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Gravidez na adolescência na estratégia saúde da família: um estudo das práticas / Pregnancy in adolescence in the Family Health Strategy: a study of the practice.Navarro, Daniella Garcia Gomez 08 August 2013 (has links)
Este estudo tem como objeto as práticas de equipes de Saúde da Família relacionadas à gravidez na adolescência. Parte-se da premissa de que a gravidez na adolescência é determinada pelas diferentes condições de reprodução social que levam a desiguais possibilidades de vivenciar a adolescência e consequentemente o processo de gravidez. Assim, intervir na gravidez na adolescência no contexto da Estratégia Saúde da Família implica em reconhecer que se trata de um fenômeno socialmente determinado e que intervenções focadas no modelo biomédico de atenção não imprimem quaisquer mudanças nas condições de vida e de saúde das adolescentes cadastradas. Os objetivos desta pesquisa foram Identificar práticas de saúde relacionadas à gravidez na adolescência implementadas por equipes da Estratégia Saúde da Família e descrever e analisar essas práticas sob o foco das necessidades de saúde. Para tanto, foi conduzido um estudo quanti-qualitativo de natureza descritiva, em Unidades Básicas de Saúde com Estratégia Saúde da Família situadas nos Distritos Administrativos de Campo Limpo e Vila Andrade, zona sul do município de São Paulo. Os sujeitos do estudo foram os profissionais de saúde que respondiam pelas práticas relacionadas à gravidez em sua equipe. Os dados foram coletados por meio de entrevistas guiadas por questionário semiestruturado. Os dados qualitativos foram descritos e analisados sob o foco da categoria analítica necessidades de saúde, conceituadas como necessidades de reprodução social. Os dados quantitativos foram apresentados por meio de números absolutos e proporções. Os resultados apontaram a falta de práticas voltadas especificamente para adolescentes na Estratégia Saúde da Família. As práticas hegemônicas relacionadas à gravidez na adolescência nas equipes estudadas seguem sendo práticas tradicionais de atenção à saúde centradas nos aspectos biológicos da reprodução humana como consultas, oferta de métodos contraceptivos e atenção ao pré-natal, que são ofertados de maneira geral para a população e que pouco atendem às necessidades deste grupo. Contudo, o adolescente não é invisível para as equipes que se valem do acolhimento e das visitas domiciliárias como instrumentos para identificar necessidades de saúde dos adolescentes e incluí-los no serviço. Práticas voltadas exclusivamente para adolescentes foram identificadas em algumas equipes, como grupos educativos e práticas intersetoriais, todavia foram iniciativas pontuais. A adoção de uma concepção teórica que compreenda a gravidez como decorrência das condições de reprodução social pode ser o ponto de partida para a ampliação das práticas, contudo, não se resume a esse aspecto, pois a realidade dos serviços parece limitar a criatividade e a possibilidade de acrescentar outras práticas na agenda de trabalho. / This study aims at the Family Health group [grupo Saúde da Família] practices concerning pregnancy during adolescence. It is assumed that during adolescence pregnancy is determined by the different conditions of social reproduction which lead to uneven possibilities of experiencing adolescence and consequently the pregnancy process. Thus, intervening with pregnancy during adolescence in the context of the Family Health Strategy [Estratégia Saúde da Família] involves acknowledging that this is about a phenomenon which is socially determined and that interventions focused on the biomedical model of care do not effect any changes in the conditions of life and health of the registered adolescents. The aim of this research was to identify, describe and analyse the practices related to pregnancy in adolescence implemented by Family Health. For such, a descriptive quantitative and qualitative study has been conducted at Family Health Basic Units [Unidades Básicas de Saúde da Família] located in the administrative districts of Campo Limpo and Vila Andrade, southern zone of the city of São Paulo. The subjects of this study were the health care professionals responsible for the procedures related to pregnancy in their team. The data were collected by means of interviews guided by semi-structured questionnaires described by means of numbers and proportions. The results showed the lack of procedures aimed specifically at adolescents in the Family Health Strategy. Hegemonic practices related to pregnancy during adolescence in the studied teams remain traditional practices of health care focused on the biological aspects of human reproduction such as appointments, provision of contraceptive methods and prenatal care which are generally provided to the population and which barely meet the needs of that group. Nevertheless, adolescents are not invisible to the teams which make use of hosting and household visits as a means to identify the adolescents health needs and include them in the service. Practices aimed exclusively at adolescents were identified in some teams, such as educational groups and intersectorial practices, however, they proved ad-hoc initiatives. These practices, though augmented in relation to the traditional practices of health care focused on the biological aspects of human reproduction, are found tied up to a conception that views adolescence as unique, universal and troublesome and do not take pregnancy as an aftermath of the conditions of social reproduction of the adolescents, thus, being frail as to bringing changes to the health conditions of adolescents. The adoption of a theoretical conception which comprehends pregnancy as a result of the conditions of social reproduction may be the starting point for the expansion of the practices, it does not resume itself to this aspect, though, as the reality of the services seems to restrict creativity and the possibility of adding other practices to the work agenda.
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"Análise dos fatores associados à recorrência de gravidez na adolescência" / Analysis of factors associated to recurrence in adolescent pregnancyWaissman, Adriana Lippi 23 August 2006 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi estudar um grupo de 106 gestantes adolescentes multigestas, comparando-as com 510 adolescentes primigestas quanto a variáveis demográficas, obstétricas e psicossociais. As pacientes foram recrutadas no ambulatório de obstetrícia no setor de gravidez na adolescência da clínica obstétrica do HC-FMUSP entre janeiro de 2000 a janeiro de 2006. As pacientes tinham até 18 anos e tiveram acompanhamento multiprofissinal. Os dados foram coletados de prontuário eletrônico (Acess-microsoft 98), apresentados de forma descritiva e analisados por teste do χ2, exato de Fisher, t de Student, Mann-Whytney e índice de Kappa, de acordo com a indicação do uso de cada um. Concluiu-se que não ocorrreram diferenças estatisticamente significativas entre multigestas e primigestas quanto a cor, naturalidade, renda familiar, exercício de alguma atividade remunerada, a idade das mães das adolescentes grávidas, a idade gestacional ao iniciar as consultas de Pré-Natal, número de consultas, estatura, peso no início e término do Pré-Natal, índice de massa corpórea, ganho ponderal durante a gravidez, classificação do ganho de peso pelo gráfico de Rosso, presença de doença hipertensiva específica da gravidez, presença de oligoâmnio, complicação por infecção urinária e amniorrexe prematura. O mesmo foi observado em relação à instituição onde o parto ocorreu, condição dos recém-nascidos, peso dos recémnascidos, adequação peso para idade gestacional dos recém-nascidos, índice de Apgar de primeiro e de quinto minutos não foram diferentes. Também não houve diferença significativa quanto ao desejo e aceitação da atual gravidez, intenção e tentativas de interrompê-la, tempo de uso de métodos anticoncepcionais, serem filhas de mulheres que foram mães adolescentes, tipo de relacionamento com as mães, com os pais e com os companheiros, reação do companheiro à notícia da gravidez, manutenção de grupo de amigos e de atividade esportiva. Diferenças com significância estatística foram observadas entre as multigestas e primigestas no que se refere à idade que foi maior no primeiro grupo. Em relação à escolaridade algumas multigestas atingem níveis mais altos, porém com menos probabilidade de continuarem os estudos durante a gestação sendo que mais da metade não concluí o ensino fundamental. As multigestas vivem em união estável mais freqüentemente e dependem financeiramente mais de seus companheiros e formam núcleo familiar independente da família de origem. Também seus companheiros são mais velhos que os das primigestas. Em relação às variáveis obstétricas a média da idade gestacional na última consulta foi menor e o trabalho de parto prematuro mais freqüente. Também a idade gestacional ao parto foi menor assim como a freqüência de recémnascidos de pré-termo. No parto a aplicação de fórcipes foi menos freqüente nas multigestas. Das variáveis psicossociais detectou-se que as multigestas planejaram mais suas gestações, iniciaram mais precocemente suas atividades sexuais, no entanto conheciam e se utilizavam com maior freqüência de métodos contraceptivos. Os pais e mães das adolescentes multigestas apresentaram melhor reação frente a noticia da gestação que os das primigestas. / This research studied a group of 106 adolescents patients with more than pregnancies and compared them to 510 with first pregnancy considering the demographics, obstetrics and psychosocial variables. The patients were recruited in the ambulatory service of obstetrics in the clinic of adolescent pregnancy of the HCFMUSP from January 2000 to January 2006. The oldest patients were 18 and assisted in comprehensive prenatal care. The data were collected from their electronic records (Access-Microsoft 98) presented in a descriptive form and analyzed through the χ2 test, exact of Fisher, t of Student, Mann-Whytney and Kappa index, according to the indication of each one. It was concluded that no statistical differences occurred between both groups regarding color, place of birth, family income, practice of any paid activity, maternal age of the teenagers, gestational age at the beginning of the pre-natal care, number of consultations, stature, initial and final weight in the pre-natal care, index of corporal mass, weight gain during pregnancy, classification of weight gain through the Rosso graphic, presence of pregnancy specific hypertension, presence of oligohydramnios, urinary infection complication, and preterm ruptured membranes. It was also the same in relation to the institution, condition and weight of the babies, balance of weight and gestational age, Apgar index at the first and fifth minutes were not different. Also, it was included the wish and acceptance of the present pregnancy, intention and tentative of abortion, length of use of contraceptive methods, daughter of adolescent mothers, type of relationship with mothers, with parents and with partner, reaction of the partner when the pregnancy was notified, maintenance of friends and athletic activities were not different. Significant statistical differences were observed between the patients with more pregnancies that are older than the primigravidas. Yet, considering their education, the patients with more pregnancies presented lower possibilities of continuing their studies during pregnancy. These patients presented a more stable union and financial dependence on their partners and formed a familiar nucleus independent of the original family. Their partners were also older than the ones of the patients with first pregnancy. The obstetric variables showed a lower gestational visit age in the last doctor visit with a more frequent premature labor. It was noticed that the smaller gestational age in labor had a higher frequency of preterm births. During labor the use of forceps was lesser in adolescents patients with more pregnancies. The psychosocial variables stated that this patients planned better their gestations, began their sexual activities earlier, knew and used contraceptive methods. The parents of the adolescents with more pregnancies had better reaction when compared with the parents of the adolescents in their first pregnancy.
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"Análise dos fatores associados à recorrência de gravidez na adolescência" / Analysis of factors associated to recurrence in adolescent pregnancyAdriana Lippi Waissman 23 August 2006 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi estudar um grupo de 106 gestantes adolescentes multigestas, comparando-as com 510 adolescentes primigestas quanto a variáveis demográficas, obstétricas e psicossociais. As pacientes foram recrutadas no ambulatório de obstetrícia no setor de gravidez na adolescência da clínica obstétrica do HC-FMUSP entre janeiro de 2000 a janeiro de 2006. As pacientes tinham até 18 anos e tiveram acompanhamento multiprofissinal. Os dados foram coletados de prontuário eletrônico (Acess-microsoft 98), apresentados de forma descritiva e analisados por teste do χ2, exato de Fisher, t de Student, Mann-Whytney e índice de Kappa, de acordo com a indicação do uso de cada um. Concluiu-se que não ocorrreram diferenças estatisticamente significativas entre multigestas e primigestas quanto a cor, naturalidade, renda familiar, exercício de alguma atividade remunerada, a idade das mães das adolescentes grávidas, a idade gestacional ao iniciar as consultas de Pré-Natal, número de consultas, estatura, peso no início e término do Pré-Natal, índice de massa corpórea, ganho ponderal durante a gravidez, classificação do ganho de peso pelo gráfico de Rosso, presença de doença hipertensiva específica da gravidez, presença de oligoâmnio, complicação por infecção urinária e amniorrexe prematura. O mesmo foi observado em relação à instituição onde o parto ocorreu, condição dos recém-nascidos, peso dos recémnascidos, adequação peso para idade gestacional dos recém-nascidos, índice de Apgar de primeiro e de quinto minutos não foram diferentes. Também não houve diferença significativa quanto ao desejo e aceitação da atual gravidez, intenção e tentativas de interrompê-la, tempo de uso de métodos anticoncepcionais, serem filhas de mulheres que foram mães adolescentes, tipo de relacionamento com as mães, com os pais e com os companheiros, reação do companheiro à notícia da gravidez, manutenção de grupo de amigos e de atividade esportiva. Diferenças com significância estatística foram observadas entre as multigestas e primigestas no que se refere à idade que foi maior no primeiro grupo. Em relação à escolaridade algumas multigestas atingem níveis mais altos, porém com menos probabilidade de continuarem os estudos durante a gestação sendo que mais da metade não concluí o ensino fundamental. As multigestas vivem em união estável mais freqüentemente e dependem financeiramente mais de seus companheiros e formam núcleo familiar independente da família de origem. Também seus companheiros são mais velhos que os das primigestas. Em relação às variáveis obstétricas a média da idade gestacional na última consulta foi menor e o trabalho de parto prematuro mais freqüente. Também a idade gestacional ao parto foi menor assim como a freqüência de recémnascidos de pré-termo. No parto a aplicação de fórcipes foi menos freqüente nas multigestas. Das variáveis psicossociais detectou-se que as multigestas planejaram mais suas gestações, iniciaram mais precocemente suas atividades sexuais, no entanto conheciam e se utilizavam com maior freqüência de métodos contraceptivos. Os pais e mães das adolescentes multigestas apresentaram melhor reação frente a noticia da gestação que os das primigestas. / This research studied a group of 106 adolescents patients with more than pregnancies and compared them to 510 with first pregnancy considering the demographics, obstetrics and psychosocial variables. 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It was concluded that no statistical differences occurred between both groups regarding color, place of birth, family income, practice of any paid activity, maternal age of the teenagers, gestational age at the beginning of the pre-natal care, number of consultations, stature, initial and final weight in the pre-natal care, index of corporal mass, weight gain during pregnancy, classification of weight gain through the Rosso graphic, presence of pregnancy specific hypertension, presence of oligohydramnios, urinary infection complication, and preterm ruptured membranes. It was also the same in relation to the institution, condition and weight of the babies, balance of weight and gestational age, Apgar index at the first and fifth minutes were not different. Also, it was included the wish and acceptance of the present pregnancy, intention and tentative of abortion, length of use of contraceptive methods, daughter of adolescent mothers, type of relationship with mothers, with parents and with partner, reaction of the partner when the pregnancy was notified, maintenance of friends and athletic activities were not different. Significant statistical differences were observed between the patients with more pregnancies that are older than the primigravidas. Yet, considering their education, the patients with more pregnancies presented lower possibilities of continuing their studies during pregnancy. These patients presented a more stable union and financial dependence on their partners and formed a familiar nucleus independent of the original family. Their partners were also older than the ones of the patients with first pregnancy. The obstetric variables showed a lower gestational visit age in the last doctor visit with a more frequent premature labor. It was noticed that the smaller gestational age in labor had a higher frequency of preterm births. During labor the use of forceps was lesser in adolescents patients with more pregnancies. The psychosocial variables stated that this patients planned better their gestations, began their sexual activities earlier, knew and used contraceptive methods. The parents of the adolescents with more pregnancies had better reaction when compared with the parents of the adolescents in their first pregnancy.
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Aspectos clínicos, epidemiológicos e moleculares do papilomavírus genital em adolescentes gestantesCAVALCANTE, José Carlos Wilkens 14 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / O câncer cervical representa o terceiro câncer mais comum no mundo. Tem como agente etiológico o HPV. O HPV é a doença sexualmente transmissível mais prevalente no mundo, sendo que a faixa etária mais acometida é de mulheres jovens. A adolescência é uma época de transformações corporais, sociais e comportamentais, que se reflete no despertar consciente da adolescente pelo sexo, o que pode levar ao contato com as doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez prematura. Sendo assim, é uma época na qual a mulher está mais susceptível a infecção, como a do HPV. Dedicou-se a estimar a prevalência de HPV e avaliar os fatores associados a essa infecção em gestantes adolescentes no Sistema Único de Saúde de Belém, Estado do Pará. Foi um estudo transversal prospectivo incluindo 257 grávidas de 12 a 19 anos assistidas nas unidades de saúde municipal (Curió e Tapanã) e estadual (Unidade de Referência Materno-infantil e ambulatório da Mulher do Hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará). As pacientes selecionadas foram submetidas a um questionário clínico epidemiológico e a colheita de material cervico-vaginal para detecção de DNA-HPV por técnica da reação em cadeia de polimerase (PCR). A associação da infecção por HPV e fatores de risco selecionados foram avaliadas por meio do teste do Qui-quadrado (χ2) e/ou exato de Fisher, todos com um nível alfa de significância de 0,05. A prevalência do HPV foi de 38,1% (98/257) acometendo preferencialmente adolescentes no terceiro trimestre gestacional (44,4%, p=0,0312), entre 11 e 14 anos, com menos de 6 anos de estudo e as que não possuíam companheiro. Os fatores de risco associados com a infecção pelo HPV na população, podendo variar também de acordo com o trimestre, foram “2 ou mais parceiros na vida”, “primeira gestação” e “problemas genitais”. Estes achados mostram a susceptibilidade das adolescentes à infecção pelo HPV e, consequentemente, ao desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas e malignas. Com isso, há necessidade de políticas públicas educativas na promoção da saúde. / Cervical cancer represents the third most common cancer in the world. Its etiologic agent is HPV. HPV is the most prevalent sexual transmissible disease in the world, affecting mostly young women. Adolescence is a time of behavioral, social and body changes, which reflects on the adolescent’s conscious awakening for sex, that can lead to contact with sexual transmissible diseases and early pregnancy. Being so, it is a time when the woman is more susceptible to infection, such as HPV. This project was dedicated to estimate the prevalence of HPV and to evaluate factors associated to this infection in pregnant adolescents in the Health Unique System, Pará State. It was a prospective transversal study including 257 pregnant women aging 12 to 19 attended at municipal (Curió and Tapanã) and state (Mother-child Reference Unit and Woman’s ambulatory of Holy House of Mercy of Pará Foundation Hospital) health units. The selected patients were submitted to a clinical-epidemiological questionnaire and to harvest of cervical-vaginal material for detection of DNA-HPV through polymerase chain reaction (PCR). The association of HPV infection and risk factors was evaluated through chi-square test (χ2) and/or Fisher’s exact test, with an alpha significance level of 0,05. HPV prevalence was 38.1% (98/257), affecting preferentially pregnant adolescents on the third gestational trimester (44.4%; p = 0.0312), between 11 and 14 years-old, with less than 6 years of schooling and those who did not have a mate. The risk factors associated to HPV infection in the population, also varied according to the gestational trimester, were “two or more sexual partners in life”, “first pregnancy” and “genital problems”. These findings show the adolescents susceptibility to HPV infection and, consequently, to the development of pre-neoplastic and malignant lesions. Therefore, there is the need of educational public measures in health promotion.
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Adolescência e corpo: a prostituição e o abuso de droga como sintoma / Adolescence and the body: a prostitution and drug abuse as a symptomNunes, Eliane Lima Guerra 27 August 2008 (has links)
O estudo propõe, com base na escuta das histórias de vida de dez jovens, entre 19 e 25 anos, que vivem na prostituição em boates da cidade de Santo André-SP, realizar uma discussão a respeito da prevenção das DST/AIDS e da toxicomania. A partir da fala de cada entrevistada sob o enfoque da psicanálise, evidenciou-se o fato de que as jovens, embora disponham de informações sobre medidas preventivas das DST/aids, vivenciam um conflito de identidade expresso em vários níveis de seu discurso que contribui para a vulnerabilidade dessas doenças, sobretudo nas relações que envolvem afetividade. Apoiando-se nesses discursos, foi possível pontuar a implicação dessa ambiguidade no cuidado de si e na necessidade de políticas públicas que abordem a prostituição, levando em conta esse aspecto. / The purpose of this study is to discuss the prevention of STDs/AIDS and drug adiction, starting from listening to ten life stories from youngsters, between 19 and 25 years old, who are involved in prostitution at nightclubs from the city of Santo André-SP. Through the speech of each and every one of them, under the psychoanalysis approach, it was possible to notice that, although having information on the prevention methods against STDs/AIDS, the youngsters live an identity conflict shown in many levels of their discourse, which contributes to their vulnerability towards these diseases, mainly in their affective relationships. Based on these discourses, it was possible to identify the implications of this ambiguity while caring for themselves and the need of public policies that take prostitution into account, regarding this aspect, from a woman\'s point of view.
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Gravidez nas adolescências : construções das identidades ocupacionais maternas durante a gestaçãoMartins, Sofia 18 February 2017 (has links)
Submitted by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-10T13:18:07Z
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Previous issue date: 2017-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introduction: The World Health Organization defines adolescence, chronologically, as an age group between 10 and 19 years. In this work, a perspective of the term’s plurality is adopted, since adolescents are shaped by concrete conditions of life and trajectories, with the purpose of defending the development of adolescents’ potentials. Studies on teenage pregnancy have reported diverging views of gestation and of motherhood. In this sense, we verified the need to broaden the understanding of the diversity and uniqueness that encompasses this phenomenon through the lenses of occupational therapy, investigating from the conceptual framework of the occupational identity. Objective: to understand how adolescent pregnant women construct maternal occupational identities. Method: applied field research using exploratory qualitative methods, undertaken in five Health Units of a municipality of São Paulo state. The study included 10 adolescent pregnant women, three of them in the first trimester of gestation, two in the second and five in the third. The study took place in two stages: 1) obtaining sociodemographic and occupational data; 2) understanding the process of construction of the maternal occupational identity. Instruments for data collection: Brazilian Sociodemographic Classification Criterion – Abep; occupational journal linked to occupational inquiry list; and semi-structured interview script. For the analysis, we categorized and presented data of the first stage descriptively and those of the second stage through Collective Subject Discourse Methodology (DSC). Results: the results were organized in three dimensions: general characterization of the participants; the process of discovering pregnancy; the process of constructing the maternal occupational identity. Dimension I shows that the age of participants varies between 14 and 19 years and most of them are of low-middle class. None of them wanted to get pregnant at this point in their lives. Dimension II shows different positions and opinions in face of the discovery of a pregnancy, which demonstrates the plurality and the individuality of the representation of this phenomenon. The main source of support for adolescents is family. Dimension III reflects on the construction of the maternal occupational identity, identifying activities performed before gestation that may help in the future care of the baby as well as revealing activities performed during gestation that characterize occupational changes related to the care of the woman herself alongside the baby’s care. Discussion: knowing the life history of pregnant adolescent women as well as explaining the creation and construction of occupational identities allows ponderation on the plurality of perceptions about pregnancy and accessing what makes sense to them. Daily occupational choices express who they want to become and how they would like others to see them. Final considerations: the study contributes to ponder the integral health care of pregnant adolescents parting from their context, providing answers to their needs and providing subsidies for the planning of intersectorial actions and strategies that promote youth participation and protagonism. This perspective expands development of the adolescent’s autonomy for self-care and childcare and the process of constructing the maternal occupational identity. / Introdução: a Organização Mundial de Saúde define adolescência, cronologicamente, como a faixa etária entre 10 e 19 anos. Neste trabalho adota-se uma perspectiva de pluralidade do termo, por entender que as adolescências são modeladas por condições e trajetórias de vida, com o propósito de defesa do desenvolvimento das potencialidades das adolescentes. Estudos sobre a gravidez na adolescência apresentaram visões divergentes da vivência do processo gestacional e da maternidade. Nessa direção, constatou-se a necessidade de ampliar a compreensão da heterogeneidade e singularidade que abarcam este fenômeno pelas lentes da terapia ocupacional, partindo do marco conceitual da identidade ocupacional. Objetivo: compreender como gestantes adolescentes constroem identidades ocupacionais maternas. Método: pesquisa aplicada, de campo, exploratória, qualitativa, desenvolvida em cinco Unidades de Saúde de um município em São Paulo. Participaram do estudo dez gestantes adolescentes, estando três delas no primeiro trimestre de gestação, duas no segundo e cinco no terceiro. O estudo ocorreu em duas etapas: 1) obtenção de dados sociodemográficos e ocupacionais; 2) compreensão do processo de elaboração da identidade ocupacional materna. Instrumentos para coleta de dados: formulário sociodemográfico; Critério de Classificação Econômica Brasil – Abep; diário de ocupações atrelado com lista de inquérito ocupacional; roteiro de entrevista semiestruturado. Para a análise, os dados da primeira etapa foram categorizados e apresentados descritivamente; os da segunda etapa, por meio da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Resultados: os resultados foram organizados em três dimensões: caracterização geral das participantes; processo de descoberta da gravidez; processo de construção da identidade ocupacional materna. A dimensão I apresenta que a idade das participantes varia entre 14 e 19 anos, e a maioria delas é da classe média baixa. Nenhuma delas queria engravidar nesse momento da vida. A dimensão II mostra diferentes posicionamentos e opiniões diante da descoberta da gravidez, demonstrando a pluralidade e a individualidade da representação deste fenômeno. A principal fonte de suporte das adolescentes é a família. Na dimensão III reflete-se sobre a construção da identidade ocupacional materna. Identificam-se atividades realizadas anteriormente à gestação, que podem ajudar no futuro cuidado do bebê, bem como revelam-se atividades realizadas durante a gestação que caracterizam mudanças ocupacionais relacionadas ao cuidado da própria mulher concomitante ao do bebê. Discussão: conhecer a história de vida das gestantes adolescentes, explicitando a criação e construção das identidades ocupacionais, permite refletir sobre a pluralidade de percepções sobre a gravidez e acessar aquilo que faz sentido para elas. As escolhas ocupacionais diárias expressam quem elas querem se tornar e como gostariam que os outros as vissem. Considerações finais: o estudo contribui para a reflexão da atenção à saúde integral das adolescentes a partir de seu contexto, oportunizando respostas às suas necessidades e fornecendo subsídios para o planejamento de ações intersetoriais e sistematização de estratégias que ampliem a participação e o protagonismo juvenil. Nesta perspectiva, amplia-se o desenvolvimento da autonomia da adolescente para o cuidado de si e do bebê, além de estimular seu processo de construção da identidade ocupacional materna.
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Fatores maternos na ocorrência da prematuridade tardia em um hospital universitário / Maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital / Factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un hospital universitarioBuendgens, Beatriz Belém January 2015 (has links)
A prematuridade tardia constitui-se na maioria dos nascimentos prematuros e contribui para a ocorrência de morbimortalidades neonatais. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores maternos relativos ao nascimento de prematuros tardios em um hospital universitário do Sul do Brasil. Tratou-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospectivo. O estudo foi realizado com 288 mulheres e seus 318 filhos prematuros tardios, nascidos com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e 6 dias, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos maternos e neonatais por meio de um instrumento de coleta. Estes foram analisados por tratamento estatístico descritivo, com frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sob o número 140089/14. A taxa de nascimentos de prematuros tardios foi de 71,3% entre os prematuros. Os principais motivos de internação materna durante a gestação foram ruptura prematura de membranas amnióticas, trabalho de parto prematuro e condições relacionadas à hipertensão. A maioria das mães tinha mais de seis consultas de pré-natal, não possuía registro de encaminhamento para pré-natal de alto risco e apresentou ao menos uma intercorrência obstétrica na gestação atual. As intercorrências obstétricas mais frequentes foram trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de membranas amnióticas e infecção do trato urinário. A maior parte dos nascimentos foi por cesariana (53,8%). Identificaram-se diferentes particularidades nas mães quando classificadas por faixa etária, com relação à intercorrências e características obstétricas. A maioria dos recém-nascidos teve peso considerado adequado para a idade gestacional (68,6%) e apresentava Apgar superior ou igual a 7 no 5º minuto de vida (95,9%). Metade deles (50,9%) apresentou baixo peso ao nascer e 49,2% foram transferidos para a unidade de neonatologia. Conclui-se que as intercorrências maternas mais frequentes na prematuridade tardia podem ser prevenidas ou minimizadas. O atendimento à mulher no pré-natal deve estar de acordo com as características específicas da faixa etária materna na qual ela se encontra. / Late prematurity constitutes the majority of premature births and contributes to the occurrence of neonatal morbidity and mortality. The aim of this study was to identify maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital in southern Brazil. This was a cross-sectional quantitative study, descriptive and retrospective. The study was carried out with 288 women and their 318 late preterm children born with gestational ages between 34 and 36 weeks and six days in the period from January 1st to December 31st, 2013. Data were collected on maternal and neonatal electronic medical records by an instrument of collection. These were analyzed by descriptive statistical treatment, with absolute and relative frequency. The study was approved by the Ethics Committee of the institution under number 140089/14. The rate of late preterm births was 71.3%. The main reasons for maternal hospitalization during pregnancy were premature rupture of membranes, preterm labor and conditions related to hypertension. Most mothers had more than six prenatal consultations, had no forwarding record for high-risk prenatal and presented at least one obstetric complication during the pregnancy. The most common obstetric complication during pregnancy was preterm labor, premature rupture of amniotic membranes and urinary tract infection. Most births have happened by caesarean section. Many differences were identified in mothers when classified by age group about complications and obstetric characteristics. Most newborns had weight considered appropriate for gestational age (68.6%) and had Apgar higher or equal to 7 at 5 minutes of life (95.9%). Half of them (50.9%) had low birth weight and 49.2% were referred to the neonatal unit. It was concluded that the most frequent maternal complications in late prematurity can be prevented or minimized. The treatment in prenatal care should be in accordance with the specific characteristics of maternal age in which it lies. / La prematuridad tardía representa la mayoría de los nacimientos prematuros y contribuye en la aparición de morbimortalidades neonatales. El objetivo del estudio fue identificar los factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un Hospital Universitario del sur de Brasil. Se trata de un estudio cuantitativo transversal, descriptivo y retrospectivo. El estudio fue realizado con 288 mujeres y sus 318 hijos prematuros tardíos, nacidos con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y 6 días, entre el 01 de Enero y el 31 de Diciembre del 2013. Los datos se obtuvieron de las historias clínicas electrónicas maternales y neonatales a través de herramientas de recogida. Éstos fueron analizados estadísticamente de forma descriptiva, con frecuencias absoluta y relativa. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en investigación de la propia institución con el número 140089/14. La prevalencia de nacimientos prematuros tardíos fue del 71.3%. Los principales motivos de ingreso materno durante la gestación fueron la rotura prematura de las membranas amnióticas, el trabajo de parto prematuro y las condiciones relacionadas con la hipertensión. La mayoría de las madres tenían más de seis consultas prenatales, no tenían registro de derivación para prenatal de alto riesgo y presentaron al menos una alteración obstétrica en la gestación actual. Las alteraciones obstétricas más frecuentes fueron el trabajo de parto prematuro, rotura prematura de membranas amnióticas e infección del tracto urinario. La mayor parte de los nacimientos fueron por cesárea (53,8%). Se identificaron diferencias al clasificar las madres por rangos de edad, con relación a las alteraciones y las características obstétricas. La mayoría de los recién nacidos tuvieron pesos adecuados a la edad gestacional (68,6%) y presentaron Apgar superior o igual a 7 a los 5º minutos de vida (95,9). La mitad de ellos (50,9%) presentaron bajo peso al nacer y el 49,2% fueron trasladados para una unidad de neonatología. Se concluyeron que las complicaciones maternas más frecuentes en la prematuridad tardía se pueden prevenir o minimizar. La atención materna durante el prenatal debe de estar adaptada a las características específicas de la mujer según el rango de edad en el que se encuentre.
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Fatores associados ao nascimento de pequenos para a idade gestacional em adolescentes com idade menor ou igual a 15 anosAlves, Maria Francisca Alves January 2014 (has links)
Introdução: A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública pela alta prevalência e morbimortalidade para a mãe e filho, principalmente em adolescentes mais jovens. Objetivo: Analisar a associação entre os fatores para neonatos pequenos para a idade gestacional. Metodologia: Estudo transversal com uma amostra de 364 puérperas adolescentes com idade menor ou igual a 15 anos, que tiveram parto na maternidade do Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará (Brasil) entre Fevereiro de 2012 a Março de 2013. As adolescentes foram divididas em dois grupos: grupo com neonato pequeno para a idade gestacional (PIG) e grupo com não pequeno para a idade gestacional (NPIG). Foram coletados dados sócio-demográficos, clínicos, de assistencia ao pré-natal, do parto, do puerpério e aferidas medidas antropométricas (prega triciptal e circunferência do braço). Utilizou-se o teste t-Student para comparação das variáveis contínuas entre amostras independentes e o teste do X2 para comparação de variáveis categóricas. Regressão de Poisson foi realizada para controle de fatores de confusão (análise multivariada). Resultados: No período de estudo, 8.153 mulheres tiveram partos naquela maternidade e dessas 487 (5,97%) eram adolescentes ≤15 anos, sendo 364 incluídas no estudo. A proporção de RN PIGs foi de 34,61%. O grupo de RNs PIG realizou menor número de consultas pré-natais (p=0,037), maior prevalência de estado nutricional classificado como “muito baixo peso” (p<0,001) e maior prevalência de parto vaginal (p=0,023) diferindo significativamente do grupo NPIG. O estado nutricional e parto normal permaneceram significativos mesmo após ajuste de fatores de confusão. O risco de prevalência para nascimento de RN PIG foi 30% maior no grupo de mães classificadas como “muito baixo peso” através da escala de referencia de Frisancho para avaliação do estado nutricional. (RP 1,30 IC 95% 1,13-1,50) (p<0,001). Conclusão: Em nosso estudo, 15.4% das adolescentes ≤ 15 anos apresentava circunferência braquial compatível com o diagnóstico “muito baixo peso” pela escala de Frisancho, demonstrando elevada prevalência de baixo estado nutricional materno nessa faixa etária. O nascimento de RN PIG em adolescentes ≤ 15 anos de idade está independentemente associado ao estado nutricional materno classificado como “muito baixo peso” pela medida da circunferência braquial. / Introducion: Adolescent pregnancy is considered a public health problem by the high prevalence, morbidity and mortality for mother and child, especially in younger adolescents. Objective: This study aimed to analyze the factors associated to the birth of small for gestational age. Methodology: Cross-sectional study with a sample of 364 postpartum adolescents younger or equal to 15 years old, who gave birth in the maternity of Hospital da Santa Casa de Misericórdia of Pará (Brazil) between February 2012 and March 2013. The adolescents were divided into two groups: those who gave birth to small for gestational age (SGA) and those who gave birth to non-small for gestational age (NSGA). Socio-demographic, clinical, prenatal care, delivery and postpartum data were collected and anthropometric measures were taken (triceps skinfold and mid-arm circumference). The Student’s t test was used to compare continuous variables in independent samples and the X2 test to compare categorical variables. Poisson regression was performed to control confounding factors (multivariate analysis). Results: During the study period, 8,153 women gave birth at that maternity, 487 (5.97%) were adolescents ≤ 15 years, from these 364 were enrolled in the study. The proportion of SGA was 34.61%. The group SGA held fewer prenatal visits (p = 0.037), higher prevalence of nutritional status classified as "very low weight" (p <0.001) and vaginal delivery (p = 0.023),significantly different from the group NSGA. The nutritional status and vaginal delivery remained significant even after adjustment for confounders. The prevalence risk for SGA birth was 30% higher in the group of mothers classified as "very low weight” by Frisancho reference scale for assessment of nutritional status. (PR 1.30 95% CI 1.13 to 1.50) (p <0.001). Conclusion: In our study, 15.4% of adolescents ≤ 15 years had arm circumference compatible with the "very low weight" condition, demonstrating the high prevalence of poor maternal nutrition status in this group. The birth of SGA among adolescents ≤ 15 years of age is independently associated to maternal nutritional status classified as "very low weight" by the mid-arm circumference measure.
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A adolescente de baixa renda em situação de mãe recente: uma representação de famíliaMarcos Antonio de Andrade Nunes 13 April 2007 (has links)
A família é o primeiro grupo social do indivíduo. Grupo esse que é de grande importância, uma vez que todas as relações sociais futuras o terão como base. A adolescente que se torna mãe vive duas transformações: uma a da própria fase, que lhe possibilita novas conquistas e uma maior independência de sua família de origem; outra, a condição da maternidade que aponta para a formação de um novo núcleo familiar, acarretando responsabilidades para as quais ainda não está devidamente preparada. Este estudo teve por objetivo compreender como a adolescente de baixa renda na condição de mãe recente, representa a família. A nossa pesquisa foi de natureza qualitativa. Participaram doze adolescentes que haviam dado à luz a seus filhos há menos de um ano. Utilizamos dois instrumentos para coleta do material: o primeiro consistiu na aplicação do Teste do Desenho da Família com Estórias (DF-E); e o segundo, a aplicação de uma entrevista semi-estruturada com uma questão disparadora: O que é para você, família?. Com a aplicação do teste e da entrevista foi possível identificar quatro núcleos temáticos: representação de família; configuração de família; o lugar do pai da criança na vida da adolescente e projetos para o futuro. Constatamos que essas adolescentes ainda privilegiam uma representação de família nos moldes da família conjugal tradicional e que há uma associação de sentimentos positivos em relação a ela. Observamos que as adolescentes que contam com o apoio familiar atuam melhor como mães, mesmo que vivam numa configuração de família não tradicional. O lugar do pai continua conservado, idealmente, mesmo que a função se apresente fragilizada. Os planos para o futuro são: voltar a estudar e trabalhar para cuidar melhor do filho. A partir dos resultados obtidos, destacamos a importância de se desenvolver programas junto às escolas, postos de saúde e espaços que trabalhem com adolescentes, com temas voltados à sexualidade, contracepção e família. Assim como, um trabalho com os avós que cuidam de seus netos, no sentido de oferecer orientação e apoio. / The family is the first social group of the individual. Group this that is of great importance, a time that all the future social relations will have it as base. The adolescent who becomes mother lives two transformations: one of the proper phase, that makes possible it new conquests and a bigger independence of its original family; another one, the condition of the maternity that points to the formation of a new familiar nucleus, causing responsibilities for which duly it is still not prepared. This study had for objective to understand how the low income adolescent in the condition of recent mother, represents the family. Our research was of qualitative nature. Twelve adolescents had participated who had given to the light its children have less of one year. We use two instruments for the material collection: the first one considered on the application of Test of the Drawing the Family with histories; and the second one, the application of an interview half-structuralized with an initial question: What family is for you? With the test application and the interview was possible to identify four thematic nucleus: family representation; family configuration; the place of the childs father in the adolescents life and projects for the future. We evidence that these adolescents still privilege a family representation in the molds of the traditional conjugal family and that it has an association of positive feelings in relation to its. We observe that the adolescents who count on the familiar support act better as mother, even that live in a not traditional family configuration. The fathers place continues conserved, ideally, even that the function presents fragile. The plans for the future are: come back to study and work to take care better of the son. From the gotten results, we detach the importance of developing programs together to the schools, healths ranks and spaces the work with adolescents, with subjects directed to the sexuality, contraception and family. As well as, a work with the grandparents who take care of its grandsons, in the direction to offer orientation and support.
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Adolescência e corpo: a prostituição e o abuso de droga como sintoma / Adolescence and the body: a prostitution and drug abuse as a symptomEliane Lima Guerra Nunes 27 August 2008 (has links)
O estudo propõe, com base na escuta das histórias de vida de dez jovens, entre 19 e 25 anos, que vivem na prostituição em boates da cidade de Santo André-SP, realizar uma discussão a respeito da prevenção das DST/AIDS e da toxicomania. A partir da fala de cada entrevistada sob o enfoque da psicanálise, evidenciou-se o fato de que as jovens, embora disponham de informações sobre medidas preventivas das DST/aids, vivenciam um conflito de identidade expresso em vários níveis de seu discurso que contribui para a vulnerabilidade dessas doenças, sobretudo nas relações que envolvem afetividade. Apoiando-se nesses discursos, foi possível pontuar a implicação dessa ambiguidade no cuidado de si e na necessidade de políticas públicas que abordem a prostituição, levando em conta esse aspecto. / The purpose of this study is to discuss the prevention of STDs/AIDS and drug adiction, starting from listening to ten life stories from youngsters, between 19 and 25 years old, who are involved in prostitution at nightclubs from the city of Santo André-SP. Through the speech of each and every one of them, under the psychoanalysis approach, it was possible to notice that, although having information on the prevention methods against STDs/AIDS, the youngsters live an identity conflict shown in many levels of their discourse, which contributes to their vulnerability towards these diseases, mainly in their affective relationships. Based on these discourses, it was possible to identify the implications of this ambiguity while caring for themselves and the need of public policies that take prostitution into account, regarding this aspect, from a woman\'s point of view.
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