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Mãe e bebê prematuro extremo: possibilidade de vínculo em situação adversa

Rios, Iamara Jacintho de Azevedo 18 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Iamara Jacintho de Azevedo Rios.pdf: 2132240 bytes, checksum: 32d35e47eb58ea5171401bb058d07b60 (MD5) Previous issue date: 2007-09-18 / This study examines the relationship between mothers and premature babies, during prolonged hospitalization in a neonatal intensive therapy unit (NITU). To consider the matter, an interview with the mother of an extreme premature baby was conducted. She recorded the hospitalization period using a scrapbook, i.e., a book through which hospitalization history is recorded in details, using customized pages and a wide variety of materials. The history of both mother and baby, here called Maria and Matheus, allowed us to explain the importance of the consideration by the speech pathologist/audiologist of such relationship in a hospital setting, having as main reference the aspects of the Winnicottian theory. The study approached particularly the concepts of primary mother concerns and holding, which are fundamental in the first moments of life, defined by the author as absolute dependency. Finally, the study concludes that, even in such an adverse situation as is baby's prolonged hospitalization, the mother is indeed able to develop her own mother style. Therefore, the entire team of professionals involved, including the speech pathologist/audiologist, is responsible for helping increase the offer of holding in an environment different from home; this certainly supports the development of healthy children, who are able to pass to the next stages of growth / O presente estudo trata da relação mãe e bebê prematuro, durante o período de internação prolongada em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Para refletir sobre essa questão, foi realizada uma entrevista com a mãe de um bebê prematuro extremo que fez um registro dos momentos de internação hospitalar, usando para isso um scrapbook - palavra inglesa que significa, literalmente, livro de retalhos e que registra uma história minuciosamente, em páginas personalizadas e com uma grande variedade de materiais. A história vivida por ambos, mãe e bebê, aqui denominados Maria e Mateus, nos permitiu elucidar a importância de o fonoaudiólogo contemplar esse vínculo no setting hospitalar, tendo como referência principal aspectos da teoria winnicottiana. Em especial, foram abordados os conceitos de preocupação materna primária e de holding, primordiais no momento inicial da vida, caracterizado pelo autor como de dependência absoluta. Por fim, foi possível concluir que, mesmo em uma situação tão adversa, como a internação hospitalar prolongada do bebê, a mãe pode sim desenvolver seu estilo de ser mãe, sendo que cabe a toda equipe de profissionais envolvidos, incluindo o fonoaudiólogo, facilitar a oferta de holding em um ambiente que é tão diferente da casa, o que certamente favorece o desenvolvimento de crianças saudáveis, em condições de atravessarem as próximas etapas de amadurecimento
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Uso de dose baixa de vasopressina em crian?as em ventila??o mec?nica

Baldasso, Elisa 23 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 401401.pdf: 499885 bytes, checksum: d6667d21cc2e91e12523c19ed133de8c (MD5) Previous issue date: 2008-01-23 / Objetivo: Avaliar os efeitos da vasopressina na manuten??o da estabilidade hemodin?mica em pacientes pedi?tricos em ventila??o mec?nica (VM), bem como seus efeitos adversos. M?todo: Ensaio cl?nico, duplo-cego, randomizado e controlado, utilizando doses baixas de vasopressina em crian?as com doen?as respirat?rias graves. Foram inclu?das crian?as admitidas na Unidade de Terapia Intensiva Pedi?trica do Hospital S?o Lucas (HSL-PUCRS, Brasil), entre Agosto/2005 e Dezembro/2006, necessitando VM e sem instabilidade hemodin?mica. As crian?as foram randomizadas (propor??o 1:1) para receberem vasopressina (0,0005U/kg/min) ou soro fisiol?gico durante um per?odo de 48 horas. Vari?veis hemodin?micas, d?bito urin?rio e eletr?litos s?ricos foram monitorizados. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comit? de ?tica do HSL-PUCRS. Resultados: Foram inclu?das 24 crian?as. Bronquiolite foi o diagn?stico mais freq?ente (75%). N?o ocorreu nenhum ?bito. A PAM inicial era semelhante entre os grupos; ap?s o in?cio da infus?o da vasopressina a PAM neste grupo foi significativamente maior (p<0,005). A necessidade de suporte com outras drogas foi semelhante entre os grupos. Ap?s o t?rmino da infus?o da vasopressina foi notada uma queda na PAM (p<0.05). O s?dio plasm?tico basal era similar entre os grupos (137 vs 135mEq/L, p=0,63), mas foi menor ao t?rmino da infus?o da vasopressina (137 vs 127mEq/L, p=0,003). Hiponatremia foi mais freq?ente no grupo vasopressina (66% vs 8%, p<0.01). O d?bito urin?rio foi semelhante entre os grupos durante a infus?o da vasopressina (2.9 vs 3,8ml/Kg/h, p=0.13), por?m alguns pacientes apresentaram olig?ria. Ap?s o t?rmino da infus?o, as crian?as que haviam recebido vasopressina apresentaram maior d?bito urin?rio em rela??o ?s crian?as que receberam placebo (6,8 vs 3.8ml/kg/h, p=0.005). Conclus?o: Doses baixas de vasopressina podem aumentar a PAM de crian?as que est?o necessitando de ventila??o mec?nica. Entretanto o uso de vasopressina pode diminuir o d?bito urin?rio, com maior incid?ncia de hiponatremia.
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Correla??o entre tomografia computadorizada de alta resolu??o e provas de fun??o pulmonar em lactentes com bronquiolite

Marques, Maur?cio Barreira 27 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 385370.pdf: 1287077 bytes, checksum: 12a26000be729af4f08639e9d74e11ac (MD5) Previous issue date: 2006-09-27 / Objetivos: Avaliar a correla??o das altera??es de bronquiolite obliterante (BO) ? tomografia computadorizada de alta resolu??o (TCAR) e manobras expirat?rias for?adas a partir de volumes elevados (MEFVE) em lactentes; predizer os par?metros de fun??o pulmonar atrav?s de escores tomogr?ficos para al?aponamento a?reo expirat?rio e para bronquiectasias; caracterizar os achados tomogr?ficos presentes nesta popula??o. M?todos: Dezoito pacientes com BO, vinculados ? nossa institui??o, realizaram um total de 20 exames de TCAR e MEFVE. Estabeleceram-se escores tomogr?ficos para quantifica??o de al?aponamento a?reo expirat?rio (0-3) e para bronquiectasias (0-3), correlacionados com os par?metros de fun??o pulmonar CVF, FEF 50%, FEF 75%, FEF 85%, FEF 25-75% e VEF 0,5s. Resultados: O escore de al?aponamento apresentou correla??o inversa, moderada a forte, com os par?metros FEF 50% (p = -0,50; p = 0,023), FEF 75% (p = -0,54; p = 0,014), FEF 85% (p = -0,55; p = 0,011), FEF 25-75% (p = -0,50; p = 0,026) e VEF 0,5s (p = -0,48; p = 0,025). O escore de bronquiectasia correlacionou-se apenas com FEF 50% (p = -0,50; p = 0,025). Atrav?s da regress?o linear simples foi poss?vel estabelecer modelos matem?ticos para predizer os par?metros de FEF 50%, FEF 75%, FEF 85% e FEF 25-75%, partindo do escore de al?aponamento a?reo. Os achados tomogr?ficos mais freq?entes foram al?aponamento a?reo, bronquiectasias, atelectasias subsegmentares, n?dulos centrolobulares, espessamento de paredes br?nquicas, opacidades em ?rvore em brotamento e atelectasias segmentares. Conclus?es: H? correla??o inversa, forte a moderada, entre o escore de al?aponamento a?reo e os par?metros de fluxos e volume das MEFVE em lactentes com BO. O escore de al?aponamento pode ser utilizado para estimar os valores dos par?metros FEF 50%, FEF 75%, FEF 85% e FEF 25-75% da fun??o pulmonar, quando esta n?o for dispon?vel para avalia??o de lactentes. Os achados tomogr?ficos encontrados em nosso estudo revelam padr?o t?pico de doen?a de pequenas vias a?reas.
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Ensaio cl?nico controlado e randomizado para avalia??o da efic?cia da azitromicina no tratamento da bronquiolite aguda

Luisi, Fernanda 26 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 436884.pdf: 1845470 bytes, checksum: 42328035c1eab7cc3fb36231070cf30d (MD5) Previous issue date: 2012-01-26 / Rationale: Acute viral bronchiolitis is a leading cause of hospitalization in the first year of life. Several studies have shown that macrolides have immune modulating properties, but only a few and underpowered trials have tested the efficacy of these antibiotics in infants with acute bronchiolitis. In this study we tested the hypothesis that azithromycin reduces the length of hospitalization and oxygen requirement in infants with acute bronchiolitis. Methods: We performed a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Infants aged less than 12 months were admitted to one university hospital with a clinical diagnosis of acute bronchiolitis (first wheezing episode). They were randomized to receive either oral azithromycin (10 mg/kg/day) or placebo administered once daily for seven days. Clinical data were recorded and nasopharyngeal samples for viral identification were collected at enrollment. Main outcomes were length of oxygen requirement and duration of hospitalization. Results: The study included 105 infants with a mean age of 3.4 months (sd ? 2.6) (50 in the intervention, and 55 in the placebo groups) from 2009 to 2011. Patients were comparable with respect to baseline clinical characteristics and viral identification. There were neither differences between the two groups regarding duration of hospitalization (5.42 ? 2.96 [azithromycin] vs 6.54 ? 3.56 [placebo] days; p=0.200), nor for oxygen requirement. 62/101 (61.38%) patients had positive viral immunofluorescence and 57 (56.4%) were due to respiratory syncytial virus (RSV). Conclusions: This is the first trial to test the efficacy of macrolides on acute viral bronchiolitis in a large sample of hospitalized infants. Routine treatment with azithromycin does not improve length of hospitalization in infants with the first episode of wheezing. This finding may potentially reduce antibiotic overuse that carries along the risk for increasing overall antibiotic resistance. Still, one cannot rule out possible beneficial effects of different classes of macrolides, or even a positive association to specific wheeze phenotypes/genotypes. / Introdu??o: A bronquiolite viral aguda (BVA) ? a principal causa de hospitaliza??o em crian?as durante o primeiro ano de vida. Diversos estudos t?m demonstrado os efeitos imunomoduladores dos macrol?deos. Por?m, poucos estudos, utilizando amostras pequenas, testaram a efic?cia destes antibi?ticos em lactentes com BVA. Neste estudo testamos a hip?tese de que o tratamento com azitromicina reduz o tempo de interna??o hospitalar e o tempo de uso de oxigenoterapia nas crian?as internadas com BVA. M?todos: Foi realizado um ensaio cl?nico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Participaram do estudo lactentes com at? 12 meses de idade e que foram internados em um hospital universit?rio com diagn?stico cl?nico de BVA (primeiro epis?dio de sibil?ncia). Estes foram randomizados para receber azitromicina oral (10 mg/kg/dia) ou placebo administrado em dose ?nica di?ria por 7 dias. Foi aplicado um question?rio para coleta de dados cl?nicos e uma amostra de secre??o nasal para identifica??o viral. Foram registrados o tempo de necessidade de uso de oxigenoterapia (TO2) e o tempo de interna??o hospitalar (TIH). Resultados: Foram inclu?dos no estudo 105 lactentes com m?dia de idade de 3,4 meses (dp?2,6) (50 no grupo interven??o e 55 no grupo placebo) entre os anos de 2009 a 2011. Os grupos foram comparados com rela??o ?s caracter?sticas cl?nicas e dados de virologia. N?o foram encontradas diferen?as significativas entre os grupos com rela??o TIH (5,42 ? 2,96 dias [azitromicina] versus 6,54 ? 3,56 [placebo]; p=0,200) nem com rela??o ao TO2. Das amostras coletadas, 62/101 (61,38%) dos pacientes apresentaram positividade para v?rus respirat?rios ao exame de imunofluoresc?ncia e 57 (56,4%) destes para v?rus sincicial respirat?rio (VSR). Conclus?es: Este foi o primeiro ensaio cl?nico que avaliou a efic?cia de um macrol?deo em uma amostra representativa (N=105) de lactentes hospitalizados com BVA. O tratamento com azitromicina n?o melhora o tempo de interna??o hospitalar de lactentes com primeiro epis?dio de sibil?ncia. Nossos achados contribuem para que haja uma redu??o do uso abusivo de antibi?ticos, a fim de se evitar o aumento da resist?ncia a estes medicamentos. Ainda sim, n?o ? poss?vel descartar poss?veis efeitos ben?ficos de diferentes classes de macrol?deos, ou mesmo uma associa??o positiva com diferentes fen?tipos/gen?tipos de sibil?ncia.
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Avalia??o da produ??o e fun??o surfactante de lactentes com bronquiolite viral aguda grave

Hartmann, Francine 08 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 437858.pdf: 627420 bytes, checksum: 00228f4698753a24979857524f0ad611 (MD5) Previous issue date: 2012-03-08 / Objectives: To evaluate surfactant production and function through lamellar body count (LBC) and stable microbubble test (LBC) in infants with severe bronchiolitis in mechanical ventilation. Design: Controlled cross-sectionalstudy. Setting: Pediatric intensive care unit. Local: unidade de terapia intensiva pedi?trica. Patients: Twenty seven infants on mechanical ventilation, with &#8804;12 months of age were included in the study. Sixteen infants with the diagnosis of bronchiolitis. Eleven patients with normal lungs, submitted to surgery or another medical condition, without pneumopathy detected, were used as controls. Interventions: Lung fluid was collected during routine tracheal aspiration. Lamellar body count was performed in an automated cell counter. Tracheal samples were kept frozen at -20?C until thawed for testing after 48 to 96 hours. At the moment of the analysis the samples were placed in a dithiothreitol solution (10mg/ml) at a ratio of 1 part of tracheal aspirate to 6 parts of the solution, vortexed for 10 seconds, and aspirated by the cell counter. All results were multiplied by 7. Stable microbubble test was performed in a blinded way according to the method described by Pattle et al. Measurements: Lamellar body count and stable microbubble test. Main Results:In the bronchiolitis group LBC was significantly lower than in the control group: median (interquartile range) 130,000 (61,250 362,250) lamellar bodies (LB)/&#956;L vs. 609,000 (322,000 917,000) LB/&#956;L; p=0.005. The SMT was also significantly lower in the bronchiolitis group: median (interquartile range) 10 (2 13) microbubbles (MBE)/mm2 vs. 304 (140 - 510) MBE/mm2; p<0.001. Conclusions: The data suggest that infants with bronchiolitis have reduced surfactant production and function. We speculate that these simple tests could be evaluated for the possibility to identify infants with bronchiolitis who will benefit from surfactant replacement therapy / Objetivos: avaliar a produ??o e fun??o surfactante atrav?s da contagem de corpos lamelares (CCL) e do teste das microbolhas est?veis (TME) em lactentes com bronquiolite viral aguda grave em ventila??o mec?nica. Delineamento: estudo transversal controlado. Pacientes: vinte e sete lactentes em ventila??o mec?nica, com &#8804;12 meses de idade foram inclu?dos no estudo. Dezesseis lactentes com diagn?stico de bronquiolite viral aguda. Onze pacientes com pulm?es normais, submetidos a cirurgia ou outra condi??o m?dica, sem pneumopatia detectada, foram utilizados como controle. Mensura??es: contagem de corpos lamelares e o teste das microbolhas est?veis Interven??es: o flu?do pulmonar foi coletado durante a aspira??o traqueal de rotina. CCL foi realizada por um contador de c?lulas autom?tico. A amostra de secre??o traqueal foi congelada a -20?C at? ser descongelado para realiza??o do teste ap?s 48-96 horas. No momento da an?lise, a amostra era colocada em uma solu??o de dithiothreitol (10mg/ml) em uma propor??o de 1 parte do aspirado traqueal para 6 partes da solu??o, agitada em v?rtex por 10 segundos, e aspirada pelo contador de c?lulas. O TME foi realizado de maneira cegada de acordo com o m?todo descrito por Pattle et al. Resultados: no grupo bronquiolite a CCL era significativamente menor do que no grupo controle: mediana (intervalo interquartil) 130.000 (61.250 326.250) corpos lamelares (CL)/&#956;L vs. 609.000 (322.000 917.000) CL/&#956;L; p=0.005. O TME tamb?m era significativamente menor no grupo bronquiolite: mediana (intervalo interquartil) 10 (2 - 13) microbolhas est?veis (MBE)/mm2 vs. 304 (140 - 510) MBE/mm2; p<0.001. Conclus?es: os dados sugerem que os lactentes com bronquiolite viral aguda grave apresentam diminui??o na produ??o e fun??o surfactante. N?s especulamos que estes testes simples poderiam avaliados para a possibilidade de identificar os lactentes com bronquiolite viral aguda que se beneficiariam com a terapia com surfactante.
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Os efeitos do balan?o h?drico positivo em lactentes menores de um ano com bronquiolite viral aguda submetidos ? ventila??o mec?nica

Korb, Cecilia 30 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:33:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 451920.pdf: 503995 bytes, checksum: 18877f49594a02c1abdbc2ab1583ecfb (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Objective : to evaluate the effects of positive fluid balance in infants under one year with bronchiolitis undergoing mechanical ventilation. Methodos : retrospective cohort study based on analysis of medical records of infants under one year admitted from April 2008 to September 2011 with bronchiolitis requiring mechanical ventilation in a tertiary Pediatric Intensive Care Unit (PICU) in southern of Brazil. We excluded patients with chronic lung disease, tracheostomy and previous use of mechanical ventilation due to acute pulmonary disease. We calculated the cumulative fluid balance within the first 3 days of the onset of mechanical ventilation. The outcomes assessed were ventilator-free days, length of stay in PICU, ventilator parameters used on the third day. Results : eighty-one patients were included in the study, 49 males (60.5%). The mean cumulative fluid balance on the third day of mechanical ventilation was 139 ? 68 ml/kg, the ventilator-free days was 19.7 ? 5.7 and the length of stay in PICU was 10.4 ? 5 6 days. In multivariate analysis, increasing cumulative fluid balance on the third day of mechanical ventilation was associated with a lower number of ventilatorfree days (&#946; -.03; 95% CI -.05, -.01; p <.001). The increasing cumulative fluid balance on the third day was also associated with higher PEEP and higher FiO2 used on the same day (&#946; .01; 95% CI.006, .019; p <.001 and &#946; .09; 95% CI .053, .136; p <.001 respectively). There was no relationship between cumulative fluid balance and length of stay in PICU (p = .950). Conclusion : cumulative fluid balance on the third day of mechanical ventilation is an independent risk factor for a lower number of ventilator-free days in infants under one year with bronchiolitis. There is also an association between higher cumulative fluid balance on the third day of mechanical ventilation and higher PEEP and higher FiO2 on the same day. / Objetivo : avaliar os efeitos do balan?o h?drico positivo em lactentes menores de um ano com bronquiolite viral aguda submetidos ? ventila??o mec?nica. Material e m?todo : estudo de coorte retrospectivo baseado na an?lise de prontu?rios de lactentes menores de um ano admitidos no per?odo de abril de 2008 a setembro de 2011 por bronquiolite viral aguda e submetidos ? ventila??o mec?nica em uma Unidade de Terapia Intensiva Pedi?trica (UTIP) terci?ria no sul do Brasil. Foram exclu?dos os pacientes com doen?a pulmonar cr?nica, traqueostomizados e com uso pr?vio de ventila??o mec?nica devido ? doen?a pulmonar aguda. Foi calculado o balan?o h?drico cumulativo nos primeiros 3 dias do in?cio da ventila??o mec?nica. Os desfechos avaliados foram: dias livres de ventila??o mec?nica, tempo de interna??o na UTIP e par?metros de ventila??o mec?nica utilizados no terceiro dia. Resultados : oitenta e um pacientes foram inclu?dos no estudo, sendo 49 meninos (60,5%). A m?dia do balan?o h?drico cumulativo no terceiro dia de ventila??o mec?nica foi de 139 ? 68 ml/kg, de dias livres de ventila??o mec?nica foi 19,7 ? 5,7 e do tempo de interna??o na UTIP foi 10,4 ? 5,6 dias. Na an?lise multivari?vel, um maior balan?o h?drico cumulativo no terceiro dia de ventila??o mec?nica apresentou associa??o com um menor n?mero de dias livres de ventila??o mec?nica (&#946; -0,03; IC 95% -0,05 a -0,01; p <0,001). O balan?o h?drico cumulativo no terceiro dia tamb?m apresentou associa??o com a utiliza??o de maior PEEP e FiO2 neste mesmo dia (&#946; 0,01; IC 95% 0,006 a 0,019; p <0,001 e &#946; 0,09; IC 95% 0,053 a 0,136; p <0,001 respectivamente). N?o houve rela??o entre balan?o h?drico cumulativo e tempo de interna??o na UTIP (p=0,950). Conclus?o : o balan?o h?drico cumulativo no terceiro dia de ventila??o mec?nica constitui fator de risco independente para um menor n?mero de dias livres de ventila??o mec?nica em lactentes menores do um ano com bronquiolite viral aguda. Existe, tamb?m, associa??o entre um maior balan?o h?drico cumulativo no terceiro dia de ventila??o mec?nica e a utiliza??o de maior PEEP e maior FiO2 neste mesmo dia.
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Influ?ncia de infec??es da via a?rea inferior e de fatores perinatais na fun??o e no crescimento pulmonares em lactentes prematuros

Chakr, Valentina Coutinho Baldoto Gava 31 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:33:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 457124.pdf: 593064 bytes, checksum: 3d608aeef8635bc4754492396d116824 (MD5) Previous issue date: 2014-03-31 / Objectives : To assess if lung function could be used to predict risk of viral lower respiratory tract infections in prematurely born infants. In addition, we want to assess the impact of number and severity of LRTI episodes on lung growth. Methods : Longitudinal measurements of lung function by raised volume rapid thoracic compression technique were obtained in the first 6 months of life and after one year of follow-up in preterm infants. Number and severity of LRTI were recorded prospectively. The main outcome is an association between lung function measurements and number and severity of LRTI episodes. Results : Lung function tests were obtained in 71 preterm infants. There was a negative association between lung function and LRTI. Compared with infants with one or no LRTI episode (n=41), those with two or more episodes of LRTI (n=30) had significantly lower expiratory flows at first test (p<0.05 for zVEF0.5 zFEF50, zFEF75, zFEF25-75 and zFEFV0.5/FVC). No significant differences in gender distribution, gestational age, birth weight, school age siblings and smoke exposure were detected in relation to number or severity of LRTI. In the multivariate analysis, lung function and respiratory support in the neonatal intensive care unit was associated with higher number of LRTI. Severe LRTI was predicted by passive smoking and reduced zFEV0.5. In the longitudinal analysis, the change in lung function, adjusted for length, sex and smoke exposure during pregnancy was not affected by the number and severity of LRTI. Lung growth in this preterm birth cohort was not significantly different from a reference control group composed of full term babies. Conclusion : Our data suggest that lung function is a direct factor that mediates respiratory morbidity in premature infants. Lung function was a better predictor of number of LRTI than gestational age, sex and social demographics factors. The findings suggest that prenatal factors, particularly those that promote premature birth, determine lung development early in life. Postnatal events, like viral LRTI, do not have a detectable effect on lung growth. / Objetivos : Avaliar se a fun??o pulmonar (FP) pode ser usada para predizer o risco de infec??o viral da via a?rea inferior (IVAI) em lactentes prematuros. Avaliar o impacto do n?mero e da gravidade das IVAI no crescimento pulmonar. M?todos : Medidas longitudinais da FP pela t?cnica de compress?o tor?cica r?pida a partir de volumes pulmonares elevados foram obtidas nos primeiros seis meses de vida e ap?s um ano de seguimento. N?mero e gravidade das infec??es das IVAI foram registrados prospectivamente. O desfecho principal foi a associa??o entre as medidas de FP e o n?mero e a gravidade das IVAI. Resultados : Testes de FP foram obtidos em 71 lactentes. Houve uma associa??o negativa entre FP e IVAI. Comparados com lactentes que tiveram um ou nenhum epis?dio de infec??o (n=41), aqueles com dois ou mais epis?dios (n=30) tiveram fluxos expirat?rios mais baixos (p < 0.05 para zVEF0.5, zFEF50, zFEF75, zFEF25-75 and zFEFV0.5/FVC) no primeiro teste (n=71). N?o houve diferen?as significativas quanto a sexo, idade gestacional, peso ao nascimento, irm?os na idade escolar e exposi??o ao tabaco em rela??o ao n?mero e gravidade da IVAI. Na an?lise multivariada, recebimento de suporte respirat?rio na unidade neonatal e FP estiveram associadas a maior frequ?ncia de infec??es. Hospitaliza??o por IVAI pode ser predita por tabagismo passivo e zFEV0.5 reduzido. Na an?lise longitudinal, a mudan?a na FP ajustada para comprimento, sexo e tabagismo gestacional n?o foi afetada pelo n?mero e pela gravidade de IVAI. O crescimento pulmonar dessa coorte de prematuros n?o foi significativamente diferente do crescimento do grupo controle de refer?ncia composto de beb?s a termo. Conclus?o : Nossos resultados sugerem que a fun??o pulmonar ? um fator que medeia diretamente a morbidade respirat?ria em lactentes. A FP foi um melhor preditor do n?mero de IVAI do que fatores perinatais e s?cio-demogr?ficos. Esses achados sugerem que fatores pr?-natais, principalmente aqueles que promovem o parto prematuro, determinam o desenvolvimento pulmonar no in?cio da vida. Eventos p?s-natais, como IVAI virais, n?o apresentam um efeito detect?vel no crescimento pulmonar.
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Associa??o entre o polimorfismo rs2275913 de IL-17 e a gravidade da bronquiolite aguda em lactentes

Mocellin, Mag?li 04 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:33:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 461948.pdf: 880021 bytes, checksum: ce672d6d727438aab02fda6bd05d22c4 (MD5) Previous issue date: 2014-08-04 / Introduction: acute viral bronchiolitis (AVB) is a respiratory infection of high incidence in infants. The mechanisms associated with the severity of the disease are poorly understood. Its severity may be associated with genetic and immunological factors. Some mediators of the immune response appear to influence the response to the virus, especially interleukins (IL). IL-17 is a pro-inflammatory cytokine present in the tracheal aspirates from patients with AVB. This interleukin induces the expression of other pro-inflammatory cytokines, and migration of neutrophils. The objective of the study was to determine if IL-17 gene variations are associated with the severity of AVB. Methods: in the present study we recruited infants admitted in the pediatric emergency in the Hospital S?o Lucas (HSL) PUCRS diagnosed with AVB and younger than 12 months of age, from September 2009 to September 2011; and infants without hospitalization selected at the primary health care center (CSBJ) in Porto Alegre. Capillary blood samples were collected and DNA was extracted for genotyping of single nucleotide polymorphism (SNP rs2275913 of the IL -17 gene). Results: participated in the final analysis of this genetic association study 121 cases and 71 controls. The rare allele of SNP rs2275913 of IL -17 showed a protective effect for severe AVB, with higher frequency of homozygous AA (14.1% vs 5.8%; p = 0.047) in the control group (without hospitalization). The risk of G carriers for severe bronchiolitis was 2.7 times greater. Conclusion: the study suggests that the polymorphism rs2275913 of IL -17 is associated with protection of AVB and can directly influence the severity of AVB these children. This variation may be a marker to identify high risk patients. / Introdu??o: a bronquiolite viral aguda (BVA) ? uma infec??o respirat?ria de elevada incid?ncia em lactentes. Os mecanismos associados ? severidade da doen?a s?o ainda pouco conhecidos. Sua gravidade pode estar associada a fatores gen?ticos e imunol?gicos. Alguns mediadores da reposta imune parecem influenciar a resposta aos v?rus, especialmente as interleucinas (ILs). A IL-17 ? uma citocina pr?-inflamat?ria presente no aspirado traqueal de pacientes com BVA. Esta interleucina induz a express?o de outras citocinas pr?-inflamat?rias e a migra??o de neutr?filos. O objetivo deste estudo foi avaliar se varia??es de IL-17 est?o associadas ? severidade da BVA. M?todos: no estudo foram inclu?dos lactentes internados na emerg?ncia pedi?trica do SUS do Hospital S?o Lucas (HSL) da PUCRS com diagn?stico de BVA, com idade inferior a 12 meses, entre setembro de 2009 a setembro de 2011, e lactentes que n?o apresentaram BVA, recrutados junto ao Centro de Sa?de Bom Jesus (CSBJ). Foram coletadas amostras de sangue capilar e deste material foi extra?do o DNA utilizado para genotipagem do polimorfismo de nucleot?deo ?nico, SNP rs2275913 do gene IL-17. Resultados: participaram da an?lise final deste estudo de associa??o gen?tica 121 casos e 71 controles. O alelo raro do SNP rs2275913 de IL-17 mostrou um efeito de prote??o para BVA grave, apresentando frequ?ncia maior de homozigotos AA (14,1% vs 5,8%, p = 0,047) em pacientes do grupo controle (sem hospitaliza??o por BVA). O risco dos pacientes portadores do alelo G apresentarem bronquiolite com hospitaliza??o foi 2,7 vezes maior. Conclus?o: o estudo sugere que o alelo A do polimorfismo rs2275913, no gene IL-17, est? associado ? prote??o da BVA e pode influenciar diretamente a gravidade da BVA em lactentes. Este polimorfismo pode ser um importante marcador para identifica??o de pacientes de alto risco para bronquiolite grave.
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Fatores de risco para a suspeita de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor aos 24 meses na coorte de nascimentos de 2004 em Pelotas

Moura, Danilo Rolim de 26 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 424907.pdf: 6441297 bytes, checksum: c31428c82533fc542cc47a4361d64583 (MD5) Previous issue date: 2009-03-26 / Objetivo: Identificar os fatores de risco para suspeita de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (ADNPM), aos 2 anos de idade, em todas as crian?as nascidas no ano de 2004 em Pelotas. M?todos: Estudo realizado na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004, atrav?s da aplica??o do Battelle Screening Developmental Inventory (BSDI), aos 2 anos de idade. Foi proposto um modelo hier?rquico de determina??o de ADNPM, para ajuste de fatores de confus?o, compreendendo caracter?sticas s?cio-demogr?ficas, reprodutivas e gestacionais maternas, bem como caracter?sticas da crian?a e de est?mulo ambiental. A an?lise ajustada foi conduzida por meio de regress?o de Poisson. Resultados: Nas 3869 crian?as estudadas, 3,3% apresentaram BSDI positivo. Ap?s controle para fatores de confus?o, as crian?as com maior probabilidade de apresentar suspeita de ADNPM foram: as que tiveram BSDI positivo aos 12 meses (RP= 5,51 IC95% 3,59-8,47); Apgar < 7 no 5? minuto (RP= 3,52 IC95%1,70-7,27 ); filhas de m?es com escolaridade < 4 anos (RP= 3,35 IC95% 1,98-5,66); de fam?lias das classes sociais D e E (RP= 3,00 IC95% 1,45-6,19); com hist?ria de diabetes gestacional RP= 2,77 IC95% 1,34-5,75); intervalo interpartal < 24 meses (RP= 2,46 IC95% 1,42-4,27); n?o ouvir hist?rias infantis na ?ltima semana (RP 2,28 IC95% 1,43-3,63); aus?ncia de literatura infantil em casa (RP=2,08 IC95% 1,27-3,39); BPN (RP=1,75 1,00-3,07); prematuridade (RP 1,74 IC95%1,07-2,81 ); < 6 consultas pr?-natais (RP= 1,70 IC95% 1,07-2,68); hist?ria de hospitaliza??es (RP=1,65 IC95% 1,09-2,50); e sexo masculino (RP= 1,43 IC95% 1,00-2,04). Conclus?o: Foram identificados fatores de risco que podem ser alvo de pol?ticas p?blicas, bem como auxiliar a pr?tica dos Pediatras para preven??o do ADNPM.
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Aspectos clínicos, laboratoriais e de custos da população de crianças e adolescentes em oxigenoterapia domiciliar acompanhados pelo Instituto da Criança HC-FMUSP / Clinical, laboratory and costs aspects of the children and adolescents population in home oxygen therapy followed by Instituto da Criança HC-FMUSP

Munhoz, Andréa da Silva 14 September 2010 (has links)
A oxigenoterapia domiciliar é uma terapêutica de extrema importância na faixa etária pediátrica que visa garantir o desenvolvimento pôndero-estatural e cognitivo de crianças hipoxêmicas, bem como prevenir e atenuar o desenvolvimento da hipertensão pulmonar secundária (HPS). OBJETIVO: Descrever a população de crianças e adolescentes em oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP), quanto às suas características demográficas, clínicas, laboratoriais, relativas ao uso do oxigênio (O2) e tempo de sobrevida após início da ODP. Comparar os grupos de pacientes com e sem HPS, em relação às características supracitadas e analisar comparativamente os custos em relação ao uso do concentrador versus cilindro de O2. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo de uma coorte de 165 pacientes, cujos dados relativos a um período 2002-2009 foram coletados de prontuários e de questionários aplicados aos pacientes e/ou acompanhantes. Os dados sobre custos foram cedidos pelo Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar do HC-FMUSP. A variável contínua (idade de início do uso de O2) foi descrita através de sua mediana, valores máximo e mínimo. As demais variáveis (nominais), foram descritas através de suas frequências. As análises do tempo de uso do O2 e sobrevida foram feitas através da curva de Kaplan-Meier. Na comparação dos subgrupos com e sem HPS, as frequências (período de uso do O2 e intensidade do fluxo) foram comparadas através do teste do Qui-quadrado; e as curvas de Kaplan-Meier, por meio do teste Logrank. Nas análises, foi usado o software estatístico SPSS 13.0 e adotado um nível de significância de 5%. O custo médio mensal do programa foi calculado a partir das médias mensais de pacientes, segundo o tipo de sistema utilizado (concentrador ou cilindro) no período de um ano. RESULTADOS: A maioria dos pacientes (68%) residia no Município de São Paulo; 53% eram do sexo masculino e a idade de início da ODP variou de 0,1 a 21, 5 anos (mediana: 3,6 anos), sendo que cerca de um terço da casuística iniciou o uso do O2 no primeiro ano de vida. Os principais diagnósticos da doença crônica de base foram: fibrose cística (22%), displasia broncopulmonar (19%), bronquiolite obliterante (15%) e neuropatias crônicas (12%). A ODP foi contínua em 65% dos pacientes, sendo que 87% utilizavam fluxos inferiores a 2 L/min. O dispositivo para administração de O2 mais utilizado foi a cânula nasal (87%), e o sistema provedor foi o concentrador de O2 (58%). A mediana do tempo de uso do O2 foi de 7 anos. A mediana do tempo de sobrevida dos 165 pacientes após início da ODP foi de 13,4 anos. Dos 33 pacientes submetidos aos testes de função pulmonar, 70% apresentaram distúrbio ventilatório obstrutivo grave. O hemograma foi realizado em 150 pacientes. Destes, 37% eram anêmicos e 17%, policitêmicos; os demais apresentaram valores hematimétricos normais. O ecocardiograma foi realizado em 134 pacientes; destes, 51% apresentaram hipertensão pulmonar secundária (HPS). Foi encontrada associação estatisticamente significante entre presença de hipertensão pulmonar e necessidade de maiores fluxos de oxigênio (p = 0,011) bem como presença de hipertensão pulmonar e tempo de uso do O2 mais prolongado (p = 0,0001). O tempo de sobrevida dos grupos com e sem HPS após início da ODP não apresentou diferença estatisticamente significante (p = 0,3445). No tocante aos custos relativos ao tipo de sistema provedor de O2 utilizado, o custo médio mensal do programa utilizando concentradores foi de R$ 4.176,80 e utilizando cilindros foi de R$ 9.396,00. CONCLUSÕES: Nesta casuística a ODP foi empregada em distintas doenças crônicas, com maior frequência de pacientes na faixa etária de lactentes e período pré-escolar. As doenças predominantes foram: fibrose cística, displasia broncopulmonar e bronquiolite obliterante. O tempo de ODP para os pacientes com estas patologias foi relativamente prolongado. A HPS foi frequente nos pacientes em ODP, e a sua presença, comparativamente aos pacientes sem HPS, ocasiona a necessidade de maiores períodos de tratamento e incremento de fluxos de oxigênio, sem interferência na sobrevida. Possivelmente o uso de concentradores de O2, ao invés de cilindros, em programas de ODP para pacientes pediátricos, reduza os custos de maneira significativa / The home oxygen therapy is extremely important in the pediatric age group that aims to ensure the weight, height and cognitive development of hypoxemic children, as well as prevent and mitigate the development of secondary pulmonary hypertension (SPH).OBJECTIVE: This study aimed to describe the population of children and adolescents in prolonged home oxygen therapy (LTOT) as their demographic characteristics, clinical, laboratory, concerning the use of O2, and survival time after onset of ODP. Compare patient groups with and without SPH in relation to the characteristics mentioned above and analyze comparatively the costs in relation to the use of concentrator versus O2 cylinder. Cost data were provided by the Interdisciplinary Center for Home Care. METHODS: This is a retrospective descriptive study of a cohort of 165 patients, whose data covering a period from 2002 to 2009 were collected from medical records and questionnaires applied to patients or caregivers. The continuous variable (age of onset of O2) was described by its median, maximum and minimum values. The other variables (nominal), were described by their frequencies. Analyses of time use of O2 and survival were evaluated by the Kaplan-Meier method. In comparing the groups with and without SPH, the frequency (period of use of O2 and intensity of flow) were compared using the Chi-square and Kaplan-Meier, using log rank test. In the analysis, we used the statistical software SPSS 13.0 and adopted a significance level of 5%. The average monthly cost of the program was calculated from the monthly average of patients, according to the type of system (concentrator or cylinder) during one year. RESULTS: Most patients (68%) resided in Sao Paulo city, 53% were male. The age of onset of LTOT ranged from 0.1 to 21,5 years (median 3.6 years), and about a third of the series initiated the use of O2 in the first year of life. The main diagnoses of chronic illness were: cystic fibrosis (22%), bronchopulmonary dysplasia (19%), bronchiolitis obliterans (15%) and chronic neuropathies (12%). The ODP was continuous in 65% of patients, 87% used flows of less than 2 L/min. The device for administration of O2 consisted of a nasal cannula (87%), and the system provider was the O2 concentrator (58%). The median duration of use of O2 was 7 years. The median survival time of 165 patients after initiation of LTOT was 13.4 years. Of the 33 patients tested for lung function, 70% had severe obstructive respiratory disorder. Blood counts were performed in 150 patients. Of these, 37% were anemic,17% polycythemic, and the others showed normal hematological values. Echocardiography was performed in 134 patients, of which 51% had SPH. Statistically significant association was found between the presence of pulmonary hypertension and need for greater flows of oxygen (p = 0.011) and presence of pulmonary hypertension and longer duration of O2 use (p = 0.0001). The survival time of patients with and without HPS after initiating LTOT was not statistically significant (p = 0.3445).Concerning the costs for the type of O2 system provider used, the average monthly cost of the program using concentrators was R$ 4,176.80 and using cylinder was R$ 9,396.00. CONCLUSIONS: In this sample LTOT has been employed in various chronic diseases with a greater frequency of patients in the age range of infants and preschool period. The predominant diseases were: cystic fibrosis, bronchopulmonary dysplasia, and bronchiolitis obliterans. The period of LTOT for patients with these diseases was relatively prolonged. The SPH was common in patients on LTOT, and their presence compared to patients without SPH, causes the need for greater periods of treatment and increase the flow of oxygen, without interference on survival. Possibly the use of O2 concentrators, instead of cylinders in LTOT programs for pediatric patients, may reduce costs significantly

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