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Adsorção multi-micotoxinas: revisão e estudo de carvões ativados / Multi-mycotoxin adsorption: review and study of activated carbons

Cabral, Susana Maria 01 August 2019 (has links)
Elevada incidência de contaminação de micotoxinas em grãos de cereais e alimentos processados tem sido relatada em todo o mundo, principalmente em produtos destinados à alimentação animal. O objetivo desse trabalho foi explorar as tecnologias para redução das concentrações de micotoxinas, que estão disponíveis ou em desenvolvimento. A tecnologia de adsorção, assim como das metodologias disponíveis para avaliação in vitro da capacidade de adsorção foram abordadas com mais ênfase. Na etapa experimental deste projeto, avaliaram-se cinco carvões ativados quanto a suas propriedades e capacidade de adsorção de micotoxinas presentes individualmente e combinadas (multi-micotoxinas) (Aflatoxina B1, Desoxinivalenol, Fumonisina B1 e Zearalenona). O carvão que apresentou maior capacidade de adsorção multi-micotoxinas foi selecionado para um estudo das interações entre adsorvente/adsorvato e possíveis fatores interferentes. Foram avaliados parâmetros físico-químicos do carvão, o efeito do tempo de contato, efeito dose, isotermas e efeito da composição do meio e da mudança do pH. A adsorção de Aflatoxina B1 e Zearalenona não sofreu efeito dos fatores estudados, diferente da adsorção de Fumonisina B1 e Desoxinivalenol. Os resultados auxiliam na análise da interação das moléculas de micotoxinas e do carvão ativado, bem como de quais fatores podem afetar o processo de adsorção de cada uma delas. Porém mais estudos são necessários para esclarecer melhor o papel de cada um dos fatores na adsorção das micotoxinas aqui estudadas. / The high incidence of mycotoxins contamination in cereal grains and processed foods have been reported worldwide, especially in products intended for animal feed. The objective of this work was to explore the available and upcoming technologies applied for the reduction of mycotoxins present in foods with a focus on adsorption, as well as in the in vitro methodology. Following, five activated carbon were evaluated about their properties and its individual and multi-mycotoxin adsorption capacity (Aflatoxin B1, Deoxynivalenol, Fuminisin B1 and Zearalenone). The activated carbon that presented the highest capacity of multi-mycotoxin adsorption was selected to continue the study in order to explore the interactions between adsorbent / adsorbate and possible interferents. Physicochemical parameters were evaluated, the effect of the contact time, concentration, isotherms and effect of the composition of the medium and the pH change. The adsorption of Aflatoxin B1 and Zearalenone had no effect of the factors studied, different from the adsorption of Fumonisin B1 and Deoxynivalenol. The results help in the analysis of the interaction of mycotoxins and activated carbon molecules, as well as which factors may affect the adsorption process of each of them. However, more studies are needed to clarify the role of each of the factors in the adsorption of these mycotoxins studied.
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Exposure assessment to multiple mycotoxins in rural areas of São Paulo and Santa Catarina states, Brazil / Avaliação da exposição a múltiplas micotoxinas em áreas rurais dos estados de São Paulo e Santa Catarina, Brasil

Franco, Larissa Tuanny 15 February 2019 (has links)
Mycotoxins are secondary metabolites produced by fungi that occur naturally in foodstuffs, which can cause a large variety of toxic effects on vertebrates including humans. The objectives of this work were to evaluate the co-occurrence of 11 mycotoxins in food products, feed for broiler chicks, laying hens and dairy cattle, assess the human exposure to mycotoxins through food analysis versus consumption data and multimycotoxin biomarkers in urine, and characterize the associated risk of mycotoxin exposure in Brazilian rural areas. Sampling procedures were conducted in 38 small-scale dairy and poultry farms in the surroundings of Pirassununga and Descalvado (State of São Paulo), Pinhalzinho and Erval Velho (State of Santa Catarina). In these farms a total of 86 volunteers were recruited and instructed to provide samples of the morning urine (N = 162) in two sampling periods (April-May/2016 and December/2016), along with samples of rice (N = 66), bean (N = 59), wheat (N = 39), corn flour (N = 21) and corn meal (N = 18) available in their households. Samples of feed for broilers (N = 10), laying hens (N = 20) and dairy cattle (N = 15) were also collected. All samples were analyzed by ultra-performance liquid chromatography coupled to mass spectrometry (UPLC-MS/MS) for determination of aflatoxins (AF) B1, B2, G1 and G2, fumonisins (F) B1 and B2, ochratoxin A (OTA), zearalenone (ZEN), deoxynivalenol (DON), toxin T-2 and toxin HT-2 in food products and feeds, and AFM1, AFP1, AFQ1, FB1, OTA, T-2, HT-2, DON, de-epoxideoxynivalenol (DOM-1), ZEN, α-zearalenol (α-ZEL), β-zearalenol (β-ZEL) and 15-acetyl-DON in urine samples. The mycotoxin levels in urine were adjusted to creatinine concentration in each sample analyzed. In feed samples, median levels of total AF, total FB, ZEN and DON were 100 µg/kg, 680 µg/kg, 160 µg/kg and 200 µg/kg, respectively. The co-occurrence of two or more mycotoxins was confirmed in 51% of feed samples. Results indicate a high exposure of farm animals to mycotoxins in the feed, hence emphasizing the need to improve the feed quality regarding the contamination with mycotoxins in small-scale farms in Brazil, and the necessity of include feed in Brazilian regulation, especially for AF, FB, and ZEN. Mycotoxin levels above the Brazilian maximum permitted levels (MPL) were found in rice (1.5%), wheat flour (12.8%) and corn flour (14.3%) samples. Urine determinations revealed the presence of AFM1 and AFP1, DON, OTA, FB1 and ZEN at levels of 0.02-12.0 ng/mg creatinine. Regarding the probable daily intake (PDI) based on food data, only ZEN (0.156 µg/kg b.w./day) had a Hazard Quotient (HQ) above the tolerance (> 1). PDI values based on urinary levels for DON, OTA and total AF were 84.914, 0.031 and 0.001 µg/kg b.w./day, respectively, resulting in HQ values > 1, which may indicate health risks for the population studied. An informal intervention by means of educational activities and delivery of an information flyer during the first sampling period did not change the exposure levels to mycotoxins in the second sampling period. Further studies are needed to identify food items other than those analyzed in this work as sources of dietary mycotoxins, as well as the contribution of inhalation of contaminated dusts for the exposure. This is the first study to report the risk assessment of mycotoxins based on food and urinary levels in rural areas in Brazil. / As micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos que ocorrem naturalmente em alimentos, das quais podem causar uma grande variedade de efeitos tóxicos em vertebrados, incluindo humanos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a co-ocorrência de 11 micotoxinas em alimentos, rações para frangos de corte, poedeiras e gado leiteiro, avaliar a exposição humana a micotoxinas através de análise de alimentos versus dados de consumo e biomarcadores de múltiplas micotoxinas na urina, e caracterizar o risco associado de exposição a micotoxinas em áreas rurais brasileiras. Os procedimentos de amostragem foram conduzidos em 38 propriedades leiteiras e avícolas de pequeno porte nos arredores de Pirassununga e Descalvado (SP), Pinhalzinho e Erval Velho (SC). Nestas fazendas, um total de 86 voluntários foram recrutados e instruídos a fornecer amostras da primeira urina da manhã (N = 162) em dois períodos de amostragem (abril-maio/2016 e dezembro/2016), juntamente com amostras de arroz (N = 66) , feijão (N = 59), trigo (N = 39), farinha de milho (N = 21) e fubá (N = 18) disponíveis em suas residências. Amostras de ração para frangos de corte (N = 10), poedeiras (N = 20) e bovinos leiteiros (N = 15) também foram coletadas. Todas as amostras foram analisadas por cromatografia líquida de ultra-performance acoplada a espectrometria de massas (UPLC-MS/MS) para determinação de aflatoxinas (AF) B1, B2, G1 e G2, fumonisina (FB) B1 e B2, ocratoxina A (OTA), zearalenona (ZEN), desoxinivalenol (DON), toxina T-2 e toxina HT-2 em produtos alimentícios e rações, e AFM1, AFP1, AFQ1, FB1, OTA, T-2, HT-2, DON, de-epóxido-oxinivalenol (DOM-1), ZEN, α-zearalenol (α-ZEL), β-zearalenol (β-ZEL) e 15-acetil-DON em amostras de urina. Os níveis de micotoxinas na urina foram ajustados à concentração de creatinina em cada amostra analisada. Em amostras de ração, os níveis médios de AF total, FB total, ZEN e DON foram de 100 µg/kg, 680 µg/kg, 160 µg/kg e 200 µg/kg, respectivamente. A co-ocorrência de duas ou mais micotoxinas foi confirmada em 51% das amostras de ração. Os resultados indicam uma alta exposição de animais de fazenda à micotoxinas na ração, enfatizando a necessidade de melhorar a qualidade das rações em fazendas de pequena escala no Brasil, referente as micotoxinas, e a necessidade de incluir ração na legislação brasileira, especialmente para AF, FB e ZEN. Os níveis de micotoxinas acima dos níveis máximos permitidos no Brasil (LMP) foram encontrados em arroz (1,5%), farinha de trigo (12,8%) e farinha de milho (14,3%). As determinações da urina revelaram a presença de AFM1 e AFP1, DON, OTA, FB1 e ZEN nos níveis de 0,02-12,0 ng/mg de creatinina. Em relação à ingestão provável diária (IPD) com base em dados de alimentos, apenas ZEN (0,156 µg/kg p.c./dia) apresentou um Quociente de Risco (HQ) acima do tolerável (> 1). Os valores de IPD baseados nos níveis urinários para DON, OTA e AF total foram 84,914, 0,031 e 0,001 µg/kg p.c./dia, respectivamente, resultando em valores de HQ> 1, o que pode indicar riscos para a saúde da população estudada. Uma intervenção informal por meio de atividades educacionais e entrega de um folheto informativo durante o primeiro período de amostragem não alterou os níveis de exposição às micotoxinas no segundo período de amostragem. Mais estudos são necessários para identificar itens alimentares além dos analisados neste trabalho como fontes de micotoxinas diárias, bem como a contribuição da inalação de pós contaminados para a exposição. Este é o primeiro estudo a relatar a avaliação de risco de micotoxinas com base em alimentos e níveis urinários em áreas rurais no Brasil.
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Avaliacao de metodos analiticos para determinacao de desoxinivalenol e sua ocorrencia em amostras de trigo e farinha de trigo

Lamardo, Leda Conceicao Antonia. January 2004 (has links) (PDF)
Mestre -- Sao Paulo (Estado). Secretaria da Saude. Coordenacao dos Institutos de Pesquisa. Programa de Pos-Graduacao em Ciencias, Sao Paulo, 2004.
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IMPACTO DA AFLATOXINA B1, MONTMORILONITA E β-GLUCANA NA FERMENTAÇÃO RUMINAL In vitro / IMPACT OF AFLATOXIN B1, MONTMORILLONITE AND β-GLUCAN ON RUMINAL FERMENTATION In vitro

Pozzo, Marcelo Dal 27 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The effects of aflatoxin B1 (AFB1) (1μg/mL) were evaluated and sorbents β-glucans derived from Saccharomyces cerevisae with 65% of active ingredient (β-glu) (1mg/mL) and montmirillonite (MMT) (5mg/mL) under ruminal fermentation. Two in vitro assays were conducted. On the first assay the objectives were to determine the production of short chain fatty acids, the production of ammonia during 24-h in vitro. While on the second assay the production of methane (CH4) and kinetic parameters based on gas production date were determined (GPmax= maxim gas production in t time; Lag= lag phase before gas production commenced; S=gas production rate (h-1)) during 72-h in vitro incubation. In each assay six repetitions were made for the following treatments: CONT: control (without AFB1 or sorbents); AF: AFB1 (1μg/mL); β-glu (1mg/mL); β-glu + AF: (1mg/mL of β-glu + 1μg/mL of AFB1); MMT: (5mg/mL); MMT + AF: (5mg/mL of MMT + 1μg/mL of AFB1). The amount of AGCC produced by the β-glu (67,7 mM) treatment was significantly higher about CONT (57,72 mM) and MMT (53,3 mM). treatments. On the other hand, MMT clay reduced the production of NH3 (9,6 mM) about CONT (11,4 mM), AF (12,6 mM) and β-glu (12,2 mM). The amount of GPmax by the β-glu treatment was 103,4 mL, significantly higher about produced CONT (89,0 mL) e MMT (91,6 mL). There was also higher gas production rate by the β-glu treatment. The montmorilonite raised the lag phase and reduced the CH4 production. The results of this study suggest that AFB1 (1μg/mL) has no toxic effect on ruminal fermentation. Whereas the β-glu impacts the ruminal fermentation by increase the AGCC produced. The montmorilonite can delay the bacterial colonization but does t effect the quantity of AGCC produced. / Foram avaliados os efeitos da aflatoxina B1 (AFB1) (1μg/mL) e os adsorventes β-glucanas devivadas de Saccharomyces cerevisae com 65% de princípio ativo (β-glu) (1mg/mL) e montmorilonita (MMT) (5mg/mL) sobre a fermentação ruminal. Foram conduzidos dois ensaios in vitro, no primeiro ensaio o propósito foi determinar a produção de ácidos graxos de cadeia curta, a produção de amônia em 24h de incubação. Enquanto no segundo ensaio determinou-se a produção de metano (CH4) e os parâmetros da cinética da produção de gases (Vf = volume final de gás (ml) no tempo t; L = tempo de colonização; S = taxa de degradação (h-1)) no período de 72h de incubação. Em cada ensaio seis repetições foram realizadas para os seguintes tratamentos: CONT: controle (sem AFB1 ou adsorventes); AF: AFB1 (1μg/mL); β-glu (1mg/mL); β-glu + AF: (1mg/mL de β-glu + 1μg/mL de AFB1); MMT: (5mg/mL); MMT + AF: (5mg/mL de MMT + 1μg/mL de AFB1). A quantidade produzida de AGCC foi significativamente maior no tratamento β-glu (67,7 mM) em relação aos tratamentos CONT (57,72 mM) e MMT (53,3 mM). A MMT reduziu significativamente a produção de NH3 (9,6 mM) em relação aos tratamentos CONT (11,4 mM), AF (12,6 mM) e β-glu (12,2 mM). O tratamento β-glu produziu maior volume de gás (103, 4 mL) em relação aos tratamentos CONT (89,0 mL) e MMT (91,6 mL). Também o tratamento β-glu teve maior taxa de degradação em relação aos demais tratamentos. A montmorilonita aumentou o tempo de colonização e reduziu a produção de CH4. Os resultados deste estudo sugerem que a AFB1 (1μg/mL) não é tóxica a fermentação ruminal. Enquanto, o uso do β-glu impacta a fermentação ruminal, aumentando a produção de AGCC. O uso de montmorilonita pode retardar a colonização bacteriana no alimento porém, não interfere significativamente na quantidade total de AGCC produzidos.
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Interação entre densidade específica do milho e aflatoxinas no desempenho de frangos de corte / Corn density and aflatoxins interection on broilers performance

Pereira, Cristiano Emanuelli 19 February 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study aimed to evaluate broiler performance in two diets with different corn densities, with and without aflatoxins (2.8 ppm), until 42 days of age. The experiment was carried out using 1.080 Cobb one-day-old chicks randomly distributed on four treatments designed by corn density with or without aflatoxins: corn of high (T1=formulated ration with corn of high density; T2= formulated ration with corn of high density + 2.8 ppm of aflatoxin; T3= formulated ration with corn of low density; T4= formulated ration with corn of low density+ 2.8 ppm of aflatoxin). Birds were kept into battery until 14 days and transferred to floor pen boxes afterwards. Slaughterings were weekly carried out to evaluate the following parameters: feed consumption, body weight, feed conversion, relative liver weight and biochemistry parameters (total plasmatic protein, albumin, total cholesterol, HDL cholesterol, triglycerides, calcium and phosphorus). Body weight was affected by different corn densities and presence of aflatoxins at 42 days of experiment. Feed consumption was lower on birds intoxicated with aflatoxins, especially on intoxicated with aflatoxins and fed by low corn density. Furthermore, relative liver weight, total plasmatic proteins levels, albumin, total cholesterol, HDL cholesterol, triglycerides and calcium were also affected by presence of aflatoxins on the diet with on interference of corn density used on ration formulation. Based on these results, it can be concluded that corn density interferes on the performance when used in ration formulation and aflatoxins interferes on several productive and biological parameters of broilers. A synergism between aflatoxins and low nutrion quality was pointed out, increasing the damages. Keywords: mycotoxins, nutrition, clinical biochemistry, broilers, performance. / O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de frangos de corte alimentados com dietas contendo duas diferentes densidades específicas de milho, com e sem aflatoxinas (2,8 ppm), durante 42 dias de vida. Foram utilizados 1080 pintos de corte, machos, da linhagem Cobb, com 1 dia de vida, divididos aleatoriamente em 4 tratamentos, conforme a densidade específica do milho e a presença ou não de aflatoxinas (T1= ração formulada com milho de alta densidade; T2= ração formulada com milho de alta densidade + 2,8 ppm de aflatoxinas; T3= ração formulada com milho de baixa densidade; T4= ração formulada com milho de baixa densidade + 2,8 ppm de aflatoxinas). As aves foram alojadas em baterias, onde permaneceram até 14 dias, sendo transferidas para boxes sobre piso. Foram realizados abates semanais. Os parâmetros avaliados foram: consumo de ração, peso corporal, conversão alimentar, peso relativo de fígado e parâmetros de bioquímica clínica (proteínas plasmáticas totais, albumina, colesterol total, colesterol HDL, triglicerídeos, cálcio e fósforo). Aos 42 dias de experimento o peso corporal foi afetado pelas diferentes densidades de milho e pela presença de aflatoxinas. O consumo de ração foi inferior nas aves intoxicadas com aflatoxinas, sendo mais acentuado nas aves intoxicadas com aflatoxinas e alimentadas com ração formulada com milho de baixa densidade. Além disto, o peso relativo do fígado, os níveis de proteínas plasmáticas totais, albumina, colesterol total, colesterol HDL, triglicerídeos e cálcio também foram afetados pelas aflatoxinas presentes na dieta, não havendo interferência da densidade do milho utilizado na formulação. Diante destes resultados, conclui-se que a densidade específica do milho utilizado na alimentação de frangos de corte interfere no seu desempenho e as aflatoxinas interferem em diversos parâmetros produtivos e biológicos das aves. Além disso, há um sinergismo entre a ação das aflatoxinas e a baixa qualidade nutricional, potencializando os danos observados.
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Aspectos biológicos da interação fusarium spp. e trichoderma spp. em solo compactado de aveia preta e soja sob plantio direto / Biological aspects of interaction fusarium spp. and trichoderma spp. in soil compacted of oat and soybean under no tillage

Milanesi, Paola Mendes 21 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fusarium spp. is the causal agent of root rot in several crops. In no tillage system, compacted areas favor the incidence of these diseases. These fungi can also infect the grains and produce mycotoxins. Trichoderma spp. has shown promising results and can be used in the integrated management of diseases caused by soilborne pathogens. The aims of this study was to quantify and correlate populations of Fusarium spp., Trichoderma spp. and others (fungi and bacteria) with physical characteristics indicative of soil compaction in the crops of oat and soybean; identify morphological and molecularly isolates of Fusarium spp.; genetically characterize isolates of Trichoderma spp.; assess the efficiency of in vitro and in vivo control of Trichoderma spp. versus Fusarium spp. ; and quantify the production of deoxynivalenol (DON) and zearalenone (ZEA) by Fusarium spp. Soil samples were collected at Victor Graeff (RS) in an area previously mapped regarding to soil compaction. The samples were taken at three depths (0-5, 5-10, and 10-15 cm) and in six compaction levels established by the measures of resistance to penetration (Rp) (points with higher Rp: 3.4, 4.6, and 5.0 MPa, and lower Rp: 0.3, 1.3, and 2.2 MPa). The samples were evaluated for fungal and microbial population (serial dilutions) and soil physical characteristics. Fungi of the genus Fusarium and Trichoderma, when present in serial dilutions, were isolated for further molecular and morphological identification (based on TEF-1α and ITS regions, respectively). Tests were performed in vitro (direct confrontation) and in vivo (in oat and soybean) to evaluate the control efficiency of Trichoderma spp. versus Fusarium spp. The production of DON and ZEA was measured by Elisa and immunoaffinity columns, respectively. In oat grown after soybean the population and physical characteristics of the soil were showed higher correlation, with the largest populations of Fusarium spp. and Trichoderma spp. found in depths of 5-10 and 10-15 cm, respectively. 13 species of Fusarium were identified and the TEF-1α region was efficient for the distinction among them. T. koningiopsis, T. tomentosum and T. asperellum were identified, totaling five isolates and all of them showed good potential for controlling Fusarium spp. in soybean. In oat, stood out as root growth promoters, increasing the fresh weight of seedlings. In soybean isolates of F. oxysporum and F. proliferatum were pathogenic and caused damping off of seedlings. For oat, the isolates of F. graminearum did not provide the observation of such symptoms. F. graminearum and F. solani produced both DON and ZEA, while F. proliferatum and F. oxysporum produced ZEA. / Fusarium spp. é o agente causal de podridões radiculares em diversas culturas. No sistema plantio direto, áreas compactadas favorecem a incidência dessas doenças. Esses fungos podem também infectar os grãos e produzir micotoxinas. Trichoderma spp. vem apresentando resultados promissores e pode ser utilizado no manejo integrado de doenças provocadas por patógenos de solo. Os objetivos deste trabalho foram: quantificar e correlacionar populações de Fusarium spp., Trichoderma spp. e outros (fungos e bactérias) em um solo com características físicas indicativas de compactação, nos cultivos de aveia preta e soja; identificar morfológica e molecularmente os isolados de Fusarium spp.; caracterizar geneticamente isolados de Trichoderma spp.; testar a eficiência de controle in vitro e in vivo de Trichoderma spp. versus Fusarium spp.; e quantificar a produção de deoxinivalenol (DON) e zearalenona (ZEA) pelos isolados de Fusarium spp. Amostras de solo foram coletadas no município de Victor Graeff (RS) em uma área previamente mapeada quanto à compactação do solo. As coletas foram feitas em três profundidades (0-5; 5-10 e 10-15 cm) e em seis níveis de compactação estabelecidos pelas medidas de resistência à penetração (Rp) (pontos com maior Rp: 3,4; 4,6 e 5,0 MPa; e menor Rp: 0,3; 1,3 e 2,2 MPa). Nas amostras coletadas foram realizadas avaliações de população fúngica e microbiana (diluições seriais) e de características físicas do solo. Fungos dos gêneros Fusarium e Trichoderma, quando presentes nas diluições seriais, foram isolados para posterior identificação morfológica e molecular (baseada nas regiões TEF-1α e ITS, respectivamente). Foram realizados testes in vitro (confrontação direta) e in vivo (em aveia preta e soja) para avaliar a eficiência de controle de Trichoderma spp. versus Fusarium spp. A produção de DON e ZEA foi verificada pelo método Elisa e colunas de imunoafinidade, respectivamente. Em aveia preta cultivada após a soja, as características físicas e populacionais do solo se correlacionaram mais pronunciadamente, sendo que maiores populações de Fusarium spp. e Trichoderma spp. foram encontradas nas profundidades 5-10 e 10-15 cm, respectivamente. Identificaram-se 13 espécies de Fusarium e a região TEF-1α foi eficiente para sua distinção. T. koningiopsis, T. tomentosum e T. asperellum foram identificados, totalizando cinco isolados e todos eles apresentaram bom potencial de controle de Fusarium spp. em soja. Em aveia preta, destacaram-se como promotores de crescimento radicular, incrementando o peso fresco de plântulas. Em soja, isolados de F. oxysporum e F. proliferatum foram patogênicos e provocaram tombamento de plântulas. Para aveia, os isolados de F. graminearum não proporcionaram a observação desse sintoma. F. graminearum e F. solani produziram tanto DON quanto ZEA, enquanto que F. proliferatum e F. oxysporum produziram apenas ZEA.
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Avaliação de fungos toxigênicos em armazenagem de arroz (Oryza sativa L.) parboilizado

Dutra, Rosilene Linhares January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-17T19:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / No período de 15 meses (junho/99 a agosto/00), foi realizado um estudo de armazenagem de arroz parboilizado classe longo fino Tipo 1, da cultivar Epagri 108, proveniente da Epagri de Santa Catarina, sul do Brasil, em condições controladas de temperatura e umidade. O presente estudo, teve como objetivos verificar a influência da temperatura e umidade sobre o crescimento fúngico, verificar o grau de contaminação por fungos filamentosos e leveduras, estudar a microbiota fúngica, identificar os fungos filamentosos isolados e determinar as cepas de fungos toxigênicas durante 15 meses de armazenagem. As amostras de arroz parboilizado foram dispostas em três lotes: A, B e C na sala de armazenagem, sendo cada lote composto de 15 amostras. A cada 30 dias eram sorteadas três amostra para analises micológica e determinação do conteúdo de umidade do grão. As condições ambientais de armazenagem foram acompanhadas sendo observado, temperatura máxima média de 31,9 ºC, e mínima média de 13,1 ºC. Umidade relativa máxima de 88% e mínima de 42%. O conteúdo de umidade das amostras variou levemente de 12,6 a 13,4%, com um aumento gradual até dezembro/99, apresentando um decréscimo até abril/00, em seguida estabilizou até o final do período de armazenagem. O isolamento dos fungos foi efetuado utilizando àgar batata dextrosado. A determinação de aflatoxinas (AFs), ocratoxina A (OTA), zearalenona (ZEA), esterigmatocistina (EST) e citrinina (CTR), foram realizadas empregando-se cromatografia em camada delgada. A contagem total viável média para os fungos filamentosos foi de 1,4 x 102 UFC/g. Foram isolados nove gêneros fúngicos, sendo o Penicillium o mais freqüente seguido de Aspergillus, Cladosporium, Alternaria, Mucor, Phoma, Rhizopus, Helmintosporium, Botrytis e fungos não esporulados. O potencial toxigênico dos fungos isolados foi efetuado em àgar côco e.todos os fungos toxigênicos isolados eram do gênero Penicillium. Os fungos toxigênicos isolados foram identificados como Penicillium citrinum Thom representando 28% do total de cepas isoladas, sendo que 16% eram produtoras de citrinina. Não foi observado nenhuma cepa com potencial toxigênico para aflatoxinas e ocratoxina A.Quanto a contaminação por micotoxinas no arroz parboilizado , não foram detectadas nenhuma toxina analisada ( aflatoxinas, ocratoxina A, zearalenona e esterigmatocistina). Em análises quantitativas foram detectados traços de citrinina, no final da armazenagem.
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Fungos toxigênicos e micotoxinas em erva-mate comercializada em Florianópolis/SC

Faria, Ocinéia de January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-17T22:28:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O total de 36 amostras de erva-mate foram coletadas, em sua embalagem original (saco de papel) no comércio de Florianópolis, Santa Catarina, para: (a) contagem de fungos filamentosos e leveduras em meio ágar batata dextrose (ABD), (b) isolamento em ágar Sabouraud e microcultivo em lâmina com o mesmo meio para identificação da micromorfologia dos fungos isolados, (c) avaliação do potencial toxigênico das cepas isoladas em ágar côco, (d) análise de aflatoxinas, ocratoxina A, zearalenona e esterigmatocistina, e (e) avaliação da influência da umidade relativa (UR) no crescimento de Fusarium moniliforme KU 4356 e a produção de fumonisinas em erva-mate. O conteúdo médio de umidade foi de 8.58% (min. 6.72 e máx. 10.30%). A contagem média de fungos filamentosos de 1,9 x 102 (min. 3,5 x 101 e máx. 5,6 x 102 UFC/g). Nenhuma amostra apresentou contaminação superior a 10 x 103 UFC/g. s. A maioria (60%) dos fungos isolados foram dos gêneros Rhyzopus e Mucor. Não foram detectadas nenhuma das micotoxinas estudada, embora 65% das cepas de Aspergillus isolados, fossem toxigênicos para uma ou mais aflatoxinas e 7% das cepas de Penicillium apresentassem potencial ocratoxigênicos. O Fusarium inoculado na erva-mate só apresentou atividade metabólica após 20 dias de incubação a 90,3% de UR, com desenvolvimento ótimo após 25 dias de incubação a 97% de UR, entretanto não foi verificada nenhuma produção de fumonisinas.
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Avaliação da qualidade de alimentos para aves de companhia quanto ingredientes, corantes artificiais, fungos e micotoxinas

Simão, Vanessa 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T10:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 285127.pdf: 10878189 bytes, checksum: bc30e9324439a03225789f687b9a1bcb (MD5) / O Brasil possui grande potencial para o mercado de alimentos completos para animais de companhia. Por esse motivo sua qualidade deve ser constantemente avaliada como forma de garantir a segurança destes alimentos aos seus consumidores. Desta forma, foram realizados dois estudos relacionados à qualidade de alimentos completos: (1) Determinação do perfil de ingredientes e de corantes artificiais em alimentos e sua relação com micotoxinas; (2) Avaliação da micobiota e de micotoxinas em alimentos para aves de companhia comercializadas no sudeste e sul do Brasil. Em (1) foi determinado o perfil de ingredientes e corantes artificiais adicionados em alimentos completos destinados para aves de companhia, correlacionando com os dados descritos nos rótulos pelos fabricantes. Foram coletadas 36 amostras, sendo 26 comercializadas em embalagens lacradas e 10 à granel, para diferentes espécies de aves (sabiá, curió, trinca-ferro, papagaio, pássaro-preto, calopsitas, entre outros). Foram determinadas as proporções de cada ingrediente dos alimentos completos através de separação macroscópica (visual) e microscópica (estereoscópio) e calculada as respectivas proporções para 100 g (%). Os principais ingredientes contidos nos alimentos completos foram: (a) ração extrusada ou em pelets, biscoito e frutas (cristalizada e/ou desidratadas), (b) amendoim (com e sem casca), (c) grãos (milho, arroz, soja, trigo, triticale, triguilho, ervilha e aveia), (d) outros (farelo de soja e trigo, quirera de milho e arroz, alpiste, painço). Os ingredientes presentes em maior quantidade foram: ração extrusada e/ou peletizada, sementes de girassol, milho e amendoim. A composição dos ingredientes dos alimentos completos variou de acordo com as diferentes espécies de aves. Quanto à determinação de corantes artificiais 33,3 % amostras não apresentavam adição de corantes e 66,7 % apresentaram alguns dos corantes (tartrazina, amarelo crepúsculo, azul brilhante, indigotina, azorrubina, ponceau 4R, amaranto ou bordeaux S, vermelho 40, azul patente V e verde rápido). Dentre as amostras com corantes, quatro fabricantes relataram a presença no rótulo, o que foi confirmado através das análises realizadas. Das 24 amostras com corante, 58 diferentes cores e suas tonalidades foram extraídas. Destas 12 apresentaram alguma incoerência quanto à presença de corantes. Foi observado que amendoim, milho, frutas desidratadas e cristalizadas estavam presentes na composição dos alimentos em grande proporção, e que muitos dos ingredientes se encontravam danificados e infestados por insetos, o que pode favorecer também a proliferação de fungos e formação de micotoxinas. Dessa forma, é importante ressaltar que a qualidade de alimentos completos deve ser freqüentemente avaliada, quanto os parâmetros toxicológicos, uma vez que esses produtos apresentam uma composição complexa de ingredientes e aditivos, fato este que permitiria possíveis contaminações. Em (2) foi verificada a contaminação de alimentos completos para aves de companhia quanto à presença de bolores, leveduras e micotoxinas. Foram coletadas 36 amostras de alimentos completos para aves, adquiridos em supermercados, agropecuárias, e lojas especializadas neste tipo de alimento, nas cidades de Belo Horizonte, Florianópolis e Passo Fundo, nos estados de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente. A metodologia para contagem total de bolores e leveduras foi o plaqueamento de superfície em meio ágar batata dextrose, e para determinação da micobiota toxigênca em meio diferencial ágar Aspergillus flavus e A. parasiticus. Para a análise das micotoxinas foi utilizado o método para multitoxinas [aflatoxinas B1, B2, G1 e G2, (AFB1, AFB2, AFG1 e AFG2), ocratoxina A (OTA), zearalenona (ZON) e fumonisina B1 (FB1)] por cromatografia líquida com detectores massa/massa (LC-MS/MS), com fontes de ionização: por: electrospray e química sob pressão atmosférica. Os limites de detecção (LOD) e quantificação (LOQ) foram: 34 e 100, 34 e 100, 67 e 200, 83 e 250, 1,7 e 5, 34 e 100, 27 e 80 ng.kg-1 para AFB1, AFB2, AFG1, AFG2, FB1, OTA e ZON, respectivamente. Neste estudo foi verificado que a contagem média de bolores e leveduras foi 1,1 x 105 UFC/g, sendo que o mínimo foi de 4,5 x 102 e o máximo de 6,6 x 105. Foi observado que 75 % (27) das amostras estavam com índices acima do valor preconizado nos manuais de boas práticas de manufatura (1 x 104 UFC/g). Foi observado também que as amostras comercializadas à granel foram as que apresentaram maior contagem. Foi verificada uma correlação entre os conteúdos de umidades e a contagem de bolores e leveduras, sendo que as amostras com menores conteúdos de umidades foram as que apresentaram menor contagem de total de bolores e leveduras. Os gêneros mais freqüentes foram Aspergillus e Cladosporium ambos com 47,2 %, seguido de Mucor e Penicillium com 38,9 % e 27,8 %, respectivamente. Do total de amostras analisadas, 22,2 % apresentaram crescimento de estirpes toxigênicas de Aspergillus. As espécies identificadas foram: Aspergillus flavus, Aspergillus parasiticus, Aspergillus niger, Aspergillus ochraceus. Nenhuma amostra apresentou contaminação acima dos valores quantificáveis por AFLs, OTA, FBs ou ZON. Foi verificado que composição complexa das amostras pode ser fator determinante para a presença de fungos toxigênicos e micotoxinas, embora nenhuma toxina tenha sido quantificada. Algumas amostras apresentaram níveis de bolores e leveduras acima do valor considerado higienicamente seguro, o que permite concluir que em alguma etapa da cadeia produtiva, as boas práticas de fabricação não foram satisfatórias.
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Desenvolvimento de métodos para multi-toxinas por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada à espectrômetro de massa/massa

Xavier, José Júnior Mendonça January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-22T23:51:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 257300.pdf: 649740 bytes, checksum: 839a77a033ccba4ba0b91c2b54eb5107 (MD5) / Métodos utilizando cromatografia líquida de alta eficiência acoplada à espectrômetro de massa/massa (LC-MS/MS) foram desenvolvidos para diferentes grupos de micotoxinas e avaliados em castanha-do-Brasil. (a) Desenvolvimento de um Método para Determinação de Aflatoxinas B1, B2, G1, e G2 por LC-MS/MS em castanhas-do-Brasil. O primeiro método foi desenvolvido utilizando ionização química à pressão atmosférica (APCI) no modo positivo [M+H]+, para determinação simultânea das aflatoxinas (AFLs) B1, B2, G1, e G2 em castanhas-do-Brasil. Através da monitoração de múltiplas reações foi possível analisar as transições das AFLs aumentando assim a especificidade e sensibilidade. A separação das AFLs foi realizada utilizando uma coluna C8 e um gradiente de fase móvel composta por água:metanol (ambos com 25 mM de acetato de amônia) em um tempo total de corrida de 7 minutos. A extração das toxinas foi conduzida utilizando uma solução de acetonitrila:água (80:20) e não foi utilizada etapa de limpeza. Os valores de limite de detecção (LOD) e de quantificação (LOQ) do método para AFB1, AFB2, AFG1 e AFG2 foram 0.04; 0.045; 0.050 e 0.060 µg.kg-1 e 0.08, 0.09, 0.10 e 0.12 µg.kg-1 respectivamente. Os coeficientes de correlação para as toxinas foram excelentes e a linearidade foi obtida em uma faixa de 0.005, 0.02 0.25 e 0.04 até 0.5, 2.0, 25 e 4.0 µg.kg-1 para cada toxina respectivamente. Os componentes da matriz não influenciaram a detecção e quantificação das AFLs. Os valores de recuperação ficaram entre 92 e 100 % e valor do AFLs obtidos a partir de amostras naturalmente contaminadas esteve entre 1.2 à 11.5 µg.kg-1. (b) Desenvolvimento de Métodos para 15 Micotoxinas por LC-MS/MS Utilizando Ionização Química por Pressão Atmosférica e por Eletrospray. Neste estudo dois métodos foram desenvolvidos para quantificação de 15 micotoxinas APCI e eletrospray (ESI) como fontes de ionização. A separação foi realizada utilizando uma coluna C18 e gradientes de fase móvel compostas de metanol:água (ambos com 25 mM e acetato de amônia). As toxinas estudadas foram AFLs, citrinina (CTR), fumonisinas (FB1 e FB2), ocratoxina A (OTA), tricotecenos (NEO; 15ADON; 3ADON; DAS; HT2; T2) e zearalenona (ZON). Os tempos cromatográficos para os métodos foram de 11.5 e 9.5 minutos para APCI e ESI respectivamente. APCI não foi capaz de ionizar FB1; FB2; CTR e OTA e a ESI não foi capaz de ionizar as AFLs. Os LOQs utilizando APCI foram 0.25, 2.5, 0.7, 0.01, 0.015, 0.015, 0.02, 0.2, 1.0, HT2, T2 e ZON respectivamente. Utilizando ESI, os LOQs foram de 0.1, 1.5, 0.14, 0.04, 0.08, 0.1, 0.2, 0.08, 2.5, 0.08 e 0.05 µg.kg-1 para NEO; 15ADON; 3ADON; DAS; HT2; T2; FB1; FB2; CTR; OTA e ZON respectivamente. Sete micotoxinas foram ionizadas pelas duas fontes de ionização. Todavia, os LOQs foram menores utilizando ESI. Os dois métodos desenvolvidos mostraram vantagens e desvantagens quando comparados e a escolha da fonte de ionização dependerá do objetivo do estudo. Os dois estudos confirmaram o uso da espectrometria de massas como uma das melhores ferramentas para análise de micotoxinas em alimentos, especialmente devido às restrições das legislações internacionais.

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