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Efeito terapêutico do galato de etila na nocicepção neuropática e induzida por algógenos em camundongos

Coelho, Igor dos Santos January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:21:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 330916.pdf: 1199252 bytes, checksum: 8b8d3f4f70d08a53fadbd1f9324aead7 (MD5) Previous issue date: 2014 / O galato de etila (GE) é um composto fenólico encontrado em um grande número de espécies de plantas, como por exemplo: Phyllanthus urinaria, Pistacia integerrima, Lagerstroemia speciosa; e possui diversos efeitos biológicos comprovados em estudos ?in vivo? e ?in vitro?. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antinociceptivo do GE na dor crônica de origem neuropática induzida pela ligadura parcial do nervo isquiático (LPNI), além de investigar os mecanismos de ação subjacentes a este efeito em camundongos. O GE (10 e 100 mg/kg), administrado intragastricamente (i.g.), foi capaz de reduzir a hiperalgesia mecânica (avaliada através do filamento de von Frey) e térmica ao frio (avaliada através do teste da acetona) induzida pela LPNI. Além disso, o GE (100 mg/kg, i.g.) também reduziu as concentrações de citocinas pró-inflamatórias IL-1ß, IL-6 e TNF-a na medula espinal dos animais submetidos à LPNI. O GE (100 mg/kg, i.g.) causou uma redução significativa da resposta nociceptiva induzida pela injeção intratecal de agonistas dos receptores glutamatérgicos inotrópicos do tipo NMDA, AMPA e cainato, agonista de receptor de potencial transitório do tipo TRPA1 e TRPV1 e da citocina IL1- ß, não tendo efeito sobre o agonista receptor metabotrópico de glutamato (trans-ACPD) e a citocina TNF-a. Ademais, a antinocicepção promovida pelo GE (100 mg/kg, i.g.) foi bloqueada pela administração de glibenclamida (2 mg/kg, i.p.), um bloqueador de canais de potássio sensíveis ao ATP (KATP). Em síntese, o presente trabalho demonstrou que o GE apresenta um importante efeito antinociceptivo em modelos de dor aguda e crônica, em particular na dor neuropática. O seu efeito parece envolver a redução das concentrações de citocinas pró-inflamatórias, o bloqueio de receptores glutamatérgicos ionotrópicos (NMDA, AMPA e cainato) e de receptores de potencial transitório (TRPV1 e TRPA1); bem como a ativação de KATP. Assim, este estudo agrega novas evidências científicas e fornece subsídios para a continuidade dos estudos com o GE, visando confirmar seu potencial terapêutico para o tratamento de dores crônicas.<br> / Abstract : Ethyl gallate (EG) is a phenolic compound generally found in a large number of plant species, such as Phyllanthus urinaria, Pistacia integerrima and Lagerstroemia speciosa, having many biological effects proven by in vivo and in vitro studies. The main objective of this study was to evaluate the antinociceptive effect of EG in chronic neuropathic pain induced by partial sciatic nerve ligation (PSNL), as well as to investigate the mechanisms underlying this effect in mice. EG (10-100 mg/kg), administered intragastrically (i.g.), was able to reduce mechanical (evaluated with von Frey filament) and cold (evaluated with acetone) thermal hyperalgesia induced by PSNL. Furthermore, EG (100 mg/kg, i.g.) was also able to reduce concentrations of IL-1ß, IL-6 and TNF-a proinflammatory cytokines in the spinal cord of animals that had undergone PSNL. Also, EG (100 mg/kg, i.g.) significantly inhibited the nociception induced by intrathecal injection of a NMDA, AMPA and kainate glutamatergic ionotropic receptors agonist, as well as TRPA1 and TRPV1 transient receptor potential channels and IL-1ß cytokine. However, EG was unable to inhibit the nociception induced by intrathecal injection of metabotropic glutamate receptor agonist (trans-ACPD) and TNF-a cytokine. Moreover, the antinociception promoted by EG (100 mg/kg, ig) was blocked by the administration of glibenclamide (2 mg / kg, ip), which is a blocker of ATP-sensitive potassium (KATP) channels. In summary, the present study demonstrated that GE has significant antinociceptive effect in models of acute and chronic pain, especially neuropathic pain. Its mechanism of action appears to involve the reduction in concentrations of proinflammatory cytokines and the blockade of ionotropic glutamate receptors (NMDA, AMPA and kainate) and TRPV1 and TRPA1 transient potential receptors, as well as the activation of KATP. Thus, this study adds new scientific evidences and provides subsidies for further studies with EG, confirming its therapeutic potential for the treatment of chronic pain.
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O núcleo tuberomamilar modula a nocicepção e a inflamação periférica via receptor H1 medular

Leal, Taciane Stein da Silva January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-01-31T03:15:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 343421.pdf: 2174655 bytes, checksum: a029041d87a092247057ba21ab0c6281 (MD5) Previous issue date: 2016 / A medula espinhal é conhecida por ser um centro de controle ortodrômico (nocicepção) e antidrômico (neuroinflamação) na via nociceptiva. A histamina medular endógena participa da modulação da nocicepção e da inflamação periférica. Estudos prévios relatam o envolvimento do receptor H1 (H1R) medular na nocicepção e de um componente neurogênico na modulação da inflamação periférica. Assim, o nosso objetivo foi analisar o efeito da liberação endógena de histamina através da manipulação farmacológica do núcleo tuberomamilar (TMN) e a participação do receptor H1 medular na modulação da nocicepção e da inflamação periférica em um modelo de monoartirte induzida por carragenina/LPS. Inicialmente uma injeção de carragenina foi realizada na articulação do joelho direito dos ratos e 72 depois o LPS foi administrado na mesma articulação. A avaliação da incapacitação e do edema articular iniciou-se 3 horas após o LPS e foi medida por 3 horas. Administração intratecal de histamina aumentou a incapacitação e o edema articular, enquanto os antagonistas do receptor H1 (cetirizina,) diminuiu ambos os parâmetros. O agonista do receptor H3 (immepip) diminuiu tanto a incapacitação quanto o edema, de forma contraria. O antagonista H3 (tioperamida) aumentou a incapacitação e o edema articular. A microinjeção de glutamato no TMNv, causou um aumento na incapacitação e no edema articular, enquanto que a microinjeção de cloreto de cobalto no TMNv inibiu tanto a incapacitação, quanto o edema articular. Alem disso, a administração prévia de cetirizina ou bumetanida (um bloqueador do cotransportador Na+- K+- 2Cl-, NKCC1) intratecal, previniu o aumento da incapacitação e do edema articular provocado pela microinjeção de glutamato no TMNv. A microinjeção de orexina no TMNv, potencializou a incapacitação e o edema articular. Administração intra-TMNV do antagonista dos receptores de orexina, almorexant, não apresentou efeito sobre a incapacitação e o edema periférico. A histamina pode atuar na medula espinhal através de seus receptores H1 e H3 modulando a nocicepção e a inflamação periférica. O bloqueio medular do receptor H1, inibe a potencialização da incapacitação e do edema decorrente da microinjeção intra-TMNv de glutamato. Similarmente bumetanida inibe a incapacitação e o edema decorrente da microinjeção de glutamato. Consequentemente, isso sugere que o sistema histaminérgico medular pode ser explorado para melhorar a analgesia, bem como o processo inflamatório periférico.<br> / Abstract : The spinal cord is known to be a center that controls both ortodromic (nociception) and antidromic traffic (neuroinflammation) of the sensory pathway. Histamine receptors are known to participate in spinal cord nociceptive transmission and previous studies have suggested that spinal H1 receptors play an important role in the modulation of nociception and the neurogenic component of peripheral inflammation in the modulation. We herein investigated the effect of endogenous histamine release by pharmacological manipulation of tuberomammillary nucleus (TMN) and the participation of the medullary H1 receptor, in a carrageenan/LPS-induced arthritis model. LPS was administered in the same joint 72 h after of carrageenan. The articular incapacitation and the increase of articular diameter were measured 3 h after LPS, and hourly for 3 h. Spinal and intra-TMNv treatments were administered 15 and 20 min before LPS injection in the knee-joint, respectively, and compared with the vehicle-treated group. Intrathecally injected histamine increased the incapacitation and the articular diameter, whereas the H1R antagonist, cetirizine, decreased both parameters. The H3R agonist, immepip, decreased both incapacitation and edema, and the H3R antagonist, thioperamide, increased both parameters. Intra-TMN injection of glutamate potentiated both incapacitation and edema, whereas inhibition with cobalt chloride decreased both parameters. Furthermore, previous spinal administration of a subeffective dose of cetirizine or bumetanide (a blocker of the Na+-K+-2Cl- cotransporter, NKCC1), reverted the effect of the intra-TMN glutamate injection on incapacitation and edema. Intra-TMV injection of orexin B increased incapacitation and articular edema, but the antagonist of orexin receptors, almorexant, has no effect on the incapacitation and articular edema. Moreover, combining of orexin B and almorexant inhibit effect of orexin B on incapacitation and edema. Histamine seems to act at the spinal level via H1 and H3 receptors to modulate acute arthritis in rats. An H1 receptor antagonist was found to inhibit the incapacitation and edema potentiated by glutamate administered intra-TMNv. Similarly, bumetanide inhibited the incapacitation and edema potentiated by glutamate administered intra-TMNv. Consequently, our results suggest that histaminergic spinal system has an important role in the transmission of nociception and may be explored for improving analgesia, as well as its peripheral antiinflammatory effects.
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Efeito da N-acetilcisteína sobre proteínas de sinalização e parâmetros oxidativos em medula espinal de ratos com dor neuropática

Horst, Andréa January 2017 (has links)
Introdução: A dor neuropática (dor originada como consequência direta de uma lesão ou doença afetando o sistema somatossensorial, em seus elementos periféricos ou no sistema nervoso central - SNC) possui uma alta incidência na população mundial e afeta a qualidade da vida dos pacientes acometidos por ela. O tratamento dessa condição dolorosa é ainda um desafio aos profissionais da saúde, pois os fármacos usados possuem ação limitada e diversos efeitos colaterais. Assim, há um grande interesse na busca por novos fármacos para tratar dor neuropática. Os estudos mostram o envolvimento das espécies reativas de oxigênio (EROs) nos distintos tipos de dor, incluindo a neuropática. Dado ao envolvimento dessas espécies, moléculas com ação antioxidante são fortes candidatas como coadjuvantes no tratamento de condições dolorosas. Diversos estudos mostraram que a administração de N-acetilcisteína (NAC), uma molécula com ações complexas, dentre elas a de antioxidante, produz antinocicepção em animais com constrição crônica no nervo isquiático (CCI, do inglês chronic constriction injury), um modelo de dor neuropática. Contudo, ainda são pouco conhecidos os mecanismos envolvidos no efeito antinociceptivo da NAC. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos temporais da administração intraperitoneal de solução salina e NAC, na dose de 150 mg/kg/dia, dado por 1, 3 ou 7 dias, sobre indicadores de comportamento nociceptivo e de recuperação de função locomotora, e moléculas de sinalização celular e parâmetros de estresse oxidativo em medula espinal lombossacral de ratos sem e com CCI. Esse segmento da medula espinal foi escolhido por ser a região de entrada das informações aferentes do nervo isquiático. O projeto que antecedeu o presente estudo foi aprovado pela Comissão de Ética no uso de animais da UFRGS (número de protocolo: 23407). Metodologia: Foram utilizados 180 ratos Wistar machos, pesando 200-300g, divididos em 3 grupos experimentais: controle (animais que não sofreram nenhuma intervenção cirúrgica), sham (animais que tiveram o nervo isquiático direito apenas exposto) e CCI (animais que tiveram o nervo isquiático direito exposto e recebeu 4 amarraduras em seu terço inicial). Estes grupos experimentais foram subdivididos em subgrupos que receberam administração X intraperitoneal de solução salina ou NAC, na dose de 150 mg/kg/dia, por período de 1, 3 ou 7 dias. Os testes de von Frey eletrônico e do índice funcional do isquiático (IFI) avaliaram a sensibilidade mecânica e a recuperação funcional do nervo, respectivamente, nos períodos antes da lesão e 1, 3 e 7 dias após a lesão nervosa. Ao final dos períodos de 1, 3 e 7 dias, os animais foram mortos por decapitação e a medula espinal lombossacral retirada e usada para as determinações: formação do ânion superóxido, hidroperóxidos lipídicos, capacidade antioxidante total (TAC, do inglês total antioxidante capacity), ácido ascórbico, expressão da proteína p-38 fosforilada, e quantificação do RNA mensageiro (mRNA) do NFкB. Outros grupos de animais foram perfundindos com paraformoldeído 4% preparado em tampão fosfato salino, 0,2 M, pH 7,4. Após a coleta e a crioproteção em solução de sacarose 15 e 30%, a medula espinal e os gânglios da raiz dorsal do nervo isquiático ipsilateral à lesão foram submetidos às técnicas de imunohistoquímica à proteína p-38 e histoquímica a NADPH-diaforase, essa última para marcação de células com atividade da óxido nítrico sintase (NOS), a enzima envolvida na síntese de NO. Os resultados de sensibilidade foram analisados por ANOVA de medidas repetidas; os demais resultados por ANOVA de três vias (fatores: lesão, tratamento e tempo), exceto os do NFκB, que foram por ANOVA de duas vias. O pós-teste usado foi o de Tukey. O P foi considerado significativo quando > 0,05. Resultados: A sensibilidade mecânica aumentou no dia 1 pós-lesão em todos os grupos CCI, e permaneceu elevada nos demais períodos analisados nos ratos com CCI tratados com solução salina. No grupo de ratos com CCI que recebeu tratamento com NAC, o valor da sensibilidade mecânica foi similar ao encontrado na pré-lesão, tanto aos 3 como aos 7 dias. No grupo sham que recebeu salina houve aumento na sensibilidade mecânica no dia 1, estando esse parâmetro com valor similar ao encontrado nos ratos controle nos demais períodos analisados. O aumento na sensibilidade mecânica não foi observado nos ratos sham que receberam NAC. O IFI melhorou nos ratos com CCI que receberam salina e NAC por 7 dias. Porém, enquanto o percentual de recuperação desse índice foi 28% nos ratos tratados com salina, a administração de NAC provocou recuperação de 44%. Paralelamente a essas mudanças, houve aumento estatisticamente significativo na geração de ânion superóxido na medula espinal de todos os ratos com CCI, independente do tratamento e do período de tempo analisado. Os hidroperóxidos lipídicos aumentaram (823%) na medula espinal de ratos com CCI tratados com salina no dia 1, mas o acréscimo foi de apenas 142% nos ratos com CCI que receberam NAC. Aos 3 e 7 dias, os hidroperóxidos lipídicos estavam ainda aumentados na medula espinal de ratos sham e com CCI, mas o aumento foi de 180%. A TAC teve redução apenas nos animais CCI tratados com salina, no dia 7. Os valores de ácido ascórbico aumentaram significativamente na medula espinal de ratos com CCI que receberam salina, nos dias 1 e 3. Apesar de elevado, o valor de ácido ascórbico na medula espinal desses ratos aos 7 dias não foi estatisticamente significativo quando comparado ao encontrado nos ratos controle. Nos ratos com CCI tratados com NAC não houve diferença significativa nos valores de ácido ascórbico da medula espinal comparados àqueles dos ratos controle. Quanto às moléculas de sinalização intracelular, observou-se aumento na expressão da p-38 fosforilada nos ratos sham e com CCI tratados com salina, nos dias 1, 3 e 7, comparados aos controles. O tratamento com NAC provocou o retorno da expressão dessa proteína nos ratos sham nesses dias, e uma redução de aproximadamente 187% nos ratos com CCI nos dias 3 e 7, sendo no dia 1 o valor similar ao do grupo controle. NAC também reduziu o aumento na imunorreatividade a p-38 em neurônios do gânglio da raiz dorsal e neurônios e células semelhantes à glia da medula espinal, aumentos esses induzidos pela CCI nos dias 1, 3 e 7. NAC também XI reduziu o aumento induzido pela CCI no número de neurônios reativos a NADPH-diaforase nas lâminas superficiais do corno dorsal e substância cinzenta localizada em volta do canal central da medula espinal. O tratamento com NAC ainda reduziu o mRNA do NFкB aumentado pela CCI e cirurgia sham. Conclusão: Estes resultados mostram que a administração intraperitoneal de NAC, na dose de 150 mg/kg/dia, reproduziu o efeito antinociceptivo dessa molécula e promoveu melhora no IFI. Paralelamente, o tratamento modificou parâmetros de estresse oxidativo e sinalização intracelular na medula espinal, os quais possivelmente se relacionam com as melhoras na sensibilidade mecânica e recuperação funcional do nervo isquiático nos ratos com CCI. A partir desses resultados, pode-se dizer que o efeito antinociceptivo da NAC em ratos com dor neuropática por CCI envolve não apenas sua ação antioxidante, mas também seu efeito em vias de sinalização intracelular. / Introduction: Neuropathic pain (pain arising as a direct result of an injury or disease affecting the somatosensory system in their peripheral elements or the central nervous system - CNS) has a high incidence in the world population and affects the quality of life of patients affected by it. The treatment of this painful condition is still a challenge for health professionals, since the drugs used have limited action and cause side effects. Thus, there is great interest in the search for new pharmaceuticals to treat neuropathic pain. Research shows the involvement of reactive oxygen species (ROS) in different types of pain, including neuropathic pain. Given the involvement of these species, molecules with antioxidant action are strong candidates as adjuvants in the treatment of painful conditions. Several studies have shown that N-acetylcysteine (NAC), a molecule with complex actions, including an antioxidant one, produces antinociception in animals with chronic constriction of the sciatic nerve (CCI, chronic constriction injury), a neuropathic pain model. However, the mechanisms involved in the antinociceptive effect of NAC are still poorly understood. Thus, this study aimed to evaluate the temporal effects of intraperitoneal administration of saline and NAC at a dose of 150 mg/kg/day, given for 1, 3 or 7 days, on nociceptive behavior and recovery of locomotor function, and cell signaling molecules and oxidative stress parameters in lumbosacral spinal cord of rats with and without CCI. This segment of the spinal cord was chosen because it is the entry region of the sciatic nerve afferent information. The project that preceded this study was approved by the Ethics Committee of UFRGS on the use of animals (protocol number: 23407). Methods: We used 180 male Wistar rats, weighing 200-300g, divided in 3 groups: control (animals which underwent no surgery), sham (animals which had only the right sciatic nerve exposed) and CCI (animals that had the right sciatic nerve exposed and received 4 ligatures in its initial third). These experimental groups were subdivided into subgroups receiving intraperitoneal administration of saline or NAC at a dose of 150 mg/kg/day for a period of 1, 3 or 7 days. Electronic von Frey tests and the sciatic functional index (SFI) evaluated the mechanical sensitivity and functional recovery of the nerve, respectively, in the periods before the injury and 1, 3 and 7 days after the nerve injury. At the end of these periods, the animals were killed by decapitation and the lumbosacral spinal cord was removed and used to determine the formation of superoxide, lipid hydroperoxide, total antioxidant capacity (TAC), ascorbic acid, expression of phosphorylated p-38 protein, and quantification of messenger RNA (mRNA) of NFκB. Other animal groups were perfused with 4% paraformaldehyde prepared in 0.2 M phosphate buffered saline, pH 7.4. After collection and cryoprotection in 15% and 30% sucrose solution, the spinal cord and dorsal root ganglia of the sciatic nerve ipsilateral to the lesion were subjected to immunohistochemistry of protein p-38 and histochemistry of NADPH-diaphorase, the latter for labeling the activity of nitric oxide (NO) synthase, the enzyme involved in the synthesis of NO. The results of sensitivity were analyzed by ANOVA of repeated measures; the other results by three-way ANOVA (factors: injury, treatment, and time), except those of NFκB, which were analyzed by two-way ANOVA. The post-test used was Tukey’s. P was considered significant when <0.05. Results: Mechanical sensitivity increased on day 1 post-injury in all CCI groups, and remained elevated in the other period analyzed in saline-treated CCI rats. In the group of NAC-treated CCI rats, the value of mechanical sensitivity was close to the pre-injury one, both at 3 and 7 days. In the sham group receiving saline, there was an increase in mechanical sensitivity on day 1, whose value was close to those of control rats in the other periods analyzed. Increased mechanical sensitivity was not observed in sham rats receiving NAC. The SFI improved in CCI rats receiving saline and NAC for 7 days. However, while the recovery rate of this index was 28% in the saline-treated rats, NAC administration caused a recovery of 44%. Alongside these changes, there was a statistically significant increase in the generation of superoxide anion in the spinal cord of all CCI rats, regardless of treatment and time period analyzed. Lipid hydroperoxides increased (823%) in the spinal cord of saline-treated CCI rats on day 1, but the increment was only 142% in CCI rats receiving NAC. At 3 and 7 days, lipid hydroperoxides were further increased in the spinal cord of sham and CCI rats, but the increment was 180%. TAC was reduced only in saline-treated CCI animals, on day 7. Ascorbic acid values increased significantly in the spinal cord of CCI rats receiving saline on days 1 and 3. Although high, ascorbic acid in the spinal cord of these rats on day 7 was not statistically significant as compared to control rats. In NAC-treated CCI rats, there was no significant difference in ascorbic acid values of the spinal cord as compared to control rats. As regards intracellular signaling molecules, increased expression of phosphorylated p-38 was observed in saline-treated CCI and sham rats on days 1, 3 and 7 compared to controls. NAC treatment caused a return of expression of this protein in sham rats on these days, and a reduction of approximately 187% in CCI rats on days 3 and 7, with the value of day 1 close to that of the control group. NAC also reduced the increase in p-38 immunoreactivity in dorsal root ganglion neurons and neurons and cells similar to spinal cord glia, such increases induced by CCI on days 1, 3 and 7. NAC also reduced the CCI-induced increase in the number of NADPH diaphorase reactive neurons in the superficial lamina of the dorsal horn and gray matter located around the central canal of the spinal cord. NAC treatment also reduced the mRNA of NFкB increased by CCI and sham surgery. Conclusion: These results show that intraperitoneal administration of NAC at 150 mg/kg/day reproduced the antinociceptive effect of this molecule and promoted improvement in SFI. In addition, the treatment changed oxidative stress parameters and intracellular signaling in the spinal cord, which are possibly related to improvements in mechanical sensitivity and functional recovery of the sciatic nerve in rats with CCI. From these results, one can say that the antinociceptive effect of NAC in rats with neuropathic pain from CCI involves not only its antioxidant action, but also its effect on intracellular signaling pathways.
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Avaliação da atividade neuroprotetora do extrato padronizado de Camellia sinensis e de seus princípios bioativos: envolvimento de ações anti-inflamatórias e antioxidantes / Neuroprotective properties of the standardized extract from Camellia sinensis (Green tea) and its main bioactive components: involvement of anti-inflammatory and antioxidant actions

Pinto, Natália Bitú 27 February 2015 (has links)
PINTO, N. B. Avaliação da atividade neuroprotetora do extrato padronizado de Camellia sinensis e de seus princípios bioativos: envolvimento de ações anti-inflamatórias e antioxidantes. 2015. 296 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2015-11-05T14:03:38Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_nbpinto.pdf: 9261753 bytes, checksum: 4bd9df04382dd73463d692c4c5fbd540 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2015-11-05T14:03:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_nbpinto.pdf: 9261753 bytes, checksum: 4bd9df04382dd73463d692c4c5fbd540 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-05T14:03:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_nbpinto.pdf: 9261753 bytes, checksum: 4bd9df04382dd73463d692c4c5fbd540 (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / Parkinson's disease (PD) is a neurodegenerative disorder characterized by destruction of nigrostriatal dopaminergic neurons. Current treatment is only symptomatic and, to date, there are no drugs capable of inhibiting neuronal degeneration. So great is the demand for neuroprotective agents to prevent or slow the progression of this disease. The Camellia sinensis is a species of the family Theaceae, popularly known as green tea (CV). Several studies have shown the beneficial effects of this plant and its bioactive principles against neurodegenerative diseases. The objective of this study was to evaluate the neuroprotective effect of standardized extract of green tea and its catechins, epicatechin (EC) and epigallocatechin 3-gallate (EGCG), the PD model induced by 6-OHDA in rats, as well as studying the CV effect in models of inflammation and nociception. The animals (male Wistar rats, 180-250 g) were treated orally with HP (25 or 50 mg / kg), catechins (EC and EGCG at a dose of 10 mg / kg), the combination of CV (25mg / kg) + L-DOPA (25 mg / kg) with L-DOPA alone (at doses of 25 or 50 mg / kg) for 14 consecutive days; the treatments were started 1 hour before the unilateral striatal lesion by 6-OHDA (24 mg / 2μL). In behavioral tests, the results showed a significant increase in the number of rotations induced by apomorphine, decreased locomotor activity in the open field test, increased immobility time in the test in forced swimming, increased platform against time in the test water maze and increased the number of falls in the route of the test rod in the injured animals with 6-OHDA, compared to false-operated animals. These changes were partly or fully reversed after treatment with CV, CV + L-DOPA, EC, EGCG and L-DOPA alone. The 6-OHDA triggered neuronal death, as shown by reduced levels of dopamine and metabolites (DOPAC and HVA) in the striatum lesioned right compared to non-lesioned striatum left (contralateral). This depletion was significantly attenuated in injured and treated with CV, L-DOPA, EC, EGCG and association CV 25 25 + L-DOPA; these same drugs decreased levels of TBARS (indicator of lipid peroxidation) and nitrite / nitrate (oxidative stress indicator) in the striatum of rats with striatal injury by 6-OHDA. In vitro experiments have shown that CV (0.1-100 ug / uL) showed a strong antioxidant effect, by reducing the production of oxidizing substances in human neutrophils stimulated by PMA. In Nissl staining, it was observed that the injured animals and treated with CV, and CV EGCG + L-DOPA there was preservation of hippocampal neurons. Treatment with CV and CV + L-DOPA increased immunoreactivity for TH and decreased immunostaining for COX-2 in the striatum as well as the CV and EGCG attenuated the markup for iNOS in the hippocampus of treated animals compared to the control group. It was observed that the CV potentiate the effect of L-DOPA, showing a possible synergistic effect between these drugs. In another stage of the study, we evaluated the anti-inflammatory / nociceptive CV. Thus, the paw edema model induced by carrageenin and dextran, there was a decrease in volume of paw edema of rats after treatment with VC, compared to the control group (treated only with distilled water). The CV produced antinociceptive effect in the formalin test and the writhing induced by acetic acid, but also in the hot plate test and Hargreaves, possibly through the activation of opioid receptors and reducing the inflammatory process. In these tests nociception and inflammation, the CV potentiate the effects of morphine, indomethacin and dexamethasone. Therefore, our results demonstrated the neuroprotective effects of the CV and its bioactive principles, EC and EGCG, probably due to its anti-inflammatory and antioxidant properties, making future therapeutic options for the prevention or treatment of neurodegenerative diseases such as disease Parkinson. / A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa caracterizada pela destruição dos neurônios nigroestriatais dopaminérgicos. O tratamento atual é apenas sintomático e, até o presente momento, não existem drogas capazes de inibir a degeneração neuronal. Assim é grande a procura por agentes neuroprotetores que possam impedir ou retardar a progressão desta doença. A Camellia sinensis é uma espécie da família Theaceae, popularmente conhecida como chá-verde (CV). Vários estudos têm demonstrado os efeitos benéficos desta planta e de seus princípios bioativos contra doenças neurodegenerativas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito neuroprotetor do extrato padronizado do chá-verde e de suas catequinas, epicatequina (EC) e epigalocatequina 3-galato (EGCG), no modelo de DP induzida por 6-OHDA em ratos, bem como estudar o efeito do CV em modelos de inflamação e nocicepção. Os animais (ratos Wistar machos, 180-250 g) foram tratados por via oral com CV (25 ou 50 mg/kg), catequinas (EC ou EGCG, na dose de 10 mg/kg), a associação de CV (25 mg/kg) + L-DOPA (25 mg/kg) e com L-DOPA sozinha (nas doses de 25 ou 50 mg/kg) durante 14 dias consecutivos; os tratamentos foram iniciados 1h antes da lesão estriatal unilateral por 6-OHDA (24 µg/2µL). Nos testes comportamentais, os resultados mostraram que houve um aumento significativo do número de rotações induzidas por apomorfina, diminuição da atividade locomotora no teste do campo aberto, aumento do tempo de imobilidade no teste no nado forçado, aumento do tempo de encontro da plataforma no teste do labirinto aquático e aumento do número de quedas no teste do rota rod nos animais lesionados com 6-OHDA, em comparação com os animais falso-operados. Essas modificações foram, em parte ou totalmente, revertidas após os tratamentos com CV, CV + L-DOPA, EC, EGCG e L-DOPA sozinha. A 6-OHDA provocou morte neuronal, evidenciada pela redução dos níveis de dopamina e metabolitos (DOPAC e HVA) no estriado direito lesionado quando comparado com o estriado esquerdo não-lesionado (contralateral). Essa depleção foi significativamente atenuada nos animais lesionados e tratados com CV, L-DOPA, EC, EGCG e associação CV 25 + L-DOPA 25; estas mesmas drogas diminuíram os níveis de TBARS (indicador de peroxidação lipídica) e nitrito/nitrato (indicador de estresse oxidativo) no estriado de ratos submetidos a lesão estriatal por 6-OHDA. Experimentos in vitro demonstraram que o CV (0,1-100 µg/µl) apresentou um forte efeito antioxidante, ao reduzir a produção de substâncias oxidantes em neutrófilos humanos estimulados por PMA. Na coloração de Nissl, observou-se que nos animais lesionados e tratados com CV, EGCG e CV + L-DOPA houve uma preservação dos neurônios hipocampais. Os tratamentos com CV e CV+L-DOPA aumentaram a imunorreatividade para TH e diminuíram a imunomarcação para COX-2 no estriado, bem como o CV e EGCG atenuaram a marcação para iNOS no hipocampo dos animais tratados, em relação ao grupo controle. Observou-se que o CV potencializou os efeitos da L-DOPA, evidenciando um possível efeito sinérgico entre essas drogas. Em outra etapa do estudo, avaliou-se a atividade anti-inflamatória/antinociceptiva do CV. Assim, no modelo de edema de pata, induzido por carragenina ou dextrano, verificou-se uma diminuição do volume do edema da pata dos ratos, após tratamento com CV, em relação aos do grupo controle (tratado apenas com água destilada). O CV produziu efeito antinociceptivo, nos testes da formalina e das contorções abdominais, induzidas por ácido acético, como também nos testes da placa quente e de Hargreaves, possivelmente através da ativação de receptores opioides e da redução do processo inflamatório. Nestes testes de nocicepção e inflamação, o CV potencializou os efeitos da morfina, indometacina e dexametasona. Portanto, nossos resultados evidenciaram os efeitos neuroprotetores do CV e de seus princípios bioativos, EC e EGCG, possivelmente decorrentes de suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, tornando-as opções terapêuticas futuras para a prevenção ou tratamento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.
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Efeito da administração oral do extrato de Phyllanthus amarus Schumach. & Thonn. e do trans-cariofileno na hipernocicepção no modelo de encefalomielite autoimune experimental / Effect of oral administration of Phyllanthus amarus Schumach. & Thonn. extract and trans-caryophyllene in hypernociception in the experimental autoimmune encephalomyelitis model

Molska, Graziella Rigueira [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A dor cronica esta entre os principais sintomas da esclerose multipla. Sao escassas as pesquisas com compostos naturais na busca de tratamentos para os sintomas dessa doenca. As plantas pertencentes ao genero Phyllanthus e os agentes canabinoides tem mostrado efeitos positivos sobre a nocicepcao e a inflamacao. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito antihipernociceptivo de Phyllanthus amarus e do trans-cariofileno no modelo de encefalomielite autoimune experimental (EAE). Inicialmente foi feita a analise fitoquimica do extrato hexanico de Phyllanthus amarus (EHPa) e as principais lignanas encontradas foram filantina, nirantina e 5-demetoxinirantina. Para todos os experimentos realizados foram utilizados camundongos femeas C57BL/6J. Nao foram observadas alteracoes siginificativas nos testes iniciais (triagem farmacologica e rota rod). A nocicepcao foi avaliada pelo teste de placa quente e formalina na pata. Todas as doses de EHPa promoveram efeito antinociceptivo no teste de formalina, em ambas as fases, mas somente a dose de 400 mg/kg aumentou o tempo de permanencia dos camundongos sobre a placa aquecida. Na etapa seguinte, a EAE foi induzida por injecao subcutanea com 200 &#956;g do peptideo de MOG35-55 dissolvida em CFA. Os animais foram avaliados quanto a hipernocicepcao mecanica (von Frey), a coordenacao motora, ao peso e ao desenvolvimento da doenca. Nenhuma das doses de Phyllanthus amarus administradas foi capaz de modificar os parametros analisados. Os mesmos experimentos foram realizados em animais com EAE, mas o tratamento com o transcariofileno nao previniu a reducao do peso, as alteracoes motoras, e nem modificou o desenvolvimento da doenca. No entanto, com relacao a hipernocicepcao, as tres doses foram efetivas em aumentar o limiar de nocicepcao, a partir do 6° dia apos a inducao da doenca. Quando o mecanismo de acao do trans-cariofileno foi avaliado, o efeito agudo da dose de 10 mg/kg foi bloqueado pela naloxona (antagonista opioide) e pelo AM630 (antagonista canabinoide). A resposta de proliferacao e producao de citocina, foi analisada apos sete dias de tratamento. Porem, a dose de 10 mg/kg do trans-cariofileno nao modificou a proliferacao das celulas T CD4+ e nem a producao de IFN-&#947;. Como conclusao, estes produtos naturais podem atuar de maneira diferente dependo do modelo empregado e metodo de extracao utilizado. Ainda que o extrato da planta nao tenha sido efetivo, o trans-cariofileno foi capaz de reduzir a hipernocicepcao induzida na EAE. Os resultados mostram a relevancia de estudos com produtos naturais para o emprego em neuropatias dolorosas / FAPESP: 09/51882-8 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Impactos da estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) na resposta comportamental e neuroquímica de ratos submetidos a um modelo de neuralgia trigeminal

Callai, Etiane Micheli Meyer January 2016 (has links)
A neuralgia trigeminal é o tipo de neuropatia orofacial mais prevalente, acometendo principalmente indivíduos idosos. O sintoma mais característico é alodínia mecânica relacionada à sensibilização central. Atualmente, os tratamentos disponíveis para o tratamento da neuralgia trigeminal são o farmacológico, como uso de anticonvulsivantes e antidepressivos, e o cirúrgico, em casos eletivos. Entretanto, nem todos os pacientes obtém remissão sintomática, toleram os fármacos ou podem ser submetidos a procedimento cirúrgico. Mesmo nos casos em que é realizada cirurgia, os sintomas tendem a retornar em alguns anos. Assim, torna-se necessário buscar novas terapias para neuralgia trigeminal. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) parece ser uma alternativa promissora no alívio das dores neuropáticas por promover neuroplasticidade de sistemas envolvidos na modulação dos processos nociceptivos. Além disso, é uma técnica segura, não invasiva, indolor e bem tolerada. Devido a sua relevância, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da ETCC em um modelo animal de dor neuropática orofacial (neuralgia trigeminal) na resposta nociceptiva mecânica usando-se o teste de Von Frey de filamentos e em parâmetros bioquímicos (dosagem da enzima lactato desidrogenase (LDH) em soro e fator de necrose tumoral α (TNF- α), fator de crescimento neural (NGF) e interleucina 10 (IL-10) em tronco encefálico). Todos os procedimentos experimentais foram realizados na Unidade de Experimentação Animal (UEA), Unidade de Análises Moleculares e de Proteínas (UAMP) e Unidade de Patologia Experimental (UPE) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O modelo de dor neuropática utilizado foi o de injúria por constrição crônica do nervo infraorbitário (CCI-ION) proposto por Imamura em 1997 adaptado. O trabalho foi dividido em dois desenhos experimentais. Inicialmente foi realizado o protocolo 1 que com 21 animais divididos em 2 grupos: dor (CCI-ION) e sham dor (acesso cirúrgico sem constrição). Foi realizado o teste de Von Frey nos tempos: basal, 3, 7, 10 e 14 dias pós-cirurgia para determinar a partir de que dia se estabelece dor neuropática. No protocolo 2, os animais foram divididos em 7 grupos: controle, sham dor, sham dor + sham ETCC (tratamento falso), sham dor + ETCC (tratamento ativo), dor, dor + sham ETCC e dor + ETCC. Esta etapa foi realizada em 2 fases. Na primeira fase, os animais foram eutanasiados 24 horas após a última sessão de tratamento, na segunda fase, 7 dias após a última sessão de tratamento. Foi realizado o teste de Von Frey de filamentos nos tempos: basal, 14 dias após a cirurgia, imediatamente a última sessão de tratamento, 24 horas após a última sessão de tratamento. Na segunda fase, foram realizadas avaliações neuroquímicas 7 dias após a última sessão de tratamento. O tratamento consistiu de 8 sessões diárias consecutivas de ETCC anodal com duração de 20 minutos para os grupos ETCC e o mesmo tempo como os eletrodos desligados para os grupos sham ETCC. Observamos que são necessários, pelo menos 14 dias após a cirurgia para o estabelecimento da dor neuropática, ETCC foi capaz de promover o retorno do limiar nociceptivo mecânico ao valor basal 24 horas após o final do tratamento no grupo dor com tratamento ativo. Não foi encontrada diferença entre os grupos imediatamente e 24h após o tratamento provavelmente porque o limiar nociceptivo dos animais foi re-estabelecido. Nas dosagens bioquímicas realizadas observou-se diminuição dos níveis de lactato desidrogenase (LDH) em soro no grupo dor e tratamento ativo, sugerindo segurança na técnica empregada. Os níveis de NGF (fator de crescimento neural) em tronco encefálico mostraram-se menores nos animais submetidos ao modelo de dor tratados com ETCC em relação aos submetidos ao modelo de dor, sem tratamento em 24 horas e, mais acentuadamente, após 7 dias do final do tratamento com ETCC. Os níveis de TNF-α e de IL-10 em tronco encefálico aumentaram nos grupos submetidos ao modelo de dor 7 dias após o final do tratamento, e a ETCC não foi capaz de reverter estes efeitos. A conclusão deste trabalho é de que o modelo de dor neuropática orofacial utilizado pode ser usado em estudos de curta duração (menor que 22 dias), não sendo útil para estudos longos. A ETCC mostrou-se eficaz no aumento do limiar nociceptivo em animais submetidos ao modelo de dor , reduzindo, NGF, TNF-α e IL-10 em tronco encefálico e demonstrando segurança. / Trigeminal neuralgia is the most prevalent type of orofacial neuropathy, it affects mainly elderly individuals. The most characteristic symptom is mechanical allodynia related to central sensitization. Currently, the therapies available for the treatment of trigeminal neuralgia are pharmacological, as anticonvulsants and antidepressants , and surgery in some cases. However, not all patients get remission of symptoms, tolerate the drugs side efects ou may undergo surgery. Even in cases where surgery is performed , the symptoms tend to return in a few years . Thus, it becomes necessary to search for new therapies for trigeminal neuralgia . Transcranial direct current stimulation (tDCS) appears to be a promising alternative for the relief of neuropathic pain by promoting neuroplasticity of the systems involved in the modulation of nociceptive processes. Moreover, it is a safe, non-invasive, painless and well tolerated technique. Because its relevance, the aim of this study was to evaluate the efficacy of tDCS in a neuropathic orofacial pain (trigeminal pain) animal model on nociceptive response using the Von Frey filament testing and biochemical parameters. All experimental procedures were performed in the Unidade de Experimentação Animal (UEA), Unidade de Aanálises Moleculares e de Proteínas (UAMP) and Unidade de Patologia Experimental (UPE) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Therefore, were evaluated the mechanical nociceptive response and some neurochemical parameters. Neuropathic pain model used was the chronic constriction injury to the infraorbital nerve (CCI- ION) adapted from Imamura in 1997. Behavioral evaluation was performed by the facial Von Frey filaments test . Biochemical parameters analyzed were: lactate dehydrogenase (LDH) in serum and tumor necrosis factor α (TNF- α) , nerve growth factor (NG ) , and interleukin 10 (IL -10 ) in brainstem. The study was divided into two experimental designs . Initially a pilot project was conducted with 21 animals divided into 2 groups : pain (CCI- ION) and sham pain (surgical access without nerve constriction) . Von Frey test was performed at times: baseline , 3, 7 , 10 and 14 days after surgery to determine the time when neuropathic pain was present. In the second experimental design , animals were divided into 7 groups: control , sham pain, sham pain + sham tDCS (fake treatment) , sham pain + tdcs (active treatment) , pain, + sham tDCS and pain + ETCC . This step was performed in 2 stages. In the first phase , the animals were euthanized 24 hours after the last treatment session, in the second phase , seven days after the last treatment session. In the second phase , neurochemical evaluations were performed 7 days after the last treatment session. Treatment consisted of 8 consecutive sessions of anodal tDCS with 20 minutes duration to tDCS groups and the same time as the electrodes disconnected for sham tDCS groups. It was observed that, at least 14 days after surgery are needed for establishing of neuropathic pain, tDCS was able to promote the return of the mechanical nociceptive threshold to baseline immediately and 24 hours after the end of treatment inside pain with active treatment group. No difference was found between groups immediately and 24 hours after treatment probably because the nociceptive threshold of the animals were re- established. In biochemical assays it was observed decrease in serum lactate dehydrogenase levels (LDH) in group pain and active treatment , suggesting technique’s security. The brainstem levels of NGF (nerve growth factor) were smaller in pain group treated with tDCS animals in comparison to pain model without treatment animals in 24 hours and most markedly after 7 days of tDCS end of treatment. The brainstem levels of TNF- α and IL - 10 were increased in pain groups in 7 days after the end of treatment , and tDCS was not able to reverse these effects . The conclusion is that the neuropathic orofacial pain model adopted can be used in short-term studies (less than 22 days) , not being useful for long studies. The ETCC was effective in reducing the nociceptive threshold in animals subjected to pain model , reducing NGF , TNF- α and IL- 10 in the brainstem with security.
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Estímulo padrão para avaliação e validação das escalas Behavioral Pain Scale e Critical-care Pain Observation Tool para uso no Brasil

Klein, Cristini January 2016 (has links)
BASE TEÓRICA: O alívio da dor é um direito do ser humano. Entretanto, atualmente a dor ainda é subidentificada e subtratada nas unidades de terapia Intensiva (UTI). O consenso para manejo de dor em pacientes adultos de UTI recomenda a avaliação rotineira de dor em todos os pacientes internados. O padrão-ouro para avaliação de dor, é o autorrelato de dor. Entretanto diversos pacientes internados em UTI não conseguem reportar verbalmente a dor, por variados motivos entre eles podemos destacar o uso de ventilação mecânica ou distúrbios de consciência. Nestes casos é recomendada a avaliação de dor através de instrumentos comportamentais. Segundo consenso são recomendados o uso das escalas Behavioral Pain Scale (BPS) ou o Critical-Care Pain Observation Tool (CPOT), instrumentos estes que até o presente ainda não encontravam-se validados para uso no Brasil. Em suma CPOT e BPS são instrumentos compostos por 4 categorias de comportamentos de dor: expressão facial, movimentos corporais, simetria com a ventilação mecânica (paciente entubado) ou vocalização (paciente extubado) e tensão muscular. Nos estudos prévios, durante o processo de desenvolvimento e validação de ambas as escalas, a validade discriminante foi testada somente por meio de procedimentos dolorosos, procedimentos estes que podem ter efeitos fisiológicos secundários como tosse e assincronia com o ventilador. Dependendo do contexto estes comportamentos podem facilmente ser confundidos com comportamentos de dor. Assim mostra-se a importância em verificar a validade discriminante de ambas as escalas com uso de estímulo específico de vias nociceptivas de dor, como a algometria de pressão. OBJETIVOS: Traduzir, adaptar e validar as escalas CPOT e BPS para uso no Brasil. Secundariamente verificar as variáveis que predizem a pontuação das escalas CPOT e BPS após estímulo nociceptivo padronizado (por meio da algometria de pressão). MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo, realizado em um hospital universitário da região Sul do Brasil. O processo de tradução consistiu da tradução da versão original do inglês para o português, síntese da tradução e novamente tradução (back translation) para o inglês, e após a avaliação das versões por um comitê de juízes. Duas enfermeiras treinadas para avaliação dos pacientes por meios das escalas CPOT e BPS versão para uso no Brasil, realizaram as seguintes avaliações: a) durante repouso, b) após estímulo nociceptivo padrão com uso da algometria de pressão (ENPAP) com pressão máxima de 14 kgf/cm2, c) durante mudança de decúbito, d) 15 minutos após mudança de decúbito. RESULTADOS: Foram triados 1019 pacientes, 844 excluídos por não preencherem os critérios de inclusão, 175 incluídos para avaliação e 7 excluídos durante o protocolo por necessidade de uso endovenosos de sedativo ou analgésico. O total de 168 pacientes clínico-cirúrgicos adultos e não comunicativos verbalmente internados em UTI foram incluídos no estudo. Confiabilidade interobservador de ambas escalas, durante todas as avaliações foi suportado por Kappa >0,7 entre as 2 enfermeiras, cegadas uma para a avaliação da outra. Validade discriminante suportada por pontuação maior das escalas CPOT e BPS durante ENPAP e mudança de decúbito quando comparadas ao repouso (p<0,001). Análise adicional foi realizada para verificar variáveis á predizer o escore das escalas CPOT e BPS, e foi verificado que a pontuação da Escala de Coma de Glasgow (Glasgow) é um preditor de ambas escalas, mostrando que quanto maior a pontuação do Glasgow maior a pontuação nas escalas CPOT e BPS. CONCLUSÃO: As versões para uso no Brasil das escalas CPOT e BPS mostraram boa confiabilidade e validade para uso em pacientes não comunicativos verbalmente internados nas UTIs do Brasil. Algometria de pressão, um método de estimulação específico das vias nociceptivas de dor parece ser um estímulo padronizado que melhora a avaliação da acurácia das escalas CPOT e BPS. Da mesma forma, mostra-se de importância a realização de estudos adicionais para verificar os benefícios do uso concomitante da escala de Glasgow com o CPOT e BPS, principalmente com vistas a diferenciação de pontos de corte das escalas CPOT e BPS considerando as diferenças no nível de consciência. / BACKGROUND: Pain relief is a Human right. However, currently unrelieved pain is very common in Intensive Care Unit (ICU) patients. The clinical practice guidelines for the management of pain in adult ICU patients recommends that pain be routinely monitored in all patients. The gold standard to evaluate pain is the self-reporting of pain. However, in the ICU a lot of patients cannot report their pain, because of mechanical ventilation and disturbances in consciousness. In these cases, pain assessment is recommend with the use of behavioral pain tolls. The guideline recommends the use of the Behavioral Pain Scale (BPS) or the Critical-Care Pain Observation Tool (CPOT), but there is a lack of translating and validating studies to use CPOT and BPS in Brazilian settings. In brief, CPOT and BPS are composed of 4 categories of distinct pain behaviors: facial expressions, body movements, synchrony with the ventilator (intubated patients) or vocalization (extubated patients) and muscle tension. The discriminant validity of both tools was tested with painful procedures, these procedures can induce other secondary physiological effects, such as coughing and asynchrony with the ventilator. Depending on the context these behaviors can easily be confused with pain behaviors. Thus, it is important to verify the discriminant validity of both scales with the use of specific stimuli of nociceptive pain pathways, such as pressure algometry. OBJECTIVE: Translate, culturally adapt, and validate a Brazilian Portuguese version of the CPOT and BPS. Secondarily to verify the variables that predict the scoring of the CPOT and BPS scales after standardized nociceptive stimuli (through pressure algometry). METHODS: A prospective cohort study, in a University hospital in the South of Brazil. The translation process consisted of an initial translation into Brazilian Portuguese, translation synthesis, back-translation into English, then an evaluation by a committee of experts. Two trained nurses used the CPOT and the BPS Brazilian Portuguese versions for the following assessments: a) rest at baseline, b) after standardized nociceptive stimulation by pressure algometry (SNSPA) with a maximum pressure of 14 kgf/cm2, c) during change of position and d) 15 minutes after change of position . RESULTS: A total of 1019 ICU patients were screened, 844 excluded, 175 patients included for assessment, seven excluded during protocol because of the requirement IV infusion of analgesic or sedative agents, and 168 medical-surgical adult non-verbal communicative intensive care unit patients were included in data analysis. Inter-rater reliability of CPOT and BPS scores during all assessments was supported by high weighted Kappa > 0.7 for all assessments between the two nurses blinded of each other’s scores. Discriminant validation was supported with higher CPOT and BPS scores during SNSPA or change of position in comparison to rest (p<0.001). An additional analysis was carried out to predict CPOT and BPS scores, and it was seen that the Glasgow Coma Scale (GCS) was a significant predictor of both tools, as a result than higher GCS, higher were the CPOT and BPS scores. CONCLUSION: The use of the CPOT and BPS Brazilian versions showed good reliability and validity in non-verbal critically ill patients in Brazil. Pressure algometry, a specific nociceptive way of stimulation appears to be a standardized approach to improve the measurement of the accuracy of the CPOT and the BPS. Similarly, it is important to carry out studies to verify the benefits of concomitant use of the GCS with the CPOT and BPS scale, especially with a view to differentiating cut-off points of the CPOT and BPS scales for different levels of consciousness.
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Avaliação neurocomportamental, antinociceptiva e antioxidante do extrato hidroalcoólico de Eupatorium ayapana Vent (Asteraceae)

MELO, Ademar Soares 30 March 2012 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoNeurocomportamentalAntinociceptiva.pdf: 1494944 bytes, checksum: 28b79fcfdbf97523c04af607a97b8c8c (MD5) Previous issue date: 2012 / O Eupatorium ayapana Vent., da família Asteraceae, conhecida popularmente como japana é utilizada em infusões, decocção, banhos e chá, com ação sedativa, febrífuga, estimulante e tônica, utilizada também no combate à insônia, dor de cabeça, dor de garganta, diarréia, etc., sendo muito utilizada pela população amazônica. Este estudo avaliou a ação de diferentes doses do extrato hidroalcoólico de Eupatorium ayapana Vent (EHAEA) sobre o comportamento de ratos Wistar, na faixa etária de 2 meses. Foram utilizados 8 grupos de ratos machos (n= 7-10), divididos em controle, droga padrão de ação ansiolítica (diazepam), droga padrão de ação antidepressiva (fluoxetina) e 5 doses do extrato (100, 200, 400, 600, 800 mg/Kg), que foram solubilizados com tween 80 a 1%. A administração do extrato foi realizada de forma aguda por gavagem. No teste de toxicidade oral realizado, verificou-se que o extrato não é tóxico. Os testes comportamentais utilizados foram: o campo aberto, o Labirinto em Cruz Elevado (LCE) e o nado forçado. Após os testes comportamentais foi realizada a coleta de sangue na região do plexo retroorbital dos ratos, para avaliação dos níveis de estresse oxidativo como: Capacidade Antioxidante Total, malondialdeído (MDA) e NO, e também a ação antioxidante total do EHAEA. Os resultados obtidos no teste do campo aberto demonstraram atividade do tipo ansiolítica, resultado confirmado com o teste do LCE. No teste do Nado Forçado, o EHAEA demonstrou ação do tipo antidepressiva. Nos testes de nocicepção, o qual se utilizou camundongos, ocorreu atividade antinociceptiva no teste de contorção abdominal induzido, nas doses de 200, 400, 600 e 800 mg/Kg. Na avaliação da bioquímica oxidativa, observou-se que não ocorreu dano oxidativo nos grupos tratados com o EHAEA, os níveis de NO permaneceram inalterados nas doses de 200, 400 e 600 mg, e a capacidade antioxidante total mostrou-se aumentada. Com estes resultados apresentados, o presente trabalho pretende contribuir com futuros trabalhos, haja vista, serem escassos os trabalhos na área comportamental, de nocicepção e estresse oxidativo com esta espécie vegetal, e que estudos posteriores possam reforçar o uso do extrato da japana na medicina popular. / The Eupatorium ayapana Vent., Family Asteraceae, popularly known as japana is used in infusions, decoctions, baths and tea, with sedative, febrifuge, stimulant and tonic, also used to combat insomnia, headache, sore throat, diarrhea, etc.., commonly used by the Amazonian population. This study evaluated the effect of different doses of hydroalcoholic extract of Eupatorium ayapana Vent (EHAEA) on the behavior of Wistar rats, aged 2 months. We used eight groups of rats (n = 7-10) that were divided into control, standard drug action anxiolytic (diazepam), standard drug action antidepressant (fluoxetine) and five doses of the extract (100, 200, 400, 600, 800 mg/kg) which were solubilized with 1% tween 80. The administration of the extract was performed acutely by gavage. In oral toxicity test, it was found that the extract is not toxic. The behavioral tests were used: the open field, the elevated plus maze (EPM) and forced swimming. After the behavioral tests was performed to collect blood in the retro-orbital plexus of rats to assess the levels of oxidative stress such as Total Antioxidant Capacity, MDA and NO, and also the total antioxidant EHAEA. The results obtained in the open field test showed anxiolytic-like activity, a result confirmed in the LCE. In the forced swimming test, the EHAEA showed antidepressant action of any kind. In tests of nociception, which was used mice occurred in antinociceptive abdominal writhing test in doses of 200, 400, 600 and 800 mg/kg. In evaluating the biochemical oxidation, it was observed that there was no oxidative damage in the treated groups EHAEA, NO levels were unchanged at doses of 200, 400 and 600 mg total antioxidant capacity was shown to be increased. With these results, this paper aims to contribute to future work, have seen, are few studies in the behavioral area, in nociception and oxidative stress in this plant species, and that further studies may enhance the use of the extract in folk medicine japana.
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Impactos da estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) na resposta comportamental e neuroquímica de ratos submetidos a um modelo de neuralgia trigeminal

Callai, Etiane Micheli Meyer January 2016 (has links)
A neuralgia trigeminal é o tipo de neuropatia orofacial mais prevalente, acometendo principalmente indivíduos idosos. O sintoma mais característico é alodínia mecânica relacionada à sensibilização central. Atualmente, os tratamentos disponíveis para o tratamento da neuralgia trigeminal são o farmacológico, como uso de anticonvulsivantes e antidepressivos, e o cirúrgico, em casos eletivos. Entretanto, nem todos os pacientes obtém remissão sintomática, toleram os fármacos ou podem ser submetidos a procedimento cirúrgico. Mesmo nos casos em que é realizada cirurgia, os sintomas tendem a retornar em alguns anos. Assim, torna-se necessário buscar novas terapias para neuralgia trigeminal. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) parece ser uma alternativa promissora no alívio das dores neuropáticas por promover neuroplasticidade de sistemas envolvidos na modulação dos processos nociceptivos. Além disso, é uma técnica segura, não invasiva, indolor e bem tolerada. Devido a sua relevância, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da ETCC em um modelo animal de dor neuropática orofacial (neuralgia trigeminal) na resposta nociceptiva mecânica usando-se o teste de Von Frey de filamentos e em parâmetros bioquímicos (dosagem da enzima lactato desidrogenase (LDH) em soro e fator de necrose tumoral α (TNF- α), fator de crescimento neural (NGF) e interleucina 10 (IL-10) em tronco encefálico). Todos os procedimentos experimentais foram realizados na Unidade de Experimentação Animal (UEA), Unidade de Análises Moleculares e de Proteínas (UAMP) e Unidade de Patologia Experimental (UPE) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O modelo de dor neuropática utilizado foi o de injúria por constrição crônica do nervo infraorbitário (CCI-ION) proposto por Imamura em 1997 adaptado. O trabalho foi dividido em dois desenhos experimentais. Inicialmente foi realizado o protocolo 1 que com 21 animais divididos em 2 grupos: dor (CCI-ION) e sham dor (acesso cirúrgico sem constrição). Foi realizado o teste de Von Frey nos tempos: basal, 3, 7, 10 e 14 dias pós-cirurgia para determinar a partir de que dia se estabelece dor neuropática. No protocolo 2, os animais foram divididos em 7 grupos: controle, sham dor, sham dor + sham ETCC (tratamento falso), sham dor + ETCC (tratamento ativo), dor, dor + sham ETCC e dor + ETCC. Esta etapa foi realizada em 2 fases. Na primeira fase, os animais foram eutanasiados 24 horas após a última sessão de tratamento, na segunda fase, 7 dias após a última sessão de tratamento. Foi realizado o teste de Von Frey de filamentos nos tempos: basal, 14 dias após a cirurgia, imediatamente a última sessão de tratamento, 24 horas após a última sessão de tratamento. Na segunda fase, foram realizadas avaliações neuroquímicas 7 dias após a última sessão de tratamento. O tratamento consistiu de 8 sessões diárias consecutivas de ETCC anodal com duração de 20 minutos para os grupos ETCC e o mesmo tempo como os eletrodos desligados para os grupos sham ETCC. Observamos que são necessários, pelo menos 14 dias após a cirurgia para o estabelecimento da dor neuropática, ETCC foi capaz de promover o retorno do limiar nociceptivo mecânico ao valor basal 24 horas após o final do tratamento no grupo dor com tratamento ativo. Não foi encontrada diferença entre os grupos imediatamente e 24h após o tratamento provavelmente porque o limiar nociceptivo dos animais foi re-estabelecido. Nas dosagens bioquímicas realizadas observou-se diminuição dos níveis de lactato desidrogenase (LDH) em soro no grupo dor e tratamento ativo, sugerindo segurança na técnica empregada. Os níveis de NGF (fator de crescimento neural) em tronco encefálico mostraram-se menores nos animais submetidos ao modelo de dor tratados com ETCC em relação aos submetidos ao modelo de dor, sem tratamento em 24 horas e, mais acentuadamente, após 7 dias do final do tratamento com ETCC. Os níveis de TNF-α e de IL-10 em tronco encefálico aumentaram nos grupos submetidos ao modelo de dor 7 dias após o final do tratamento, e a ETCC não foi capaz de reverter estes efeitos. A conclusão deste trabalho é de que o modelo de dor neuropática orofacial utilizado pode ser usado em estudos de curta duração (menor que 22 dias), não sendo útil para estudos longos. A ETCC mostrou-se eficaz no aumento do limiar nociceptivo em animais submetidos ao modelo de dor , reduzindo, NGF, TNF-α e IL-10 em tronco encefálico e demonstrando segurança. / Trigeminal neuralgia is the most prevalent type of orofacial neuropathy, it affects mainly elderly individuals. The most characteristic symptom is mechanical allodynia related to central sensitization. Currently, the therapies available for the treatment of trigeminal neuralgia are pharmacological, as anticonvulsants and antidepressants , and surgery in some cases. However, not all patients get remission of symptoms, tolerate the drugs side efects ou may undergo surgery. Even in cases where surgery is performed , the symptoms tend to return in a few years . Thus, it becomes necessary to search for new therapies for trigeminal neuralgia . Transcranial direct current stimulation (tDCS) appears to be a promising alternative for the relief of neuropathic pain by promoting neuroplasticity of the systems involved in the modulation of nociceptive processes. Moreover, it is a safe, non-invasive, painless and well tolerated technique. Because its relevance, the aim of this study was to evaluate the efficacy of tDCS in a neuropathic orofacial pain (trigeminal pain) animal model on nociceptive response using the Von Frey filament testing and biochemical parameters. All experimental procedures were performed in the Unidade de Experimentação Animal (UEA), Unidade de Aanálises Moleculares e de Proteínas (UAMP) and Unidade de Patologia Experimental (UPE) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Therefore, were evaluated the mechanical nociceptive response and some neurochemical parameters. Neuropathic pain model used was the chronic constriction injury to the infraorbital nerve (CCI- ION) adapted from Imamura in 1997. Behavioral evaluation was performed by the facial Von Frey filaments test . Biochemical parameters analyzed were: lactate dehydrogenase (LDH) in serum and tumor necrosis factor α (TNF- α) , nerve growth factor (NG ) , and interleukin 10 (IL -10 ) in brainstem. The study was divided into two experimental designs . Initially a pilot project was conducted with 21 animals divided into 2 groups : pain (CCI- ION) and sham pain (surgical access without nerve constriction) . Von Frey test was performed at times: baseline , 3, 7 , 10 and 14 days after surgery to determine the time when neuropathic pain was present. In the second experimental design , animals were divided into 7 groups: control , sham pain, sham pain + sham tDCS (fake treatment) , sham pain + tdcs (active treatment) , pain, + sham tDCS and pain + ETCC . This step was performed in 2 stages. In the first phase , the animals were euthanized 24 hours after the last treatment session, in the second phase , seven days after the last treatment session. In the second phase , neurochemical evaluations were performed 7 days after the last treatment session. Treatment consisted of 8 consecutive sessions of anodal tDCS with 20 minutes duration to tDCS groups and the same time as the electrodes disconnected for sham tDCS groups. It was observed that, at least 14 days after surgery are needed for establishing of neuropathic pain, tDCS was able to promote the return of the mechanical nociceptive threshold to baseline immediately and 24 hours after the end of treatment inside pain with active treatment group. No difference was found between groups immediately and 24 hours after treatment probably because the nociceptive threshold of the animals were re- established. In biochemical assays it was observed decrease in serum lactate dehydrogenase levels (LDH) in group pain and active treatment , suggesting technique’s security. The brainstem levels of NGF (nerve growth factor) were smaller in pain group treated with tDCS animals in comparison to pain model without treatment animals in 24 hours and most markedly after 7 days of tDCS end of treatment. The brainstem levels of TNF- α and IL - 10 were increased in pain groups in 7 days after the end of treatment , and tDCS was not able to reverse these effects . The conclusion is that the neuropathic orofacial pain model adopted can be used in short-term studies (less than 22 days) , not being useful for long studies. The ETCC was effective in reducing the nociceptive threshold in animals subjected to pain model , reducing NGF , TNF- α and IL- 10 in the brainstem with security.
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Avaliação da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do extrato etanólico de Punica granatum L. (ROMÃ) / Evaluation of antinociceptive and anti-inflammatory activities of Punica granatum ethanolic extract (POMEGRANATE)

Vieira, Ana Carolina Santana 20 February 2014 (has links)
Despite existing several pharmacological alternatives, it is growing the number of researchers interested in studying the pathophysiology and mediators of inflammation, because the drugs that are currently available on the market have limited efficiency and/ or have adverse effects that limit their use. Thus, it is necessary to continue the research in the search for more effective options. One alternative is the use of Punica granatum (pomegranate) that in the literature there are reports of the use of many of its parts in the treatment of infectious and inflammatory diseases. Considering the results obtained in previous studies on the actions of P. granatum and the need to increase the knowledge about their applications, this study aimed to evaluate the anti-nociceptive and anti-inflammatory potencial effects of ethanolic extract from fruits peels's Punica granatum (EEPG). Peels, from Maragogi-AL, were lyophilized, grinded, macerated in ethanol PA, filtered and the final product rotaevaporated, obtaining 65 g EEPG in which the phytochemical analysis revealed the presence of flavonoids, tannins and saponins. Toxicity tests were performed in vitro (MTT assay at doses of 1, 10 and 100 mg/ mL) and in vivo (acute toxicity test at doses of 500 and 1000 mg/ kg). To evaluate the antinociceptive activity were used as experimental models: writhing test induced by acetic acid, the hot plate test and formalin and glutamate-induced nociception. Anti-inflammatory activity evaluation was analyzed in the arthritis assay Freund agent-induced. To rule out a possible effect to alter the motor performance of the animals, the open field test was performed. Our results showed that the doses used showed no signs of toxicity in animals, with no death, change in weight or appetite, or change other parameters analyzed, whereas at the cellular level submaximal doses tested showed no cytotoxicity. EEPG treatment induced inhibition significantly and dependent-dose (ID50 = 7.9 ± 1.7 mg/ kg), the nociceptive action of acetic acid and Emax of 98.8 ± 1.2% was reached at the dose 100 mg/ kg. In the hot plate test no change in the latency time of the animals was observed. In the formalin test, the EEPG (100 mg/ kg, p.o.) did not inhibit the neurogenic phase (1st phase). However, the inflammatory phase (phase 2) was inhibited for 51.7%. For the induction of nociception induced by glutamate was observed that the EEPG possibly acts modulating negatively this pathway, either by antagonizing their actions receptor-mediated or inhibiting the L-arginine-nitric oxide pathway. In the arthritis assay, all doses tested were able to decrease inflammation in the paw from the 3rd day of treatment, extending to the end of it. Finally, in the open field test, it was possible to observe that no satisfactory change of analyzed motor parameters, rulling out a possible effect on this system. The results of this study not only support research on natural products, but also to search for new analgesic and anti-inflamatory drugs. Further studies are needed to define the mechanisms of action of the antinociceptive and anti-inflammatory activities of the fruits peel's of P. granatum, however, the results support the popular use of this plant. / Apesar das diversas alternativas farmacológicas existentes, é crescente o número de pesquisadores interessados em estudar os mediadores e a fisiopatologia da inflamação, pois os medicamentos que estão disponíveis no mercado apresentam eficácia limitada e/ou possuem efeitos adversos que restringem sua utilização. Sendo assim, é necessário que as pesquisas continuem na busca por opções mais eficazes. Uma das alternativas é a utilização de Punica granatum (romã) que na literatura há referência do uso de várias partes no tratamento de doenças infecciosas e inflamatórias. Diante dos resultados de estudos anteriores sobre as ações da P. granatum e a necessidade de aumentar o conhecimento sobre suas aplicações, este estudo experimental tem como objetivo avaliar o potencial antinociceptivo e anti-inflamatório do extrato etanólico da casca do fruto da Punica granatum (EEPG). As cascas, provenientes de Maragogi-AL, foram liofilizadas, trituradas, maceradas em etanol PA, filtradas e o produto final rotaevaporado, obtendo-se 65 g de EEPG que à análise fitoquímica constatou-se a presença de flavonoides, saponinas e taninos. Foram realizados ensaios de toxicidade in vitro (ensaio de MTT, nas doses de 1, 10 e 100 μg/mL) e in vivo (ensaio de toxicidade aguda, nas doses de 500 e 1000 mg/kg). Para avaliar a atividade antinociceptiva foram usados como modelos experimentais: ensaio de contorção abdominal induzido por ácido acético, teste da placa quente e nocicepção induzida por formalina e glutamato. A avaliação da atividade anti-inflamatória foi analisada no ensaio de artrite induzida por agente de Freund. Para descartar um possível efeito que alterasse a performance motora dos animais, foi realizado o teste do campo aberto. Os resultados mostraram que as doses utilizadas não demonstraram sinais de toxicidade nos animais, não havendo morte, alteração de peso ou apetite, nem alteração dos outros parâmetros analisados; enquanto que em nível celular as doses submáximas testadas não apresentaram citotoxicidade. O tratamento com EEPG induziu a inibição, de forma significativa e dose-dependente (DI50 = 7,9 ± 1,7 mg/kg) da ação nociceptiva do ácido acético e o Emax de 98,8 ± 1,2% foi alcançado na dose de 100 mg/kg. No ensaio de placa quente não foram observadas alterações no tempo de latência dos animais. No ensaio de formalina, o EEPG (100 mg/kg, v.o.) não inibiu a fase neurogênica (1ª fase). No entanto, a fase inflamatória (2ª fase) foi inibida em 51,7%. Na indução de nocicepção induzida por glutamato observou-se que o EEPG possivelmente age modulando negativamente esta via, seja por antagonizar suas ações via receptor ou inibição da via L-arginina-óxido nítrico. No ensaio de artrite, todas as doses testadas foram capazes de diminuir a inflamação na pata a partir do 3º dia de tratamento, prolongando-se até o final do mesmo. Por fim, no teste do campo aberto, foi possível obervar que não houve alteração satisfatória dos parâmetros motores analisados, descartando-se um possível efeito sobre esse sistema. Os resultados obtidos neste trabalho dão suporte não somente a pesquisa com produtos naturais, como também à pesquisa por novos fármacos analgésicos e anti-inflamatórios. Novos estudos são necessários para definição dos mecanismos de ação da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória da casca do fruto da P. granatum, porém, os resultados obtidos dão suporte ao uso popular da planta.

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