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O percurso da Educação em Emmanuel Lévinas: a moralidade em movimento e vida.Bonamigo, Gilmar Francisco 20 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-20 / Uma tese que tem como objeto a moralidade enquanto a educação humana mesma. Esta escritura é ela mesma um percurso que acompanha e anota o percurso do Eu moral no humano como a sua educação. O objetivo fundamental desta escritura é revelar um percurso educativo como um caminho em movimento e vida pelo qual qualquer Eu pode vir a ser moral. O que é a violência? O que é o humano? O que é moral? Esta escritura responde longamente. O que é educação como moralidade? Esta escritura responde concretamente. É possível uma educação como moralidade de um Eu e de qualquer Eu que afronte a violência e a coloque em fracasso, dentro de um mundo de revanche, de guerra, da afirmação prioritária do Eu? Esta escritura responde encarnadamente. Como a moralidade foi ou pôde ir parar lá na alma inteira de um Eu moral ou em percurso como a sua educação mesma? Há um jeito? Há um caminho para a educação humana? Há mediações apropriadas? Ali vai uma das últimas grandes respostas desta tese. A escritura da educação como moralidade em movimento e vida traz em seu percurso uma hermenêutica da violência numa arqueologia de suas raízes, de seus movimentos e do como ela acontece. A escritura da educação como moralidade em movimento e vida traz em seu percurso uma hermenêutica do humano segundo Emmanuel Lévinas: o humano em seus níveis de elevação é o Um-para-o-Outro e se revela como transcendência. Esta escritura da educação como moralidade em movimento e vida traz em seu percurso uma hermenêutica da educação como moralidade desde de dentro do humano. O humano traduzido com Lévinas é revelado no movimento e vida de Janusz Korczak, de Mohandas K. Gandhi e do próprio Emmanuel Lévinas como a teleologia realizada do dom de Si: educação feita de moralidade como a própria vida. Esta escritura revela que a vida e a obra pedagógica de Janusz Korczak, a vida e a obra ética de Emmanuel Lévinas, a vida e a obra emancipatória de Mohandas K. Gandhi têm as suas condições de possibilidade humanas. A pesquisa aqui desenvolvida é eminentemente bibliográfica e o método que põe a pesquisa e a escritura em exercício, do começo ao fim, é a Hermenêutica Crítica de Paul Ricoeur feita um arco aberto e infindo de interpretação em espirais de pertença e distanciamento. Ao termo deste percurso hermenêutico, esta escritura conclui positivamente que aquele que movimenta moralmente a sua vida como a sua educação seguiu um certo caminho que, em sendo vivido nas mediações, torna possível uma educação humana e que, quando o Um-para-o-Outro vai virando diacronicamente o movimento e vida da alma inteira, é também quando a violência vai sendo posta em fracasso: a transcendência do Bem ao Outro atravessa arqueologicamente o Eu e a teleologia como chamamento ao dom de Si se realiza no mundo.
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A HERMENÊUTICA DA OBRA DE ARTE: A EXPERIÊNCIA DA ARTE COMO UM JOGO INFINITO ENTRE PERGUNTA E RESPOSTA EM GADAMERJESUS NETO, A. A. B. 15 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-15 / O que significa compreender uma obra de arte? A hermenêutica, segundo Hans Georg Gadamer, se identifica com uma estrutura de pergunta e resposta dentro de um limite de uma conversação possível. Uma obra de arte pode ser compreendida ao modo de um texto. Porém não é qualquer pergunta que dirigimos a obra . Para isso precisamos ganhar a questão. Seria isso um método apropriativo, ou seja, ganhamos a questão e uma vez feito isso podemos dominar o que está em obra na obra? O conceito de jogo será, em nosso projeto repensado, à luz de Gadamer. Isso vai nos permitir mostrar no jogo da arte que somente participando dele é que ganhar a questão faz sentido. Desse modo, articulando a noção de jogo com a idéia da lógica de pergunta e resposta nos esforçaremos em mostrar tal possibilidade interpretativa desde a perspectiva Gadameriana de que se pode compreender a obra de arte também como um texto.
O compreender e interpretar não são atividades referentes somente aos textos mas expressam a experiência cotidiana feita pelo homem no mundo. Quando compreendemos por exemplo a tradição não estamos compreendendo apenas um texto mas também pontos de vista e discernimentos que podem ser reconhecidos também como verdades.
Doravante, tentaremos investigar o fenômeno da compreensão direcionando este para a experiência da arte. Uma compreensão que nunca se esgota. A obra de arte como um texto nos provoca a pensar que compreensão é essa que sempre é possível. O que tem a obra de arte genuína para participar (pertencer) as coisas de caráter inesgotável?
Desse modo a relevância de nosso estudo é exatamente investigar por que, seja arte moderna ou antiga, a experiência de tal obra ultrapassa de um modo essencial todo o horizonte subjetivo da interpretação, tanto do autor (artista) quanto do espectador que recebe a obra. Aonde ninguém possui a última palavra.
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A Hermenêutica da Arte em Hans-Georg GadamerVASCONCELOS, G. C. 20 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-20 / Pretende-se apresentar a hermenêutica da arte de Hans-Georg Gadamer e sua defesa filosófica sobre a possibilidade de conhecimento da verdade na experiência de diálogo vivida por aquele que contempla uma obra de arte. Sustenta-se que isso é possível destacando, num primeiro momento, os conceitos de jogo, de festa e de símbolo, e, em seguida, os conceitos de aplicação e de vivência pensados por Gadamer. Além disso, mostra-se como podemos pensar a obra de arte como imagem a apresentar, por si mesma, um conteúdo de verdade ao seu espectador, pontuando as especificidades internas do modo de ser das artes reprodutivas, das artes estatutárias e da literatura. Assim, observa-se o sentido fundamental da participação das pessoas envolvidas no jogo da arte, a saber, do gênio criador, do mediador representativo e do espectador para, enfim, mostrar como a aplicação de cada um contribui para o desenvolvimento significativo da hermenêutica da arte. Nesse processo, destaca-se a importância dos conteúdos legados pela tradição e da mobilidade histórica em sua facticidade, para pensar o exercício hermenêutico em conformidade com o advento da verdade circunstancial na apresentação da obra de arte.
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Da estética à hermenêuticaPontes, Clara Machado January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:55:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Esta dissertação visa esclarecer a afirmação de Hans-Georg Gadamer que encerra a primeira parte de sua obra Verdade e método (1960) segundo a qual a estética deve ser absorvida na hermenêutica. Através dessa afirmação busca-se destacar a modificação que sucede ao pensamento sobre a arte ao retirá-la de uma fundação estética para pensá-la na dimensão hermenêutica. Para isso reconstruímos a crítica de Gadamer em relação à estética kantiana, entendida como a matriz daquilo que constitui o problema do pensamento estético da arte, a saber, a subjetivação radical da estética, bem como da consequente formação da chamada consciência estética. A superação da estética é, então, empreendida pela hermenêutica com a exposição de uma ontologia da obra de arte. Através dos conceitos característicos da hermenêutica filosófica gadameriana, tais como os conceitos de jogo, de apresentação e de sentido (Sinn), visamos neste trabalho mostrar como a arte pode ser pensada para além dos conceitos da estética, a fim de legitimar uma experiência da arte que não se realiza na subjetividade do artista ou do espectador, mas que se dá como um acontecimento no qual um todo de sentido se apresenta e requer ser compreendido, interpretado. É essa afirmação que leva a arte a ser melhor compreendida na dimensão hermenêutica, enquanto uma compreensão ontológica da obra de arte, que falta ao pensamento estético da arte. Veremos como, para a hermenêutica, a arte não mais se restringe à subjetividade, mas é pensada como um processo ontológico no qual algo vem a ser.<br> / Abstract : This dissertation aims to elucidate the affirmation of Hans-Georg Gadamer that concludes the first part of his work Truth and method (1960) according to which the aesthetics has to be absorbed into hermeneutics. Through this affirmation it seeks to accentuate the modification that happens to the thinking about art by withdrawing its aesthetic foundation to think of it in the hermeneutic dimension. Therefore, we reconstructed the criticism of Gadamer regarding the Kantian aesthetics, understood like the matrix of what constitutes the problem of the aesthetic thinking of the art, to wit, the radical subjectivization of aesthetics, as well as of the consequent formation of the called aesthetic consciousness. The overcoming of the aesthetics is, then, undertaken by hermeneutics with the exposition of an ontology of the work of art. Through the characteristic concepts of the Gadamerian philosophical hermeneutics, such as the concepts of play, presentation and meaning (Sinn), we aim in this work to show how art can be thought beyond the concepts from aesthetics, in order to legitimize an experience of art that does not take place in the subjectivity of the artist or of the spectator, but that happens as an event in which a meaningful whole presents itself and claims to be understood, interpreted. It is this claim that leads to better understanding of art, i. e. a hermeneutic understanding, as an ontological understanding of the work of art, that is absent from the aesthetic thinking. We will see how, for hermeneutics, art is no more restricted to the subjectivity, but it is thought as an ontological process in which something comes into being.
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O se-movimentar como fundamento para uma educação física responsávelCardoso, Carlos Luiz January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A investigação tem como objetivo estudar o se-movimentar como fundamento para uma educação física responsável. A partir de leitura fenomenológico-hermenêutica, indicam-se esferas do mundo das relações, os níveis do se-movimentar e responsabilidades na defesa do diálogo da educação física com campos científicos que se expandem a cada dia, e com a manutenção dos laços filosóficos, fenomenológicos e gestálticos no trato do se-movimentar e da vida do ser humano. Como hipótese, procura-se formular conexões nesses distintos campos do conhecimento, fornecendo maior amplitude e extensão dialógica para o ensino do movimento humano. Na primeira parte, aborda-se o movimento e o movimento humano, considerando a possível superação das ambiguidades filosóficas entre Parmênides, na defesa da imobilidade do ser e Heráclito, na mobilidade com o devir. Em seguida vimos Platão e os dois mundos, composto de ideias e sensíveis e ainda Aristóteles, com seu tratado de física e os princípios de ato e potência. No terceiro capítulo estudam-se três campos científicos com abordagens distintas sobre o movimento: na física, indo do mundo dos átomos democriteanos até à mecânica quântica de hoje; na biologia, a teoria geral dos sistemas, a cibernética (modelo de movimento ecológico), e a concepção autopoiética sobre sistemas vivos; encerrando este capítulo com a neurociência, campo de investigação interdisciplinar aborda-se a neurofenomenologia. Na segunda parte discorre-se sobre duas bases antropológicas do movimento humano: a Gestalt e a fenomenologia [da percepção] francesa. Nas basesgestálticas os destaques vão para: percepção-movimento de Viktor von Weizsäcker; expansão da antropologia médica com Paul Christian; e primeiros estudos sobre a conduta humana de Buytendijk. Já nas bases fenomenológicas, além de incursões nos textos de Merleau-Ponty que tratam do corpo-próprio e comunidade carnal, conta-se com a participação de professores holandeses: Carl Gordijn que inaugura a ideia de movimento-próprio; seu sucessor Jan Tamboer que continua os estudos teórico-práticos da teoria dialógica do se-movimentar; para finalizar, Peter Heij que mostra a educação física responsável e responsabilizante como ética pedagógica por meio do campo de existência, com a noção de Bewegend-Da-Sein [Estar-aí-em-movimento]. Na terceira e última parte indica-se, a partir da vida cósmica, uma escola universal e o ensino fundamental, responsáveis pela iniciação ao mundo da percepção-movimento em diferentes níveis do se-movimentar, segundo qualidades da atenção, da escuta e da coerência local e não-local. Para isso resgatam-se investigações sobre atenção no cotidiano, na escola e no esporte; em seguida, aborda-se a formação de professores vinculada à Bildung; para finalizar, reflete-se sobre a ideia do macro e microcosmos com o conceito científico-filosófico de campo akáshico permitindo a compreensão do se-movimentar não-local. Nas considerações finais recuperam-se tópicos pertinentes aos fundamentos do se-movimentar, apontando aproximações filosóficas e científicas. Inicia-se com as hermenêuticas aristotélicas sobre movimento, dança dos átomos e ética. Em seguida a abordagem husserliana da crise nas ciências e na filosofia, devido ao perigo da naturalização da consciência e da cientificação da filosofia. Na sequência, além dos mistérios da saúde na medicina antropológica, observa-se certa dificuldade dialógica por meio da fala e do movimento. Diante dessas constatações, campo existencial, atencional e espaço-temporal se apresentam como novas exigências investigativas na área da educação física, no esporte, na luta, na dança, ginástica, jogos e brincadeiras. Sugere aindaestudos sobre movimento-tempo, como eixo científico-filosófico emergente no se-movimentar, tendo na fenomenologia o espaço aberto às novas compreensões das relações, níveis e dimensões das responsabilidades na e da educação física.<br> / Abstract : The purpose of the present investigation is study the phenomenon of the ?moving-own? (under the perspective of Elenor Kunz´s theory: ?Se-movimentar?, that supposes movement by subjective perspective) as a foundation for a responsible physical education. From the phenomenological hermeneutic reading, it is possible to indicate the spheres of world of relationships, moving-own (se-movimentar) levels and responsibilities, in a defense of the dialogue into physical education with scientific fields that expands day-by-day, concerning in it, the maintenance of philosophical, phenomenological and gestaltic ties in the subject of moving-own (se-movimentar) and the human being life. As a hypothesis, the work tries to establish (some) connection between those distinct fields of knowledge, offering a bigger range and expansion to its dialogic opportunity, in/to the teaching of human movement education. Then, in the first part, it works about notions of movement and human movement, considering a possibility of surpass in the philosophical ambiguities between the concepts of Parmenides ? in a defense of immobility of being ? and Heraclitus ? in a defense of the mobility with the devir. In the sequence, reviews the Plato´s concept of two worlds, composed by the ideas and the sensitivities, and even, Aristotle, with his Treatise of Physics, in his principles of act and potency. At Chapter Tree, three scientific fields with distinct approaches are considered: in Physics, since the ancient, Atom of Democritus concept, to the Quantum Mechanics of the present day; at Biology, the general theoryof systems, the cybernetics (as a model of ecological movement), and the autopoietic conception to the living systems; and ending the chapter, Neuroscience, as a field to interdisciplinary investigation, where it talks about the neurophenomenology. In the second part, the work argues about two anthropological basis of human movement: the Gestalt and the French Current of Phenomenology (of the Perception). In the Gestaltic basis, the highlights heads towards the: perception-movement concept, by Viktor von Weizsächer; expansion of medical anthropology, by Paul Christian; and first studies in human conduct, by Buytendijk. In the phenomenological basis, the focus goes to the texts of Merleau-Ponty, in its concepts of body-own and carnal-community, and beyond, with the assertions of the Dutch professors: Carl Gordijn (that inaugurates the idea of movement-own), his successor, Jan Tamboer - leading continuity of theoretical-practical studies of dialogic theory of moving-own (se-movimentar) and Peter Heij, showing a responsible physical education - in a sense of responsible education that turns responsible the apprentice - as a pedagogical ethic by the sense of field of existence, according to the notion of the Moving-being-there (Bewegend-Da-Sein). At third and last part, the work indicates, starting from cosmic life concept, a universal and elementary school, responsible for the initiation to the world of perception-movement, in different levels of movement-own, beneath the qualities of attention, listening and local and non-local coherency. For this, the work attempts to the need of investigations about attention in the quotidian, that shall be recovered, at sports and school practices, and them, the approach to the formation of the teacher, linked to the Bildung concept; and finalizing the part, it does a reflection about the idea of macro and micro-cosmos, in the akashic field philosophical concept, allowing the comprehension of a non-local moving-own (se-movimentar). At the final comments, a little sum recovering the fundamental topics of moving-own (se-movimentar) is performed, in a goal ofpoint to some philosophical an scientific affinities - beginning with a discussion about Aristotle´s Hermeneutic of movement, atom dance, and ethics, and ending, with the arguing over the Husserl´s approach about philosophy and science crisis, due to the danger of naturalization process of consciousness and turn-in-science of philosophy. Further the mysteries of health in the anthropological medicine are mentioned, observing certain kind of dialogic difficulty through the elements (like) speech and moving. Facing these assertions, the work concludes over attentional, existential and spatial-temporal fields, presented as new demands of the investigation in the Physical Education, in areas like sports, martial arts, dance, gymnastics, games and play. It even suggests, the realization of studies about time-movement concept, like an axis of scientific-philosophic emergency on the moving-own (se-movimentar), maintaining in the phenomenology the open space to the new comprehension of responsibilities in/to physical education ? in its levels, dimensions and relationships.
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Através da compreensão da historicidade para uma historicidade da compreensão como apropriação da tradiçãoSchuck, Rogério José January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / The present thesis aims at contributing to the understanding of the philosophical Hermeneutics discussions, overall on Hans-Georg Gadamer's thought. The study starts with the modern tradition view of the construction of knowledge, more specifically with the Theory of Knowledge, opening later the discussion about the truth in another perspective, as an occurrence in which we have already been immerged in and through the tradition. Through the comprehension of the historicity, we are led to perceive internal limits to the modern pretension in the knowledge construction. Thus, this favors a critic to this perspective, once it is not able to respond to its presumptions, opening other possibilities to the discussion about knowledge, specially related to arts, history, language, central themes in Truth and Method. So, the study leads to the comprehension of the historicity as appropriation of the tradition, demonstrating, since the origin of the concept comprehension, that Heidegger and Gadamer can be considered the legal inheritors of the tradition that comes from Schleiermacher, Dilthey and Droysen. Thus, the appropriation of the tradition allows us to perceive that we are before the uncovering of the tradition as happening, that lies beyond the enunciation. / A presente tese pretende oferecer uma contribuição para a compreensão das discussões da Hermenêutica filosófica, sobretudo do pensamento de Hans-Georg Gadamer. O texto inicia com a abordagem da tradição moderna de construção do conhecimento, mais especificamente com a Teoria do Conhecimento, para, na seqüência, abrir a discussão em torno da verdade em outro sentido, como um acontecer no qual já sempre estamos imersos na e pela tradição. Através da compreensão da historicidade, somos levados a perceber limites internos à pretensão moderna na construção do conhecimento. Possibilita-se, assim, fazer uma crítica a tal perspectiva, uma vez que não consegue dar conta de suas pretensões, abrindo espaço para discutirmos a questão do conhecimento por outras vias, de modo especial vinculado à arte, história e linguagem, temas centrais em Verdade e Método. Desse modo, o texto caminha na direção de uma historicidade da compreensão como apropriação da tradição, demonstrando, desde a origem do conceito compreender, que Heidegger e Gadamer podem ser considerados herdeiros legítimos da tradição que vem de Schleiermacher, Dilthey e Droysen. Assim sendo, a apropriação da tradição nos permite perceber que estamos diante da descoberta da tradição como acontecer, que está além do enunciativo.
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Legitimidade e interpretação nas súmulas jurisprudenciais : um estudo a partir da súmula 90 do Tribunal Superior do TrabalhoOliveira, Paulo Henrique Blair de 15 February 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2007. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2011-05-11T13:18:19Z
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2007_PauloHenriqueBlairdeOliveira.pdf: 620510 bytes, checksum: 6e57adf321ecea13d5a515c7d42a0eaf (MD5) / O presente texto discute o papel constitucionalmente adequado às súmulas de jurisprudência sob a luz da exigência de uma interpretação democrática do Direito que o respeite em sua integridade. Esta discussão é feita a partir do processo de formação da súmula 90 do Tribunal Superior do Trabalho, na qual é examinada a viabilidade de que tais súmulas suportem pretensões marcadas por um senso comum calcado em uma concepção absoluta da teoria, por sua vez apoiada nos pressupostos de que súmulas controlem efetivamente a linguagem jurídica e o processo hermenêutico de atribuição de sentidos às normas de direito. Uma visão teorética, em suma, que é tão certa de si quanto cega para seus limites e, por isto mesmo, faz da razão algo irracional. De outra parte, são também tratadas as possibilidades que vêm do potencial de razão comunicativa do uso da linguagem em tais súmulas e das exigências democráticas da leitura do Direito como integridade, articulando-se no problema, de forma complementar, o giro lingüístico e o giro hermenêutico, particularmente no uso que Jürgen Habermas e Ronald Dworkin fazem deles ao tratarem da Teoria do Direito. Portanto, o tema tratado aqui é as pretensões excessivas quanto ao papel das súmulas jurisprudenciais versus o potencial de racionalidade comunicativa e hermenêutica que elas guardam ante uma leitura mais aprofundada da Teoria Constitucional. A sua relevância se torna ainda maior na medida em que a Emenda Constitucional de número 45, datada de 30 de dezembro de 2004, expressamente atribui ao Supremo Tribunal Federal a prerrogativa de editar súmulas com caráter vinculante. Por esta mesma razão, optou-se por percorrer a análise dos marcos teóricos já descritos acima através do fio condutor de uma praxis jurisdicional: a formação de uma súmula em que, constantemente, o Tribunal Superior do Trabalho se depara com a necessidade de coibir leituras abusivas do Direito e, após este esforço racional de coibi-las, vê-se novamente às voltas com novos intuitos abusivos na aplicação do Direito. A formação da súmula 90, do Tribunal Superior do Trabalho, revela-se um exemplo de como a Teoria do Direito e da Constituição lidam com riscos que não podem jamais ser controlados ou expurgados de forma completa e, por isto mesmo, devem apoiar-se em uma razão que em primeiro lugar percebe-se como limitada e precária, e, suspeitando de seus limites, abre-se para a crítica.
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Pluralismo político e jurisdição constitucional : o procedimentalismo democrático como alternativa hermenêutica para a superação da dicotomia liberalismo versus republicanismoTeixeira, João Paulo Fernandes de Souza Allain January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O presente trabalho tem como foco central o debate estabelecido entre
liberais e republicanos. O tema tem como pano de fundo o contexto da crise da
modernidade e da expansão do pluralismo e suas conseqüências para a
democracia. Diante desse quadro, a questão que se põe é a de saber qual o papel
da Constituição e qual a melhor forma de interpretá-la de modo a permitir uma
adequada conformação das instituições democráticas com a pluralidade de
valores e concepções de vida socialmente existentes. As recentes concepções
liberais entendem que o ideal de justiça antecede qualquer concepção do bem, e
por isso, uma sociedade democrática precisa ser configurada a partir deste
pressuposto. Daí a preocupação com soluções universalmente válidas. Em campo
oposto, os comunitaristas defendem a tese da contextualização histórica do
indivíduo, sendo portanto impossível falar em democracia sem levar em
consideração os aspectos relativos aos diferentes valores e concepções do bem
partilhados pelos diferentes grupos sociais. A meio -caminho do liberalismo e do
comunitarismo, apresenta-se a tese da democracia deliberativa, buscando
combinar aspectos universalistas do liberalismo com aspectos relativistas do
comunitarismo. Através deste modelo, a compreensão do papel da Constituição e
também da hermenêutica constitucional adquire contornos significativamente
importantes para a configuração de um modelo democrático. A interpretação da
Constituição deve assim favorecer e proteger permanentemente os procedimentos
nela inscritos como forma de comunicação entre o jogo político que se desenvolve
na arena social e a sua representação jurídico- institucional. Isto permite que
nenhum grupo (com suas respectivas opções de vida boa) possam ocupar
permanentemente as funções estratégicas do Estado. A abertura procedimental e o
permanente debate político caracterizam o regime democrático em uma sociedade
complexa e pluralista contemporânea
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Concepção hermenêutica da educação : uma leitura a partir do pensamento de Hans-Georg GadamerYvette Cavalcanti Ribeiro Coutinho, Sheyla January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Esta dissertação objetiva apresentar as possibilidades educativas encontradas na Filosofia Hermenêutica de Hans-Georg Gadamer as quais estão reunidas em dois focos principais de análise: a dimensão ético-ontológica e a dimensão pedagógico-epistemológica. A potencialidade compreensiva que a hermenêutica advoga torna-se fecunda ao contexto educacional, seja no sentido de recorrer a uma ética universal e a uma progressiva interconvivência planetária ou mesmo quando se detém à dimensão pedagógico-epistemológica. Nesses dois fios de trabalho a hermenêutica gadameriana sugere ricas contribuições para uma pedagogia propriamente humanizada (referente à condição humana de Dasein a partir da perspectiva heideggeriana), questionando o reducionismo cientificista da racionalidade técnico-instrumental. No desenvolvimento da pesquisa, conferimos as relações, aproximações e possibilidades existentes entre determinados conceitos da Filosofia Hermenêutica formação; jogo; pré-conceitos e círculo hermenêutico; história efeitual; diálogo; primazia da pergunta; fusão de horizontes e a Pedagogia/Teoria educativa. Apresentamos, também, uma concepção de professor-educador; planejamento, currículo e pesquisa sob a ótica das reflexões colhidas na filosofia hermenêutica. Para mais, consideramos o que seria a meta educativa para a filosofia de Hans-Georg Gadamer
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Niilismo e direito: Ordem e hermenêutica como filosofia jurídica ativaMELLO, João Gabriel Soares de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Ministério Público de Pernambuco / O presente trabalho objetiva relacionar o fenômeno do niilismo e seus reflexos na teorização do direito. O niilismo é analisado na específica acepção que se lhe dá o filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche. Já que a obra de Nietzsche se apresenta em caráter fragmentário, foi escolhida a interpretação que Gilles Deleuze faz do niilismo no âmbito desta, uma vez que o filósofo francês faz uso de conceitos precisos, explanando, inclusive, uma tipologia peculiar do fenômeno. Os tipos de niilismo, correlatos a determinadas épocas históricas, são relacionados com as teorias que refletiram sobre o direito para que se possam perceber os reflexos daqueles no pensamento jurídico. Toda essa reflexão leva a um questionamento fundamental sobre a contemporaneidade, a sua relação com o saber jurídico e sua capacidade de superar o niilismo. Segundo Deleuze, a superação do niilismo no pensamento se daria através de uma filosofia ativa, cujo conceito procura-se compreender. Um dos efeitos no saber jurídico da vigência de um interpretativismo geral na sociedade contemporânea Ocidental é a tentativa de recepção dos postulados da hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer para a compreensão do processo decisório de aplicação das normas jurídicas, realizada pela corrente de pensamento intitulada jurisprudência hermenêutica. Tenta-se, a partir daí, demonstrar que a jurisprudência hermenêutica ainda guarda parentescos com o modo teológico de pensamento, o que impossibilitaria a saída do ciclo vicioso do niilismo. Em contraste com essa corrente é apresentada a filosofia jurídica de Nelson Saldanha, a qual concebe o direito como ordem e hermenêutica, e que, pelas características a ela atinentes, revela-se uma filosofia ativa do direito, por isso mesmo capaz de superar o niilismo no pensamento jurídico
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