos como Charles Larmore e Ernst Tugendhat vinculam-se à primeira posição, ao passo que John Rawls, à segunda. Com base nisso, pretende-se mostrar como a leitura crítica dos dois primeiros filósofos sobre a obra do último é equivocada, dada a não observação dos pontos de vista estabelecidos na justiça como equidade. Após este esclarecimento, analisa-se o ponto de vista idealizado dos cidadãos de uma sociedade bemordenada estabelecido na teoria da justiça de Rawls. A interpretação deste tópico mostra como o problema da motivação é estruturado em concepções e ideais, não em princípios. Por fim, problematiza-se um dos argumentos da estabilidade da justiça como equidade, a aquisição do senso de justiça, com o intuito de verificar se Rawls consegue evitar uma explicação da motivação para o justo que se mantém nos domínios do político. A tese defendida é que a resposta deve ser negativa, tendo em vista a pressuposição de uma psicologia moral do razoável, calcada no princípio psicológico da reciprocidade. Ali, Rawls concebe uma visão abrangente do ser humano que pode ser sintetizada na figura do “passageiro recíproco” (reciprocity rider).
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O conceito de sociedade civil em Kant

Mesquita, Jéssica de Farias January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-05-23T02:00:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000457460-Texto+Completo-0.pdf: 771955 bytes, checksum: 0d1768116e20c80825a29289e18c12b3 (MD5) Previous issue date: 2014 / This research aims to analyze the Kantian political philosophy from his writings about the law in the work Doctrine of Right. Thus, it begins by a thorough study about the state of nature, understood, in Kantian terms, as general law, to then introduce our attention on the concept of civil society. The development of the research revolves around property and contract, notions used to intermediate the relationship between natural law and positive law, the latter found only in public when governed by juridical laws. The concept of juridical ownership under the statute of law will also be examined, as this concept presents, in a more evident way, the juridical differences that permeate from the state of private nature of laws to the private political State formed by civil society. Kant identifies the man as a rational being capable of self-legislation and gifted with an innate freedom. However, despite all having freedom even in the private law, Kant draws attention to the need of this freedom to turn into an external freedom in the political sphere, in order to prevent the abuse of the freedom of one and another. The civil society not only has the law that interferes with the freedom of everyone in order to preserve the rules of law in Society, however, encompasses citizens that have to be conducted to a better collective organization. / A presente pesquisa tem em vista analisar a filosofia política kantiana a partir de seus escritos sobre o direito na obra Doutrina do Direito. Desse modo, começa por um minucioso estudo sobre o estado de natureza, entendido, em termos kantianos, por direito privado, para, posteriormente, introduzir nossa atenção no conceito de sociedade civil. O desenvolvimento da pesquisa gira em torno da propriedade e do contrato, noções usadas para intermediar a relação entre direito natural e direito positivo, este último encontrado somente no direito público quando regido por leis jurídicas. O conceito de posse jurídica sob o estatuto do direito também será analisado, pois esse conceito apresenta, de forma mais evidente, as diferenças jurídicas que perpassam desde o estado de natureza privado de leis até o Estado político formado pela sociedade civil. Kant identifica o ser racional como aquele capaz de autolegislação e dotado de uma liberdade inata. No entanto, apesar de todos possuírem liberdade mesmo no direito privado, Kant chama a atenção para a necessidade dessa liberdade se converter em liberdade externa no âmbito político, com o intuito de impedir que haja abuso da liberdade de um e outro. A sociedade civil não possui somente o direito que interfere na liberdade de todos de modo a preservar as regras jurídicas na sociedade, contudo, engloba cidadãos que têm que ser conduzidos para uma melhor organização coletiva.
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A deontologia da paz em Kant: uma análise do caráter deontológico do projeto de paz perpétua de Immanuel Kant / The deontology of peace in Kant: an analysis of the deontological aspect of Immanuel Kants project of perpetual peace

André Gustavo da Rosa Ribeiro 30 September 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste trabalho foi realizada uma análise do projeto de paz perpétua apresentado por Immanuel Kant em seu ensaio À Paz Perpétua: Um Projeto Filosófico. Para uma melhor compreensão crítica desse projeto, o trabalho vai além de Paz Perpétua e analisa outros escritos políticos de Kant, como, por exemplo, Metafísica dos Costumes e O Conflito das Faculdades. O trabalho também inclui a análise de intérpretes contemporâneos da obra de Kant. A metodologia do trabalho foi analisar as obras de Kant, e também obras de seus intérpretes, pertinentes ao tema da deontologia da paz. O foco da exposição do trabalho foi o caráter deontológico que Kant atribui ao seu projeto de paz. A ideia kantiana de uma deontologia da paz é composta por uma série de conceitos, deveres e ideias. Por isso, a análise desse trabalho se dirige principalmente ao exame dessas partes integrantes da deontologia da paz. Ideias como republicanismo, estado de natureza, liga de Estados livres, Estado mundial, direito cosmopolita, hospitalidade, etc, foram os principais objetos de análise desse trabalho. Ao final do trabalho, podemos concluir que a realização da paz perpétua não é um dever moral sem importância na filosofia prática de Kant, mas sim o sumo bem político cuja possibilidade de implementação está intrinsicamente ligada à própria validade da doutrina do direito. O trabalho também conclui que o projeto de Kant tem muita influência nas relações internacionais contemporâneas. Doutrinas como a da democracia cosmopolita e a da paz pela democracia enxergam o projeto de paz de Kant como base teórica para suas propostas. / In this work an analysis of the perpetual peace project presented by Immanuel Kant in his essay Towards Perpetual Peace: A Philosophical Sketch was conducted. In order to better critically understand this project, this work goes beyond Perpetual Peace and analyses other political writings of Kant, such as, for example, The Metaphysics of Morals and The Strife of Faculties. The work also includes analyses of Kants work made by contemporary commentators. The methodology of the work was to analyse Kants works, and also his commentatorss works that are relevant to the topic of the deontology of peace. The focus of the works exposition was the deontological aspect that Kant assigns to his peace project. The Kantian idea of a deontology of peace is composed of a series of concepts, duties and ideias. As a result, this works analysis is directed, mainly, to the examination of these parts that together constitute the deontology of peace. Ideas such as republicanism, state of nature, league of free states, world state, cosmopolitan law, hospitality, etc, were the main objects of this works analysis. At the end of the work, we can conclude that the implementation of perpetual peace is not an unimportant moral duty in Kants practical philosophy, but the highest political good whose possibility of implementation is intrinsically connected with the doctrine of rights validity. The work also concludes that Kants project has a lot of influence in contemporary international relations. Doctrines such as the cosmopolitan democracy and the peace through democracy hold Kants peace project as theoretical basis for their proposals.
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Sentimentos morais e o conceito de justiça na filosofia moral de David Hume / Moral sentiments and the concept of justice in David Humes moral philosophy

Pedro Fior Mota de Andrade 01 September 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação objetiva descrever e analisar criticamente o conceito de justiça no contexto da filosofia moral de David Hume. Com o propósito de fornecer uma explicação completa e consistente de sua teoria da justiça, pretende-se, em primeiro lugar, apresentar a teoria moral sentimentalista de Hume e explicar de que forma sua concepção de justiça se associa com os princípios fundamentais da moralidade. O primeiro capítulo da dissertação consiste, primeiramente, em uma breve exposição do problema do livre-arbítrio e do determinismo e, em segundo lugar, na apresentação da alternativa compatibilista de Hume. Conforme se pretende demonstrar ao longo deste capítulo, a estratégia da solução compatibilista de Hume deve necessariamente envolver a noção de sentimento moral, cujo conceito é central em seu sistema moral. Em seguida, no segundo capítulo, será examinada a teoria moral de Hume, a qual se estrutura em duas hipóteses principais: a tese negativa que contesta a ideia de que o fundamento da moralidade se baseie exclusivamente nas operações da razão (relações de ideias e questões de fato); e a tese positiva que afirma que a fonte da moralidade reside em nossas paixões, sentimentos e afetos de prazer e dor ao contemplarmos caracteres virtuosos e viciosos. O terceiro capítulo visa apresentar a teoria da justiça de Hume, objeto principal desta dissertação. A hipótese central que Hume sugere é que a virtude da justiça não é instintiva ou natural nos seres humanos. Ela é possível unicamente por intermédio de acordos, convenções e artifícios humanos motivados pelo auto-interesse. A tese de Hume é exatamente que a origem da justiça, enquanto uma convenção social, só pode ser explicada com base em dois fatores: a atuação dos sentimentos de nossa disposição interna e a circunstância externa caracterizada pela escassez relativa de bens materiais. Finalmente, o último capítulo desta dissertação visa discutir a teoria política de Hume com o propósito de complementar sua teoria da justiça. Hume defende que a justificação da instituição da autoridade soberana e dos deveres civis se funda nos mesmos princípios da convenção de justiça: eles também são artifícios criados exclusivamente para servir ao nosso próprio interesse. / This dissertation aims to describe and critically analyze the concept of justice in the context of David Humes moral philosophy. In order to provide a complete and consistent account of his theory of justice, I intend to present Humes sentimentalist moral theory and explain how his conception of justice relates with the fundamental principles of morality. The first chapter of the dissertation consists, in first place, in a short exposition of the problem of free-will and determinism and, in second place, in a presentation of Humes compatibilist alternative. As I intend to show throughout the chapter, the strategy of Humes compatibilist solution should necessarily involve the notion of moral sentiment, whose concept is central in his moral system. Then, in the second chapter it will be examined Humes moral theory, which is structured in two main hypotheses: the negative thesis that rejects the idea that the foundation of morality is based exclusively on the operations of reason (relations of ideas and matters of facts); and the positive thesis that affirms that the source of morality lies in our passions, sentiments and affections of pleasure and pain when we contemplate virtuous and vicious characters. The third chapter aims to present Humes theory of justice, the main subject of this dissertation. The central hypothesis advanced by Hume is that the virtue of justice is not instinctive or natural in the human beings. It is only possible through human agreements, conventions and artifices motivated by self-interest. Humes thesis is precisely that the origin of justice, as a social convention, can be only explained based on two factors: the operation of the sentiments of our internal disposition and the external circumstances of relative scarcity of material goods. Finally, the last chapter of this dissertation aims to discuss Humes political theory in order to supplement his theory of justice. Hume claims that the justification of the institution of the sovereign authority and the civil obligations are grounded in the same principles held in the convention of justice: they are also artifices created solely to serve our own interests.
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Modos da soberania e a questão do poder na teoria política contemporânea / Des modes de la souveraineté et la question du pouvoir dans la théorie politique contemporaine.

Gustavo Cezar Ribeiro 13 October 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / La question de la présence de la souveraineté dans la pensée politique est directement liée à la définition de la théorie politique comme un domaine spécifique de la connaissance. En supposant que les opérateurs et les références cognitives de souveraineté sont déjà disponibles avant même l'avènement du concept moderne, il sera possible didentifier ces composants au sein des réflexions qui ne font pas nécessairement mention expresse du mot lui-même. A partir d'une brève reprise historique de la souveraineté (Bodin, Machiavel, Hobbes), l'étude présentée ici vise à identifier la présence de ses composants au sein des traditions qui en sont potentiellement réfractaires. De lexamen de certains des courants les plus radicaux de la pensée libérale (Hayek, Popper, Michael Polanyi), en les reconnaissant aussi comme des postulats de souveraineté, le travail culmine avec la prise en compte d'initiatives contemporaines (Carl Schmitt, Antonio Negri) à lélaboration de leurs principales impasses théoriques. Dans ce dernier contexte, la question de la souveraineté sera pensée à partir des notions connexes, parmi lesquels figure en bonne place le pouvoir constituant, créé par Sieyès pendant la Révolution Française. / O comparecimento do tema da soberania ao pensamento político está diretamente ligado à definição da teoria política como campo específico do saber. Admitindo-se que os operadores e referências cognitivas da soberania já se encontravam disponíveis mesmo antes do advento moderno do conceito, é possível identificar seus componentes no interior de reflexões que não necessariamente fazem menção expressa ao próprio vocábulo. Partindo de uma breve recuperação histórica da soberania (Bodin, Maquiavel, Hobbes), o estudo aqui apresentado busca identificar a presença dos seus componentes no interior de tradições que lhe são potencialmente refratárias. Examinando algumas das correntes mais radicais do pensamento liberal (Hayek, Popper, Michael Polanyi), reconhecendo-as igualmente como postulados de soberania, o trabalho culmina com a investigação das iniciativas contemporâneas (Carl Schmitt, Antonio Negri) na elaboração dos seus principais impasses teóricos. Neste contexto mais recente, o tema da soberania será pensado a partir de noções correlatas, dentre as quais figura com destaque a de poder constituinte, elaborada por Sieyès durante a Revolução Francesa.
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A liberdade em Hegel e seus desafios

Pereira, Luiza Andriolo da Rocha Tavares January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438256-Texto+Completo-0.pdf: 913310 bytes, checksum: bf5ca0b38506216af1423837df57ba58 (MD5) Previous issue date: 2012 / Questions about freedom, in Hegel's terms, need to be clarified, or at least studied more diligently so that we can better understand them. Supported by this objective, the role of this study is to approach the notion of freedom in Hegel’s, drawing on both works: Philosophy of Law and Philosophy of History; which are capable of coping with this true hermeneutical impasse on the notion, and even the existence of freedom. Therefore, matters that are relevant to the Hegelian philosophy, such as the necessity and contingency, it would require the use of the whole system to be interpreted - which is avoided in this study. The question of free will and ethics, for example, are closely related to the theme of freedom itself. The current democracies, on the other hand, commence to rethink the role of freedom, and it is necessary to consider it, pointing out the actuality of the Hegelian philosophy. The equality then appears as one of the greatest challenges of our time, which also implies on the approach of their own limits of freedom. To what extent does the equality restrict a freedom already guaranteed? It is also inquired, to what extent equality opposes to the liberal rights, which are based on the notion of free will and freedom itself, and which is, for Hegel, only the freedom pre-stage. The Hegelian notion of mediation is really important in this regard. Would the equality be the other side of freedom? Would it be part of it? Or would it be dependent? / Questões acerca da liberdade em termos hegelianos necessitam ser esclarecidas, ou, ao menos, estudadas com maior afinco para que se possa melhor compreendê-las. Neste intuito, cabe a este estudo aproximar-se do que significa, de fato, a noção de liberdade em Hegel, recorrendo para tanto a obras como a Filosofia do Direito e a Filosofia da História, as quais são capazes de dar conta deste verdadeiro impasse hermenêutico sobre a noção, e mesmo sobre a existência de liberdade. Desta forma, assuntos de tal modo relevantes na filosofia hegeliana, tais como a necessidade e a contingência, a interpretação necessitária de seu sistema como um todo - a qual se opta por evitar neste estudo -, a questão do livre arbítrio e da eticidade, por exemplo, possuem estreita relação com o tema da liberdade em si. As democracias atuais, por sua vez, começam a repensar o papel da liberdade, e é necessário fazer uma reflexão neste sentido. Eis a atualidade da filosofia hegeliana. A igualdade surge então como um dos maiores desafios de nosso tempo, o qual implica também na abordagem dos próprios limites da liberdade. Até que ponto a igualdade vem a limitar uma liberdade já garantida? Em que medida a igualdade se opõe aos direitos liberais, os quais se embasam no livre arbítrio como noção de liberdade mesma, e o qual é, para Hegel, apenas um pré-estágio de liberdade. A noção de mediação hegeliana adquire total importância neste aspecto. Seria a igualdade o outro lado da liberdade? Faria dela parte? Ou a ela estaria subordinada?
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Lei natural e lei civil na filosofia política de Thomas Hobbes

Villanova, Marcelo Gross January 2004 (has links)
Hobbes opera um arranjo argumentativo de forma a estruturar um novo esqueleto conceitual dos termos principais do seu original projeto politico-filosófico. O presente trabalho pretende dar conta de percorrer o labirinto argumentativo, que envolve a inclusao e a exclusao dos ambitos de validade entre lei natural e lei positiva. A trajetória intelectual hobbesiana é permeada por definições contrastantes entre termos e atua na direção de fazer com que uma possvel contenda sobre a extensao ou preeminencia entre os termos se dissipe, afrouxando a contraposição entre eles. Imagina-se ter um ganho de compreensao desse n6 com que amarra a lei natural e a lei civil, atendo-se a s suas articulaC6es. A exposição visa apontar alguns elementos-chaves da tessitura fina da relação entre lei natural e lei positiva, como, por exemplo, razão natural, razão soberana, ação e intenção, direito de resistência,"silencio da lei". Utiliza-se de partes da peça Antígona de Sófocles para ilustrar alguns dos seus pontos, somando a ela interpretações modernas que podem ser sugestivas do movimento teórico hobbesiano. Identifica-se, ao final, na literatura crtica, várias afirmações dos interpretes quanto a s reconciliações conceituais com que Hobbes opera e sugere-se que esse pode tambem ser o caso na relação entre lei natural e lei civil. Alem disso, propõe-se que esses elementos-chaves podem ser as pistas para percorrer esse labirinto argumentativo. / Hobbes makes a theoretical arrangement in order to structure a new skeleton of conception from main terms of his political and philosophical original project. The present text intends to search his theoretical labyrinth, which involves the spheres of inclusion and the exclusion between law of nature and civil law. The Hobbes~ way of argue is building with contrast definitions, but he pleads they are no antagonism. The author seeks understand how the links between right of nature and civil right are articulated. For this, he exposes key elements as natural right, reason of commonwealth, action and intention, right of self-defence, "silence of law". He lays hold of Antigone by Sofocles and modern interpretations hereof illustrate points of this presentation. In the end, it is showed opinions of specialists, who mention conceptual reconciliations in his system. It is suggested that conceptual reconciliation meet the case to describe the relationship between law of nature and civil law and also, the key elements are the traces to roam about his theoretical labyrinth.
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Entre a barganha e a deliberação : notas acerca dos fundamentos filosóficos das teorias da democráticas contemporâneas

Martins, Nikolay Steffens January 2017 (has links)
A presente tese examina a disputa no interior da teoria democrática contemporânea entre as concepções agregativas de inspiração economicista e os modelos deliberativos. Argumenta-se que as concepções economicistas são incapazes de apreender adequadamente a dimensão coletiva da comunidade política, cuja natureza, na modernidade, é constitutivamente representativa. Nesse sentido, após a exposição crítica dos modelos agregativos, duas tarefas são levadas a cabo: (i) o escrutínio dos sentidos da representação e (ii) o exame das teorias deliberativas. O ponto de encontro dessas duas dimensões pretende revelar em que medida somente a partir duma concepção deliberativa é possível captarmos o processo de constituição da comunidade política a ser permanentemente recriada e representada através dos processos políticos. Nesse itinerário, distinguimos dois pares conceituais em torno dos quais se organizam os eixos centrais da pesquisa. Em primeiro lugar, para opor teorias economicistas e deliberativas, investigamos as definições de barganha e argumentação pública como princípios que organizam instituições, processos de formação de interesses, vontades e preferências cujo objetivo, no limite, é a promoção de decisões coletiva encerradas, em geral, pelo voto como mecanismo de fechamento dos procedimentos decisórios. Em segundo, examinamos o estatuto da representação a partir do par figuração simbólica e mandato. Por fim, demonstra-se como somente uma arquitetônica deliberativa é capaz de engendrar um processo de figuração da comunidade política que perpassa os mecanismos do governo representativo e as estruturas de participação política na esfera pública. / This dissertation aims to examine the controversy in the contemporary democratic theory between the aggregative conceptions of economic theory of democracy and the deliberative models. It argues that the economic conceptions are incapable of adequately apprehend the collective dimension of political community, whose nature, in modernity, is constitutively representative. In this sense, after the critical exposition of the aggregative models, two tasks are carried out: (i) the scrutiny of the senses of representation and (ii) the examination of deliberative theories. The concurrence t of these dimensions intend to reveal to what extent we depend only on a deliberative conception to be able to capture the constitutional process of a political community as being constantly recreated and represented through political processes. In this itinerary, we distinguish two conceptual pairs that will serve as a center around which the research revolves.. First, in order to oppose economicists and deliberative theories, we investigate the definitions of bargaining and public deliberation understood as principles organizing institutions, and process of formation of interests, will and preferences whose objective is, at minimum, the promotion of collective decisions constrained, in general, by voting as a mechanism of closing the decision-making procedures. Second, we examine the statute of representation from the perspective of the pair symbolic figuration and mandate. Finally, we demonstrate how only a deliberative frameworks able to generate a process of figuration of a political community that supasses the mechanisms of government political participation in the public sphere.
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O papel das evidências empíricas na filosofia política contemporânea : e algumas de suas implicações

Tocchetto, Daniela Goya January 2014 (has links)
A presente tese é composta por quatro artigos que, embora relativamente independentes, foram escritos tendo em vista um objetivo comum. Este objetivo comum, fio condutor do trabalho, é a defesa da ampliação do uso de evidências empíricas concernentes ao nosso comportamento moral no desenvolvimento de teorias contemporâneas de justiça. Além dessa defesa, o trabalho discute duas implicações relevantes de um uso adequado dessas evidências pelos filósofos políticos. De antemão, é importante esclarecer que este objetivo não equivale à afirmação de que os filósofos políticos contemporâneos são completamente indiferentes aos resultados das ciências empíricas. De maneira análoga, também não equivale à completa desconsideração de sua metodologia atual. Feitas essas ressalvas, eu me concentro nas seguintes questões nos quatro artigos que compõem esta tese. No primeiro artigo, eu apresento os principais argumentos contrários a uma incorporação mais profunda de evidências empíricas na filosofia política contemporânea e, em seguida, exponho e discuto um rol de razões suficientes para a desconsideração desses argumentos. No segundo artigo, após ter estabelecido a maneira própria de colaboração entre as ciências empíricas e a filosofia politica, eu apresento uma extensa revisão da literatura empírica existente sobre intuições, crenças e comportamentos relacionados com os conceitos de justiça e equidade. Esta revisão inclui as pesquisas mais significativas sobre o nosso comportamento moral realizadas nas últimas três décadas nas áreas de primatologia, biologia evolutiva, economia experimental, psicologia moral, psicologia política e social, e neurociência. Por fim, nos dois últimos artigos, eu discuto duas implicações importantes de uma filosofia política empiricamente informada. No terceiro artigo, eu busco recuperar o sentimentalismo moral na filosofia política, argumentando que a primeira lição que devemos extrair das evidências empíricas discutidas no artigo anterior é que a moralidade é tanto uma questão de sentimentos quanto de razões. Finalmente, no quarto artigo, eu defendo que uma segunda implicação importante de uma filosofia política empiricamente informada é o ressurgimento de princípios de merecimento em teorias de justiça distributiva. De forma a colaborar com esse ressurgimento, eu realizo nesse último artigo um experimento que investiga as intuições da população em geral sobre diferentes bases de merecimento. De tal modo, eu espero contribuir para um melhor entendimento das nuances desse importante conceito. / The present dissertation consists of four nearly self-contained articles written with a common goal, namely, the investigation of the proper role of empirical evidence in contemporary political philosophy and of some of its implications. At the outset, it is important to clarify that this common goal does not amount to stating that contemporary political philosophers have been completely indifferent to the results of the empirical sciences. Neither does it amount to a plea for dismissing their current methodology, replacing it for some entirely new way of conducing the development of theories of justice. In this vein, I focus on the following issues in the four papers that compose this dissertation. In the first paper I address the main arguments that have been presented against a deeper incorporation of empirical evidence in contemporary political philosophy, along with the reasons for the dismissal of these arguments. In the second paper, after the grounds have been settled for a proper collaboration between the empirical sciences and normative political philosophy, I present an extensive review of the current empirical literature on human intuitions, beliefs, and behaviors related to the concepts of justice and fairness. This review includes the most significant research involving these concepts during the past three decades in the areas of primatology, evolutionary biology, experimental economics, moral psychology, political and social psychology, and neuroscience. My hope is that making all these novel research programs and some of its interesting findings easily available for political philosophers will fuel the development of an empirically informed practice. At last, in the two final papers, I discuss two important implications of an empirically informed political philosophy. In the third paper, I undertake the ambitious task of reclaiming moral sentimentalism in political philosophy. I claim that acknowledging that human morality is as much a matter of sentiments as it is a matter of reason is the first important lesson we can learn from the empirical evidence portrayed in the preceding paper. Finally, in the fourth paper, I claim that a second notable implication of taking empirical evidence seriously is the resurgence of principles of desert in theories of distributive justice. In an attempt to build on this resurgence, I propose and implement an experiment that investigates the folk’s intuitions on different basis of desert.
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Da teoria moral à filosofia política: uma investigação do pensamento de John Rawls / From moral theory to political philosophy: an investigation of John Rawls\'s philosophy

Flávio Azevedo Reis 17 December 2012 (has links)
A dissertação investiga a passagem entre dois períodos do pensamento de John Rawls. No livro Uma teoria da justiça e nos artigos publicados durante a década de 1970, Rawls definiu o seu projeto filosófico como uma teoria moral, que visava formular uma teoria inspirada na estrutura deontológica da moral kantiana. Na dissertação, argumenta-se que Rawls identificou um problema interno a esse projeto e, durante as décadas de 80 e 90, desvinculou sua filosofia da teoria moral e passou a orientá-la pelos papéis da filosofia política. Essa reorientação significou uma modificação no modo como ele compreendeu a relação entre sua filosofia e o pensamento de Kant. A dissertação investiga, portanto, as principais características das duas orientações da filosofia de Rawls (teoria moral e papéis da filosofia política), as razões que o levaram a abandonar o projeto da teoria moral e a relação entre a sua filosofia e o pensamento de Kant. Ao fazer isso, pretende-se esclarecer as razões que levaram Rawls a utilizar o construatualismo como inspiração para sua filosofia, o significado que atribuiu ao conceito de deontologia e, também, o papel da cultura política pública na justificação da filosofia de Rawls durante o segundo período de seu pensamento. / The dissertation investigates the changes between two periods of John Rawlss philosophy. In A theory of justice and until the late 1970s, he defined his philosophical project as part of a moral theory, that would establish a moral conception inspired by Kantian deontology. One argues that Rawls identified an internal problem in this project and, during the 1980s and 90s, he detached his conception of justice from moral theory and reoriented his efforts by an idea of the roles of political philosophy. This reorientation also meant that Rawls changed the relationship between his philosophy and Kants ethics. Therefore, the dissertation investigates the main characteristics of the two orientations of Rawlss philosophy (moral theory and roles of political philosophy), the reasons that lead him to abandon the project of a moral theory and the relationship between Rawlsian and Kantian philosophies. By doing this, one intends to understand why Rawls used the contractualist tradition as inspiration for his own philosophy, the meaning attributed to the concept of deontology, and the role of public political culture in justifying Rawlss conception of justice during the second phase of his philosophy.

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