151 |
Empirismo trascendental: sobre los problemas fundamentales de la filosofía de Gilles DeleuzeMontenegro Vargas, Gonzalo January 2011 (has links)
La presente investigación se propone mostrar la génesis y el desarrollo de la tentativa matriz de Gilles Deleuze, el empirismo trascendental. Para ello, se realizará una revisión de las problemáticas por las que atraviesa dicha tentativa a lo largo de la obra de este pensador. Cuidadosa atención recibirán a propósito de la génesis del empirismo trascendental el problema del hábito y el de la constitución de la subjetividad, que Deleuze reconoce en Hume (Empirisme et subjectivité, 1953). A partir de ellos, se establecerán los caracteres principales del que se identifica como problema de los principios, en cuyo seno se define una relación particular entre principio y génesis. Gracias al establecimiento riguroso de dicha relación, Deleuze integra los aportes del empirismo y los de la filosofía trascendental bajo la misma propuesta filosófica. Esta propuesta tendrá a la vista el desarrollo de una crítica sistemática hacia lo dado, con lo cual tanto el objeto como el sujeto del pensar precisarán ser sometidos a una indagación acerca de su génesis. Definido el empirismo trascendental como la tentativa filosófica que apunta a pensar la génesis trascendental o actualización de lo dado, esta investigación espera dar cuenta del ámbito de dicha génesis así como de los principios de determinación que la rigen. Para ello se estudiarán las nociones de campo trascendental, plan de inmanencia y continuo ideal (Différence et répétition, 1968; Logique du sens, 1969). Al abordar esta última noción, se pondrá especial interés en dilucidar la reformulación que efectúa Deleuze de los principios de razón suficiente, de indiscernibilidad y de continuidad de Leibniz (Le Pli, 1988)
|
152 |
Hay esencias: La constitución de la ontología aristotélica como cienciaGutiérrez Cabello, Mario January 2008 (has links)
No description available.
|
153 |
A dimensão filosófica do trabalho de Mira Schendel / The philosophical dimension of Mira Schendel\'s workCauê Alves 13 December 2010 (has links)
O presente trabalho visa problematizar e desenvolver questões referentes aos vínculos entre filosofia e arte, particularmente a partir do trabalho de Mira Schendel e do pensamento de Merleau-Ponty. Não se trata da filosofia como pensamento ilustrado pela obra e tampouco de uma mera demonstração de erudição. A pergunta sobre a dimensão filosófica do trabalho de Mira Schendel, artista com rara vocação para a filosofia, será abordada sob duas perspectivas: em primeiro lugar no sentido interno à obra de Schendel e, em segundo lugar, a partir das interlocuções que a artista estabeleceu com a obra de filósofos como Wittgestein, Sartre e, particularmente, com a fenomenologia, além de dialogar diretamente com pensadores como Hermann Schmitz, Vilém Flusser e Haroldo de Campos. Mira Schendel declarou diversas vezes sua admiração pelo pensamento do professor, filósofo e fenomenólogo Hermann Schmitz, da Universidade de Kiel, na Alemanha (que deu prosseguimento às pesquisas de Husserl). Esses dois eixos perpassam o conjunto da obra de Schendel, tornando possível trazer todo um percurso artístico para o debate. A tese não deixa de lado as tensões próprias do pensamento, uma vez que a filosofia de Merleau-Ponty aponta para direções que nem sempre coincidem com o trabalho da artista. No conjunto do debate estético e filosófico nos importa sinalizar os conflitos teóricos entre o conceitualismo na arte e o pensamento de Merleau-Ponty para se pensar a relação entre arte e filosofia na obra de Mira Schendel. / The aim of this work is to bring to light questions that compare philosophy and art, specifically focusing on the work of Mira Schendel and the school of thought of Merleau-Ponty. The aim is not to treat philosophy as an enlightened thought or a mere demonstration of knowledge but rather to take a look into the philosophical dimension of Mira Schendels rare vocation for philosophy. This work will address two perspectives of this rare vocation. First it will take a look at the inner sense of Schendels work and second, it will venture through the perspective of philosophical works such as Wittgenstein and Sartre, as well as place a specific focus on phenomenology. Beyond this there will also include discussions from thinkers such as Hermann Schmitz from the University of Kiel in Germany (who continued the research of Husserl.)These two themes run throughout the entire work of Mira Schendel thus making it possible to bring an entire artistic journey into light. The thesis does not leave out the tension inherent in such thinking, due to the fact that the philosophy of Merleau-Ponty points to directions that do not always coincide with the artist´s work. Throughout the aesthetic and philosophical debate, what really matters is to point out the theoretical conflicts between conceptualism in art and the thinking of Merleau-Ponty, while still bringing into account the philosophy in Mira Schendels work.
|
154 |
Agostinho e os maniqueus: análise a partir \'das duas almas\' / Augustine and the manichaeans: analysis from \"two souls\"Daniel Fujisaka 27 June 2014 (has links)
Pretendemos demonstrar como Agostinho reconduz a questão gnóstico-maniqueia das duas almas para o campo da interioridade humana, associando vida e alma como bens compreendidos pelo intelecto e, consequentemente, irredutivelmente verdadeiros. Na primeira parte da dissertação, buscamos os traços da questão no livro III das Confissões, parágrafos 1,1 à 6,12, em duplo interesse quanto a noção de pecado: primeiro, como ser ou ausência de ser, defectus da vontade individual; em seguida, como miséria - herança de uma impotência dejá lá e sintoma de uma situação de dessemelhança (regio dissimilitunis). Essa dupla visada tem o intuito de verificar possibilidades de assimilação e afastamento da gnose-maniqueia, a fim de que possamos seguir os argumentos filósofo de Hipona no enfrentamento do problema da existência da alma má em um tratado de 392, Sobre as Duas Almas (De duabus animabus) segunda parte de nosso trabalho. Nessa obra, o bispo procura derruir o dogma maniqueu a partir da alma como primeira consideração (cogito cf. tríade ser-vida-intelecto); atribui-lhe natureza intermediária entre sensíveis e inteligíveis e livre determinação de si pela atividade de valorar os bens que a cerca. Consequentemente, a alma tem a missão de julgar os valores das naturezas apreendidas e organizá-las internamente segundo a via de percepção própria: sensível ou inteligível. Ora, esse procedimento é volitivo, então Agostinho descobre a absoluta indeterminação interior da vontade como único elemento do móbile humano e convoca a teoria das partes da alma, segundo a tradição neoplatônica, para redefinir o 7 alcance da parte intelectiva da alma a partir de sua experiência de falibilidade pessoal. Ao final, o esforço de reconhecer ontologicamente a alma como incorporeamente una momento em que pecado é definido como estado negativo de ser -, deve considerar a cisão original e supra individual: um involuntário instalado no seio do voluntário. Reintroduzse a questão das duas almas no plano geral da filosofia do bispo, em registro notoriamente distinto: interioridade e confissão / The aim of this thesis is to demonstrate how Augustine reappoints the Manichaean issue of \"two souls\" to the field of human interiority, as associate life and soul as goods perceived by the intellect and therefore irreducibly real (cogito). Thus, the soul can judge the value of natures and organize them internally according to each way of perception of soul: sensible or intelligible. In the first part, we seek to understand the question through the analysis of third book of the Confessions, paragraphs 1.1 to 6.12. We proceed in double interest, interrelating two notions of sin: 1) The nature of being or not beingdefectus of individual will- and 2) as misery -heritage impotence deja lá in order to aim possibilities of assimilation and refusal of the Manichaean gnosis. In addition, we explore how Augustine faces the problem of the existence of evil soul in analysis of the treatise of 392, About the Two Souls (De duabus animabus) - second part of our work. In this work, the Hipponate seeks to demolish all gnose through doctrine of two souls. Thus, the soul is the first consideration -cogito: being, life and intellection comprenhended only by the intellect- by which intuitive definitions of will and sin are allowed. After discovering the absolute indeterminacy of the will as the only element of human mobile, Augustine proceed to adapt the theory of \"parts of the soul\", according to the Neoplatonic tradition, and sharply modify the role of intellectual part of the soul- in context of his own experience of fallibility. At the end, the effort to recognize the soul as ontologically non-corporeal and undivided moment in which sin is 10 defined as denial of being (defectus) - should also consider the original and supra-individual cleavage: \"an involuntary installed within the volunteer\". It was reintroduced the question of two souls\" in the philosophy of the bishop in distinguished register: interiority and confession
|
155 |
Um estudo acerca da crítica à cultura moderna alemã pelo jovem Nietzsche a partir do termo descarga (Entladung) / A study about the critique of modern german culture by young Nietzsche from the term discharge (Entladung)Rafael Vieira Menezes Carneiro 15 August 2016 (has links)
Este estudo tem como objetivo mostrar como Nietzsche, ao engendrar a sua metafísica do artista, realiza uma crítica à cultura moderna alemã. Para isto, realizaremos uma genealogia do conceito de descarga (Entladung), no qual Nietzsche caracteriza sua noção de trágico. Inicialmente, mostraremos que nas conferências O Drama Musical Grego e Sócrates e a Tragédia a noção de trágico em Nietzsche se apresenta no termo êxtase (ecstase). Esta concepção muda com o amadurecimento conceitual da metafísica do artista de Nietzsche a partir do distanciamento do pensamento de Schopenhauer. Assim, em A Visão Dionisíaca do Mundo, o termo Entladung já é empregado, no lugar da noção ecstase. Por sua vez, em O Nascimento da Tragédia, o jovem filólogo associa o termo Entladung ao conceito de Uno Primordial, apresentando de maneira mais acabada sua metafísica. Neste percurso genealógico, pretendemos mostrar que o desenvolvimento da metafísica do artista está atrelado a uma crítica à cultura moderna alemã através de uma associação de sua concepção de trágico ao conceito de catarse (katharsis) aristotélico. / This study aims to show how Nietzsche, engendering his metaphysics of the artist, performs a critique of modern German culture. For this purpose, we will execute a genealogy of the concept of discharge (Entladung), in which Nietzsche characterizes his tragic notion. Initially, we will show that in the conferences \"The Greek Music Drama\" and \"Socrates and Tragedy\" the tragic notion in Nietzsche is presented in the term ecstasy (ecstase). This notion changes with the conceptual maturity of Nietzsches metaphysics of the artist due to his distancing from Schopenhauer\'s thought. Thus, in \"Dionysian Vision of the World\" the term Entladung is already employed replacing the notion of ecstase. In turn, in \"The Birth of Tragedy,\" the young philologist associates the term Entladung to the concept of Primordial One, presenting his metaphysics in a most complete way. In this genealogical journey, we intend to show that the development of the metaphysics of the artist is linked to a critique of modern German culture through a combination of his tragic notion with the concept of Aristotelian catharsis (katharsis).
|
156 |
Distância e movimento em Berkeley: a metafísica da percepção / Distance and movement in Berkeley: the perception\'s metaphysicsPablo Enrique Abraham Zunino 27 June 2006 (has links)
Esta dissertação examina a relação entre percepção e experiência na filosofia de Berkeley, esclarecendo seus principais aspectos ontológicos e epistemológicos, de modo a proporcionar uma compreensão nítida da identificação entre ser e perceber. Em primeiro lugar, definimos três posições filosóficas que constituem o contexto do pensamento de Berkeley, isto é, o cartesianismo, o ceticismo e o corpuscularismo. Em vista disso, discutimos dois temas centrais - distância e movimento - enquanto pontos decisivos para a compreender a inflexão de Berkeley no tratamento das questões ligadas à representação e ao conhecimento. Por último, destacamos a concepção instrumentalista de ciência defendida por Berkeley, a partir da distinção entre física e metafísica e da análise do conceito de causalidade. / This dissertation examines the relation between perception and experience in Berkeley\'s philosophy, clarifying its main ontological and epistemological aspects, in order to provide a clear understanding of the identification between being and perceiving. In first place, we define three philosophical positions that constitute Berkeley\'s thought context, that is, cartesianism, skepticism and corpuscularism. In sight of this, we argue two central subjects - distance and movement - while decisive points in understanding Berkeley\'s inflection in treatment of questions concerned with knowledge and representation. Finally, we detach an instrumentalist conception of science defended by Berkeley, from the distinction between physics and metaphysics and from the analysis of causality concept.
|
157 |
Justiça e verdade: a interpretação heideggeriana da alegoria da caverna de Platão / Justice et vérité: linterprétation heideggerienne de lallégorie de la caverne de PlatonLeandro Caetano dos Santos 01 July 2013 (has links)
Cette recherche vise à analyser l\'interprétation de l\'Allégorie de la Caverne, u um extrait de l\'oeuvre La République, de Platon, réalisé par Martin Heidegger, philosophe allemand. La recherche vise à mettre en évidence l\'originalité de l\'interprétation que Heidegger fait de ce passage célèbre de l\'oeuvre de Platon et de ce qu\'elle a été dévoilée par le philosophe allemand: le changement dans la détermination de l\'essence de la vérité. Confronterons les interprétations actuelles de l\'Allégorie de la Caverne faite par divers interprètes de l\'oeuvre de Platon, y compris par Hans Kelsen, aux l oeuvre de laquelle nous trouvons l\'influence de la philosophie platonicienne. Pour l\'interprétation de Heidegger sur l\'Allégorie de la Caverne, nous rencontrons la notion de aletheia (dévoilement) comme l\'essence de la vérité, établi de cette manière par les penseurs grecs d\'origine / Esta pesquisa visa analisar a interpretação da Alegoria da Caverna, trecho da obra A república, de Platão, feita por Martin Heidegger, filósofo alemão. A pesquisa procura evidenciar a originalidade da interpretação que Heidegger fez deste famoso trecho da obra de Platão e o que nela foi desvendado pelo filósofo alemão: a mudança na determinação da essência da verdade. Confrontaremos as interpretações correntes da Alegoria da Caverna feita por diversos intérpretes da obra de Platão, inclusive por Hans Kelsen, em cuja obra encontramos a influência da filosofia platônica. Na interpretação de Heidegger sobre a Alegoria da Caverna deparamo-nos com a noção de aletheia (desvelamento) como a essência da verdade, elaborada dessa forma pelos pensadores gregos originários.
|
158 |
Entre Bergson e Espinosa: eternidade ou duração? / Between Bergson and Espinosa: eternity or duration?Marinê de Souza Pereira 10 June 2011 (has links)
Ao afirmar que a sua filosofia vê na duração o próprio tecido de que a realidade é feita, no último capítulo de A evolução criadora, Bergson explicita o seu projeto de construção de uma nova metafísica. Sabemos que a originalidade de sua empreitada está fundamentalmente nessa exigência da apreensão do tempo, sua transitoriedade e fluidez, como aquilo de que a realidade é feita. Trata-se de declarar a realidade temporal como definição da própria existência do mundo e da experiência humana sem a duração, não se pode falar em causalidade efetiva ou livre escolha. Sendo assim, a exigência de uma metafísica da duração se colocaria de imediato em contraposição não a uma filosofia somente, mas à história da filosófica como um todo, cuja crítica é essencial para a construção e consolidação do pensamento bergsoniano. Contudo, pensamos que, na tradição filosófica, destaca-se um autor com quem Bergson dialogou intensamente, declaradamente ou não, e que pouco esteve presente nos trabalhos dos estudiosos do seu pensamento: Espinosa. Pretendemos reconstituir esse diálogo a partir de um campo de comunicação que possibilite revelar seus pontos de entrecruzamento, confrontação e encontro. Talvez assim, o desencontro maior - entre uma filosofia da duração e, outra, da eternidade- mostre-se, ao fim e ao cabo, apenas aparente. / By stating that his philosophy \"sees in duration the own tissue that reality is made\" in the last chapter of Creative Evolution, Bergson explains his project to build a new metaphysics. We know that the originality of his work is based in this exigency of the sense time, its transience and fluidity, as that from which reality is made. It is time to declare the temporal reality as definition of the own existence of the world and human experience without the duration one can not speak in effective causality or free choice. Thus, the requirement of a metaphysics of duration is put immediately in opposition not only to one philosophy, but the history of philosophy as a whole, whose criticism is essential to building and consolidating of the Bergson\'s thought. However, we believe that, in the philosophical tradition, there is an author with whom Bergson spoke intensely, openly or not, and that little was present in the work of scholars of his thought: Espinosa. We intend to reconstruct this dialogue from a communication space that allows to reveal their points of intersection, confrontation and meeting. Perhaps then the biggest mismatch - between a philosophy of duration, and another, of eternity-shows, after all, only apparent.
|
159 |
Bergson: a consciência criadora metafísica da ciência / Bergson: the creator conscience metaphysical of scienceAstrid Sayegh 19 February 2009 (has links)
A Filosofia do Espírito é a forma de autoconhecimento, na medida em que traça o percurso do princípio espiritual em seu processo de criação. O primeiro momento desse processo da Criação consiste na diferenciação da Unidade na multiplicidade de seres naturais. Desse modo constitui-se a fenomenologia da vida, cujo prolongamento, para Bergson, é a fenomenologia do espírito. Tal processo permite descrever a gênese do intelecto, de modo a fundamentar sua estrutura analítica e estabelecer uma crítica do conhecimento. O intelecto, dada a sua vocação pragmática, é que vai pautar os procedimentos racionais da ciência; porém, dada a sua concepção quantitativa do real aparente, não se presta ao conhecimento da metafísica. À inteligência cumpre, porém o papel inicial de procurar a presença imanente no mundo fenomênico, dando acesso, portanto ao espírito subjetivo de conhecer a substância espiritual em si mesma, em sua imediatez. Acompanhar o processo do desdobramento do Espírito em sua imediatez só é possível pela intuição, que permite uma identificação em essência com o processo gerador, de modo a constituir assim uma metafísica positiva, como pedra angular na edificação de uma Enciclopédia das Ciências ,assim como a possibilidade de cumprir com a finalidade interna, que é criar infinitamente. / The Philosophy of the Spirit is the form of self-knowledge, as it outlines the path of the spiritual principle in its process of creation. The first moment of this process of the Creation consists of the differentiation of the Unit in the multiplicity of natural beings. In this manner, phenomenology of the life is defined, whose prolongation, for Bergson, is the phenomenology of the spirit. Such process allows one to describe the genesis of the intellect, in order to base its analytical structure and to establish knowledge critics. The intellect, given its pragmatic vocation, is what will define the rational procedures of science; however, given its quantitative concept of the apparent real, it does not serve to metaphysical knowledge. Thus, intelligence triggers the initial search process for emanating presence in the phenomenon world, consequently giving access to the subjective spirit of knowing the spiritual substance in one self in its immediateness. To follow the process of development of the spirit in its immediateness is only possible by intuition, allowing identification, in essence, with the generator process, in a way to constitute a positive metaphysic, as a foundation pillar in a Science Encyclopedia, as well as the possibility to fulfill the internal objective, to create infinitely.
|
160 |
A metafísica dos costumes: a autonomia para o ser humano / The Metaphysics of Morals: the Autonomy for Human BeingsDiego Kosbiau Trevisan 12 August 2011 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo analisar o lugar sistemático ocupado pela Metafísica dos Costumes no interior da filosofia prática kantiana, interpretando-a como uma metafísica da moral aplicada a um elemento empírico mínimo: a natureza humana. Em suas duas partes, a Doutrina do Direito e a Doutrina da Virtude, o princípio supremo da moral, o princípio da autonomia, adquire o significado de uma autonomia jurídica e ética que guia as situações fundamentais da vida prática do homem. Na primeira parte da dissertação, o transcurso do projeto de uma Metafísica dos Costumes ao longo do desenvolvimento da filosofia kantiana será investigado como uma progressiva purificação do princípio supremo da moral condizente com o projeto crítico mais amplo de Kant e que culmina na formulação embrionária de uma comunidade de seres racionais sob leis autônomas. Numa segunda parte, a Metafísica da Natureza será analisada como uma metafísica aplicada que surge a partir da reformulação da metafísica tradicional empreendida por Kant e, de acordo com os novos parâmetros estipulados pela crítica, é composta por um momento transcendental e por outro metafísico-específico, onde os princípios do momento anterior são aplicados a um elemento mínimo empírico. Por fim, na terceira e última parte, o procedimento em atuação nos Primeiros Princípios Metafísicos da Ciência da Natureza será adotado como o modelo a ser seguido na Metafísica dos Costumes, surgindo disto um momento transcendental da filosofia moral, que encontra sua base normativa no princípio de autonomia, e uma etapa metafísica, na qual o princípio supremo da moral é aplicado ao direito e à ética. / This work intends to analyze the Metaphysics of Morals systematic place within Kants practical philosophy, interpreting it as a metaphysical discipline of morals applied to an empirical minimum: the human nature. In its both parts, the Doctrine of Right and the Doctrine of Virtue, the supreme principle of morality, the principle of autonomy, turns into an ethical and juridical autonomy that guides human practical life. In the first place, the journey of the always postponed Metaphysics of Morals in the course of Kants philosophical development will be investigated as a progressive purification of the supreme principle of morals, a procedure that agrees with the wider critical project and that culminates in the incipient idea of a community of rational beings under autonomous laws. In the second place, the Metaphysics of Nature will be analyzed as an applied metaphysics, a discipline that emerged after Kants Critique had molded the new shape of traditional metaphysics; according to its critical pattern, this discipline is composed by a transcendental and a special-metaphysical part, in which the principles of the former are applied to an empirical minimum. Finally, in the third and final part, the procedure in action in the Metaphysical Foundations of Natural Science will be taken as a model to be followed in the Metaphysics of Morals. From such procedure arise a transcendental moment, which finds its normative basis in the principle of autonomy, and a metaphysical stage, in which the supreme principle of morality is applied to right and ethics.
|
Page generated in 0.0454 seconds