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A Literatura de Clarice Lispector para Criança: Um Convite á Infância

Barbosa, Vânia Maria Castelo January 2008 (has links)
BARBOSA, Vânia Maria Castelo. A literatura de Clarice Lispector para criança: um convite á infância. 2008. 122f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-07-12T13:02:26Z No. of bitstreams: 1 2008_DIS_VMCBARBOSA.pdf: 693925 bytes, checksum: 0362034ff58bab7b7ec31cff55291c14 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-24T11:41:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_DIS_VMCBARBOSA.pdf: 693925 bytes, checksum: 0362034ff58bab7b7ec31cff55291c14 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-24T11:41:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_DIS_VMCBARBOSA.pdf: 693925 bytes, checksum: 0362034ff58bab7b7ec31cff55291c14 (MD5) Previous issue date: 2008 / The Children's Literature, which is known nowadays, is a result of a long process of changes, adaptations, creations, innovations, advances and even withdrawal which involved several narratives and which defined for a long time the texts that were selected and dedicated to children. In such processes, the imaginary has always been present, even though the western society would give more importance to reason, which influenced the literary productions for kids. We aim with this work to bring to reflexion, based on historical contextualization of literature for kids, the work that Clarice Lispector dedicated to children, associating her writings to the imaginary of Gaston Bachelard, the idea of day-dreaming and poetic image which is materialized through the literary language. Analyzing the Lispector's books for kids, with emphasis on O mistério do coelho pensante and Quase de verdade, highlighting the aesthetic and imaginary elements which form the claricean narrative and which contribute with a new writing style of the short story for kids, in Brazil after Monteiro Lobato. We have tried to present Lispector's language as an instrument of reflexion and desautomatization of the language, the perceptions of the reader, and as a symbol of infanthood which is constantly amazed with life, finding, this way, a literature for kids which does not work as an ideological disseminating, disciplinarian, moralist or inhibiting of the child, but a literature which expresses, through poetical images, of an infanthood which goes beyond a true fact or a lie / A literatura para a infância, que se conhece atualmente, é fruto de um longo processo de mudanças, adaptações, criações, inovações, avanços e até retrocessos que envolveram várias narrativas e que definiram durante muito tempo os textos selecionados e dedicados às crianças. Nesse processo, o imaginário sempre esteve presente, embora a sociedade ocidental valorizasse mais a razão, o que influenciou também na produção literária infantil. Propusemo-nos trazer à reflexão, baseando-nos na contextualização histórica da literatura infantil, a obra que Clarice Lispector dedicou às crianças, associando sua escrita ao imaginário de Gaston Bachelard, à idéia de devaneio e imagem poética que se materializa através da linguagem literária. Analisamos os livros infantis de Lispector, com ênfase em O mistério do coelho pensante e Quase de verdade, ressaltando elementos estéticos e imaginários que formaram a narrativa clariceana e que contribuíram para uma nova escrita do conto para crianças, no Brasil, depois de Monteiro Lobato. Procuramos apresentar a linguagem dessa autora, como instrumento de reflexão e desautomatização da língua, das percepções do leitor, e como símbolo da infância que está em permanente maravilhamento com a vida, encontrando, assim, uma literatura infantil que não traz a função de disseminadora ideológica, disciplinadora, moralista ou inibidora da criança, mas uma literatura que expressa, através de imagens poéticas, sensações de uma infância que vai além de uma verdade ou mentira
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[en] THE ACCOMPLISHMENT OF AN IMAGINARY ONE ON THE DROUGHT OF 1915 STARTING FROM THE ROMANCE OF RACHEL DE QUEIROZ / [pt] A REALIZAÇÃO DE UM IMAGINÁRIO SOBRE A SECA DE 1915 A PARTIR DO ROMANCE DE RACHEL DE QUEIROZ

SUELEN MARIA MARIANO DE SOUSA 14 April 2010 (has links)
[pt] A narrativa literária abre a possibilidade tanto para o leitor, quanto para o autor, de vivência de outras experiências, inimagináveis no cotidiano de ambos. A imaginação entra em cena, e concede inúmeras possibilidades de significações delimitando a especificidade do discurso ficcional literário, que se destaca de outras formas discursivas por nele se estabelecer a tematização do imaginário. A formação discursiva da obra literária é própria à literatura. Como discurso do imaginário, devolve para o sujeito a diferença e não apenas o esperado. A partir dessa premissa utilizo o romance de Rachel de Queiroz, O Quinze, como objeto de análise. A autora irrealiza a seca de 1915 de maneira que ao seu leitor é dada a possibilidade de ativação de um imaginário em que uma calamidade física atua no indivíduo de tal forma que é capaz de lhe moldar ou de acentuar a firmeza de seu caráter. Busca-se enfatizar a existência de um outro caminho para a realização do trabalho historiográfico que tem como objeto obras ficcionais. Ressalta-se o caráter não documental da literatura e o trabalho com a ficção a partir de sua funcionalidade. Desse modo, não creio que se encontre identidades prontas em uma obra literária. As personagens de um texto ficcional estão em permanente processo de construção. São inacabadas, prontas a ser e a vir-a-ser sempre que reclamadas no ato da leitura. A autora não forja uma identidade de nordestino. Ela abre um campo onde não se encontra o nordestino, mas sim um sujeito que passa por adversidades e que pode se tornar outro e vários. A realidade extratextual da seca é irrealizada no romance, tornando possível a realização de um imaginário sobre a seca e sobre esse sujeito nordestino. Assim, no texto, experimentamos alteridades. / [en] The literary narrative certainly opens unimaginable possibilities for both, reader and author, in their daily routines. The imagination enters the scene here and conceives numerous possibilities of meanings, therefore restraining the specificity of the fictional literary speech, which stands out for conceiving in its form the imaginary theme. The formulation of the literary work is then concerned to literature. As an imaginary speech it gives back the difference to the individual (subject), and not just simple expectations. From this concept, the present study takes Rachel de Queiroz’s novel, O Quinze, as an object of analysis. The author does not realize the drought of 1915, therefore allowing the reader to bring the imaginary into action in which the physical endurance and suffering act on the individual, building up, or even affirming, his character. Our research emphasizes on the existence of an alternate path for working the historiography from the fictional books. In one hand, this study focuses the non-document character of literature, an in other the possibility of working with a fictional book from its functionality. From this perspective we do not intend to find full identities in a literary work. The characters of a fictional work are constantly in build up process. They are, therefore, unfinished, ready to be and to become recalled in the act of reading. Rachel de Queiroz doesn’t create an identity for the typical inland man called nordestino, but an individual who, going through rough situations, could become another and various others. The drought reality beyond the written text is not realized in the novel, but makes possible the realization of an imaginary of the drought and of its inland individual, the nordestino. This way, in the text, we experience alterity.
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Recompositions du monde artisanal et mutations urbaines au regard des mises en patrimoine et en tourisme au Maghreb et au Moyen-Orient (Fès, Istanbul, Alep) / Craft world transformations and urban mutations in the context of heritagization and touristification in the Maghreb and the Middle East (Fez, Istanbul, Aleppo)

Girard, Muriel 23 March 2010 (has links)
La thèse examine, à partir de la question patrimoniale, les dynamiques sociales en cours dans des villes du Maghreb et du Moyen-Orient. Sont ainsi analysés les rapports entre les mises en patrimoine et en tourisme et les pratiques artisanales et leurs évolutions dans les centres urbains anciens de Fès, Istanbul et Alep. L’analyse comparée vise à montrer comment en résulte de multiples recompositions, sociales, spatiales et identitaires. Espaces du monde artisanal, visités par les touristes, les centres urbains anciens sont pensés comme une ressource à valoriser par des acteurs locaux et internationaux. Les imaginaires patrimoniaux et touristiques contribuent ainsi à catégoriser l’artisanat, érigé en figure patrimoniale, jugé illégitime, parfois réinventé. Leur mise en acte participe d’un processus d’esthétisation, entre évincement et mise en scène des artisans. Les positions sociales des artisans peuvent alors changer tandis qu’ils développent leurs propres actions pour composer avec l’action publique patrimoniale et le tourisme. / This thesis examines the heritage question, and seeks to understand social dynamics in progress within the cities of the Maghreb and the Middle East. Thus are analyzed the relations between heritagization and touristification, as well as the artisanal practices and their evolution within the ancient urban centres of Fez, Istanbul and Aleppo. The comparative study aims at showing how multiple social, spatial, and identity reorganisation processes are resulting from it. Areas of craft world, visited by the tourists, the ancient urban centres are thought like a resource, which needs to be valorised by local and international actors. In this way, heritage and touristic imaginations are contributing to the craft industry’s categorization, which is established as a heritage figure, judged illicit, and sometime is reinvented. This setting participates to an aesthetic process, in which the craftsmen are ousted or staged as part of the scenery. The craftsmen social position can therefore be changing whereas they are developing their own actions, compromising with the public heritage action and tourism.
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Sustentabilidade ambiental na propaganda : das imagens aos mitos na comunicação persuasiva

Santos, Francisco dos January 2014 (has links)
Este trabalho se situa na intersecção de três áreas: a sustentabilidade ambiental, a ecopropaganda e os estudos do imaginário. Partimos da noção de que o discurso e a produção simbólica sobre a sustentabilidade, a qual se mostra na propaganda, provém do museu humano de imagens que é o imaginário. Este último é formado por símbolos que se constituem a partir da experiência do ser humano no mundo. Tal produção é dinamizada por narrativas simbólicas, que equacionam dilemas existenciais e servem como modelos de comportamento, as quais podemos chamar de mitos. Nosso objetivo foi investigar as imagens e o imaginário que permeiam a produção publicitária com apelo de sustentabilidade na revista Veja, durante os anos de 1992, 2002 e 2012, épocas das conferências das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Para isso, identificamos as imagens presentes nos anúncios dos três anos, mapeamos as possíveis recorrências e transformações dessas imagens ao longo dos 20 anos e sua relação com o contexto sociocultural e, por fim, verificamos se estas constelações simbólicas se constituem em mito. A metodologia empregada foi a mitocrítica, que busca encontrar as metáforas obsessivas presentes nas obras culturais – nesse caso, a propaganda. Ao longo dos três anos, percebemos a trajetória de um herói que, em 1992, se levanta, em 2002, brada suas vitórias e, em 2012, torna-se monarca. Este herói é a indústria de transformação (fabricantes de alimentos, cosméticos, automóveis etc.), amparado pelos governos e administração pública, bem como pelas instituições financeiras. Por fim, vimos que essas empresas utilizavam a natureza e o meio ambiente como subterfúgios para falar de si, o que nos deu vestígios para supor que o mito de Prometeu, o titã que, supostamente por amor à humanidade, enganou Zeus, dinamizava o imaginário da produção publicitária nesse período. A presença desse mito foi percebida quando os anúncios exaltavam os feitos das empresas ou produtos com tecnologia avançada, tal qual fez Prometeu ao dar luz aos homens, e quando se utilizavam de recursos linguísticos para desviar nossa atenção sobre o impacto que elas mesmas causavam ao planeta. / This work lies at the intersection of three areas: environmental sustainability, ecopropaganda and imaginary studies. We start from the notion that speech and symbolic production on sustainability that are shown in the propaganda comes from the human museum of images that is the imaginary. This last one is formed by symbols that are constituted through the experience of human being in the world. This production is dynamised by symbolic narratives, which equate existential dilemmas and serve as behavioral model, which are named myths. Our objective was to investigate the images and the imaginary that surrounds the advertising production with sustainability appeal at Veja magazine, during the years 1992, 2002 and 2012, period of the United Nations Conference on Environment and Development. To this, we identified the shown images in the advertisements of the three years, we mapped possible recurrences and transformations of these images through the 20 years and its relation with the sociocultural context and, at the end, we verified if these symbolic constellations constitute a myth. The methodology used was the myth criticism, which seeks to find the obsessive metaphors presented in cultural works – in this case, the advertising. Over the three years, we see the path of a hero, who, in 1992, rises, in 2002, hails his victories and, in 2012, becomes a monarch. This hero is the transformation industry (food, cosmetic, automobile factories etc.), supported by the government and public administration, as well as by financial institutions. In the end, we saw that these enterprises used the nature and the environment as subterfuges to talk about themselves, what gave us vestiges to suppose that the Prometheus myth, the titan that, supposedly by love for humanity, cheated Zeus, used to dynamise the imaginary of the advertising production in this period. This myth’s presence was perceived when the advertisements exalted the enterprises accomplishments or products with high technology, as it did Prometheus giving light to men, and when they used linguistic resources to divert our attention about the impact themselves caused to the planet.
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Proibidão e ostentação : a simbólica do funk

Luz, Annelena Silva da January 2017 (has links)
O presente trabalho se situa na discussão sobre o funk, especificamente, os estilos proibidão e ostentação, a partir das teorias do imaginário. Consideramos que a música comunica, ou seja, entra em contato e se relaciona popularmente com grande facilidade, como é o caso do funk no Brasil. Entendemos que tudo o que se manifesta na superfície da cultura carrega motivações simbólicas profundas. Temos por objetivo compreender quais são as motivações simbólico-arquetípicas que fazem brotar e circular o funk proibidão e ostentação, com suas diferenças e semelhanças. Mergulhamos no contexto histórico, cultural e antropológico do funk discutindo pontos que compõem sua natureza. A partir desse mergulho, construímos uma base para a leitura simbólica de letras de doze funks – seis proibidões e seis ostentação. Nessa leitura, foi possível encontrar imagens arquetipais da violência enquanto pulsão de vida, indicando que o funk é plural e controverso. Concluímos que o funk não deseja se descaracterizar, mas sim reafirmar seus valores de luta e revolta que lhes foram imputados pelo contexto de seu nascimento, fazendo isso tanto através do combate e do desafio pelas armas do proibidão quanto pelo dinheiro do ostentação. / The present work is situated in the discussion about the brazilian funk, specifically, the styles “proibidão” and “ostentação” from the perspective of the theories of the imaginary. We consider that the music communicattes, that is, it comes into contact and is related popularly with great ease as is the case of the funk in Brazil. We understand that everything that manifests itself on the surface of the culture carries deeper symbolic motivations. We aim to understand which are the symbolic-archetypal motivations that make the funk “proibidão” and “ostentação”, with their differences and similarities, sprout and circulate. For that, we immersed ourselves in the historical, cultural and anthropological context of the funk discussing points that make up its nature. From this dive we have built a basis for the symbolic reading of twelve funk lyrics – six “proibidões” and six “ostentação”. In this reading, it was possible to find archetypal images of violence as a life drive, indicating that the funk is plural and controversial. We conclude that the funk does not want to be decharacterized but rather to reaffirm its values of struggle and revolt that have been imputed to them by the context of its emergence, being through the combat and the defiance by the weapons of the “proibidão” as for the money of the “ostentação”.
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A construção da imagem da cidade de Porto Alegre, pelo olhar do turista

Pujol, Vinicius Barbosa January 2017 (has links)
Partindo de imagens fotográficas publicadas no ‘Google Imagens’, produzidas por turistas que visitam a cidade de Porto Alegre e por agentes que se interessam com a divulgação e promoção da capital gaúcha como destino turístico, busca-se problematizar e refletir sobre a construção imagética da cidade por um público singular: o turista. Como resultado, se propõe entender como o turista vê e compreende a cidade a partir das imagens que são divulgadas e produzidas por esse público e como o imaginário se constrói neste processo de “ver antes” e “experimentar depois”. São desta maneira, questionadas as consequências deste fenômeno no meio urbano, interrogando a forma como o planejamento da cidade pode contribuir negativa ou positivamente, e a especulação de possíveis caminhos a serem seguidos. / Coming from photographies that were published on ‘Google Images’, taken by tourists who visited Porto Alegre city, and made by agents who are interested to propagate the capital of Rio Grande do Sul as a tourist destination, the purpose is to interrogate, problematizing and reflecting about imagetic construction of the city by a singular public: the tourist. As a result, is important to understand how the tourists see the city through images that are produced and spread by this public, and how the imaginary is built in the process of “seeing before” and “experiencing after”. The consequences of this phenomenon in the urban environment are questioned how the urban planning can contribute negatively or positively and, the speculation of possible ways to be joined.
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Estéticas audiovisuais na redemocratização Argentina : símbolos entre publicidade e cinema na obra de Eliseo Subiela

Duvoisin, Aline Almeida January 2018 (has links)
Nesta dissertação, estudamos o encantamento das estéticas audiovisuais cinematográficas e publicitárias de Eliseo Subiela a fim de averiguar a ideia de realidade que elas ajudam a construir. Buscamos entender as propostas estéticas cinematográficas que se distanciaram dos realismos durante o período de redemocratização da Argentina, partindo do pressuposto de que esse distanciamento é resultado de uma aproximação entre os campos cinematográfico e publicitário. Consideramos inicialmente os conceitos de desencantamento e reencantamento do mundo para entender as diferenças de encantamento entre esses dois campos comunicacionais, recorrendo a Max Weber, Antônio Flávio Pierucci, Wolfgang Schluchter, Jürgen Habermas, David Morgan, Jesus Martín-Barbero, Alkis Kontos e Rudy Albino de Assunção. O contato com estudiosos do imaginário – como Gilbert Durand, Mircea Eliade e Carl Gustav Jung – veio para dissipar o antagonismo que permeava os dois conceitos sociológicos. A partir disso, adotamos o imaginário como heurística e optamos pelo uso do termo encantamento, entendendo que os seres humanos entram em contato com o mundo sempre através de imagens e que são incapazes de se desvencilhar da magia. Desenvolvemos uma reflexão sobre valores e tendências simbólicas que permeiam as imagens técnicas e os campos cinematográfico e publicitário. Para isso, mobilizamos teóricos das imagens – como Vilém Flusser, Jacques Aumont, Arlindo Machado, Hans Belting e Régis Debray; pesquisadores da publicidade geral e argentina – como Jean Baudrillard, Malena Contrera, Raúl Eguizábal e Orlando Aprile; e estudiosos do cinema geral e argentino – como Jacques Aumont, Edgar Morin, Claudio España, Ricardo Manetti, Alberto Ciria e José Luis Visconti. Inspiramo-nos na mitocrítica durandiana para elaborar um método de interpretação específico para o caso estudado. Interpretamos simbolicamente redundâncias percebidas num corpus de 30 comerciais e seis filmes de Subiela. Percebemos que a cinematografia subieliana mostra abertura ao universo simbólico, revelando aspectos da realidade concreta que fizeram emergir certos símbolos. Os comerciais desse realizador argentino, embora em muitos casos apresentem tendências simbólicas semelhantes a dos filmes, se mostram mais fechados ao imaginário, ocultando a origem dos símbolos e decepando sua multivalência. Aventamos que o retorno à realidade mítica através da cinematografia de Subiela pode se relacionar com a necessidade de encontrar um sentido depois do horror vivenciado durante os anos que antecederam a redemocratização. / In this dissertation, we study the enchantment of Eliseo Subiela‟s cinematographic and advertising audiovisual aesthetics in order to ascertain the idea of reality that they collaborate to build. We intend to understand cinematographic aesthetics proposals that move away from realisms in the period of re-democratization of Argentina, assuming that this distance was result of an approximation between cinematographic and advertising fields. We initially considered the concepts of disenchantment and re-enchantment of the world in order to understand enchantment differences between these communicational fields, resorting to Max Weber, Antônio Flávio Pierucci, Wolfgang Schluchter, Jürgen Habermas, David Morgan, Jesus Martín-Barbero, Alkis Kontos and Rudy Albino de Assunção. The contact with scholars of imaginary – such as Gilbert Durand, Mircea Eliade and Carl Gustav Jung – came to dispel the antagonism that permeated the two sociological concepts. From this, we adopt the imaginary as heuristic and we choose to use the term enchantment, understanding that humans always come into contact with the world through images and they are unable to get rid of magic. We develop a reflection on values and symbolic tendencies that permeate technical images and cinematographic and advertising fields. For this, we mobilized image theorists – such as Vilém Flusser, Jacques Aumont, Arlindo Machado, Hans Belting and Régis Debray; researchers of general and Argentine advertising – such as Jean Baudrillard, Malena Contrera, Raúl Eguizábal and Orlando Aprile; and scholars of general and Argentine cinema – such as Jacques Aumont, Edgar Morin, Claudio España, Ricardo Manetti, Alberto Ciria and José Luis Visconti. We draw inspiration from Durand's mythocritique to elaborate a method of interpretation specific to the case studied. We interpret symbolically perceived redundancies in a corpus of 30 commercials and six films directed by Subiela. We realize that Subiela‟s cinematography shows openness to symbolic universe, revealing aspects of concrete reality that have given rise to certain symbols. The commercials of this Argentine director, although in many cases they have similar symbolic tendencies to those of films, they are more closed to the imaginary, hiding the origin of symbols and cutting of its multivalence. We point out that return to mythic reality through Subiela's cinematography can be related to the need to find meaning after the horror experienced during the years leading up to re-democratization.
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Memórias de um Processo de Composição Musical : Impetus, Técnicas e Improvisações

Machado, Maurício Marques January 2014 (has links)
Este memorial apresenta os processos de composição de peças escritas durante o Mestrado na UFRGS, integrando técnicas para gerar materiais de alturas e ritmos com improvisações espontâneas ao violão. Esta pesquisa em composição musical teve como referências obras de György Ligeti, Maurice Ravel, Bela Bartók, Morton Feldman e Alberto Ginastera, Astor Piazzolla e Radamés Gnattali. Os textos e as composições de Antônio Carlos Borges-Cunha e Celso Loureiro Chaves contribuíram para as reflexões sobre a formação técnica do compositor na atualidade, bem como para a importância do desenvolvimento de uma identidade estilística. Para tanto, minha experiência com instrumentista e improvisador - atuante, principalmente em gêneros da música regional do Rio Grande do Sul - foi incorporada na invenção e desenvolvimentos de materiais. / This memorial presents the compositional processes of pieces written during the Masters at UFRGS, integrating techniques to generate materials of heights and rhythms with spontaneous improvisations on the guitar. This research in music composition used as references the works of György Ligeti, Maurice Ravel, Bela Bartók, Morton Feldman and Alberto Ginastera, Astor Piazzolla and Radamés Gnattali. The texts and songs by Antônio Carlos Borges-Cunha and Celso Loureiro Chaves added to the discussions about the technical training of the composers today, as well as about the importance of developing a stylistic identity. For that, my experience as an instrumentalist and an improviser - acting especially in genres of Rio Grande do Sul's traditional music - was incorporated to the invention and development of materials.
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Copacabana Palace: imaginário, consumo e estilos de vida no palácio da Princesinha do Mar. / Copacabana Palace: imaginário, consumo e estilos de vida no palácio da Princesinha do Mar.

Alessandra de Figueredo Porto 10 June 2014 (has links)
O presente trabalho propõe uma análise do hotel Copacabana Palace sob a perspectiva comunicacional, enfatizando as suas possíveis imbricações com o imaginário carioca. Inaugurado no dia 13 de agosto de 1923 no bairro de Copacabana (na Avenida Atlântica), o prédio representa um dos símbolos do Rio de Janeiro e do Brasil - tanto no próprio país como no mundo. O estudo buscou investigar as representações e os valores compartilhados referentes ao Copacabana Palace, partindo também da sociologia do imaginário. Propôs analisar o sistema de produção relativo às enunciações midiatizadas e aos aspectos comunicacionais pertinentes ao hotel. A pesquisa possui uma abordagem baseada na metodologia qualitativa, e durante a sua execução foram consultadas fontes primárias e secundárias. Para a obtenção dos dados primários foram realizadas entrevistas individuais baseada em um roteiro estruturado. A análise também contempla os conceitos de brand equity ao apontar o hotel como importante peça no imaginário carioca, visando demonstrar as representações que dão significado ao cotidiano urbano do Rio de Janeiro. O estudo aponta que o hotel Copacabana Palace é uma espécie de "lenda" incrustada no famoso calçadão da praia da Copacabana.
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Narrativas Urbanas, Grafite e Pós-modernidade / Urban narratives, Graffiti & Postmodernim

Leonardo Perdigão Leite 10 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho visa demonstrar de que maneira os grafites se enquadram nos modos de narração e construção de laços de sociabilidade da sociedade pós-moderna. Segue-se o pensamento de Gianni Vattimo que questiona a ideia outrora dominante de uma história universal e linear, característica do pensamento moderno. O filósofo propõe que pensemos na figura fragmentada de mosaicos de narrativas onde prevalecem histórias locais de grupos antes vistos como subculturas. Com a difusão e acessibilidade aos diversos meios de comunicação, vislumbra-se a emergência de vozes outrora silenciadas pelo status quo, permitindo a materialização das várias weltanschauung (visões de mundo) dos grupos sociais na contemporaneidade. A disseminação dessas vozes não procura mais apresentar a história por meio de fatos concretos de um saber legítimo, mas através de fábulas que permitam a visualização e despertem o imaginário desses grupos sufocados. Na sociedade pós-moderna existem tantas narrativas locais quanto tribos urbanas. Ademais são abordadas as tensões existentes entre grafite e pichação e da comercialização e institucionalização do grafite sob a alcunha de "arte urbana". Também é destacado o papel dos museus na formação de identidades e de patrimônios locais e de como essas instituições culturais exercem influência na constituição de novos imaginários sociais ou na manutenção destes, que estão presentes na sociedade contemporânea. As cidades, bairros e territórios, e o sentimento de pertencimento, são essenciais para que as intervenções urbanas possam ocorrer. Assim, é explicitada a relação das diversas tribos urbanas com os espaços das cidades, os desdobramentos da globalização sobre esses grupos e a constituição de memórias subterrâneas, que podem se constituir em forças de resistência aos movimentos culturais midiáticos

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