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Links between developmental changes in kindergarten behaviors and later peer associations

Allard, Anne-Julie January 2007 (has links)
Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal.
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Fonction ventilatoire, asthme et facteurs de risque cardiométabolique / Lung function, asthma, and cardiometabolic risk factors

Leone, Nathalie 19 February 2014 (has links)
Introduction Les mécanismes sous-jacents à la relation entre la fonction ventilatoire et l’incidence de pathologies cardiovasculaires restent incertains. Le syndrome métabolique, cluster des principaux facteurs de risque cardiovasculaire dont l’obésité abdominale, pourrait jouer un rôle dans cette relation. Le lien entre le syndrome métabolique et la fonction ventilatoire est méconnu. Parallèlement, peu de données ont été publiées sur la relation entre l’obésité abdominale et le risque d’asthme. De nombreuses études ont rapporté une relation positive entre l’indice de masse corporelle (IMC) et l’incidence de l’asthme en particulier chez la femme. L’IMC est un indice global qui ne permet pas de distinguer la masse maigre de la masse grasse ni d’estimer la distribution régionale de l’adiposité. L’adiposité, en particulier abdominale, tend à augmenter avec l’âge au détriment de la masse maigre. Chez le sujet âgé, bien que fréquent et souvent sévère, l’asthme reste peu étudié.Matériel et Méthodes La relation entre le syndrome métabolique et la fonction ventilatoire (Volume Expiratoire Maximal Seconde, Capacité Vitale Forcée) a été étudiée à partir des données de 121965 sujets ayant bénéficié d’un examen périodique de santé au centre IPC à Paris entre 1999 et 2006. Une analyse en composantes principales a permis d’évaluer la part respective de chacun des paramètres du syndrome dans cette relation. Puis, l’étude du déclin de la fonction ventilatoire (VEMS) et de son lien avec l’adiposité abdominale a été conduite chez près de 10000 sujets du centre IPC réexaminés à 5 ans. Enfin, la relation entre l’adiposité abdominale et la prévalence et l’incidence de l’asthme a été analysée au sein de la cohorte des 3 Cités chez 7643sujets âgés de 65 ans et plus. Principaux résultats Le syndrome métabolique était associé à l’altération de la fonction ventilatoire (Odds Ratio ajusté, Intervalle de Confiance à 95%=1,28 [1,20-1,37] et ORa=1,41 [1,31-1,51], respectivement pour le VEMS et la CVF<Limite Inférieure de la Normale). Cette association reposait essentiellement sur la présence de l’obésité abdominale indépendamment entre autres de l’IMC et du statut tabagique chez l’homme comme chez la femme. Un déclin accéléré de la fonction ventilatoire était associé au gain d’adiposité abdominale (∆VEMS= -24,6 ; -29,0 ; -36,2 ml/an pour un tour de taille « diminué », « stable » et « augmenté », respectivement). Un risque augmenté d’asthme était associé au surpoids abdominal et à l’obésité abdominale dans les deux sexes (ORa, IC95%=1,30 [1,02-1,65] et 1,76 [1,31-2,36], respectivement). Conclusion Ces résultats apportent des arguments en faveur du rôle de l’obésité abdominale dans le développement des pathologies respiratoires chroniques. Nos résultats suggèrent que la mesure de la fonction ventilatoire pourrait aider à identifier les sujets à haut risque cardiométabolique. / Introduction The mechanisms underlying the relationship between lung function and the incidence of cardiovascular disease remain uncertain. Metabolic syndrome, a cluster of major cardiovascular risk factors including abdominal obesity, may play a role in this relationship. Data on the association between lung function and metabolic syndrome are sparse. Few data have been published on the relationship between abdominal obesity and the risk of asthma. Many studies have reported a positive relationship between body mass index (BMI) and the incidence of asthma particularly in women. BMI is a crude measure of obesity that does not discriminate between muscle and adipose tissue mass or estimate regional adiposity. Adiposity, and particularly visceral fat mass, tends to increase with aging at the expense of muscle mass and these changes in body composition make BMI an inadequate body fatness indicator. In the elderly, although frequent and often severe, asthma remains poorly studied.Materials and MethodsFirst, the relationship between metabolic syndrome and lung function (Forced expiratory volume in one second, Forced Vital Capacity) was studied using data from 121,965 patients who had a health examination at the Paris Investigations Préventives et Cliniques center between 1999 and 2006. A principal component analysis was used to investigate the differential associations between lung function and specific components of metabolic syndrome. Second, the study of lung function (FEV1) decline and its relationship with abdominal fat was conducted among nearly 10,000 subjects followed 5 years later at the IPC center. Third, the relationship between abdominal adiposity and prevalence and incidence of asthma was analyzed within the 3 Cities cohort study including 7,643 subjects aged 65 and over.Main resultsMetabolic syndrome was associated with impaired lung function (Adjusted Odds Ratio, 95% Confidence Interval=1.28 [1.20-1.37] et ORa=1.41 [1.31-1.51], for FEV1 and FVC<Lower Limit of Normal, respectively). This association was mainly due on the presence of abdominal obesity independently of BMI and smoking status in men as in women. An accelerated decline in lung function was associated with abdominal fat gain (∆VEMS= -24.6 ; -29.0 ; -36.2 ml/year for waist circumference « decreased», « stable » et « increased », respectively). An increased risk of asthma was associated with abdominal overweight and abdominal obesity in both sexes (ORa, IC95%=1.30 [1.02-1.65] and 1.76 [1.31-2.36], respectively).ConclusionThese results provide arguments for the role of abdominal obesity in the development of chronic lung diseases. Measurement of lung function may help to identify patients at cardiometabolic high risk.
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Resultados de intervenções para o cuidado do diabetes mellitus com foco no apoio social: estudo longitudinal / Results of interventions for the care of diabetes mellitus with focus on social support: a longitudinal study

Gomides, Danielle dos Santos 16 September 2016 (has links)
O diabetes mellitus é uma doença crônica não transmissível que impõe à pessoa mudanças comportamentais para o cuidado e controle da doença, as quais podem ser influenciadas pelo conhecimento, pelas crenças, atitudes, habilidades, pela motivação e pelo apoio social. Mediante esse contexto, o presente estudo objetivou avaliar os resultados de intervenções educativas, a longo prazo, a partir dos resultados de um ensaio clínico que o antecedeu, denominado estudo clínico primário. Trata-se de um estudo quantitativo, longitudinal, de base populacional e desenvolvido em ambulatório de diabetes de um hospital de nível de atenção terciária, em uma população de 116 pessoas com diabetes mellitus tipo 2, no período de janeiro a novembro de 2015. As intervenções educativas abordaram informações sobre a doença e atividades de autocuidado necessárias para o tratamento, por meio de ferramentas visuais e interativas, fundamentadas na Teoria Social Cognitiva, cujo conceito-chave é a crença pessoal sobre a capacidade de executar determinadas tarefas (autoeficácia). No estudo clínico primário, todos os sujeitos participaram das intervenções educativas, e o grupo intervenção se diferenciou pelas intervenções oferecidas ao familiar, por meio de ligações telefônicas, de modo a promover o diálogo sobre os cuidados com a doença. Destaca-se que o familiar foi indicado pelo paciente, como apoio social para o cuidado à doença. A amostra foi caracterizada pelas variáveis sociodemográficas e hábitos de vida, e, nas análises de interesse, incluíram-se variáveis clínicas, o controle glicêmico, as atividades de autocuidado, o conhecimento da doença e a autoeficácia. Os tempos do estudo foram: basal (T0), final das intervenções (T12) e 24 meses após a finalização (T36). O controle glicêmico foi avaliado a cada seis meses (T0, T6, T12, T18, T24, T30 e T36). A comparação entre os grupos controle e intervenção foi por meio do teste de regressão linear de efeitos mistos e ANOVA para medidas repetidas. Os resultados não mostraram diferença entre os grupos (p>0,05) para as variáveis estudadas (pressão arterial, circunferência abdominal, índice de massa corporal, hemoglobina glicada, glicemia plasmática de jejum, atividades de autocuidado, conhecimento sobre a doença e autoeficácia). No entanto, ao comparar os tempos, observaram-se a redução da pressão arterial e da hemoglobina glicada (p<0,05) e o aumento do índice de massa corporal e da circunferência abdominal (p<0,05), em ambos os grupos. Os escores médios do conhecimento e das atividades de autocuidado aumentaram imediatamente após as intervenções (p<0,05) e diminuíram dois anos após, em ambos os grupos do estudo. A análise descritiva mostrou que o escore médio da autoeficácia se manteve no grupo intervenção e se reduziu no controle, após dois anos, ao término das intervenções. Os resultados indicaram que o modelo de intervenções, que incluiu o apoio social familiar, não mostrou diferença entre os grupos no decorrer do tempo, e, mediante análise descritiva, houve melhora da autoeficácia que se manteve após dois anos, no grupo intervenção. As intervenções educativas grupais se apresentaram efetivas na melhora do controle glicêmico e da pressão arterial, dois anos após as intervenções, e para as variáveis conhecimento sobre a doença e atividades de autocuidado, os resultados sugerem a necessidade de reforços educativos, no decorrer do tempo / Diabetes mellitus is a non-communicable chronic disease that requires the person behavioral changes for the care and control of the disease, which may be influenced by knowledge, beliefs, attitudes, skills, motivation and social support. By this context, this study aimed to evaluate the results of educational interventions in the long term, from the results of a clinical trial that preceded it, called primary clinical trial. This is a quantitative study, longitudinal, population-based, developed in a diabetes clinic of a terciaty care attention level hospital, in a population of 116 people with type 2 diabetes mellitus, in the period from January to November 2015. The educational interventions discussed information about the disease and self-care activities necessary for the treatment, by means of visual and interactive tools, based on Social Cognitive Theory, whose key concept is the personal belief about the ability to perform certain tasks (self-efficacy). In the primary clinical trial all subjects participated in the educational interventions, and the intervention group were differentiated by the interventions offered to the family through phone calls, promoting dialogue about the care of the disease. Highlights that the relative was indicated by the patient, such as social support to care for the disease. The sample was characterized by the variables sociodemographic and lifestyle habits, and about analysis of interest, were included clinical, glycemic control, self-care activities, knowledge of the disease, and self-efficacy. The study times were: baseline (T0), the end of interventions (T12) and 24 months after completion (T36). Glycemic control was evaluated every six months (T0, T6, T12, T18, T24, T30 and T36). The comparison between the control and intervention groups was through the linear regression mixed effects and ANOVA for repeated measures. The results showed no difference between groups (p> 0.05) for the variables that were studied (blood pressure, waist circumference, body mass index, glycated hemoglobin, fasting plasma glucose, self-care activities, knowledge about the disease and self-efficacy). However, when comparing the times, it was possible to observe reduction in blood pressure and reduction of the glycated hemoglobin (p <0.05), increased body mass index and waist circumference (p <0.05) in both groups. The mean scores of knowledge and self-care activities increased immediately after the interventions (p <0.05) and decreased two years later in both groups of the study. The descriptive analysis showed that the average self-efficacy score remained in the intervention group, and reduced in control, after two years at the end of the interventions. The results showed that the model of interventions, which included the family social support, showed no difference between groups over time, and through descriptive analysis, there was improvement of the self-efficacy, which remained after two years in the intervention group. The group educational interventions shown to be effective in improving glycemic control and blood pressure two years after the intervention, and for the variables knowledge about the disease and self-care activities, the results suggest the need for educational reinforcements over time
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Fatores de risco sociodemográficos e clínicos associados à colecistectomia no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Socio-demographic and clinical risk factors associated to cholecystectomy in the Brazilian Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Alves, Kamila Rafaela 02 February 2016 (has links)
Contexto e objetivo: Avaliar a frequência de colecistectomia e fatores de risco sociodemográficos e clínicos usando os dados da linha de base e também dos dois primeiros anos de seguimento do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Delineamento e cenário: Estudo transversal que incluiu somente os participantes do Centro de Pesquisa de São Paulo. Métodos: Avaliou-se a prevalência de colecistectomia na linha de base e fatores de risco associados assim como a frequência de colecistectomia nos dois primeiros anos do seguimento e os fatores associados. Utilizou-se uma regressão logística (RC) e intervalo de confiança a 95% (IC 95%) sem ajuste, ajustada por idade e sexo e com ajuste multivariado pelos fatores de confusão. Resultados: Dos 5061 participantes de São Paulo, 4716 com informação sobre colecistectomia prévia na linha de base foram incluídos no estudo. A prevalência de colecistectomia na linha de base foi de 2,8% (132/4716=2,8%: 3,6% em mulheres; 1,8% em homens). Nos primeiros 2 anos de seguimento, 56 participantes foram submetidos à colecistectomia (56/4584=1,2%: 1,7% para mulheres e 0,6% para homens). A prevalência ao longo da vida de colecistectomia foi de 4,0% (188/4716=4,0%: 5,3% em mulheres; 2,4% em homens). A maior parte dos procedimentos foi laparoscópica e realizados de forma eletiva nas mulheres e como emergência nos homens, mas as diferenças não foram estatisticamente significativas. Os fatores de risco associados à cirurgia após a linha de base foram: sexo feminino (RC, 2,85; IC 95%, 1,53-5,32), raça indígena (RC, 2,1; IC 95%, 2,28-15,85) e índice de massa corpórea elevado (IMC) (RC, 1,10; IC 95%, 1,01-1,19); na da linha de base foram: idade (RC, 1,04; IC 95%, 1,021,06), sexo feminino (RC, 2,00; IC 95%, 1,33-3,00), raça asiática (RC, 0,12; IC 95%, 0,02-0,88), diabetes (RC, 1,99; IC 95%, 1,32-3,00), tabagismo (exfumantes) (RC, 1,64; IC 95%, 1,10-2,44) e cirurgia bariátrica (RC, 5,73; IC 95%, 1,41-23,34); e para prevalência ao longo da vida: idade (RC, 1,03; IC 95%, 1,02-1,05), sexo feminino (RC, 2,35; IC 95%, 1,65-3,33), raça asiática (RC 0,09; IC 95%, 0,01-0,65), diabetes (RC, 1,92; IC 95%, 1,34-2,76) e cirurgia bariátrica (RC, 5,37; IC 95%, 1,53-18,82). Não houve associação com gravidez prévia, paridade ou idade fértil em nenhum dos grupos avaliados. Conclusão: A prevalência de colecistectomia na linha de base e a frequência de colecistectomia nos primeiros 2 anos do seguimento foi baixa. Sexo feminino e IMC elevado permaneceram como fatores de risco associados, mas outros fatores de risco como gravidez prévia, paridade e idade fértil perderam significância. Novos fatores de risco como cirurgia bariátrica e raça indígena no Brasil ganharam importância recentemente. O uso de cirurgia laparoscópica foi o procedimento mais comum em concordância com dados previamente publicados em outros lugares do mundo / Context and objective: To evaluate the frequency of cholecystectomy and associated sociodemographic and clinical characteristics using data from the baseline and the first two years of follow-up of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Design and setting: Cross-sectional study using baseline data from the participants of the São Paulo Research Center. Methods: We evaluated prevalence of cholecystectomy at baseline and associated factors as well as the frequency of cholecystectomy in the first 2 years of follow-up and associated factors. A multivariate regression analyses was presented (Odds Ratio (OR); 95% Confidence Interval (95% CI)) crude, age and sex adjusted and multivariate adjusted for several confounders. Results: Of the 5061 participants in São Paulo, 4716 with information about cholecystectomy were included. Prevalence of cholecystectomy at baseline was 2.8% (132/4716= 2.8%: 3.6% in women; 1.8% in men). In the first 2 years of follow-up 56 participants underwent surgery (56/4584=1.2%: 1.7% for women and 0.6% for men). Lifetime prevalence of cholecystectomy 4.0% (188/4716=4.9%; 5.3% in women; 2.4% in men). Most of the procedures were laparoscopic and performed as an elective procedure for women and as an emergency for men, but the differences were not significant. Associated risk factors for surgery after baseline: to be woman (OR, 2.85; 95% CI, 1.53-5.32), native race (OR, 2.1; 95% CI, 2.28-15.85) and body-mass index (BMI) (OR, 1.10; 95% CI, 1.01-1.19); before the baseline were age (OR, 1.04; 95% CI, 1.02-1, 06), female gender (OR, 2.00; 95% CI, 1.33-3.00), asians (RC, 0.12; 95% CI, 0.02-0.88), diabetes (OR, 1.99; 95% CI, 1.32-3.00), smoking (exsmokers) (OR, 1.64; 95% CI, 1.10-2.44) and bariatric surgery (OR, 5.73; 95% CI, 1.41-23.34); and for lifetime surgery: age (OR, 1.03; 95% CI, 1.02-1.05), female gender (RC, 2.35; IC 95%, 1.65-3.33), asians (RC 0,09; IC 95%, 0,010,65), diabetes (OR, 1.92; 95% CI, 1.34-2.76) and previous bariatric surgery (OR, 5.37; 95% CI, 1.53-18.82). There was no association with previous pregnancy, parity or fertile age in any group assessed. Conclusion: The prevalence of cholecystectomy was lower than most of the previously published studies. Prevalence of cholecystectomy at baseline and frequency of cholecystectomy in the 2-year follow-up was low. Female sex and a high BMI remained as associated risk factors to cholecystectomy, but other risk factors as previous pregnancy, parity, and fertile age lost significance. New risk factors as bariatric surgery and native race in Brazil gain importance in recent years. The use of laparoscopic surgery as the most common are in accord with previous data worldwide
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Habilidades auditivas e de linguagem de crianças usuárias de implante coclear: análise dos marcadores clínicos de desenvolvimento / Auditory and language abilities of children with cochlear implants: analysis of clinical benchmarks of development

Comerlatto, Mariane Perin da Silva 02 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Os marcadores clínicos de desenvolvimento possibilitam aos profissionais se familiarizarem com a sequência do desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem e sinalizarem para a família quando há algum padrão desviante do esperado para o desenvolvimento da criança. O objetivo da presente pesquisa foi determinar os marcadores clínicos de desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem falada, a partir da análise dos primeiros cinco anos de uso do IC de crianças implantadas antes dos 36 meses; e investigar a influência da idade de implantação no desenvolvimento das habilidades citadas. MÉTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo realizado na Seção de Implante Coclear - Centro de Pesquisas Audiológicas (CPA-HRAC/USP). Fizeram parte da amostra 230 crianças que, para análise comparativa, foram dividas em três grupos: operadas e ativadas antes dos 18 meses, entre 19 e 24 meses e entre 25 e 36 meses de idade. Os procedimentos analisados foram: a Infant-Toddler: Meaningful Auditory Integration Scale (IT-MAIS), a Meaningful Use of Speech Scale (MUSS) e as Categorias de Audição e de Linguagem. Os dados coletados foram analisados por meio das estatísticas descritiva e indutiva. RESULTADOS: Durante os primeiros cinco anos de uso do IC foram analisados nove retornos das crianças ao Centro. A partir da análise da mediana, até os 30 ± 3 meses de uso do dispositivo eletrônico grande parte da amostra atingiu 100% na IT-MAIS, quando as habilidades de atenção e de atribuição dos significados aos sons já estavam superadas. Até os 68 ± 6 meses a maioria das crianças alcançou a porcentagem máxima na MUSS e a pontuação máxima nas Categorias de Audição e de Linguagem, ou seja, as crianças já utilizavam a fala espontânea e as estratégias de comunicação em sua rotina, bem como apresentavam as habilidades de reconhecimento auditivo em conjunto aberto e a fluência da linguagem oral, respectivamente. Quando comparados os desempenhos dos grupos, nas avaliações auditivas não houve um padrão de significância estatística e nas avaliações da linguagem os resultados foram significativamente melhores para as crianças implantadas após os 18 meses nos primeiros retornos. Houve fortes correlações entre os resultados das Escalas e Categorias. CONCLUSÕES: As crianças da amostra desenvolveram progressivamente as habilidades auditivas e de linguagem falada ao longo dos primeiros cinco anos de uso do IC. Foi possível determinar os marcadores clínicos de desenvolvimento para as Escalas e Categorias estudadas. A partir deles os profissionais que acompanham a criança no processo de habilitação auditiva, poderão nortear a família, bem como os demais profissionais que atuam com a criança, quanto aos resultados esperados na IT-MAIS, na MUSS e nas Categorias de Audição e Linguagem. Também, foi possível identificar que, mesmo havendo uma restrição quanto as possíveis variáveis que podem interferir na determinação dos marcadores clínicos, houve pacientes com resultados desviantes, sugerindo a importância da definição dos marcadores para, juntamente com a família, o profissional discutir e encontrar outras variáveis que possam influenciar no baixo desempenho da criança. A implantação dentro do período sensível do desenvolvimento pode explicar comportamento auditivo dos grupos quando comparados. Já, quando analisada a linguagem falada, acredita-se que houve a influência de outras variáveis no processo de habilitação auditiva e não apenas a implantação durante o período crítico / INTRODUCTION: The clinical benchmarks of development allow professionals become acquainted with following the development of hearing and language abilities and signaled for the family when there is some standard deviation expected for the child\'s development. The aim of this research was to determine the clinical benchmarks of development of auditory and spoken language abilities, from the analysis of the first five years of CI used by children implanted before 36 months; and investigate the influence age of implantation in the development of the aforementioned abilities. METHODS: Retrospective longitudinal study accomplished in Section Cochlear Implants - Center for Audiological Research (CPA-HRAC / USP). Were part of the sample 230 children, which, for comparative analysis, were divided into three groups: implanted before 18 months, between 19 and 24 months, between 25 and 36 months of age. The procedures analyzed were: Infant-Toddler: Meaningful Auditory Integration Scale (IT-MAIS), the Meaningful Use of Speech Scale (MUSS) and Categories of Auditory and Language. The collected data were analyzed by means of descriptive and inductive statistics. RESULTS: During the first five years of CI use, were analyzed nine returns of children to the Center. From the median analysis, up to the 30 ± 3 months of using the electronic device most part of the sample reached 100% in IT-MAIS, when the attentions abilities and allotment of meanings to sounds have already been overcome. Until the 68 ± 6 months most of children reached the highest percentage in the MUSS and the maximum score in the Auditory and Language Categories, in other words, children showed the usage of spontaneous speech and communication strategies in their routine, as well as exposed the auditory recognition abilities in open set and the oral language fluency, respectively. When comparing the groups\' performances in the auditory assessments there wasn\'t a standard of statistical significance and in the speech assessments the results were significantly better for the children implanted after 18 months in the early returns.There were strong correlations between the results of Scales and Categories. CONCLUSIONS: Children of the sample developed progressively auditory and spoken language abilities over the first five years of CI use. It was possible to determine the clinical benchmark of development for Scales and Categories studied. From them, the professionals who monitoring the child in the auditory habilitation process, can steer the family, as well as other professionals that work with the child, as to the results expected in the IT-MAIS, the MUSS and in the Auditory and Language Categories. In addition, it was possible to identify that, even if there is a restriction as the possible variables that could interfere in the determination of clinical benchmarks, there were patients with deviant results, implying the importance of defining the benchmarks for, along with the family, the professional discuss and find other variables that may influence on the poor performance of children. The implantation within the sensitive period of development may explain the auditory behavior of the groups compared. Now, when analyzing the spoken language, it is believed that there was the influence of other variables in the auditory habilitation process and not just the implantation during the critical period
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Alterações dimensionais dos arcos dentários decorrentes do tratamento com o aparelho Pendulum associado ao fixo: avaliação longitudinal / Maxillary molar distalization by Pendulum appliance: a prospective study in digital 3d models

Luiz Eduardo Alessio Junior 19 September 2012 (has links)
Objetivo: avaliar, por meio de modelos digitalizados, o comportamento transversal do arco dentário superior de pacientes submetidos ao tratamento da má oclusão de Classe II, corrigida com o aparelho Pendulum, seguido de aparelhagem ortodôntica fixa nos períodos inicial, pós-distalização, pós-tratamento e longo tempo póstratamento. Material e Métodos: Oitenta modelos de 20 pacientes (14 do gênero feminino e 6 do masculino), foram digitalizados no aparelho REXCAN DS2. A média da idade, ao início do tratamento (T1), foi de 14,02 ± 1,62 anos, pós-distalização (T2), foi de 14,54 ± 1,61, ao final do tratamento (T3), 18,38 ± 1,84 anos, e no póstratamento (T4), 22,94 ± 1,34 anos. As distâncias intercaninos, interpré-molares e intermolares foram realizadas no programa Geomagic Studio 5®. A análise de variância dependente para medidas repetidas (ANOVA) foi utilizada para avaliar as alterações entre os períodos. Resultados: não ocorreram alterações transversais na distância intercaninos nas fases estudadas. Os pré-molares demostram um aumento na fase de aparelhagem fixa (T2-T3), para os segundos pré-molares a diferença foi observada entre o período inicial (T1) e os período pós-tratamento (T3). A distância dos primeiros molares alterou durante a fase de distalização (T1-T2), retornando aos valores iniciais durante a fase pós-tratamento (T3). Para os segundos molares, as alterações ocorreram durante o período de distalização (T2) e pós-tratamento (T3). Não ocorreram alterações na fase de longo tempo pós-tratamento. Conclusão: Os resultados permitem concluir que, durante o tratamento com o aparelho Pendulum seguido pelo fixo, ocorrem alterações transversais no arco superior, no entanto, estas alterações permanecem estáveis cinco anos pós-tratamento. / Objective: The aim of this longitudinal study was to asses transversal changes in maxillary dental arch in twenty patients between 14 and 18 years old, treated first by Pendulum and followed by fixed appliances. Material and Methods: Dental measurements in eighty digital 3D models were obtained in pretreatment, postdistalization, post-treatment and long-term post-treatment phases. The statistical analysis was performed by ANOVA test. Results: Premolars and molars distances increased during the fixed appliance treatment (post-distalization and post-treatment phase) and in the long post-treatment phase there were no significant changes. No significant difference was observed in canines transversal distance. Conclusion: It was concluded that Pendulum followed by the fixed appliances, changes dental arch width during the full treatment and it was stable in the long-term post-treatment.
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Avalia??o da qualidade de vida usando OHIP-14 em pacientes submetidos ? reposi??o total da articula??o temporomandibular : um estudo prospectivo

Weber, Alexandre 20 December 2017 (has links)
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Alterações dimensionais dos arcos dentários decorrentes do tratamento com o aparelho Pendulum associado ao fixo: avaliação longitudinal / Maxillary molar distalization by Pendulum appliance: a prospective study in digital 3d models

Alessio Junior, Luiz Eduardo 19 September 2012 (has links)
Objetivo: avaliar, por meio de modelos digitalizados, o comportamento transversal do arco dentário superior de pacientes submetidos ao tratamento da má oclusão de Classe II, corrigida com o aparelho Pendulum, seguido de aparelhagem ortodôntica fixa nos períodos inicial, pós-distalização, pós-tratamento e longo tempo póstratamento. Material e Métodos: Oitenta modelos de 20 pacientes (14 do gênero feminino e 6 do masculino), foram digitalizados no aparelho REXCAN DS2. A média da idade, ao início do tratamento (T1), foi de 14,02 ± 1,62 anos, pós-distalização (T2), foi de 14,54 ± 1,61, ao final do tratamento (T3), 18,38 ± 1,84 anos, e no póstratamento (T4), 22,94 ± 1,34 anos. As distâncias intercaninos, interpré-molares e intermolares foram realizadas no programa Geomagic Studio 5®. A análise de variância dependente para medidas repetidas (ANOVA) foi utilizada para avaliar as alterações entre os períodos. Resultados: não ocorreram alterações transversais na distância intercaninos nas fases estudadas. Os pré-molares demostram um aumento na fase de aparelhagem fixa (T2-T3), para os segundos pré-molares a diferença foi observada entre o período inicial (T1) e os período pós-tratamento (T3). A distância dos primeiros molares alterou durante a fase de distalização (T1-T2), retornando aos valores iniciais durante a fase pós-tratamento (T3). Para os segundos molares, as alterações ocorreram durante o período de distalização (T2) e pós-tratamento (T3). Não ocorreram alterações na fase de longo tempo pós-tratamento. Conclusão: Os resultados permitem concluir que, durante o tratamento com o aparelho Pendulum seguido pelo fixo, ocorrem alterações transversais no arco superior, no entanto, estas alterações permanecem estáveis cinco anos pós-tratamento. / Objective: The aim of this longitudinal study was to asses transversal changes in maxillary dental arch in twenty patients between 14 and 18 years old, treated first by Pendulum and followed by fixed appliances. Material and Methods: Dental measurements in eighty digital 3D models were obtained in pretreatment, postdistalization, post-treatment and long-term post-treatment phases. The statistical analysis was performed by ANOVA test. Results: Premolars and molars distances increased during the fixed appliance treatment (post-distalization and post-treatment phase) and in the long post-treatment phase there were no significant changes. No significant difference was observed in canines transversal distance. Conclusion: It was concluded that Pendulum followed by the fixed appliances, changes dental arch width during the full treatment and it was stable in the long-term post-treatment.
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Avaliação do pico de fluxo expiratório em crianças e adolescentes e sua associação com material particulado inalável (PM10) nos municípios de Anchieta e Guarapari (ES) / Evaluation of peak expiratory flow in children and adolescents and its association with inhalable particulate matter (PM10) in the municipalities of Anchieta and Guarapari (ES)

Missagia, Suelem 25 February 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças respiratórias têm sido associadas com a emissão de poluentes atmosféricos, tanto por fontes fixas quanto por fontes móveis, em estudos de bases agregadas. Poucos estudos de base individual têm sido relatados na literatura investigando essa associação, principalmente nas cidades de pequeno e médio porte. Objetivo: Avaliar os efeitos da poluição do ar sobre sintomas respiratórios e pico de fluxo expiratório (PFE) em estudantes de três escolas públicas, localizadas em área de exposição e área de não exposição à dispersão da pluma de poluentes provenientes da mineradora localizada no município de Anchieta - ES. MÉTODOS: Estudo de Painel, avaliando a emissão de poluentes da mineradora citada anteriormente, no período de maio de 2008 a maio de 2009. Dois grupos foram definidos de acordo com o status de exposição (área exposta e área não exposta) dos participantes para as emissões industriais. Foram recrutados 121 alunos, com idade entre 8-16 anos, selecionados aleatoriamente entre todos os alunos matriculados nessas escolas. O tamanho da amostra foi baseado na prevalência de doenças respiratórias no município segundo a faixa etária escolhida. Após responderem um questionário de sintomas respiratórios auto-aplicado (ISAAC), medidas individuais diárias de PFE foram realizadas nos alunos selecionados, duas vezes ao dia, uma pela manhã e outra a noite. Concentrações médias diárias de PM10, temperatura e umidade relativa do ar foram coletadas através da rede de monitoramento localizada na cidade. A associação entre os registros diários de PFE e PM10 foi investigada através de modelos de regressão de efeitos mistos, controlando para a temperatura média, umidade relativa média, status de exposição e índice de massa corpórea. RESULTADOS: Dos 121 participantes randomizados, quatro desistiram e 117 foram avaliados: 65 na área exposta e 52 na área não exposta. Foi identificada uma prevalência de asma de 16,9% na área exposta e 15,4% na área não exposta. Foram realizadas aproximadamente 70.000 medidas de PFE. Para todos os participantes, o aumento de 14?g/m3 do PM10 foi associado significativamente com o decréscimo nas medidas percentuais do PFE da manhã e da noite (-1,04%, 95% IC: -1,32; -0,77 e - 1,2%, 95% IC: -1,49; -0,92, respectivamente). Para o grupo de asmáticos, também houve uma associação significativa entre o aumento de PM10 e o decréscimo do percentual do PFE da manhã e da noite (-1,21%, 95% IC: - 1,80; -0,62 e -1,66%, 95% IC: -2,27; -1,05, respectivamente). Esses efeitos foram encontrados em concentrações de PM10 abaixo do padrão brasileiro de qualidade do ar recomendado. CONCLUSÕES: Houve uma associação entre o aumento de PM10 na atmosfera e a diminuição da medida de pico de fluxo expiratório em toda a população estudada, independentemente da área de exposição, tanto para a população geral quanto para o grupo de asmáticos / The association between respiratory diseases and air pollutant emissions from both, stationary and mobile sources have been reported in several ecological studies. However, few studies using epidemiological individual designs have been found in the literature investigating this association in small and medium cities. Objective: To evaluate the effects of air pollution on respiratory symptoms and peak expiratory flow (PEF) in students from three public schools located inside and outside areas of exposure to air pollution mining plume dispersion in the municipality of Anchieta - ES. METHODS: Panel study, from May 2008 to May 2009. Two groups were defined according to the participants exposure status (exposed area and unexposed area) for industrial emissions. Among all students enrolled in schools located in the two areas were selected 121 children and adolescents aged between eight and 16 years. The sample size was based on the prevalence of respiratory diseases in the municipality according to the chosen age group. After answering a self-reported respiratory symptoms questionnaire (ISAAC), daily PEF measurements were performed in each one of selected students, twice a day, in the morning and at night. Average daily PM10, temperature and humidity were collected by the monitoring network in the city during the period of study. Association between daily records of PEF and PM10 were assessed using mixed effects regression models, controlling to the average temperature, humidity, exposure status, and body mass index. RESULTS: Four participants gave up and 117 were evaluated: 65 in exposed and 52 in unexposed areas. About 70,000 PEF measures were performed. Asthma prevalence was 16.9% in the exposed area and 15.4% in the unexposed area. For all participants, increases of 14?g/m3 of PM10 were associated with decreases of PEF measurements in the morning and in the evening (-1.04%, 95% CI: -1.32; -0.77 and -1.2%, 95% CI: -1.49; -0.92 respectively). For the asthmatic group, increases of PM10 also induced decreases of PEF in the morning and in the evening (- 1.21%, 95% CI: -1.80; -0.62 and -1.66%, 95% CI: -2.27; -1.05 respectively). Adverse effects were found in PM10 concentrations below the recommended air quality Brazilian standard. CONCLUSIONS: There was an association between the increasing of PM10 in the atmosphere and reduced lung function in the entire study population, regardless of the exposure area, for both the general population and the asthmatic group
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Padrões de atrofia cortical e declínio cognitivo associado ao envelhecimento saudável: um estudo de seguimento por ressonância magnética estrutural / Patterns of cortical atrophy and cognitive decline associated with healthy aging: a structural magnetic resonance imaging study

Silveira, Paula Squarzoni da 06 December 2016 (has links)
Diversos estudos de ressonância magnética (RM) em idosos saudáveis tem avaliado a relação entre envelhecimento, diminuições volumétricas de substância cinzenta (SC) e desempenho cognitivo, usando desenhos de corte transversal e testes de correlação. No entanto, poucos estudos de volumetria baseada em voxel (VBM) tem relatado a diminuição de SC em idosos saudáveis com medições repetidas de RM nos mesmos indivíduos, e nenhum desses estudos longitudinais investigaram a relação entre as mudanças de SC e desempenho cognitivo ao longo do tempo. Além disso, não está claro em achados longitudinais qual a extensão da influência do APOE?4 sobre as reduções de SC em idosos saudáveis. Foram inicialmente avaliados 187 sujeitos idosos (acima de 65 anos) da comunidade, e após 3 anos, uma subamostra de 55 sujeitos realizaram um segundo exame de RM estrutural em equipamento de 1,5 Tesla, bem como reavaliação cognitiva com instrumentos padronizados e validados transculturalmente. Todos os sujeitos foram genotipados para determinar a presença/ausência do alelo APOEe4, bem como a avaliação clínica do grau do risco cardiovascular de acordo com escores de Framingham (FRS). Usando a técnica de VBM, testamos as hipóteses de que: a progressão da perda do desempenho cognitivo está associada a diminuições volumétricas de SC ao longo de 3 anos, envolvendo a região hipocampal e os neocórtices temporal e frontal; e perdas cognitivas associadas à diminuição progressiva de SC cerebral serão maiores em indivíduos com alto risco cardiovascular e em portadores de alelo da APOEe4. Foram encontradas reduções globais e regionais de SC no tálamo direito e giro parahipocampal esquerdo (p < 0,05, family-wise error corrigido para comparações múltiplas por todo o cérebro). Estes resultados não foram afetados pela influência da APOEe4. Foi detectada uma tendência (p=0,093) na correlação entre o grau de declínio cognitivo e redução volumétrica no tálamo direito. Este resultado se manteve quando um coeficiente parcial de correlação foi calculado levando em conta as variações nos escores FRS. Independentemente da APOEe4, as análises longitudinais de VBM mostraram que a região do hipocampo e tálamo são áreas críticas onde a redução de SC e maior que a redução volumétrica global em idosos saudáveis. Os resultados da associação entre a redução de SC no tálamo e a mudança no desempenho cognitivo ao longo do tempo, apoia o recente reconhecimento do papel do tálamo no declínio cognitivo sutil associado ao envelhecimento saudável / A number of magnetic resonance imaging (MRI) studies have investigated the relationship between aging, reduced gray matter (GM) volumes in the brain and cognitive performance, using cross-sectional designs and correlation tests. However, very few VBM studies have documented GM decrements in healthy elderlies with repeated MRI measurements obtained in the same subjects, and none of these longitudinal studies investigated the relationship between GM deficits and changes in cognitive performance over time. Also, it is unclear the extent to which the APOE e4 allele influences on longitudinal findings of GM reductions in healthy elderlies. Were initially evaluated 187 elderly subjects (over 65 years); after 3 years, a sub-sample of 55 individuals underwent a second MRI examination in a 1.5 Tesla equipment, and a cognitive re-evaluation using a structured, transculturally validated neuropsychological battery. All subjects also underwent genotyping for ascertainment of the presence of the APOEe4 allele, as well as clinical assessment of cardiovascular risk according with Framingham scores (FRS). Using voxel-based morphometry (VBM), we will test the following hypotheses: the progression of cognitive decline will be associated with volumetric reductions of GM over three years, involving the hippocampal region and the temporal and frontal neocortices; cognitive decline associated with progressive GM volume reductions will be greater in individuals with higher cardiovascular risk and carriers of the APOE?4 allele. We found global GM reductions as well as regional GM decrements that were significant in the right thalamus and left parahippocampal gyrus (p < 0.05, family-wise error corrected for multiple comparisons over the whole brain). These findings were not affected by APOE e4. A trend correlation (p=0.093) was detected between the degree of cognitive decline over time and right thalamic volume shrinkage. This finding retained statistical significance when a partial coefficient of correlation was calculated taking into account variations in FRS scores. Irrespective of APOEe4, longitudinal VBM analyses show that the hippocampal region and thalamus are critical sites where GM shrinkage is significantly greater than the degree of global brain volume reduction in healthy elders. The trend towards an association between thalamic GM decrement and cognitive performance change over time supports the recently recognized role of the thalamus in the subtle cognitive decline associated with healthy human aging

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