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Atendimentos registrados no Centro de Controle de Intoxicações de Campinas : análise do período de 1998 a 2011 / An analysis of cases registered at the Poison Control Center of Campinas between 1998 and 2011

Costa, Aline de Oliveira, 1987- 02 September 2015 (has links)
Orientador: Herling Gregorio Aguilar Alonzo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T19:40:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_AlinedeOliveira_M.pdf: 9346622 bytes, checksum: e631fbbeb424ab7ad87d0fa2cdb55851 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: A ocorrência de exposições e intoxicações como um problema de saúde pública tem sido amplamente relatada na literatura. Embora o atendimento ao intoxicado possa ser realizado em âmbito hospitalar ou ambulatorial, são os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATs) que fornecem as informações especializadas para este atendimento. Na cidade de Campinas, o Centro de Controle de Intoxicações (CCI) é referência nos atendimentos das exposições tóxicas provenientes da região. O presente trabalho teve por objetivo descrever os casos de exposições e intoxicações atendidas pelo CCI de Campinas, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2011. Para tal, foram analisadas variáveis relacionadas ao atendimento, ao paciente, à exposição, ao agente tóxico e à evolução do caso. Os dados utilizados foram obtidos no banco de dados do CCI-Campinas, no qual está contido o registro dos atendimentos realizados no período estudado e analisados através do software Epi InfoTM CDC/WHO versão 7.1.3.10. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer nº 515.290/2013. Nos 14 anos estudados foram atendidos 51.665 casos, destes 27,9% foram classificados como exposições e 72,1% como intoxicações. Foi observado que 51,2% dos pacientes eram do sexo masculino e 48,3% do sexo feminino. A faixa etária predominante foi a de 1 a 4 anos com 28,6% dos casos, seguida pela faixa etária de 20 a 24 anos, com 9,4%. A circunstância prevalente foi a acidental, com 60,2% dos registros, seguida pela tentativa de suicídio, com 24,8%. Entre os principais grupos de agentes tóxicos, 32,5% eram medicamentos, 21% animais peçonhentos, 16,5% produtos químicos de uso domiciliar e 9,4% agrotóxicos. Como desfecho, 77,9% dos casos apresentaram a cura como evolução e, 0,6% evoluíram para óbito. A caracterização do perfil dos atendimentos realizados pelo CCI-Campinas, permitiu o conhecimento de suas especificidades e relevância para a saúde pública na região / Abstract: The occurrence of exposures and poisoning as a public health problem has been widely reported in the literature. Although the treatments to poisoned people can be performed in hospitals or outpatient basis, the Poison Control Centers are the service that provides specialized information for treatments. In the city of Campinas, the Poison Control Center is responsible for the treatment for toxic exposure from the region. This present study aims to describe the cases of toxic exposures treated by the Poison Control Centers of Campinas (CCI-Campinas), from january 1998 to december 2011. For this, variables were analyzed regarding treatment, patient, exposure, the toxic agent and evolution of the case. The data used were obtained from the database of the Poison Control Centers of Campinas, which contains the record of treatments made during the study period and analyzed using software Epi InfoTM CDC/WHO version 7.1.3.10. The work was approved by the Research Ethics Committee under report number 515.290/2013. In the 14 years studied 51.665 cases were treated, 27.9% of these were classified as exposures and 72.1% as poisoning. It was observed that 51.2% of patients were male and 48.3% female. The predominant age group was 1-4 years old, with 28.6% of cases, followed by the age group 20-24 years old, 9.4%. The prevalent condition was the accidental one, with 60.2% of the records, followed by attempted suicide, with 24.8%. Among the major groups of toxic agents, 32.5% were medications, 21% were poisonous animals, 16.5% were chemical products for domestic use and 9.4% were pesticides. As an outcome, 77.9% of cases evolved to healing, and 0.6% of cases died. The characterization of the profile of care provided by the CCI-Campinas allowed the knowledge of theis specific features and relevance to public health in the region / Mestrado / Epidemiologia / Mestra em Saúde Coletiva
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação aguda por etanol, em modelo experimental de choque hemorrágico / Hemodynamics and metabolics, systemics and regionals effects of acute ethanol intoxication in a experimental hemorrhagic shock mode

Riêra, Luciano Martins 08 December 2006 (has links)
O trauma é a maior causa de morte em todo o mundo. Apesar da notória associação entre intoxicação alcoólica e aumento do risco de traumatismos, ainda não existe consenso se esta intoxicação agravaria as lesões e se comprometeria a resposta ao tratamento. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação etílica aguda em um modelo experimental de choque hemorrágico controlado. Vinte e oito cães machos sem raça definida, anestesiados com isoflurano e mantidos sob ventilação mecânica, foram submetidos após procedimentos cirúrgicos de monitorização e esplenectomia a um período de estabilização de 30 min e randomizados em quatro grupos (SHAM n=7, CHOQUE n=7, ETANOL n=7, ETANOL+CHOQUE n=7). Os grupos ET e ET+CH receberam 2,4 g/kg de etanol I.V. em 30 minutos. Na seqüência, os grupos CH e ET+CH foram submetidos à hemorragia até à pressão arterial média de 40 mmHg, seguidos de 30 minutos de observação e tratamento com Ringer simples 3X o volume do sangramento. Os animais foram observados por mais 120 min., sem quaisquer outras intervenções. Resultados: Trinta minutos após a intoxicação nos grupos ET e ET+CH foram observados valores similares de etanol sérico. Após a hemorragia estes valores foram significativamente maiores no grupo ET+CH. O volume de sangramento necessário para atingir a pressão arterial média de 40 mmHg foi menor no grupo ET+CH (25,29 ± 1,19 ml/kg) que no grupo CH (32,67 ± 0,68 ml/kg), demonstrando claramente a maior intolerância à hemorragia após a intoxicação etílica. Com o tratamento, o grupo ET+CH restabeleceu de maneira parcial e insustentável a PAM, apresentando ao final do experimento média de 26,8 ± 2,4 mmHg. As dosagens de lactato arterial obtidas, após a reposição volêmica foram mais elevadas no grupo ET+CH que nos demais, chegando ao término do experimento com 8,06 ± 0,8 mmol/ L, enquanto 5,43 ± 1,0 mmol/L para o grupo CH. Nas fases de intoxicação, choque e tratamento não foram percebidas diferenças no índice cardíaco (IC) dos grupos CH e ET+CH, porém, após o tratamento o grupo ET+CH apresentou IC significativamente menor. O álcool elevou significativamente o FVP. Aos 150 min 43,0% do DC dos animais do grupo ET+CH encontravam-se na veia porta, ao passo que no grupo CH apenas 4,3% do DC destinavam-se àquele território. Apesar deste expressivo acréscimo no FVP, o Gradiente de pressão jejuno arterial (pCO2 gap) do grupo ET+CH manteve-se extremamente elevado, muito além dos demais grupos, demonstrando uma significativa hipoperfusão da camada mucosa. No grupo CH, após a reposição volêmica houve redução constante do PCO2 gap até o término do experimento. Duas mortes no grupo ET+CH, aos 120 e 200 minutos, foram anotadas correspondendo a 28,5% do grupo. Conclusão: No presente modelo, a presença de intoxicação etílica promoveu menor tolerância à hemorragia. Houve comprometimento hemodinâmico imediato com hipoperfusão sistêmica e regional acentuadas, tornando a resposta à reposição volêmica menos eficaz / Trauma is a major cause of death worldwide. Although the clear reported association of ethanol and risk to suffer injuries its effects on severity and outcome of trauma is controversial. The objective of this experimental study is determining the regional and systemic hemodynamic effects of ethanol intoxication in a model of controled hemorrhagic shock. Twenty-eigth male mongrel dogs, anesthetized with isoflurane and mechanically ventilated were submitted after surgical monitoring procedures and splenectomy, to stabilization time and randomized in four groups, n=7 each one (sham, shock, ethanol and ethanol + shock). After stabilization, the groups ET and ET+SH received 2,4 g/kg intravenous ethanol by 30 minutes. In a sequence, SH and ET+SH were bleeding until reached a target MAP 40 mmHg, followed by 30 minutes of observation and treated by Ringer three times as bleeding volume measured. The animals were afterwards observed without interventions for 120 minutes. Results: 30 minutes after ethanol intoxication we observed similar values of serum ethanol in ET+SH and ET group but after hemorrhage, it was significantly higher in ET+SH. The bleeding volume to achieve the 40 mmHg target MAP was significantly smaller in ET+SH (25,29 ± 1,19 ml/kg) than in SH (32,67 ±0,68 ml/kg). These results clearly demonstrate that ethanol intoxication made the animals more sensitive to hemorrhage. After treatment ET+SH group recovery MAP transiently, with lower values at the end (26,8 ± 2,4 mmHg - inferior than a target MAP established to shock time). Arterial lactate after treatment were higher in ET+SH (8,06 ± 0,8 mmol/L) than in SH group (5,43 ± 1,0 mmol/L ). As lactate, Cardiac index (CI) was similar in all groups during intoxication, shock and treatment moments, but showed lower values after treatment in ET+SH than in other groups. Alcohol increased Portal blood flow (PBF). Thirty minutes after treatment, 43,0% of cardiac output was in splancnic territory in ET+SH group, while in Sh group it was just 4,3%. Despite the PVF increasing, the pCO2 gap in ET+SH group was significantly higher till the end, showing a important mucosal hypoperfusion. In SH group the pCO2 gap constantly decreases since started fluid treatment till the end. Two casualities were noticed in ET+SH group (28,5%). Conclusion: In our experimental model the ethanol promotes a lower bleeding tolerance, markedly impair the regional and systemic perfusion turns the treatment of hemorrhagic shock less effective
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Intoxicação por marsdenia megalantha Goyder & Morillo em animais de produção

Geraldo Neto, Severino Antonio 12 July 2017 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-08-18T12:28:39Z No. of bitstreams: 1 SeverinoAGN_TESE.pdf: 2150050 bytes, checksum: 6442b9c49e9ff17a63707c19632e1884 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-08-21T16:39:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SeverinoAGN_TESE.pdf: 2150050 bytes, checksum: 6442b9c49e9ff17a63707c19632e1884 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Christiane (referencia@ufersa.edu.br) on 2017-08-21T16:39:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SeverinoAGN_TESE.pdf: 2150050 bytes, checksum: 6442b9c49e9ff17a63707c19632e1884 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-21T16:39:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SeverinoAGN_TESE.pdf: 2150050 bytes, checksum: 6442b9c49e9ff17a63707c19632e1884 (MD5) Previous issue date: 2017-07-12 / The genus Marsdenia belongs to the Apocynaceae(Asclepiadoideae)family, are distributed worldwide and although several species of this genus are used in traditional Asian medicine for the treatment of rheumatic pain, inflammation, asthma, syphilis and cancer.Marsdenia megalantha is a rupicolous shrub with succulent roots of the semi-arid region of Brazil, is mentioned by farmers as the cause of intoxication in cattle, goats, sheep, pigs, equines and asinines. The clinical and pathological findings of the experimental administration of M. megalantha to sheep, goats, calf and swine are reported. Were dosed once orally with freshly chopped roots at dose of 25 g wet plant/kg bw; another sheep ad a pig were dosed with 10g wet plant/kg bw. Poisoning occurred in all of the animals except the three goats. Clinical signs of poisoning included tachycardia, opisthotonus, ruminal bloat, dyspnea, nystagmus, mydriasis, ataxia, and recumbence with paddling moviments. Pathological evaluation showed segmental laminar neuronal necrosis and spongiosis in the telencephalic cortex and degeneration of Purkinje cells. The picrate paper procedure detected no cyanide in the plant roots, but the reaction used for nitrate detection gave a strongly positive response. In a second experiment a dose of 10, 25 and 7 g / kg, respectively, was given to a cow, a goat and a sheep with calves of approximately 30 days. Aiming to assess whether the toxic principle, still unknown, passed through the milk and would be intoxicating the lactating animals. The administration lasted 5 days in the cow, 10 days in the sheep and only three days in the goat. And only the goat showed clinical signs of intoxication, no other animals nor their offspring showed any clinical signs. In conclusion, M. megalantha is a plant that produces acute intoxication characterized mainly by nervous disorders, the toxic principle or the toxic principles did not pass through the milk or passed in quantities insufficient to cause intoxication in the young, the pig was the species more sensitive to the goat The most resistant to intoxication, and producers of production animals should offer alternative foods during the dry season and early in the rainy season to avoid the occurrence of intoxication by this plant / As plantas do gênero Marsdenia, família Apocynaceae (Asclepiadoideae), apresentam distribuição mundial e apesar de diversas espécies deste gênero serem usadas na medicina tradicional asiática para o tratamento de dores reumáticas, inflamação, asma, sífilis e câncer. A Marsdenia megalantha que é um arbusto rupícola com raízes suculentas da região semiárida do Brasil é mencionada por prudutores rurais como a causa de intoxicação em bovinos, caprinos, ovinos, suínos, equino e asinino. São relatados os achados clínicos e patológicos da administração experimental de M. megalantha a ovinos, caprinos, bezerro e suíno. Foram administradas a três cabras, dois carneiros e um bezerro uma dose única por via oral de raízes recém-cortadas numa dose de 25 g de planta verde/kg de peso corporal; a outro carneiro e um suíno foram administradas a dose de 10 g/kg. A intoxicação ocorreu em todos os animais, exceto nas três cabras. Os sinais clínicos de intoxicação incluíram taquicardia, opistótono, timpanismo gasoso, dispneia, nistagmo, midríase, ataxia, andar rígido, decúbito e movimentos de pedalagem. A avaliação patológica mostrou necrose neuronal laminar segmentar, córtex telencefálico com aspecto espongiforme e degeneração de células de Purkinje. O procedimento com papel de picrato não detectou cianeto nas raízes das plantas, mas a reação utilizada para a detecção de nitratos deu uma resposta fortemente positiva. Em um segundo experimento foram administradas a uma vaca, uma cabra e a uma ovelha com crias de aproximadamente 30 dias, doses de 10, 25 e 7 g/Kg, respectivamente. Tendo como objetivo avaliar se o principio tóxico, ainda desconhecido, passava ou não pelo leite e se intoxicaria os animais lactantes. A administração durou 5 dias na vaca, 10 dias na ovelha e apenas três dias na cabra. E somente a cabra apresentou sinais clínicos de intoxicação, nenhum outro animal e nem suas crias apresentaram nenhum sinal clínico. Em conclusão, M. megalantha é uma planta que produz intoxicação aguda caracterizada principalmente por distúrbios nervosos, o princípio tóxico ou os princípios tóxicos não passaram pelo leite ou passaram em quantidades 10 insuficientes para causar intoxicação nas crias, o suíno foi a espécie mais sensível a e a cabra a mais resistente a intoxicação, e os produtores de animais de produção deveriam oferecer alimentos alternativos durante as estações de seca e início da estação das chuvas para evitar a ocorrência de intoxicação por esta planta / 2017-08-18
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação aguda por etanol, em modelo experimental de choque hemorrágico / Hemodynamics and metabolics, systemics and regionals effects of acute ethanol intoxication in a experimental hemorrhagic shock mode

Luciano Martins Riêra 08 December 2006 (has links)
O trauma é a maior causa de morte em todo o mundo. Apesar da notória associação entre intoxicação alcoólica e aumento do risco de traumatismos, ainda não existe consenso se esta intoxicação agravaria as lesões e se comprometeria a resposta ao tratamento. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação etílica aguda em um modelo experimental de choque hemorrágico controlado. Vinte e oito cães machos sem raça definida, anestesiados com isoflurano e mantidos sob ventilação mecânica, foram submetidos após procedimentos cirúrgicos de monitorização e esplenectomia a um período de estabilização de 30 min e randomizados em quatro grupos (SHAM n=7, CHOQUE n=7, ETANOL n=7, ETANOL+CHOQUE n=7). Os grupos ET e ET+CH receberam 2,4 g/kg de etanol I.V. em 30 minutos. Na seqüência, os grupos CH e ET+CH foram submetidos à hemorragia até à pressão arterial média de 40 mmHg, seguidos de 30 minutos de observação e tratamento com Ringer simples 3X o volume do sangramento. Os animais foram observados por mais 120 min., sem quaisquer outras intervenções. Resultados: Trinta minutos após a intoxicação nos grupos ET e ET+CH foram observados valores similares de etanol sérico. Após a hemorragia estes valores foram significativamente maiores no grupo ET+CH. O volume de sangramento necessário para atingir a pressão arterial média de 40 mmHg foi menor no grupo ET+CH (25,29 ± 1,19 ml/kg) que no grupo CH (32,67 ± 0,68 ml/kg), demonstrando claramente a maior intolerância à hemorragia após a intoxicação etílica. Com o tratamento, o grupo ET+CH restabeleceu de maneira parcial e insustentável a PAM, apresentando ao final do experimento média de 26,8 ± 2,4 mmHg. As dosagens de lactato arterial obtidas, após a reposição volêmica foram mais elevadas no grupo ET+CH que nos demais, chegando ao término do experimento com 8,06 ± 0,8 mmol/ L, enquanto 5,43 ± 1,0 mmol/L para o grupo CH. Nas fases de intoxicação, choque e tratamento não foram percebidas diferenças no índice cardíaco (IC) dos grupos CH e ET+CH, porém, após o tratamento o grupo ET+CH apresentou IC significativamente menor. O álcool elevou significativamente o FVP. Aos 150 min 43,0% do DC dos animais do grupo ET+CH encontravam-se na veia porta, ao passo que no grupo CH apenas 4,3% do DC destinavam-se àquele território. Apesar deste expressivo acréscimo no FVP, o Gradiente de pressão jejuno arterial (pCO2 gap) do grupo ET+CH manteve-se extremamente elevado, muito além dos demais grupos, demonstrando uma significativa hipoperfusão da camada mucosa. No grupo CH, após a reposição volêmica houve redução constante do PCO2 gap até o término do experimento. Duas mortes no grupo ET+CH, aos 120 e 200 minutos, foram anotadas correspondendo a 28,5% do grupo. Conclusão: No presente modelo, a presença de intoxicação etílica promoveu menor tolerância à hemorragia. Houve comprometimento hemodinâmico imediato com hipoperfusão sistêmica e regional acentuadas, tornando a resposta à reposição volêmica menos eficaz / Trauma is a major cause of death worldwide. Although the clear reported association of ethanol and risk to suffer injuries its effects on severity and outcome of trauma is controversial. The objective of this experimental study is determining the regional and systemic hemodynamic effects of ethanol intoxication in a model of controled hemorrhagic shock. Twenty-eigth male mongrel dogs, anesthetized with isoflurane and mechanically ventilated were submitted after surgical monitoring procedures and splenectomy, to stabilization time and randomized in four groups, n=7 each one (sham, shock, ethanol and ethanol + shock). After stabilization, the groups ET and ET+SH received 2,4 g/kg intravenous ethanol by 30 minutes. In a sequence, SH and ET+SH were bleeding until reached a target MAP 40 mmHg, followed by 30 minutes of observation and treated by Ringer three times as bleeding volume measured. The animals were afterwards observed without interventions for 120 minutes. Results: 30 minutes after ethanol intoxication we observed similar values of serum ethanol in ET+SH and ET group but after hemorrhage, it was significantly higher in ET+SH. The bleeding volume to achieve the 40 mmHg target MAP was significantly smaller in ET+SH (25,29 ± 1,19 ml/kg) than in SH (32,67 ±0,68 ml/kg). These results clearly demonstrate that ethanol intoxication made the animals more sensitive to hemorrhage. After treatment ET+SH group recovery MAP transiently, with lower values at the end (26,8 ± 2,4 mmHg - inferior than a target MAP established to shock time). Arterial lactate after treatment were higher in ET+SH (8,06 ± 0,8 mmol/L) than in SH group (5,43 ± 1,0 mmol/L ). As lactate, Cardiac index (CI) was similar in all groups during intoxication, shock and treatment moments, but showed lower values after treatment in ET+SH than in other groups. Alcohol increased Portal blood flow (PBF). Thirty minutes after treatment, 43,0% of cardiac output was in splancnic territory in ET+SH group, while in Sh group it was just 4,3%. Despite the PVF increasing, the pCO2 gap in ET+SH group was significantly higher till the end, showing a important mucosal hypoperfusion. In SH group the pCO2 gap constantly decreases since started fluid treatment till the end. Two casualities were noticed in ET+SH group (28,5%). Conclusion: In our experimental model the ethanol promotes a lower bleeding tolerance, markedly impair the regional and systemic perfusion turns the treatment of hemorrhagic shock less effective
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Avaliação dos efeitos tóxicos do cianeto e do tiocianato no período perinatal. Estudo em ratos / Evaluation of toxic effects of cyanide and thiocyanate during perinatal period. Study in rats

Sousa, Altamir Benedito de 02 June 2004 (has links)
O objetivo do presente estudo foi o de determinar os efeitos da exposição prolongada ao KCN e ao KSCN em ratos, no período perinatal. Inicialmente, realizou-se o estudo toxicocinético do tiocianato em ratas, em três estados fisiológicos diferentes: fase estrogênica, gestacional e de lactação. Para tal, estes animais receberam, por via oral, na água de bebida ou gavage, a dose única de 3 mg/kg de KCN. Os resultados obtidos mostraram aumento significante nos níveis séricos, lácteos e no líquido amniótico, de tiocianato, após a administração do KCN. A partir destes dados, foram calculados os parâmetros toxicocinéticos. Na segunda etapa, foram utilizadas ratas, as quais foram divididas em 3 grupos controles e 18 experimentais, que receberam as diferentes doses de KCN (1; 3 e 30 mg/kg) ou KSCN (0,8; 2,4 e 24 mg/kg), na água de bebida, do 6º ao 20º dia de gestação e submetidas à eutanásia no 20º dia da gestação ou no 22º dia pós-parto; e do 1º ao 19º dia da lactação, e submetidas à eutanásia no 19º dia deste período. Ao final de cada experimento, os animais foram submetidos à eutanásia, no período apropriado, bem como os fetos e filhotes, coletando-se soro para análise dos níveis de tiocianato, glicose, colesterol, uréia, creatinina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, fosfatase alcalina, bem como foram retirados fragmentos do sistema nervoso central, do rim, do pâncreas, da tireóide, do fígado, do pulmão e do baço para estudo histopatológico. Ainda, realizou-se a dosagem de tiocianato no líquido amniótico e no leite, bem como a análise óssea e visceral dos fetos. Dos parâmetros bioquímicos analisados, em relação às mães, verificou-se que os níveis séricos de tiocianato estiveram aumentados, significantemente, em diversos grupos experimentais, no entanto, poucas foram as alterações nas enzimas e outras substâncias avaliadas. O estudo histológico revelou, tanto naquelas gestantes quanto nas lactantes, nefrose, hemorragia e hemossiderose renal; congestão, neuronofagia e gliose no SNC; congestão, vacuolização e proliferação dos ductos biliares e aumento no número de vacúolos de reabsorção no colóide dos folículos tireoidianos, de forma dose-dependente, nos diferentes grupos experimentais. Ratas gestantes, submetidas à eutanásia no 20º dia da gestação apresentaram, ainda, depleção de células das ilhotas de Langerhans. Em relação aos filhotes, tanto aqueles provenientes de fêmeas tratadas durante a gestação quanto da lactação, verificou-se que, embora a avaliação bioquímica tenha revelado alteração apenas no tiocianato sérico de filhotes de mães provenientes dos grupos experimentais, o estudo histológico, nestas proles, mostrou várias lesões, a saber: congestão, neuronofagia e gliose no SNC, congestão renal e hepática, vacuolização e proliferação dos ductos biliares. Por outro lado, não foram detectadas alterações na performance reprodutiva bem como na análise visceral e óssea dos fetos. Portanto, pode-se sugerir que o cianeto e/ou seu metabólito promovam efeito tóxico diretamente sobre o feto, no entanto estas alterações são passíveis de detecção apenas na fase pós-natal. Além disto, verificou-se, que o cianeto e/ou o tiocianato são carreados para o leite, podendo comprometer, também, a saúde do neonato. / The aim of the present study was to determinate the toxic effects of long-term exposure to KCN and KSCN in rats, during perinatal period. Initially, it was achieved the toxicokinetics study of the thiocyanate in female rats, in three different physiological states: estrogenic, gestation and lactation. These animals received, per os, in the drinking water or by gavage, the unique dose of 3.0 mg KCN/kg. The results showed significantly increased in the thiocyanate levels in the serum, milk and amniotic fluid, after the administration of the KCN. The toxicokinetics parameters were calculated based on these data. In a second part, female rats were distributed in 18 experimental and 3 control groups. The experimental groups were dosed with 1, 3 and 30 mg KCN/kg or 0.8; 2.4 and 24 mg KSCN/kg, daily, in the drinking water, from days 6 to 20 of gestation and euthanized on day 20 of gestation or on day 22 postpartum; or received from days 1 to 19 of lactation and euthanized on day 19 of lactation. At the end of each experiment, the animals were euthanized, in the appropriated period, as well as the fetuses and pups. The serum samples were obtained in order to determine the thiocyanate, glucose, cholesterol, urea, creatinine, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase, alkaline phosphatase levels as well as samples of the following organs for the histopathological study: central nervous system, kidney, pancreas, thyroid, liver, lung and spleen. Yet, the levels of thiocyanate were evaluated in the amniotic fluid and milk, from the mothers, as well as the skeletal and visceral analysis of the fetuses. From the biochemical parameters, in relation to the dams, it was verified that the thiocyanate levels were significantly increased, in several experimental groups; otherwise, too few alterations were observed in the enzymes and others substances analyzed. The histopathological study revealed, in the pregnant and lactating rats, nephrosis, hemorrhage and hemosiderosis in the kidneys; congestion, neuronophagia and gliosis in the CNS; vacuolization and proliferation of the biliar ducts in the liver and increase in the number of reabsorption vacuoles in follicular colloid, in a dose-dependent manner, in some experimental groups. At the pregnant rats that were euthanized on day 20 of gestation, it was verified depletion of cells from the islets of Langerhans. In relation to the pups, from mothers exposed during the gestation and lactation, it was verified alteration in the thiocyanate levels from experimental groups and the histopathological study revealed: congestion, neuronophagia and gliosis in the CNS, renal and hepatic congestion, vacuolization and proliferation of biliar ducts. On the other hand, it was verified no alterations in the reproductive performance nor skeletal and visceral analysis of the fetuses. Thus, it was suggested that the cyanide and/or its metabolite promoted toxic effect straight to the fetuses; however, these alterations are susceptible of detection only at postnatal phase. Furthermore, the cyanide and/or thiocyanate are transferred to the breast milk of rats and can also compromise the health of the offspring.
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Ação do ácido indol-3-acético sobre Staphylococcus aureus / Action of acid indole-3-acetic acido on Staphylococcus aureus

Vaz, Andréia Cristina Nakashima 02 March 2012 (has links)
O objetivo foi avaliar a ação do ácido indol-3-acético (AIA) na ausência e presença da peroxidase de raiz forte (HRP) sobre a viabilidade de cepas certificadas de Staphylococcus aureus ATCC 6538 (produtora de biofilme), ATCC 14458 (portadora do gene seb), ATCC 43300 (portadora do gene mecA) e ATCC 29213 (controle). Foi determinada a concentração inibitória mínima (CIM) e, após, escolheu-se uma concentração subinitória para avaliar a capacidade de formação de biofilme, atividade de enzimas antioxidantes, integridade de DNA, integridade de membrana para todas as cepas e avaliação da expressão do gene seb da cepa ATCC 14458. A CIM observada foi de 40 mM de AIA para cepa ATCC 6538, 60 mM para ATCC 43300,50 mM para ATCC 14458 e ATCC 29213. No entanto, houve diferença significativa (P<0,05), na presença de HRP, somente para as cepas ATCC 14458 e 43300. A concentração subinibitória de AIA utilizada foi de 30 mM para ATCC 6538 e ATCC 14458, e de 40 mM para ATCC 43300 e ATCC 29213.mM. A capacidade de formação de biofilme pelo S. aureus(biofilme positivo) não foi alterada pela presença de AIA ou AIA/HRP. A atividade específica de catalase e superóxido dismutase foi aumentada pela ação de AIA/HRP (P<0,05) para todas as cepas, porém, não houve diferença (P>0,05) entre AIA e AIA/HRP. O DNA manteve-se íntegro, porém, houve diminuição na integridade de membrana (P<0,05) para todas as cepas cultivadas na concentração subinibitória de AIA, sendo este efeito potencializado na presença de HRP somente para ATCC 43300. Houve redução na expressão do gene seb da cepa ATCC 14458 (P<0,05). Conclui-se que o AIA, associado à HRP apresenta efeito bacteriostático em cepas de Staphylococcus aureus portadoras de diferentes fatores de virulência. / The objective was to evaluate the action of indole-3-acetic acid (IAA) in the absence and presence of horseradish peroxidase (HRP) on the viability of certified strains of Staphylococcus aureus ATCC 6538 (producer of biofilm), ATCC 14458 (carrying the seb gene), ATCC 43300 (carrying the mecA gene) and ATCC29213 (control). Concentration was determined minimum inhibitory (CIM) and, after, we chose a concentration subinitória to assess the ability of biofilm formation, activity of antioxidant enzymes, integrity DNA, membrane integrity for all strains and evaluation of gene expression seb of strain ATCC 14458. The MIC for the strains ATCC 6538 was 40 mM IAA , for the strains ATCC 14458 and 29213 was 50 mM and for the strain ATCC 43300 was 60 mM IAA, however, significant differences (P<0.05) compared to the addition of HRP to the culture medium, was found only for the doses of MIC of the strains ATCC14458 and 43300. The concentration subinibitória IAA used was 30 mM for ATCC 6538 and ATCC 14458, and 40 mM to ATCC 43300 and ATCC 29213.mM for ATCC 6538 and ATCC 14458, and 50 mM to ATCC 43300 and ATCC 29213.The ability of biofilm formation by S. aureus(biofilm-positive) was not altered by the presence of IAA or IAA/HRP in the culture medium. The activity of catalase and superoxide dismutase was influenced by the action of IAA and IAA/HRP (P<0.05), but there was no difference (P≥0.05) between IAA and IAA/HRP. The DNA remained intact, however, there were changes (P<0.05) in the membrane integrity of microorganisms to sub-inhibitory concentrations of IAA and IAA/HRP, as well as the expression of the sebgene was lower (P<0.05) in microorganisms treated with IAA and IAA/HRP. It is concluded that the IAA has bacteriostatic effect on S. aureus carrying different virulence factors.
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Impacto neurotóxico do mercúrio avaliado no sistema nervoso central por testes neuropsicológicos e no sistema nervoso autônomo por pupilometria / Neurotoxic impact of Mercury on the Central Nervous System evaluated by neuropsychological tests and on the Autonomic Nervous System evaluated by dynamic pupillometry

Milioni, Ana Luiza Vidal 16 June 2015 (has links)
O mercúrio é um metal tóxico, que pode causar diversas alterações no organismo humano. O presente estudo teve como objetivo investigar a ocorrência de disfunções neuropsicológicas em ex-trabalhadores de fábricas de lâmpadas fluorescentes que foram expostos a vapor de mercúrio, anos após a interrupção da exposição, além de investigar os efeitos dessa exposição sobre o Sistema Nervoso Autônomo a partir do método não-invasivo da pupilometria dinâmica. A avaliação neuropsicológica foi realizada através do Inventário Beck de Depressão e da bateria neuropsicológica computadorizada CANTABeclipse, utilizando-se subtestes que avaliam memória operacional (Spatial Span), memória espacial (Spatial Recognition Memory), memória visual (Pattern Recognition Memory), percepção visual (Delayed Matching to Sample), planejamento de ações (Stockings of Cambridge) e tomada de decisão (Information Sampling Task). A avaliação do Sistema Nervoso Autônomo, por sua vez, foi realizada através da pupilometria dinâmica, que provê informações acerca do funcionamento de ambas as funções simpática e parassimpática. Foram utilizados flashes de 631nm (luz vermelha) com 1 s de duração, com luminância de 1, 10 e 100 cd/m². Os escores de depressão foram significativamente mais altos entre os indivíduos com histórico de exposição em comparação aos sujeitos do grupo controle (p=0,025). Os pacientes expostos ao vapor de mercúrio apresentaram desempenho significativamente inferior à média do grupo controle nos testes: SSP direto (p=0,004), SRM (p=0,039), PRM (p=0,001), IST latência para abertura das caixas (p=0,001), IST latência para tomada de decisão (p=0,014), IST número de caixas abertas (p=0,045), DMS com intervalo (p=0,001) e DMS total (p=0,001). Portanto, foram encontrados prejuízos em: span atencional, memória espacial, memória visual de longa duração, memória visual de curta duração e tomada de decisão. No exame de pupilometria dinâmica, no parâmetro tempo em 75% de recuperação do diâmetro pupilar, em 10cd/m² de luminância, os sujeitos com histórico de exposição apresentaram resposta significativamente mais lenta do que os indivíduos do grupo controle (p=0,025). Os altos escores de depressão, além das perdas cognitivas em domínios variados, fazem parte do quadro de mercurialismo crônico e os achados do presente estudo são corroborados por pesquisas anteriores. O exame de pupilometria indicou perdas na função simpática do SNA. Estes últimos resultados já foram alcançados por algumas pesquisas anteriores, mas não foram encontrados registros de uso do exame de pupilometria dinâmica como forma de avaliação do SNA em pacientes com histórico de intoxicação por mercúrio / Mercury is a toxic metal which can cause several changes in the human body. The present study aimed to investigate the occurrence of neuropsychological dysfunction in former workers of fluorescent lamps factories that were exposed to mercury vapor (years after cessation of exposure), and to investigate the effects of such exposure on the Autonomic Nervous System using the non-invasive test of dynamic pupillometry. Neuropsychological evaluation was performed using the Beck Depression Inventory and the computerized neuropsychological battery CANTABeclipse, using subtests that assess working memory (Spatial Span), spatial memory (Spatial Recognition Memory), visual memory (Pattern Recognition Memory), visual perception (Delayed Matching to Sample), planning (Stockings of Cambridge) and decision making (Information Sampling Task). The Autonomic Nervous System assessment, in turn, was performed using dynamic pupillometry, which provides information on the operation on both the sympathetic and parasympathetic functions. We used flashes of red light (631nm) with 1 second duration and luminance of 1, 10 and 100cd/m². The depression scores were significantly higher among the former workers when compared with the control group (p=0,025). They also had significantly worse performance than the control group in the following tests: SSP direct (p=0,004), SRM (p=0,039), PRM (p=0,001), IST latency for opening the boxes (p=0,001), IST latency for decision making (p=0,014), IST number of boxes opened (p=0,045), DMS interval (p=0,001) e DMS complete (p=0,001). Therefore, deficits were found in: attentional spam, spatial memory, short term visual memory, long term visual memory, and decision making. In the dynamic pupillometry test, former workers had significantly lower response than the control group (p=0,025) in parameter time by 75% recovery of the pupil diameter, in 10cd/m² luminance. The high depression scores, in addition to cognitive impairments in several functions are expected in chronic mercurialism and our findings are supported by previous studies. The dynamic pupilllometry test indicated sympathetic function deficits. This latest result have already been achieved by some previous research, but we did not find any records of the dynamic pupillometry usage as a tool for assessing the Autonomic Nervous System in patients with previous mercury exposure
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Estudo eletrofisiológico e psicofísico em indivíduos intoxicados por vapor de mercúrio / Electrophysiological and psychophysical study of mercury vapor intoxicated subjects

Barboni, Mirella Telles Salgueiro 26 February 2008 (has links)
Objetivo. Avaliar o campo visual em ex-trabalhadores de fábricas de lâmpadas fluorescentes com diagnóstico de mercurialismo metálico crônico ocupacional, através de testes psicofísicos de campimetria computadorizada e registros eletrofisiológicos da retina obtidos através do eletrorretinograma multifocal. Método. A avaliação psicofísica do campo visual foi realizada em 35 ex-trabalhadores (idade média = 44,2 ± 5,9 anos; 30 homens) no equipamento Humphrey Field Analyzer II (modelo 750i) em dois testes: acromático (standard automated perimetry) e azul-amarelo (short wavelength automated perimetry). O programa Visual Evoked Response Imaging System (VERISTM Science 5.0) permitiu o registro e análise dos sinais eletrofisiológicos da retina através do eletrorretinograma multifocal em 32 ex-trabalhadores (idade média = 44,6 ± 5,5 anos; 27 homens) dos 35 que realizaram os testes de campimetria computadorizada. Os resultados foram comparados com um grupo controle para o campo visual (n = 34; idade média = 43,3 ± 8,3 anos; 21 homens) e com outro grupo controle para o eletrorretinograma multifocal (n = 21; idade média = 43,5 ± 8,9 anos; 10 homens). Resultados. Os exames psicofísicos de campimetria computadorizada mostraram que há redução da sensibilidade visual em regiões centrais até 27? do campo visual. No exame acromático a diminuição da sensibilidade ocorreu, inclusive, na região foveal. O exame azul-amarelo confirmou a redução encontrada no exame acromático para regiões paracentrais até 27° de excentricidade. O eletrorretinograma multifocal apresentou redução nas amplitudes das respostas retinianas em regiões centrais até 25°, sem alteração no tempo implícito das respostas. As regiões paracentrais mostraram redução significativa para os valores de amplitude do primeiro componente negativo (N1) e do primeiro componente positivo (P1). Discussão. A redução na sensibilidade visual em diferentes regiões do campo visual, confirma que há prejuízos no sistema visual decorrentes da exposição crônica ao vapor de mercúrio. Nesse caso, não se pode especificar as regiões afetadas, porque a metodologia utilizada não permite isolar estruturas da via visual e, consequentemente, não permite localizar as regiões específicas que o mercúrio estaria prejudicando preferencialmente. Os prejuízos causados pela intoxicação ao vapor de mercúrio na retina parecem ser difusos, considerando que a redução de amplitude das respostas de N1 e P1 pode indicar prejuízos em diferentes grupos celulares da retina. Os resultados mostram que parte dos prejuízos de campo visual causados pelo vapor de mercúrio estão relacionados com alterações retinianas. Os resultados estão de acordo com trabalhos preliminares que monstraram alterações visuais que permanecem mesmo anos após o afastamento da fonte de exposição, sugerindo que a intoxicação por vapor de mercúrio pode não ser totalmente reversível. Conclusão. Os sujeitos expostos cronicamente ao vapor de mercúrio durante um período de 10 anos (em média) apresentam redução da sensibilidade visual em diferentes regiões do campo visual, mesmo após 7 anos (em média) de afastamento da fonte expositora. Pode haver prejuízos em diferentes regiões da via visual envolvidos nas alterações de campo visual, mas parte desses prejuízos causados pela exposição crônica ocupacional ao vapor de mercúrio possui origem retiniana. / Purpose. To analyse visual field sensitivity in a group of workers retired from thefluorescent lamp industry diagnosed with chronic occupational metallic mercurialism using psychophysical tests such as automated perimetry and measuring the retina cells\' electrical responses with the multifocal electroretinogram. Methods. The psychophysical evaluation of the visual field was performed in 35 retired workers (mean age = 44.2 ± 5.9 years; 30 males) using Humphrey Field Analyzer II (model 750i) device in two different tests: SAP (standard automated perimetry) and SWAP (short wavelength automated perimetry). The Visual Evoked Response Imaging System (VERISTM Science 5.0) provided us the electrophysiological recordings and analysis of the retina based on measurement data from the multifocal electroretinogram in 32 retired workers (mean age = 44.6 ± 5.5 years; 27 males) that were included in the 35 automated perimetry test subjects. The results were compared with an age-matched control group using the visual field tests (n = 34; mean age = 43.3 ± 8.3 years; 21 males) and to another age-matched control group at the multifocal electroretinogram (n = 21; mean age = 43.5 ± 8.9 years; 10 males). Results. The automated perimetry tests have shown visual sensitivity reductions in the central areas around 27° of eccentricity. In the SAP test sensitivity decrease was found even in the foveal region. The SWAP test results are in agreement with the reduction found around 27° in the SAP test at mid-peripheral areas. The multifocal electroretinogram has shown decreases in amplitude in the retina recordings in the central areas around 25° of eccentricity, but there were no implicit time reductions. The mid-peripheral areas have shown significant reductions in the amplitude values in the first negative component (N1) and in the first positive component (P1) as well. Discussion. The visual sensitivity reductions in the different visual field areas confirm the visual damages in patients with long-term mercury vapor exposure. In this case the affected visual pathway sections could not be determined since the applied psychophysical method does not allow us to indicate the specific visual structure principally damaged by the mercury vapor. The damages found in the retina due to mercury vapor intoxication can be considered broadly dispersed, since the reductions in N1 and P1 amplitudes might be the indications of damages in multiple retina cell groups. Our results show that some visual field losses are related to various retinal alterations caused by the mercury vapor. The results are in agreement with preliminary works that showed visual dysfunctions after several years away from the mercury vapor source suggesting that mercury vapor intoxication may not be completely reversible. Conclusion. The long-term (10 years in average) mercury vapor exposed workers have shown visual sensitivity reductions in different visual field areas after 7 years (in average) away from the mercury vapor source. In our present study we would like to indicate that visual field reductions cannot only be related to damages in the various sections of the visual pathway, but some of these visual field losses can occur due to retinal alterations caused by cronic mercury vapor exposure.
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Intoxicação por amônia em bovinos e ratos: o desempenho renal na desintoxicação e o emprego de tratamentos alternativos / Ammonia poisoning in cattle and rats: the role of the kidneys for detoxifying ammonia and use of alternative treatments

Kitamura, Sandra Satiko 30 July 2002 (has links)
Para estudar o papel dos rins e o de tratamentos alternativos na desintoxicação da amônia quatro trabalhos foram realizados em ratos e bovinos. Ratos Wistar (n=367) foram utilizados para testar oito tratamentos (O= aminoácidos do ciclo da uréia; F= furosemida; H= solução hidratante, O+F; H+F, O+H; O+F+H, C= controle) no combate à intoxicação por amônia. Acetato de amônio foi injetado pela via intraperitoneal e 3min após os tratamentos eram injetados pela mesma via. Maiores sobrevivências e menores teores de amônia plasmática foram obtidos nos tratamentos O+F+H (62,5%) e O+H (57%). A medicação com O, H e F promoveu maior teor sérico de uréia e menor de creatinina e menos pronunciado edema pulmonar, respectivamente. No segundo trabalho, desenvolveu-se, em 15 garrotes, um modelo de intoxicação por amônia por meio de infusão de cloreto de amônio (NH4+Cl) [iv] até o surgimento de convulsão. O quadro clínico exibido foi idêntico à intoxicação natural e todos os animais sobreviveram. Durante a infusão elevaram-se os teores sangüíneos de amônia, uréia, lactato-L, glicose, potássio e hematócrito, e diminuíram o pH e o bicarbonato sangüíneos. A acidose metabólica ocorreu por aumento do teor de lactato-L; quanto menor o pH do sangue maior o teor de potássio. O modelo de indução foi seguro, prático, de alta reprodutibilidade e não causou efeitos colaterais. Nestes mesmos animais, durante a indução foram estudados o desempenho renal na excreção de amônio e a relação desta com a resistência dos bovinos à intoxicação. Quanto maior o volume de urina excretado durante a infusão maior a quantidade de NH4+Cl injetado para provocar convulsão, assim como maior a quantidade de amônio excretado na urina. Quanto menor o pH sanguíneo e urinário maior o índice de excreção urinário de amônio. Alguns animais ficaram desidratados, mas esta não foi causada pela diurese. Concluiu-se que os rins têm um papel importante na excreção de amônia em bovinos intoxicados e quanto maior a diurese menos propenso o animal é a intoxicação. Em seguida, os bovinos intoxicados foram distribuídos ao acaso e tratados com O+F+H, O+H ou C no decorrer de 3h após o término da infusão de NH4+Cl. Os dois primeiros tratamentos promoveram melhora clínica pronunciada, em relação ao grupo C, diminuíram os teores de amônia e lactato-L, urinaram e excretaram NH4+ mais abundantemente e tiveram menor pH urinário. Os tratamentos propostos foram efetivos na desintoxicação por amônia. / To study the role of the kidneys and of alternative treatments for detoxifying ammonia four experiments were carried out in cattle and rats. Wistar rats (n=367) were used to compare eight treatments (O= urea-cycle amino acids; F= furosemide; H= saline solution, O+F; H+F; O+H; O+F+H; C=control) to reverse ammonia poisoning. Ammonium acetate solution was injected [ip] and 3 min later the treatments were injected through the same via. Higher survival rate and lower plasma ammonia levels were detected in rats treated with O+F+H (62.5%) and O+H (57%). Rats treated with O, H and F had higher urea serum, lower creatinine and less pronounced lung edema, respectively. To develop a practical model to induce ammonia poisoning through [iv] ammonium chloride infusion until the appearance of convulsion (NH4+Cl) 15 yearling steer were used. The clinical picture showed was identical to the natural poisoning. Higher blood levels of ammonia, urea, L-lactate, glucose, potassium and hematocrit and lower bicarbonate and blood pH were detected during the infusion. A metabolic acidosis occurred by the increase of L-lactate; the lower the blood pH, the higher the hipercalemia. The model was very practical, reliable, and highly reproducible; no side effects were seen. All steers survived after the poisoning. During the same trial the role of the kidney to excrete ammonium was studied as well as the relation of this excretion with the individual resistance to the poisoning. The higher the urine volume excreted during the infusion, the higher the volume of NH4+Cl infused to cause convulsion and the greater the amount of NH4+ excreted in the urine. The lower the blood and urine pH, the higher the urinary ammonium excretion rate. Some steers were dehydrated, but dehydration was not cause by diuresis. In conclusion, the kidneys have an important role in the excretion of ammonium in the ammonia poisoning cattle, the higher the diuresis throughout the induction, the more resistant the cattle is to the poisoning. Afterwards, the same poisoned steers were randomly distributed and treated for 3h with O+F+H, O+H or C (small amount of saline - iv). The two former treatments produced a pronounced clinical improvement, lowering the blood ammonium and L-lactate levels and urine pH and increasing the urinary volume and NH4+ excretion. The selected treatments were very effective for detoxifying ammonia in poisoned cattle.
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Toxicidade do cianeto em suínos. Avaliação dos efeitos perinatais / Toxicity of cyanide in swine: evaluation of perinatal effects

Manzano, Helena 25 April 2006 (has links)
O cianeto e os compostos cianogênicos são ubíquos na natureza e amplamente estudados pela toxicologia. A exposição prolongada a este íon tem sido associada à produção do bócio, de diversos distúrbios neurológicos, bem como alterações em outros órgãos, tanto em seres humanos como em diferentes espécies animais. Embora existam na literatura muitos trabalhos relativos à exposição prolongada ao cianeto, em diferentes espécies animais, muito pouco é encontrado em relação aos possíveis efeitos tóxicos durante o período perinatal; assim, o objetivo do presente estudo foi o de determinar os efeitos da exposição ao cianeto de potássio (KCN) em suínos, durante a gestação. Inicialmente, realizou-se estudo toxicocinético, em suínos fêmeas, em diferentes fases, utilizando-se o tiocianato como biomarcador. Vinte e dois suínos, foram divididos em quatro grupos (6; com 60 dias da idade; 5, com 95 dias da idade; 5, com 80 dias do gestação e 6, com 21 dias de lactação), e receberam por via oral, a dose única de 3.0 mg /kg de peso vivo de cianeto de potássio (KCN). As concentrações do tiocianato no sangue foram medidas dentro de 24h. O tempo máximo (Tmax) e constante de eliminação (Kel) foram mais elevados em porcas lactantes (15 h e 0,045, respectivamente); por ouro lado, as maiores concentração do tiocianato (Cmax) bem como área sob a cuva (ASC) foram observados nas fêmeas grávidas (161,8; 158.834,34). A meia vida de eliminação (t1/2β), o volume da distribuição (Vd) foram mais elevados nas fêmeas como 95 dias de idades, e o clearence (Cl), o mais baixo (41,57 ;1,23 e 0,017, respectivamente). Na segunda etapa, foram utilizados 24 fêmeas, gestantes, divididas em quatro grupos iguais: 1controle e 3 experimentais. Os animais dos grupos experimentais foram tratados com 1,0, 2,0 e 3,0 mg/KCN/Kg, duas vezes ao dia, adicionados a ração comercial, a partir da 3º semana de prenhez . O grupo controle recebeu somente ração comercial. Estas fêmeas foram pesadas e foram retiradas amostras de sangue para avaliação bioquímica (dosagensde ALT, AST, GGT, uréia, creatinina, T3, T4 e tiocianato) durante todo o período gestacional; além disto, acompanhou-se o desenvolvimento fetal por meio de ultra-sonografia aos 21, 35, 45, 55 e 65, quando foram mensurados os seguintes parâmetros: comprimento crânio-caudal, diâmetro torácico, diâmetro abdominal e diâmetro biparietal. No 110º DG, uma fêmea prenhe de cada grupo foi abatido, para coleta de fragmentos representativos de tireóide, coração, pulmão, fígado, rim, baço, pâncreas e cérebro para a avaliação histopatológica, bem como coletou-se o líquido amniótico para dosagem de tiocianato. As mães que prosseguiram com a gestação tiveram seus partos assistidos com subsequente retirada do colostro, para dosagem de tiocianato. Os filhotes desta mães foram acompanhados até o abate (120 dias de vida), quando também foram coletadas amostras dos diferentes tecidos para a avaliação histopatológica. A análise das mensurações fetais, não revelou alterações significantes, já a análise bioquímica, em relação às mães experimentais, verificou-se que os níveis de tiocianato estiveram aumentados, significantemente no soro, colostro e liquido amniótico, no entanto, poucas foram as alterações nas enzimas e outras substâncias. O estudo histológico revelou acidofilia citoplasmática, degeneração e vacuolização, de células de purkinje, neuroniofagia em cortex cerebral, aumento dos folículos tiroideanos, bem como espessamento e vacuolização do epitélio folicular e do colóide, degeneração hepática e renal, espessamento dos septos alveolares, no pulmão, e desarranjo do parêquima pancreático com desorganização dos acinos e diminuição dos grânulos de zimogênio. Em relação às proles verificou-se queda, no peso e ganho de peso daqueles filhotes provenientes de mães tratadas com 2,0 e 6,0 mg/kg de KCN. Embora a análise bioquímica não tenha mostrado alterações consistentes nos animais provenientes daquelas mães tratadas com o KCN durante a gestação, o estudo histopatológico revelou, nestes filhotes, lesões ao nível de tireóide e tecido pulmonar, semelhantes àquelas encontradas em suas mães. Concluindo, os resultados do presente estudo, evidenciam que a biotransformação do cianeto varia de maneira marcante, considerando a faixa etária e o estado fisiológico dos suínos fêmeas, e que são os animais gestantes, provavelmente, os mais sensíveis aos efeitos tóxicos, da exposição crônica as baixas doses do cianeto. Ainda, que esta exposição materna ao cianeto durante a gestação promove efeito tóxico no feto, no entanto, essas alterações são observadas apenas na fase pós-natal. / Cyanide and cyanogenic compounds are ubiquitous in nature and widely studied in toxicology. Long-term cyanide exposure has been associated to development of goiter, pancreatic diabetes, and several neurological diseases in humans and animals. However, the exact mechanism involved in induction of these diseases are not fully elucidated. It is believed that these effects are consequence of the toxic action of cyanide and/or its main product of transformation, thiocyanate. Thus, the objective of the present study was to determinate the effects of long term exposure to potassium cyanide (KCN) in swines, during perinatal period. Initially, it was realized a toxicokinetic study in female swines, in three different states, using thiocyanate as biomaker. Twenty two swines were randomly allocated in four groups: 6 with 60 days of age; 5 with 95 days of age, 6 with 80 days of gestation, and 6 with 21 days of lactation. All the animals received orally a single dose of 3.0 mg/kg/body weight of KCN. Thiocyanate concentrations in blood were measured within 24 h. The time of peak concentration (Tmax) and constant of elimination (Kel) was higher in lactation sows (15h; 0.045, respectively); on the other hand the higher concentrations of thiocyanate (Cmax) as well as area under the curve (AUC) were observed in pregnant sows (161.8; 158.834.34). The elimination half-life (t1/2β) and volume of distribution (Vd area) was higher in female swines with 95 days of age (41.57 h ; 1.23 L/kg), however the clearance value (Cl) was the smallest (0.017 L/kg/h). In the second step it was utilized 24 pregnancies sows, randomly allocated in four equal groups: 1 control and 3 experimental. The experimental groups was treated with 1.0, 2.0 and 3.0 mg/kg/ KCN added in commercial ration, twice a day, since 3rd week of pregnancy until the last day of gestation. The control group received only commercial ration. All fetuses were evaluated by ultra-sonographic in the 21, 35, 45, 55 e 65 days of gestation (GD). All the sows was weigthy weekly and blood colleted for biochemical evaluation. In the 110 GD, one animal per group was euthanized and fragments from some tissues were collected for histopathological study. Yet, the levels of thiocynate were evaluation in the amniotic fluid. The other sows that following gestation was collected colostrum for thiocynate evaluation levels. Histopathology revealed degenerative vacuolar alterations in the liver, pancreas, thyroid and kidney cells, and in the neurons of the central nervous system in the animals that received the KCN. In the lungs was observed widening of the epithelium alveolar. In the third step the development of the piglets was evaluate, the same biochemical parameters observed in mothers were done, with exception T3 and T4, until 45 postnatal days as well as weight and body weight gains for 120 days; in this day carcasses weights and bacon thickness were evaluated. From the biochemical parameters in relation in the piglets, it was verified that the thiocynade levels were significantly increased in several experimental groups; otherwise, too feel alterations were observed in the enzymes and other substances analyzed. The histopathological study revealed the same alterations of thyroid and lungs of the sows. In conclusion, the results of the present study support the hypothesis that the metabolism of cyanide is extremely variable, considering the age and the physiological state of female swine´s. Furthermore this study suggest that pregnancies sows are most sensible to the toxic effect, of the long-term exposition the low doses of cyanide; still, this work showed that exposition leaded the maternal and development toxicity of de pliglets.

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