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Associação entre o tempo de exposição aos medicamentos antipsicóticos e medidas de estado nutricional em pacientes esquizofrênicosPeralta, Joelso dos Santos January 2010 (has links)
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica caracterizada classicamente pela perda de contato com a realidade, onde os pacientes são incapazes de distinguir uma experiência real da imaginária. Pacientes esquizofrênicos apresentam importante transtorno psicossocial e emocional, prejudicando a vida de relações interpessoais e familiares. As características da doença incluem a presença de delírios, alucinações, alterações de comportamento e diminuição da capacidade mental. A etiologia da doença é complexa e multifatorial, estando envolvidos fatores genéticos, biológicos e ambientais. A utilização de medicamentos antipsicóticos é peça fundamental no tratamento. Os fármacos antipsicóticos são agrupados em “típicos” e “atípicos”, atuando sobre o sistema dopaminérgico e serotoninérgico. Neste estudo, foram selecionados 79 pacientes diagnosticados com esquizofrenia, atendidos no Programa de Atendimento do Ambulatório de Esquizofrenia e Demências do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, cujo diagnóstico seguiu critérios do CID-10 e DSM-IV. O objetivo do presente estudo foi associar o tempo de exposição de drogas antipsicóticas e o estado nutricional destes pacientes. Para tanto, foram coletados, analisados e interpretados dados referentes a exames laboratoriais, medidas de pressão arterial, avaliação antropométrica e o tempo diagnóstico de início da doença e procura por auxílio clínico. Concluímos que pacientes esquizofrênicos deste estudo apresentam sobrepeso (34,2%), elevada circunferência da cintura (68,4%), elevado índice cintura-quadril (72,2%) e excesso de adiposidade (96,2%) com risco aumentado para alterações metabólicas. Entretanto, apenas o índice cintura-quadril mostrou associação e correlação positiva e significativa com o tempo de uso da medicação. / The schizophrenia is a psychotic illness classically marked by the lost of contact with reality, when the patients are unable to distinguish a real experience from an imaginary one. Schizophrenic patients present an important psychosocial and emotional disorder, affecting the life of interpersonal and family relations. The characteristics of this illness include the presence of delusions, hallucinations, behavior changes and lowering of mental capacity. The etiology of this condition is complex and multifactorial, being involved genetic, biological and environmental factors. The use of antipsychotic drugs is a fundamental part in the process of treatment. The antipsychotic medicines are grouped in typical and atypical, acting on the dopaminergic and serotoninergic systems. This study selected 79 schizofrenic patients who were treated in the Ambulatory Treatment Program for Schizophrenia and Dementia in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, which the diagnoses followed criteria from the CID-10 and DSM-IV. The objective of the present study was to associate the exposition time of antipsychotic drugs and the nutricional condition of these patients. In order to achieve that, rererent data and laboratorial exams, arterial pressure measurement, anthropometric avaluation and the diagnosis time between the beginning of the illness and the search for clinical help were collected, analysed and interpreted. We concluded that the schizophrenic patients in this study present overweight (34,2%), high waist circumference (68,4%), high waist-hip ratio (72,2%) and adipositivity excess (96,2%) with increased risk for metabolic alterations. However, just the waist-hip ratio shown positive and significant association and correlation with the time period of the medication use.
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Sobrepeso em pré-escolares dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina : prevalência e fatores associados / Overweight in preschool children from the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina: prevalence and associated factorsSchuch, Ilaine January 2011 (has links)
A obesidade na infância está relacionada à obesidade e outras doenças crônicas na adolescência e na vida adulta. O objetivo geral deste trabalho foi estudar a prevalência e os fatores associados ao sobrepeso em pré-escolares matriculados em escolas públicas dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Realizou-se estudo transversal com pré-escolares, com idade entre 4 e 6 anos, matriculados em escolas públicas atendidas pelo PNAE nos estados do RS e SC. O desfecho estudado foi o sobrepeso, definido através do escore Z > 2DP para o Índice de Massa Corporal (IMC)/idade, em comparação com a população de referência da OMS 2006/2007. As medidas antropométricas de massa corporal e altura foram aferidas em duplicata, utilizando-se técnicas padronizadas conforme OMS (WHO, 1995). As variáveis de sexo, idade, massa corporal e altura da criança foram aferidas na escola. A cor da pele foi obtida pela observação e classificada como branca, parda e negra. O peso ao nascimento, a escolaridade materna e o tempo de aleitamento materno total foram obtidos por informação materna. Dados foram duplamente digitados utilizando o software EPI-INFO versão 6.04. As análises estatísticas foram realizadas através do programa STATA versão 12.0. Realizaram-se análises descritivas dos dados, com cálculo de frequências absolutas e relativas. A associação entre as variáveis foi avaliada pelo teste qui-quadrado de Pearson. Nas variáveis dicotômicas, a correção de Yates foi utilizada. As variáveis que apresentaram um valor de p W 0,25 na análise bivariada foram incluídas no modelo multivariado de Regressão de Poisson. A medida de efeito utilizada foi a Razão de Prevalências com o intervalo de 95% de confiança para estimar a magnitude do efeito. Avaliaram-se 4.936 crianças (no estado do RS 2.599 e em SC 2.337) em 14 municípios (8 no RS e 6 em SC). As prevalências de sobrepeso foram de 14,4% e 7,5%, respectivamente nos estados do RS e SC. As variáveis que apresentam associação com a prevalência de sobrepeso nos pré-escolares são: o número de moradores no domicílio, a escolaridade materna, a situação conjugal, o número de filhos, a idade materna ao nascimento do primeiro filho e o peso ao nascer. / Childhood obesity is related to overweight and other chronic diseases in adolescence and in adulthood. The general objective of this work was to study the prevalence and factors associated with obesity in preschool children enrolled in public schools of the States of Rio Grande do Sul (RS) and Santa Catarina (SC). A cross-sectional study was conducted with preschoolers, aged between 4 and 6 years old, enrolled in public schools serviced by PNAE (National Program of School Nutrition) in the States of RS and SC. The outcome was overweight, defined by the Z > 2SD score for the body mass index (BMI)/age, in comparison with the reference population of the WHO 2006/2007. Anthropometric measures of body mass and height were measured in duplicate, using standardized techniques according to the WHO (WHO, 1995). The variables of gender, age, body mass and height of the child were measured at school. Skin color was obtained by observation and classified as white, brown and black. The birth weight, mother’s schooling and total breastfeeding time were obtained by information given by the mother. Data were doubly typed using EPI-INFO version 6.04. The statistical analyses were performed through the STATA version 12.0. Descriptive analyses of the data, with calculation of absolute and relative frequencies were performed. The association between the variables was evaluated by the Chi-square Pearson Test. In dichotomous variables, Yates correction was used. The variables which presented a value of p W 0.25 in the bivariate analysis were included in the multivariate Poisson regression model. The measure of effect used was the Reason of Prevalence with a range of 95% of confidence to estimate the magnitude of the effect. Four thousand and nine hundred thirty six children (2,599 in RS and 2,337 in SC) in 14 municipalities (8 in RS and 6 in SC) were assessed. The prevalence of obesity was 14.4% and 7.5%, respectively, in the States of RS and SC. The variables which have association with the prevalence of obesity in preschoolers are: the number of residents at home, mother’s schooling, marital status, number of children, mother’s age at the birth of the first child, as well as, birth weight.
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Fatores associados ao excesso de peso em comunidades quilombolas do Rio Grande do SulPacheco, Pauline Müller January 2015 (has links)
Mudanças drásticas nos padrões de alimentação e atividade física desencadearam o aumento da prevalência de excesso de peso na população. Este fenômeno afeta populações vulneráveis de forma diferenciada, entretanto não se conhece como este processo se dá em comunidades quilombolas. Comunidades quilombolas são grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas e com ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida, além de constituir-se em um dos grupos prioritários para políticas de desenvolvimento social. O objetivo desta dissertação foi identificar a prevalência e analisar os fatores associados ao excesso de peso em adultos de comunidades quilombolas do Estado do Rio Grande do Sul. / Dramatic changes in food patterns and physical activity have triggered the increased prevalence of overweight in overall population. This phenomenon affects vulnerable populations differently, however it is not known how this process occurs in maroon communities. Maroon communities are ethnic-racial groups, according to self-award criteria, with historical background, endowed with specific territorial relations and black ancestry related to resistance to the historical oppression, as well form themselves into one of the priority groups for social development policies. The aim of this dissertation was to verify the prevalence and to analyze the factors associated to overweight and obesity among adults of maroon communities of Rio Grande do Sul State.
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Variação temporal do excesso de peso em crianças matriculadas em Escolas Municipais de Educação Infantil de Porto Alegre e análise da alimentação escolar (2006-2013)Fiaminghi, Diane Cristina January 2015 (has links)
Introdução: A prevalência de obesidade na população infantil está atingindo proporções epidêmicas no Brasil, assim como em outros países em desenvolvimento. Considerando que crianças obesas têm maior probabilidade de apresentarem excesso de peso e doenças crônicas não transmissíveis na adolescência e na vida adulta comparadas às eutróficas, este novo perfil epidemiológico exige constante monitoramento tanto do setor saúde como dos atores educacionais. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar a variação temporal do excesso de peso de crianças matriculadas nas 34 Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) de turno integral de Porto Alegre/RS de 2006 a 2013 e sua relação com os cardápios oferecidos na alimentação escolar. Métodos: Realizou-se um estudo longitudinal de base escolar. A população em estudo foi constituída por crianças de ambos os sexos com idades entre dois e sete anos, que foram avaliadas pelo menos duas vezes entre 2006 e 2013. As coletas de peso e estatura foram realizadas como procedimento de rotina nas EMEIs por nutricionistas. A classificação do estado nutricional das crianças foi realizada através dos escores-z de Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade, conforme as curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) 2006/2007. O desfecho excesso de peso foi definido como valores maiores ao escore-z +1. A análise dos cardápios oferecidos na alimentação escolar foi realizada através da verificação da frequência semanal de alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável, sendo calculado o índice de qualidade dos cardápios que variou de 0 a 11. Análise multinível com medidas repetidas foi utilizada para verificar as associações entre o desfecho e as variáveis de exposição. Resultados: Foram avaliadas 7.580 crianças (52,1% do sexo masculino), totalizando 22.242 avaliações antropométricas. As prevalências de excesso de peso foram de 31,3% em 2006; 30,1% em 2007; 31,9% em 2008; 32,9% em 2009; 34,4% em 2010; 34,9% em 2011; 36,6% em 2012 e 40,2% em 2013. Quanto à qualidade dos cardápios, a menor média de pontuação foi nos anos de 2007 e 2009 (6,71 pontos) e a maior foi em 2013 (8,89 pontos). Sexo e idade foram associados ao excesso de peso. Considerando a associação entre índice de qualidade dos cardápios e excesso de peso, a medida que aumentava 0,5 pontos no cardápio, a chance da criança apresentar excesso de peso era 4% maior (IC 95%: 1,02-1,06). Conclusões: Percebe-se que, apesar da melhora no índice de qualidade dos cardápios escolares de 2006 a 2013, houve um aumento relativo de 33,5% da prevalência de excesso de peso nas crianças matriculadas nas EMEIs de turno integral de Porto Alegre. É possível que este aumento esteja sendo influenciado não somente pela qualidade dos cardápios, mas por outros fatores como, a quantidade de alimento consumida por refeição e pela qualidade da alimentação que as crianças estão recebendo fora do ambiente escolar. / Introduction: The prevalence of obesity in children is reaching epidemic proportions in Brazil, as well as in other developing countries. Obese children have more risk of overweight and chronic diseases in adolescence and adulthood than non obese children. This new epidemiological profile requires constant monitoring by heath and educational systems. This study aims to evaluate the temporal variation of overweight children enrolled in 34 Public Schools of Early Childhood Education in Porto Alegre/RS (2006-2013) and its association with menus offered in school meals. Methods: We conducted a longitudinal study of scholar population. The sample included children of both sexes, aged between two and seven years and with at least twice anthropometric evaluation between 2006 and 2013. The measures of weight and height were carried out as a routine procedure in Public Schools of Early Childhood Education conducted by nutritionists. Z-scores for body mass index (BMI) by age, according to the growth curves of the World Health Organization (WHO) 2006/2007, were used for nutritional status classification. Overweight outcome was defined as values higher than z-score +1. The analysis of the menus offered in school meals was carried out by checking the weekly frequency of eating healthy and unhealthy foods, and we calculated the menus quality index, ranging from 0 to 11. Multilevel analysis with repeated measures was used to assess relationship between outcome and exposure variables. Results: 7,580 children were assessed (52.1% male), including 22,242 anthropometric evaluations. Overweight prevalence were 31.3% in 2006; 30.1% in 2007; 31.9% in 2008; 32.9% in 2009; 34.4% in 2010; 34.9% in 2011; 36.6% in 2012 and 40.2% in 2013. The quality index of the scholar menus had the lowest average score in 2007 and 2009 (6.71 points) and the highest in 2013 (8.89 points). Sex and age were associated with overweight. Considering the quality index score of menus an increase of 0.5 points on the menu score, the chance of being overweight was 4% higher (CI95%: 1.02-1.06). Conclusions: Although improvement in the quality index of school menus from 2006 to 2013, there was a relative increase of 33.5% in the prevalence of overweight in children enrolled in the Public Schools of Early Childhood Education of Porto Alegre/RS. These data pointed that the increasing overweight prevalence may be influenced not only by quality index menus improvement, but by other factors like as food intake quantity per meal and food consumption outside of school.
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Efeitos do treinamento aquático e terrestre sobre os fatores de risco cardiometabólico, qualidade de vida e saúde mental em adolescentes com excesso de peso: ensaio clínico randomizadoSantos, Natália Soares dos January 2015 (has links)
Valores elevados de gordura corporal estão relacionados com alterações no metabolismo da glicose, dislipidemia, resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2 em grupos pediátricos. Embora a modificação de comportamentos de vida, como melhora nos hábitos alimentares e a presença de exercícios físicos na rotina dos adolescentes sejam reconhecidos como estratégias para tratar e prevenir a obesidade e suas co-morbidades, não há consenso sobre as abordagens mais eficazes. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento aquático e terrestre sobre os fatores de risco cardiometabólico, qualidade de vida e saúde mestal, além de comparar as alterações decorrentes das intervenções em variáveis antropométricas, de composição corporal e psicológicas, em adolescentes com excesso de peso. Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, em paralelo, com 12 semanas de intervenção, no qual 77 adolescentes com excesso de peso com idades entre 10-18 anos foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: grupo hidroginástica (GH) e grupo jump (GJ), com três sessões semanais de hidroginástica e jump e o grupo controle (sem intervenção com exercício). Todos os grupos realizaram uma sessão semanal de orientação nutricional. Avaliações antropométricas, de pressão arterial, bioquímicas e avaliações de aspecto psicológico foram realizadas pré e pós-intervenções, com índice de massa corporal (IMC) como desfecho primário. Na análise por protocolo, a verificação das possíveis diferenças entre os grupos, entre os tempos (pré e pós) e a interação grupo*tempo foi realizada pelo modelo de Equações de Estimativa Generalizadas – GEE, considerando apenas os sujeitos que cumpriram todo o protocolo de estudo em cada grupo, com frequência mínima de 80% das sessões. Na análise por intenção de tratar todos sujeitos participaram das análises. A análise demonstrou aumento significante da massa corporal no grupo Controle (p < 0,05) e redução significante nesta variável para o grupo Jump (p < 0,05). O IMC reduziu de forma significante tanto no grupo Hidro (p < 0,05) quanto no grupo Jump (p < 0,01). Redução significante da pressão arterial sistólica no grupo controle (p < 0,05) e no grupo Hidro (p < 0,05). Além disso, melhoras significantes entre os períodos pré e pós-intervenção foram encontradas somente no grupo Hidro, para as variáveis HDL-C (p < 0,05) e QUICKI (p < 0,05), que aumentaram, e para Insulina (p < 0,05) e HOMA-IR (p < 0,05), que reduziram. Nas variáveis psicológicas, houve melhora significante na dimensão física nos três grupos (p < 0,001), e na dimensão escolar somente no grupo Controle (p = 0,027). A qualidade de vida total também apresentou melhora significante para todos os grupos (p < 0,001), e o sumário psicossocial aumentou significantemente seu escore apenas no GH (p = 0,024). Na saúde mental houve melhora dos escores do domínio emocional nos dois grupos de exercícios físicos (p < 0,001). Sendo assim pode-se concluir que, de uma forma geral, o treinamento no meio aquático mostrou melhores resultados no controle dos fatores de risco cardiometabólico, apresentando implicações futuras para novas abordagens no tratamento da obesidade infantil. / High body fat mass is related to changes in glucose metabolism, dyslipidemia, insulin resistance and diabetes mellitus in pediatrics groups. Although the modification of lifestyle behaviors, such as improvement in eating habits and the presence of physical exercises in the routine of adolescents are recognized as strategies for treating and preventing obesity and its comorbidities, there is no consensus on the most effective approaches. The aim of this study was to evaluate the effects of two types of physical training, water and land, on cardiometabolic risk factors and to compare the changes resulting from interventions in anthropometric outcomes, body composition and psychological, in overweight adolescents. It is a controlled clinical trial randomized, parallel, with 12-week intervention in which 77 overweight teenagers aged 10-18 years were alocated into three groups: hydrogymnastics group (HG) and jump group (JG), with three weekly sessions of aerobics and jump and the control group (no exercise intervention). All groups carry out weekly sessions of nutritional guidance. Anthropometric measurements, blood pressure, biochemical and psychological aspect of evaluations were performed before and after the intervention, with a body mass index (BMI) as the primary outcome. In the per protocol analysis, verification of possible differences between the groups, between times (pre and post) and the interaction group * time was performed by Generalized Estimating Equation model - GEE considering only those subjects who met all protocol study in each group, with a minimum rate of 80% of the sessions. In the intention to treat analysis, all subjects participated. The analysis showed a significant increase in body weight in the control group (p < 0,05) and a significant reduction in this variable for the JG (p < 0,05). BMI decreased significantly both in the HG (p < 0,05) and in the JG (p < 0,01). Significant reduction in systolic blood pressure in the control group (p < 0,05) and HG (p < 0,05). In addition, significant differences between the pre- and post-intervention were found only in the HG, for the outcomes: HDL-C (p < 0,05), insulin (p < 0,05),, HOMA-IR (p < 0,05), and QUICKI (p < 0,05). There was significant improvement in psychological outcome in physical dimension in the three groups (p < 0,001), and school size only in the control group (p = 0,027). The overall quality of life also showed significant improvement for all groups (p < 0,001), and the psychosocial summary significantly increased its score only in GH (p = 0,024). In mental health there was an increase of the emotional domain scores in both groups of exercise (p < 0,001). Therefore it can be concluded that, in general, training in the aquatic environment showed better results in the control of cardiometabolic risk factors, with future implications for new approaches in the treatment of childhood obesity.
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Prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes no Brasil : revisão sistemática com metanálise de estudos observacionais de base populacional versus escolar / Systematic Review with Meta-analysis of Population-based versus School-based Studies of overweight and obesity prevalence among adolescents from BrazilPaim, Betina Soldateli January 2011 (has links)
Introdução A prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes brasileiros tem sido investigada em diferentes regiões e períodos do tempo. Estudos observacionais de base escolar apresentam baixo custo e são facilmente conduzidos, comparativamente a estudos de base populacional, que requerem maior custo e tempo. Objetivos Comparar medidas sumárias de prevalências de sobrepeso e obesidade no Brasil, obtidas em metanálise de estudos observacionais de bases escolar e populacional, realizados em amostras aleatórias. Métodos Bases de dados Medline, Embase, Lilacs, IBECS, Scielo, Adolec e Banco de Teses da Capes foram revisadas sistematicamente, buscando-se estudos de prevalência de sobrepeso e obesidade realizados no Brasil, em adolescentes, com 10 a 19 anos, entre 1990 e 2010. Estudos de prevalência, transversal ou de coorte, publicados em revistas com “peer review” e na literatura “cinza”, foram identificados por dois revisores independentemente, a partir de título e resumo, e, após comparação, um terceiro decidiu discordâncias. Dados foram extraídos por dois pesquisadores independentes utilizando protocolo padronizado, discordâncias decididas por consenso ou árbitro. A classificação de sobrepeso, obesidade e/ou excesso de peso foi definida pelos critérios utilizados em cada estudo. A análise dos dados utilizou modelo aleatório, realizada no Software 6 Comprehensive Meta-Analysis 2.0®. Resultados Entre 1939 artigos elegíveis, 138 preencheram os critérios de inclusão, 58 foram excluídos, sendo 30 exclusões pelo motivo de dados em duplicata, 17 por não utilizarem amostras aleatórias populacionais ou escolares representativas e 11 por não apresentarem os dados requeridos no protocolo da metanálise. Vinte e cinco estudos foram considerados perdas por não apresentarem a prevalência de obesidade em adolescentes, após três tentativas de contato com os autores. Dos 55 estudos incluídos na metanálise, 14 eram estudos observacionais com amostras de base populacional e 41 de base escolar. A prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes encontrada em estudos de base populacional foi 16,7% (95% CI: 13,2-20,8) e 5,5% (95% CI: 4,2-7,1) e nos de base escolar foi 11,9% (95% CI: 10,3-13,3) e 5,1% (95% CI: 4,3-6,0), respectivamente. A heterogeneidade encontrada nos estudos de base populacional foi Q=8,17 (P < 0,001) para sobrepeso e Q=5,88 (P < 0,001) para obesidade, enquanto nos de base escolar foi Q=30,6 (P < 0,001) e Q=33,6 (P < 0,001), respectivamente. Apesar dos estudos com amostras de base escolar mostrarem maior inconsistência dos resultados quando comparados com os estudos de amostra de base populacional (I²=7,74 vs. 0), esses valores não são considerados altos. Conclusão Estudos com amostras de adolescentes de base populacional e escolar apresentam estimativas pontuais similares de prevalência de obesidade, porém apresentam diferenças nas prevalências pontuais de sobrepeso. / Introduction In Brazil, overweight and obesity prevalence in adolescents has been investigated in different regions and periods of time. Studies of school-based samples have low cost and are easily conducted, being widely used. Otherwise, population-based studies require greatest investments, more time and researches, besides high complexity to minimize bias. Objective To undertake meta-analysis of observational studies conducted in Brazilian adolescents to calculate pooled estimates for overweight and obesity prevalence for school-based versus population-based samplings. Methods Data sources included Medline, Embase, Bireme, and CAPES-Thesis database searching for articles and grey literature about overweight and obesity prevalence in adolescents aged 10 to 19 years, from studies conducted in Brazil from 1990 to 2010. Studies were systematically reviewed, with no language restriction, and independently extracted by two investigators using a standardized protocol. Overweight, obesity and/or overweight plus obesity were defined according to the criteria used in each study. Data analysis was performed by Comprehensive Meta-Analysis 2.0®, using random effect model. Results Among 1939 articles reviewed, 138 met the inclusion criteria, 58 were excluded, and 25 were not retrieved after three attempts to contact authors. Among 55 studies included in meta-analysis 14 were population-based and 41 school-based samples. Overweight and obesity prevalence in population-based studies was 16.7% (95% CI: 13.2-20.8) and 5.5% (95% CI: 4.2-7.1) and in school-based studies it was 11.9% (95% CI: 10.3-13.3) and 5.1% (95%CI: 4.3-6.0), respectively. The heterogeneity founded in population-based studies was Q = 8.17 (P < 0.001) for overweight and Q = 5.88 (P < 0.001) for obesity, while in school-based studies it was Q=30.6 (P < 0.001) and Q=33.6 (P < 0.001), respectively. Although school-based studies showed higher inconsistency measure in the results compared with population-based samples studies (I²=7,74 vs. 0), these values are not considered high. Conclusion School-based studies as well population-based studies conducted in adolescents provide similar point estimate of obesity prevalence, but there is a difference for point prevalence of overweight.
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Perfil nutricional e níveis séricos de leptina de homens inférteis atendidos no setor de reprodução assistida do Hospital de Clínicas de Porto AlegreSantos, Larissa Petry dos January 2013 (has links)
Introdução: A infertilidade tem sido reconhecida como mais uma das patologias relacionadas à obesidade. O aumento da gordura corporal e a resistência à insulina (RI) são correlacionados inversamente com a testosterona sérica e afetam o pulso GnRH-LH/FSH, o que pode prejudicar as funções das células de Leydig e Sertoli, interferindo na liberação de hormônios sexuais, produção e maturação dos espermatozóides. A hiperleptinemia parece também influenciar a fertilidade do mesmo modo que a sua deficiência No entanto, a modulação da reprodução masculina pelo estado nutricional precisa ser melhor elucidada. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e alterações metabólicas em indivíduos com subfertilidade atendidos no ambulatório de reprodução assistida de um hospital público. Métodos: Estudo caso-controle. Os pacientes foram selecionados através do setor de Reprodução Assistida do HCPA. Foram considerados casos aqueles com alterações no espermograma (OMS, 1999) e controles aqueles homens sem alterações no espermograma e/ou que já tenham filhos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do HCPA e todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram avaliados peso, altura, circunferência da cintura e quadril, e gordura corporal por dobras cutâneas seguindo protocolo de Jackson e Pollock (1978). Foram dosados: glicose, colesterol total, HDL-c, triglicerídeos (TG), hemoglobina glicada, leptina, hormônio folículo estimulante, hormônio luteinizante, prolactina, insulina, SHBG, estradiol, testosterona. Foram estimados: RI através do índice HOMA-IR e LDL-c pela fórmula de Friedewald. Resultados: Foram avaliados 68 homens (35 casos e 33 controles). Não houve diferenças no estado nutricional entre casos e controles, por parâmetros antropométricos e bioquímicos. A mediana do índice de massa corporal foi cerca de 26 kg/m2 para casos e controles. O perfil lipídico, glicêmico, insulínico e leptinemia não diferiram entre os grupos. Níveis mais elevados de FSH e estradiol foram detectados nos homens com sub-fertilidade. No entanto, os níveis de testosterona e SHBG foram semelhantes entre os grupos. Níveis aumentados de IMC, gordura corporal, circunferência de cintura e quadril, insulina, leptina e índice HOMA estão associados a níveis séricos mais baixos de testosterona, correlações estas que também podem ser observadas com a SHBG. Níveis séricos de testosterona e SHBG apresentaram correlação positiva com o HDL-col, enquanto que os níveis aumentados de TG se correlacionaram negativamente com os valores de SHBG. Apesar de não haver diferenças entre os valores de LH entre os grupos, surpreendentemente os níveis deste hormônio se correlacionaram negativamente com o IMC, níveis de insulina e índice HOMA apenas no grupo caso, evidenciando mais uma vez, a influência dos parâmetros antropométricos e metabólicos na reprodução masculina. Conclusões: Na população estudada, a presença de obesidade parece não ser uma característica da sub-fertilidade masculina. A leptinemia aumentada está associada à redução dos níveis séricos de testosterona e SHBG, independentemente da presença de obesidade. O aumento da adiposidade corporal e marcadores de RI estão fortemente associados a menores níveis séricos de hormônios sexuais como testosterona e LH, indispensáveis a uma espermatogênese adequada. Mais estudos são necessários para detectar alterações nutricionais e metabólicas nos homens brasileiros sub-férteis. / Introduction: Current evidence indicates that infertility is a disorder linked to obesity. Both the increased body adiposity and insulin resistance (IR) have been associated with lower serum concentrations of testosterone and the impairment of the Leydig and Sertoli cells functions by changing GnRH-LH/FSH pulsatility which modifies sex hormones releasing, production and maturation of sperm. The hiperleptinemia, also found in obese individuals seems to affect the fertility by the same way as its lack. However, the modulation of the male reproduction by the nutritional status needs more scientific evidence. Objective: To evaluate the nutritional status and metabolic alterations in subjects with sub-fertility who attended at the Assisted Reproduction Sector of a public hospital. Methods: Case-control study. Subjects: All the men who attended at the Assisted Reproduction Sector of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Cases: all the men with altered spermogram, according to WHO criteria (1999); controls: men who presented a normal spermogram and/or with children. The project was approved by the research ethics committee of the university hospital and an informed written consent was obtained from each man. Weight, height, waist and hip circumferences were evaluated. The body fat composition was obtained using seven skinfolds thickness according to Jackson and Pollock (1978). It was measured: glucose, total-cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, glycated hemoglobin, leptin, follicle-stimulating hormone, luteinizing hormone, prolactin, insulin, sex hormone binding globulin, estradiol, testosterone. There were estimated: IR by HOMA-IR index and LDL-cholesterol using the Friedewald formula. Results: Sixty-eight men were analyzed (35 cases and 33 controls). Cases and controls were not different in relation to the nutritional status by anthropometric and biochemical parameters. The median for the body mass index (BMI) was 26 kg/m2 for both cases and controls. The lipid, glycemic, insulin and leptin profile did not differ between the two groups. Higher values for FSH and estradiol were detected in the men with sub-fertility. However, testosterone and SHBG values were similar for the two groups. Increased values for BMI, body fat, waist and hip circumferences, insulin, leptin and HOMA-IR are associated with lower testosterone and SHBG serum levels. These two hormones were positively correlated with HDL-col and SHBG correlated negatively with triglycerides. Despite the LH values not differ between cases and controls, the values correlated negatively with BMI, serum insulin and HOMA-IR exclusively for the men with sub-fertility, showing clear evidence for the influence of anthropometric and metabolic parameters in the male reproduction. Conclusions: In the studied population, obesity does not appear to be a characteristic of men with sub-fertility. The increased leptin is associated with decreased serum levels of testosterone and SHBG, regardless of the presence of obesity. Increased adiposity and markers of insulin resistance is strongly associated with lower serum levels of sex hormones such as testosterone and LH, which are essential to a proper spermatogenesis. More studies are needed to detect evidence of nutritional and metabolic changes in sub-fertile individuals in Brazilian men.
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Övervikt och fetma hos barn, ett känsligt ämne. : En intervjustudie om skolsköterskors preventionsarbete.Schiöld, Marie, Hult, Sandra January 2018 (has links)
Bakgrund: Ohälsosamma matvanor, otillräcklig fysisk aktivitet och de livsstilssjukdomar som detta orsakar har pekats ut som ett ökande problem bland barn och ungdomar i Sverige. Skolsköterskor utgör en viktig del i det preventiva arbetet genom att hjälpa elever att göra hälsosamma val vad gäller kost och fysisk aktivitet. Syfte: Att undersöka skolsköterskors erfarenheter av det preventiva arbetet gentemot barn, från förskoleklass till årskurs nio, med övervikt eller fetma och deras föräldrar. Metod: Studien genomfördes med kvalitativa semistrukturerade intervjuer. Tio skolsköterskor intervjuades och vid intervjutillfällena användes en intervjuguide som utvecklats av författarna. Data analyserades med hjälp av manifest kvalitativ innehållsanalys. Resultat: Resultatet presenteras under tre kategorier med tillhörande underkategorier. Underlättande faktorer i skolsköterskans preventionsarbete, var att genom hälsokontroller och hälsosamtal tidigt kunna identifiera barn med övervikt eller fetma. Att grunda för goda vanor var viktigt och skolsköterskorna använde olika metoder för förändring. Samverkan och närvaro mellan olika yrkesgrupper inom skolan sågs som betydelsefull. Hindrande faktorer i skolsköterskans preventionsarbete var bland annat att skolsköterskorna upplevde övervikt och fetma som ett känsligt och tabubelagt ämne att samtala om. För att lyckas med en livsstilsförändring hos barn var dialogen med föräldrarna av stor vikt. Skolsköterskorna upplevde det som en hindrande faktor om inte föräldrarna var motiverade. Slutsats: Skolsköterskornas preventionsarbete gentemot barn med övervikt eller fetma kan vara ett komplext och känsligt område. Att främja hälsosamma levnadsvanor hos barnen sågs som den viktigaste delen i preventionsarbetet. Det kräver engagemang och samarbete med både barn, föräldrar och andra professioner. / Background: Unhealthy eating habits, inadequate physical activity and the lifestyle diseases that this causes, have been identified as an increasing problem among children and adolescents in Sweden. By helping students to make healthy choices in terms of diet and physical activity, school nurses are an important part of the health preventive work. Purpose: To investigate the school nurse's experiences of health preventive work towards children from pre-school class to grade nine with overweight or obesity and their parents. Method: The study was conducted with qualitative semi-structured interviews. 10 school nurses where interviewed with an interview guide which was developed by the authors. All data was analyzed by using manifest qualitative content analysis. Result: The result is presented under three categories with associated subcategories. The facilitating factors in the school nurse's prevention work were to early identify childhood overweight and obesity through health checks and health-promoting conversations. Founding good habits was seen as an important matter and the school nurses used different methods for this. Collaboration and presence between different professions in the school was considered significant. Impeding factors in the school's prevention work included, among other things, that the school nurses experienced overweight and obesity as a sensitive and taboo subject to talk about. In order to succeed in a lifestyle change among the children, a dialogue with the parents was of great importance. The school nurses perceived it as an impeding factor if the parents were not motivated. Conclusion: The school nurses’ health prevention work towards overweight or obese children can be a complex and sensitive area. Promoting healthy habits for children was considered the most important part of the prevention work. It requires commitment and cooperation with children, parents and other professionals.
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GEOGRAPHIC DATA MINING AND GEOVISUALIZATION FOR UNDERSTANDING ENVIRONMENTAL AND PUBLIC HEALTH DATAAdu-Prah, Samuel 01 May 2013 (has links)
Within the theoretical framework of this study it is recognized that a very large amount of real-world facts and geospatial data are collected and stored. Decision makers cannot consider all the available disparate raw facts and data. Problem-specific variables, including complex geographic identifiers have to be selected from this data and be validated. The problems associated with environmental- and public-health data are that (1) geospatial components of the data are not considered in analysis and decision making process, (2) meaningful geospatial patterns and clusters are often overlooked, and (3) public health practitioners find it difficult to comprehend geospatial data. Inspired by the advent of geographic data mining and geovisualization in public and environmental health, the goal of this study is to unveil the spatiotemporal dynamics in the prevalence of overweight and obesity in United States youths at regional and local levels over a twelve-year study period. Specific objectives of this dissertation are to (1) apply regionalization algorithms effective for the identification of meaningful clusters that are in spatial uniformity to youth overweight and obesity, and (2) use Geographic Information System (GIS), spatial analysis techniques, and statistical methods to explore the data sets for health outcomes, and (3) explore geovisualization techniques to transform discovered patterns in the data sets for recognition, flexible interaction and improve interpretation. To achieve the goal and the specific objectives of this dissertation, we used data sets from the National Longitudinal Survey of Youth 1997 (NLSY'97) early release (1997-2004), NLSY'97 current release (2005 - 2008), census 2000 data and yearly population estimates from 2001 to 2008, and synthetic data sets. The NLSY97 Cohort database range varied from 6,923 to 8,565 individuals during the period. At the beginning of the cohort study the age of individuals participating in this study was between 12 and 17 years, and in 2008, they were between 24 and 28 years. For the data mining tool, we applied the Regionalization with Dynamically Constrained Agglomerative clustering and Partitioning (REDCAP) algorithms to identify hierarchical regions based on measures of weight metrics of the U.S. youths. The applied algorithms are the single linkage clustering (SLK), average linkage clustering (ALK), complete linkage clustering (CLK), and the Ward's method. Moreover, we used GIS, spatial analysis techniques, and statistical methods to analyze the spatial varying association of overweight and obesity prevalence in the youth and to geographically visualize the results. The methods used included the ordinary least square (OLS) model, the spatial generalized linear mixed model (GLMM), Kulldorff's Scan space-time analysis, and the spatial interpolation techniques (inverse distance weighting). The three main findings for this study are: first, among the four algorithms ALK, Ward and CLK identified regions effectively than SLK which performed very poorly. The ALK provided more promising regions than the rest of the algorithms by producing spatial uniformity effectively related to the weight variable (body mass index). The regionalization algorithm-ALK provided new insights about overweight and obesity, by detecting new spatial clusters with over 30% prevalence. New meaningful clusters were detected in 15 counties, including Yazoo, Holmes, Lincoln, and Attala, in Mississippi; Wise, Delta, Hunt, Liberty, and Hardin in Texas; St Charles, St James, and Calcasieu in Louisiana; Choctaw, Sumter, and Tuscaloosa in Alabama. Demographically, these counties have race/ethnic composition of about 75% White, 11.6% Black and 13.4% others. Second, results from this study indicated that there is an upward trend in the prevalence of overweight and obesity in United States youths both in males and in females. Male youth obesity increased from 10.3% (95% CI=9.0, 11.0) in 1999 to 27.0% (95% CI=26.0, 28.0) in 2008. Likewise, female obesity increased from 9.6% (95% CI=8.0, 11.0) in 1999 to 28.9% (95% CI=27.0, 30.0) during the same period. Youth obesity prevalence was higher among females than among males. Aging is a substantial factor that has statistically highly significant association (p < 0.001) with prevalence of overweight and obesity. Third, significant cluster years for high rates were detected in 2003-2008 (relative risk 1.92, 3.4 annual prevalence cases per 100000, p < 0.0001) and that of low rates in 1997-2002 (relative risk 0.39, annual prevalence cases per 100000, p < 0.0001). Three meaningful spatiotemporal clusters of obesity (p < 0.0001) were detected in counties located within the South, Lower North Eastern, and North Central regions. Counties identified as consistently experiencing high prevalence of obesity and with the potential of becoming an obesogenic environment in the future are Copiah, Holmes, and Hinds in Mississippi; Harris and Chamber, Texas; Oklahoma and McCain, Oklahoma; Jefferson, Louisiana; and Chicot and Jefferson, Arkansas. Surprisingly, there were mixed trends in youth obesity prevalence patterns in rural and urban areas. Finally, from a public health perspective, this research have shown that in-depth knowledge of whether and in what respect certain areas have worse health outcomes can be helpful in designing effective community interventions to promote healthy living. Furthermore, specific information obtained from this dissertation can help guide geographically-targeted programs, policies, and preventive initiatives for overweight and obesity prevalence in the United States.
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Situação nutricional e suas tendências em mulheres e crianças da África Subsaariana e fatores associados à desnutrição em uma população infantil de Luanda, AngolaHumbwavali, João Baptista January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As prevalências de desnutrição infantil ainda são altas nos países da África Subsaariana; porém, há indícios de que a obesidade em adultos esteja aumentando. Neste cenário, se, por um lado, é importante combater a desnutrição, por outro, é fundamental identificar as tendências do excesso de peso ao longo do tempo, a fim de prevenir grandes elevações de obesidade e doenças crônicas. Com isso, os objetivos desta pesquisa foram: descrever as tendências de obesidade ao longo das últimas décadas em mulheres em idade fértil e em crianças menores de 5 anos, paralelamente àquelas de desnutrição nesse mesmo grupo de crianças em países da África Subsaariana; e identificar os fatores associados à desnutrição em crianças menores de 2 anos em um município de Luanda, Angola. MÉTODOS: Para descrever as tendências da situação nutricional, foram utilizados dados de inquéritos nacionais (Demographic and Health Surveys e Multiple Indicator Cluster Samples) de 13 países do continente africano, que tinham pelo menos quatro inquéritos disponíveis. Foram traçadas tendências para os desfechos: obesidade em mulheres com idade entre 15 e 49 anos, e sobrepeso, baixa estatura (stunting), baixo peso para altura (wasting), baixo peso para idade (underweight) e baixo peso ao nascer em crianças com menos de 5 anos. Para as tendências individuais de cada país, foi realizada regressão linear, enquanto para as tendências considerando o conjunto dos 13 países, empregou-se modelo de regressão multinível. Quanto à identificação dos fatores associados com a desnutrição, foram utilizados dados de um estudo transversal de base populacional realizado em Cacuaco, município da província de Luanda, em 2010. Os desfechos estudados foram baixa estatura (stunting) e baixo peso para idade (underweight). Foram estimadas razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson com variância robusta utilizando modelo hierarquizado. RESULTADOS: A prevalência de obesidade cresceu entre mulheres em idade fértil na maior parte dos países estudados, em média 2,8 pontos percentuais por década (P<0,001), acompanhada por importante diminuição de stunting, em média de 5,6 pontos percentuais por década (P<0,001) e diminuição bem menor de wasting, em média de 1,1 ponto percentual por década (P=0,09), sem evidência, até o momento, de aumento de sobrepeso em crianças abaixo de 5 anos (aumento de 1,0 ponto percentual por década, P=0,14). Em Angola, das 749 crianças incluídas no estudo, 232 [32,0% (IC 95%: 28,7-35,5%)] tinham baixa estatura e 109 [15,1% (IC 95%: 12,6-17,9%)] estavam com peso baixo para idade. Na análise multivariável final, foram identificados os seguintes fatores associados com os desfechos pesquisados: ocorrência de diarreia nos últimos 15 dias (RP 1,39 [IC95% 1,06-1,84]) para baixa estatura; e presença de óbito de outros filhos (RP 1,52 [IC95% 1,01-2,28]) para baixo peso para idade. Em modelo composto apenas de fatores distais e intermediários, a presença de cuidador principal (outro que não a mãe) aumentou a prevalência de baixa estatura em 42% (RP 1,42; IC95% 1,10-1,84) e para cada mês mais tarde que a mãe o iniciou pré-natal, a prevalência de baixo peso para idade aumentou em 20% (RP 1,20; IC95% 1,03-1,40). CONCLUSÃO: Foi possível descrever a tendência preocupante de aumento de obesidade em mulheres em idade fértil nos países estudados. Em Angola, poucos fatores individuais foram descritos, sugerindo que a influência de fatores coletivos é importante. Esses dados devem ser úteis para o planejamento de ações visando, por um lado, à prevenção de uma epidemia de obesidade em crianças na África Subsaariana e, por outro, ao enfrentamento atual das altas taxas de desnutrição em crianças em Angola e outros países. / INTRODUCTION: The prevalence of child malnutrition is still high in sub-Saharan Africa; however, there is evidence that obesity in adults is increasing. In this scenario, on the one hand, it is important to tackle malnutrition, while on the other, it is essential to identify trends in excess weight over time, so as to focus attention on the prevention of large increases in obesity and the chronic diseases it causes. Thus, the objectives of this study were to describe trends in sub-Saharan Africa in obesity over the past decades in women of childbearing age and in children under 5 years of age, in parallel with those of malnutrition in the same group of children; as well as to identify factors associated with malnutrition in children under 2 years living in the suburban area of Luanda, Angola. METHODS: To describe the trends in nutritional status, secondary data from national surveys (Demographic and Health Surveys and Multiple Indicator Cluster Samples) of 13 African countries having at least four available surveys, were used. Trends were described for the outcomes obesity in women aged 15 to 49, and overweight, stunting, wasting, underweight and low birthweight in children under 5 years. For individual trends in each country, linear regression was performed. For trends considering the group of 13 countries, we used a multilevel regression model. To identify the factors associated with malnutrition, data from a cross-sectional population-based study held in Cacuaco, a municipality of Luanda, in 2010 were used. The outcomes studied were stunting and underweight. Prevalence ratios (PR) were estimated by Poisson regression with robust variance using a hierarchical model. RESULTS: The prevalence of obesity increased among women of reproductive age in most of the countries studied, on average 2.8 percentage points per decade (P<0.001), accompanied by significant reduction of stunting, on average 5.6 percentage points per decade (P<0.001) and a decrease, though much smaller, of wasting, on average 1.1 percentage points per decade (P=0.09), with no evidence, to date, of an increase in overweight in children under 5 years (increase of 1.0 percentage points per decade, P = 0.14).In Angola, among the 749 children included in the study, 232 [32.0% (95% CI: 28.7 to 35.5%)] were stunted and 109 [15.1% (95% CI: 12.6- 17.9)] were underweight. In the final multivariate analysis model, the following factors have been identified as associated with the studied outcomes: occurrence of diarrhea in the last 15 days (PR 1.39 [95% CI 1.06 to 1.84]) for stunting; and death of other children from the same mother (PR 1.52 [95% CI 1.01-2.28]) for underweight. In a model composed only of distal and intermediate factors, the primary caregiver not being the mother increased the prevalence of stunting by 42% (PR 1.42, 95%CI 1.10- 1.84) and each month that prenatal care was delayed increased the prevalence of underweight by 20% (PR 1.20, 95% CI 1.03-1.40). CONCLUSION: These results enabled the identification of a worrying increasing trend of obesity in women of childbearing age in the studied countries, in a context in which child malnutrition still prevails, especially stunting. In Angola, although it was possible to identify factors associated with malnutrition never before studied in Luanda, few individual factors were identified that increased the prevalence of malnutrition, suggesting that the problem results primarily from factors affecting society as a whole. These data should be useful for planning aimed, on the one hand, to prevent an epidemic of obesity in children in sub-Saharan Africa, and on the other, meeting the challenge of current widespread childhood malnutrition in Angola and other countries.
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