• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 70
  • Tagged with
  • 70
  • 70
  • 57
  • 42
  • 27
  • 21
  • 21
  • 18
  • 18
  • 18
  • 18
  • 18
  • 18
  • 18
  • 18
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

A experiência na e pela língua(gem) em testemunhos de povos ameríndios : a instauração de lugares enunciativos

Azevedo, Adelia Maria Evangelista January 2014 (has links)
La thèse «L’expérience dans et par la langue(langage) dans les témoignages des peuples amérindiens: l’instauration de lieux énonciatifs» propose de comprendre les lieux occupés par des sujets lorsque l’appropriation de la langue(langage), dans la situation de communication, de réalisation de l’Épreuve de Rédaction – Test d’accès à l’université pour les étudiants indigènes – 2012/COPERSE – UFRGS. Pour le parcours théorique de la thèse, nous avons faits des incursions aux idées de William D. Whitney et de Ferdinand de Saussure, principalement, en ce qui concerne la genèse des principes généraux de la Linguistique moderne, étant donné la nature du biais anthropologique inscrit dans les concepts de langue, liés aux faits humains. Le biais anthropologique de la Linguistique suit par les développements épistémologiques produits par Émile Benveniste, à travers l’étude des catégories de personnes, de temps et d’espace. Le linguiste français est dédié aux questions de signification dans et par le langage, dans l’interface entre la Linguistique et les autres sciences, en faveur de la Science générale de l’homme, afin de clarifier des problèmes de langue et de langage. En outre, il inaugure la Sémantique de la phrase, dans une époque où les linguistes se dédiaient à la Sémiotique. Les lectures théoriques basées sur les fondamentaux de l’énonciation, à la lumière des idées de Benveniste, et l’expérience de lecture des textes, produits par des indigènes, cela nous a donné la possibilité de penser sur une hypothèse pour la thèse: il y a un mode distinct d’écriture de la langue portugaise pour les peuples amérindiens. Pour la prouver, nous passons par la définition de culture; de forme et de sens dans la langue; nous nous tournons vers les concepts de trace, d’énonciation et de référence. Nous nous guidons dans le parcours théorique et méthodologique à partir de deux entrées dans la langue. La première entrée se fait par le locuteur à travers l’énonciation; et la seconde entrée concerne le chemin inverse à être parcouru par le linguiste lorsque l’analyse de temoignages résultants de l’usage de la langue vivante par les sujets. Nous avons choisi une production textuelle représentative, puisque la rédaction remplit les conditions nécessaires aux procédures de coupures d’analyses des témoignages des expériences de langue(langage) des peuples amérindiens. Les analyses des témoignages à partir des marques (inter)subjectives dans le langage indiquent l’existence de traces et des références dans et par la langue(langage). Ceux-ci sont des phénomènes responsables des mouvements de rétrospection et de prospection qui sont au coeur de l’énonciation, lorsque l’appropriation de la langue(langage) par le locuteur. Le passage de langue à discours fait ressortir le sujet hétérogène. Celui-ci est né de l’énonciation écrite, en L2, en langue portugaise, étant donné la nature de la langue dans la constitution du «je» et de l’instaurer par le rapport avec le «tu». Pour la lecture des «données», nous considérons les symbolismes résultants du perspectivisme des peuples amérindiens, en L1, langue maternelle. En confirmant ainsi l’existence d’une langue portugaise singulière, avec syntaxe et sémantique propre, dont les origines sont dans la diversité de la situation de communication. Nous sommes intéressés par l’étude des significations produites dans l’énonciation écrite des peuples amérindiens lorsque la diversité des relations interlocutives vécues en société. / A tese “A experiência na e pela língua(gem) em testemunhos de povos ameríndios: a instauração de lugares enunciativos” propõe compreender os lugares ocupados por sujeitos quando da apropriação da língua(gem), na situação comunicativa, de realização da Prova de Redação – Vestibular para Estudantes Indígenas – 2012∕COPERSE – UFRGS. Para o percurso teórico da tese realizamos incursões às ideias de William D. Whitney e de Ferdinand de Saussure, principalmente, no que diz respeito à gênese dos princípios gerais da Linguística moderna, dada a natureza do viés antropológico inscrito nos conceitos de língua, vinculados aos fatos humanos. O viés antropológico da Linguística segue por desdobramentos epistemológicos elaborados por Émile Benveniste, via estudo das categorias de pessoa, tempo e espaço. O linguista francês dedica-se às questões de significação na e pela linguagem, na interface entre a Linguística e as demais ciências, em prol da Ciência geral do homem, com vistas a elucidar problemáticas de língua e de linguagem. Além disso, inaugura a Semântica da frase, uma época que os linguistas voltavam-se à Semiótica. As leituras teóricas centradas nos fundamentos da enunciação, à luz das ideias benvenistianas, e a experiência de leitura dos textos, produzidos por indígenas, possibilitaram-nos pensar a respeito de uma hipótese para a tese: há um modo distinto de escrita da língua portuguesa para os povos ameríndios. Para comprová-la, percorremos a definição de cultura; de forma e sentido na língua; voltamo-nos aos conceitos de vestígio, enunciação e referência. Norteamo-nos no percurso teórico-metodológico a partir de duas entradas na língua. A primeira entrada dá-se pelo locutor por conta da enunciação; e, a segunda, diz respeito ao caminho inverso a ser percorrido pelo linguista quando da análise de testemunhos decorrentes do uso da língua viva pelos sujeitos. Selecionamos uma produção textual representativa, visto que essa reúne algumas condições pontuais aos procedimentos de recortes análises dos testemunhos das experiências de língua(gem) dos povos ameríndios. As análises dos testemunhos a partir das marcas (inter)subjetivas na linguagem apontam para a existência de vestígios e de referências na e pela língua(gem). Esses são fenômenos responsáveis pelos movimentos de retrospecção e prospecção que estão no centro da enunciação, quando da apropriação da língua(gem) pelo locutor. A passagem de língua a discurso faz emergir o sujeito heterogêneo. Este nasce da enunciação escrita, em L2, em língua portuguesa, dada a natureza da língua em constituir o “eu” e de instaurá-lo na relação com o “tu”. Além disso, consideramos para a leitura dos “dados” os simbolismos resultantes do perspectivismo dos povos ameríndios, em L1, língua materna. Confirmando, assim a existência de uma língua portuguesa singular com sintaxe e semântica própria, cujas origens estão na diversidade da situação comunicativa. Interessamo-nos pelo estudo das significações produzidas na enunciação escrita dos povos ameríndios quando da diversidade das relações interlocutivas vividas em sociedade. / The thesis “The experience in and by language in testimonies of Amerindian people: the establishment of enunciative places” proposes to understand the occupied places by subjects when the appropriation of the language, in communicative situation, of performing the essay examination – Entrance Examination to Indigenous Students – 2012/COPERSE – UFRGS. In relation to the theoretical pathway of the thesis, we realize incursions to William D. Whitney and Ferdinand de Saussure ideas, mainly, with regard to the genesis of the general principles of modern Linguistics, given the nature of the anthropological bias in the definitions of language, linked to the human facts. The anthropological bias of Linguistics follows by epistemological developments elaborated by Émile Benveniste throughout the categories of study of person, time and space. The French linguist dedicates to signification questions in and by language, in the interface between Linguistics and other sciences, in favor of the General Science of the Human, in order to clarify language problems. Besides, he starts the phrase Semantics, in a period in which linguists studied to Semiotics. The theoretical readings centered in the enunciation foundations, in the light of Benveniste’s ideas, and the reading experience of the texts, produced by indigenous, helped us to think concerning of a hypothesis to the thesis: Is there a distinct mode of Portuguese Language writing to the Amerindian people? To prove this question, we define culture; form and sense in the language; as well as trace, enunciation and reference. Our methodological-theoretical trajectory presents two entries in the language. The first one occurs by the locutor because of the enunciation; and the second one throughout the reverse way to be covered by the linguist when the analysis of testimonies due to the use of the living language by the subjects. We have selected just one representative textual production since the essay gathers the necessary conditions to the procedures of analysis cuttings of the testimonies of the experiencies of the Amerindian people language. The analysis of the testimonies from intersubjective marks in the language point to the existence of traces and of references in and by language. These are responsible phenomena by the moviments of retrospecting and prospecting that are in the center of the enunciation, when the appropriation of the language by the locutor. The language’s passage to the discourse appears the heterogenous subject. This emerges from the written enunciation in L2, in Portuguese Language, given the nature of the language in constituting the “I” and of establishing it by the complementarity relation to the “you” and to establish it in the relation with the “you”. Besides, we consider to the “data” reading, the resulting symbolisms of the Amerindian people perpectivism, in L1, mother tongue. Thus, we confirm the existence of a singular Portuguese Language with its own syntax and semantics, whose origins are in the diversity of the communicative situation. Also, we are interested in the study of the significations produced in the written enunciation of the Amerindian people when the diversity of the interlocutive relationships experienced in society.
42

O homem na língua : uma visão antropológica da enunciação para o ensino de escrita

Silva, Silvana January 2013 (has links)
Cette thèse vise à comprendre les processus énonciatifs généraux qui sous-tendent l'activité d'enseignement de l'écriture dans un contexte académique. Nous avons trois objectifs spécifiques : 1) Faire l’analyse de la littérature de certains travaux sur l'enseignement de l'écriture au Brésil en général, et sur l'enseignement de l'écriture dans un contexte académique en particulier, selon des critères de lecture d'ordre énonciative dérivés du texte L'appareil formel de l'énonciation, d’Émile Benveniste; 2) Définir les procédures énonciatifs impliquées dans un acte d'énonciation, en général, et les mettre en contexte, particulièrement en ce qui concerne l'enseignement de l'écriture à partir de la notion centrale de l'indication de la subjectivité; 3) Proposer une lecture anthropologique des processus d’énonciation en général et développer, de manière particulière, un ensemble d'analyse théorique et méthodologique de l' enseignement de l'écriture dans un contexte académique, spécialement autour de la relation entre les notions de langue et société dans une perspective énonciative. Nous avons proposé une lecture énonciative des études sur l’écriture au Brésil, à partir de quatre relations interlocutives entre je-tu/il, à savoir, des formes réelles, des formes collectives, des formes imaginées et des formes individuelles du discours. Ensuite, nous avons fait une lecture de Linguistique de l’énonciation d’Émile Benveniste, soutenue par Flores (2013) afin de comprendre les relations interlocutives à partir de les termes langage, langue, langues et énonciation. Une telle lecture nous permet de voir que l’énoncé écrit ou oral du professeur peut se constituer comme « indication de subjectivité » dans la réécriture de l'étudiant ou être en danger d'être une « représentation de la subjectivité » du professeur dans le texte de l'étudiant. Enfin, à partir d'une discussion épistémologique sur les «limites» de la linguistique, nous sommes confrontés à la possibilité d'établir une lecture anthropologique de la Théorie de l’Énonciation de Benveniste, perspective développée à partir de notre lecture de Dufour (2000), Dessons (2006) et Agamben (2005, 2008). Nous présentons également une discussion théorique sur la pratique méthodologique dans cette perspective-là, en particulier les notions de corpus, de transcription et de méthode. De la proposition que la notion de «scène» et d’«archive» est en relation dialectique avec la notion de «témoignage» nous proposons une forme d'analyse linguistique et métalinguistique du processus énonciatif impliqué dans l'enseignement de l’écriture. Ensuite, nous présentons une analyse du processus de l'enseignement de l’écriture à partir des données recueillies dans une salle de classe du cours de Lecture et Production Textuelle, discipline du premier semestre du cours de Lettres de l’Université Fédérale du Pampa, sous ma direction au premier semestre de 2012. Nous avons conclu que les élèves ont un engagement satisfaisant avec le processus énonciatif d’enseignement de l'écriture. / Esta tese tem como objetivo geral compreender os processos enunciativos que permeiam a atividade de ensino de escrita em contexto acadêmico. Temos como objetivos específicos os três seguintes itens: 1º) Elaborar uma revisão bibliográfica de trabalhos sobre ensino de escrita no Brasil, em geral, e sobre ensino de escrita em contexto acadêmico, de forma particular, a partir de critérios de leitura de ordem enunciativa, oriundos do texto O aparelho formal da Enunciação, de Émile Benveniste; 2º) Definir processos enunciativos implicados em qualquer ato de enunciação, em geral, e contextualizá-los, de forma particular, para o ensino de escrita, em especial em torno do conceito central de indicação de subjetividade; 3º) Propor uma leitura antropológica dos processos enunciativos, em geral, e elaborar um conjunto teórico-metodológico para análise do ensino de escrita em contexto acadêmico, de forma particular, em especial em torno da relação entre as noções de língua e sociedade em viés enunciativo. Propusemos uma leitura enunciativa dos estudos sobre escrita no Brasil, a partir de quatro relações interlocutivas entre eu-tu/ele, a saber, formas reais, formas coletivas, formas imaginadas e formas individuais do discurso. A seguir, realizamos uma leitura da Linguística da Enunciação de Émile Benveniste, amparada em Flores (2013), de modo a compreender as relações interlocutivas a partir dos termos linguagem, língua, línguas e enunciação. Tal leitura nos permitiu perceber que o enunciado escrito ou oral do professor pode tanto se constituir como ‘indicação de subjetividade’ na reescrita do aluno, como corre o perigo de ser uma ‘representação da subjetividade’ do professor no texto do aluno. Por fim, a partir de uma discussão epistemológica sobre os ‘limites’ da linguística, deparamo-nos com a possibilidade de estabelecer uma leitura antropológica da Teoria da Enunciação de Benveniste, perspectiva elaborada a partir de nossa leitura de Dufour (2000), Dessons (2006) e Agamben (2005, 2008). Apresentamos também uma discussão teórica sobre o fazer metodológico nessa perspectiva, em especial as noções de corpus, transcrição e método. Com a proposição de que a noção de ‘cena’ e de ‘arquivo’ estão em relação dialética com a noção de ‘testemunho’ propomos uma forma de análise linguística e metalinguística do processo enunciativo envolvido no ensino de escrita. Em seguida, apresentamos uma análise do processo de ensino de escrita com dados colhidos em uma turma de Leitura e Produção Textual, disciplina do Primeiro Semestre do Curso de Letras da Universidade Federal do Pampa, sob minha regência no Primeiro Semestre de 2012. Concluímos que os alunos apresentam um satisfatório envolvimento com o processo enunciativo de ensino da escrita.
43

Linguagem, transferência, clínica: as relações entre o saber e o fazer na clínica dos distúrbios de linguagem

Dalpiaz, Sonia Luzia January 2018 (has links)
Nesta tese, são colocadas em pauta as relações entre o saber e o fazer, com base em interrogantes da atuação no campo da clínica dos distúrbios de linguagem. Como a transferência e a linguagem se articulam nas relações que acontecem no interior dessa clínica, elas constituem sua questão norteadora. A partir desta, são problematizadas as relações entre o terapeuta e seu paciente, o terapeuta e os pais (no caso da infância), o terapeuta e outros profissionais, o terapeuta e seu fazer. Inicia-se a discussão com o estudo da História da clínica, para situar-se, nos dias de hoje, como se configuram noções como normal/patológico e sintoma na clínica fonoaudiológica e contextualizar a clínica dos distúrbios de linguagem. Parte-se, em seguida, em direção a dois referenciais teóricos que sustentam a tese: o primeiro tem origem na psicanálise freudo-lacaniana, abordada a partir, principalmente, da noção de transferência, a qual, juntamente com suas derivações, é “traduzida” para o campo da clínica dos distúrbios de linguagem com a função de inaugurar, constituir e sustentar as relações que se constroem nessa clínica. Prossegue-se apoiando-se na Linguística, em especial nos estudos sobre a enunciação de Émile Benveniste, como forma de compreender os movimentos entre eu, tu e ele que se dão a cada ato de enunciação. Tendo à disposição o conjunto dessas reflexões, passa-se a fazer os cruzamentos entre o que a prática clínica interroga e o que faz eco, a partir das leituras realizadas. Ao final da tese, conclui-se que as relações entre o saber e o fazer na clínica dos distúrbios de linguagem são pautadas, o tempo todo, pelos movimentos que acontecem entre linguagem, transferência e clínica, a cada ato de enunciação que ali se apresenta. / In this thesis, the issue in question is the relation between knowledge and doing, which are based on questions from the practice in the clinical field of language disorders. Since transference and language are articulated in the relationships that take place within this clinic, they are the leading question. Stemming from the leading question, the following relations are speculated: the relations between the therapist and his patient, the therapist and the parents (in the case of childhood), the therapist and other professionals, and the therapist and his work. The discussion begins with the study of the History of the Clinic, in order to understand nowadays how to configure notions such as normal/pathological symptom in the Speech-Language Pathology Clinic and how best to contextualize them in the clinic of language disorders. The first part is based on the Freud-Lacanian Psychoanalysis, which is based mainly on the notion of Transference, which, together with its derivations, is “translated” into the field of the clinic of language disorders with the function of inaugurating, constituting and sustaining the relationships that are built in this clinic. The next moment is based on Linguistics, especially in Studies on the Enunciation of Émile Benveniste, as a way of understanding the movements between I”, you” and he that occur to each act of enunciation. Having all these reflections at hand, the intersections between what clinical practice interrogates and what echoes are made from the readings made. Finally, we found out that the relationships between the knowledge and the performance in the clinic of language disorders are always based on the movements that happen among language, transference and clinic in each act of enunciation that occurs there.
44

A voz na apresentação do telejornal : um estudo enunciativo do Jornal Nacional da Rede Globo

Franco, Eda Mariza Machado January 2013 (has links)
Cette étude vise à comprendre les moyens de la « appelée »'objectivité des médias télévisés utilisés dans les journaux télévisés et la manifestation du sujet dans ce contexte. Il est proposé de voir aussi comment la voix - peut montrer (ou non) le sens dans et du discours télévisé - s'inscrit dans le cadre de cette manifestation. L'approche théorique est basée sur l'interprétation de certains textes de Problèmes de Linguistique Générale I (1966/1995) et II (1974/1989), du linguiste Émile Benveniste, et les textes de la Théorie du Rhythm développée par Henri Meschonnic (1982). La construction d'un cadre théorique basé sur Benveniste et Meschonnic vise à analyser le processus d'énonciation, le rythme, l'historicité et la voix, et permet de mieux comprendre le sens et les sens de la voix dans les journaux télévisés. Ainsi, cette thèse prend comme objet d'étude la voix dans le contexte de la télévision, plus particulièrement dans les journaux télévisés, et prend la présentation du Jornal Nacional de la Rede Globo comme exemple. L'hypothèse est que, dans les journaux télévisés, se produisent des processus énonciatifs dans la narration des événements, dans lesquels, par la voix,en composant la langage télévisé, le locuteur peut même contredire le sens des mots du discours télévisé et en quelque sorte diriger l’interlocuteur, en même temps, qu’il (le locuteur), se constitue sujet dans son discours.Le travail a sélectionné comme locus quelques exemples du Jornal Nacional qui sont présentés avec une transcription de la nouvelle. Les données sont analysées en fonction de la méthodologie énonciative de l'analyse du fait du langage. L'analyse des exemples fournis confirme l'hypothèse que la voix participe au processus d'énonciation du sujet comme langage, dans le milieu de la télévision. Il est, donc, un sujet qui surgit dans son discours à travers, aussi, la voix, ce qui constitue le processus énonciatif en présentant un journal télévisé, qui, à son tour, démontre que, malgré l'apparente objectivité, les journaux télévisés sont plein de subjectivité. Finalement, on fait un essai d'un protocole d'analyse enunciative-perceptif en language télévisé, en raison de notre pratique de consultant vocal à la télévision et l'étude théorique fourni par la linguistique énonciative de Benveniste et Henri Meschonnic. / Este trabalho propõe-se a compreender os recursos da “chamada” objetividade da mídia televisiva utilizados nos telejornais e a manifestação do sujeito nesse contexto. Propõe-se ver, também, como a voz – ao mostrar (ou não) o sentido do e no discurso televisivo – participa dessa manifestação. A abordagem teórica apoia-se na interpretação de alguns textos dos Problemas de Linguística Geral I(1966/1995) e II (1974/1989), do linguista Émile Benveniste, e de textos da Teoria do Ritmo desenvolvida por Henri Meschonnic (1982). A construção de um referencial teórico com base em Benveniste e Meschonnic destina-se à análise do processo enunciativo, do ritmo, da historicidade e da voz, e permite melhor entender o sentido e os sentidos da voz nos telejornais. Assim, esta tese toma como objeto de estudo a voz no contexto televisivo, mais especificamente nos telejornais, e elege a apresentação do Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão como exemplo. A hipótese desenvolvida é a de que, nos telejornais, acontecem processos enunciativos, na narração de eventos em que, pela voz, compondo a linguagem televisiva, o locutor pode até mesmo contradizer o sentido das palavras do discurso televisivo e, de certa forma direcionar, o interlocutor, ao mesmo tempo em que, ele (locutor), se constitui sujeito no seu discurso. O trabalho elege como locus alguns exemplos do Jornal Nacional que são apresentados e analisados com a transcrição das notícias. Os dados são analisados com base na metodologia enunciativa de análise de fatos de linguagem. As análises permitem comprovar a hipótese de que a voz participa do processo de enunciação do sujeito, como linguagem, no meio televisivo. Há, portanto, um sujeito que se coloca na sua fala por intermédio, também, da voz, que se constitui no processo enunciativo ao apresentar um telejornal, o que, por sua vez, demonstra que, apesar da aparente objetividade, o telejornal é pleno de subjetividade. Por fim faz-se o esboço de um protocolo de análise enunciativo-perceptivo em linguagem televisiva, decorrente de nossa prática em assessoria vocal na televisão e do estudo teórico propiciado pela Linguística enunciativa via Benveniste e Henri Meschonnic.
45

Síntese, organização e abertura do pensamento enunciativo de Émile Benveniste : uma exegese de O Aparelho Formal da Enunciação

Aresi, Fábio January 2012 (has links)
Este estudo tem por objetivo a realização de uma exegese (tomando o termo “exegese” no sentido de leitura epistemológica) do artigo de 1970, de Émile Benveniste, intitulado O aparelho formal da enunciação, procurando averiguar em que medida é possível considerá-lo como um texto ao mesmo tempo de síntese e organização da perspectiva enunciativa esboçada pelo linguista no decorrer de seus trabalhos anteriores, e como um texto de “abertura”, ao ampliar o alcance teórico da enunciação em relação à língua e abrir a teoria enunciativa a novas possibilidades de análise. Para tanto, o trabalho se encontra dividido em duas partes: A primeira delas compreende os três primeiros capítulos e se destina ao estabelecimento das bases teórico-metodológicas da exegese, configurando-se, portanto, como uma tentativa de elaboração de operadores de leitura necessários à leitura epistemológica da obra benvenistiana. A segunda parte constitui propriamente a exegese do texto de 1970 e é constituída por dois capítulos, um responsável pelo ponto de vista que vê no texto O aparelho formal da enunciação uma síntese organizadora da teoria enunciativa, ao descrever a enunciação a partir do quadro formal de sua realização, e outro responsável por uma leitura que destaca os aspectos programáticos do texto benvenistiano e elucida os pontos em que se percebe um alargamento da teoria, ao conceber que a língua na sua totalidade está submetida à enunciação. / This study has the objective of performing an exegesis (considering the term “exegesis” in the sense of epistemological reading) of Émile Benveniste‟s article from 1970, titled L’appareil formel de l’énociation, in order to investigate in which extent it is possible to consider it simultaneously as a text of synthesis and organization of the enunciative perspective outlined by the linguist along his previous studies, and as a text of openness, by broadening the theoretical length of énonciation regarding the language (langue) and by opening the enunciative theory to new possibilities of analysis. To this end, this study is divided in two parts: The first part comprises three chapters and is intended to establish the theoretical-methodological basis of the exegesis, figuring, thus, as an attempt to elaborating the necessary reading operators to the epistemological reading of the benvenistian text. The second part constitutes properly the exegesis of the 1970‟s article, and comprises two chapters, one of them responsible for the point of view that sees in the text L’appareil formel de l’énonciation an organizing synthesis of the enunciative theory, by describing énonciation from its formal framework of realization, and the other one responsible for a reading that highlights the prospective aspects of the benvenistian article, and that elicits the points in which is evident a widening of the theory, by considering that language (langue), as a whole, is submitted to énonciation.
46

A construção intersubjetiva da identidade cultural : uma hipótese em linguística da enunciação

Freitas, Luis Felipe Rhoden January 2012 (has links)
Ce travail a pour but d’ élaborer une hypothèse dans les études énonciatives afin d’expliquer comment se construit intersubjectivement l'identité culturelle. Tout d’abord, nous partons de la parution du Cours de Linguistique Générale, de Ferdinand de Saussure et son impact sur le mouvement structuraliste français dans la première moitié du XXe siècle en vue de mettre en lumière le fait que ladite linguistique moderne a émergé en tenant compte des sciences connexes, notamment des sciences humaines. Ensuite, dans le champ des sciences du langage nous choisissons la Linguistique de l'Énonciation comme la théorie permettant de parler des éléments extérieurs à la langue et fortement nécessaires pour expliquer comment les sujets en interaction produisent certains sens dans le monde et négocient leurs identités à la fois. Ensuite, nous présentons quelques questionnements proposés par les Études Culturellescourant théorique qui se trouve à l’extérieur de l'étude de la langue et qui suscite le débat au sujet des notions d’identité, de langue (vers la géopolitique) et nation dans l’ère appelée postmoderne. Nous reprenons, par la suite, la discussion à propos du langage tout en proposant une lecture de l'oeuvre d'Émile Benveniste: Problèmes de Linguistique Générale I et II, concernant les relations établies par l’auteur entre le langage, l'homme et la culture. L'objectif de cette lecture est d’approfondir la façon dont les sujets construisent la société à partir du langage dans l'énonciation intersubjective de la langue et comment ils agissent en conformité avec certaines dispositions de la culture. En d’autres termes: ce que l'on doit dire ou ne pas dire. Nous cherchons, cependant, les indices dont l’observation est possible, à savoir: les identités culturelles, la réalité immédiate du sujet, et pas la société, la réalité théoriquement inaccessible à travers une étude de la langue. Après cela, nous entreprenons une discussion nécessaire pour donner le statut de scientificité au corpus comprenant les formes complexes du discours, pour ce faire, nous avons choisi le terme «fait de langue» ou «de langage» au lieu des «données» scientifiques qui ne s'applique pas à ce genre de théorie. Enfin, nous faisons des analyses qui ne sont pourtant pas assez exhautives, mais elles acquièrent la fonction d'exemple déclaratif de ce qui peut être encore approfondie à partir de l’hypothèse suggérée dans le travail. / O objetivo deste trabalho é fazer uma discussão dentro dos estudos enunciativos, procurando explicar como se constrói a identidade cultural intersubjetivamente. Parte-se da publicação do Curso de Linguística Geral, de Ferdinand de Saussure, e seu impacto no movimento estruturalista francês na primeira metade do século XX procurando deixar evidente que a chamada linguística moderna surgiu levando-se em consideração as ditas ciências conexas ou, mais especificamente, as ciências humanas. Após, dentro do campo das ciências da linguagem elege-se a Linguística da Enunciação como uma teoria que permite falar em elementos exteriores à língua, e que serão necessários para explicar, adiante, como os sujeitos em interação produzem determinados sentidos no mundo ao mesmo tempo que negociam suas identidades. A seguir, são trazidos alguns questionamentos dos Estudos Culturais, que é a área teórica exterior ao estudo da linguagem e que traz a discussão sobre as noções de identidade, língua (no sentido geopolítico) e nação na chamada era pós-moderna. Retoma-se, a partir daí, a discussão sobre a linguagem trazendo uma proposta de leitura da obra de Émile Benveniste, a saber, os Problemas de Linguística Geral I e II, nas relações que o autor estabelece entre linguagem, homem e cultura. O objetivo desta proposta de leitura de Benveniste é aprofundar o modo como, na enunciação intersubjetiva da língua, os sujeitos constroem a sociedade a partir da linguagem cumprindo determinadas prescrições da cultura do que se deve ou não dizer. O que se verifica, então, são índices passíveis de serem observados que são as identidades culturais, realidade imediata do sujeito, e não a sociedade, realidade teoricamente inatingível através de um estudo da língua. A seguir, faz-se uma discussão necessária para que se atribua estatuto de cientificidade ao corpus que abrange formas complexas do discurso, elegendo o termo “fatos de língua” ou “de linguagem” em detrimento do “dado” observável, que não se aplica a este tipo de teoria. Por fim, encaminham-se as análises que, não sendo suficientemente extensivas, adquirem uma função expositiva de exemplo do que ainda pode ser aprofundado a partir da hipótese sugerida no trabalho.
47

Na incompletude da sintaxe, o acabamento do enunciado : estruturas frasais fragmentadas por ponto em textos publicitários

Prestes, Maria Luci de Mesquita January 2012 (has links)
O propósito principal desta pesquisa é mostrar, pelo viés da perspectiva bakhtiniana de enunciado, o uso de estruturas frasais fragmentadas em textos publicitários escritos como uma transgressão deliberada de regras de pontuação – pautadas eminentemente pela sintaxe –, constituindo-se em estratégia enunciativa cujos efeitos de sentido visam a atrair mais a atenção do interlocutor (consumidor), buscando sua adesão. Procuramos mostrar que os termos “frase” e “enunciado” são recorrentes em diversos estudos linguísticos, o que demonstra a importância que têm esses termos na metalinguagem desses estudos, embora eles sejam empregados para indicar uma diversidade de concepções. Tratamos do enunciado em uma perspectiva mais específica, a suscitada pelos pressupostos teóricos advindos de reflexões de e sobre Bakhtin. Reiterando o papel essencial que o autor atribui à entonação na construção do enunciado e considerando que, na escrita, ela está intimamente ligada à pontuação, esta é mostrada como manifestação eminentemente enunciativa, concentrando-nos no ponto, dito final. Tomando a noção bakhtiniana de gêneros como tipos relativamente estáveis de enunciados, trazemos questões decorrentes de pesquisas feitas essencialmente por estudiosos da área da publicidade, as quais procuram ilustrar aspectos relativos a textos publicitários, visando a situarmo-nos quanto a esse gênero textual, ao qual pertencem os recortes enunciativos que são objeto de análise. Apresentamos as análises que empreendemos, considerando recortes enunciativos em que aparecem estruturas frasais fragmentadas e em que o sinal empregado é o ponto, dito final. Consideramos que o que importa em tais situações não é a fronteira gramatical, da frase, mas a do enunciado, resultante da alternância entre os interlocutores. Levamos em conta a entonação como expressão de atitude do locutor para com o objeto da enunciação. Em todos os textos que analisamos, percebe-se claramente o acabamento específico do enunciado: os enunciadores escreveram tudo o que queriam dizer em cada situação, de modo a alcançarem uma atitude responsiva ativa de seus interlocutores. / The main purpose of this research is to show, from Bakhtin's perspective of the utterance, that the use of fragmented sentence structures in advertising texts can work out as a sort of deliberate transgression against punctuation rules – as these are eminently set by syntax –, thus constituting an utterance-making strategy whose effects in terms of meaning will aim at increasing the consumer's attention in order to win him or her over to what is being offered. Terms such as “sentence” and “utterance” are showed to have been used in various linguistic studies, which demonstrates the metalinguistic importance that those terms have for these studies, although they have quite often indicated a diversity of conceptions. Here, we have attempted to pinpoint the utterance in a much more specific perspective, such as this concept is found in works of and about Mikhail Bakhtin. By reiterating the essential role that Bakhtin ascribes to the intonation in the construction of the utterance, and by considering that, in written form, intonation can intimately be linked to punctuation, we have showed that punctuation (and mostly the “full stop”, on which we have focused) can be said to be an eminent uttering manifestation. From Bakhtin's understanding of genres as types of relatively stable utterances, we have brought into consideration some issues which essentially come from researches done on publicity and which try to illustrate aspects of texts used in advertising. Our attempt has thus been to have a clear vision of that textual genre, since the examples under our analysis here should all belong to it. Utterances are then analysed in which fragmented sentential structures are rounded off by a full stop. We believe now to be in such a position to demonstrate that what is most relevant in terms of communication is not so much the grammatical frontier, i.e. the sentence, but rather the utterance boundaries, which will come into play as a result of the alternation of turns between interlocutors. Intonation has also been taken into account, as it expresses the speaker's attitude towards the object of the utterance. In all the texts we have analysed, the specific finalisation of the utterance is clearly identifiable: in each and every situation, the enunciators have written all they wanted to say in order to obtain a responsive attitude from those who their utterances were intended to reach.
48

Diálogo entre escola e mídia jornalística : uma análise metassemântica de programa de mídia direcionado ao ensino

Barros, Simone de Lima Silveira January 2008 (has links)
Constatés l'accroissement de l'usage de textes journalistiques comme matériel didactique et l'intérêt des moyens de média journalistique à formaliser l'utilisation de leurs publications dans la salle de cours, nous défendons dans ce travail la nécessité d'observer comment se constitue la communication intersubjective entre le média et l'école. Cette étude vise ainsi à analyser la structure énonciative d'un média journalistique dirigé vers l'enseignement: le Programa Veja na Sala de Aula (PVSA). Nous partons de deux hypothèses à savoir: a) le PVSA est une ressource utilisée par la Revue VEJA pour instaurer le dialogue entre les deux institutions mentionnées et b) le PVSA se présente comme une structure complexe (macrostructure énonciative) et dédoublée (comportant des microstructures énonciatives). Marqué notre propos d'étudier le phénomène mentionné par un biais énonciatif, nous élisons comme fondement la Théorie de l'Énonciation d'Émile Benveniste, en nous basant, principalement, sur les études de l'auteur qui soulignent la relation langue-homme-société. Au travers de la notion d'intersubjectivité - traversée par trois instances énonciatives considérées simultanément (culturel, dialogique et linguistique - énonciative) -, basée en une approche sémiologique du langage et avec les mécanismes de l'appareil formel de l'énonciation, nous construisons un apparat méthodologique au moyen duquel nous proposons deux mouvements analytiques à être développés de manière intégrée. Telle méthodologie s'insère dans le défi de travailler avec la métasémantique, dont les présupposés ont été sommairement explicités par Benveniste dans son oeuvre. En suivant tel chemin, nous élaborons les deux mouvements indiqués, en prenant comme des unités d'analyse l'acte énonciatif, concernant la construction de référence par les marques de intersubjectivité, et la scène énonciative, concernant la construction d'une référence d'ensemble pour le langage. Comme résultat, nous observons que l'acte énonciatif fondateur de la communication intersubjective entre le média et l'école fait se produire des dédoublages de nouveaux actes énonciatifs, une fois que les sujets culturels intégrants du procès énonciatif étudié se basent dans la possibilité d'une énonciation d'être anticipé, car le locuteur du PVSA prévoit : les interlocuteurs (personnes : les types d'élèves, d'enseignants), le thème du cours (la non-personne : celui dont on parle), l'espace (la salle de cours) et le temps (la séquence du cours), comme si une énonciation était répétable et contenait l'anticipation. / Constatados o incremento no uso de textos jornalísticos como material didático e o interesse dos veículos de mídia jornalística em formalizar a utilização de suas publicações em sala de aula, defendemos neste trabalho a necessidade de observar como se constitui a comunicação intersubjetiva entre mídia e escola. Este estudo objetiva, assim, analisar a estrutura enunciativa de um programa de mídia jornalística dirigido ao ensino: o Programa Veja na Sala de Aula (PVSA). Partimos de duas hipóteses, a saber: a) o PVSA é recurso utilizado pela Revista VEJA para instaurar o diálogo entre as duas instituições mencionadas e b) o PVSA apresenta-se como uma estrutura complexa (macroestrutura enunciativa) e desdobrada (comporta microestruturas enunciativas). Marcado nosso propósito de estudar o fenômeno mencionado por um viés enunciativo, elegemos como fundamentação a Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, apoiando-nos, principalmente, nos estudos do autor que enfatizam a relação língua-homem-sociedade. Por meio da noção de intersubjetividade - atravessada por três instâncias enunciativas consideradas em simultaneidade (cultural, dialógica e lingüístico-enunciativa) -, com base em abordagem semiológica da linguagem e com os mecanismos do aparelho formal da enunciação, construímos aparato metodológico por meio do qual propomos dois movimentos analíticos a serem desenvolvidos de forma integrada. Tal metodologia insere-se no desafio de trabalhar com a metassemântica, cujos pressupostos foram sumariamente explicitados por Benveniste em sua obra. Ao seguirmos tal caminho, elaboramos os dois movimentos apontados, tomando como unidades de análise o ato enunciativo, relativo à construção de referência pelas marcas da intersubjetividade, e a cena enunciativa, relativa à construção de uma referência de conjunto para a linguagem. Como resultado, observamos que o ato enunciativo instaurador da comunicação intersubjetiva entre mídia e escola faz ocorrerem desdobramentos de novos atos enunciativos, já que os sujeitos culturais integrantes do processo enunciativo em estudo apoiam-se na possibilidade de uma enunciação ser antecipada, pois o locutor do PVSA antecipa: os interlocutores (pessoas: os tipos de alunos, professores), o tema de aula (a nãopessoa: aquilo sobre o qual se fala), o espaço (a sala de aula) e o tempo (a seqüência da aula), como se uma enunciação fosse repetível e nela coubesse a antecipação.
49

Princípios para uma abordagem enunciativa na aquisição de segunda língua

Machado, Verônica Pasqualin January 2013 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo propor princípios enunciativos para o tratamento da aquisição de segunda língua (L2) em contexto escolar. Para isso, realizou-se, em primeiro lugar, um estudo acerca de diferentes perspectivas teóricas que abordam o fenômeno de aquisição de L2 em busca de um ponto de vista enunciativo. A partir dessa pesquisa, observou-se a falta de uma perspectiva enunciativa no campo da Aquisição de Segunda Língua. Em segundo lugar, é apresentada uma concepção de linguagem constituída a partir da leitura da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste (1966/2005; 1974/2006). Dessa forma, a aquisição de L2 é vista como um “fenômeno geral da enunciação” (BENVENISTE, op.cit.). Em terceiro lugar, com apoio do estudo de Silva (2007; 2009) são apresentados os princípios para uma abordagem enunciativa na aquisição de L2, a qual funciona na estrutura enunciativa (eu – tu – ele) – ELE. Essa estrutura comporta o locutor-aluno de L2 (“eu”), o alocutário - professor (“tu”), as referências (“ele”) produzidas por “eu” e “tu”, todos inscritos na cultura (“ELE”). Com a formulação dos princípios, pretende-se contribuir para o ensino de L2 e para os campos da Aquisição de Segunda Língua e da Linguística da Enunciação. / This work aims at proposing enunciative principles to study of second language acquisition in in a formal educational setting. In order to achieve that, in first place, we present a study about different approaches which deal with second language acquisition in search of an enunciative point of view. Based on this research, we observed the lack of such approach on studies in Second Language Acquisition. In second place, we present a conception of language derived from the reading of Émile Benveniste’s enunciative theory (1966/2005; 1974/2006).Based on this, second language acquisition is considered as a “phénomène général de l’énonciation” (BENVENISTE, op.cit.). In third place, with the support of the study developed by Silva (2007; 2009), we present principles for an enunciative approach in second language acquisition, which operates according to the enunciative structure (je – tu – il) – IL. This structure contains: the speaker-L2 learner (“je”), the interlocutor-teacher (“tu”), the references (“il”) produced by “je” and “tu”, all of which are included in culture (“IL”). By proposing the principles, we intend to contribute to second language teaching and to the fields of Second Language Acquisition and Linguistique de l’Énonciation.
50

Os efeitos da "fala gaguejada" na clínica de linguagem : um estudo enunciativo

Rosa, Luciana Santos January 2013 (has links)
Ce mémoire, en partant de la Clinique des Troubles du Langage, étudie, sous la perspective de la Théorie de l’Énonciation d’Émile Benveniste, le discours d’un parlant qui présente « parole bégayée ». Avec cela, on parie dans le dialogue entre deux domaines, celui de l’Orthophonie et celui de la Linguistique de l’Énonciation. Comme but principal, cette proposition cherche à réfléchir sur la question suivante : qu’est-ce qui se passe quand le locuteur change de position, en se déplaçant d’un lieu de celui qui parle au lieu de celui qui écoute son propre discours ? Pour explorer cette question, on cherche d’abord à fonder l’étude sur le dialogue avec les recherches qui traitent de la scène clinique comme instance de recherche ; puis, on constitue un cadre théorique, celui de la Théorie Énonciative de Benveniste, comme fondement de l’élaboration de la méthodologie et des analyses des faits énonciatifs. Tout en souhaitant analyser les différentes positions énonciatives assumées par le sujet de la recherche dans les discours constitués dans différentes situations d’interlocution, ainsi que les effets observés dans ses expressions linguistiques, ce mémoire explore la façon dont le sujet s’entend en face des autres et comment il retourne sur son discours, qui contient la parole bégayée – l’objet de réflexion dans la Clinique Orthophonique de Troubles du Langage. / Esta dissertação, partindo da Clínica de Distúrbios de Linguagem, estuda, sob a perspectiva da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, os dizeres de um falante que apresenta “fala gaguejada”. Com isso, aposta na interlocução entre dois campos, o da Fonoaudiologia e o da Linguística da Enunciação. Como objetivo principal, esta proposta procura refletir sobre a seguinte questão: o que ocorre quando o locutor muda de posição, saindo do lugar de quem enuncia para o lugar de quem escuta seu próprio discurso? Para explorar tal questão, busca-se, primeiramente, embasar o estudo por meio do diálogo com pesquisas que tratam a cena clínica como instância de investigação; em seguida, constitui-se um quadro teórico, o da Teoria Enunciativa de Benveniste, como alicerce para a elaboração da metodologia e das análises dos fatos enunciativos. Ao pretender analisar as diferentes posições enunciativas assumidas pelo sujeito da pesquisa em discursos constituídos em distintas situações de interlocução, assim como os efeitos observados em suas manifestações linguísticas, esta dissertação explora o modo como o sujeito se escuta frente a outros e como retorna sobre o seu discurso, que contém a fala gaguejada - objeto de reflexão na Clínica Fonoaudiológica de Distúrbios da Linguagem.

Page generated in 0.6838 seconds