• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 40
  • 1
  • Tagged with
  • 42
  • 42
  • 42
  • 27
  • 26
  • 25
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

O conceito de capital mental no campo da saúde mental no trabalho: uma análise crítica do discurso da organização mundial da saúde

Pinheiro, Marcelo de Andrade 14 May 2018 (has links)
Submitted by Marcelo de Andrade Pinheiro (m-pinheiro@outlook.com) on 2018-06-23T20:53:29Z No. of bitstreams: 1 Tese-MAP-versão-final-maio-2018.pdf: 1624122 bytes, checksum: 58571623f2d60deba1a21c18cf6dc014 (MD5) / Approved for entry into archive by Debora Nunes Ferreira (debora.nunes@fgv.br) on 2018-06-25T12:57:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese-MAP-versão-final-maio-2018.pdf: 1624122 bytes, checksum: 58571623f2d60deba1a21c18cf6dc014 (MD5) / Approved for entry into archive by Suzane Guimarães (suzane.guimaraes@fgv.br) on 2018-06-25T16:20:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese-MAP-versão-final-maio-2018.pdf: 1624122 bytes, checksum: 58571623f2d60deba1a21c18cf6dc014 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-25T16:20:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese-MAP-versão-final-maio-2018.pdf: 1624122 bytes, checksum: 58571623f2d60deba1a21c18cf6dc014 (MD5) Previous issue date: 2018-05-14 / Conforme relatórios sobre o panorama dos transtornos mentais nos ambientes de trabalho, produzidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), agência das Nações Unidas especializada em saúde pública mundial, há evidências crescentes do impacto dos transtornos mentais nas Organizações (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013). A partir de 2000, duas ideias centrais acerca da saúde mental passaram a ser divulgadas em tais relatórios: 'que a saúde mental gera capital mental, e que não há saúde sem saúde mental' (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013). A perspectiva econômica atrelada à saúde mental, expressa como capital mental, implica a proposição de que uma boa saúde mental permitiria um bom estado cognitivo e emocional, essenciais para as habilidades sociais e para a resiliência frente às situações de estresse, além de ser imprescindível para o funcionamento saudável (PRINCE, 2007). Segundo Lok Sang-Ho, economista que cunhou o termo, 'capital mental engloba a capacidade de reflexão e do grau de eficiência com o qual o indivíduo resolve os problemas e as restrições da vida cotidiana' (SANG-HO, 2001, p.24). Em uma abordagem pragmática associada à psicologia, o capital mental foi associado com habilidades psicológicas como a esperança, a auto eficácia, o otimismo e a resiliência (LUTHANS et al., 2004), fatores subjetivos que podem ser verificados por meio dos comportamentos dos indivíduos e passíveis de serem desenvolvidos. Dessa forma, a eficácia e a produtividade de um indivíduo no ambiente de trabalho passam a depender de seu capital mental, associado à sua condição subjetiva. Porém, as próprias organizações estão sujeitas a transformações frequentes, sendo a mais recente delas denominada Racionalismo de Mercado, ancorado na afirmação de que para sobreviver nos mercados globais, as empresas devem se ajustar às novas demandas crescentes de clientes que esperam gratificação instantânea, de baixo custo e personalizada (DAVIDOW; MALONE 1992). As consequências para os indivíduos são a instabilidade no emprego, pressão excessiva e permanente por resultados crescentes, associadas a efeitos negativos na saúde mental (DEKKER; SCHAUFELI, 1995), evocando o termo burnout para captar as realidades desgastantes das experiências dos indivíduos no local de trabalho. Assim, leva-se à ideia que para uma conduta se transformar em capital, deve ser transformada em benefícios econômicos e sociais. Para compreender como esta racionalidade que valoriza a eficácia, produtividade e rentabilidade influenciou na própria conceptualização do que considera atualmente saúde mental, esta tese procurou identificar e discutir, a partir de uma análise crítica de discurso do relatório da OMS (WHO, 2000) e de relatórios subsequentes produzidos pela mesma instituição (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013) um dos conceitos fundamentais no discurso atual da saúde mental promulgado por meio dos relatórios da OMS – o 'capital mental', via Análise Crítica do Discurso (em inglês, Critical Discourse Analysis) de Fairclough, criada no ambiente da linguística aplicada e análise de discurso como uma forma de sistematicamente abordar os relacionamentos entre a linguagem e a estrutura social (FAIRCLOUGH, 2011). A posição ontológica sobre a qual se fundamenta a OMS em suas conceitualizações teóricas e proposições práticas, marcam a noção de respeito pelos seres humanos, definida por meio do princípio de se tratar os indivíduos como um fim em si mesmos, buscando condições de bem-estar mental nos ambientes organizacionais. Contudo, essa proposição imperativa conflita com os princípios de gestão sobre os quais se baseiam as diretrizes organizacionais. A ideologia do Racionalismo de Mercado considera os empregados como um fator de produção passível de ser medido com base em desempenhos atrelados a resultados financeiros, desconsiderando as necessidades subjetivas da força de trabalho. Há, portanto, um antagonismo entre as ideologias organizacionais fundadas no crescimento contínuo e da busca incessante pela maximização dos resultados financeiros e os valores éticos defendidos pela OMS. A gestão da subjetividade via conceito de capital mental adentra em um mundo à imagem dos mercados financeiros, a partir de uma dinâmica cuja finalidade é a maximização permanente dos recursos visando o êxito econômico. / According to reports on the status of mental disorders in the workplace, produced by the World Health Organization (WHO), a specialized United Nations agency concerned with global public health, there is increasing evidence of the global impact of mental disorders at the organizations (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013). Since 2000, two key ideas about mental health have been disclosed in such reports: 'mental health generates mental capital, and there is no health without mental health' (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013). The economic perspective linked to mental health, expressed as mental capital, implies the proposition that good mental health would allow a good cognitive and emotional state, essential for social skills and for resilience to stressful situations, besides being required for a healthy functioning (Prince, 2007). According to Lok Sang-Ho, economist who created the term, 'mental capital encompasses the capacity for reflection and the degree of efficiency with which the individual solves the problems and constraints of daily life' (SANG-HO, 2001, p. 24). In a pragmatic approach to psychology, mental capital was associated with psychological abilities such as hope, self-efficacy, optimism, and resilience (LUTHANS et al., 2004), subjective factors that can be verified from the behaviors of individuals and likely to be developed. In this way, the effectiveness and productivity of an individual in the work environment depends on their mental capital, associated with their subjective condition. However, organizations themselves are subject to frequent transformations, the most recent of which is called Market Rationalism, anchored in the claim that to survive in global markets, companies must adjust to the everincreasing demands of customers expecting instant, downward and personalized gratification (DAVIDOW; MALONE, 1992). The consequences for individuals are job instability, excessive and permanent pressure for increasing results, associated with negative effects on mental health (DEKKER; SCHAUFELI, 1995). The evocative power of the term burnout to capture the exhausting realities of individuals' experiences in the workplace has emerged from the various research as a psychological syndrome in the response to chronic interpersonal stressors at work. From this notion, in order a conduct to turn into capital, it must be transformed into economic and social benefits. To understand how this rationality that values efficacy, productivity and profitability, influenced the conceptualization of what mental health is currently considered, and what are its theoretical components and their implications in the world of work, this thesis sought to identify and discuss, a critical analysis of WHO reports (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013) one of the fundamental concepts in the current discourse of mental health promulgated through such reports - 'mental capital', via the Critical Discourse Analysis (Critical Discourse Analysis) from Fairclough, created in the context of applied linguistics and discourse analysis as a way to systematically address the relationships between language and social structure (FAIRCLOUGH, 2011). The ontological position on which the WHO is founded in its theoretical conceptualizations and practical propositions marks the notion of respect for human beings, defined from the principle of treating individuals as an end in themselves, seeking conditions of mental well-being in organizational settings. However, this imperative proposition conflicts with the management principles upon which organizational guidelines are based. The ideology of Market Rationalism views employees as a production factor that can be measured based on performance tied to financial results, disregarding the subjective needs of the workforce. There is, therefore, an antagonism between organizational ideologies based on continuous growth and the endless search for maximization of financial results and ethics values advocated by the WHO. The management of subjectivity via the concept of mental capital enters a world in the image of the financial markets, whose purpose is the permanent maximization of resources for economic success.
32

Estudo demografico e clinico-patologico retrospetivo de tumores odontogenicos de uma casuistica da cidade do Rio de Janeiro / A retrospective study on demographical and clinicopathological presentation of odontogenic turmors in Rio de Janeiro

Azevedo, Rebeca de Souza, 1980- 12 August 2018 (has links)
Orientador: Fabio Ramoa Pires / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-12T19:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Azevedo_RebecadeSouza_D.pdf: 3976330 bytes, checksum: c8e93167e95f91aad2f31f4a0a284024 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a freqüência relativa e os aspectos demográficos, clínicos, radiográficos e histopatológicos de uma série de tumores odontogênicos (TO) oriundos dos arquivos de 3 serviços de histopatologia bucal e 1 de histopatologia geral da cidade do Rio de Janeiro no período entre 1970 e 2008, após adequação de seu diagnóstico aos critérios da classificação elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005. Foram revisados 568 TO, representando 3,8% do total das amostras de biópsia da região oral e maxilofacial. A idade média dos pacientes foi de 32,4 anos, com variação entre 3 e 83 anos e maior distribuição na 2ª e 3ª décadas de vida. A relação homen-mulher foi de 1:1.2 e a maioria dos pacientes tinha cor de pele branca (57,9%). Do total, 559 tumores localizavam-se no interior dos ossos gnáticos, 393 na mandíbula (70,3%) e 147 na maxila (26,3%), especialmente na região posterior e anterior, respectivamente. A distribuição dos 568 TO encontrados indicou 191 tumores odontogênicos queratocísticos, 174 ameloblastomas, 76 odontomas, 31 tumores odontogênicos císticos calcificantes, 26 mixomas/fibromixomas odontogênico, 13 cementoblastomas, 11 fibromas odontogênicos, 10 tumores odontogênicos adenomatóides, 7 fibro-odontomas ameloblásticos, 6 tumores odontogênicos epiteliais calcificantes, 4 fibromas ameloblásticos, 3 tumores odontogênicos escamosos, 3 tumores dentinogênicos de células fantasmas, e 6 carcinomas odontogênico, incluindo 3 carcinomas espinocelulares intraósseos primários, 2 carcinomas ameloblásticos e 1 carcinoma odontogênico de células claras. Foram ainda encontrados 7 tumores odontogênicos não-classificáveis. Os TO são lesões incomuns nesta população brasileira, em que as lesões malignas são extremamente raras. O paciente é mais freqüentemente do gênero feminino, de cor de pele branca entre 10 e 29 anos de idade, e as lesões envolvem principalmente a região posterior da mandíbula como uma imagem radiolúcida unilocular de limites precisos. A freqüência relativa e a distribuição das informações demográficas, clínicas, radiográficas e histopatológicas dos subtipos histológicos mostraram semelhanças com a encontrada na literatura revisada de diferentes países, excluindo-se o tumor odontogênico queratocístico. / Abstract: The aim of this study was to evaluate the relative frequency and demographical, clinical, radiological and pathological features of a series of odontogenic tumors (OT) from the files of 3 oral histopathology services and 1 general histopathology service from the city of Rio de Janeiro in the period from 1970 to 2008, after reviewing their final diagnosis according to the diagnostic criteria elaborated by the World Health Organization in 2005. A total of 568 OT was reviewed, representing 3,8% of all oral and maxillofacial biopsy samples. Mean age of the patients was 32.4 years-old, ranging from 3 to 83 years, with most cases in the 2nd and 3rd decades of life. The male-female ratio was 1:1.2 and most patients were Caucasians (57.9%). From the total, 559 OT were centrally located on maxillary bones, being 393 in the mandible (70.3%) and 147 in the maxilla (26.3%), especially in the posterior and anterior regions, respectively. Distribution of the 568 OT revealed 191 keratocystic odontogenic tumors, 174 ameloblastomas, 76 odontomas, 31 calcifying cystic odontogenic tumors, 26 odontogenic myxomas/fibromyxomas, 13 cementoblastomas, 11 odontogenic fibromas, 10 adenomatoid odontogenic tumors, 7 ameloblastic fibro-dontomas, 6 calcifying epithelial odontogenic tumors, 4 ameloblastic fibromas, 3 squamous odontogenic tumors, 3 dentinogenic ghost cell tumors and 6 odontogenic carcinomas, including 3 cases of primary intraosseous squamous cell carcinomas, 2 ameloblastic carcinomas and 1 clear cell odontogenic carcinoma. Also, 7 OT were considered non-classifiable. OT are uncommon lesions in this Brazilian population, and malignant lesions are extremely rare. The patient is more commonly female, Caucasian, between 10 and 29 years-old, and the lesions occur in the posterior mandible as a well-defined unilocular radiolucency. The relative frequency and distribution of the demographical, clinical, radiological and pathological information obtained from each histological subtype showed similarities to the revised literature from different countries, excluding the keratocystic odontogenic tumor. / Doutorado / Patologia / Doutor em Estomatopatologia
33

Os desafios da implementação da Estratégia Global sobre Saúde Pública, Inovação e Propriedade Intelectual no Brasil / The challenges of implementing the Global Strategy on Public Health, Innovation and Intellectual Property in Brazil

Lima, Jordão Horácio da Silva 23 April 2019 (has links)
A aprovação da Estratégia Global e do Plano de Ação sobre Saúde Pública, Inovação e Propriedade Intelectual (GSPOA), no âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS), está baseada na percepção da necessidade de melhoria nas condições de acesso dos países em desenvolvimento a medicamentos e outros produtos que atendam às suas necessidades específicas de saúde pública. Para tanto, a GSPOA está dividida em 8 elementos principais, 25 subitens, distribuídos por 108 pontos de ação, que visam aumentar a eficácia na promoção da inovação dentro dos países, através do desenvolvimento institucional, investimento e coordenação de áreas relevantes para a inovação em saúde. Nesse contexto, o escopo da presente investigação doutoral consiste em perscrutar os desafios para a plena implementação da referida política internacional no Brasil. Trata-se de estudo de caso - enquanto método de investigação qualitativa - que tem sua aplicação quando o pesquisador busca uma compreensão extensiva e com mais objetividade e validade conceitual, do que propriamente estatística. Perquiriu-se, destarte, políticas públicas nacionais, observando racionalmente se promoveram alguma alteração efetiva no âmbito interno, relacionadas com a pesquisa e desenvolvimento e ao acesso a medicamentos seguros, eficazes, de qualidade, e, principalmente, a preços acessíveis. Partindo de uma perspectiva crítica, e marcos teóricos consagrados, buscou-se situar a GSPOA num contexto de saúde transnacional em uma era de globalização, e os desafios para implementar mais completamente um direito à saúde, que transcenda medicamentos e exigências individuais, e que promova a reconsideração da relação sistêmica entre pesquisa farmacêutica, interesse comercial e assistência à saúde pública. Observamos que, para o período de 2008-2015, houve um processo de recrudescimento das políticas de inovação na seara da saúde, bem como êxito na promoção de iniciativas relativas à identificação de lacunas, e na formulação de estratégias que priorizam explicitamente a pesquisa e desenvolvimento em doenças negligenciadas de maior incidência no país. No entanto, verificou-se que tais ferramentas ainda são insuficientes para a efetiva superação do hiato tecnológico, e do déficit público referente às importações de insumos para o setor saúde. Um dos principais desafios relacionados com a inovação em saúde seria justamente colocar o sistema universal de saúde em posição de centralidade no âmbito das políticas do Estado. Em suma, tem-se que tais desafios têm origem orçamentário-financeira, normativa e institucional. Orçamentário-financeira porque o subfinanciamento do SUS é histórico, impactando nas demandas de pesquisa e desenvolvimento na seara sanitária. Quanto ao aspecto normativo, contata-se que opções equivocadas, especialmente quando da promulgação da Lei de Propriedade Industrial (nº 9.279/1996), comprometem a instrumentalização de políticas progressistas para que a propriedade intelectual responda melhor às reais necessidades de saúde pública. Em relação ao marco institucional, constatou-se que o diálogo entre os órgãos da Administração Pública, envolvidos na seara do acesso a medicamentos, em suas mais diversas interfaces, tem sua ação prejudicada diante da sobreposição dos interesses econômicos frente à segurança sanitária. A superação de tais entraves, para a plena implementação da GSPOA no Brasil, é deveras imprescindível, numa ação positiva no contexto do direito social à saúde e ao acesso universal a medicamentos / The approval of the Global Strategy and Plan of Action on Public Health, Innovation and Intellectual Property (GSPOA) within the framework of the World Health Organization (WHO) is based on the perception of the need to improve the access conditions of developing countries to medicines and other products that meet your specific public health needs. To this end, GSPOA is divided into 8 main elements, 25 sub-items, distributed by 108 action points, aimed at increasing efficiency in promoting innovation within countries, through institutional development, investment and coordination of areas relevant to innovation in health. In this context, the scope of this doctoral research consists of examining the challenges for the full implementation of this international policy in Brazil. It is a case study - as a method of qualitative research - that has its application when the researcher seeks an extensive understanding and with more objectivity and conceptual validity, than properly statistical. National public policies have been sought, rationally observing whether they have promoted any effective changes at the internal level related to research and development and access to safe, effective, quality and, above all, affordable medicines. From a critical perspective, and with established theoretical frameworks, the aim was to situate the GSPOA in a transnational health context in an era of globalization, and the challenges to more fully implement a right to health, which transcends medicines and individual demands, and promotes the reconsideration of the systemic relationship between pharmaceutical research, commercial interest and public health assistance. We note that, for the period 2008-2015, there was a process of strengthening innovation policies in health, as well as successful initiatives to identify gaps, and the formulation of strategies that explicitly prioritize research and development in neglected diseases of greater incidence in the country. However, it was verified that such tools are still insufficient for the effective overcoming of the technological gap, and of the public deficit regarding imports of inputs for the health sector. One of the main challenges related to health innovation would be precisely to place the universal health system in a position of centrality within the scope of State policies. In summary, these challenges have a budgetary-financial, normative and institutional origin. Budgetary-financial because SUS underfunding is historical, impacting the demands of research and development in the sanitary seara. Regarding the normative aspect, it is suggested that misguided options, especially when promulgating the Industrial Property Law (No. 9.279 / 1996), compromise the use of progressive policies so that intellectual property responds better to the real needs of public health. In relation to the institutional framework, it was found that the dialogue between the Public Administration organs, involved in the area of access to medicines, in its most diverse interfaces, is affected by the overlapping of economic interests in relation to health security. The overcoming of such obstacles, for the full implementation of the GSPOA in Brazil, is indeed essential, in a positive action in the context of the social right to health and universal access to medicines
34

Trauma craniencefálico leve: avaliação tardia da qualidade de vida e alterações neuropsicológicas / Mild head trauma. Late evaluation of quality of life and neuropsychological changes

Lima, Daniela Paoli de Almeida 27 June 2007 (has links)
Trauma de crânio leve (TCE leve) é definido como um déficit neurológico transitório que ocorre após um trauma incluindo história de náuseas, vômitos, cefaléia ou tontura acompanhada de alteração ou perda da consciência com duração inferior a 15 minutos, amnésia pós traumática e Escala de Coma de Glasgow entre 13 e 15. Apesar da alta taxa de sobrevida, pode cursar com alguma morbidade, principalmente nos três primeiros meses posteriores ao trauma e cerca de 18 % dos pacientes desenvolvem pelo menos uma síndrome psiquiátrica no primeiro ano após o acidente. O diagnóstico ainda é um desafio no sentido de minimizar-se gastos desnecessários com exames subsidiários entretanto, intervenções precoces podem evitar seqüelas. Nosso objetivo foi verificar o impacto do TCE leve na qualidade de vida de suas vítimas e diagnosticar as várias alterações neuropsicológicas que podem advir deste trauma. Esses alterações podem ser verificadas através de instrumentos de pesquisa. Inicialmente, foram avaliadas cinqüenta vítimas com TCE leve, atendidas no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte - MG, as quais foram submetidas a dosagem de proteína S100B e tomografia de crânio (TCC) na admissão. Nessa fase, verificou-se que a proteína S100B tem valor preditivo negativo de 100%. Dezoito meses após o trauma, esses pacientes foram procurados em suas residências, quando foi lhes solicitado para que respondessem a quatro instrumentos de pesquisa [dois para diagnóstico de qualidade de vida (World Health Organization WHOQOL-100), e o Short Form-36 (SF-36), um para análise da presença de ansiedade e depressão (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (EHAD) e o Questionário de Sinais e Sintomas (QSS), baseado no Post Concussion Questionnaire] com o objetivo de pesquisar a presença de sinais e sintomas da síndrome pós-concussão. Também foram pesquisados aspectos sociodemográficos, como idade, escolaridade, estado civil, renda pessoal e origem desta renda. Os mesmos questionários foram preenchidos por um grupo de controle composto, necessariamente, por coabitantes dos pacientes, sem história de trauma craniano de qualquer gravidade e com idade a mais próxima possível da do paciente. Na avaliação pelo WHOQOL-100, pacientes apresentaram qualidade de vida inferior nos domínios nível de independência, ambiente e no total de domínios (p< 0,05). Na avaliação do SF-36, pacientes revelaram qualidade de vida inferior nos domínios capacidade funcional, vitalidade, saúde mental (p<0,001), dor, estado geral de saúde e aspectos mentais (p<0,05). Pacientes apresentaram mais ansiedade e estavam uma classe acima de seus controles pela EHAD. Pacientes referem ainda número maior de sinais e sintomas da síndrome pós-concussão do que seus respectivos controles. Não verificamos correlação entre a qualidade de vida, classificação na EHAD ou número de sinais e sintomas da SPC com as dosagens de proteína S100B ou com a presença de lesão na TCC realizadas na admissão / Mild head trauma (MHT) is defined as a transitory neurological deficit that happens after the trauma and includes a history of nausea, vomiting, headache or dizziness and loss or alteration of consciousness (less than 15 minutes), post-trauma amnesia, and Glasgow Coma Scale (GCS) at admission between 13 and 15. Despite the high survival rates, some morbidity has been observed in the three month period after this trauma. Approximately 18% of head trauma patients develop at least one psychiatric syndrome in the first year after the accident. The diagnostics difficulty and the risks of complications after the MHT continue to be a relevant problem at the emergency departments around the world. Limitations of active participation in daily life are alterations that influence life quality. Several of these alterations may be diagnosed through Interview Instruments. Our study was divided in two phases. In the first phase, 50 MHT patients admitted at Hospital João XXIII, Belo Horizonte-MG, Brazil, had protein S100B dosing and head CT taken at admission. Concentration values of S100B lower than 0.01 g/l were considered negative once this was the lowest value found in patients who did not show brain injuty signs in the CT scan. In that study it was found that protein S100B has 100% negative predictive value. In this second phase of the study, 18 months after the trauma, these patients were contacted at their homes and asked to answer four self- assessment questionnaires: two for quality of life diagnostic - World Health Organizations WHOQOL-100 and the Short Form-36 (SF36); one for the analysis of anxiety and depression - Hospital anxiety and depression scale-HADS; and one instrument developed by the author based on the Rivermead Post Concussion Questionnaire to evaluate the presence of post-concussion syndrome signs and symptoms. Several socio-demographic aspects were also analyzed, including income, source of income, means of transportation used, etc. The same questionnaires were filled by a control group formed necessarily by patients co-inhabitants, with no history of head trauma of any severity, and with closest age as possible to the patients. In the WHOQOL assessment patients showed a lower quality of life in the independence, environment, as well as in the total domains (p< 0,05). In the SF 36 assessment patients showed a lower quality of life in the functional capacity, vitality, and mental health domains (p<0,001); and also in pain, general health situation, and mental aspects (p<0,05). Patients showed more anxiety and, in the HADS Scale, showed at least a level higher, on average, than their controls. Patients also showed a higher number of post-concussion signs and symptoms than their respective controls. We did not find correlation between the later quality of life and protein S100B dosing at admission. We were not able to find correlation between the protein concentrations with the presence of brain lesions in the CCT scans taken at patients admission in the emergency department
35

Qualidade de vida das pessoas surdas que se comunicam pela língua de sinais: construção da versão em libras dos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS / Quality of life of the deaf people that communicate through sign languages: construction of the LIBRAS version of the WHOQOL-BREF and WHOQOL-DIS instruments

CHAVEIRO, Neuma 29 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:25:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Neuma Chaveiro.pdf: 5331512 bytes, checksum: be70c1881af4f07e3e7dd0bb8aa23138 (MD5) Previous issue date: 2011-11-29 / Introduction: The evaluation of the quality of life of the deaf community is limited by the difficulties of communication in the oral and written language, thence the necessity of developing reliable instruments in sign language with methodological strictness that includes particular characteristics of the deaf people. Among the cultural lines of the deaf community, sign language is the most emphasized one: besides being a linguistical system, it is an element of constitution of the deaf person identity. In Brazil, it is legally assured the deaf the right to communicate in his natural language, that is, Brazilian Sign Language (LIBRAS), with no imposition of the usage of the majority language of the country. This doctoring thesis is part of the WHOQOL-LIBRAS project, a result of a partnership between Federal University of Goiás, World Health Organization and Brazil´s WHOQOL group in Federal University of Rio Grande Do Sul. In order to perform the WHOQOL-LIBRAS project, it was divided into two sub-projects with distinct but interdependent stages: Project 1 - Construction of the WHOQOL-BREF and WHOQOL-DIS versions in LIBRAS; Project 2 - Application/validation of the WHOQOL-BREF and WHOQOL-DIS instruments in the LIBRAS version. This thesis comprises Project 1. General Objective: Build the LIBRAS version of the WHOQOL-BREF and WHOQOL-DIS instruments to evaluate the brazilian deaf community quality of life. Methods: A transversal and exploratory study, designing based in the Methodological Research. The methodology proposed by the World Health Organization was used and adapted to the deaf community, and in accordance with the criteria established with Brazil WHOQOL group, the accomplishment of the project was divided into 13 phases: 1. creation of the QUALITY OF LIFE sign; 2. development of the answer scales in LIBRAS; 3. translation by a bilingual group; 4. recouncilling version; 5. first retrotranslation; 6. production of the version in LIBRAS to be provided to the focal groups; 7. realization of the Focal Groups; 8. review by a monolingual group; 9. revision by the bilingual group; 10. semantic/syntactic analysis and second retrotranslation; 11. re-evaluation of the retrotranslation by the bilingual group; 12. recording the final version into the software in studio; 13. software development of the WHOQOL-BREF and WHOQOL-DIS instruments into the LIBRAS version. Results: Peculiar characteristics of the deaf people culture pointed to the necessity of adaptations in the application methodology of focal groups when it is compound by deaf people. The writing conventions of the signed languages are yet not consolidated, thus, some difficulties were faced in graphically register the translation phases of Portuguese into LIBRAS. Linguistics structures that caused major problems in translation were those that included portuguese idiomatic expressions, for many of them are no equivalent concepts between Portuguese and LIBRAS. In the end, it was possible to build up a WHOQOL-BREF and WHOQOL-DIS software in LIBRAS. Conclusion: The WHOQOL-BREF and the WHOQOL-DIS in LIBRAS will allow the deaf to express about the quality of life in an autonomous way, and this will make possible to investigate more accurately the issues of deaf people quality of live. Besides, the WHOQOL-BREF and the WHOQOL-DIS in LIBRAS will be part of the World Health Organization instruments for evaluating quality of life. / Introdução: A avaliação da qualidade de vida da população surda é limitada pelas dificuldades de comunicação na língua oral e escrita, daí a necessidade de desenvolver instrumentos confiáveis em língua de sinais com rigor metodológico que inclua as características particulares do povo surdo. Dentre os traços culturais da população surda, o que mais se destaca é a língua de sinais: além de ser um sistema linguístico, é um elemento de constituição da identidade da pessoa surda. No Brasil, é garantido legalmente o direito ao surdo de se comunicar na sua língua natural, ou seja, na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), sem imposição ao uso da língua majoritária do país. Essa tese de doutorado faz parte do projeto WHOQOL-LIBRAS, resultado da parceria entre a Universidade Federal de Goiás, a Organização Mundial de Saúde e o Grupo WHOQOL do Brasil na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para sua execução o projeto WHOQOL-LIBRAS foi dividido em dois projetos, com etapas distintas, mas interdependentes: Projeto 1 Construção da versão em LIBRAS do WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS; Projeto 2 Aplicação/validação da versão em LIBRAS dos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS. A presente tese constitui o Projeto 1. Objetivo geral: Construir a versão em LIBRAS dos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS para avaliação da qualidade de vida da população surda brasileira. Métodos: Estudo transversal e exploratório, delineado com base na Pesquisa Metodológica. Utilizou-se a metodologia proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), adaptada para população surda, e em acordo com os critérios estabelecidos com o Grupo WHOQOL do Brasil a execução do projeto foi dividida em 13 etapas: 1. criação do sinal QUALIDADE DE VIDA; 2. desenvolvimento das escalas de respostas em LIBRAS; 3. tradução por um grupo bilíngue; 4. versão reconciliadora; 5. primeira retrotradução; 6. produção da versão em LIBRAS a ser disponibilizada aos grupos focais; 7. realização dos grupos focais; 8. revisão por um grupo monolíngue; 9. revisão pelo grupo bilíngue; 10. análise sintática/ semântica e segunda retrotradução; 11. reavaliação da retrotradução pelo grupo bilíngue; 12. filmagem em estúdio da versão final para o software; 13. Desenvolvimento do software dos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS na versão em LIBRAS. Resultados: Características peculiares da cultura do povo surdo apontaram a necessidade de adaptações na metodologia de aplicação de grupos focais quando compostos por pessoas surdas. As convenções de escrita das línguas sinalizadas não estão consolidadas, por isso encontrou-se dificuldades em registrar graficamente as etapas de tradução do Português para LIBRAS. As estruturas linguísticas que causaram maiores problemas de tradução foram as que incluíram expressões idiomáticas do Português, muitas das quais não têm conceitos equivalentes entre o Português e a LIBRAS. Ao final foi possível construir um software do WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS em LIBRAS. Conclusão: O WHOQOL-BREF e o WHOQOL-DIS em LIBRAS possibilitarão que os surdos, de maneira autônoma, se expressem no que respeita a qualidade de vida, o que permitirá investigar com mais precisão questões de qualidade de vida das pessoas surdas. Além disso, o WHOQOL-BREF e o WHOQOL-DIS em LIBRAS farão parte dos instrumentos de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde.
36

Trabalho e formação em comunicação e saúde: análise discursivo-ideológica dos manuais sobre emergências e desastres produzidos por organismos internacionais (OMS e OPAS)

Lindenmeyer, Luciana Pereira January 2011 (has links)
Submitted by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-12T17:54:40Z No. of bitstreams: 1 Luciana_Lindenmeyer_EPSJV_Mestrado_2011.pdf: 594898 bytes, checksum: ebf03840abba7390b63eeefc71911adf (MD5) / Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-12T18:46:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Luciana_Lindenmeyer_EPSJV_Mestrado_2011.pdf: 594898 bytes, checksum: ebf03840abba7390b63eeefc71911adf (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-12T18:46:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana_Lindenmeyer_EPSJV_Mestrado_2011.pdf: 594898 bytes, checksum: ebf03840abba7390b63eeefc71911adf (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. / A dissertação analisa, numa perspectiva crítico-ideológica, o discurso de dois manuais produzidos por organismos internacionais (OMS e OPAS) situados no campo da Comunicação e Saúde (C&S) e direcionados, em específico, para as situações de “emergência e desastre”. O estudo se justifica pela concentração da literatura deste campo na crítica à comunicação instrumental e suas formas de superá-la, exigindo uma produção científica no que diz respeito ao trabalho e à formação. Para tal, este trabalho apresenta, primeiramente, as relações entre a comunicação, a hegemonia e a mundialização no capitalismo atual. Discute ainda, de forma sucinta, o surgimento da C&S e as políticas que regem este contexto, assim como o trabalho e a formação dos profissionais que atuam neste campo. Problematiza, também, as questões da sociedade divida em classes e da pedagogia das competências no contexto do trabalho e educação. Aborda ainda a importância dos organismos internacionais da área da saúde na consolidação de um discurso hegemônico para o trabalho no campo da C&S. A partir do referencial teórico-metodológico da crítica discursivo-ideológica, foram definidas quatro categorias de análise do discurso nos manuais: população; emergências e desastres; trabalho e formação; e comunicação e saúde. O resultado do estudo foi a comprovação de um conjunto articulado de sentidos que produzem o discurso hegemônico, a saber: o controle da participação popular atrelado à fragmentação da população; a emergência e o desastre como isolados da produção social; a saúde como efeito; a comunicação como instrumental; e o trabalho e a formação como comportamentais. / The paper examines, from a perspective critical-ideological, the discourse of two manuals produced by international organizations (WHO and PAHO) situated in the field of Communication and Health and directed, in particular, for situations of "emergency and disaster." The study is justified by the concentration of the literature of this field in the critique of instrumental communication and ways to overcome it, requiring a scientific production in relation to work and education. To this end, this paper presents, firstly, the relationship between communication, hegemony and globalization in contemporary capitalism. It also discusses, briefly, the emergence of the field of Communication and Health and policies governing this context, as well as work and education of professionals working in this field. Also discusses the issues of society divided into classes and pedagogy skills in work and education. It also discusses the importance of international organizations in health for the consolidation of a hegemonic discourse to work in the field of Communication and Health. From the theoretical and methodological critique of the discursive and ideological, were defined four categories of discourse analysis in hand, namely: population, emergencies and disasters, work and training, and communication and health. The study results are evidence of a coordinated set of meanings that produce the hegemonic discourse, namely: the control of popular participation linked to the fragmentation of the population, emergency and disaster as isolated from social production, the effect of health, communication as instrumental, and work and training as a behavioral.
37

Qualidade microbiológica e vigilância sanitária de plantas medicinais brasileiras / Microbial quality and Health Surveillance Brazilian Medicinal Plants

Cossatis, Nataly de Almeida January 2015 (has links)
Submitted by Alexandre Sousa (alexandre.sousa@incqs.fiocruz.br) on 2015-04-10T14:28:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Nataly.PDF: 1054218 bytes, checksum: 3c023839345bc1fb63d761be1a4ad97d (MD5) / Approved for entry into archive by Alexandre Sousa (alexandre.sousa@incqs.fiocruz.br) on 2015-04-10T14:28:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Nataly.PDF: 1054218 bytes, checksum: 3c023839345bc1fb63d761be1a4ad97d (MD5) / Approved for entry into archive by Alexandre Sousa (alexandre.sousa@incqs.fiocruz.br) on 2015-04-10T14:28:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Nataly.PDF: 1054218 bytes, checksum: 3c023839345bc1fb63d761be1a4ad97d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T14:28:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Nataly.PDF: 1054218 bytes, checksum: 3c023839345bc1fb63d761be1a4ad97d (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / O sistema público de saúde no Brasil ainda não supre completamente as necessidades básicas de saúde da população. Considerando a necessidade de ampliar o atendimento à saúde da população e disponibilizar opções de medicina tradicional e práticas complementares, o governo brasileiro criou políticas e programas de saúde pública para incentivar o uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Assim, plantas medicinais reconhecidamente eficazes vêm sendo utilizadas no atendimento das necessidades básicas de saúde da população para a cura de uma variedade doenças e sintomas. Grande parte da população brasileira utiliza plantas medicinais, incluindo pacientes de faixas etárias e grupos de risco diversos, e que muitas vezes residem em locais em precárias condições de saneamento básico. Portanto, as plantas medicinais devem ser produtos de qualidade garantida, para que seu uso seja seguro e não possua riscos à saúde dos consumidores. Neste estudo, 15 amostras de plantas medicinais das espécies Baccharis trimera, Bauhinia forficata e Tabebuia avellanedae, de lotes diferentes e de 4 marcas, compradas na cidade do Rio de Janeiro, foram avaliadas quanto à qualidade microbiológica. A análise consistiu na quantificação dos microrganismos viáveis e na pesquisa de patógenos presentes nas amostras. A escolha dos limites de contaminação microbiana e dos patógenos a serem pesquisados foi realizada com base nas possíveis formas de preparo e uso de plantas medicinais. Foi realizada a quantificação de bactérias aeróbias, bactérias Gram-negativas bile tolerantes e bolores e leveduras viáveis, e a pesquisa dos outros patógenos Escherichia coli, espécies de Salmonella, espécies de Shigella, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Candida albicans. As plantas medicinais analisadas apresentavam contaminação bacteriana e fúngica variável, onde 93,3% possuía carga de contaminação microbiana acima dos limites de contaminação permitidos para bactérias aeróbias e bolores e leveduras. Adicionalmente, foi identificada a contaminação pelos patógenos S. aureus, P. aeruginosa, E. coli e bactérias Gram negativasbile tolerantes em 20%, 20%, 46,6% e 100% das amostras, respectivamente. Nenhuma das amostras de plantas medicinais apresentou qualidade sanitária suficiente para ser aprovada para o uso (100% de reprovação), constituindo um problema para a saúde pública, visto que um produto terapêutico contaminado é disponibilizado para uma população que já se encontra enferma, e demonstrando a necessidade de um melhor controle e regulamentação para estes produtos. / The public health system in Brazil does not yet supplies completely the population basic needs for health. Considering the necessity to expand the health care and to provide traditional and complementary medicine options, the brazilian government created public health politics and programs to encourage the use of medicinal plants and phytotherapic drugs. Thus, medicinal plants admittedly effective have been used for the care of the population’s basic needs, to heal a variety of diseases and symptoms. A large portion of the brazilian population use medicinal plants, including a diversity of age and risk group patients, whose many times resides in places with precarious sanitary conditions. Therefore, medicinal plants need to be assured quality products, to be used safely and not bring risks to the user’s health. In this study, 15 medicinal plants samples of Baccharis trimera, Bauhinia forficata and Tabebuia avellanedae species, all from different batches from 4 brands, bought in the city of Rio de Janeiro, were evaluated about their microbiological contamination. The assay consisted in the quantification of viable microorganisms and in the search of pathogens present in the samples. The choosing of the microbiologic contamination limits and the pathogens to be searched was made based on the possible preparation methods and use of medicinal plants. Quantification of viable aerobic bacteria, bile tolerant Gram negative bacteria and yeasts and molds, and search of the others pathogens Escherichia coli, Salmonella species, Shigella species, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus and Candida albicans were executed. The medicinal plants samples analyzed had variable bacterial and fungal contamination, where 93,3% had microbial contamination load above the allowed contamination limits for aerobical bacteria and yeasts and molds. Additionally, contamination by S. aureus, P. aeruginosa, E. coli, and bile tolerant Gram negative bacteria were identified in 20%, 20%, 46,6% and 100% of samples, respectively. No samples of medicinal plants had enough sanitary quality to be approved to use (100% disapproval), constituting a public health problem, since a highly contaminated therapeutic product is made available to a population who already is diseased, showing the need of better control and regulation to these products.
38

Análises epidemiológica, histopatológica e imuno-histoquímica de ameloblastomas : casuística de seis anos

Rocha, Regina Furbino Villefort 04 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:54:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Regina Furbino Villefort Rocha.pdf: 5172514 bytes, checksum: a4a9d38bcac502c5c9c1fe6298995e29 (MD5) Previous issue date: 2012-07-04 / Ameloblastomas são tumores odontogênicos (TOs) de origem epitelial e etiologia desconhecida. Porém, estudos recentes identificaram alterações moleculares associadas ao desenvolvimento e progressão dos TOs, dentre elas as móleculas de adesão celular E-caderina e beta catenina. Objetivos: realizar um levantamento epidemiológico dos casos de ameloblastomas pertencentes ao arquivo do Serviço de Anatomia Patológica da Universidade Federal do Espírito Santo (SAPB-UFES), analisar suas características histopatológicas e a expressão de beta catenina nas diferentes variantes de ameloblastomas. Método: estudo retrospectivo dos casos de ameloblastomas registrados no SAPB-UFES, no período compreendido entre março de 2004 e dezembro de 2010. Foram coletados dados sociodemográficos, clinicorradiográficos, dados sobre acesso, diagnóstico, tratamento e seguimento desses pacientes. As análises histopatológicas foram baseadas nos critérios de Vickers e Gorlin, Waldron e El-Mofty e da Organização Mundial da Saúde. Para análise imuno-histoquímica foi utilizada a técnica indireta de imuno-peroxidase, com anticorpo primário anti beta catenina monoclonal de camundongo. Foram avaliados a intensidade e a localização da marcação. Para análise semiquantitativa foram adotados os escores: negativo, postividade focal, positividade variável e uniformidade positiva. Resultados: foram encontrados 13 ameloblastomas, classificados histopatologicamente como sólidos (06), unicísticos (03) e desmoplásicos (03). Todos foram imunomarcados. A intensidade de marcação variou de fraca a forte (1 a 3). A média de marcação variou de 10,82% a 13,38% no núcleo; de 39,93% a 47,61% na membrana; e de 90,01% a 98,53% no citoplasma. Entretanto não foi encontrada diferença significante de expressão de beta catenina entre os três diferentes tipos de ameloblastomas. Conclusão: os resultados epidemiológicos foram semelhantes a outros estudos. A expressão citoplasmática de beta catenina evidencia o acúmulo da mesma no citoplasma e sugere alteração na via de sinalização de Wnt. Por outro lado, a redução da expressão na membrana sugere alteração na adesão celular / Ameloblastomas are odontogenic tumors (OTs) derived from epithelium which etiology remains unknown. However, recent studies have identified molecular changes associated with the development and progression of OTs, including cell adhesion molecules like E-cadherin and beta-catenin. Objectives: to conduct an epidemiological investigation of ameloblastomas cases from files of the Anatomical Pathology Service at Federal University of Espírito Santo (SAPB-UFES), analyze their histopathological features and the expression of beta-catenin in different variants of ameloblastomas. Methods: a retrospective study of ameloblastomas registered at SAPB-UFES between March 2004 and December 2010. Sociodemographic, clinical and imaginological data were collected, as well as data about access, diagnosis, treatment and follow up of these patients. The histopathological analyzes were based on Vickers and Gorlin, Waldron and El-Mofty and the World Health Organization criteria. Primary antibody anti beta-catenin mouse monoclonal and indirect immuno-peroxidase technique was employed for immunohistochemical analysis. Intensity and location of the immunostaining were analysed. For semiquantitative analysis the scores were: negative, focal, variable and uniformity positivity. Results: there were 13 ameloblastomas, histopathologically classified as solid (06), unicystic (03) and desmoplastic (03). All of them were immunostained. The intensity of immunostaining ranged from weak to strong (1-3). The mean of immunostaining ranged from 10.82% to 13.38% in the nucleus; from 39.93% to 47.61% in the membrane; and from 90.01% to 98.53% in the cytoplasm. However, there was no significant difference in expression of beta-catenin between three different types of ameloblastomas. Conclusion: The results were similar to other epidemiological studies. The cytoplasmic expression of beta-catenin shows accumulation in the cytoplasm and suggests changes in the Wnt signaling pathway. Moreover, the reduction of membrane expression suggests changes in cell adhesion
39

Trauma craniencefálico leve: avaliação tardia da qualidade de vida e alterações neuropsicológicas / Mild head trauma. Late evaluation of quality of life and neuropsychological changes

Daniela Paoli de Almeida Lima 27 June 2007 (has links)
Trauma de crânio leve (TCE leve) é definido como um déficit neurológico transitório que ocorre após um trauma incluindo história de náuseas, vômitos, cefaléia ou tontura acompanhada de alteração ou perda da consciência com duração inferior a 15 minutos, amnésia pós traumática e Escala de Coma de Glasgow entre 13 e 15. Apesar da alta taxa de sobrevida, pode cursar com alguma morbidade, principalmente nos três primeiros meses posteriores ao trauma e cerca de 18 % dos pacientes desenvolvem pelo menos uma síndrome psiquiátrica no primeiro ano após o acidente. O diagnóstico ainda é um desafio no sentido de minimizar-se gastos desnecessários com exames subsidiários entretanto, intervenções precoces podem evitar seqüelas. Nosso objetivo foi verificar o impacto do TCE leve na qualidade de vida de suas vítimas e diagnosticar as várias alterações neuropsicológicas que podem advir deste trauma. Esses alterações podem ser verificadas através de instrumentos de pesquisa. Inicialmente, foram avaliadas cinqüenta vítimas com TCE leve, atendidas no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte - MG, as quais foram submetidas a dosagem de proteína S100B e tomografia de crânio (TCC) na admissão. Nessa fase, verificou-se que a proteína S100B tem valor preditivo negativo de 100%. Dezoito meses após o trauma, esses pacientes foram procurados em suas residências, quando foi lhes solicitado para que respondessem a quatro instrumentos de pesquisa [dois para diagnóstico de qualidade de vida (World Health Organization WHOQOL-100), e o Short Form-36 (SF-36), um para análise da presença de ansiedade e depressão (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (EHAD) e o Questionário de Sinais e Sintomas (QSS), baseado no Post Concussion Questionnaire] com o objetivo de pesquisar a presença de sinais e sintomas da síndrome pós-concussão. Também foram pesquisados aspectos sociodemográficos, como idade, escolaridade, estado civil, renda pessoal e origem desta renda. Os mesmos questionários foram preenchidos por um grupo de controle composto, necessariamente, por coabitantes dos pacientes, sem história de trauma craniano de qualquer gravidade e com idade a mais próxima possível da do paciente. Na avaliação pelo WHOQOL-100, pacientes apresentaram qualidade de vida inferior nos domínios nível de independência, ambiente e no total de domínios (p< 0,05). Na avaliação do SF-36, pacientes revelaram qualidade de vida inferior nos domínios capacidade funcional, vitalidade, saúde mental (p<0,001), dor, estado geral de saúde e aspectos mentais (p<0,05). Pacientes apresentaram mais ansiedade e estavam uma classe acima de seus controles pela EHAD. Pacientes referem ainda número maior de sinais e sintomas da síndrome pós-concussão do que seus respectivos controles. Não verificamos correlação entre a qualidade de vida, classificação na EHAD ou número de sinais e sintomas da SPC com as dosagens de proteína S100B ou com a presença de lesão na TCC realizadas na admissão / Mild head trauma (MHT) is defined as a transitory neurological deficit that happens after the trauma and includes a history of nausea, vomiting, headache or dizziness and loss or alteration of consciousness (less than 15 minutes), post-trauma amnesia, and Glasgow Coma Scale (GCS) at admission between 13 and 15. Despite the high survival rates, some morbidity has been observed in the three month period after this trauma. Approximately 18% of head trauma patients develop at least one psychiatric syndrome in the first year after the accident. The diagnostics difficulty and the risks of complications after the MHT continue to be a relevant problem at the emergency departments around the world. Limitations of active participation in daily life are alterations that influence life quality. Several of these alterations may be diagnosed through Interview Instruments. Our study was divided in two phases. In the first phase, 50 MHT patients admitted at Hospital João XXIII, Belo Horizonte-MG, Brazil, had protein S100B dosing and head CT taken at admission. Concentration values of S100B lower than 0.01 g/l were considered negative once this was the lowest value found in patients who did not show brain injuty signs in the CT scan. In that study it was found that protein S100B has 100% negative predictive value. In this second phase of the study, 18 months after the trauma, these patients were contacted at their homes and asked to answer four self- assessment questionnaires: two for quality of life diagnostic - World Health Organizations WHOQOL-100 and the Short Form-36 (SF36); one for the analysis of anxiety and depression - Hospital anxiety and depression scale-HADS; and one instrument developed by the author based on the Rivermead Post Concussion Questionnaire to evaluate the presence of post-concussion syndrome signs and symptoms. Several socio-demographic aspects were also analyzed, including income, source of income, means of transportation used, etc. The same questionnaires were filled by a control group formed necessarily by patients co-inhabitants, with no history of head trauma of any severity, and with closest age as possible to the patients. In the WHOQOL assessment patients showed a lower quality of life in the independence, environment, as well as in the total domains (p< 0,05). In the SF 36 assessment patients showed a lower quality of life in the functional capacity, vitality, and mental health domains (p<0,001); and also in pain, general health situation, and mental aspects (p<0,05). Patients showed more anxiety and, in the HADS Scale, showed at least a level higher, on average, than their controls. Patients also showed a higher number of post-concussion signs and symptoms than their respective controls. We did not find correlation between the later quality of life and protein S100B dosing at admission. We were not able to find correlation between the protein concentrations with the presence of brain lesions in the CCT scans taken at patients admission in the emergency department
40

Avaliação da relação entre circunferência abdominal e altura como preditora de risco cardiometabólico em crianças de 6 a 10 anos / Evaluation of waist-to-height ratio as a predictor of cardio metabolic risk in 6 to 10 years old children

Kuba, Valesca Mansur 09 February 2012 (has links)
Os objetivos do estudo foram correlacionar a razão entre a circunferência abdominal e altura (CA/A) e o índice de massa corpórea (IMC) com as variáveis cardiometabólicas e inflamatórias em escolares de seis a 10 anos; avaliar a frequência de sobrepeso/obesidade e alterações cardiometabólicas e comparar o desempenho dos referenciais de índice de massa corpórea (IMC) do Centers for Disease Control and Prevention 2000 (CDC) e Organização Mundial de Saúde 2007 (OMS) no diagnóstico de sobrepeso/obesidade e alterações cardiometabólicas. Métodos: estudo de corte transversal, que incluiu 175 crianças, provenientes do Centro de Referência para Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA), em Campos, Rio de Janeiro. As crianças foram divididas segundo os escores z do CDC e OMS em: não obesas (z do IMC <1) e sobrepeso/obesidade (z do IMC > 1). As variáveis cardiometabólicas analisadas foram: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), glicose, lipoproteínas de baixa e alta densidades (LDL e HDL, respectivamente), triglicerídeos (TG), HOMA-IR. Como variáveis inflamatórias, analisamos proteína C reativa ultra-sensível (PCR) e leucometria. Resultados: a média da CA/A do grupo sobrepeso/obesidade foi maior que a do não obeso (0,58 ± 0,007 e 0,45 ± 0,004, respectivamente, p< 0,0001). Houve correlação significativa da CA/A com os escores z do IMC (r = 0,88, p < 0,0001), PAS (r= 0,51, p<0,0001), PAD (r= 0,49, p<0,0001), HOMA-IR (r=0,83, p<0,0001), HDL (r = -0,28, p< 0,0002), TG (r= 0,26, p<0,0006), LDL (r= 0,25, p<0,0008) e PCR (r= 0,51, p<0,0001). Contudo, a CA/A não se correlacionou com glicemia nem leucócitos. A sensibilidade da CA/A se equivaleu à do IMC no diagnóstico das alterações cardiometabólicas. A sensibilidade mais elevada da CA/A foi para o diagnóstico de alteração da PAS (80,0 %), PAD (76,6%) e HOMA-IR (92,6%). O ponto de corte superior a 0,47 foi sensível para o diagnóstico de resistência insulínica, mas acima de 0,50, para os demais distúrbios cardiometabólicos. A frequência de sobrepeso/obesidade nos escolares foi igual a 49,7%. Com exceção de hipertrigliceridemia, todas as outras alterações cardiometabólicas foram mais frequentes no grupo sobrepeso/obesidade (aumento de PA, p<0,0001; glicemia de jejum alterada, p < 0,0048; aumento de LDL, p< 0,015 e redução do HDL, p<0,0001). O referencial da OMS 2007 reclassificou 11 crianças a mais como obesas que o CDC, que apresentaram médias de escores z de PAS (1,71 ± 1,54), PAD (2,64 ± 1,83) e HOMA-IR (1,84 ± 0,98) semelhantes às médias das obesas (PAS = 1,25 ± 2,04; PAD = 1,94 ± 1,19 e HOMA-IR = 2,09 ± 1,12), mas superiores às médias das classificadas como sobrepeso (PAS = 0,49 ± 1,34, p < 0,023; PAD = 1,45 ± 0,97, p < 0,04 e HOMA-IR = 1,24 ± 0,67, p < 0,04 ). Conclusões: a razão CA/A foi tão sensível quanto IMC da OMS 2007 no diagnóstico do risco cardiometabólico e inflamatório. O referencial da OMS 2007 foi o mais sensível não só para o rastreamento de sobrepeso/obesidade, como também para pressão arterial elevada e resistência insulínica, em escolares de seis a 10 anos / This study aims to correlate the waist-to-height ratio (WHtR) and the body mass index (BMI) with the cardiometabolic and inflammatory variables in 6-10 year-old school children; to evaluated the frequency of overweight/obesity and cardiometabolic disturbances, and to compare the 2000 Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and 2007 World Health Organization (WHO) body mass index (BMI) references in the diagnosis of overweight/obesity and the cardiometabolic disturbances. Methods: a cross-sectional study which included 175 subjects, selected from the Reference Center for the Treatment of Children and Adolescents, in Campos, Rio de Janeiro. The subjects were classified according to the 2000 CDC and 2007 OMS BMI z scores as non obese (BMI < 1) and overweight/obese ones (BMI > 1). The analized cardiometabolic variables were systolic and diastolic blood pressure (SBP and DBP respectively), fasting glycemia, low and high density lipoproteins (LDL and HDL respectively), trigliceride (TG), homeostatic model assessment (HOMA-IR). As inflammatory markers we analized the ultra-sensitive Creactive protein (CRP) and the leucocyte count. Results: the WHtR mean of the overweight/obese group was higher than that of the non obese ones (0,58 ± 0,007 and 0,45 ± 0,004, respectively,p < 0,0001). There was correlation between the WHtR and BMI z score (r = 0,88, p < 0,0001), SBP (r = 0,51, p < 0,0001), DBP (r = 0,49, p < 0,0001), HOMA-IR (r = 0,83, p < 0,0001), HDL (r = -0,28, p < 0,0002, TG (r= 0,26, p < 0,0006), LDL (r = 0,25, p < 0,0008), and CRP (r = 0, 51, p < 0.0001). However, the WHtR was neither correlated with glycemia nor with the leucocyte count. The WHtR sensitivity was equivalent to that of the BMI in the diagnosis of all cardiometabolic variables. The highest WHtR sensitivity was to diagnose the SBP (80,0%), DBP (76,6%) and HOMA-IR (92,6%) alterations. The WHtR cut-off higher than 0,47 pointed out to insulin resistance diagnosis, but higher than 0,5, it did to the other metabolic disturbances. The frequency of overweight/obesity was 49,7% in these school children. Except for hypertriglyceridemia, all the remaining cardiometabolic disturbances were more frequent in the overweight/obese group. The 2007 WHO BMI reference reclassified 11 children more as obese than the 2000 CDC, who had means of SBP (1,71 ± 1,54) and DBP z scores (2,64 ± 1,83) and HOMA-IR (1,84 ± 0,98) similar to those of the obese ones (SBP = 1,25 ± 20,4; DBP = 1,94 ± 1,1 and HOMA-IR = 2,09 ± 1,12), but higher than those of the classified as overweight (SBP= 0,49 ± 1,34, p<0,023; DBP= 1,45 ± 0,97, p<0,04 and HOMA-IR= 1,24 ± 0,67, p<0,04). Conclusions: the WHtR was so sensitive as the 2007 WHO BMI z score in diagnosing the cardiometabolic and inflammatory risk. The 2007 WHO reference was the most sensitive not only to screen obesity, but also the high blood pressure and insulin resistance, in 6-10-year-old children

Page generated in 0.482 seconds