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Contato pele-a-pele ao nascimento: estudo transversal / Skin-to-skin contact at birth: cross-sectional study

Rosely Sayuri Kuamoto 23 February 2018 (has links)
Introdução: O contato pele-a-pele (CPP) ao nascimento consiste no posicionamento imediato do recém-nascido (RN) sobre o abdome ou tórax desnudo da mãe. Idealmente, o binômio mãe-filho deve permanecer em CPP continuamente por 1 hora para que benefícios como a promoção do aleitamento materno, estabilidade térmica, hemodinâmica e respiratória, organização comportamental, entre outros, sejam alcançados. Apesar de ser uma prática recomendada, a adesão ao CPP é insuficiente nas instituições brasileiras. Objetivo: Analisar a prática do CPP ao nascimento no hospital. Método: Estudo transversal realizado em um Hospital Amigo da Criança do município de São Paulo, SP. Foram inclusas puérperas de gestação única e seus RN de termo. Foram excluídos RN por cesariana e binômios mãe-filho que apresentaram complicações clínicas, obstétricas ou neonatais. A amostra foi composta por 78 binômios com erro de prevalência estimada em 10%. A coleta foi realizada no período de 1 mês, nos horários da manhã, tarde, noite e madrugada. Os dados foram obtidos dos prontuários da puérpera e do RN e por observação não participante da prática do CPP ao nascimento. Foi registrado o CPP ao nascimento, sua duração e interrupção e a efetivação da pega da mama materna na 1ª hora de vida do RN. Os dados foram analisados de modo descritivo e inferencial. Resultados: O CPP foi realizado em 94,9% (n=74) dos nascimentos, 73% (n=54) dos RN permaneceram menos de 60 minutos em contato e 50% (n=27) destes, menos que 15 minutos. A duração média do CPP foi de 29 minutos. O principal motivo para a interrupção do CPP foi a prestação de cuidados de rotina ao RN. Houve diferença significativa no tempo de CPP, com duração maior em relação às seguintes variáveis: Apgar no 5º minuto com índice 10 (p=0,003); condição perineal (mulheres com períneo íntegro; p=0,022); partos assistidos por enfermeira obstétrica (p=0,027); RN sem aspiração de vias aéreas superiores (AVAS) (p<0,001), com aplicação de vitamina K (p=0,048) e vacina da hepatite B (p=0,030); assistência neonatal prestada por médico residente (p=0,028). Os RN que receberam a AVAS ficaram, em média, 27 minutos a menos em CPP. Houve diferença significativa em relação às seguintes variáveis, com maior proporção de RN que efetivaram a pega da mama na 1ª hora de vida: índice de Apgar mais elevado no 1º e 5º minuto (p=0,035 e p=0,009, respectivamente); sem AVAS (p=0,015); posicionamento no colo materno (p=0,011); ajuda profissional para efetivação da pega (p<0,001). A condição perineal materna com integridade mostrou tendência à efetivação da pega (p=0,053). Não houve associação significativa entre a efetivação da pega, que ocorreu em 64,1% (n=50) dos RN, e o maior tempo de CPP (p=0,142). Conclusão: O CPP foi realizado na quase totalidade dos nascimentos, mas com duração inferior a 1 hora, na maioria dos casos. Os fatores que facilitaram o prolongamento do CPP e a pega efetiva da mama materna relacionam-se à boa vitalidade ao nascer e à integridade perineal. A assistência ao parto por enfermeira obstétrica favorece o CPP. A ajuda profissional na pega da mama e a permanência do RN no colo materno favorecem a amamentação precoce, independentemente da duração do CPP. As barreiras ao CPP e à efetivação da pega relacionam-se com os cuidados neonatais de rotina prestados ao RN durante a 1ª hora de vida, em especial, a AVAS. / Introduction: Skin-to-skin contact (SSC) at birth consists in positioning the newborn (NB) on the mothers abdomen or naked chest immediately. Ideally, the mother-child binomial should remain in SSC continuously for 1 hour, so that benefits such as the promotion of breastfeeding, thermal, hemodynamic and respiratory stability, behavioral organization, among others, are achieved. Although it is a recommended practice, SSC adherence is insufficient in Brazilian institutions. Objective: To analyze the SSC practice at birth in a hospital. Methods: A cross-sectional study, which was carried out in a Child-Friendly Hospital in the city of São Paulo, SP, Brazil. Single-term postpartum women and their full-term NBs were included. NBs by caesarean section and mother-child binomials that presented clinical, obstetric or neonatal complications were excluded. The sample consisted of 78 binomials, with an estimated prevalence of error in 10%. Data collection was performed in the period of 1 month, in the morning, afternoon, night and dawn hours. Data were obtained from the medical records of the postpartum women and NBs and by non-participant observation of the SSC practice at birth. The SSC practice was recorded at birth, its duration and interruption, as well as the accomplishment of the maternal breast latching in the 1 hour of life of the NB. Data were analyzed in a descriptive and inferential manner. Results: SSC was performed in 94.9% (n=74) of births, and 73% (n=54) of NBs remained less than 60 minutes in contact, of which 50% (n=27) for less than 15 minutes. The mean SSC duration was 29 minutes. The main reason for SSC discontinuation was the provision of routine care to NB. There was a significant difference in SSC time, with a longer duration in relation to the following variables: Apgar at the 5th minute with score 10 (p=0.003); perineal condition (women with intact perineum; p=0.022); births assisted by nurse-midwife (p=0.027); NB without upper airway aspiration (UAA) (p<0.001) and with application of vitamin K (p=0.048) and hepatitis B vaccine (p=0.030); neonatal care provided by a resident physician (p=0.028). The NBs that received UAA remained, on average, 27 minutes less in SSC. There was a significant difference, with a higher proportion of NBs with effective breast latching in the 1 hour of life in relation to the following variables: higher Apgar score at the 1st and 5th minutes (p=0.035 and p=0.009, respectively); without UAA (p=0.015); positioning in the mothers lap (p=0.011); professional help to perform the latching (p<0.001). The intact maternal perineum showed tendency in favor to effective breast latching (p=0.053). There was no significant association between the accomplishment of the latching, which occurred in 64.1% (n=50) of NBs, and the highest SSC time (p=0.142). Conclusion: SSC was performed in almost all births, but lasting less than 1 hour in most cases. The factors that have facilitated the SSC prolongation and the accomplishment of the maternal breast latching are related to good vitality at birth and perineal integrity. Birth care provided by nurse-midwives favors SSC. The professional help in latching the breast and the stay of NB in the mothers lap favor early breastfeeding, regardless of the SSC duration. The barriers to SSC and to the accomplishment of the latching are related to the routine neonatal care provided to NB during the 1 hour of life, especially the UAA.
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Elaboração de um escore de risco para remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica em neonatos / Development of a risk score for nonelective removal of peripherally inserted central catheters in neonates

Priscila Costa 10 November 2014 (has links)
Introdução: O Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP) é um dispositivo vascular central inserido através de veias periféricas que permite a infusão de soluções hiperosmolares e medicações por tempo prolongado. Complicações mecânicas e infecciosas podem ocorrer com seu uso, resultando em remoção não eletiva do cateter. Um escore de risco para remoção não eletiva do CCIP que considere conjuntamente o valor prognóstico ponderado de diversos fatores de risco representa uma ferramenta valiosa para o planejamento do cuidado de enfermagem com enfoque na prevenção ou atenuação dos fatores identificados, e consequente melhoria da qualidade da assistência. Objetivo: Elaborar um escore de risco para remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica em neonatos. Método: Estudo de coorte com coleta prospectiva de dados realizado no período de 31 de agosto de 2010 a 30 de agosto de 2012 com 436 recém-nascidos internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital terciário em São Paulo submetidos à instalação de 524 CCIPs. As variáveis relacionadas às características clínicas do neonato, à técnica de inserção do cateter e à terapia intravenosa que indicou a instalação do CCIP foram analisadas quanto ao seu potencial preditivo para remoção não eletiva do CCIP através de análise bivariada, e posterior regressão logística. O escore de risco ponderado foi construído baseado na razão de chances das variáveis preditoras e sua acurácia foi avaliada através da área sob a curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: O escore de risco foi composto pelos seguintes fatores de risco: diagnóstico de transtorno transitório do metabolismo (hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios do cálcio, magnésio, sódio e potássio), inserção prévia do CCIP, uso do CCIP 2.0 French de poliuretano com dupla via, infusão de múltiplas soluções endovenosas através do CCIP 1.9 French de silicone com única via, e posição não central da ponta do CCIP. Sua acurácia foi de 0,76 [IC 95%: 0,73-0,78]. Sua aplicação permitiu classificar os recém-nascidos em três categorias de risco: baixo (0 a 3 pontos), moderado (4 a 8 pontos) e alto ( 9 pontos) risco para remoção não eletiva. Conclusão: Recomenda-se a adoção de estratégias preventivas da remoção não eletiva do CCIP baseadas em evidência de acordo com a classificação e fatores de risco do recém-nascido. Além disso, sugere-se evitar a inserção de múltiplos cateteres, a posição não central da ponta do CCIP, e a instalação de cateteres de silicone de única via para a administração de cinco ou mais classes de soluções endovenosas. / Background: Peripherally Inserted Central Catheter (PICC) is a central vascular access device inserted via cannulation of a peripheral vein that allows the infusion of hyperosmolar solutions and medications over a prolonged dwell time. Mechanical and infectious complications can result from its use leading to nonelective removal of the device. A risk score for nonelective removal of PICC-lines that considers jointly a weighted prognostic value of several risk factors can represent a valuable tool for planning the nursing care focused on preventing or modifying identified risk factors, and thereby improving the quality of care. Aim: To develop a risk score for nonelective removal of PICCs in infants. Methods: A cohort study with prospective data collection between August 31, 2010 and August 30, 2012 in 436 infants admitted to a tertiary-level neonatal intensive care unit in São Paulo and submitted to 524PICC insertions. Variables related to the clinical characteristics of the neonate, the technique of catheter insertion, and intravenous therapy that indicated PICC were analysed for their nonelective predictive potential through bivariate analysis, followed by a logistic regression. Predictors were weighted points proportional to their odds ratio in order to develop the risk score. The accuracy of the risk score model was examined by calculating the area under the receiver operating curve (AUC). Results: The risk score was composed of the following risk factors: diagnose of transitory metabolic disorders (hyperglycaemia, hypoglycaemia, disorders of calcium, magnesium, sodium or potassium), previous PICC line insertion, insertion of 2.0 French dual-lumen polyurethane PICC, noncentral tip position, and multiple intravenous solutions in a 1.9 French single-lumen silicone PICC. The accuracy of the risk score was of AUC=0.76 [IC 95%: 0.73-0.78]. Its application allowed classify newborns into three nonelective removal risk categories: a low-risk group (0-3 points), a moderate-risk group (4-8 points), and a high-risk group ( 9 points). Conclusion: It is recommended the adoption of evidence-based preventive measures according to the classification and risk factors of the newborn in order to avoid nonelective removal of PICC. The avoidance of repeated PICC insertions, noncentral tip position, and placement of single-lumen silicone PICCs for administration of five or more intravenous solutions is suggested.
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Avaliação eletroneurográfica comparativa precoce de pacientes com plexopatia braquial obstétrica / Electroneurography for early prognostic assessment of obstetrical brachial plexopathy

Carlos Otto Heise 01 October 2003 (has links)
O desenvolvimento de um método eficiente de avaliação prognóstica precoce seria de grande utilidade na seleção de lactentes com plexopatia braquial obstétrica para cirurgias de reconstrução do plexo braquial. Realizamos uma eletroneurografia bilateral em 33 bebês com plexopatia braquial obstétrica entre 10 e 60 dias de vida. Foram avaliadas e comparadas lado a lado as amplitudes dos potenciais de ação musculares compostos dos nervos axilar, musculocutâneo, radial proximal, radial distal, mediano e ulnar. Os bebês foram seguidos clinicamente até os seis meses de vida, quando foram submetidos a uma avaliação da força de vários grupos musculares e a uma prova funcional. Uma redução da amplitude do potencial de ação muscular composto em qualquer nervo do membro acometido maior ou igual a 90% da amplitude do potencial do membro sadio correlacionou-se com um resultado clínico ruim aos seis meses de idade (p < 0,01). A acurácia prognóstica da eletroneurografia foi de 91% para as lesões do tronco superior, 97% para as lesões do tronco médio e 100% para as lesões do tronco inferior. Nossos resultados indicam que a eletroneurografia parece ser um instrumento útil na avaliação prognóstica precoce de pacientes com plexopatia braquial obstétrica / Early prognostic assessment of obstetric brachial plexopathies would be a major step for rational selection of infants for brachial plexus surgery. We performed bilateral electroneurography of Axillary, Musculocutaneous, proximal Radial, distal Radial, Median and Ulnar nerves in 33 babies (age 10 - 60 days) with obstetrical brachial plexus lesions in order to compare the amplitude of compound muscle action potentials (CMAPs). The babies were followed up for six months and the outcome was classified according to muscle power score and functional performance. A CMAP amplitude reduction in any nerve of the injured side superior or equal to 90% of CMAP amplitude of the normal side was related to an unfavorable clinical result at age of six months (p < 0,01). The prognostic accuracy of electroneurography was 91% for the upper trunk, 97% for the middle trunk and 100% for the lower trunk. Our results indicate that electroneurography seems to be a useful tool for very early prognostic assessment of obstetric brachial plexopathies
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Assessment of problems in the transportation of blind and deaf children

Stuart, Colleen Mary January 1977 (has links)
This study was a preliminary step in an assessment of the transportation services accessible to blind and deaf children in Vancouver. It originated in response to the ever increasing concern voiced within the community about the problem of inadequate transportation facilities for handicapped children. The purpose of the research was to determine the extent to which public and special transportation services are accessible to children with visual and hearing impairments and to propose improvements that might be made. In order to research this problem, four basic methods of collecting information were employed, as follows: documentary analysis interviews and correspondence with transportation experts; mailed questionnaires to parents of blind and deaf children; and, personal interviews using the same questionnaire. The sample population was randomly selected from blind and deaf children between the ages of 6 and 19 years who were affiliated with Jericho Hill School in the 1974-75 school term. Sixty-one (48%) questionnaires were completed and used in this study. Findings regarding mobility limitations showed that the sample population was quite mobile and over half reported not having to rely on special aids to help them get around outdoors. Of those requiring some kind of aid, most used either a cane or another person. Travel data were obtained for three trip destinations: school medical facilities, and recreational activities. Findings showed the children were not restricted in travel to recreational activities. Transportation to medical facilities was not found to be a problem because the majority of the children used those provided at Jericho Hill School. Access to school transportation was not reported to be a problem in itself; however, it was found that the trip from home to school was problematic in terms of travel time and safety requirements It is a conclusion of this study that if Jericho Hill School remains as a central facility a more localized shuttle service would be the maximum requirement. However, if decentralization occurs the provision of a parallel system run on a demand-responsive basis would be necessary. It is apparent from this study, which has attempted to review the range of problems and needs for transit of blind and deaf children that problems for them are perhaps common to all handicapped children. / Medicine, Faculty of / Population and Public Health (SPPH), School of / Graduate
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"Incidência de doença de vias aéreas pelo vírus sincicial respiratório humano em coorte de recém nascidos do município de São Paulo: comparação de técnicas diagnósticas e caracterização molecular" / Incidence of respiratory illness by human respiratory syncytial virus in a cohort of newborn in São Paulo city : comparison of techniques and genetic diversity.

Reis, Alexanda Dias 10 May 2006 (has links)
A incidência de doença respiratória pelo vírus sincicial respiratório humano (VSRH) avaliada em uma coorte de recém-nascidos, entre dezembro/2002 a setembro/2005, foi de 9,84/1000 criança-mês.Um total de 316 amostras de lavado de nasofaringe, foram processadas por três diferentes técnicas (isolamento viral, imunofluorescência direta e PCR) para detecção de vírus respiratório sincicial humano (VSRH). Destas, 36 (11,4%) foram positivas para o VSRH. A PCR foi à técnica mais sensível, sendo positiva em 35 (11,1%) das amostras, seguido da imunofluorescência direta (25/316, 7,9%) e isolamento viral (20/315, 6,3%) (p < 0,001). Os dados do presente estudo sugerem que o conceito de isolamento viral como "padrão ouro" no diagnóstico do VSRH seja revisto. / The incidence of respiratory illnesses caused by the human respiratory syncytial virus (HRSV) in a cohort of neonates between December 2002 and September 2005 was 9.84/1000 children/month. A total of 316 samples of nasopharyngeal lavage were processed using three different techniques (viral isolation, direct immunofluorescence and PCR) to detect the human respiratory syncytial virus (HRSV). Of these, 36 (11.4%) were positive for HRSV. PCR was the most sensitive technique. It was positive in 35 (11.1%) of the samples, followed by direct immunofluorescence (25/316, 7.9%) and viral isolation (20/315, 6.3%) (p < 0.001). The findings of this study suggest that the view that viral isolation is the "gold standard" for diagnosis of HRSV should be reconsidered.
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Fatores clínicos, laboratoriais e expressão placentária de transportadores de glicose no diabetes melito gestacional: associação com a ocorrência de recém-nascido grande para idade gestacional / Clinical factors, laboratory and placental expression of glucose transporters in gestational diabetes mellitus: association with the occurrence of newborn large for gestational age

Tiago, Douglas Bernal 24 July 2013 (has links)
O diabetes melito gestacional (DMG) está relacionado ao crescimento fetal exagerado. Entender a influência de fatores relacionados ao crescimento fetal auxilia na identificação dos fetos com maior risco de desvios da normalidade. Objetivo: comparar fatores clínicos, laboratoriais e a expressão placentária de transportadores de glicose segundo o crescimento fetal em pacientes com DMG. Método: Para análise dos fatores clínicos e laboratoriais foi realizado um estudo retrospectivo com 425 gestantes com DMG do Setor de Endocrinopatias da Divisão de Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FM-USP) no período de janeiro de 2003 a novembro de 2009. Para a análise da expressão placentária dos transportadores de glicose dos tipos 1 (GLUT1), 3 (GLUT3) e 4 (GLUT4) foram selecionados todos os casos de recém-nascidos grandes para idade gestacional (RNGIG) pareados com um caso controle de recém-nascido adequado para idade gestacional (RNAIG). Foram incluídas apenas gestações únicas e com DMG diagnosticado pelo teste de tolerância à glicose oral de 100 gramas, sem malformações fetais e com idade gestacional definida e confiável. Todas as gestantes realizaram dieta para diabetes, controle glicêmico diário e uso de insulina quando necessário. Os critérios de seguimento e tratamento seguiram rigorosamente as normas do Protocolo de Condutas do Setor de Endocrinopatias da Divisão de Clínica Obstétrica do HC-FMUSP. As gestantes foram divididas para análise dos dados em dois grupos: Fatores clínicos e laboratoriais com: 376 RNAIG e 49 RNGIG num total de 425 DMG. Expressão Placentária dos Transportadores de Glicose: 50 RNAIG e 44 RNGIG. Foram realizados testes de associação e médias das variáveis e relacionadas com os grupos de RNAIG e RNGIG. Resultados: Na análise univariada, dos fatores clínicos e laboratoriais, não houve diferenças entre os grupos quanto a: idade materna, antecedente familiar de diabetes, antecedente pessoal de hipertensão arterial, número de gestações, valores de glicemia de jejum e 1 hora no TTGO-100g, idade gestacional no parto, sexo do RN, tipo de parto e índice de Apgar no 1º e 5º minutos. Houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos quanto a: índice de massa corpórea pré-gestacional (p < 0,02); uso de insulina (p < 0,041); macrossomia anterior (p < 0,001); idade gestacional do diagnóstico do DMG (p < 0,001); glicemias de duas e três horas no TTGO-100g respectivamente com (p < 0,003) e (p < 0,026). Na análise de regressão logística foram considerados preditores independentes da ocorrência de RNGIG: o índice de massa corpórea pré - gestacional, a macrossomia anterior, aidade gestacional do diagnóstico do DMG e a glicemia de duas horas após sobrecarga de 100 gramas. Em relação a expressão dos transportadores de glicose não diferiram entre os grupos em relação a expressão de GLUT1 na decídua, GLUT3 na decídua e vilosidades e GLUT4 na decídua e vilosidades. Houve diferença entre os grupos quanto à: a expressão do GLUT1 nas vilosidades. Conclusões: O índice de massa corpórea pré - gestacional, a macrossomia anterior, a idade gestacional do diagnóstico do DMG e a glicemia de duas horas após sobrecarga de 100 gramas foram preditores da ocorrência de RNGIG. A expressão de GLUT1 nas vilosidades coriônicas teve relação com a ocorrência de RNGIG / Gestational diabetes mellitus (GDM) is related to excessive fetal growth. Knowing the influence of factors related to fetal growth assists in the identification of fetuses at high risk of deviations from normality. Objective: To compare clinical and laboratory tests and the placental expression of glucose transporters according to fetal growth in patients with GDM. Method: A retrospective study of clinical and laboratory factors related with large for gestational age newborns, included 425 pregnant women with GDM was carried out at Sector Endocrine Clinic of Obstetrics Hospital of the School of Medicine, University of São Paulo (HC-FMUSP), between January 2003 to November 2009. For the analysis of placental expression of glucose transporters types 1 (GLUT1), 3 (GLUT3) and 4 (GLUT4) were selected all cases of newborns large for gestational age (LGA) paired with a case control newly born appropriate for gestational age (AGA). We included only patients with singleton pregnancies and GDM diagnosed by OGTT-100g, with newborns without malformations and birth weight classified as adequate or large for gestational age. All pregnant women received diet for diabetes, daily glycemic control and insulin when necessary. The criteria for monitoring and treatment followed strictly the standards of Conduct Protocol Endocrine Obstetric Clinic of the Clinic Hospital, School of Medicine, University of São Paulo. The pregnancies were divided for analysis into two groups: 376 cases of newborns AGA and 49 cases of newborns LGA. Data were analyzed and considered the probability value p <0.05. Results: In the univariate analysis of clinical and laboratory factors, there were no differences between the groups regarding maternal age, family history of diabetes, personal history of hypertension, number of pregnancies, blood fasting glucose and 1 hour in- OGTT 100g, gestational age at delivery, gender of the newborn, type of delivery, Apgar score at 1st and 5th minutes. There were statistically significant differences between the groups regarding: body mass index before pregnancy (p <0.02), insulin (p <0.041), previous macrosomia (p <0.001), gestational age at diagnosis of GDM (p <0.001), blood glucose levels two and three hours at 100 g OGTT, respectively, with (p <0.003) (p <0.026). In logistic regression analysis were considered independent predictors of the occurrence of LGA: body mass index before pregnancy, previous macrosomia gestational age at diagnosis of GDM and two hours after glucose overload 100 grams. Regarding the expression of glucose transporters, the groups did not differ regarding the expression of GLUT1 in the decidua, GLUT3 in the decidua and villi and GLUT4 in the decidua and villi. There were differences between the groups regarding the expression of GLUT1 in the villi. Conclusions: The body mass index before pregnancy, previous macrosomia, gestational age of diagnosis of GDM and two hours after glucose overload 100 grams were predictors of the occurrence of LGA. The expression of GLUT1 in chorionic villi was related to the occurrence of LGA newborn
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Sobrecarga e restrição de cloreto de sódio durante a gestação: repercussão sobre a estrutura cardíaca e renal no neonato / Sodium chloride overload or restriction of during pregnancy: impact on heart and kidney structure in the neonate

Nogueira, Priscila Seravalli Calmon 10 March 2016 (has links)
Introdução: Diversos estudos indicaram consequências de alterações na nutrição materna durante a gestação sobre a saúde da prole adulta, tais como: hipertensão, doenças cardiovasculares, resistência à insulina, diabete melito e doença renal. No entanto, a literatura é pobre em avaliações decorrentes de modificações nutricionais maternas sobre a prole logo após o nascimento. Métodos: Ratas Wistar durante o período gestacional foram alimentadas com dieta hipossódica (HO - 0,15% de NaCl), normossódica (NR - 1,3% de NaCl) ou hipersódica (HR - 8% de Na Cl). Após o nascimento, nas primeiras vinte e quatro horas foram coletados rins e coração dos neonatos machos e fêmeas (n=6- 8/grupo) para verificar as possíveis alterações na estrutura cardíaca e renal pelo método de estereologia. Também foi avaliada a expressão proteica e gênica dos componentes do sistema renina angiotensina (SRA) no coração e rins através do método ELISA indireto e RT-qPCR. Resultados: O peso ao nascimento foi menor em machos e fêmeas da prole de mães alimentadas com dieta hipossódica durante a gestação quando comparado NR e HR. Não houve diferença no volume renal, volume de seus compartimentos (córtex, medula e pelve) e número de glomérulos entre os grupos experimentais (HO, NR e HR). No entanto, o número de glomérulos foi maior em fêmeas comparado aos machos nos três grupos experimentais. O diâmetro transverso do núcleo dos cardiomiócitos no ventrículo esquerdo e no ventrículo direito de machos da prole HR foi maior do que na prole NR. A expressão proteica do receptor AT1 no rim de machos da prole foi menor no grupo HO do que no grupo NR e HR. A expressão proteica do receptor AT2 também foi menor em machos do grupo HO do que no grupo NR. Não houve diferença entre os grupos na expressão proteica dos receptores AT1 e AT2 no rim das fêmeas. Conclusão: O presente estudo detectou alterações na estrutura cardíaca de neonatos machos, mas não em neonatos fêmeas decorrentes de sobrecarga de sal durante a gravidez. As alterações observadas na expressão dos receptores AT1 e AT2 no rim de neonatos machos podem ser responsáveis por alterações na função renal / Introduction: Several studies have shown several consequences on adult offspring due to alterations in maternal nutrition during pregnancy, such as: hypertension, heart diseases, insulin resistance, diabetes mellitus and kidney diseases. Nevertheless, few studies evaluated maternal nutritional alterations in neonates. Methods: Female Wistar rats where fed from day one of pregnancy until delivery with low- (LS - 0.15% NaCl), normal- (NS - 1.3% NaCl) or high- (HS - 8%NaCl) salt diet. During the first twenty-four hours after birth, newborn\'s (n=6- 8/group) kidneys and heart were collected to evaluate possible changes of their structure by stereology. The protein and the gene expression of the renin angiotensin system components were evaluated by indirect ELISA and by RTqPCR, respectively. Results: Birth weight was lower in male and female offspring of dams fed LS during pregnancy. No differences between groups (LS, NS and HS) were observed in total renal volume and its compartments (cortex, medulla and pelvis) and number of glomeruli. The number of glomeruli was higher in female when compared to male newborns in the three experimental groups. The transverse diameter of the nuclei of the cardiomyocytes was higher in HS in both left and right ventricle vs. NS. The AT1 receptor protein expression was lower in kidneys of LS than in NS and HS male newborns. AT2 receptor protein expression was also lower in male LS than in NS. No differences in AT1 and AT2 receptors protein expression in female newborn\'s kidneys were found. Conclusion: The present study shows changes in cardiac structure male but not of female neonates induced salt overload during pregnancy. The alterations observed in AT1 and AT2 expression in kidneys of neonates may be responsible for alteration in renal function
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"Emissões otoacústicas produto de distorção em recém-nascidos medicados com ototóxicos" / Distortion product otoacoustic emission in newborn exposed to ototoxic

Marone, Marisa Ruggieri 22 June 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Os aminoglicosídeos são freqüentemente usados no berçário e podem ser tóxicos para as células ciliadas cócleo-vestibulares, especialmente para as células ciliadas externas da base da cóclea. As emissões ototacústicas produto de distorção permitem avaliar porções específicas da cóclea, antes mesmo que a sensação auditiva seja alterada, sendo ideais para análise precoce da integridade dessa estrutura auditiva, além de ser indicada para recém-nascidos por serem objetivas. O objetivo deste estudo prospectivo longitudinal é pesquisar a amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção, causadas pelo uso de drogas ototóxicas, entre o término da administração e de 15 a 40 dias após seu uso. MÉTODOS: A população foi de recém-nascidos a termo e pré-termo provenientes de berçário e maternidade de um hospital público em Santo André, no período de julho de 2003 a setembro de 2004. A primeira avaliação ocorreu no dia da alta hospitalar. Foram avaliados três grupos: grupo controle com 33 recém-nascidos saudáveis e de termo; grupo de estudo a termo exposto a amicacina e /ou vancomicina com 19 recém-nascidos com mais de 37 semanas e grupo de estudo pré-termo exposto aos mesmos ototóxicos, com 15 recém-nascidos de 32 a 37 semanas. Os recém-nascidos não apresentavam indicadores de risco para deficiência auditiva preconizados pelo JCIH,2000 concomitante à infecção neonatal. Todos os recém-nascidos foram avaliados com idade gestacional corrigida maior que 37 semanas. As amplitudes das emissões otoacústicas dos recém-nascidos em fase de alta hospitalar foram comparadas às obtidas de 15 a 40 dias após a alta. RESULTADOS: As amplitudes das emissões otoacústicas dos recém-nascidos do grupo de estudo pré-termo foram menores que as amplitudes do grupo controle e do grupo de estudo a termo nos dois momentos de teste. As amplitudes das emissões dos recém-nascidos dos três grupos aumentaram no segundo momento de teste. As amplitudes das emissões dos recém-nascidos foram maiores na freqüência de 6.000 Hz e na orelha direita para a freqüência f2 3.000 Hz. As amplitude das emissões do grupo controle no segundo momento de teste foram semelhantes as do grupo de estudo à termo no primeiro momento da pesquisa. CONCLUSÔES: Houve aumento da amplitude das emissões otoacústicas produto de distorção desde a fase de alta até 15 a 40 dias após. A exposição a amicacina e vancomicina nas doses preconizadas pelo Neofax®, 2003/2004 não alterou as amplitudes das emissões nos recém-nascidos sem indicadores de risco concomitante à infecção neonatal. / The amynoglicosides are frequently used in nurseries and may be toxic for the cochleo-vestibular hair cells, specially for the outer cells of the cochlear base. The distortion product otoacoustic emissions allow to evaluate specific portions of the cochlea even before the hearing sensation is altered, and are ideal for the early analysis of this auditory structure integrity, besides being indicated for newborns once they are objective. The aim of this prospective longitudinal study is to research the amplitude of distortion product otoacoustic emissions caused by the ototoxic drugs use, between the end of the administration and from 15 to 40 days after its use. The population studied was composed by term and preterm newborns from a nursery and maternity of a Santo André city hospital, in the period from July 2003 to September 2004. The first evaluation occurred on the hospital discharge day. Three groups were evaluated: control group with 33 term and healthy newborns; term study group with 19 term newborns with more than 37 weeks exposed to amicacin and/or vancomycin; and preterm study group with 15 preterm newborns from 32 to 37 weeks exposed to the same ototoxic. The newborns did not present risk factors for hearing loss according to the JCIH, 2000 concomitant to the neonatal infection. All newborns were evaluated at a corrected gestational age greater than 37 weeks. The otoacoustic emissions amplitudes obtained at the hospital discharge were compared to the ones obtained from 15 to 40 days after the discharge. The results showed that the otoacoustic emissions amplitudes of the preterm study group were smaller than the amplitudes of the control group and the term study group in both moments of the test. The amplitude of the newborns’ otoacoustic emissions increased in the second moment of the test. The amplitudes were higher in the frequency of 6.000Hz and, in the right ear in the frequency f2 3.000 Hz. The otoacoustic emissions amplitudes of the control group in the second moment of the test were similar to the term study group in the first moment of the research. It was concluded that there is an increase of the distortion product otoacoustic emissions amplitude from the discharge moment until 15 to 40 days after, suggesting a maturation of the cochlear structures in the post-natal period, and that the exposure to amicacin and vancomycin on the recommended dose by Neofax®, 2003/2004 did not alter the amplitude of the emissions in the newborns without risk indicators concomitant with neonatal infection.
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Avaliação da resposta inflamatória e da resposta imune inata na célula apresentadora de antígeno em recém-nascidos de termo sepse tardia / Inflammatory and innate immune response in antigen-presenting cell from term newborn with late onset sepsis

Redondo, Ana Carolina Costa 25 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar do contínuo progresso no tratamento e suporte clínico a sepse continua sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade nas unidades de terapia intensiva, com desfechos semelhantes ao longo dos últimos 50 anos. A suscetibilidade à infecção grave no recém-nascido é parcialmente devida à imaturidade do sistema imune inato associado à mínima em exposição antigênica in utero e à ação ineficaz das células T efetoras e das célula B. Embora a ativação do sistema imune inato por padrões de reconhecimento (PRR) como os dos receptores Toll-like (TLR) tenham sua importância amplamente reconhecida nos últimos anos, seu comportamento frente a uma infecção in vivo ainda não foi completamente compreendido. Neste trabalho nós analisamos a expressão dos TLR-2 e TLR-4 em células apresentadoras de antígeno em recém-nascidos com e sem sepse. CAUSUÍSTICA E MÉTODO: Trata-se de um estudo prospectivo realizado no período entre fevereiro de 2011 e janeiro de 2013 onde foram incluídos quarenta e cinco recém-nascidos a termo, sem malformação congênita, admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança-HCFMUSP e divididos em grupos 1 e 2. O grupo 1 consistiu em 27 recém-nascidos com diagnóstico clínico e laboratorial de sepse tardia enquanto que o grupo 2 foi composto por 18 recém-nascidos sem quadro séptico vigente. As citocinas foram determinadas por teste de CBA em sangue periférico. A expressão e MFI dos TLR-2 e TLR-4 foi determinado por imunofenotipagem em APCs e linfócitos no sangue periférico total através de análise pelo citômetro de fluxo BD FACSDiva. RESULTADOS: Os dados clínicos foram semelhantes entre os grupos 1 e 2, exceto para o estado infeccioso. Microrganismos foram identificados em 37 % no grupo 1 e estes tiveram níveis mais elevados de citocinas pró-inflamatórias (IL-8, IL-6, IL-1beta) e de citocina anti-inflamatória (IL-10). Nas células dendríticas, a expressão de TLR-2 e 4 foi semelhante entre os grupos enquanto que houve menor expressão nos pacientes infectados da molécula co-estimuladora CD86 (p < 0,05) e expressão semelhante de CD1a e CD80 em relação aos RN não infectados. No monócito, o MFI para TLR-2 e a freqüência de expressão do TLR-4 foi maior no grupo 1 (p = 0,01). Apesar da frequência de linfócitos totais ter sido mais baixa no grupo 1 (p = 0,002), não foi observada diferença quanto as suas subpopulações exceto em relação a maior frequência de LT efetor no grupo infectado com menor expressão da molécula CD28. Houve maior frequência de LB ativados no grupo 1 enquanto que a população total e as demais subpopulações foram semelhantes em número, moléculas de ativação e na expressão dos TLR-2 e 4 em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Este estudo analisou a resposta imune inata no recém-nascido com e sem sepse. As IL-6, IL-8 e IL-10 foram bons indicadores desta doença. Recém-nascidos sépticos, que dependem quase exclusivamente do sistema imune inato, apresentaram pouca resposta in vivo na ativação de células dendríticas e monócitos propiciando uma resposta imune deficiente e maior susceptibilidade à infecção / INTRODUCTION: Despite continuous progress in the clinical treatment and other supportive care therapies, sepsis remains a leading cause of morbidity and mortality in the intensive care unit with similar outcome throughout the past 50 years. The susceptibility to severe infection is partially due to newborn immature innate immune system associated to minimal in utero antigen exposure and effector T and B cell impaired function. Although the importance of pattern recognition domains such as Toll-like receptors (TLR) in the innate immune system activation has been fully acknowledged within the last few years its behavior in front of an in vivo infection scenario is still not completely understood. Here we analyzed the TLR-2 and TLR-4 expression in antigen-presenting cell in healthy and septic newborns. PATIENTS AND METHODS: This prospective study was conducted during the period from February 2011 until January 2013 at Sao Paulo University, Sao Paulo, Brazil. Forty-five term newborns without congenital malformation were included from the Newborn Intensive Care Unit at Children\'s Hospital. As group 1, 27 newborns who had clinical and laboratory diagnostic of late onset sepsis were included while 18 newborns were evaluated in a non-septic status and were included at group 2. Cytokines were measured by cytometric bead array in peripheral blood. TLR-2 and TLR-4 expression and MFI were determined by immunophenotyping at peripheral whole blood in APC cells and lymphocytes and analyzed on a BD FACSDiva flow cytometer. RESULTS: Clinical data was similar between septic and non-septic groups except for the infectious status. Group 1 had microorganisms identified in 37 % septic newborns associated with higher levels of pro-inflammatory (IL-8, IL-6, IL-1beta) and anti-inflammatory interleukins (IL-10). When it comes to dendritic cells, the expression of TLR-2 and 4 was similar between groups whereas there was lower expression of co-molecule CD86 (p < 0,05) and similar expression of CD1a and CD80 between infected and non-infected patients. At monocytes, the MFI for TLR-2 and the frequency of TLR-4 expression was higher in infected newborn (p=0,01). There were lower levels of total lymphocytes in infected patients (p=0,002) but no difference was observed in T cells subtypes frequency except for higher levels of effector T cell in infected group with lower expression of CD28 molecule. Group 1 had higher levels of activated B cell whereas total population and the other subsets were similar in number, activation molecules and TLR-2 and 4 expressions in both groups. CONCLUSION: This study investigated the innate immune response in septic and non-septic newborn. Interleukin levels 6, 8 and 10 were good indicators of sepsis. Septic newborns, which count most exclusively with innate immune system, had little in vivo response at dendritic cell and monocyte activation leading to an impaired immune response and increased susceptibility to infection
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Impacto da imunização materna com Bordetella pertussis na resposta celular e nos níveis de anticorpos IgG séricos e IgA secretores adquiridos passivamente pelo recém-nascido / Impact of maternal immunization with Bordetella pertussis in cellular response and in serum IgG and secretory IgA antibody levels acquired passively by the newborn

Lima, Laila 08 August 2018 (has links)
A imunização materna com a vacina acelular para pertussis (dTpa) é uma intervenção adicional que visa fornecer proteção aos recém-nascidos (RN). No entanto, tem sido relatado que altos níveis de anticorpos adquiridos por transferência placentária podem afetar adversamente a resposta imune desses RN após a imunização ativa, devido ao mascaramento antigênico. Neste estudo, avaliamos a aquisição passiva neonatal de anticorpos específicos para pertussis e sua influência na resposta imune celular dos neonatos. A casuística foi composta por gestantes vacinadas com a vacina dTpa (grupo caso, n=66) ou por gestantes que não receberam a vacina (grupo controle, n=101). As concentrações de anticorpos IgG séricos específicos para Bordetella pertussis total (Bp), toxina pertussis (PT), hemaglutinina filamentosa (FHA) e pertactina (PRN) foram quantificadas em soro materno e de cordão umbilical de seu respectivo RN, e as concentrações de anticorpos IgA específicos para Bp e PT foram dosadas nas amostras de colostro por meio de ensaio imunoenzimático. A responsividade dos linfócitos do sangue neonatal foi avaliada após estimulação ex vivo com Bp inativada por citometria de fluxo com o intuito de detectar a proliferação, produção de citocinas e fenótipo de ativação dos linfócitos T em um contexto de altas concentrações de IgG específicas adquiridas após a vacinação materna. As concentrações de anticorpos IgG anti-Bp, PT, FHA e PRN foram maiores nas amostras de soro materno e de cordão umbilical do grupo caso quando comparadas ao grupo controle (p < 0,0001), com índices de correlação positivos em ambos os grupos para todos os antígenos estudados (p < 0,0001). As vacinações realizadas entre 26 e 31 semanas de gestação foram associadas com as melhores taxas de transferência placentária, embora índices significativamente menores foram detectados no grupo caso (p < 0,01). As concentrações de anticorpos IgA anti-Bp e anti-PT no colostro não foram afetadas pelo estado vacinal da parturiente. Os ensaios de cultura celular revelaram que os RN responderam ao estímulo com Bp, com maior expressão de CD40L, CD69 e proliferação de células T CD4, em comparação com células não estimuladas. Também foi observada uma menor resposta Th1, enquanto a resposta Th2 foi preservada, em comparação com os adultos, mas sem diferenças entre os grupos de neonatos em nenhum dos parâmetros estudados. Nossos resultados indicam que níveis mais altos de anticorpos IgG específicos para B. pertussis no soro dos RN após a vacinação materna não afetam a resposta imune neonatal mediada por células / Maternal immunization with pertussis acellular vaccine (Tdap) is an additional intervention that provides protection to newborns. However, it has been reported that high antibody levels acquired via placental transfer may adversely affect the immune response of newborns after active immunization due to epitope masking. In this study, we evaluated neonatal passive acquisition of pertussis-specific antibodies and their influence on the neonatal cell-mediated immune response. The sample consisted of pregnant women vaccinated with the Tdap vaccine (case group, n=66) or pregnant women who received no vaccine (control group n=101). Whole-cell Bordetella pertussis (Bp), pertussis toxin (PT), filamentous hemagglutinin (FHA) and pertactin (PRN)-specific serum IgG concentrations were quantified in paired maternal-cord sera, and Bp- and PT-specific IgA concentrations were evaluated in colostrum samples by immunoenzymatic assay. Ex vivo neonatal blood lymphocyte responsiveness after inactivated Bp stimulation was assessed using flow cytometry to detect the proliferation, cytokine production and activation phenotype of T lymphocytes in the context of high specific IgG concentrations acquired after maternal vaccination. Anti-Bp, PT, FHA and PRN IgG antibody concentrations in maternal and cord serum samples from case group were higher than those in control group (p < 0.0001), with positive correlation indexes in both groups for all pertussis antigens (p < 0.0001). Vaccinations performed between 26 and 31 gestation weeks were associated with the best placental transfer ratios, although significantly lower ratios were detected in case group (p < 0.01). Anti-Bp and anti-PT IgA concentrations in colostrum were not affected by vaccine status. Cell culture assays revealed that newborns responded to Bp stimulation with higher expression of CD40L CD69 and CD4+ T cell proliferation compared to unstimulated cells. It was also observed a lower Th1 response, while a preserved Th2 response compared to adults, but there were no differences between neonatal groups for any of the studied parameters. Our results indicate that higher pertussis-specific IgG levels in newborn sera after maternal vaccination do not affect the neonatal cell-mediated immune response

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