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A "influência" do mito babilônico da criação, enuma elish, em Gênesis, 1,1 -2,4a

PONTES, Antonio Ivemar da Silva 26 July 2010 (has links)
Submitted by Biblioteca Central (biblioteca@unicap.br) on 2017-10-09T17:44:47Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_antonio_ivemar.pdf: 1096527 bytes, checksum: 04caca28bec8ca4eec2bb92ac535426f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-09T17:44:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_antonio_ivemar.pdf: 1096527 bytes, checksum: 04caca28bec8ca4eec2bb92ac535426f (MD5) Previous issue date: 2010-07-26 / Among the various fields of interest of the Religion Sciences, the sacred and its impact over the cultures of different peoples and ages, has been studied by many who go through that vast field. Through bibliographic studies, this project, under the lights of the Religion Sciences, intends to make an hermeneutics comparative analysis about the relationship between the Babylonian poem of Creation, Enuma Elish, and the biblical account of creation in Genesis 1. This study, which is based on Comparative Theology, seeks to analyze the influence that a culture has when interacting with others. It aims to identify some similarities and differences between these two texts from different cultures and times. It also seeks to help the reader to understand how the myth can be understood and how it can be employed in the scientific field. After analyzing the survey data, we realize that there are some elements in common between the two poems. Among them we highlight: the creation of the universe, the firmament, the stars and man. We see, therefore, that in fact, when people interact with another culture than theirs, it comes to happen a mutual influence of one people over the other. / Dentre os vários campos de interesse das Ciências da Religião, o sagrado e seu impacto nas culturas dos diversos povos e épocas, tem sido objeto de estudo para muitos que enveredam nesse campo tão vasto. Através de pesquisa bibliográfica, o presente trabalho, à luz das Ciências da Religião, se presta a fazer uma análise hermenêutica comparativa sobre a relação entre o poema babilônico da criação, Enuma Elish, e o relato bíblico da criação em Gênesis 1,1—2,4a. Esse estudo, que tem como base a Teologia Comparada, busca fazer uma análise sobre a influência que uma cultura exerce quando interage com outra. Pretende sinalizar algumas semelhanças e diferenças entre esses dois textos de culturas e épocas diferentes. Procura ainda ajudar o leitor a perceber de que maneira o mito pode ser entendido e de que forma ele pode ser empregado no campo científico. Após a análise do levantamento de dados, percebemos que há alguns elementos em comum entre os dois poemas. Dentre eles destacamos: a criação do universo, do firmamento, dos astros e do homem. Percebemos, portanto, que de fato, quando um povo interage com outro de cultura diferente da sua, acaba havendo uma influência mútua de um povo em relação ao outro.
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A história das religiões de Mircea Eliade: estatuto epistemológico, metodologia e categorias fundamentais

Mendonça, Maria Luiza Vianna Pessoa de 11 December 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-17T14:19:05Z No. of bitstreams: 1 marialuizaviannapessoademendonca.pdf: 4089662 bytes, checksum: c52edde5b2edf7a0dc3516fd910107e8 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-13T14:38:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marialuizaviannapessoademendonca.pdf: 4089662 bytes, checksum: c52edde5b2edf7a0dc3516fd910107e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T14:38:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marialuizaviannapessoademendonca.pdf: 4089662 bytes, checksum: c52edde5b2edf7a0dc3516fd910107e8 (MD5) Previous issue date: 2015-12-11 / No presente trabalho apresenta-se um estudo da História das Religiões de Mircea Eliade realizado sobre três aspectos desta obra: os aspectos epistemológico, metodológico e categorial. Na primeira parte do trabalho, postula-se que a História das Religiões eliadiana se trata de uma disciplina autônoma e integral, com objeto próprio de estudo – o fenômeno religioso considerado no seu plano específico de referência, o plano religioso – e com método próprio de trabalho – um método histórico-fenomenológicohermenêutico unitário –; que tal disciplina gira em torno de dois eixos – a fenomenologia da religião stricto sensu e a história das religiões; que, no seu todo, a História das Religiões eliadiana tem o estatuto de uma fenomenologia existencial da religião, situando-se no âmbito da Filosofia. Na segunda parte deste trabalho discorre-se sobre o método apenas implícito na obra eliadiana, o qual leva em conta o aspecto histórico do fenômeno religioso e o qual conjuga fenomenologia e hermenêutica, desenvolvendo-se em dois planos: o primeiro plano é o da análise fenomenológicodescritiva do fenômeno religioso realizada no campo da fenomenologia da religião stricto sensu, no qual o autor romeno conforma sua morfologia do sagrado; o segundo plano é o da análise hermenêutico-filosófica dos fenômenos religiosos históricos, no qual o citado autor procede à interpretação dos fenômenos religiosos historicamente acontecidos para a elaboração de sua história das religiões; Eliade utiliza ainda a análise hermenêutico-filosófica dos simbolismos religiosos para a realização de uma hermenêutica filosófica dos símbolos religiosos por meio da qual formula juízos normativos sobre a condição humana. Na terceira parte deste trabalho, realiza-se um estudo das principais categorias do pensamento eliadiano com ênfase para a hierofania, a dialética da hierofania, a dialética do sagrado e do profano, o sagrado, a religião, a experiência religiosa, o espaço sagrado, tempo e história, o homo religiosus, o homem ocidental moderno a-religioso, o arquétipo, o arquétipo da coincidentia oppositorum, imagens e símbolos, a a-historicidade da vida religiosa, o símbolo religioso, o simbolismo religioso, o mito, o rito, a camuflagem e a ocultação do sagrado no profano, a irreconhecibilidade do sagrado na História (ou a irreconhecibilidade do milagre) e o sagrado no mundo ocidental secularizado. / In this thesis a study of Mircea Eliade’s History of Religions is presented carried through on three different approaches: the epistemological approach, the methodological approach and the categorical approach. In the first Chapter of this thesis, it is claimed that Eliade’s History of Religions constitutes an autonomous and integral discipline, with proper object of study – the religious phenomenon in its specific plan of reference, the religious plan - and with proper method of work – a unitary historical-phenomenological-hermeneutic method -; that such discipline turns around two axles – the phenomenology of religion stricto sensu and the history of religions -; that, in its all, the eliadian History of Religions has the statute of an existential phenomenology of religion placing itself in the branch of Philosophy. In the second Chapter of this thesis, it is discoursed on the only implicit method in the eliadian workmanship, which takes in account the historical aspect of the religious phenomenon and which conjugates phenomenology and hermeneutics, developing itself in two plans: the first plan is that of the phenomenological-descriptive analysis of the religious phenomenon carried through on the field of the phenomenology of religion stricto sensu, in which the Rumanian author conforms his morphology of the Sacred; the second plan is that of the hermeneutic-philosophical analysis of the historical religious phenomena in which the cited author proceeds to the interpretation of the religious phenomena historically happened for the elaboration of his history of religions; Eliade also use the hermeneutic-philosophical analysis of the religious symbolisms for the accomplishment of a philosophical hermeneutics of the religious symbols by means of which he formulates normative judgments on the human being condition. In the third Chapter of this work, a study of the main categories of the eliadian thought is developed with emphasis for the hierophany, the dialectic of the hierophany, the dialectic of the Sacred and the Profane, the Sacred, the religion, the religious experience, the sacred space, time and history, homo religiosus, the modern Occidental man of the secularized societies, the archetype, the archetype of coincidentia oppositorum, images and symbols, the non-historicity of the of religious life, the religious symbol, the religious symbolism, the Myth, the Rite, the Camouflage and the Occultation of the Sacred in the Profane, the unrecognizableness of the Sacred in History (or the unrecognizableness of miracle), and the Sacred in the modern secularized Occidental world.
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A imergência da pessoa humana na história: ensaio sobre a filosofia radicalizante (protestante) e o cristianismo ateu de Pierre Thévenaz / The immergence of human person in the history Essay about the radicalizing (protestant) philosophy and the atheistic Christianity of Pierre Thévenaz

Costa, Daniel da 29 April 2014 (has links)
Sob o signo do aprofundamento e da intensificação da consciência de si, o ato filosófico de Pierre Thévenaz se define como uma filosofia radicalizante. E porque não abre mão e nem elide o lócus de resposta do qual seu ato filosófico toma sua consistência própria que é o da tradição protestante pode receber o complemento (protestante). Assim, uma filosofia radicalizante (protestante). Isso porque a secularização da filosofia, a que seu método de radicalização leva de modo conseqüente, já pressupõe a assunção da própria contingência que é consciência de condição. Consciência de que se fala de algum lugar; consciência de que o pensamento se encontra previamente engajado em um específico hic et nunc que, por conta da condição, recebe sua densidade própria e não pode mais ser cotado no trato das formas abstratas do tempo e do espaço. O que já é um dos índices da superação thévenaziana da redução da filosofia à epistemologia, tal como se tem estabelecido após Kant. Nesse sentido, a abertura plena à contingência pela radicalização forçará a mudança do problema do sentido, ligado pela fenomenologia à consciência intencional, para o problema da hermenêutica histórica. Quer dizer, para o da compreensão dos eventos significativos que têm poder de reorganizar em torno de si o movimento da história. Com a epoché do sentido, lançada sobre o núcleo mesmo do que a fenomenologia husserliana descobrira como a atividade própria da consciência intencional, assim, um passo decisivo no movimento de radicalização thévenaziana, só restará à razão filosófica (ao ser humano) tomar o sentido como tarefa por se fazer, inacabada e não garantida. Esse passo negativo, todavia, não recebe, em Pierre Thévenaz, o tom de palavra final, de última palavra. Pois se assim fosse, serviria ainda como álibi para a instauração de uma nova instalação. Desta vez tão segura no negativo quanto o era na ingenuidade otimística do sentido garantido. O qual permanecia na consciência intencional como ainda um último bastião de força e de atração, exercido sobre a consciência ingênua da atitude natural, sem ser superado. Isso porque agora a razão, já tendo alcançado um nível profundo de consciência de sua condição humana, de sua contingência, de sua fraqueza e equívoco sempre possíveis, para continuar sua atividade crítica costumeira, sua vocação mesma, deverá aprender a tirar força de sua fraqueza. A razão terá de se desdivinizar; de parar de tentar falar por Deus, ou pelos olhos de Deus; de parar de postular reduplicações de si como razão juiz ou razão instância não tocada pela crítica. Ela deverá assumir-se como estando em crise: assumir-se como humana, e humana só. Ora, esta possibilidade inusitada que se abre à própria razão pela radicalização, como vemos, não surge do nada. Ela representa, no inverso mesmo, outra possibilidade que à que Hegel estabeleceu na linha do horizonte e cuja atração exercida no interior do pensamento contemporâneo é bem mais sutil e presente do que parece. Por isso, será preciso desvencilhar a metafísica de certos comprometimentos históricos que a têm desacreditado, para se chegar ao seu mais autêntico núcleo afim à radicalização. Pelo que o signo da defesa da especificidade e da singularidade contra as categorias gerais continentes; o signo da defesa das irredutibilidades aos reducionismos, espiritualistas ou materialistas, será o que caracteriza, para Thévenaz, o movimento mais interno à metafísica ocidental. Este signo é o do espaço ontológico que a metafísica, descoberta por Platão, esclarece a necessidade de que seja mantido entre as grandezas em relação. Todavia, para ativar o que esta descoberta, neutralizada sob a lógica auto contida de uma razão autista, poderia auferir em termos de aprofundamento da consciência de condição, será necessário um apoio externo à razão. E este ela o recebe da experiência choque de imputação de loucura sobre ela que a fé cristã primitiva lançou. E não sendo possível à razão avaliar a justeza de tal imputação, pois não se trata de mais um argumento lógico com o qual ela jogar o seu jogo, a razão é levada a verificar por si mesma a pertinência de tal possibilidade. E assim, nessa nova disposição, um campo insuspeito e infinito, sobre o qual ela pode retomar sua atividade crítica, inesperadamente se abre. Só que agora esta atividade já não poderá mais ser exercida sob o selo de sua inconsciência e do seu autismo tradicional, mas sob o novo índice de uma consciência de condição aprofundada que muda o registro do cumprimento de sua vocação para o de uma atividade intelectual responsável no aqui em baixo, neste mundo / The philosophical act ofPierre Thévenaz, that takes the sign of thedeepening and intensification of self-consciousness, it is here defined as a radicalizing philosophy. Because he doesnt abandon and doesnt hides the locus of his answer,of which philosophical act takes its consistence whereas it is the protestant tradition his philosophical act can to receive the following complement: protestant. So, a (protestant) radicalizing philosophy. It is because a secularization of philosophy, for which his method of radicalization leads consequently, alreadypresupposes the accepting of selfcontingence that is consciousness of condition. Consciousness of speakingfrom somewhere; consciousness of the thought has finding prior engaged in a specific hic etnunc. Because of condition receives its characteristic density and so it cant be quoted in the rank of abstract forms of time and space. It is one of the evidences of thévenazian overcoming of reduction of philosophy to the epistemology, as it has been fixed after Kant. This way, the full overture to the contingence by radicalization will compel the change of the problem of sense, connected by phenomenology to the intentional consciousness, to the problem of historical hermeneutic. I mean, to the understanding of meaningful events that have capacity to reorganize around themselfs the movement of the history. Theepoché of sense putson kernel of husserlian phenomenology, it founded as the specific activity of intentional consciousness, so a conclusive step in the motion of thévenazian radicalization, only rest to philosophical raison (namely, the human being) to take a sense as a task to be make unconcluded and no guaranteed. This negative step, however, no receive in Pierre Thévenaz the hue of last word. So this way serve or it would be serve still as an alibi for the setting of a new ideological fixed. This time, such certain on the negative as it were on optimistic naivety of secure sense. This remained in the intentional consciousness as still the last bastion of power and attraction, exerted on the naïve consciousness of natural attitude, that is, without overcoming.This is because now the raison had already reached the deep level of consciousness of its human condition, (its contingence), of its weakness and misunderstanding always possible. Then, for it to continue its usual criticism activity, its calling, it must to learn to take advantage from its weakness. The reason must be undivinize by itself; to stop to try speaks instead eye God; or by Gods eyes. It must be to stop to claim self-reduplications as judge or instance raison never touched by criticism. It must looks like being in the crisis condition; to admit yourself as human, only human. However, this unused possibility that appers the own reason, through radicalization, as we can see, it doesnt emerge from nothing. This typify, in the exact converse, another possibility that Hegel sets up on horizon line whose appeal, inner of the contemporary thought, is more subtle and present than it seems. So, it would be necessary to separate the metaphysic from certain historical commitments that made its discredit, to reach to its more authentic pith related with the radicalization. So, the sign of defense of specificity and singularity against the continent general categories; the sign of defense of no-reductive quality to the reduction, spiritualistic reductions or materialistic reductions, will be the main character, for Pierre Thévenaz, the more internal movement of occidental metaphysic. This sign is from ontological space, that the metaphysic founded by Plato clarifies the need to keep on among the magnitudes in relation. However, to start activing this discovery, which has been neutralized about the self-contained of an autistic reason, it might obtain in terms of deepening of consciousness of condition, will be necessary an external support to the reason. And the reason receives it from shock-experience of imputation of madness on the reason that ancient Christian faith launched. But, it not been possible for the reason to evaluate the right of that imputation, because it wasnt the most logical argument for the reason to play its game. So, the reason is conducted to checking itself the relevance of such possibility. And so, in this new arrangement, an unsuspected field open to the reason, on which the reason can to retake its criticism activity, suddenly open. But, now, people can`t practice this activity anymore about its traditional unconsciousness and its autism. But about the new evidence of a consciousness of conditiondeepening that changes the key of the perform of its calling, now as responsible intellectual practice on the hereunder, in this world
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A imergência da pessoa humana na história: ensaio sobre a filosofia radicalizante (protestante) e o cristianismo ateu de Pierre Thévenaz / The immergence of human person in the history Essay about the radicalizing (protestant) philosophy and the atheistic Christianity of Pierre Thévenaz

Daniel da Costa 29 April 2014 (has links)
Sob o signo do aprofundamento e da intensificação da consciência de si, o ato filosófico de Pierre Thévenaz se define como uma filosofia radicalizante. E porque não abre mão e nem elide o lócus de resposta do qual seu ato filosófico toma sua consistência própria que é o da tradição protestante pode receber o complemento (protestante). Assim, uma filosofia radicalizante (protestante). Isso porque a secularização da filosofia, a que seu método de radicalização leva de modo conseqüente, já pressupõe a assunção da própria contingência que é consciência de condição. Consciência de que se fala de algum lugar; consciência de que o pensamento se encontra previamente engajado em um específico hic et nunc que, por conta da condição, recebe sua densidade própria e não pode mais ser cotado no trato das formas abstratas do tempo e do espaço. O que já é um dos índices da superação thévenaziana da redução da filosofia à epistemologia, tal como se tem estabelecido após Kant. Nesse sentido, a abertura plena à contingência pela radicalização forçará a mudança do problema do sentido, ligado pela fenomenologia à consciência intencional, para o problema da hermenêutica histórica. Quer dizer, para o da compreensão dos eventos significativos que têm poder de reorganizar em torno de si o movimento da história. Com a epoché do sentido, lançada sobre o núcleo mesmo do que a fenomenologia husserliana descobrira como a atividade própria da consciência intencional, assim, um passo decisivo no movimento de radicalização thévenaziana, só restará à razão filosófica (ao ser humano) tomar o sentido como tarefa por se fazer, inacabada e não garantida. Esse passo negativo, todavia, não recebe, em Pierre Thévenaz, o tom de palavra final, de última palavra. Pois se assim fosse, serviria ainda como álibi para a instauração de uma nova instalação. Desta vez tão segura no negativo quanto o era na ingenuidade otimística do sentido garantido. O qual permanecia na consciência intencional como ainda um último bastião de força e de atração, exercido sobre a consciência ingênua da atitude natural, sem ser superado. Isso porque agora a razão, já tendo alcançado um nível profundo de consciência de sua condição humana, de sua contingência, de sua fraqueza e equívoco sempre possíveis, para continuar sua atividade crítica costumeira, sua vocação mesma, deverá aprender a tirar força de sua fraqueza. A razão terá de se desdivinizar; de parar de tentar falar por Deus, ou pelos olhos de Deus; de parar de postular reduplicações de si como razão juiz ou razão instância não tocada pela crítica. Ela deverá assumir-se como estando em crise: assumir-se como humana, e humana só. Ora, esta possibilidade inusitada que se abre à própria razão pela radicalização, como vemos, não surge do nada. Ela representa, no inverso mesmo, outra possibilidade que à que Hegel estabeleceu na linha do horizonte e cuja atração exercida no interior do pensamento contemporâneo é bem mais sutil e presente do que parece. Por isso, será preciso desvencilhar a metafísica de certos comprometimentos históricos que a têm desacreditado, para se chegar ao seu mais autêntico núcleo afim à radicalização. Pelo que o signo da defesa da especificidade e da singularidade contra as categorias gerais continentes; o signo da defesa das irredutibilidades aos reducionismos, espiritualistas ou materialistas, será o que caracteriza, para Thévenaz, o movimento mais interno à metafísica ocidental. Este signo é o do espaço ontológico que a metafísica, descoberta por Platão, esclarece a necessidade de que seja mantido entre as grandezas em relação. Todavia, para ativar o que esta descoberta, neutralizada sob a lógica auto contida de uma razão autista, poderia auferir em termos de aprofundamento da consciência de condição, será necessário um apoio externo à razão. E este ela o recebe da experiência choque de imputação de loucura sobre ela que a fé cristã primitiva lançou. E não sendo possível à razão avaliar a justeza de tal imputação, pois não se trata de mais um argumento lógico com o qual ela jogar o seu jogo, a razão é levada a verificar por si mesma a pertinência de tal possibilidade. E assim, nessa nova disposição, um campo insuspeito e infinito, sobre o qual ela pode retomar sua atividade crítica, inesperadamente se abre. Só que agora esta atividade já não poderá mais ser exercida sob o selo de sua inconsciência e do seu autismo tradicional, mas sob o novo índice de uma consciência de condição aprofundada que muda o registro do cumprimento de sua vocação para o de uma atividade intelectual responsável no aqui em baixo, neste mundo / The philosophical act ofPierre Thévenaz, that takes the sign of thedeepening and intensification of self-consciousness, it is here defined as a radicalizing philosophy. Because he doesnt abandon and doesnt hides the locus of his answer,of which philosophical act takes its consistence whereas it is the protestant tradition his philosophical act can to receive the following complement: protestant. So, a (protestant) radicalizing philosophy. It is because a secularization of philosophy, for which his method of radicalization leads consequently, alreadypresupposes the accepting of selfcontingence that is consciousness of condition. Consciousness of speakingfrom somewhere; consciousness of the thought has finding prior engaged in a specific hic etnunc. Because of condition receives its characteristic density and so it cant be quoted in the rank of abstract forms of time and space. It is one of the evidences of thévenazian overcoming of reduction of philosophy to the epistemology, as it has been fixed after Kant. This way, the full overture to the contingence by radicalization will compel the change of the problem of sense, connected by phenomenology to the intentional consciousness, to the problem of historical hermeneutic. I mean, to the understanding of meaningful events that have capacity to reorganize around themselfs the movement of the history. Theepoché of sense putson kernel of husserlian phenomenology, it founded as the specific activity of intentional consciousness, so a conclusive step in the motion of thévenazian radicalization, only rest to philosophical raison (namely, the human being) to take a sense as a task to be make unconcluded and no guaranteed. This negative step, however, no receive in Pierre Thévenaz the hue of last word. So this way serve or it would be serve still as an alibi for the setting of a new ideological fixed. This time, such certain on the negative as it were on optimistic naivety of secure sense. This remained in the intentional consciousness as still the last bastion of power and attraction, exerted on the naïve consciousness of natural attitude, that is, without overcoming.This is because now the raison had already reached the deep level of consciousness of its human condition, (its contingence), of its weakness and misunderstanding always possible. Then, for it to continue its usual criticism activity, its calling, it must to learn to take advantage from its weakness. The reason must be undivinize by itself; to stop to try speaks instead eye God; or by Gods eyes. It must be to stop to claim self-reduplications as judge or instance raison never touched by criticism. It must looks like being in the crisis condition; to admit yourself as human, only human. However, this unused possibility that appers the own reason, through radicalization, as we can see, it doesnt emerge from nothing. This typify, in the exact converse, another possibility that Hegel sets up on horizon line whose appeal, inner of the contemporary thought, is more subtle and present than it seems. So, it would be necessary to separate the metaphysic from certain historical commitments that made its discredit, to reach to its more authentic pith related with the radicalization. So, the sign of defense of specificity and singularity against the continent general categories; the sign of defense of no-reductive quality to the reduction, spiritualistic reductions or materialistic reductions, will be the main character, for Pierre Thévenaz, the more internal movement of occidental metaphysic. This sign is from ontological space, that the metaphysic founded by Plato clarifies the need to keep on among the magnitudes in relation. However, to start activing this discovery, which has been neutralized about the self-contained of an autistic reason, it might obtain in terms of deepening of consciousness of condition, will be necessary an external support to the reason. And the reason receives it from shock-experience of imputation of madness on the reason that ancient Christian faith launched. But, it not been possible for the reason to evaluate the right of that imputation, because it wasnt the most logical argument for the reason to play its game. So, the reason is conducted to checking itself the relevance of such possibility. And so, in this new arrangement, an unsuspected field open to the reason, on which the reason can to retake its criticism activity, suddenly open. But, now, people can`t practice this activity anymore about its traditional unconsciousness and its autism. But about the new evidence of a consciousness of conditiondeepening that changes the key of the perform of its calling, now as responsible intellectual practice on the hereunder, in this world

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