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Entre nous : re-discovering psychotherapy in the light of Montaigne's EssaysStarr, Rachel 08 1900 (has links) (PDF)
Dans cette étude composée de trois chapitres, je rassemble les Essais de Michel de Montaigne et les psychothérapeutes débutants, y compris moi-même, dans une conversation au sujet de notre discipline. Nos discussions débordent les limites conventionnelles des sciences naturelles pour entrer dans le domaine fertile mais incertain des humanités. Les questions concernant l'expérience ordinaire, l'incertitude, la présence, l'incarnation, l'amitié, la conversation, le discours clair, la tradition, et l'humanisme de la Renaissance prennent vie pour nous au cœur de ce dialogue. L'essai d'introduction est une méditation sur l'amitié dans laquelle je pose les bases pour une rencontre festive entre les thérapeutes et les Essais. Dans le second essai, je m'intéresse à la Renaissance en tant que période de découverte et d'ouverture. J'explore comment cette réalité s'est exprimée de deux manières : à travers l'essai littéraire et les sciences naturelles. Le troisième essai est constitué de regards obliques sur la nature insaisissable de l'expérience, tel que si lucidement évoquée dans les Essais. Recadrer la thérapie humaniste à l'intérieur de l'humanisme plus étendu de Montaigne me permet de réfléchir sur la nature intersubjective de l'expérience vécue à partir de points de vue inattendus. Cette étude est une célébration des Essais de Montaigne en tant que texte d'accompagnement vital pour les psychothérapeutes. Elle fait partie d'un effort plus vaste de revalorisation des humanités en tant que source de connaissances complémentaire aux sciences naturelles pour la psychothérapie. J'essaie de présenter à mes camarades étudiants de quelle façon la psychothérapie peut être comprise et enrichie en abordant les Essais, ainsi que les autres conversations ayant lieu au sein des humanités. En adoptant la forme de l'essai, ludique mais rigoureux, je souhaite inciter les étudiants de la thérapie à entrer dans un monde humain hospitalier, un monde qui fût obscurci par l'ombre progressive de la modernité. N'étant alors plus seul, il nous est possible de résister aux tentations de l'expertise théorique et d'en revenir à une conversation.
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MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : psychothérapie, Michel de Montaigne, essai, expérience, présence, incarnation, amitié, conversation, intersubjectivité, humanisme de la Renaissance
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Nous sommes tousjours au dela : a negação narrative do sujeito modern em Sur des vers de Virgile (ensaios III, cap.V) de Michel de Motaigne / Nous sommes tousjours au dela : denial narrative of modern subject in Sur des vers Virgile (III trials, cap.V) Michel de MotaigneRafael Marcelo Viegas 26 March 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Investigando a apresentação das ideias em Sobre versos de Virgílio, a tese demonstra como sua estruturação ambígua, onde tudo é constantemente negado por seus contrários, leva
a um contínuo estado de confusão e perplexidade, tornando impossível a determinação lógica dos conceitos e conduzindo a um progressivo esvaziamento do texto enquanto signo direto do
pensamento do autor. Por outro lado, partindo de uma perspectiva hermenêutica influenciada pela anatomia, a análise mostra que o uso sistemático e criativo das instâncias narrativas
(autor, narrador, signatário), juntamente com a reunificação textual de diferentes Montaignes (presentes nos diversos estágio editoriais do ensaio), acaba por dissolver a própria noção de
identidade a si do autor, tendo por consequência imediata sua disseminação em vários sujeitos diversos e contraditórios e, por fim, colocando em xeque a clássica percepção dos Ensaios com o nascimento da subjetividade moderna. / The present thesis is intended to demonstrate, grounded on the analysis of the contradictions founded in Sur des Vers de Virgile, how the ambiguous structure of this work in which
everything is constantly denied through oppositions leads to a continuous state of confusion and perplexity. Thus, a logical determination of concepts happens to become impossible,
which ends increasingly to a text that lacks of correspondence to its author in terms of meaning and coherence. Nevertheless, based on an hermeneutical perspective influenced by anatomy, the present research affirms that the permanent and original use of narrative elements such as author, narrator and signatory as well, as the presence of multiple Montaignes encountered in a unified text, as a result of the various editorial fases of the
above-mentioned essay, pulverizes the very notion of self-identity of the author, consequently leading its division into many different and contradictional subjects, which jeopardizes the classical perception of the Essays as a founding stone of modern subjectivity.
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Nous sommes tousjours au dela : a negação narrative do sujeito modern em Sur des vers de Virgile (ensaios III, cap.V) de Michel de Motaigne / Nous sommes tousjours au dela : denial narrative of modern subject in Sur des vers Virgile (III trials, cap.V) Michel de MotaigneRafael Marcelo Viegas 26 March 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Investigando a apresentação das ideias em Sobre versos de Virgílio, a tese demonstra como sua estruturação ambígua, onde tudo é constantemente negado por seus contrários, leva
a um contínuo estado de confusão e perplexidade, tornando impossível a determinação lógica dos conceitos e conduzindo a um progressivo esvaziamento do texto enquanto signo direto do
pensamento do autor. Por outro lado, partindo de uma perspectiva hermenêutica influenciada pela anatomia, a análise mostra que o uso sistemático e criativo das instâncias narrativas
(autor, narrador, signatário), juntamente com a reunificação textual de diferentes Montaignes (presentes nos diversos estágio editoriais do ensaio), acaba por dissolver a própria noção de
identidade a si do autor, tendo por consequência imediata sua disseminação em vários sujeitos diversos e contraditórios e, por fim, colocando em xeque a clássica percepção dos Ensaios com o nascimento da subjetividade moderna. / The present thesis is intended to demonstrate, grounded on the analysis of the contradictions founded in Sur des Vers de Virgile, how the ambiguous structure of this work in which
everything is constantly denied through oppositions leads to a continuous state of confusion and perplexity. Thus, a logical determination of concepts happens to become impossible,
which ends increasingly to a text that lacks of correspondence to its author in terms of meaning and coherence. Nevertheless, based on an hermeneutical perspective influenced by anatomy, the present research affirms that the permanent and original use of narrative elements such as author, narrator and signatory as well, as the presence of multiple Montaignes encountered in a unified text, as a result of the various editorial fases of the
above-mentioned essay, pulverizes the very notion of self-identity of the author, consequently leading its division into many different and contradictional subjects, which jeopardizes the classical perception of the Essays as a founding stone of modern subjectivity.
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Montaigne o la defensa estoica y epicúrea de AméricaSánchez Campos, Luis Alberto, Sánchez Campos, Luis Alberto January 2017 (has links)
Registra y fundamenta el proceso de la disputa de América sobre la naturaleza del hombre americano y dentro de ella, el protagonismo intelectual de Michel de Montaigne, así como las concepciones filosóficas helenísticas que le sirvieron para la temprana culminación de la controversia. Para ello analiza la obra Ensayos en la que sostiene, frente a quienes afirmaban que el americano era un ser bárbaro, salvaje, inferior, prematuro o degenerado, que aquel era un ser humano distinto, con otra cultura y costumbres. / Tesis
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A educação na perspectiva da filosofia cética de Michel de MontaigneMESSIAS, Elvis Rezende 02 December 2016 (has links)
Identificar as características fundamentais da Educação em Michel de Montaigne (França, 1533-1592), levantando e relacionando influências e contribuições marcantes do ceticismo em sua filosofia e reflexão pedagógica e educacional é a preocupação primeira do presente texto. Para tanto, o itinerário percorrido procura compreender, inicialmente, as condicionantes históricas às quais o pensamento montaigneano estava inserido, pensando separadamente as transformações paradigmáticas fundamentais ocorridas em diversas ambiências entre o final do Medievo e o Renascimento. O destaque se dá a dois pontos cruciais: às transformações filosófico-pedagógicas e às principais características do ceticismo antigo que são retomadas no cenário de crise renascentista, procurando criar espaço para refletirmos o quanto o contexto e o cenário pré-moderno de instabilidades e incertezas são cruciais para compreendermos o lugar e o papel da retomada da corrente cética, especialmente do ceticismo pirrônico, e suas influências no pensamento do filósofo francês. Em seguida, nos enveredamos pela aventura de ensaiar a exploração das ideias centrais de Montaigne sobre a Educação, inserindo-as sob o lume de suas condicionantes históricas e as prerrogativas ensaísticas do seu pensamento, levantando reflexões acerca de alguns sinais e presenças do ceticismo em seus ensaios educacionais. Por fim, em um terceiro momento, nos atentamos ao trato mais específico da relação entre ceticismo e educação em Montaigne, pensando o lugar da equipolência e da suspensão do juízo, elementos fundamentais do ceticismo pirrônico, na nova maneira pedagógica instaurada pelo autor dos Ensaios, fundamentando o cerne da crítica montaigneana ao papel antipedagógico do dogmatismo e revalidando o papel educacional da dúvida no constante processo de formação de sujeitos independentes/autônomos. / Identify the main characteristics of Education on Michel de Montaigne’s thought (France, 1533-1592), analyzing and relating influences and marking contributions of Skepticism on his philosophy and on his pedagogical and educational reflection is the first intention of this paper. For so, the itinerary built here intends to comprehend, initially, the historical conditions on which Montaigne’s thought was inserted, examining separately the most important modifications that happened in diverse atmospheres between the end of Middle Ages and Renaissance. The prominence is given for two decisive points: the philosophical-pedagogical modifications and the main characteristics of the Ancient Skepticism, which are recovered at the crisis’ environment of Renaissance, searching to create a space to think how the pre-Modern context of instability and uncertainness is decisive to comprehend the place and the function of Skepticism’s retaking, specially of Pyrrho’s Skepticism and its influences on Montaigne’s thought.In the following, it goes toward Montaigne’s essential ideas about Education, inserting them under historical conditions and essayistic prerogative of his thought, making reflections about some signs and presences of Skepticism on his educational essays. In the end, on a third moment, it turns attention to the most specific theme of relation between Skepticism and Education on Montaigne’s philosophy, analyzing the paper of equipollency and judge suspension (fundamental elements of Pyrrho’s Skepticism) at the new pedagogical manner initiated by Essais author, laying foundations for the heart of Montaigne’s critic on dogmatism and its anti-educational paper, and restoring validity of doubt’s educational paper at the constant process of independent/autonomous subjects formation.
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Bodies of Wisdom: Philosophy as Medicine in Montaigne and PascalMagin, Johanna Catherine January 2015 (has links)
In “Bodies of Wisdom,” I reassert the primacy of the body in the philosophical practices of two early modern French authors, Michel de Montaigne (1533-1592) and Blaise Pascal (1623-1662), whose writings have been associated with the ancient tradition of “philosophy as a way of life.” Harkening back to the Classical understanding of philosophy as a form of medicine, these authors’ works rely a good deal on somatic and/or medical terminology to describe states of the soul and philosophical practices more generally. While there exists a wide body of literature that addresses the medical analogy in Hellenistic philosophers, few commentators have ventured to read the analogy literally, and none thus far have done so for authors of the early modern period. In this dissertation, I reclaim the literal relationship between medicine and philosophy by examining instances in both authors where descriptions of health and illness can be read both metaphorically (“spiritually”) and literally (“somatically”). Philosophy is not just like medicine in that it seeks to bring about individual well-being; it is medicine in the fullest sense, because the exercises intended to bring about well-being must pass through the body in order to give lasting shape to the life of the practitioner.
Many scholars have acknowledged Pascal’s inheritance of Montaigne’s moderate skepticism, and as one of history’s most astute – and sometimes acerbic – readers of Montaigne, Pascal was uniquely poised to highlight those aspects of Montaigne’s philosophy that attenuated the reader’s belief in the power of human reason. This meant that for both authors, there had to be some more reliable alternative to the reasoning mind to arrive at an understanding of truth. The body, it turns out, served just such a purpose. Although Montaigne and Pascal had very different purposes in writing the Essais and the Pensées, respectively, I show how a mutual concern for empirical certainty amidst the tenuousness of philosophical and religious opinion precipitated a return to bodily experience, as the most viable means of knowing the self and the world.
Despite the widespread conception of the early modern period as one of “thoroughgoing” – and one might say, Cartesian – dualism between body and mind, I argue that Montaigne and Pascal are evidence of a countertrend: their writings suggest that we cannot think our way to philosophical virtue; we must enact that virtue through our bodies, using them as tools for interpretation and modification of our internal states. I thereby call into question a distinction that is commonly made between somatic techniques, on the one hand, and spiritual exercises, on the other, in much of the literature on philosophy as a way of life. The implications of this are far-reaching: if the suffering that philosophy purports to treat is at once spiritual and somatic, then the “spiritual” exercises designed to address this suffering also borrow a great deal from the soma, and should be advertised as such. Further, if spiritual health is indeed contingent on our relationship to the soma, then the classic definition of philosophy as a “spiritual” practice (namely, one associated with the logos) needs to be expanded to include the material and/or somatic dimensions of the discipline.
Although I try to provide a clear roadmap for how these authors go about spiritual healing, I recognize that the trajectory to spiritual health is seldom very direct. Surely, we can find examples of somatic exercises that appear to have a predictable effect on the mind and, inversely, spiritual exercises that yield positive physical results. However, the process of effecting change and training for virtue is almost never unidirectional. The constant trafficking between body and mind, evidenced most abundantly by the passions, belies a much less tidy relationship between the two faculties. To describe this relationship, I rely both on early modern medical therapeutics and on Pierre Bourdieu’s twentieth-century conception of habitus. Viewed through the lens of habitus, the practice of philosophy can be conceived as a process of embodiment, wherein the practitioner appropriates and accommodates in a bodily way the virtues traditionally aligned with the good life—before realizing that, as habitus, he or she is always, already well-adapted to the good and thus endowed with a certain form of health from the beginning.
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Michel de Montaigne : conversações sobre educaçãoMorador, Natanailtom de Santana 07 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-07 / Não recebi financiamento / Cette recherche a conduit a une réflexion sur la question de l'éducation dans les Essais de Michel de Montaigne. Ensuit, dans le premier moment, nous avons cherché à comprendre les caractéristiques qui ont marqué l'écriture d´Essais, à savoir, la forme essayistique, une fois que la forme et le contenu sont associés quand nous parlons des textes montaigniens. De cette façon pars de cette particularité de l'écriture, nous avons sélectionné les chapitres dans lesquels le sujet est plus présent et aprés ce choix, nous avons cherché à comprendre les lectures que Montaigne a faite des penseurs gréco-romains, ainsi que l'influence qu'ils s´ont exercé sur l'essayiste, en plus, l´inflexions que Montaigne a opéré sur le thème de l'éducation. On pourrait affirmer que Montaigne, à plusieurs égards se distancie de ses prédécesseurs et au lieu de faire une proposition d´une éducation dans la conception universel, il propose un processus de formation très particulière, qu'il prend en compte les individualités de chaque sujet et prend comme référence ses propres expériences formatrices. Ainsi, Montaigne propose une éducation qui prend le monde comme un livre et qui il se produit de nombreuses différentes façons: avec le précepteur, avec des livres, à travers les voyages et le « commerce des hommes», à savoir, la «conversation ». Montaigne transmetre un nouveau signifié au terme conversation, qui étais pris généralement en considération, par les traités italiens, comme un art de parler bien, et le donne un sens formative que il s´approche de ce que Cicéron entendait par conversatio. De cette façon, Montaigne comprend la formation comme un processus continu et la «conversation» - conference - serait le moyen par lequel les âmes s´exerceraient et les hommes formeraient ses jugements pour vivre et mourir bien, et donc c´est une des étapes les plus significatifs de ce processus.Cependant, Montaigne va bien au-delà de ces questions pour développer une critique aux collèges de leur temps et l'éducation par rapport à des méthodes répétitives et les châtiments corporels au détriment de la défense d’une formation qui fait l’instruction doucement et que compte tenu de la singularité de chaque enfant, ce qu'Il rend que, leurs idées d'éducation, sont encore courant. / A presente pesquisa buscou investigar a temática da educação nos Ensaios de Michel de Montaigne. Para tanto, num primeiro momento, buscou-se entender as características que marcam a escrita dos Ensaios, ou seja, a forma ensaística, já que forma e conteúdo estão associados quando falamos dos textos montaignianos. Partindo dessa peculiaridade da escrita, selecionamos os capítulos nos quais o tema se faz mais presente e, a partir dessa escolha, buscamos compreender as leituras que Montaigne fez dos pensadores greco-romanos, bem como as influências que estes exerceram sobre o ensaísta, além de investigarmos as inflexões que Montaigne operou com relação ao tema da educação. Poder-se-ia afirmar que Montaigne, em diversos aspectos, se distancia de seus antecessores e ao invés de propor uma educação numa acepção universal, propõe um processo formativo muito particular, que leva em consideração as individualidades de cada sujeito e toma como referência suas próprias experiências formativas. Com isso, Montaigne propõe uma educação que toma o mundo como livro e se dá das mais diversas maneiras: com o preceptor, com os livros, por meio das viagens e no “comércio dos homens”, ou seja, pela “conversação”. Assim, Montaigne ressignifica o termo conversação, que comumente era tomado como uma arte de falar bem pelos tratados italianos, e atribui-lhe um sentido formativo que se aproxima daquilo que Cícero entendia por conversatio. Desse modo, Montaigne entende a formação como um processo constante, e a “conversação” – conference – seria o meio pelo qual as almas se exercitariam, e os homens formariam os seus juízos para viverem e morrerem bem, sendo, portanto, uma das etapas mais significativas desse processo. No entanto, Montaigne vai muito além dessas questões, ao desenvolver uma crítica aos colégios de seu tempo e à educação baseada em métodos repetitivos e em castigos corporais, em detrimento da defesa de uma formação que instrui docemente e que considera a singularidade de cada infante, e isto faz que as suas ideias sobre educação sejam tão atuais.
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Morte e razão na dita "fase estoica" de MontaigneSiqueira, Ariosvaldo Kiister 19 December 2011 (has links)
Resumo: O presente trabalho visa analisar a ideia de morte em Montaigne conforme ela se apresenta em seus primeiros ensaios, aqueles pertencentes à chamada “fase estoica”. Sempre que conveniente e possível comparamo-los às passagens de Sêneca que serviram de base às reflexões montaigneanas e aos ensaios mais maduros de modo a podermos nos pronunciar com relação à questão da evolução dos Ensaios, mais especificamente, com relação à existência, ou não, de uma “fase estoica” em seu pensamento. A análise do papel da razão é central ao longo de todo o estudo porque conforme este mude, ou não, há uma repercussão direta sobre a suposta evolução. O conceito de natureza ocupa papel de igual destaque uma vez que cremos ser na conjugação entre as funções da razão e da natureza que a filosofia de Montaigne adquire um de seus importantes traços de originalidade.
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L'apologie de Raimond Sebond, Michel de MontaigneParé, Fernand Irénée. 04 August 2022 (has links)
Michel de Montaigne a élaboré un imposant corpus au centre de ses Essais afin de rendre hommage à Raimond Sebond sans toutefois corroborer sa théologie philosophique ni reconnaître la pyramide des êtres1 à l'avant sommet de laquelle l'homme se situe par sa dignité et son esprit, comme preuve de l'existence de Dieu. L'Apologie de Raimond Sebond a été une opportunité de résumer sa propre pensée philosophique en réduisant fortement la différence entre les individus humains et l'animal. En dépit de l'extrême variabilité des individus, chacun porte en lui-même une forme entière de la condition humaine. D'après Montaigne, seul un fidéisme religieux soumis à la volonté divine a valeur de vertu suprême dans son rapport avec la toute-puissance incompréhensible et inconnaissable. L'unique réalité durable s'avère que «Dieu seul est» selon sa métaphysique bien particulière. Humiliation de l'homme et de sa rationalité, mise en perspective du savoir humain et de la science, critique de la connaissance humaine par l'insuffisance des outils de ses sens et de sa raison et finalement l'aveu d'un perpétuel mouvement sans constante existence dans l'être vient compliquer davantage les mises en cause, voilà les principales parties de son Apologie. Son humanisme fonde de nouveaux rapports de l'homme avec le savoir, l'être, la Nature ou Dieu sans enfermer son esprit dans l'arbitraire d'un système ou utiliser une méthode autre que celle d'instaurer une problématique continue vis-à-vis de la condition humaine, corroborant ainsi un prélude au relativisme culturel et philosophique. Inspiré des sources mêmes de la pensée occidentale, Montaigne redécouvre la sagesse païenne de l'Antiquité, à partir de sa lecture des néo-stoïciens, des sceptiques, des pyrrhoniens et de l'observation du comportement humain. Il conclut à l'utopie de la raison et de la science à sortir l'homme de l'«humaine condition». Montaigne a réussi à extirper la philosophie des griffes de la théologie en proposant dans ses Essais une façon de philosopher et d'obtenir sa propre vérité. Le souverain bien de l'homme et de l'humanité ne serait-il pas son Vivre à propos, comme éthique ou sagesse de tous les temps.
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La Boétie et Montaigne : la lecture comme exercice de libération de la penséeMathieu, Geneviève 01 1900 (has links) (PDF)
La seconde moitié du XVIe siècle en France se caractérise par un conflit général des autorités. L'essor de la notion de liberté individuelle, les progrès de l'imprimerie et l'activité des humanistes ont multiplié le nombre de livres disponibles chez les particuliers afin de favoriser l'affirmation de la confiance en l'homme par les seules forces de sa raison. Paradoxalement, en même temps que le lecteur se retrouve davantage en compagnie de livres, il risque de se limiter à la répétition bornée et à la compilation de citations qui nuisent à l'élaboration d'une pensée à soi. Dans sa réflexion sur la lecture, Montaigne affirme que l'autorité de l'écrivain ne doit pas assujettir la liberté du lecteur. Au contraire, il revendique pour son lecteur et lui-même une position de non-assimilation. Cette affirmation devient toutefois problématique dans la mesure où l'on sait que la couche la plus ancienne des Essais est issue de citations trouvées dans ses lectures des auctoritates de l'Antiquité. L'objectif central de cette recherche est de mieux comprendre les liens entre la lecture et le libre exercice de la pensée dans les Essais de Montaigne. Comment est-il possible de transformer et d'assembler les emprunts à la tradition littéraire pour en faire un ouvrage personnel? Aussi, comment les lectures peuvent-elles asservir le lecteur ou à l'inverse, le libérer? L'hypothèse de ce mémoire est que la lecture que Montaigne a faite du Discours de son ami La Boétie, avec sa critique décapante des autorités politiques et des auctoritates de la littérature, fut déterminante dans l'exercice autonome de sa pensée.
Partant de ce constat, le premier chapitre de ce mémoire portera sur la critique boétienne des autorités politiques sur les thèmes de la liberté, l'amitié et la servitude. Quels en sont les effets sur la manière dont s'inscrivent les auctoritates de la littérature dans le Discours et que peuvent-elles nous apprendre sur la façon dont La Boétie les lit et veut que son lecteur le lise? À cette fin, la nature des liens qui l'unit aux auctoritates et à sa façon de les critiquer sera examinée. Puisque Montaigne a écrit dans les Essais que le Discours de La Boétie fut en quelque sorte l'amorce de leur amitié, le deuxième chapitre examinera la lecture qu'en a faite Montaigne et le dialogue qui va s'instaurer entre les deux œuvres, notamment pour ce qui est de la question des auctoritates et des rapports que Montaigne établit entre liberté, amitié et servitude. Enfin, il faudra examiner minutieusement, dans le troisième chapitre, la réception que les protestants ont réservée au Discours ainsi que la défense aux aspects souvent contradictoires qu'en fit Montaigne dans l'essai De l'amitié. De plus, il sera pertinent d'étudier comment la réception protestante du Discours se répercute jusque dans les rapports complexes et variés que ce texte entretient, à son tour, avec le lecteur des Essais. En vue de mieux circonscrire cette pratique originale de la lecture montaignienne, qui ne doit pas tout au Discours de La Boétie et qui est intimement liée avec notre étude du statut et de la critique de l'auctoritas, ce mémoire privilégiera une approche à la fois intertextuelle et dialogique du texte qui permettra de faire un bilan critique sur les différentes formes de la présence de La Boétie dans les Essais, question que l'on trouvait jusqu'ici éparse dans les études montaigniennes. En procédant de la sorte, notre recherche se donne comme objectif non seulement de mieux comprendre des notions de lecture, de liberté, d'amitié et de servitude dans les Essais de Montaigne, mais aussi d'innover en caractérisant mieux le type de rapport non-autoritaire existant entre le lecteur idéal représenté dans les Essais et Montaigne, lui-même lecteur des auctoritates.
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MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Littérature de la Renaissance, Discours de La Boétie, Essais de Montaigne, lecture critique des auctoritates, tradition littéraire et critique, intertextualité, dialogisme.
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