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A sexualidade após a maternidade: a expeiência de mulheres usuárias do SUS / The sexuality after motherhood: the experience of user women of SUS.Marilaine Balestrim Andrade 30 May 2014 (has links)
A chegada do primeiro filho traduz um cenário de intensas mudanças na rotina das mulheres, o qual é pautado por diferentes percepções a respeito da sexualidade e da maternidade. As formas como as novas mães percebem tais mudanças e, identificam suas necessidades em relação ao exercício da sexualidade exercem influência sobre o cotidiano e a saúde das mulheres. Este estudo teve por objetivo compreender como as mulheres que se tornaram mães pela primeira vez percebem as mudanças e identificam as suas necessidades em relação ao exercício da sexualidade durante o primeiro ano do período pós-parto. Especificamente buscou analisar as perspectivas das participantes sobre a maternidade e a sexualidade; compreender a vivência da sexualidade em função dos significados atribuídos a maternidade; identificar o conhecimento e a importância atribuída aos diferentes métodos contraceptivos e; identificar a importância das orientações profissionais nas questões ligadas à saúde sexual e reprodutiva das mulheres. Em virtude dos fenômenos estudados desenvolvemos uma pesquisa de cunho qualitativo com 12 mulheres primíparas e usuárias de Unidades Básicas de Saúde do município de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo. O instrumento utilizado para a realização da coleta de dados foi a entrevista semiestruturada e, através da Análise de Conteúdo o material oriundo da transcrição integral das entrevistas foi fragmentado dando origem a categorias, as quais foram reagrupadas por temáticas relevantes ao objeto estudado. Da análise de conteúdo obtivemos categorias que dizem respeito a concepção de sexualidade, ao sexo e maternidade, a concepção de maternidade, a gravidez, ao parceiro e pai e, ao planejamento familiar. Portanto, a compreensão que as mulheres têm acerca do seu novo papel social imprime novos direcionamentos às experiências diárias no ambiente doméstico, nas relações sociais e no relacionamento com o parceiro. Muitas questões permeadas pelo desequilíbrio nas relações de gênero estão envolvidas nesta dinâmica como a qualidade do acesso ao planejamento familiar, a forma como se apropriam das informações recebidas e a qualidade do atendimento pré e pós-natal. A forma como a mulher exerce a sexualidade e a maternidade é indissociável da construção social da identidade feminina, construção esta que determina as práticas relativas a atenção à saúde das mulheres e que pode interferir nas escolhas e no cuidado com a saúde e na procura da assistência. / The coming of a firstborn son represents a scene of intense changes in routine of women which is lined for different perceptions related to sexuality and motherhood. The ways new mothers notice these changes and identify their needs related to sexuality influences their daily lives and the women health. This study had the goal understand how women became mothers for the first time realize the changes and identify their needs in relation to their sexuality during the first year postpartum period. Specifically sought analyze the participants perspective about motherhood and sexuality; understand the experiences of sexuality according to the meanings assigned to motherhood; identify the knowledge and the importance given to different contraceptive methods; identify the importance of professional orientation linked to maters of sexual and reproductive health of the women researched. In view of the phenomena studied we developed a qualitative research with 12 primiparous women and users of public health system in Ribeirão Preto, countryside of São Paulo state. The instrument used to perform the data collection was semi-structured interview and through the content analysis of the material from the whole interviews transcription, it was fragmented originating categories, which were regrouped by relevant themes to the object of study. Content analysis categories obtained concerning the conception of sexuality, sex and motherhood, conception of motherhood, pregnancy, partner and father, and, family planning. Therefore, the understanding women has about their new social role requires new directions to daily experiences in the home environment, in social relations and in the relationship with their partner. Many questions are permeated by the imbalance of gender relation involved in this dynamic with quality familiar planning access, the way they appropriate information received and the quality of pre and postnatal treatment. At long last, the way which the women practice the sexuality and the motherhood is inseparable from the social construction of female identity, construction that determines the practices related to the attention to womens health that could interfere in the choices and care with health and in the search for assistance.
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Configura??es das fun??es paterna e materna no cen?rio da adolesc?ncia em conflito com a leiRefosco, L?sia da Luz 20 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-20 / Paternal and maternal functions compose the theme developed in this study, which had as objective to investigate the modalities of parental exercise in the scenario of adolescence in conflict with the law. Two sections were detailed on the theme: a theoretical and an empirical one. The theoretical section proposes, from a literature review, the presentation of a reflection on the complexity of forming psychic human beings, and the importance of the attention offered by the parental figures, mainly in the children‟s first years of life. Therefore, the concepts of paternal and maternal functions were explored, taking into consideration what concerns the subjectivity building, as well as invariable elements in the psychism formation. Psychoanalysis theoretical contributions were applied in an attempt of obtaining a deep comprehension on the theme, highlighting the effects of parental function demands. It is also noteworthy the need that relations between parents and children be ruled by asymmetry, by the exercise of symbolical authority, and by presenting boundaries to establish possibilities of meetings supported by the recognition of otherness. The empirical section, from qualitative research method, investigated what comprehension the parental figures make of their children‟s infraction act, aiming to explore the paternal and maternal functions modalities in their children‟s situation in conflict with the law, as well as the meanings assigned to fatherhood and motherhood. Semi-structured interviews were assigned with four mothers, three fathers, and one stepfather, responsible for adolescents between 15 and 18 years old, who had been involved in Justice hearings. The material obtained in the interviews were analyzed and discussed via Content Analysis. For data interpretation, the psychoanalytical theory was used. Four final categories were identified: From the parental optics: a reading from impasses to implications, Unique nuances of familiar configurations and relations, Uncovering the parental universe, and, at last, Social and institutional spaces: increment factors to parental abandonment. It was verified the existence of parents‟ life histories marked by frailty in the relations, and by difficulty in establishing relational modalities of care with themselves and with others. It was evidenced the parental figures‟ precarious condition of investing emotionally in their children, and, several times, they ignored important issues related to their children‟s lives. It was also possible to verify the premise of symmetrical family configurations, in which there was not the constitution, by the parents, of a needed symbolic authority in the presentation of boundaries to their children. It was possible to observe that the parental figures assigned the infraction act committed by their children to external elements, as well as presented a vision vaguely connected to the real dimension of their children‟s problem. It was also possible to broaden the comprehension on the theme from the consideration of effects coming from precarious social conditions, and the participants‟ complaints regarding some institutions inefficiency. Psychoanalytical theory was an important work resource with the obtained material, promoting a deep discussion which has considered the complexity of a situation in which the parental functions have acquired a unique outline / As fun??es paterna e materna constituem a tem?tica deste estudo, que teve por objetivo investigar as modalidades de exerc?cio parental no cen?rio da adolesc?ncia em conflito com a lei. Foram elaboradas duas se??es sobre a tem?tica: uma Se??o Te?rica e uma Se??o Emp?rica. A Se??o Te?rica prop?e, a partir de uma revis?o da literatura, apresentar uma reflex?o acerca da complexidade da constitui??o do sujeito ps?quico e a import?ncia dos cuidados oferecidos pelas figuras parentais principalmente nos tempos iniciais de vida de um sujeito. Explorou os conceitos de fun??o paterna e materna, levando em considera??o aquilo que diz respeito tanto ? constru??o da subjetividade como a elementos invariantes da constru??o do psiquismo. Aportes te?ricos da Psican?lise foram utilizados na tentativa de obter uma compreens?o aprofundada sobre o tema, destacando os efeitos de demandas contempor?neas no exerc?cio parental. Destaca-se a necessidade de que as rela??es entre pais e filhos sejam pautadas pela assimetria, pelo exerc?cio da autoridade simb?lica e da apresenta??o de limites para que se estabele?am possibilidades de encontros sustentados pelo reconhecimento da alteridade. A Se??o Emp?rica, a partir do m?todo qualitativo de pesquisa, investigou a compreens?o que as figuras parentais fazem do ato infracional do filho, buscando explorar as modalidades de fun??es paterna e materna na situa??o de filhos em conflito com a lei, bem como os significados atribu?dos ? paternidade e ? maternidade. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quatro m?es, tr?s pais e um padrasto, respons?veis por adolescentes entre 15 e 18 anos de idade, que se encontravam envolvidos com audi?ncias no sistema judici?rio. O material obtido nas entrevistas foi analisado e discutido por meio da An?lise de Conte?do. Para interpretar os dados, utilizou-se o referencial te?rico psicanal?tico. Identificaram-se quatro categorias finais: A partir da ?tica parental: uma leitura dos impasses ? implica??o no cuidado, Nuances singulares das configura??es e das rela??es familiares, Descortinando o universo parental e, por ?ltimo, Espa?os sociais e institucionais: fatores de incremento ao desamparo parental. Constatou-se a exist?ncia de hist?rias de vida parentais marcadas pela fragilidade nas rela??es e pela dificuldade em estabelecer modalidades relacionais de cuidado consigo e com o outro. Evidenciou-se a prec?ria condi??o das figuras parentais de investirem afetivamente em seus filhos, sendo que, muitas vezes, desconheciam quest?es importantes referentes as suas vidas. Se p?de verificar ainda o estabelecimento de configura??es familiares sim?tricas, nas quais n?o havia por parte dos pais o estabelecimento de uma autoridade simb?lica necess?ria na apresenta??o de limites aos filhos. Foi poss?vel observar que as figuras parentais atribu?am o ato infracional cometido pelos filhos a elementos externos, bem como apresentavam uma vis?o pouco conectada com a real dimens?o da problem?tica explicitada por seus filhos. Tamb?m foi poss?vel ampliar a compreens?o da tem?tica a partir da considera??o dos efeitos oriundos de prec?rias condi??es sociais e da queixa dos participantes a respeito da inefici?ncia de algumas institui??es. A teoria psicanal?tica foi um importante recurso de trabalho com o material obtido, fomentando uma discuss?o aprofundada que contemplou a complexidade de uma situa??o na qual o exerc?cio das fun??es parentais adquiriu contornos singulares.
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O bebê imaginário e o bebê real no contexto da prematuridadeFleck, Adriana January 2011 (has links)
O nascimento pré-termo é potencialmente traumático na vida da mãe e do bebê e o confronto entre o bebê imaginário da gestação e o bebê real tende a ser intensificado. O estudo buscou investigar o bebê imaginário e o bebê real prematuro, no pós-parto, na pré-alta e no 3º mês após a alta hospitalar do bebê. Buscou-se compreender o confronto entre o bebê imaginário e o bebê real e o processo de adaptação da mãe a este último. Participaram quatro mães de bebês pré-termos, primíparas, de 19 a 31 anos, com bebês nascidos entre 28-29 semanas, com peso entre 1000-1500g e internados na UTINeo. Com o delineamento de estudo de caso coletivo, buscou-se compreender cada caso, as semelhanças e particularidades entre eles. Entrevistas investigaram a experiência da gestação e da maternidade e foram examinadas por análise de conteúdo qualitativa. Os resultados confirmaram a expectativa de um maior confronto entre o bebê real e o bebê imaginário e a dificuldade de elaboração da perda do bebê imaginário e adaptação da mãe ao bebê real, no período pós-parto. Na pré-alta e no 3º mês após a alta, notou-se que as mães conseguiram se aproximar mais tanto física como emocionalmente do bebê real, elaborando a perda do bebê imaginário. No entanto, a maternidade mostrou-se envolta em constantes preocupações com o filho e exigências maternas em relação ao próprio desempenho. Assim, o nascimento pré-termo gerou um impacto emocional intenso nas mães e constituiu-se em um desafio para a adaptação destas às necessidades do filho e para a maternidade. / The preterm birth is a potentially traumatic event in the life of the mother and baby and in this context, the confrontation between the imaginary baby of pregnancy and the real baby can be enhanced. The aim of this study was to investigate the feelings of the mother about the imaginary baby and the real baby (in postpartum, pre-discharge and at 3 months after hospital discharge) in the context of preterm birth. Four mothers of preterm infants participated, primipara, aged 19 to 31 years. The babies were born between 28-29 weeks, weighing 1000-1500g and were hospitalized in the NICU. A study of collective case was carried out, trying to understand each case, the similarities and particularities among them. Interviews were conducted to investigate the experience of pregnancy and motherhood were examined by qualitative content analysis. Results confirmed the expectation of a major confrontation between the real and imaginary baby and the difficulty of the mother in elaborating the loss of the imaginary baby and the adjustment to the real baby, especially in the postpartum period. In the pre-discharge and at 3 months after discharge, it was noted that mothers were able to get closer, both physically and emotionally to the real baby, elaborating gradually the loss of the imaginary baby. However, motherhood proved to be surrounded by constant worries about the baby, with the mothers charging themselves in relation to their maternal performance. The results indicate that preterm birth has generated an intense emotional impact on mothers and constituted a challenge to adapt to the needs of the real premature baby and to motherhood.
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Vivências e expressões da nova paternidade no cenário de uma maternidade pública do nordeste brasileiro.Batista, Laudeci Brito 30 March 2017 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2017-11-06T17:11:54Z
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Previous issue date: 2017-03-30 / From the second half of the twentieth century Brazilian society presented socio-cultural, economic and family changes which marked the construction of masculinity and parental care and which culminated in the advent of the new paternity, proposing a masculine attention that gives to man a bigger parental presence in domestic space and implies new meaning in the affective dimension of the father in relation to the child. However, this transformation is not exempted of tensions and it includes to the man traditional attributes added to new convictions. In this sense, the new paternity occurs from the inclusion and amplification of the involvement of the man-father in the context of the labor and childbirth and acquires a new meaning. The objective of this study is to comprehend the meanings that man attributes to his perception in the performance of paternity in the context of labor and childbirth in a public maternity hospital of Brazilian Northeast. This is a study with a qualitative approach that used the triangulation of methods: ethnography and in-depth interview done at the Instituto de Saúde Elpídio de Almeida - ISEA in the city of Campina Grande - PB. The data were collected during the months of April to May 2016, which population was determined by intentionality, with the interviews recorded in digital devices and later transcribed in totality, and the number of interviews defined by the criterion of theoretical saturation. As for the analysis of the empirical data, from the study of content, three analytical categories were constructed: 1- Expressions of paternity; 2. Meaning of being a father; 3 - how it is for this man being in the process of labor and childbirth. This study evidenced as main results the differences and similarities in the ways of being a father and of taking care, depending on the sector unit and the stages of laboring experienced, highlighting the support and shelter focused on women, suggesting a perspective of care attribution mediated by the mother considering the corporality of the fetus and the conjugal relationship. Although the man-father expresses availability for the care and the follow-up of the woman in labor, he did in an inconsistently form and putting himself as a support. As for the meaning of being a father, there were parents who as soon as they perceived themselves still in gestation, others from the childbirth and some related to the value and quality of their conjugal relationship. Being present in the labor and childbirth scenario offered openness to the living of paternity assuring the man to live an unique moment in life through the birth of the child and, on the other hand, made a problem of his presence, since there are still barriers of man himself, professionally and institutionally which separate the father from the birth scene, interfering with the father and child relationship. Thereby, the new paternity in the maternity scenario permits the expressions of the different modalities of being a father and that is why it becomes a relevant theme for the field of collective health. / A partir da segunda metade do século XX a sociedade brasileira apresentou alterações socioculturais, econômicas e familiares que marcaram a construção da masculinidade e o cuidado parental e que culminou no advento da nova paternidade propondo uma atenção masculina que confere ao homem maior presença paterna no espaço doméstico e imprime novo significado na dimensão afetiva do pai em relação ao filho. Porém, essa transformação não é isenta de tensões e agrega ao homem atributos tradicionais somados a novas convicções. Neste sentido, a nova paternidade dar-se a partir da inclusão e ampliação da participação do homem-pai no contexto do parto e nascimento e adquire nova significação. O objetivo desse estudo é compreender os significados que o homem atribui a sua vivência no exercício da paternidade no contexto do parto e nascimento em uma maternidade pública do nordeste brasileiro. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa que utilizou a triangulação de métodos: etnografia e entrevista em profundidade feito no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida ¿ ISEA no município de Campina Grande ¿ PB. Os dados foram coletados durante os meses de abril a maio de 2016 cuja população foi determinada por intencionalidade sendo as entrevistas gravadas em aparelho digital e posteriormente transcritas na íntegra e o número de entrevistas definidos por critério de saturação teórica. Quanto à análise dos dados empíricos, a partir da análise de conteúdo, foram construídas três categorias analíticas: 1- Expressões da paternidade; 2- Significado de ser pai; 3 - Como é para este homem está no processo do parto e nascimento. Este estudo evidenciou como principais resultados diferenças e semelhanças nos modos de ser pai e de cuidar, dependendo da unidade setorial e das etapas do trabalho de parto vivenciadas, com destaque para apoio e amparo direcionado à mulher sugerindo uma perspectiva de atribuição de cuidado mediado através da mãe considerando a corporalidade do feto e a relação conjugal. Embora o homem-pai expresse disponibilidade para o cuidado e para o acompanhamento da mulher em trabalho de parto, ele o fez de modo inconsistente e posicionando-se como coadjuvante. Quanto ao significado de ser pai, houveram pais que assim perceberam-se ainda na gestação, outros a partir do nascimento e alguns relacionaram ao valor e qualidade da sua relação conjugal. Estar presente no cenário do parto e nascimento, por um lado, ofereceu abertura para vivência da paternidade garantindo ao homem viver um momento único na vida através do nascimento do filho e, por outro, problematizou a sua presença, haja vista ainda existirem barreiras do próprio homem, profissionais e institucionais que afastaram o pai da cena do parto interferindo na relação pai-filho. Deste modo, a nova paternidade no cenário da maternidade permite as expressões das modalidades diversas de ser pai e por isso torna-se uma temática relevante para o campo da saúde coletiva.
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Acompanhantes familiares na assistencia ao parto normal: a experiencia da Maternidade Leila DinizDomingues, Rosa Maria Soares Madeira. January 2002 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2002.
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AVALIAÇÃO DA RESILIÊNCIA E FATORES DE VULNERABILIDADE EM MÃES DE CRIANÇAS SURDAS / Avaluate the resilience and vulnerability gactors in the mothers of deaf childrensJANUÁRIO, BRUNA SETIN 08 March 2017 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2017-06-01T17:55:46Z
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Previous issue date: 2017-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / It is widely known that motherhood implies for the woman a series of changes, from bodily aspects to her social role. So many changes can generate several difficulties and cause very adverse situations. It is understood, therefore, that it is of the utmost importance that this mother has a good capacity for resilience so that she can best manage each of the adverse events that motherhood can bring to her. In this sense, this dissertation aims to evaluate the resilience and vulnerability factors in mothers of deaf children. The research methodology of this study was quantitative descriptive, using the Connor-Dacdson Resilience Scale (CD-RISC-10) and a sociodemographic questionnaire. Thirty mothers of deaf children, chosen for convenience, participated in the study. As inclusion criteria, it was defined that the minimum age of children should be a minimum of 3 years and a maximum of 10 years. As a main result of this study, it is observed that the absence of sadness showed greater variance in resilience results, having as amplitude scores ranging from 4 - that is, the maximum score for the test - up to 0.8. On the other hand, in the presence of this feeling, more homogeneous levels of resilience were perceived, having the minimum value very close to the maximum value - 3.3 and 3.4 respectively. In relation to vulnerability, the present study can identify three possible types of negligence that demonstrate these aspects of the motherhood of a child with disabilities: the family income not proportional to the level of education of the mothers, the absence of emotional attention, especially at the moment of diagnosis and the Restriction of access to important information on the disability of children by health professionals. Finally, the absence of public power - with the consequent absence of social protection programs for these families - is emphasized, as well as the lack of studies on this maternity. Therefore, it is necessary to carry out other quantitative studies, with larger samples, and qualitative ones, which could strengthen the hypotheses raised in this dissertation, as well as foster new care actions towards this population. / É amplamente conhecido que a maternidade implica para a mulher uma série de mudanças, desde aspectos corporais até seu papel social. Tantas alterações podem gerar várias dificuldades e ocasionar situações bem adversas. Compreende-se, assim, que é de extrema importância que essa mãe tenha uma boa capacidade de resiliência para que possa gerir da melhor maneira cada um dos eventos adversos que a maternidade pode lhe trazer. Neste sentido, esta dissertação tem o objetivo avaliar a resiliência e os fatores de vulnerabilidade em mães de crianças surdas. A metodologia de pesquisa deste estudo foi descritiva quantitativa, utilizando-se da Connor-Dacdson Resilience Scale (CD-RISC-10) e de um questionário sociodemográfico. Participaram do estudo 30 mães de crianças surdas, escolhidas por conveniência. Como critérios de inclusão, definiu-se que a idade mínima das crianças deveria ser mínima de 3 anos e máxima de 10 anos. Como resultado principal deste estudo, tem-se que a ausência do sentimento de tristeza apresentou maior variância nos resultados de resiliência, tendo como amplitude pontuações que vão de 4 – ou seja, a pontuação máxima para o teste – até 0,8. Por outro lado, na presença deste sentimento, perceberam-se níveis mais homogêneos de resiliência, tendo o valor mínimo muito próximo ao valor máximo – 3,3 e 3,4 respectivamente. Em relação à vulnerabilidade, o presente estudo pode identificar três possíveis negligências que evidenciam estes aspectos da maternidade de uma criança com deficiência: a renda familiar não proporcional ao nível de escolaridade das mães, a ausência de atendimento emocional, principalmente no momento do diagnóstico e a restrição no acesso às informações importantes sobre a deficiência dos filhos por parte dos profissionais de saúde. Por fim, ressalta-se tanto o afastamento do poder público – com a consequente ausência de programas de proteção social a essas famílias – a quanto a ausência de estudos sobre essa maternidade. Vê-se, assim, a necessidade de realização de outros estudos tanto de caráter quantitativo, com amostras maiores, quanto de caráter qualitativo, que possam fortalecer as hipóteses levantadas nesta dissertação, bem como fomentar novas ações de cuidado para com
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[en] TWO SIDES OF THE CONTEMPORARY WOMAN: CAREER AND MOTHERHOOD / [pt] DUAS FACES DA MULHER CONTEMPORÂNEA: CARREIRA E MATERNIDADEFABIANE NATALIA DE SOUZA PINTO 09 December 2015 (has links)
[pt] O objetivo deste estudo é analisar a dinâmica da mulher contemporânea em relação à duas das faces de sua identidade: a carreira e a maternidade. Para alcançarmos o objetivo proposto, exploramos a representação social da mulher ao longo da história, os movimentos de inserção feminina no mercado de trabalho e delimitamos alguns aspectos da função materna no processo de constituição do sujeito, com base na teoria de Winnicott. Entrevistamos cinco mulheres de classe média do Rio de Janeiro, profissionais e mães de crianças de até 3 anos, e verificamos que, para lidar com as exigências da maternidade e a atividade profissional, há uma negociação constante da mulher, com o suporte das redes de apoio e em meio a uma diversidade de sentimentos, conflitos e satisfações. / [en] The objective of this study is to analyze the dynamics of the contemporary woman in relation to two of the sides of her identity: career and motherhood. In order to achieve the proposed objective, we have explored the social representation of women throughout history, the movements of women s insertion in the labor market, and delimited some aspects of the maternal role in the process of constitution of the subject, based on Winnicott s theory. We have interviewed five middle-class women from Rio de Janeiro, workers and mothers of children up to 3 years old, and found that, in order to deal with the demands of motherhood and professional activity, there is a constant negotiation of women, with the aid of support networks and amid a plurality of feelings, conflicts and accomplishments.
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Biopolíticas de inclusão social e produção de maternidades e paternidades para uma 'infância melhor'Klein, Carin January 2010 (has links)
Esta tese analisa uma política voltada para a promoção de uma “Primeira Infância Melhor” (PIM), do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, para discutir como ela, ao atuar como uma instância pedagógica se propõe a enunciar educar e regular mulheres e homens como sujeitos de gênero, no sentido de governar e instituir formas de exercer a maternidade e a paternidade. Utilizo os aportes dos Estudos de Gênero e Culturais, em aproximação com a perspectiva pós-estruturalista, principalmente da análise do discurso, de inspiração foucaultiana. O material empírico da tese foi produzido em um trabalho de campo de caráter etnográfico, por meio do cruzamento de informações de diferentes fontes: (i) documentos oficiais referentes ao PIM; (ii) atividades que integram o PIM, conforme registradas em diário de campo; (iii) entrevistas com técnicos/as, visitadoras e mulheres-mães participantes. Ao assumir o pressuposto de que a linguagem é produtora das práticas sociais, tornou-se importante descrever e explorar: (i) a metodologia do PIM, anunciada tanto em seus documentos quanto através da materialidade expressa por meio de falas, conselhos, ensinamentos de educação e(m) saúde e atividades protagonizadas pelos/as técnicos/as e visitadoras, dirigidos às mulheres e crianças; (ii) o que as famílias, sobretudo através das mulheres-mães, precisavam aprender a fim de melhor cuidar e conduzir a infância; (iii) as aproximações produzidas entre a prática do cuidado materno e as propostas de educação e(m) saúde voltadas à infância. Com o propósito de visibilizar os argumentos que investem numa politização contemporânea da maternidade e apreender como o gênero funciona para organizar, a partir de um conjunto de significados e símbolos construídos, relações sociais de poder, analiso a articulação de fragmentos discursivos provenientes da puericultura, das políticas maternalistas, da psicologia do desenvolvimento, da economia e da neurociência, cujo objetivo era embasar e formular os ensinamentos e orientações dirigidas às famílias, principalmente às mulheres-mães. As análises permitem dizer que as formas de “educar” e de atingir os objetivos formulados, por meio do PIM, operam no sentido de posicionar os/as técnicos/as, as mulheres-visitadoras e as mulheres-mães de diferentes modos. Nesse contexto, o posicionamento das mulheres-mães decorre da necessidade de o Estado, num cenário de pobreza e vulnerabilidade social, politizar a maternidade por meio da adequação a uma extensa pedagogia, co-responsabilizando as mulheres-mães pelo cumprimento de funções relativas à saúde e à educação das crianças. / This thesis analyzes a policy proposed by the government of Rio Grande do Sul State aiming at improving the situation of early childhood (Primeira Infância Melhor – PIM). The thesis approaches how this policy, by acting as a pedagogical resource, attempts to enunciate, educate and regulate women and men as gender subjects, so as to govern and institute forms of exercising motherhood and fatherhood. I have used Cultural and Gender Studies, in an approximation to the post-structuralist perspective, mainly the discourse analysis, as inspired by Foucault. The empirical material was produced through ethnographic field work, by intertwining information from different sources: (i) official documents related to PIM, (ii) activities proposed by PIM, as recorded in a field diary; (iii) interviews with technicians, visitors and mothers. By assuming the presupposition that language produces social practices, it has become important to describe and explore: (i) PIM‟s methodology, shown both in its documents and in the materiality expressed in speeches, advices, teachings in health education, and activities carried out by technicians and visitors and directed towards women; (ii) what families, mainly mothers, should learn in order to look after children and conduct childhood; (iii) approximations produced between the practice of maternal care and proposals of health education aimed at childhood. With the aim of both making visible the arguments that invest in a contemporary politicization of motherhood and apprehending how gender works to organize, from a set of meanings and symbols, social relations of power, I have analyzed the articulation of discursive fragments coming from child care, maternal policies, development psychology, economics and neuroscience, whose aim was to found and formulate teachings and orientations to families, mainly mothers. The analyses have enabled me to say that the forms to “educate” and achieve the objectives formulated by PIM operate to position technicians, visitors and mothers in different ways. In this context, the positioning of mothers is due to the need of the State, in scenery of poverty and social vulnerability, politicize motherhood through the conformation to an extensive pedagogy in which mothers are co-responsible for functions related to children's health and education.
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"Eu vi elas dando o peito e eu não podia dar!" : representações e práticas de mulheres vivendo com HIV/AIDS sobre o aleitamento materno / “I saw the other moms nursing their babies but i couldn't”!: the representations and practices of breastfeeding by women living with HIV/AidsJoaquim, Joelma Marísia Firmone January 2012 (has links)
Este estudo visa compreender o significado da experiência de não amamentar para as mulheres HIV+ atendidas em um serviço especializado da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Tendo como objeto de análise as representações sociais das mulheres HIV+ diante da não amamentação, com vista à compreensão do seu cotidiano e das estratégias desenvolvidas para fazer frente à restrição de aleitamento “natural”. O pressuposto da pesquisa é de que as mulheres soropositivas para o HIV enfrentam vários constrangimentos relacionados não apenas à sua soropositividade, como também relacionadas a um conjunto de prescrições que devem ser seguidas para à manutenção da sua saúde e do seu bebê. As principais conclusões apontam que o leite materno é considerado pelas mulheres o alimento mais adequado para o recém-nascido pelas qualidades nutritivas e os benefícios preventivos contra doenças. Essa percepção é influenciada pelas campanhas de saúde pública que incentivam o aleitamento e o associam ao “amor, carinho e saúde”, considerando negligentes as mulheres que não amamentam em função de adotarem um comportamento contrário ao esperado por uma “boa mãe”. No seio da família existem mecanismos para questionar simbolicamente o papel de “boa mãe”, através da pressão para que a mulher dê o peito e da pressão para que a criança seja amamentada por outra mulher. As representações associadas ao leite materno tornam a amamentação uma prática que ultrapassa o âmbito privado, passando a dizer respeito não apenas à mulher, como também à família e à sociedade em geral. / The aim of this study is to consider the experiences of HIV positive mothers who have been asked by medical caregivers to refrain from the practice of breastfeeding. These women are patients of the special public health care system in the city of Porto Alegre, capital of the Brazilian state of Rio Grande do Sul. The objects of our analysis are the daily social representations and strategies developed by these mothers in response to this restriction regarding “natural” feeding. Our hypothesis is that HIV positive mothers regularly face awkward situations that arise not only because their illness but also because of the advice given by caregivers in order to protect the health of mother and child. One of our first conclusions is that, for these women, breast milk is indeed seen as the most adequate form of nutrition for their newborn babies because of supposed nutritional and immunological properties. This shared perception has been further reinforced by public health campaigns that encourage breastfeeding by associating the practice with concepts such as love, affection and health. In their homes, they feel the pressure of these same values and expectations being reproduced by relatives and friends. Thus, we observe breast milk transcending bodies and transversing social spaces to include family and society in these mother’s very private.
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Relação mãe-bebê no contexto do HIV : investigando as representações maternas da gestação ao segundo ano de vida da criançaFaria, Evelise Rigoni de January 2012 (has links)
O objetivo do presente estudo foi investigar a relação mãe-bebê no contexto do HIV, da gestação ao segundo ano de vida da criança, a partir do conceito de representações maternas de Stern (1991, 1997). Participaram do estudo quatro mães que viviam com HIV, com idades entre 19 e 39 anos. Na ocasião da gestação, todas eram casadas, duas eram primíparas e duas multíparas, sendo que duas souberam do diagnóstico na gestação e duas já sabiam antes de engravidarem. Elas realizavam acompanhamento pré-natal especializado na rede pública de saúde de Porto Alegre. A pesquisa teve um delineamento de estudo de caso coletivo, longitudinal, sendo cada caso investigado no final da gestação e aos três, 12 e 24 meses de vida da criança. Análise de conteúdo qualitativa foi utilizada para se examinar os relatos maternos durante as entrevistas com base em quatro categorias de representações maternas: sobre si mesma, o bebê, o pai do bebê, e a própria mãe. Os resultados indicaram que a relação mãe-bebê no contexto do HIV, ao longo dos dois anos de vida da criança, foi acompanhada de diversas satisfações e alegrias, mas também desafios associados ao desempenho da maternidade, ao desenvolvimento infantil e à convivência com o HIV. Inicialmente, os relatos associados às representações maternas sugeriam um bebê mais vulnerável e uma mãe culpada e que temia o preconceito. Essas representações eram explicitadas nas interações mãe-bebê de maneiras diversas, incluindo cuidados intensos com o bebê. Ao longo do tempo, porém, houve mudanças nessas representações, que passaram a ser de uma criança saudável e forte diante do HIV, e de uma mãe mais segura frente à infecção e à maternidade. Embora algumas preocupações relativas ao HIV permanecessem presentes, elas eram secundárias diante dos desafios impostos pelo próprio desenvolvimento infantil ao longo dos dois primeiros anos de vida. Este processo, no entanto, só pareceu possível quando a mãe conseguia aceitar e conviver com as limitações e possibilidades diante da infecção, o que envolveu o uso de estratégias defensivas mais flexíveis e focadas no enfrentamento do HIV. Quando isso não aconteceu, em um dos casos, fortes ansiedades maternas recaíram sobre o bebê, que passou a ser visto a partir dessas projeções maternas, ficando em um segundo plano suas capacidades adaptativas e singularidades, o que pode pôr em risco seu desenvolvimento emocional. Neste sentido, reforça-se a importância de se ampliar o foco do atendimento em saúde para além da prevenção materno-infantil do HIV, oferecendo-se uma atenção especial à saúde mental da mãe com o intuito de se proteger também a criança em desenvolvimento. / This study investigated mother-infant relationship in the context of HIV from pregnancy to the second year of the infant, based on Stern’s maternal representations (1991, 1997). The study included four mothers living with HIV, aged between 19 and 39 years. At pregnancy, all mothers were married, two were primiparous and two multiparous. Two mothers knew their HIV diagnosis during pregnancy, and two had known before becoming pregnant. They performed prenatal care at a public health center for HIV treatment in Porto Alegre, Brazil. A longitudinal multiple case study design was used. Data were collected at the third trimester of pregnancy and at three, 12 and 24 months of the infant. Each mother answered a semi-structured interview, and a questionnaire about her health and medical treatment. Content analysis was carried out based on four categories of maternal representations: about herself, the infant, the infant's father and the own mother. The results indicated that the mother-infant relationship in the context of HIV, over the two years of the infant, was accompanied by various satisfactions and challenges related to motherhood, child development and living with HIV. Initially, the maternal representations showed a vulnerable infant and a guilty mother. Mothers enacted these representations in various ways, including intense care with the baby. Over time, however, there were changes in these representations: the child has been seen healthier and stronger, and the mother, more competent and less anxious in childcare. Although some concerns related to HIV remain, they were secondary to the challenges posed by the child's development over the first two years of life. This process, however, was possible when the mother could accept and live well with the limitations and possibilities from HIV infection, using defensive strategies more flexible and focused on coping actively with HIV. When this did not happen, as seen in one case, strong maternal anxieties relapsed over the infant, who was seen through these maternal projections. In this case, the infant adaptive capabilities and singularities were not adequately recognized by the mother, which can jeopardize the child’s emotional development. In this sense, this study reinforces the importance of broadening the focus of health care beyond the prevention of mother-child transmission of HIV, offering special attention to the maternal mental health in order to protect the developing child.
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