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As potências e o nada: niilismo e pluralidade semântica em Friedrich Nietzsche / The powers and nothing: nihilism and semantic plurality in Friedrich NietzscheIsacir Heleno Andreoni Junior 21 August 2009 (has links)
Este trabalho se propõe a investigar os principais aspectos do niilismo no interior da obra de Friedrich Nietzsche; em que medida tal questão ocuparia um lugar fundamental na obra do filósofo, e de modo esta se coloca como uma possibilidade de solução superação - frente aos impasses que este problema significou. / This work intends to investigate the principle aspects of nihilism inside Friedrich Nietzsches work; how this matter has a fundamental task inside the philosophers work, and how it put itself as a solution overcome to the difficulties that nihilism have brought.
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Existência e escritura em CioranMenezes, Rodrigo Inácio Ribeiro Sá 07 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cioran (1911-1995) is a Romanian-French thinker who would not have the right to complain about being misunderstood or even ignored, inasmuch as he begged to turn marginality into a philosophical imperative and a lifestyle. Eleven years since his death, in Paris, and one hundred since his birth, in Transylvania, this one author, the perfect stranger in more than one sense, remains largely unknown by the Brazilian audience, scholarly or not, in such a way that his shady aura, so to speak, as well as countless legends and rumors prevail about his life, personality and thought. Having said that, and apart from his own will to marginality, Cioran is a thinker who just can t and will not remain as such for much longer ignored or spurned, be it by Academia as such or by particular intellectual milieus with varied ideological outlooks. All the more when it comes to reflect upon problems which happen to be just as prevailing as worrying, such as the rise of integralism and of fanaticism, be it religious or of any other kind, atheism, skepticism and nihilism in the XXth century, anguish, despair, the metaphysical need of mankind and the sense of ultimate transcendence, suffering, death, suicide, evil, finally, a wide range of questions which are all highly relevant from a philosophical standpoint and also that of human sciences. In the first part of this inquiry, we aim at showing that philosophical pessimism and apophatic dwell mix up in the existential metaphysics of Cioran, a religious philosophy of existence which, not being guided up by the faith in revealed truths and by the adhesion to external authorities, aims to think human existence and condition according to that which is most imperious and essential, in Cioran s view, when it comes to the metaphysical animal: wisdom rather than science, deliverance by disillusion rather than salvation by faith and knowledge, the need for the absolute to the detriment of the delusions of becoming, coping with the contingency inherent to existence, namely human existence, tragically gifted with reflexive consciousness, freedom, a destiny. Cioran s organically existential thought is inseparable from, as he puts it, from his own life experience, namely the insomnia to which he accredits the merit or the fault for his blessed, for his cursed lucidity: a state of mind incompatible with life, turning life into a state of non-suicide . If there is pessimism, skepticism, nihilism, mysticism within the sum of attitudes that composes the works of Cioran, such attitudes which might as well be modalized as reactions to the problem of evil, all these tendencies emanate from insomnia-bred lucidity. Secondly, we shall turn our attention to the topic of Cioran s écriture, with everything it implies, differently than his Romanian writing, as far as style, concern for expression and the aestheticizing of discourse are concerned. We aim at showing that the Farewell to philosophy enounced by the author in A short history of decay (Précis de decomposition), parallel to his literary turn and the radicalization of the fragmentary principle that precedes his French writing, is the paradoxical expression of a negation-driven thought which, by betraying Philosophy with Poetry, Music and Mysticism, cannot help but pay an unheard-of tribute to Human thought and to Philosophy itself. Finally, we argue that Cioran s French works represent, by its form and content, the necessary consequence and exact expression of a lucid, organic thought, which discovers in the écriture de soi the very destiny of Western Philosophy, and in Style as adventure the highest form of modern-thought heroism / Cioran (1911-1995) é um pensador romeno-francês que não teria o direito de reclamar por ser incompreendido e ignorado, pois ele mesmo fez da marginalidade um imperativo filosófico e um estilo de vida. Onze anos após o seu falecimento, em Paris, e cem anos após o seu nascimento, na Transilvânia, este autor, estrangeiro em mais de um sentido, permanece em grande medida desconhecido pelo público brasileiro, acadêmico ou não, fazendo prevalecer sua aura de obscuro e um sem-número de lendas e rumores sobre a sua vida, a sua personalidade, o seu pensamento. Dito isso, e vontade de marginalidade à parte, Cioran é um pensador que não pode ser e não permanecerá sendo por muito tempo ignorado ou desprezado, seja pela Academia como pelos círculos intelectuais com as mais diversas orientações ideológicas. Ainda mais quando se trata de pensar problemáticas, tão atuais quanto preocupantes, como a ascensão do fundamentalismo e do fanatismo, religioso ou de outra natureza, o ateísmo, o ceticismo e o niilismo no século XX, a angústia, o desespero, a necessidade metafísica do homem e o sentido da transcendência, o sofrimento, a morte, o suicídio, o mal, enfim, uma gama de questões altamente relevantes do ponto de vista da filosofia e também de outras disciplinas, como a psicologia e a história. Na primeira parte desta investigação, pessimismo filosófico e misticismo apofático convivem na metafísica existencial de Cioran, uma filosofia religiosa da existência que, sem se pautar pela fé em verdades relevadas e pela adesão a autoridades externas, busca pensar a condição e a existência humanas de acordo com aquilo que é mais urgente e essencial no animal metafísico, segundo o autor: a sabedoria antes que a ciência, a libertação pela desilusão e pelo não-saber antes que a salvação pela crença e pelo conhecimento, a necessidade de absoluto em detrimento da ilusão do devir, o enfrentamento da contingência inerente à existência, e particularmente à existência humana, tragicamente dotada de uma consciência, de uma liberdade, de um destino. O pensamento orgânico de Cioran é inseparável, como ele o reitera, de sua experiência de vida, notadamente a insônia à qual ele atribuiria, posteriormente, o mérito ou a culpa da sua bendita, maldita lucidez: um estado de espírito incompatível com a vida, tornando-a um estado de não-suicídio . Se há pessimismo, ceticismo, niilismo e misticismo na soma de atitudes que é a obra de Cioran, atitudes que podem ser justamente modalizadas como atitudes frente ao problema do mal, todas essas tendências emanam da lucidez gestada a partir de suas noites em branco. Em um segundo momento, nos voltaremos à questão da écriture cioraniana, com tudo o que ela implica, diferentemente da escrita romena, em termos de estilo, preocupação com a forma e estetização do discurso. Pretendemos mostrar como o Adeus à filosofia declarado por Cioran no Breviário de decomposição, concomitantemente à guinada literária e à acentuação do princípio fragmentário que precede sua obra francesa, é a expressão paradoxal de um pensamento da negação que, traindo a filosofia com a poesia, a música e a mística, não deixa de prestar uma homenagem inaudita ao pensamento e à própria Filosofia, doravante irreconhecível. Por fim, argumentamos que a obra francesa de Cioran representa, em forma e conteúdo, a consequência necessária e a expressão exata de um pensamento lúcido e orgânico que descobre na escritura de si o destino da filosofia e no estilo como aventura o grande heroísmo do escritor moderno. Em Cioran, Filosofia e Literatura se juntam numa fuga para dentro do niilismo, como forma de resistir às tentações do nada
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Religião e niilismo: paidéia crítica em Os demônios de Dostoiévski / Religion and nihilism: critical paideia in The devils of DostoiévskiSakamoto, Jacqueline Izumi 05 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objective: To deal with the philosophy of the religion in Dostoiévski as a testimony,
that not only discloses a powerful religious criticism to the modern atheism unfolding,
but still, extending our repertoire, for the access to this religious thinker as form to
know the religion.
Justification: In The Devils, Dostoiévski treats the excesses of education and ethics
secularization indicating the holiness category forgetfulness, characterized mainly by
the symmetry relation between man and the transcendent, the atheism as an
anthropocentric legacy of the modern rational project, produces moral myopia rendering
useless the discernment amid the relativity chaos.
Hypothesis: The nihilism dynamic, characterizes the visceral movements of human
being towards self-destruction, is rooted in what Berdiaev defined as an uncreated
liberty, where sprout our Imago Dei, not subject to the norms, that inhabits human soul
with the Nothing. We will try to show that the path through Nothing, the reality of the
sin and the evil is considered the axis of Dostoiévskis pedagogy, constitutes a critical
and religious Paideia.
Theoretical-methodological aspects and obtained result: As a procedure this
research deepened the sense of the work interpretation, and the characters dynamic, by
the analysis of its content a narrow relation and dialogue amongst the prominent
theoretical yardsticks for the comprehension of the theological foundations presented in
the thought of Dostoiévski. In this sense, the obtained result reached the proposed
objective: the clash of modern atheism with the instruments of the philosophy of
religion that seeks an extended comprehension as a necessary repertoire for the dialogue
between education, religion and moral, a critical Paideia, and still, the up to date depth
of this work for the contemporary man / Objetivo: Tratar a filosofia da religião em Dostoiévski como um testemunho, que nos
revela não só uma poderosa crítica religiosa aos desdobramentos do ateísmo moderno,
mas ainda, ampliando nosso repertório, pelo acesso a este pensador religioso como
forma de conhecer a religião.
Justificativa: Dostoiévski trata em Os Demônios os excessos da secularização em ética
e pedagogia e indica que o esquecimento da categoria de santidade, caracterizada
principalmente pela relação de simetria entre o homem e o transcendente, o ateísmo
como legado antropocêntrico do projeto racional moderno, produz miopia moral
inviabilizando o discernimento em meio ao caos relativista.
Hipótese: A dinâmica do niilismo, caracterizando os movimentos viscerais do ser
humano em processo de auto-destruição, está enraizado no que Berdiaev definiu como
liberdade incriada, de onde brota nossa Imago Dei, não passível às normas, que habita a
alma humana com o Nada. Procuraremos demonstrar que o atravessamento deste Nada,
o eixo da pedagogia dostoiévskiana que considera a realidade do pecado e do mal,
constitui uma Paidéia crítica e religiosa.
Aspectos teórico-metodológicos e resultado obtido: Como procedimento esta
pesquisa aprofundou a interpretação do sentido da obra, e da dinâmica dos personagens,
pela análise de seu conteúdo, em estreita relação e diálogo com os referenciais teóricos
relevantes para a compreensão dos fundamentos teológicos presentes no pensamento de
Dostoiévski. Neste sentido, o resultado obtido atingiu o objetivo proposto: o
enfrentamento do ateísmo moderno com os instrumentos da filosofia da religião, que
busca uma compreensão ampliada como repertório necessário para o diálogo entre
educação, religião e moral, constitui uma Paidéia crítica, e identificou ainda, a
atualidade desta obra para o homem no mundo contemporâneo
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A vontade de poder é incremento da vida - e nada mais! - na filosofia de NietzscheOselame, Valmor Luiz January 2006 (has links)
A Vontade de Poder no pensamento de Nietzsche é a expressão da vida, sem nenhuma outra conotação, seja metafísica, religiosa, moral ou psicológica. Para seu entendimento como filosofema foram analisados outros conceitos correlatos, tais como vida e existência, sendo a vida a expressão puramente biológica e a existência a construção psicológica que atribui um sentido à vida; ser humano, como o ente que se construiu, criando e desenvolvendo características específicas como a razão, a inteligência, a memória, o querer e a concrescência; o conhecimento, como recurso para construção da existência. Para o entendimento deste ser humano, no pensamento de Nietzsche, é necessário enquadra-lo dentro daquilo que ele chama de espírito histórico, civilização, mundo e forças vitais. Somente dentro deste conjunto de conceitos a Vontade de Poder se sobressai não só como a expressão da vida, mas também como seu enaltecimento. A vida ou se fortalece continuamente ou perece. A maioria dos intérpretes, no entanto, se dedicou a analisar a expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – sob o aspecto metafísico. Aqui são analisados seis entre os principais – Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers – sendo que para alguns a expressão é um princípio metafísico e para outros não. A expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – nas obras de Nietzsche, tanto nas que foram publicadas como nas que não foram, não tem essa conotação metafísica. Nietzsche, pelo menos, não estava preocupado com a questão metafísica da Vontade de Poder. Sua preocupação era com a vida, e a vida neste mundo, que havia, segundo ele, perdido o sentido porque se fundamentou sobre valores supostamente absolutos e eternos, mas que ao perderem sua validade possibilitaram o surgimento do niilismo. Para Nietzsche, portanto, a Vontade de Poder é enaltecimento da vida – e nada mais! / The Will to Power on Nietzsche’s thought is the expression of life, without another connection, such metaphysical, religious, moral or psychological. For his understanding with phylosofema was been analyzed another correlated concepts, such like life and existence; the life purely biological and the existence the psychological construction which ascribes a sense to life; human being, like the being which constructs itself, creating and developing specific characteristics like the reason, the intelligence, the memory, the will and the conscience; the knowledge, as resource for existence’s construction. For the understanding of this human being, on Nietzsche’s thought, is necessary to frame it within of that which he call historical spirit, civilization, world and vital forces. Only within this concept’s complex the Will to Power excels so far the life’s expression as his enhancement. The life either continually grows or perishes. The interpreter’s majority, however, applied oneself to analyze the expression Will to Power – Wille zur Macht – under the metaphysical aspect. Here are analyzed six among the principals, Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers; this expression is a metaphysical principle for some and not for others. The expression Will to Power – Wille zur Macht – in Nietzsche’s works so in published as in unpublished, hasn’t that metaphysical connection. Nietzsche, at least, hasn’t worried with the metaphysical question of will to power. His preoccupation has with the life, and the life in this world, which, according to Nietzsche, has lost the sense because substantiate itself upon values so-called absolute and eternal, but that losing his validity enabled the nihilism’s emergence. Hence for Nietzsche the will to power is life’s enhancement – and nothing besides!
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Quando é ser africano? : em busca do outro pé e outros niilismos na obra de Mia CoutoTenório, Jeferson de Souza January 2013 (has links)
O objetivo desta dissertação é o de discutir o modo como o escritor moçambicano Mia Couto problematiza a identidade dos africanos, já que a representação das personagens aponta, freqüentemente, para reflexões que giram em torno das questões sobre a globalização e a pós-modernidade. Escolhi o livro O outro pé da sereia (2009) como corpus principal desta pesquisa por ser uma obra que procura desconstruir os arquétipos sobre a África e seus povos representados no imaginário do homem ocidental. Imagem, esta, que foi construída a partir de uma visão eurocêntrica. Nesta perspectiva, identifiquei que a obra de Mia Couto apresenta uma visão niilista quanto aos construtos identitários e, dessa forma, problematiza ao mesmo tempo em que desmistifica a África como um lugar de regresso da diáspora em busca de suas raízes. A partir deste recorte busquei questionar, sob a perspectiva nietzschiana, o modo como os fatores sociais incidem na formação da subjetividade de cada indivíduo, buscando não mais uma Verdade fixa sobre a identidade dos africanos, mas questionar para quem e para que se busca esta Verdade, observando os desafios e as tensões do homem moderno representado em suas obras frente aos desafios da contemporaneidade. Assim esta dissertação procurou discutir e apresentar os construtos identitários a partir de fatores que julguei importantes como a pós-modernidade, a nação, a raça e o cosmopolitismo. / The goal of this dissertation is to discuss how the Mozambican writer Mia Couto problematizes the identity of the African people, since the representation of the characters points out, often to reflections that revolve around the issues of globalization and postmodernity. I chose the book O outro pé da sereia as the main corpus of this research because it’s a book that seeks to deconstruct those archetypes about Africa and its peoples represented in the imagination of Western society - an image that was built from a Eurocentric view. In this perspective, I have identified that the work of Mia Couto presents a nihilistic view about the identity constructs and thus problematizes as well as demystifies Africa as a place of return of the Diaspora in search of their roots. From this crop I sought to question from a Nietzschean perspective, how social factors affect the formation of subjectivity of each individual, seeking no longer a fixed truth about the identity of Africans, but to whom and for what are we seeking that Truth, noting the challenges and tensions of modern society represented in its works before the challenges of contemporary times. This dissertation sought to discuss and present the constructs identity from factors judged important as post-modernity, nation, race and cosmopolitanism.
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Quando é ser africano? : em busca do outro pé e outros niilismos na obra de Mia CoutoTenório, Jeferson de Souza January 2013 (has links)
O objetivo desta dissertação é o de discutir o modo como o escritor moçambicano Mia Couto problematiza a identidade dos africanos, já que a representação das personagens aponta, freqüentemente, para reflexões que giram em torno das questões sobre a globalização e a pós-modernidade. Escolhi o livro O outro pé da sereia (2009) como corpus principal desta pesquisa por ser uma obra que procura desconstruir os arquétipos sobre a África e seus povos representados no imaginário do homem ocidental. Imagem, esta, que foi construída a partir de uma visão eurocêntrica. Nesta perspectiva, identifiquei que a obra de Mia Couto apresenta uma visão niilista quanto aos construtos identitários e, dessa forma, problematiza ao mesmo tempo em que desmistifica a África como um lugar de regresso da diáspora em busca de suas raízes. A partir deste recorte busquei questionar, sob a perspectiva nietzschiana, o modo como os fatores sociais incidem na formação da subjetividade de cada indivíduo, buscando não mais uma Verdade fixa sobre a identidade dos africanos, mas questionar para quem e para que se busca esta Verdade, observando os desafios e as tensões do homem moderno representado em suas obras frente aos desafios da contemporaneidade. Assim esta dissertação procurou discutir e apresentar os construtos identitários a partir de fatores que julguei importantes como a pós-modernidade, a nação, a raça e o cosmopolitismo. / The goal of this dissertation is to discuss how the Mozambican writer Mia Couto problematizes the identity of the African people, since the representation of the characters points out, often to reflections that revolve around the issues of globalization and postmodernity. I chose the book O outro pé da sereia as the main corpus of this research because it’s a book that seeks to deconstruct those archetypes about Africa and its peoples represented in the imagination of Western society - an image that was built from a Eurocentric view. In this perspective, I have identified that the work of Mia Couto presents a nihilistic view about the identity constructs and thus problematizes as well as demystifies Africa as a place of return of the Diaspora in search of their roots. From this crop I sought to question from a Nietzschean perspective, how social factors affect the formation of subjectivity of each individual, seeking no longer a fixed truth about the identity of Africans, but to whom and for what are we seeking that Truth, noting the challenges and tensions of modern society represented in its works before the challenges of contemporary times. This dissertation sought to discuss and present the constructs identity from factors judged important as post-modernity, nation, race and cosmopolitanism.
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A vontade de poder é incremento da vida - e nada mais! - na filosofia de NietzscheOselame, Valmor Luiz January 2006 (has links)
A Vontade de Poder no pensamento de Nietzsche é a expressão da vida, sem nenhuma outra conotação, seja metafísica, religiosa, moral ou psicológica. Para seu entendimento como filosofema foram analisados outros conceitos correlatos, tais como vida e existência, sendo a vida a expressão puramente biológica e a existência a construção psicológica que atribui um sentido à vida; ser humano, como o ente que se construiu, criando e desenvolvendo características específicas como a razão, a inteligência, a memória, o querer e a concrescência; o conhecimento, como recurso para construção da existência. Para o entendimento deste ser humano, no pensamento de Nietzsche, é necessário enquadra-lo dentro daquilo que ele chama de espírito histórico, civilização, mundo e forças vitais. Somente dentro deste conjunto de conceitos a Vontade de Poder se sobressai não só como a expressão da vida, mas também como seu enaltecimento. A vida ou se fortalece continuamente ou perece. A maioria dos intérpretes, no entanto, se dedicou a analisar a expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – sob o aspecto metafísico. Aqui são analisados seis entre os principais – Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers – sendo que para alguns a expressão é um princípio metafísico e para outros não. A expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – nas obras de Nietzsche, tanto nas que foram publicadas como nas que não foram, não tem essa conotação metafísica. Nietzsche, pelo menos, não estava preocupado com a questão metafísica da Vontade de Poder. Sua preocupação era com a vida, e a vida neste mundo, que havia, segundo ele, perdido o sentido porque se fundamentou sobre valores supostamente absolutos e eternos, mas que ao perderem sua validade possibilitaram o surgimento do niilismo. Para Nietzsche, portanto, a Vontade de Poder é enaltecimento da vida – e nada mais! / The Will to Power on Nietzsche’s thought is the expression of life, without another connection, such metaphysical, religious, moral or psychological. For his understanding with phylosofema was been analyzed another correlated concepts, such like life and existence; the life purely biological and the existence the psychological construction which ascribes a sense to life; human being, like the being which constructs itself, creating and developing specific characteristics like the reason, the intelligence, the memory, the will and the conscience; the knowledge, as resource for existence’s construction. For the understanding of this human being, on Nietzsche’s thought, is necessary to frame it within of that which he call historical spirit, civilization, world and vital forces. Only within this concept’s complex the Will to Power excels so far the life’s expression as his enhancement. The life either continually grows or perishes. The interpreter’s majority, however, applied oneself to analyze the expression Will to Power – Wille zur Macht – under the metaphysical aspect. Here are analyzed six among the principals, Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers; this expression is a metaphysical principle for some and not for others. The expression Will to Power – Wille zur Macht – in Nietzsche’s works so in published as in unpublished, hasn’t that metaphysical connection. Nietzsche, at least, hasn’t worried with the metaphysical question of will to power. His preoccupation has with the life, and the life in this world, which, according to Nietzsche, has lost the sense because substantiate itself upon values so-called absolute and eternal, but that losing his validity enabled the nihilism’s emergence. Hence for Nietzsche the will to power is life’s enhancement – and nothing besides!
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A vontade de poder é incremento da vida - e nada mais! - na filosofia de NietzscheOselame, Valmor Luiz January 2006 (has links)
A Vontade de Poder no pensamento de Nietzsche é a expressão da vida, sem nenhuma outra conotação, seja metafísica, religiosa, moral ou psicológica. Para seu entendimento como filosofema foram analisados outros conceitos correlatos, tais como vida e existência, sendo a vida a expressão puramente biológica e a existência a construção psicológica que atribui um sentido à vida; ser humano, como o ente que se construiu, criando e desenvolvendo características específicas como a razão, a inteligência, a memória, o querer e a concrescência; o conhecimento, como recurso para construção da existência. Para o entendimento deste ser humano, no pensamento de Nietzsche, é necessário enquadra-lo dentro daquilo que ele chama de espírito histórico, civilização, mundo e forças vitais. Somente dentro deste conjunto de conceitos a Vontade de Poder se sobressai não só como a expressão da vida, mas também como seu enaltecimento. A vida ou se fortalece continuamente ou perece. A maioria dos intérpretes, no entanto, se dedicou a analisar a expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – sob o aspecto metafísico. Aqui são analisados seis entre os principais – Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers – sendo que para alguns a expressão é um princípio metafísico e para outros não. A expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – nas obras de Nietzsche, tanto nas que foram publicadas como nas que não foram, não tem essa conotação metafísica. Nietzsche, pelo menos, não estava preocupado com a questão metafísica da Vontade de Poder. Sua preocupação era com a vida, e a vida neste mundo, que havia, segundo ele, perdido o sentido porque se fundamentou sobre valores supostamente absolutos e eternos, mas que ao perderem sua validade possibilitaram o surgimento do niilismo. Para Nietzsche, portanto, a Vontade de Poder é enaltecimento da vida – e nada mais! / The Will to Power on Nietzsche’s thought is the expression of life, without another connection, such metaphysical, religious, moral or psychological. For his understanding with phylosofema was been analyzed another correlated concepts, such like life and existence; the life purely biological and the existence the psychological construction which ascribes a sense to life; human being, like the being which constructs itself, creating and developing specific characteristics like the reason, the intelligence, the memory, the will and the conscience; the knowledge, as resource for existence’s construction. For the understanding of this human being, on Nietzsche’s thought, is necessary to frame it within of that which he call historical spirit, civilization, world and vital forces. Only within this concept’s complex the Will to Power excels so far the life’s expression as his enhancement. The life either continually grows or perishes. The interpreter’s majority, however, applied oneself to analyze the expression Will to Power – Wille zur Macht – under the metaphysical aspect. Here are analyzed six among the principals, Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers; this expression is a metaphysical principle for some and not for others. The expression Will to Power – Wille zur Macht – in Nietzsche’s works so in published as in unpublished, hasn’t that metaphysical connection. Nietzsche, at least, hasn’t worried with the metaphysical question of will to power. His preoccupation has with the life, and the life in this world, which, according to Nietzsche, has lost the sense because substantiate itself upon values so-called absolute and eternal, but that losing his validity enabled the nihilism’s emergence. Hence for Nietzsche the will to power is life’s enhancement – and nothing besides!
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Quando é ser africano? : em busca do outro pé e outros niilismos na obra de Mia CoutoTenório, Jeferson de Souza January 2013 (has links)
O objetivo desta dissertação é o de discutir o modo como o escritor moçambicano Mia Couto problematiza a identidade dos africanos, já que a representação das personagens aponta, freqüentemente, para reflexões que giram em torno das questões sobre a globalização e a pós-modernidade. Escolhi o livro O outro pé da sereia (2009) como corpus principal desta pesquisa por ser uma obra que procura desconstruir os arquétipos sobre a África e seus povos representados no imaginário do homem ocidental. Imagem, esta, que foi construída a partir de uma visão eurocêntrica. Nesta perspectiva, identifiquei que a obra de Mia Couto apresenta uma visão niilista quanto aos construtos identitários e, dessa forma, problematiza ao mesmo tempo em que desmistifica a África como um lugar de regresso da diáspora em busca de suas raízes. A partir deste recorte busquei questionar, sob a perspectiva nietzschiana, o modo como os fatores sociais incidem na formação da subjetividade de cada indivíduo, buscando não mais uma Verdade fixa sobre a identidade dos africanos, mas questionar para quem e para que se busca esta Verdade, observando os desafios e as tensões do homem moderno representado em suas obras frente aos desafios da contemporaneidade. Assim esta dissertação procurou discutir e apresentar os construtos identitários a partir de fatores que julguei importantes como a pós-modernidade, a nação, a raça e o cosmopolitismo. / The goal of this dissertation is to discuss how the Mozambican writer Mia Couto problematizes the identity of the African people, since the representation of the characters points out, often to reflections that revolve around the issues of globalization and postmodernity. I chose the book O outro pé da sereia as the main corpus of this research because it’s a book that seeks to deconstruct those archetypes about Africa and its peoples represented in the imagination of Western society - an image that was built from a Eurocentric view. In this perspective, I have identified that the work of Mia Couto presents a nihilistic view about the identity constructs and thus problematizes as well as demystifies Africa as a place of return of the Diaspora in search of their roots. From this crop I sought to question from a Nietzschean perspective, how social factors affect the formation of subjectivity of each individual, seeking no longer a fixed truth about the identity of Africans, but to whom and for what are we seeking that Truth, noting the challenges and tensions of modern society represented in its works before the challenges of contemporary times. This dissertation sought to discuss and present the constructs identity from factors judged important as post-modernity, nation, race and cosmopolitanism.
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O papel de Zaratustra na filosofia de Nietzsche: do meio-dia ao grande meio-dia / The role of Zarathustra in Nietzsche's philosophy: from the noon to the great noonMignoni, Neomar Sandro 23 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This is an investigation of the role played by the character of Zarathustra in the context of the mature Nietzsche's work, especially with regard to noon and the great noon. Recognizing that the late period of Nietzsche's philosophy is marked by the affirmative proposal of a revaluation of all values, this study is dedicated to understand the journey crossed by the character in relation to the noon as the beginning of the character s task and the great noon as a celebration of the incorporation of the eternal recurrence of the same and the final consummation of the revaluation of all values. In light of this, the first section seeks to demonstrate the Nietzschean critique of Western culture, marked by nihilism and death of God such as it appears in the Twilight of the Idols under the heading How the 'true world' finally became the fable . Following this thought, we seek to understand the noon time while the total elimination of dualities and also the man's reconciliation with the nature. From this point the task of Zarathustra begins. Then, analyzing the works of the second period of Nietzsche's philosophy, the following section reconstructs the ground from which Zarathustra and the noon s philosophy develop themselves. This undertaking is intended to make known the character and his task from the context of the revaluation of all the values. Finally, in the third and final section, after accompanying the trajectory of Zarathustra along the prologue of the homonymous work to get the event of noon, the research follows the character in the path of his going under [Untergang], showing thus its incorporation of the eternal recurrence and the consolidation of the unconditional affirmation of the amor fati existence. When dealing with Zarathustra maturation, that allows him from towards the celebration of the great noon, this dissertation ends by calling attention to the role that the disciples of Zoroaster, while philosophers of the future, play in the realization of the revaluation of all the values. / Trata-se de uma investigação acerca do papel desempenhado pela personagem de Zaratustra no contexto da obra madura de Nietzsche, sobretudo no que se refere ao meio-dia e grande meio-dia. Por reconhecer que o período tardio da filosofia nietzschiana é marcado pela proposta afirmativa de uma transvaloração de todos os valores, o presente estudo dedica-se a compreender o itinerário percorrido pela personagem frente ao meio-dia enquanto início da tarefa da personagem e o grande meio-dia enquanto celebração que consuma sua incorporação do eterno retorno do mesmo e a efetivação definitiva da transvaloração de todos os valores. Em vista disso, a primeira seção busca evidenciar a crítica nietzschiana à cultura ocidental, marcada pelo niilismo e a morte de Deus tal qual ela se apresenta no Crepúsculo dos ídolos sob o título Como o mundo verdadeiro finalmente se tornou fábula . Frente a isso, procura compreender o meio-dia enquanto instante da total supressão das dualidades e da reconciliação do homem com a natureza a partir da qual se inicia a tarefa de Zaratustra. Em seguida, analisando as obras do segundo período da filosofia de Nietzsche, a seção seguinte reconstrói o solo a partir do qual Zaratustra e a filosofia do meio-dia se desenvolvem. Tal empreendimento destina-se a tornar conhecida a personagem e sua tarefa a partir do contexto da transvaloração de todo os valores. Por fim, na terceira e última seção, depois de acompanhar a trajetória de Zaratustra ao longo do prólogo da obra homônima até chegar o evento do meio-dia, a investigação segue a personagem no trajeto de seu ocaso, evidenciando assim, sua incorporação do eterno retorno e a consolidação da incondicional afirmação da existência no amor fati. Ao tratar de seu amadurecimento, o que permite a Zaratustra partir em direção à celebração do grande meio-dia, a dissertação se encerra chamando a atenção para o papel que os discípulos de Zaratustra, enquanto filósofos do futuro, desempenham na efetivação da transvaloração de todo os valores.
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