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Guerra de virtudes e vícios: o veneno das heresias nos Comentários de Martin Del Rio / War of virtues and vices: the poison of heresies in comentários of Martin Del RioMoura, Mariana Lapagesse de 12 May 2011 (has links)
Este trabalho pretende analisar a obra de Martin Del Rio, Comentarios de las alteraciones de los Estados de Flandes: sucedidas despues de la llegada del Señor Don Iuan de Austria a ellos, hasta su muerte, originalmente escrita em latim. Para fundamentação teórica, é apresentado o contexto da Bélgica no século XVI, e como este foi importante para a escrita do autor. Também são abordadas as questões da guerra, do mal e da heresia como elementos que constituem a base do pensamento de Martin Del Rio. São levados em consideração a escrita da história e os hábitos de leitura de seus contemporâneos. / This study aims to examine Martin Del Rio`s book, Comentarios de las alteraciones de los Estados de Flandes: sucedidas despues de la llegada del Señor Don Iuan de Austria a ellos, hasta su muerte, originally written in Latin. For theoretical reasons, this study presents the context of Belgium in the sixteenth century, and how it was important for the author`s writings. Also, the issues of the war, the evil and the heresy are considered as elements that form the basics of his thoughts. History books and the reading habits of his contemporaries are other subjects of this analysis.
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As diretrizes e o missionário: a influência dos Concílios de Lima na atuação missionária amazônica pelo informe do Padre Figueroa SJ / The rules and the missionary: the influence of the Councils of Lima in the Amazon missionary work by the Report of the Father Figueroa SJMarcelo Continelli 03 May 2016 (has links)
O presente trabalho busca compreender como o Informe do Padre jesuíta Francisco de Figueroa, a respeito dos índios das Missões de Maynas, na Amazônia, se adequa às determinações impostas às atividades evangelizadoras no conjunto sul-americano pelos três primeiros Concílios de Lima, ocorridos entre 1551 e 1583. O objeto de estudo serão as relações de aproximação e de identificação das práticas missionárias no contexto da cristianização dos povos amazônicos da região de Maynas com os decretos das sessões conciliares limenses por meio da análise da situação das missões feita por Figueroa em seu relato. As fontes para este trabalho são o informe do Padre Figueroa, redigido entre os anos de 1659 a 1661 e republicado na coleção Monumenta Amazónica em 1986 e os decretos conciliares de Lima completos publicados por Rubén Vargas Ugarte em 1951 e por Francesco Leonardo Lisi em 1990, disponíveis em castelhano e latim na Biblioteca Provincial dos Redentoristas. / This study aims to understand how the Report of the Jesuit Father Francisco de Figueroa, about the Indians of the missions of Maynas, in the Amazon, suits to the determinations imposed on evangelizing activities in the South American group the first three councils of Lima, occurred between 1551 and 1583. The object of study will be the relations of approaching and identification of the missionary practices in the context of Christianization of Amazonian tribes of Maynas region with the decrees of Lima´s council sessions by analyzing the situation of the missions made by Figueroa in his report. The sources for this work are the report of Father Figueroa, written between the years 1659-1661 and republished in Monumenta Amazónica collection in 1986 and the complete conciliar decrees of Lima Councils published by Rubén Vargas Ugarte in 1951, and by Francesco Leonardo Lisi in 1990, available in Spanish and Latin in the Provincial Library of the Redemptorists.
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O livro nos textos jesuíticos do século XVI - edição, produção e circulação de livros nas cartas dos jesuítas na América Portuguesa (1549-1563) / The book production process during the 16th century: edition, production and the circulation of books in the Jesuit´s letters in the Portuguese America ( 1549-1563)Cerello, Adriana Gabriel 21 September 2007 (has links)
A partir da obra Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil, organizada por Serafim Leite, este trabalho busca estudar alguns aspectos do processo de produção livresca do século XVI, em particular as condições de redação e de edição dos livros manuscritos e impressos, dentro e fora do ambiente da Igreja Católica, e a sua circulação na Metrópole e na Colônia. A partir da observação de um momento histórico em que a maneira de ler, escrever e difundir os textos sofreu mudanças profundas, pretende reconstruir parte da história da cultura material do livro no século XVI. / Using as reference the work \"Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil\" organized by Serafim Leite, this study aims to analyse some of the aspects related to the book production process during the XVI century, particularly the ones that refer to the writing and editing of manuscripts and prints inside and outside the perimeter of the Catholic Church, and the circulation in both the Metropolis and the Colony. By analysing a particular historical moment in which the way texts were read, written and divulged went through deep changes, the study seeks to retrieve part of the history of the materiality of books in the XVI century.
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O papel, a pena e a fronteira : manifestações escritas e ação indígena nas reduções guaranis do Paraguai (1767-1810)Ranzan, Alfredo Campos January 2015 (has links)
Essa dissertação procura demonstrar o protagonismo dos indígenas na condução dos povos guarani-missioneiros do Paraguai, após a expulsão dos jesuítas até o início do século XIX. Analisa a apropriação que os indígenas fizeram dos documentos escritos e destaca algumas trajetórias individuais que são reveladas por esses documentos. Primeiro são verificados os livros de controle implantados pela administração espanhola, nos quais os indígenas participavam ajudando na coleta de informações, ao mesmo tempo em que podiam burlar os controles quando não estavam satisfeitos com a situação. Num segundo momento, demonstra como os indígenas manifestaram-se continuamente através da prática letrada para atingir seus objetivos, seja aproximar-se da administração colonial ou participando dos conflitos que ocorriam. Por fim, reflete sobre a atuação dos indígenas na ocupação portuguesa das sete reduções localizadas do lado oriental do Rio Uruguai e a participação deles nos primeiros anos após a aliança com os portugueses. / Essa dissertação procura demonstrar o protagonismo dos indígenas na condução dos povos guarani-missioneiros do Paraguai, após a expulsão dos jesuítas até o início do século XIX. Analisa a apropriação que os indígenas fizeram dos documentos escritos e destaca algumas trajetórias individuais que são reveladas por esses documentos. Primeiro são verificados os livros de controle implantados pela administração espanhola, nos quais os indígenas participavam ajudando na coleta de informações, ao mesmo tempo em que podiam burlar os controles quando não estavam satisfeitos com a situação. Num segundo momento, demonstra como os indígenas manifestaram-se continuamente através da prática letrada para atingir seus objetivos, seja aproximar-se da administração colonial ou participando dos conflitos que ocorriam. Por fim, reflete sobre a atuação dos indígenas na ocupação portuguesa das sete reduções localizadas do lado oriental do Rio Uruguai e a participação deles nos primeiros anos após a aliança com os portugueses.
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A llíngua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicosCastro Junior, João Batista de 17 March 2006 (has links)
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João Batista de Castro Júnior.pdf: 1735694 bytes, checksum: 46ecf154d9ecb348c189b61ea97138ab (MD5) / Esse trabalho analisa o percurso da língua geral na hoje Cidade de São Paulo, pondo em
evidências os aspectos históricos mais salientes, especialmente os de fundo ideológico que
aparelhavam a forma de apropriação econômica praticada no planalto de Piratininga.
Tentou-se recriar o ambiente social dos primeiros povoadores, sua indianização até o início
da efetiva colonização, a dinâmica da economia escravista, o conflito entre colonos e
jesuítas dela resultante. Também foi estudada a evolução da aldeia de São Paulo de
Piratininga rumo ao predicamento de vila, bem como o impacto na língua falada gerado
pela organização política.. Paralelo a isso foram angularizados aspectos menos comum que
influenciaram a predominância da língua portuguesa, a exemplo dos mecanismos internos
do método catequético, num quadro ideológico que terminou por fazer prevalecer a língua
portuguesa.
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O pátio jesuítico no Palácio Anchieta: narrativas tipomorfológicas e paisagísticas na cidade de Vitória (ES)Dias, Fabiano Vieira 25 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / A hipótese defendida nesta pesquisa se baseia na possibilidade de a arquitetura jesuítica implantada em terras brasileiras (século XVI) dialogar e agenciar, num mesmo corpo edificado, e de modo inter-relacionado, aspectos relativos à morfologia urbana, tipologia e paisagem. Lama explica que, como disciplina, a morfologia urbana agrega para si não
somente o ambiente construído, mas os meios pelos quais este foi construído em sua interação com a forma urbana, ou seja, os “fenômenos sociais, econômicos e outros
motores da urbanização” (LAMAS, 1992). Entender a forma urbana é entender seus
elementos constituintes, “quer em ordem à leitura ou análise do espaço, quer em ordem à sua concepção ou produção” (LAMAS, 1992). Estudar a forma urbana significa
compreender o lugar onde se insere a cidade e seus elementos constituintes, seus espaços e a inter-relação entre eles e seu contexto, em um espectro abrangente do que se denomina cidade, e urbano. A tipologia arquitetônica e a morfologia urbana estão interligadas no cerne de suas análises, considerando que ambas, segundo Pereira, estudam “duas ordens de fatos homogêneos” (PEREIRA, 2012); estudam elementos constituintes da cidade – arquitetônicos e espaciais – que se sobrepõem ou se complementam de acordo com a escala de análise utilizada. A arquitetura jesuítica do Brasil colonial modela de modo determinante a construção de distintos núcleos urbanos originários na costa brasileira no século XVI. Isso, por meio da implantação de tipologia
edilícia que acompanha a doutrina jesuítica de localização e escolha do sítio para suas construções, preconizando segurança, visibilidade do entorno e facilidade de acesso por rios ou pelo mar. Essas construções, realizadas em áreas elevadas, marcaram, por conseguinte, no tempo e no espaço, a paisagem dos primeiros núcleos urbanos brasileiros. A pesquisa analisou um dos exemplares históricos da arquitetura jesuítica
no Estado do Espírito Santo, especificamente na cidade de Vitória, capital e núcleo urbano original da colonização portuguesa neste Estado. A instalação dos jesuítas na antiga Vila da Vitória, no séc. XVI, através de sua igreja dedicada a São Tiago e de seu
colégio anexo, marca a presença tipológica de uma arquitetura religiosa que influencia a própria morfologia da cidade – caracterizando esta arquitetura como um tipomorfológico - e, por reflexo, participa da construção de sua paisagem urbana secular. Entende-se que o antigo complexo jesuítico de São Tiago e atual Palácio Anchieta, sede governamental e prédio cultural capixaba, é uma arquitetura que permeia estas três grandes narrativas arquitetônicas e urbanas: a tipologia, a morfologia e a paisagem. / The hypothesis put forward in this research based on a possibility of Jesuit architecture, in particular, located in Brazilian territory (16th century), and brokering dialogue built on the same body, and interrelated mode, aspects of urban morphology, typology and landscape. Lamas explains that, as a discipline, urban morphology adds to itself not only
the built environment, but the mode which it was built in its interaction with urban
form, in other words, "social phenomena, economic and other engines of urbanization" (LAMAS, 1992). Understanding the urban form is to understand its elements, "both in read order or space analysis both in order for its conception or production" (LAMAS, 1992). Studying urban form means understanding the placement where it inserts the city and its constituent elements, its spaces and the interrelation between them and
their context in a comprehensive spectrum of what is called the city and urban. The
architectural typology and urban morphology are connected at the heart of their analyzes, both, according to Pereira, studying "two orders of homogeneous facts" (Pereira, 2012), studying the components of the city - architectural and spatial - that
overlap or complement according to the scale of analysis used. The Jesuit colonial architecture models Brazil, in a decisive way, the construction of distinct urban cores originating in the Brazilian coast in the sixteenth century. This by deploying building typology accompanying the Jesuit doctrine of location and site selection for its buildings, recommending security, visibility and ease of access around rivers or the sea. These constructions carried out on elevated areas marked in time and space the landscape of the first Brazilian urban core. This research discusses one of the examples of Jesuit architecture in the State of Espírito Santo, situated in the city of Vitória, capital and original urban core of Portuguese colonization in this region. The installation of the
Jesuits missionary order in the former Village of Vitória in the sixteenth century, through its church dedicated to São Tiago and the school annex, indicates the presence of a religious Lusitanian architecture, typology which influenced the configuration of the of the city's morphology - featuring this architecture as a morphological-type - and therefore conditioned building it's secular urban landscape It is understood that the
former complex of São Tiago, current Anchieta Palace, seat of government and a
Capixaba cultural building may have its architecture recognized through historical and theoretical approach articulated by three major narratives: the typology, morphology and landscape of colonial genesis of places; so participants in the urban spatial organization in Brazil since Portuguese colonization of America and a constituent part of the historiography on the technique of Luso-Brazilian religious building in the State of Espírito Santo.
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O prazer pela carne : antropologia ritual dos povos Tupinambá nas cartas jesuíticas de meados do século XVICampos, Fernanda de Freitas 31 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-graduação em História, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-18T20:36:27Z
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Previous issue date: 2017-07-26 / A historiografia há muito vem salientando que as sociedades tupinambá tinham a guerra como sua principal atividade. O combustível da guerra desses povos era a vingança, que era multiplicada a cada vez que se realizava: não acabava com o ódio pelo inimigo, mas o confirmava. As guerras terminavam no que se pode considerar como o principal ritual da sociedade tupinambá: a antropofagia. Comiam seus inimigos para vingar seus antepassados mortos. Vão à guerra com o objetivo específico de capturar inimigos e comê-los dentro de um ritual. Os missionários jesuítas, em suas cartas, tratam com horror dessa prática dos indígenas, e dizem trabalhar arduamente para tirar-lhes tal costume. Utilizamos uma compilação de cartas jesuíticas, denominada “Cartas Avulsas” para análise da percepção dos padres acerca de tal ritual. Além disso, utilizamos cópia microfilmada das cartas jesuíticas originais. Através desse método de análise, trabalhamos com o objetivo de entender o ritual antropofágico dos grupos tupinambá, com enfoque na possibilidade de que os indígenas sentissem prazer ao comer a carne de seus inimigos, não apenas pela saciedade do sentimento de vingança, mas o prazer pelo alimento. Buscamos isso através do olhar carregado de significado do jesuíta, que está ali cumprindo missão evangelizadora e, além disso, civilizadora. / Historiography has been for long reaffirming the fact that tupinambá’s societies had war as their main activity.Vengence was the fuel to these people’s urge to war, which was multiplied each time they enganged into it: hatred for the enemy was not the end, it rather confirmed it. These wars ended in what can be considered as the main ritual of tupinambá’s society: the anthropophagy. They would eat their enemies as a vendetta for their dead ancestors. They go to war with the specific goal of capturing enemies and eat them in a ritual. As they wrote their letters, the Jesuit missionaries describe with horror this indigenous practice and claimed to wipe out such behaviour. By researching in a compilation of Jesuit’s letters, known as Loose Letters, we seek to analyse these preachers’ perception of such ritual. Besides that, we used a microfilmed copy of Jesuit’s original letters. Through this method of analysis, we worked aiming to understanding the tupinambá’s anthropophagic ritual, with the approach in the possibility that these indigenous would feel pleasure by eating the flesh of their enemies, not only seeking to satisfy their need to revenge, but also the pleasure of nurturing. We seek to see this through the Jesuit’s sigh, which was full of meaning, of a man who was there fulfilling his evangelising mission and, more than that, civilizing mission.
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Em tudo semelhante, em nada parecido: uma análise comparativa dos planos urbanos das missões jesuíticas de Mojos Chiquitos, Guarani e Maynas (1607-1767)Castilho Pereira, Ione Aparecida Martins January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / This thesis intends to present a comparative analysis of the spatial organization of the urban plans of the jesuitic missions Guarani, Chiquitos, Mojos and Maynas. This study aims to know to what extent the evangelizer project undertook by Society of Jesus was similar and different concerning the spatial organization of these four missionary spatialities. To answer this inquiry, we established the years of 1607 to 1767 as a temporal delimitation. Such dates refer to the beginning of the jesuitic action in the Guarani missions, passing through Maynas missions foundation (1636), Mojos (1682), Chiquitos (1690), and finally the expulsion of the jesuits from Spanish America (1767). About the sources which are the focus of our analysis and comparison, they are both documental and bibliographic. Thus, what we seek is advance beyond the brief comparisons and the juxtapositions of informations in blocks of synthesis. Therefore, we intend to demonstrate, through a comparative analysis, that the diverse forms of existing, produced by indigenes and jesuits in these missionary spatialities, created not only differences, but also similarities from this relation with the inhabited space. / A presente tese tem por finalidade apresentar uma análise comparativa dos planos urbanos das missões jesuíticas Guarani, Chiquitos, Mojos e Maynas. O objetivo deste estudo é saber em que medida o projeto evangelizador empreendido pela Companhia de Jesus foi semelhante e diferente na organização espacial destas quatro espacialidades missioneiras. Para responder a este questionamento, estabelecemos como delimitação temporal os anos de 1607 a 1767. Tais datas referem-se ao início da ação jesuítica nas missões Guarani, passando pelas fundações das missões de Maynas (1636), Mojos (1682) e Chiquitos (1690), e, por fim, a data de expulsão dos jesuítas da América Espanhola (1767). Já as fontes que constituem o foco de nossa análise e comparação são tanto documentais quanto bibliográficas. Sendo assim, queremos é avançar para além das breves comparações e das justaposições de informações em blocos de sínteses. Pretendemos demonstrar então, através de uma análise comparativa, que as diversas formas do existir, produzidas por indígenas e jesuítas nestas espacialidades missioneiras, criaram como resultado desta relação com o espaço habitado tanto diferenças quanto semelhanças.
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Missão Jesuítica colonial na Amazônia Meridional: Santa Rosa de Mojo uma missão num espaço de fronteira (1743-1769)Castilho Pereira, Ione Aparecida Martins January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The present dissertation has as purpose to present the study developed on the missional space of Santa Rosa de Mojo, marked by tense relationships of border between Portuguese from the Captaincy of Mato Grosso and the Jesuits from the Spanish missions of Mojo in the beginning of the XVIII century. In this sense, we will sketch one of the possible ways for a reflection of how the organization of this missional space had happened and the movements that determined its efemerity (1743 to 1769), evidencing, above all, that this process was not just the settlers' action, but, the action of several indigenous groups which collaborate by equal way in the production of this space. Seeking, this way, to notice it as something rather than static, but plasticity than border, since the alone society becomes concrete through its space produced and that is only intelligible because of it, by accumulations and substitutions of actions of the different generations that super put. / A presente dissertação tem por finalidade apresentar o estudo desenvolvido sobre o espaço missional de Santa Rosa de Mojo, marcado por relações tensas de fronteira entre portugueses da Capitania de Mato Grosso e os jesuítas das missões espanholas de Mojo no início do século XVIII. Neste sentido, vamos esboçar um dos possíveis caminhos para uma reflexão de como se deu a organização deste espaço missional e os movimentos que determinaram sua efemeridade (1743 a 1769), evidenciando, sobretudo, que este processo não foi apenas ação dos colonizadores, mas sim, da ação de vários grupos indígenas que colaboram de igual maneira na produção deste espaço. Procurando, desta maneira, percebê-lo como algo mais movimentado do que estático, mas plasticidade do que fronteira, já que a sociedade só se torna concreta através de seu espaço, do que ela produz e que só é inteligível por meio dela, mediante acumulações e substituições das ações das diferentes gerações que se superpõem.
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Condicionantes étnicos na criação das Missões de Chiquitos: alianças e conflitos na Chiquitania e no Pantanal (1609-1691)Arruda, Ariane Aparecida Carvalho de January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / This study aims to establish the constraints that hindered ethnic and/or facilitated the installation of the Missions of Chiquitos in Bolivia. From the interethnic contact, there were alliances and conflicts between indigenous/indigenous and among indigenous/europeans, which enabled the establishment of european society in their territories, the establishment of the encomienda system in Asunción and Santa Cruz de la Sierra, and finally the foundation of the Jesuit missions among the Indians of Chiquitania. The time frame starts in the mid-sixteenth century, when the European conquerors come in the Pantanal and Chiquitania in reaching the mineral wealth of Peru and Potosi in Bolivia. In this context, there are several episodes of intense conflicts between Indians and Spaniards encomenderos until, from 1609, Jesuit missionaries appear as a lifeline for indigenous and integration into a new colonial context of the reductions through religious, first along to the Guarani, on the banks of the river Paranapanema (the current state of Paraná) and then in 1691, in Chiquitania, with the Indians known as Chiquito. This, conflict and alliances among the europeans who sought to conquer territories and riches for the Spanish Crown, there is genocide and exploitation of many indigenous communities, indigenous migration to safer regions, such as the Chiquitos Missions themselves and mixing of indigenous groups with distinct cultures and languages. For the interpretation of the events generated by interethnic contact between Indians and Europeans, the discourse analysis was used to understand how European society built the image of the Indian as a being without faith, without law and no King. / Este estudo tem como objetivo estabelecer os condicionantes étnicos que dificultaram e/ou facilitaram a instalação das Missões de Chiquitos na Bolívia. A partir do contato interétnico, surgiram alianças e conflitos entre indígenas/indígenas e entre indígenas/europeus, que possibilitaram o estabelecimento da sociedade europeia em seus territórios, a implantação do sistema de encomiendas em Assunção e Santa Cruz de la Sierra e, finalmente, a fundação das missões jesuíticas entre os indígenas da Chiquitania. O recorte temporal inicia em meados do século XVI, quando os conquistadores europeus entram na região do Pantanal e da Chiquitania na tentativa de alcançar as riquezas minerais do Peru e de Potosi na Bolívia. Nesse contexto, ocorrem vários episódios de intensos conflitos entre indígenas e espanhóis encomenderos até que, a partir de 1609, os missionários jesuítas aparecem como uma possibilidade de salvação dos indígenas e de inserção em um novo contexto colonial por meio das reduções religiosas, primeiro, junto aos Guarani, nas margens do rio Paranapanema (no atual estado do Paraná) e, posteriormente, em 1691, na Chiquitania, junto aos indígenas conhecidos como Chiquito. Assim, surgem conflitos e alianças entre os europeus que almejavam conquistar riquezas e territórios para a Coroa espanhola, ocorre o genocídio e a exploração de muitos indígenas, a migração de indígenas para regiões mais seguras, como a das próprias Missões de Chiquitos e a miscigenação de grupos indígenas com culturas e línguas distintas. Para a interpretação dos episódios gerados pelo contato interétnico entre indígenas e europeus, a análise de discurso foi utilizada na compreensão de como a sociedade europeia construiu a imagem do indígena como um ser sem fé, sem lei e sem Rei.
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