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Estudo das relações entre maus tratos na infância, prejuízo em funções executivas e transtornos do comportamento disruptivo em uma amostra comunitária de crianças / Relationships between childhood maltreatment, impairment in executive functions and disruptive behavior disorders in a community sample of children

Bernardes, Elisa Teixeira 17 March 2016 (has links)
Evidências apontam para forte relação independente entre maus tratos na infância, comportamentos disruptivos e prejuízos em funções executivas. No entanto, ainda não é completamente compreendido como estes três fatores se relacionam entre si. Esta pesquisa avaliou a relação entre maus-tratos na infância e transtornos do comportamento disruptivo, testando desempenho em funções executivas como possível mediador e moderador desta relação. A presente pesquisa está inserida no estudo \"Coorte de escolares de alto risco para o desenvolvimento de psicopatologia e resiliência na infância e adolescência - projeto Prevenção\", projeto integrante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescência (INCT-INPD), o qual incluiu 2500 crianças em idade escolar de São Paulo e Porto Alegre (Brasil). As crianças foram extensamente avaliadas com entrevistas diagnósticas, relatos de pais e da própria criança sobre maus tratos e com testes neuropsicológicos. Resultados indicam associação de maus tratos na infância e transtornos do comportamento disruptivo, porém não foi encontrada associação entre maus tratos e funções executivas. Crianças com transtornos do comportamento disruptivo apresentaram pior desempenho em teste específico para avaliação de flexibilidade cognitiva. Desempenho em funções executivas não agiu como mediador ou moderador da associação entre maus tratos e transtornos do comportamento disruptivo. Desta forma, os resultados indicam que a associação entre experiências de maus tratos e transtornos do comportamento disruptivo ocorre independentemente do desempenho em funções executivas. Futuros estudos longitudinais são fundamentais para confirmar estes resultados e elucidar os mecanismos cognitivos envolvidos nesta associação causal / Empirical evidences point to a strong independent relationship between maltreatment in childhood, disruptive behaviors and impairments in executive functions. However, how these three factors are interrelated it is not completed understood yet. This study evaluated the relationship between childhood maltreatment and disruptive behavior disorders, testing performance in executive functions as possible mediator and moderator factor in this relationship. This research is part of the study \"Cohort of high-risk students for the development of psychopathology and resilience in childhood and adolescence - Prevention Project\", a member project of the National Institute of Science and Developmental Psychiatry Technology for Children and Adolescents (INCT -INPD) in which is included 2,500 schoolchildren from São Paulo and Porto Alegre (Brazil). The children were evaluated with diagnostic interviews, reports of parents and children themselves about maltreatment and with neuropsychological tests, which included evaluation of inhibitory control, working memory, cognitive flexibility and planning. Results indicate association of childhood maltreatment and disruptive behavior disorder, but no association was found between maltreatment and executive functions. Children with Disruptive Behavior Disorders showed worse performance in specific task for assessment of cognitive flexibility. Performance in executive functions didn\'t work as a mediator or modifier variable in the association between childhood maltreatment and disruptive behavior disorder. Thus, the study results indicate that the association between experiences of maltreatment and disruptive behavior disorder occurs regardless of the performance in executive function in a community sample. Future longitudinal studies are essential to confirm these findings and elucidate the cognitive mechanisms involved on this causal association
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Características neuropsicológicas no transtorno obsessivo compulsivo e seu impacto na resposta ao tratamento / Neuropsychological features in obsessive compulsive disorder and its impact on response to treatment

D'Alcante, Carina Chaubet 10 March 2010 (has links)
Estudos prévios avaliando domínios neuropsicológicos, especialmente funções executivas, indicam a presença de déficits em portadores do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). No entanto, achados neste sentido são muitas vezes contraditórios. Estas divergências podem, em parte, ser explicadas a partir de limitações metodológicas como pareamento inadequado de pacientes e controles e o uso de medicamentos no momento da avaliação neuropsicológica. Este estudo teve os seguintes objetivos: 1) verificar o funcionamento neuropsicológico, especialmente das funções executivas, de pacientes portadores de TOC sem tratamento prévio comparados a controles normais; 2) identificar fatores neuropsicológicos preditivos de resposta a tratamento com terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) ou fluoxetina. Pacientes portadores de TOC (n=50) foram pareados com controles saudáveis (n=35) por gênero, idade, escolaridade, nível socioeconômico e lateralidade manual. Estes foram avaliados a partir de uma bateria neuropsicológica investigando: quociente intelectual, funções executivas, memória verbal e não verbal, habilidades sociais e funções motoras. Os pacientes portadores de TOC foram alocados em dois subgrupos: 26 foram submetidos a tratamento medicamentoso com fluoxetina e 24 foram submetidos a um protocolo de TCCG por 12 semanas. Encontramos déficits nos pacientes portadores de TOC quando comparados a controles saudáveis quanto à flexibilidade cognitiva (segundo teste de Hayling), funções motoras (pelo teste de Grooved pegboard) e habilidades sociais (pelo inventário de Del Prette). Algumas medidas neuropsicológicas foram preditivas de melhor resposta a ambos os tratamentos: maior número de respostas corretas no teste do California verbal learning test (CVLT) (Trials 1-5); maior rapidez na parte D 14 (Dots) do Victoria stroop test (VST); maior lentidão na parte W (Word) no VST e menor número de erros na parte C (Colors) do VST (principalmente à TCCG). Maior quociente intelectual (QI) verbal se associou com melhor resposta à TCCG. Menor número de respostas perseverativas no CVLT se associou com melhor resposta à TCCG e pior resposta à medicação. Concluindo, neste estudo portadores de TOC apresentaram déficits na flexibilidade mental, habilidades sociais e funções motoras. Medidas neuropsicológicas como QI verbal, memória verbal e controle inibitório foram preditivas de resposta ao tratamento. Padrões específicos das habilidades verbais e perserveração se associaram de forma diferenciada á resposta a TCCG ou à fluoxetina. Assim, a avaliação neuropsicológica, pode auxiliar não só na indicação do melhor tratamento, mas também alertar o clínico para aqueles pacientes com maiores chances de não resposta ao tratamento de primeira escolha, nos quais medidas adicionais devem ser associadas. / Previous studies assessing neuropsychological domains, especially executive functions, indicate the presence of deficits in patients with Obsessive Compulsive Disorder (OCD). However, findings in this sense are often contradictory. These discrepancies may partly be explained by methodological limitations such as inadequate matching of patients and controls and use of medication at the time of neuropsychological assessment. This study had two aims: 1) to assess the neuropsychological functioning, especially in executive functions in OCD patients without prior treatment compared with healthy controls and 2) to identify neuropsychological predictors of response to treatment with fluoxetine or cognitivebehavioral therapy in group (CBTG). Patients with OCD (n=50) were matched with healthy controls (n=35) by gender, age, education, socioeconomic status and handedness. Patients and controls were evaluated with a neuropsychological battery investigating: intellectual quotient (IQ), executive functions, motor functions, verbal memory and non-verbal, social skills and motor function. OCD patients were allocated into two subgroups: 24 were submitted to GCBT for 12 weeks and 26 underwent treatment with fluoxetine. We found deficits in OCD patients compared to healthy controls in cognitive flexibility (Hayling test), motor functions (Grooved pegboard test) and social skills (inventory of Del Prette). Some neuropsychological measures were predictive of a better response to both treatments: greater number of correct answers on the California verbal learning test (CVLT) (Trials 1-5); greater speed on board D (Dots) of the Victoria stroop test (VST); greater slowness on board W (Word) of VST and fewer errors on the board C (Colors) of VST (primarily in TCCG). Greater verbal IQ was associated with better response to CBTG. Fewer perseveration answers in the 17 CVLT was associated with better response to CBTG and worse response to fluoxetine. In conclusion, patients with OCD showed deficits in cognitive flexibility, social skills and motor functions compared to healthy controls. Neuropsychological measures such as verbal IQ, verbal memory and inhibitory control were predictive of treatment response. Specific patterns of verbal abilities and mental flexibility predicted different treatment response to GCBT or fluoxetine. Thus, neuropsychological assessment may provide important information for treatment choice in clinical settings and may alert clinicians to those patients that are most likely non-responders, in whom additional treatment modalities should be implemented.
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Avaliação neuropsicológica de crianças e adolescentes com TOC: comparação com controles saudáveis e desfechos pós-tratamento / Neuropsychological evaluation of children and adolescents with OCD: comparison with healthy controls and post-treatment outcomes

Marina de Marco e Souza 28 November 2018 (has links)
Até o momento, são escassos os estudos que se propuseram a investigar o funcionamento cognitivo das crianças e adolescentes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Os estudos disponíveis apontam que essa população apresenta pior desempenho nos testes neuropsicológicos que avaliam as funções executivas, a memória não-verbal, o funcionamento visuoespacial e a velocidade de processamento, em comparação aos sujeitos saudáveis. Mesmo com esses achados, poucos autores averiguaram a influência dos tratamentos de primeira linha para o TOC [Terapia Cognitivo- Comportamental (TCC) e inibidores de recaptura de serotonina (IRS)] na cognição. Vale ressaltar que tais estudos expressam resultados divergentes, não havendo um consenso sobre a melhora ou manutenção dos déficits no desempenho dos jovens após o tratamento. Diante deste contexto, o presente estudo teve como objetivos: A) Comparar as características sociodemográficas e clínicas e o funcionamento cognitivo de uma amostra pediátrica com TOC e sujeitos saudáveis; B) Verificar as modificações no funcionamento cognitivo do grupo TOC após 14 semanas de tratamento farmacológico ou psicoterápico. Para isso, foram avaliados 82 crianças e adolescentes com TOC e 82 controles saudáveis, com idades entre 6-17 anos, com questionários para avaliação de sintomas psiquiátricos e uma bateria de testes neuropsicológicos. Todos os participantes do estudo foram submetidos às avaliações na linha de base. Os pacientes, após randomização para TCC em grupo ou fluoxetina (FLX), foram reavaliados findadas 14 semanas de tratamento. A análise dos dados indicou que os pacientes apresentam desempenho cognitivo global pior que os controles, havendo diferenças significativas no QI de execução, nas habilidades visuoconstrutivas, na memória episódica não verbal e na flexibilidade mental. Variáveis clínicas, como idade de início dos sintomas, gravidade dos sintomas do TOC, dimensões dos sintomas obsessivo-compulsivos e comorbidades, não correlacionaram com o pior desempenho dos pacientes nos diferentes testes neuropsicológicos. Após 14 semanas de tratamento, embora os pacientes tenham apresentado melhora clínica dos sintomas obsessivo-compulsivos, o mesmo não ocorreu com as diferentes funções neuropsicológicas, mesmo naquelas que estavam prejudicadas na linha de base. De acordo com os resultados do presente estudo, as crianças e adolescentes com TOC apresentam pior desempenho cognitivo global em provas neuropsicológicas quando comparados aos controles saudáveis. O fato da melhora dos sintomas não ser acompanhada da melhora do desempenho neuropsicológico dos pacientes, sugere que as alterações cognitivas observadas no grupo TOC sejam relacionadas à própria neurobiologia do transtorno, independentemente da gravidade dos sintomas. Futuros estudos longitudinais serão necessários para aumentar a compreensão do funcionamento cognitivo dos jovens com TOC e as implicações do tratamento na sua cognição no longo prazo / To date, only a few studies have investigated the cognitive functioning of children and adolescents with Obsessive-Compulsive Disorder (OCD). These studies indicate that youth with OCD present a worse performance in neurocognitive tests that assess the executive functions, nonverbal memory, visuospatial functioning and processing speed. Despite these findings, only a few authors have investigated the influence of Cognitive-Behavioral Therapy (CBT) and selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs) on the cognition of youth with OCD. It is worth noting that these studies express divergent results, and there is no consensus on the improvement or maintenance of the cognitive deficits after treatment. In this context, the present study aimed: A) To compare the sociodemographic/ clinical characteristics and the cognitive functioning of youth with OCD and healthy controls; B) To verify the changes in cognitive functioning of children and adolescents with OCD after 14 weeks of randomized pharmacological or cognitive-behavioral treatment. Eighty-two children and adolescents with OCD and 82 healthy controls, aged between 6 and 17 years, were evaluated by means of structured questionnaires and a battery of neuropsychological tests. All participants underwent assessments at baseline. The OCD group, after being randomized to group CBT or Fluoxetine (FLX), was re-evaluated after 14 weeks of treatment. Data analyses indicated that patients presented a worse cognitive performance when compared to the healthy controls, with significant differences in performance IQ, visuoconstructive skills, nonverbal memory, and mental flexibility. Clinical variables, such as age of onset, severity of OCD symptoms, OCD dimensions and comorbidities, did not correlate with poorer performance on neuropsychological tests. Although patients had clinical improvement after 14 weeks of treatment, the same did not occur with the cognitive performance, even in those functions which were impaired at baseline. According to the results of the present study, youth with OCD present a worse cognitive performance when compared to controls. The fact that the improvement of the symptoms is not followed by the improvement of the neuropsychological performance suggests that the cognitive deficits observed in the OCD group may be related to the neurobiology of the disorder, regardless of the symptom severity. Future longitudinal studies will be needed to further clarify the cognitive functioning of youth with OCD and the implications of treatment on their cognition in the long run
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Desempenho matemático e lesão cerebral: contradizendo explicações simplistas

Feldberg, Silvia Cristina de Freitas 25 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:56:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silvia Cristina de Freitas Feldberg.pdf: 8472150 bytes, checksum: d1b62a4823332d0da7e9ca29e7af441c (MD5) Previous issue date: 2010-10-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study evaluated the mathematical performance of children and adolescents with congenital or acquired brain injuries, trying to identify whether (and how) the neuropsychological profile reflects in this performance. Since math learning is central to a successful school experience, it is important to identify whether the brain lesions necessarily promote, as claimed by teachers, learning difficulties, or whether, instead, the plasticity of the brain, combined with a good school, discredits that statement. The theoretical approach is based on the neuropsychology and the socio-historical conception of human development, considering the importance of the biological basis and, moreover, of the social world in which the process of learning and human development occurs. The study investigated 5 male adolescents diagnosed with brain damage. The boys were 12 to 15 years old and were attending series 6th to 9th in private schools in the state of Sao Paulo (BR). They answered a battery of tests, which included verification of their IQs, their performance in Math and also a neuropsychological evaluation. The procedures were applied individually, lasting three to four sessions of 90 minutes in average. The results were analyzed according to the standards required by each instrument. For performance in mathematics, qualitative and quantitative analyses of the tests were made. The results showed that, among the neuropsychological functions, the visual constructive and the executive one showed more pronounced problems. Regarding Math performance, the greatest difficulties were detected in skills related to Space and Form, Information Processing, Multiplication and Problems Resolution. However, since the participants are similar to the average Brazilian students in terms of IQ and mathematical performance, the inadequate functioning of their psychological functions seems to be due not to the brain damage but to the precarious teaching of that school discipline. Thus, the research findings defy simplistic analysis, which establish a causal relationship between learning difficulties and brain damage. The recommendation, once again, is to invest efforts in promoting teachers professional development so that they can offer to any student the necessary incentive, motivation, help and guidance to conquer what society expects and schools must deliver / O presente trabalho avaliou o desempenho matemático de crianças e adolescentes com lesões cerebrais congênitas ou adquiridas, tentando identificar se (e como) o perfil neuropsicológico se reflete neste desempenho. Como a aprendizagem da matemática é central para uma trajetória escolar bem-sucedida, convém identificar se as lesões encefálicas concorrem, como alegam os professores, para a presença de dificuldades de aprendizagem ou se, ao contrário, a plasticidade do cérebro, aliada a uma escola de boa qualidade, desacredita essa afirmação. O referencial teórico adotado apoia-se na neuropsicologia e na concepção sócio-histórica do desenvolvimento humano, considerando tanto a importância da base biológica como a do mundo social no processo de aprendizagem e desenvolvimento humano. Foram pesquisados cinco adolescentes com idades entre 12 e 15 anos, do sexo masculino, diagnosticados com lesão cerebral, cursando entre o sexto e o nono ano do ensino fundamental, em escolas privadas localizadas no Estado de São Paulo. Foi-lhes aplicada uma bateria de testes, que incluíam a verificação do coeficiente intelectual, o desempenho matemático e, ainda, uma avaliação neuropsicológica. Os procedimentos foram aplicados individualmente e levaram cerca de três ou quatro sessões, de duração média de 90 minutos. Os resultados da avaliação foram analisados conforme as normas requeridas em cada instrumento utilizado. Para o desempenho em matemática, foram feitas análises qualitativas e quantitativas dos testes empregados. Os resultados mostraram que, no âmbito neuropsicológico, as habilidades visoconstrutivas e funções executivas apresentavam os problemas mais acentuados. Em relação ao desempenho em matemática, maiores dificuldades foram detectadas nas competências relacionadas aos domínios Espaço e Forma e Tratamento da Informação, Multiplicação e Resolução de Problemas. No entanto, como os participantes não discrepavam da média dos alunos brasileiros em termos de QI e, inclusive, de desempenho matemático, as funções psicológicas deficitárias parecem ser devidas não às lesões cerebrais, e sim, à precariedade do ensino dessa disciplina. Dessa forma, os achados da pesquisa desafiam análises simplistas, que estabelecem uma relação causal entre dificuldades de aprendizagem e lesões cerebrais. A recomendação, mais uma vez, é a de se investir na formação profissional dos docentes, para que possam oferecer a todo e qualquer aluno ainda que mais a uns do que a outros, para cumprir o preceito da equidade estímulos, motivação, auxílio e guia para dominarem aquilo que a sociedade espera deles e que a escola tem por meta lhes ensinar
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Altera??es ocupacionais e sociais em pacientes com esquizofrenia : rela??o com perfis metab?licos nos circuitos fronto-t?lamo-estriatais ? resson?ncia magn?tica espectrosc?pica

Ferreira, Eloisa Elena Silveira 30 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:36:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 392352.pdf: 3991245 bytes, checksum: 80c639419f3fca7909e35fe3f4fbdad6 (MD5) Previous issue date: 2007-01-30 / Introdu??o: a esquizofrenia ? um transtorno psiqui?trico grave, de etiologia multifatorial, atingindo cerca de 1% da popula??o. Numerosos aspectos dos sintomas esquizofr?nicos, incluindo as altera??es cognitivas e o empobrecimento ocupacional e social, mostram grande similaridade com a hipofrontalidade decorrente de les?es do c?rtex frontal. Estudos de neuroimagem t?m revelado hipometabolismo no c?rtex pr?-frontal, no t?lamo e nos n?cleos da base e uma correla??o positiva com a gravidade do quadro clinico dos pacientes esquizofr?nicos. Entretanto, poucos estudos t?m analisado a associa??o entre metabolismo cerebral e preju?zo no funcionamento ocupacional e social destes pacientes. Objetivos: Correlacionar as altera??es metab?licas do c?rtex pr?-frontal dorsolateral (CFDL), t?lamo, e estriado (put?men e n?cleo caudado), bilateralmente, mensurados ? resson?ncia magn?tica espectrosc?pica prot?nica (?H-ERM) com o grau de altera??es e ocupacionais e sociais em pacientes com esquizofrenia e controles. Materiais e M?todos: Participaram do estudo 25 pacientes com crit?rios da DSM-IV para esquizofrenia e 12 controles de volunt?rios sadios sem diagn?stico psiqui?trico de doen?as graves, avaliados por ?H-ERM e por medidas de desfecho funcional (EAFSO, AGF, EAS) cognitivo (WCST) e sintomatol?gico (BPRS). Foram utilizados m?todos de determina??o de diferen?as entre 2 grupos de m?dias e medianas, por teste t de Student e Mann-withney, com confirma??o atrav?s de an?lise de covari?ncia (Ancova), nos modelos lineares(GLM), do software SPSS 10.0. Com medida de covari?ncia: idade, sexo, educa??o, in?cio, tempo e gravidade de doen?a. Resultados: Houve diferen?a significativa de metabolismo cerebral entre esquizofr?nicos e controles em rela??o a diferentes par?metros. Foi evidenciada redu??o de metabolismo no grupo de esquizofr?nicos, quando comparados com controles, em CFDL direito em rela??o ?s raz?es metab?licas NAA/Cr (p=0,009), NAA/Co(p=0,001), e NAA/(Cr+Co) (p=0,001), e em put?men esquerdo nas raz?es metab?licas NAA/Co (p= 0,020) e NAA/(Cr+Co) (p= 0,046), e aumento de metabolismo em t?lamo esquerdo, na raz?o Co/Cr (p=0,013). Dentro do grupo dos esquizofr?nicos, foi detectada associa??o positiva no CFDL direito, entre os n?veis de N-Acetilaspartato, em suas raz?es NAA/Co (p= 0,009) e NAA/Cr+Co (p= 0,026),e funcionamento ocupacional e social, medido pela escala EAFSO e na AGF em suas raz?es metab?licas NAA/Co (p= 0,005) e NAA/Cr+Co (p= 0,020) Uma associa??o negativa da raz?o NAA/Co (p= 0,026) e sintomatologia psiqui?trica, medida pelo BPRS e associa??o negativa da raz?o NAA/Cr (p=0,050) em t?lamo direito e uma associa??o positiva para a raz?o NAA/Co (p=0,050) em CFDL direito e o n?mero de categorias completadas no WCST. Conclus?o: O estudo fornece quatro evid?ncias adicionadas a estudos anteriores, e uma evid?ncia original. O apoio encontrado aos dados da literatura ? de (i) diminui??o significativa de metabolismo de NAA (medido pelas raz?es NAA/Cr e NAA/Co) em rela??o a controles normais, (ii) associa??o entre metabolismo de NAA e preju?zo funcional, medido pela EAFSO e a AGF, (iii) preju?zo cognitivo medido por WCST e (iv) associa??o negativa entre altera??es dos n?veis de NAA no CFDL e sintomas psiqui?tricos definidos pelo BPRS. A evid?ncia original (v) foi de que portadores de esquizofrenia possuem menor metabolismo no c?rtex pr?-frontal dorsolateral direito, sendo que maior preju?zo nesta ?rea est? associado a maior preju?zo de funcionamento ocupacional e social. Ao confirmar as diferen?as de metabolismo cerebral em circuitos fronto-tal?mo-estriatais nos pacientes com esquizofrenia comparados com controles, corroborando no maior entendimento da fisiopatogenia desta doen?a. Tomadas em conjunto, estas altera??es metab?licas e funcionais, indicam que existe uma possibilidade de que a esquizofrenia se apresente como resultado de uma disfun??o ou perda de neur?nios, que antecedem, provavelmente, ao in?cio da doen?a, causando nesses pacientes um maior preju?zo de adapta??o ?s demandas da vida cotidiana
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Impulso sexual excessivo, aspectos neuropsicológicos no estado de vigília e pós-estímulo sexual: estudo experimental / Excessive sexual drive, neuropsychological aspects during basal wakefulness and after sexual stimulation: experimental study

Messina, Bruna 17 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A despeito das graves consequências comportamentais de indivíduos que sofrem de impulso sexual excessivo (ISE), estudos neuropsicológicos são incipientes e trazem resultados controversos. OBJETIVOS: Por meio de um estudo experimental com sujeitos impulsivos sexuais (pacientes) e não impulsivos sexuais (controles) objetivou-se comparar: a tomada de decisão e a flexibilidade cognitiva no estado basal de vigília (tempo \"0\"); a tomada de decisão e flexibilidade cognitiva no tempo \"0\" e pós-estímulo sexual visual (tempo \"1\") em cada grupo (pacientes e controles) e entre os grupos. MÉTODO: O estudo foi desenvolvido no Ambulatório de ISE do Instituto de Psiquiatria (IPq) do HC-FMUSP. A amostra foi constituída por 30 pacientes e 30 controles recrutados através de divulgação na mídia. Homens, brasileiros, com 18 anos ou mais, que preencheram os critérios diagnósticos para ISE (CID-10 - F 52.7) e os critérios de Goodman para dependência de sexo foram incluídos como pacientes; enquanto participantes assintomáticos e que não preencheram os critérios acima foram incluídos como controles. A investigação neuropsicológica da flexibilidade cognitiva se deu por meio da aplicação Wisconsin Card Sort Test (WCST), enquanto a avaliação da tomada de decisão se deu pela aplicação do Iowa Gambling Task (IGT) no tempo \"0\" e tempo \"1\" (após visualização de vídeo erótico por 20 minutos), respeitando um intervalo mínimo de seis meses entre os tempos. Em ambos os tempos foi aplicada a Escala de Compulsividade Sexual, e no tempo \"1\" foi aplicado o Inventário do Desejo e da Excitação Sexual. RESULTADOS: No estado basal, os pacientes apresentaram maior quantidade de respostas corretas, em relação aos controles, no teste que investiga flexibilidade cognitiva (p = 0,01). Quando comparamos o desempenho de ambos os grupos com eles mesmos entre os tempos, observamos que os controles apresentaram melhor desempenho inicial (Bloco 1) na tomada de decisão (p = 0,01), bem como apresentaram mais acertos no teste que avalia flexibilidade cognitiva (p = 0,01) no tempo \"1\". O mesmo não foi observado em relação aos pacientes. Quando comparamos as médias da diferença (tempo \"1\" - tempo \"0\"), entre os grupos, observamos também melhor desempenho dos controles em relação à quantidade de acertos (p = 0,02). CONCLUSÕES: Desde onde sabemos, este é o primeiro estudo avaliando funções executivas em impulsivos sexuais, após exposição a estímulo visual sexual. Quanto à avaliação no estado basal, os pacientes apresentaram melhores resultados na flexibilidade cognitiva, contrariando a hipótese inicial. Controles apresentaram melhores desempenhos na flexibilidade cognitiva e tomada de decisão inicial após exposição ao estímulo visual sexual, quando comparados com os resultados no estado basal. Na análise da diferença de desempenho pós-estímulo visual sexual comparado com o estado basal, entre os grupos, os controles novamente apresentaram melhor desempenho cognitivo. Tais resultados indicam escolhas iniciais menos impulsivas, e melhor flexibilidade cognitiva, após exposição ao estímulo erótico, pelos controles, sugerindo dificuldades de modulação inicial do comportamento, bem como de funções cognitivas, pelos pacientes, diante do estímulo sexual, apoiando nossas hipóteses / INTRODUCTION: Despite the serious behavioral consequences of individuals suffering from excessive sexual drive (ESD), neuropsychological studies are incipient and bring controversial results. OBJECTIVES: Through an experimental study of sexually impulsive subjects (patients) and non-sexually impulsive (control group) our aim was to compare: decision making and cognitive flexibility during basal wakefulness (Time \"0\"); decision making and cognitive flexibility at time \"0\" and after visual sexual stimulation (time \"1\") in each group (patients and control group) and among groups. METHOD: The study was developed at the ESD Clinic of the Psychiatry Institute (IPq), HC-FMUSP. The sample consisted of 30 patients and 30 people in the control group recruited through media coverage. Brazilian men, 18 years and older who met the diagnostic criteria for ISE (ICD - 10 - 52.7 F) and the Goodman criteria for addiction to sex were included as patients; while asymptomatic participants and that did not meet the above criteria were included in the control group. The neuropsychological research of the cognitive flexibility was made by applying the Wisconsin Card Sort Test (WCST), while the evaluation of the decision-making was made through the application of the Iowa Gambling Task (IGT) at time \"0\" and time \"1\" (after viewing an erotic video for 20 minutes), subject to a minimum interval of six months between times. In both times, the Sexual Compulsivity Scale was applied and to time \"1\", we applied the Sexual Arousal and Desire Inventory. RESULTS: During basal wakefulness patients presented a higher number of correct responses compared to the control group, in the test that investigates cognitive flexibility (p = 0.01). When comparing the performance of both groups to each other in between times, we found that the control group had a better initial performance (Block 1) in decision making (p = 0.01) as well as provided more correct answers in the test that evaluates cognitive flexibility (p = 0.01) at time \"1\". The same was not observed in the patients group. When comparing the average of the difference (time \"1\" - time \"0\") between the groups, we noted a better performance in the control group in what concerns the amount of correct responses (p = 0.02). CONCLUSION: As far as we know, this is the first study assessing executive functions in sexual impulsive, after exposure to sexual visual stimuli. As for the evaluation at basal wakefulness, patients presented better results regarding cognitive flexibility, opposite to the initial hypothesis. The control group presented a better performance concerning cognitive flexibility and initial decision making after exposure to sexual visual stimuli, when compared with results during basal wakefulness. When analyzing the performance difference after visual sexual stimulation compared with basal wakefulness in the two groups, the control group, once again, showed better cognitive performance. Such results indicate less impulsive initial choices and better cognitive flexibility after exposure to erotic stimulation in the control group, suggesting difficulties in the initial modulation of behavior, as well ass of cognitive functions, by patients before sexual stimulation, supporting our hypothesis
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Comunicação não-verbal e depressão: uso de indicadores não-verbais para avaliação de gravidade, melhora clínica e prognóstico / Nonverbal communication and depression: the use of non-verbal indicators for assessment of severity, clinical improvement and prognosis

Fiquer, Juliana Teixeira 19 January 2011 (has links)
Depressão é um transtorno de humor de alta prevalência e repercussões negativas para o indivíduo do ponto de vista físico, psicológico e social. Entre os múltiplos aspectos da doença ainda pouco investigados está o comportamento expressivo não-verbal que pode indicar emoções, pensamentos e intenções automáticos que ocasionam problemas interpessoais e piora da depressão. O objetivo desta tese foi investigar o papel da comunicação não-verbal como parâmetro para avaliar características diagnósticas, prognósticas e de melhora clínica da depressão. Para tanto, foram usadas técnicas etológicas para observação de: 1) indicadores não-verbais de pacientes deprimidos (em associação com medidas clínicas e neuropsicológicas); e 2) fatores comportamentais de envolvimento não-verbal de pacientes e do entrevistador. A tese foi dividida em duas partes. Na Parte I apresentam-se estudos que enfocam o comportamento de pacientes deprimidos (n=40) submetidos a três diferentes condições de tratamento com Estimulação Elétrica Transcraniana de Corrente Contínua (ETCC). Pacientes foram avaliados no pré (T0) e pós-tratamento (T1) por meio de escalas para mensuração de sintomas depressivos (medidas clínicas); bateria de testes neuropsicológicos; e entrevistas filmadas. A análise das filmagens foi feita com catálogo de registro de frequência de comportamentos nãoverbais de pacientes (etograma), desenvolvido por nosso grupo de pesquisa. Encontramos que silêncio dos pacientes e menos movimentos expressivos faciais e de cabeça relacionam-se a maior intensidade da depressão, sendo que silêncio em T0 prediz pior prognóstico em T1. Mediante melhora clínica, indicadores de emoções negativas decrescem (ex. choro, testa franzida) enquanto de interesse interpessoal aumentam (ex. contato ocular, yes-nooding). Pacientes também apresentam alterações em funções mnêmicas de longo prazo, atencionais e executivas. Mediante melhora clínica, o desempenho aumenta nas tarefas executivas e atencionais. Melhor performance em tarefa de atenção focada em T0, entretanto, associou-se a menos afetos positivos em T1. Os resultados indicam que a depressão compromete o funcionamento afetivo, cognitivo e expressivo dos pacientes e que indicadores não-verbais apresentam padrão mais consistente de associação com medidas clínicas do que variáveis neuropsicológicas. Na Parte II, apresentam-se estudos que enfocam a interação de pacientes deprimidos (n=38) com seu entrevistador (n=1). Pacientes foram submetidos a tratamento medicamentoso e avaliados no pré (T0) e pós-tratamento (T1) por meio de medidas clínicas e entrevistas filmadas. A análise das filmagens foi feita com um etograma de registro de frequência e duração de comportamentos de pacientes e do entrevistador. Encontramos que comportamentos nãoverbais de envolvimento de pacientes (fator Esforço Comunicativo, EC) e do entrevistador (fator Encorajamento, EN) estão associados e aumentam ao longo da interação. O ajuste (convergência) entre EC e EN ao longo da entrevista associa-se com satisfação dos pacientes. EC em T0 prediz redução de afetos negativos em T1 e, após melhora clínica, EC e EN aumentam. Portanto, o comportamento de busca por suporte social associa-se a maior apoio do entrevistador e este aumento de envolvimento pode indicar melhora clínica. O conjunto de achados sugere que a comunicação não-verbal, avaliada com técnicas etológicas, transmite informações relevantes associadas à gravidade, melhora clínica e prognóstico da depressão / Depression is a highly prevalent mood disorder bearing negative consequences for individuals in physical, psychological and social domains. Among the many aspects of the disease which remain poorly understood, the expressive nonverbal behavior of sufferers is an important example: it has been highlighted as an indicator of emotions, automatic thoughts and intentions which can lead to interpersonal problems and worsening of depression. The aim of this thesis is to investigate the role of such nonverbal communication in the evaluation of depression diagnosis, prognosis and clinical response. To this end, we conducted an ethological observation where we analyzed: 1) non-verbal indicators of depressed patients (in combination with clinical and neuropsychological measures), and 2) behavioral factors of nonverbal involvement of patients and their interviewers. This thesis is divided in two parts. Part I presents studies focused on the behavior of patients (n=40) treated with different types of Transcranial Direct Current Stimulation (tDCS). Patients are evaluated before (T0) and after treatment (T1) through clinical scales for the assessment of depressive symptoms, neuropsychological tests, and the analysis of videotaped interviews. The analysis of interviews is based on an ethogram developed by our research group, wherein the frequencies of nonverbal behaviors of patients are registered. We found that silence, as well as low levels of expressive facial and head movements were related to higher depression severity. Silence at T0 also predicted poor prognosis at T1. There was a decrease in the frequency of indicators of negative emotions (e.g. crying, frowning) and increase in pro-social indicators (e.g. eyes contact, yes-nooding) upon clinical improvement. Patients also showed alterations in long-term memory, attention and executive functions. Their performance increased in executive and attentional tasks, upon clinical improvement. However, a better performance in the focused attention task at T0 was associated with less positive affect at T1. The results indicate that depression affects the patients emotional, cognitive and expressive functioning. In addition, non-verbal indicators showed a more consistent pattern of being associated with clinical measures than with neuropsychological measures. In Part II, we show studies focused on the interaction of depressed patients (n=38) with their interviewer (n=1). Patients treated with psychopharmacotherapy were evaluated before (T0) and after treatment (T1) through clinical scales, and videotaped interviews. Interviews were analyzed through the use of an ethogram which considers frequency and duration of both patients and interviewer behaviors. We found that nonverbal behaviors of involvement of patients (Speaking Effort factor, SE) and their interviewer (Encouragement factor, EN) were correlated and both of them increased during the interaction. The adjustment (convergence) between SE and EN during the interview was associated with patient satisfaction. SE at T0 predicted a reduction of negative affect at T1. Additionally, both factors increased after clinical improvement. Therefore, the support seeking behavior is associated with support giving behavior of the interviewer. The increase of both involvement behaviors may therefore indicate clinical improvement. Taken together, these findings suggest that nonverbal communication, when evaluated by ethological techniques, can convey important information on the severity, prognosis and amenability to clinical improvement of depression
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Investiga??o da capacidade intelectiva de pacientes pedi?tricos diagnosticados com tumores de fossa posterior

Garcia, Danielle Ferreira 01 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:38:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DanielleFG_DISSERT.pdf: 5162066 bytes, checksum: d43c54235f8f5b351fac7f8338c0b332 (MD5) Previous issue date: 2011-04-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Central Nervous System are the most common pediatric solid tumors. 60% of these tumors arise in posterior fossa, mainly in cerebellum. The first therapeutic approach is surgical resection. Malignant tumors require additional strategies - chemotherapy and radiotherapy. The increasing survival evidences that childhood brain tumors result in academic and social difficulties that compromise the quality of life of the patients. This study investigated the intellectual functioning of children between 7 to 15 years diagnosed with posterior fossa tumors and treated at CEHOPE - Recife / PE. 21 children were eligible - including 13 children with pilocytic astrocytoma (G1) who underwent only surgery resection, and eight children with medulloblastoma (G2) - submitted to surgical resection, chemotherapy and craniospinal radiotherapy. Participants were evaluated by the Wechsler Intelligence Scale for Children - WISC-III. Children of G1 scored better than children of G2. Inferential tools (Mann-Whitney ? Test) identified significant diferences (p ≤ 0.05) between the Performance IQ (PIQ) and Processing Speed Index (PSI) as a function of treatment modality; Full Scale IQ (FSIQ), PIQ and PSI as a function of parental educational level; PIQ, FSIQ, IVP and Freedom from Distractibility (FDI) as a function of time between diagnosis and evaluation. These results showed the late and progressive impact of radiotherapy on white matter and information processing speed. Furthermore, children whose parents have higher educational level showed better intellectual performance, indicating the influence of xxii socio-cultural variables on cognitive development. The impact of cancer and its treatment on cognitive development and learning should not be underestimated. These results support the need to increase the understanding of such effects in order to propose therapeutic strategies which ensure that, in addition to the cure, the full development of children with this pathology / Os tumores de Sistema Nervoso Central s?o as neoplasias s?lidas mais frequentes na inf?ncia. 60% desses tumores ocorrem na fossa posterior, cujo principal componente ? o cerebelo. A primeira interven??o ? a ressec??o cir?rgica; tumores malignos requerem estrat?gias terap?uticas complementares quimioterapia e radioterapia. O aumento da sobrevida evidenciou que crian?as com tumores cerebrais apresentam dificuldades acad?mico-sociais que comprometem sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi investigar a capacidade intelectiva de crian?as de 6 a 16 anos com tumores de fossa posterior. Participaram 21 crian?as atendidas pelo CEHOPE Recife/PE sendo 13 crian?as com astrocitoma piloc?tico (G1) - submetidas ? cirurgia de ressec??o e; oito crian?as com meduloblastoma (G2) submetidas a cirurgia de ressec??o, quimioterapia e radioterapia de cr?nio e neuro-eixo. Os participantes foram avaliados pelas Escalas Wechsler de Intelig?ncia para Crian?as WISC-III. Crian?as de G1 obtiveram desempenho superior ao de crian?as de G2. An?lises estat?sticas inferenciais (Teste ? de Mann-Whitney) identificaram contrastes estatisticamente significativos (p≤0,05), entre o QI de Execu??o (QIE) e ?ndice Fatorial Velocidade de Processamento (IVP) em fun??o da modalidade de tratamento; QI Total, QIE e IVP em fun??o do n?vel de escolaridade dos pais; QIE, QIT, IVP e ?ndice Fatorial Resist?ncia ? Distra??o (IRD) em fun??o do tempo entre o diagn?stico e a avalia??o. Sugere-se o impacto tardio e progressivo da radioterapia sobre a subst?ncia branca e sobre a velocidade de processamento; crian?as cujos pais possuem maior n?vel de instru??o formal apresentam melhor capacidade intelectiva, sugerindo a influ?ncia de vari?veis s?cio-culturais sobre o desenvolvimento cognitivo. O impacto do c?ncer e seu tratamento sobre o desenvolvimento e a aprendizagem n?o deve ser subestimado. Tais resultados refor?am a necessidade de aprofundar a compreens?o sobre tais efeitos, visando propor estrat?gias terap?uticas que garantam, al?m da reabilita??o cl?nica, o pleno desenvolvimento das crian?as com esta patologia.
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Desenvolvimento de padrões normativos e indicadores de validade do teste de Memória Visual de Curto Prazo - MEMO / Development of standards and validity indicators of the Visual Short-Term Memory Test - MEMO

Loch, Aliane Aguiar da Cunha, 92988560149 10 October 2018 (has links)
Submitted by Aliane Loch (aalianeloch@gmail.com) on 2018-11-14T01:43:29Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ALIANE Dissertacao Memo FINAL .pdf: 1443549 bytes, checksum: 081c217fb9d680da2d77128daea0c690 (MD5) Parecer final e carta de autodepósito.pdf: 1427271 bytes, checksum: ad1f3ca964699b38524a3ad2d63e15e9 (MD5) / Approved for entry into archive by PPGPSI Psicologia (ppgpsiufam@ufam.edu.br) on 2018-11-14T19:21:49Z (GMT) No. of bitstreams: 3 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ALIANE Dissertacao Memo FINAL .pdf: 1443549 bytes, checksum: 081c217fb9d680da2d77128daea0c690 (MD5) Parecer final e carta de autodepósito.pdf: 1427271 bytes, checksum: ad1f3ca964699b38524a3ad2d63e15e9 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-11-14T20:29:48Z (GMT) No. of bitstreams: 3 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ALIANE Dissertacao Memo FINAL .pdf: 1443549 bytes, checksum: 081c217fb9d680da2d77128daea0c690 (MD5) Parecer final e carta de autodepósito.pdf: 1427271 bytes, checksum: ad1f3ca964699b38524a3ad2d63e15e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-14T20:29:48Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ALIANE Dissertacao Memo FINAL .pdf: 1443549 bytes, checksum: 081c217fb9d680da2d77128daea0c690 (MD5) Parecer final e carta de autodepósito.pdf: 1427271 bytes, checksum: ad1f3ca964699b38524a3ad2d63e15e9 (MD5) Previous issue date: 2018-10-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The scarcity of valid, reliable, standardized and normative neuropsychological assessment instruments for the Brazilian population is significant. For this reason, the present study aimed to verify the psychometric qualities of the MEMO memory test, developed in the psychological evaluation laboratory of UFAM. For this purpose, convergent validity analysis and reliability analysis were used. 79 university students from the Federal University of Amazonas (mean = 20.8 and standard deviation = 2.8) participated in the study. The instruments were: auditory-verbal learning test of Rey and Rey Complex Figure, to verify the relationships between the measures of the Memo test. The results obtained indicated good convergence validity indexes through positive correlations between the all the MEMO test and the RAVLT and Rey Complex tests (r = 0.30 ar = 0.47), and excellent internal consistency indexes, for the task task one, relative to immediate recall (α = 0.83) and task two to late recall (α = 0.90). Considering that there is evidence of validity of the instrument studied, it is suggested that the use of the MEMO test can be used as an effective resource by psychologists and neuropsychologists in the psychological, neuropsychological evaluation and in the scope of clinical and experimental research. It is recommended to carry out other studies with the same objectives in populations with different age groups, with different socioeconomic situations. / É significativa a escassez de instrumentos de avaliação neuropsicológicas válidos, fidedignos, padronizados e normatizados para a população brasileira. Por este motivo, o presente estudo teve como objetivo verificar as qualidades psicométricas do teste de memória MEMO, desenvolvido no laboratório de avaliação psicológica da UFAM. Para tal, utilizou-se análise de validade convergente e análise de fidedignidade. Participaram do estudo 79 estudantes universitários da Universidade Federal do Amazonas (idade média = 20,8 e desvio-padrão = 2,8). Foram utilizados os instrumentos: teste de aprendizagem auditivo-verbal de Rey e Figura Complexa de Rey, para averiguar as relações entre as medidas do teste Memo. Os resultados obtidos indicaram bons índices de validade convergente através de correlações positivas entre as todos o teste MEMO e os testes RAVLT e Figura Complexa de Rey (r = 0,30 a r = 0,47), e ótimos índices de consistência interna para a tarefa um, relativa à evocação imediata (α=0,83) e para a tarefa dois à evocação tardia (α=0,90). Considerando que há evidencia de validade do instrumento estudado, sugere-se que a utilização do teste MEMO pode ser empregada como recurso eficaz por psicólogos e neuropsicólogos na avaliação psicológica, neuropsicológica e no âmbito da pesquisa clínica e experimental. Recomenda-se a realização de outros estudos com os mesmos objetivos em populações com diferentes faixas etárias, com situações socioeconômicas diferenciadas.
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Comunicação não-verbal e depressão: uso de indicadores não-verbais para avaliação de gravidade, melhora clínica e prognóstico / Nonverbal communication and depression: the use of non-verbal indicators for assessment of severity, clinical improvement and prognosis

Juliana Teixeira Fiquer 19 January 2011 (has links)
Depressão é um transtorno de humor de alta prevalência e repercussões negativas para o indivíduo do ponto de vista físico, psicológico e social. Entre os múltiplos aspectos da doença ainda pouco investigados está o comportamento expressivo não-verbal que pode indicar emoções, pensamentos e intenções automáticos que ocasionam problemas interpessoais e piora da depressão. O objetivo desta tese foi investigar o papel da comunicação não-verbal como parâmetro para avaliar características diagnósticas, prognósticas e de melhora clínica da depressão. Para tanto, foram usadas técnicas etológicas para observação de: 1) indicadores não-verbais de pacientes deprimidos (em associação com medidas clínicas e neuropsicológicas); e 2) fatores comportamentais de envolvimento não-verbal de pacientes e do entrevistador. A tese foi dividida em duas partes. Na Parte I apresentam-se estudos que enfocam o comportamento de pacientes deprimidos (n=40) submetidos a três diferentes condições de tratamento com Estimulação Elétrica Transcraniana de Corrente Contínua (ETCC). Pacientes foram avaliados no pré (T0) e pós-tratamento (T1) por meio de escalas para mensuração de sintomas depressivos (medidas clínicas); bateria de testes neuropsicológicos; e entrevistas filmadas. A análise das filmagens foi feita com catálogo de registro de frequência de comportamentos nãoverbais de pacientes (etograma), desenvolvido por nosso grupo de pesquisa. Encontramos que silêncio dos pacientes e menos movimentos expressivos faciais e de cabeça relacionam-se a maior intensidade da depressão, sendo que silêncio em T0 prediz pior prognóstico em T1. Mediante melhora clínica, indicadores de emoções negativas decrescem (ex. choro, testa franzida) enquanto de interesse interpessoal aumentam (ex. contato ocular, yes-nooding). Pacientes também apresentam alterações em funções mnêmicas de longo prazo, atencionais e executivas. Mediante melhora clínica, o desempenho aumenta nas tarefas executivas e atencionais. Melhor performance em tarefa de atenção focada em T0, entretanto, associou-se a menos afetos positivos em T1. Os resultados indicam que a depressão compromete o funcionamento afetivo, cognitivo e expressivo dos pacientes e que indicadores não-verbais apresentam padrão mais consistente de associação com medidas clínicas do que variáveis neuropsicológicas. Na Parte II, apresentam-se estudos que enfocam a interação de pacientes deprimidos (n=38) com seu entrevistador (n=1). Pacientes foram submetidos a tratamento medicamentoso e avaliados no pré (T0) e pós-tratamento (T1) por meio de medidas clínicas e entrevistas filmadas. A análise das filmagens foi feita com um etograma de registro de frequência e duração de comportamentos de pacientes e do entrevistador. Encontramos que comportamentos nãoverbais de envolvimento de pacientes (fator Esforço Comunicativo, EC) e do entrevistador (fator Encorajamento, EN) estão associados e aumentam ao longo da interação. O ajuste (convergência) entre EC e EN ao longo da entrevista associa-se com satisfação dos pacientes. EC em T0 prediz redução de afetos negativos em T1 e, após melhora clínica, EC e EN aumentam. Portanto, o comportamento de busca por suporte social associa-se a maior apoio do entrevistador e este aumento de envolvimento pode indicar melhora clínica. O conjunto de achados sugere que a comunicação não-verbal, avaliada com técnicas etológicas, transmite informações relevantes associadas à gravidade, melhora clínica e prognóstico da depressão / Depression is a highly prevalent mood disorder bearing negative consequences for individuals in physical, psychological and social domains. Among the many aspects of the disease which remain poorly understood, the expressive nonverbal behavior of sufferers is an important example: it has been highlighted as an indicator of emotions, automatic thoughts and intentions which can lead to interpersonal problems and worsening of depression. The aim of this thesis is to investigate the role of such nonverbal communication in the evaluation of depression diagnosis, prognosis and clinical response. To this end, we conducted an ethological observation where we analyzed: 1) non-verbal indicators of depressed patients (in combination with clinical and neuropsychological measures), and 2) behavioral factors of nonverbal involvement of patients and their interviewers. This thesis is divided in two parts. Part I presents studies focused on the behavior of patients (n=40) treated with different types of Transcranial Direct Current Stimulation (tDCS). Patients are evaluated before (T0) and after treatment (T1) through clinical scales for the assessment of depressive symptoms, neuropsychological tests, and the analysis of videotaped interviews. The analysis of interviews is based on an ethogram developed by our research group, wherein the frequencies of nonverbal behaviors of patients are registered. We found that silence, as well as low levels of expressive facial and head movements were related to higher depression severity. Silence at T0 also predicted poor prognosis at T1. There was a decrease in the frequency of indicators of negative emotions (e.g. crying, frowning) and increase in pro-social indicators (e.g. eyes contact, yes-nooding) upon clinical improvement. Patients also showed alterations in long-term memory, attention and executive functions. Their performance increased in executive and attentional tasks, upon clinical improvement. However, a better performance in the focused attention task at T0 was associated with less positive affect at T1. The results indicate that depression affects the patients emotional, cognitive and expressive functioning. In addition, non-verbal indicators showed a more consistent pattern of being associated with clinical measures than with neuropsychological measures. In Part II, we show studies focused on the interaction of depressed patients (n=38) with their interviewer (n=1). Patients treated with psychopharmacotherapy were evaluated before (T0) and after treatment (T1) through clinical scales, and videotaped interviews. Interviews were analyzed through the use of an ethogram which considers frequency and duration of both patients and interviewer behaviors. We found that nonverbal behaviors of involvement of patients (Speaking Effort factor, SE) and their interviewer (Encouragement factor, EN) were correlated and both of them increased during the interaction. The adjustment (convergence) between SE and EN during the interview was associated with patient satisfaction. SE at T0 predicted a reduction of negative affect at T1. Additionally, both factors increased after clinical improvement. Therefore, the support seeking behavior is associated with support giving behavior of the interviewer. The increase of both involvement behaviors may therefore indicate clinical improvement. Taken together, these findings suggest that nonverbal communication, when evaluated by ethological techniques, can convey important information on the severity, prognosis and amenability to clinical improvement of depression

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