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Sintomas de estresse pós-traumático em militares brasileiros em missão de paz no Haiti / Stress symptoms post-traumatic in brazilian military in mission of peace in Haiti

Souza, Wanderson Fernandes de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 1002.pdf: 220471 bytes, checksum: c93ca6a8a2b28a2932258bc035fb5c3d (MD5) Previous issue date: 2007 / A exposição a situações de estresse agudo e as situações de risco de vidaexperimentadas diretamente ou presenciadas faz parte das atividades envolvidas em missões de paz. Entretanto, as conseqüências sobre a saúde mental de militares decorrentes da exposição a diferentes estressores ainda são pouco conhecidas. Problemas mentais são resultados previsíveis em situações de guerra e ao que tudo indica, não são incomuns no trabalho de força de paz. Devido à natureza das atividades envolvidas no serviço de tropas militares de paz, este grupo se apresenta como um grupo de risco para o desenvolvimento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O objetivo deste trabalho foi o de fazer uma revisão do que existe na literatura acerca da prevalência de TEPT nesta população e, a partir de uma coorte de 138 militares brasileiros em missão de paz no Haiti, tentar identificar possíveis fatores de risco para o desenvolvimento destes sintomas, através de escalas auto-aplicáveis. Apesar de a literatura internacional apresentar uma prevalência de TEPT atual variando entre 2 por cento e 11 por cento, na nossa amostra de militares brasileiros, aprevalência de TEPT foi de apenas 1,4 por cento. Esta diferença nas estimativas talvez seja explicada tanto pela natureza das diferentes missões como também pelo fato de que os estudos utilizam diferentes instrumentos para o rastreamento do diagnóstico de TEPT. Utilizando um desenho de pesquisa longitudinal foi possível identificar que tanto o número de situações estressante vividas durante o serviço no Haiti quanto um traço de personalidade conhecido como afeto negativo, ambos se mostraram como fatores de risco para o desenvolvimento de sintomas de estresse pós-traumático. Tendo sido encontrada inclusive uma interação entre estas duas características, o que sugere que a presença de altos escores de afeto negativo antes da missão é capaz de promover um aumento nos sintomas de TEPT entre aqueles que são expostos a situações de estresse. / Identificação de fatores de risco é fundamental para o desenvolvimento deprogramas de prevenção e intervenção nesta população. Apenas conhecendomelhor estes fatores e o desenvolvimento destes sintomas seremos capazes de proteger tais indivíduos dos efeitos deletérios das atividades de missão de paz.
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Envolvimento do neuropeptídeo Y na resiliência ao medo condicionado contextual em ratos

Lach, Gilliard January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:41:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320591.pdf: 902351 bytes, checksum: 1e10f602ec1ced4502fbd8903557b20b (MD5) Previous issue date: 2013 / O neuropeptídeo Y (NPY) é o peptídeo mais abundante no sistema nervoso central (SNC), sendo encontrado em regiões envolvidas com a regulação do estresse, memória, ansiedade e medo, como o hipocampo (HPC), amígdala e córtex pré-frontal. Embora alguns trabalhos suportem o envolvimento do NPY na mediação do comportamento emocional tanto em roedores como em humanos, ainda existe uma carência de dados mostrando o papel do NPY na resiliência ao estresse. Para isso, nosso estudo buscou verificar o envolvimento do NPY exógeno e endógeno, além de investigar a participação do receptor Y1 no teste do condicionamento aversivo contextual (CAC). Primeiramente, baseado no amplo espectro de atividades fisiológicas desempenhadas pelo sistema NPY, buscou-se observar os efeitos de baixas doses de NPY e do agonista Y1 Leu31Pro34-NPY (LP-NPY) e assim minimizar a incidência de efeitos adversos ao tratamento do medo condicionado, como prejuízos cognitivos, sedação e alterações da emocionalidade. Então, verificamos que a administração intracerebroventricular (i.c.v.) de NPY (3 pmol) e de LP-NPY (1 pmol) inibiram a aquisição e a consolidação (imediata e tardia) da memória de medo avaliada no teste do CAC. Por sua vez, somente o NPY facilitou a extinção, além de prejudicar a reconsolidação do medo condicionado. O pré-tratamento com o antagonista Y1, BIBO3304 (BIBO) bloqueou os efeitos do NPY, indicando a importante participação do receptor Y1, embora se sugira que a extinção do medo tenha também o envolvimento do receptor Y2. Para investigar a influência do NPY endógeno, submetemos os ratos ao ambiente enriquecido (AE) por 14 dias e após, verificamos o comportamento destes ratos na extinção do CAC, além de verificar a expressão do receptor Y1 nos ratos ?enriquecidos? no HPC, estrutura do SNC amplamente envolvida no condicionamento contextual. Como esperado, o AE facilitou a extinção do medo no teste do CAC, confirmando a participação do NPY. O envolvimento do NPY e do receptor Y1 foi confirmado com a detecção de níveis elevados da proteína do receptor Y1 no HPC em ratos enriquecidos. Interessantemente, esta elevação ocorreu somente nos ratos ?enriquecidos? que foram submetidos ao CAC, sugerindo que o AE favorece a resiliência ao aumentar a reatividade do receptor Y1, deixando este preparado para modular as respostas fisiológicas/comportamentais quando da ocorrência de situações traumáticas. Também procuramos verificar se a extinção do medo no teste do CAC era facilitada pelo bloqueio do auto-receptor Y2 com BIIE0246 (BIIE), já que este receptor regula a liberação de NPY. Nossos resultados mostraram que o tratamento com BIIE inibiu completamente a expressão do medo no teste do CAC, fazendo com que o comportamento dos ratos tratados comparáveis a ratos que não foram condicionados. Todavia, este efeito observado com o tratamento com BIIE permanece mesmo após a interrupção do tratamento, sugerindo que este efeito não é estado-dependente de uma atividade ansiolítica. Em adição, a participação de NPY endógeno é confirmada ao bloquear o receptor Y1 com BIBO, que reverteu os efeitos observados com o tratamento com o BIIE. De fato, mesmo quando não mais presente no organismo, o NPY continua a exercer seus efeitos, provavelmente através de mecanismo de neuroproteção, como observado em nosso experimento onde o NPY foi administrado 7 dias antes do teste do CAC, onde o NPY mas não o LP-NPY facilitou a extinção do medo. Com base no exposto acima, nossos dados mostram um efeito robusto do NPY inibindo o medo no teste do CAC, resposta essa que é mediada em parte pelo receptor Y1. Estes efeitos podem estar relacionados com o aumento da resiliência do SNC às situações traumáticas, sendo então uma abordagem de potencial terapêutico importante para o TEPT. <br>
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Avaliação da vivência de quase-morte em doença pulmonar obstrutiva crônica grave através do teste de transtorno do estresse póstraumático

Porto, Lúcia da Silva January 2010 (has links)
O presente estudo se propõe a examinar a relação entre o transtorno de estresse póstraumático (TEPT) e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), através da avaliação da vivência de quase-morte. Avalia 38 pacientes com DPOC e encontra uma correlação inversa e significativa entre a DPOC, aferida através do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹), e o TEPT, medido através do Screen for Posttraumatic Stress Symptoms, resultando que, quanto maior a limitação respiratória dos pacientes, maior a pontuação no teste que avalia estresse pós-traumático. O grau de sintomas de estresse pós-traumático aumenta à medida que a capacidade respiratória do paciente piora. Além disso, também avaliamos a relação entre ansiedade e DPOC, empregando o inventário de Beck para ansiedade, bem como a relação entre depressão e DPOC, empregando o inventário de Beck para depressão, confirmando dados da literatura. / This study aims at studying the relation between posttraumatic stress disorder (PTSD) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) assessing the near-death experience. It assesses 38 COPD patients and determines the existence of an inverse and significant correlation between COPD measured by forced expiratory volume at the first second (FEV¹) and PTSD measured by the Screen for Posttraumatic Stress Symptoms, and finds that: a greater patient respiratory restriction corresponds to a higher score in the PTSD test. The severity of PTSD symptoms increases as the patient’s respiratory capacity worsens. The relation between anxiety and COPD is also assessed by the Beck anxiety inventory, as well as the relation between depressions and COPD by the Beck depression inventory, thus confirming literature data.
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Transtorno do estresse pós-traumático em vítimas de acidentes de trânsito

Bringhenti, Marta Elisa January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2012-10-24T16:23:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262338.pdf: 712696 bytes, checksum: 73ab1a193a337b0bd641755e741f9744 (MD5) / Os acidentes de trânsito estão entre os eventos com potencial para transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), pois reúnem condições como imprevisibilidade, danos e prejuízos humanos elevados. No Brasil, as elevadas taxas de acidentes de trânsito e dos prejuízos às vítimas são aspectos importantes para alta prevalência do TEPT. A falta de diagnóstico ou o diagnóstico tardio do transtorno do estresse pós-traumático possibilita maior suscetibilidade ao desenvolvimento de doenças comórbidas como depressão, fobias e pânico. Este estudo tem por objetivo conhecer a prevalência do transtorno do estresse póstraumático em vítimas de acidentes de trânsito, as características do acidente que estão associadas à manifestação do transtorno e a percepção das vítimas sobre as manifestações dos sinais e dos sintomas do trauma. O rastreamento do TEPT foi feito através da escala PCL-C. No Brasil, a escala contempla apenas estudos de validação semântica, sendo que, para a sua utilização, optou-se por realizar a validação em amostra de vítimas de AT, o que também se constituiu um dos objetivos específicos deste estudo. Participaram do estudo 114 vítimas de acidentes de trânsito, com idade entre 16 e 64 anos. Os participantes foram convidados a responder a um questionário desenvolvido especificamente para este estudo e a escala PCL-C. Após, foram convidados a participar de uma entrevista semiestruturada com duração média de duas horas. Dezesseis (4.0%) participantes concordaram em participar da entrevista, não tendo havido tempo hábil para a realização da entrevista com 11 (9.6%), tendo sido entrevistadas cinco pessoas. A partir das entrevistas, buscou-se conhecer a percepção da dinâmica dos sinais e dos sintomas do TEPT, e de sua evolução no período pós-acidente. Na análise das 6 entrevistas, através do método fenomenológico, identificou-se uma categoria principal percepção da dinâmica do TEPT; e três sub-categorias suporte social, discriminação e deficiência e reabilitação. Verfiicou-se que as sub-categorias influenciam diretamente a categoria principal de forma que os sinais e os sintomas do TEPT guardavam relação de recorrência devido à influência destas. Para a validação da escala realizou-se a validade de construto e a análise de confiabilidade. O índice de confiabilidade da escala foi de 0.94, onsiderado um valor bom de desempenho. Através do índice Keiser-Meyer, o tamanho da amostra foi considerado satisfatório para as análises realizadas. A escala apresentou propriedades psicométricas satisfatórias, além de demonstrar ser um instrumento capaz de diferenciar a manifestação do TEPT, podendo assim ser utilizado em pesquisas epidemiológicas. Quanto às associações com variáveis sóciodemográficas identificou-se correlação com a variável sexo e indicando que as mulheres são mais propensas a desenvolver TEPT do que os homens.
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O Papel dos glicocorticóides no tratamento das patologias psiquiátricas de memória

Martins, Ronan D'Ávila January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T21:44:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 294467.pdf: 847398 bytes, checksum: e4fb876b22a02698fc713a938106970c (MD5) / As situações de estresse desencadeiam reações fisiológicas de medo e ansiedade, mas são os eventos traumáticos os responsáveis por precipitar as respostas neuroendócrinas não adaptativas e desproporcionais perante a ameaça inicial e aos novos estressores. A resposta neuroendócrina ao estresse é o resultado da ativação da cascata de diversos neuroefetores, especialmente da noradrenalina e dos glicocorticóides, liberados no momento do trauma ou da reativação da memória. Terminado um evento traumático, os níveis circulantes de tais mediadores devem retornar aos níveis basais, exceto quando do trauma surge o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), caracterizado por hiperexcitabilidade, revivências, evitação e "anestesia" emocional. Ainda, a liberação de mediadores no momento do trauma facilitaria o aprendizado associativo, porém a aquisição de informações aversivas de maneira intensa pode levar ao desenvolvimento do TEPT, protótipo de patologia de memória em humanos. Após a consolidação, as memórias podem ser reativadas por pistas ou contextos ligados ao trauma com consequente piora do quadro patológico, cronificação e incapacidade funcional. Tal reativação tornaria a memória lábil, fase na qual ocorre o processo de reconsolidação, importante na reestabilização e manutenção da informação. Com base nessas informações, sugerimos que a interferência farmacológica nesta etapa enfraqueceria as reações ansiosas e os sintomas posteriors associadas com a revivência do trauma. O objetivo principal do estudo foi levantar dados de literatura sobre o papel dos glicocorticóides no manejo das patologias de memória, em especial do TEPT, e sugerir uma nova intervenção terapêutica viável com base na manipulação das memórias traumáticas originais. Para o propósito, revisamos a clínica, o tratamento atual do TEPT e as alterações no eixo neuroendócrino, e avaliamos diversos estudos com glicocorticóides no TEPT e em modelos animais da patologia. Os resultados mostram a eficácia dos glicocorticóides no enfraquecimento da memória declarativa e das reações de medo quando administrados antes da reativação espontânea ou provocada da memória através da apresentação de elementos contextuais ou pistas que recordem o trauma. A melhora clínica é mais evidente na medida em que novas intervenções são realizadas. Concluímos que os glicocorticóides são uma alternativa possível ao tratamento clássico do TEPT com a vantagem de exibirem efeitos terapêuticos em poucas sessões, além de modular de modo persistente as reações de medo e prejudicar a evocação da memória traumática original. Ainda, propomos um modelo de intervenção farmacológico com glicocorticóides para o tratamento do TEPT.
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Avaliação da vivência de quase-morte em doença pulmonar obstrutiva crônica grave através do teste de transtorno do estresse póstraumático

Porto, Lúcia da Silva January 2010 (has links)
O presente estudo se propõe a examinar a relação entre o transtorno de estresse póstraumático (TEPT) e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), através da avaliação da vivência de quase-morte. Avalia 38 pacientes com DPOC e encontra uma correlação inversa e significativa entre a DPOC, aferida através do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹), e o TEPT, medido através do Screen for Posttraumatic Stress Symptoms, resultando que, quanto maior a limitação respiratória dos pacientes, maior a pontuação no teste que avalia estresse pós-traumático. O grau de sintomas de estresse pós-traumático aumenta à medida que a capacidade respiratória do paciente piora. Além disso, também avaliamos a relação entre ansiedade e DPOC, empregando o inventário de Beck para ansiedade, bem como a relação entre depressão e DPOC, empregando o inventário de Beck para depressão, confirmando dados da literatura. / This study aims at studying the relation between posttraumatic stress disorder (PTSD) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) assessing the near-death experience. It assesses 38 COPD patients and determines the existence of an inverse and significant correlation between COPD measured by forced expiratory volume at the first second (FEV¹) and PTSD measured by the Screen for Posttraumatic Stress Symptoms, and finds that: a greater patient respiratory restriction corresponds to a higher score in the PTSD test. The severity of PTSD symptoms increases as the patient’s respiratory capacity worsens. The relation between anxiety and COPD is also assessed by the Beck anxiety inventory, as well as the relation between depressions and COPD by the Beck depression inventory, thus confirming literature data.
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Envolvimento do sistema taquicinérgico em um modelo animal de transtorno de estresse pós-traumático

Santos, Evelyn Cristina da Silva January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-10T03:10:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335903.pdf: 3436374 bytes, checksum: d64f01ea784144e72802fb02cfca8bb1 (MD5) Previous issue date: 2015 / O modelo de derrota social (DS) tem sido considerado um modelo naturalístico de estresse, caracterizado por interações agressivas e imprevisíveis que ajudam a compreender melhor as respostas neurobiológicas ao estresse, consistindo em um importante modelo translacional para o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O presente trabalho teve como objetivo a caracterização temporal das respostas comportamentais defensivas do modelo de derrota social e a investigação do papel do sistema taquicinérgico neste contexto. Camundongos C57BL/6 utilizados como animais intrusos ou derrotados, foram inseridos na caixa moradia de um animal residente (camundongos Swiss) ? dentro de uma caixa metálica a fim de conferir proteção física. Durante as sessões de treino (1, 3 ou 6 h) a caixa metálica foi retirada em períodos aleatórios, permitindo o contato direto entre os animais por 2 min ou 10 ataques. Após as sessões de treino, grupos independentes de animais foram submetidos ao teste de partição (TP) em diferentes tempos após a DS (24 h, 7 ou 30 dias). Os animais controle (CTL) foram submetidos ao mesmo protocolo, porém na ausência do animal residente. Nossos resultados mostraram que sessões de treino com duração de 3h por 3 dias consecutivos e avaliação comportamental 24 h após ao TP promoveram respostas comportamentais defensivas mais evidentes (redução do tempo de aproximação na barreira e aumento do comportamento de avaliação de risco), quando comparadas ao demais tempos. Esse foi, portanto, eleito o tempo de protocolo para avaliação das alterações moleculares e bioquímicas do presente estudo. O estresse social induzido pelo DS promoveu o aumento da imunomarcação de substância P, particularmente ao redor do corpo das células neuronais, em regiões encefálicas como hipocampo (HC) e córtex (CT) que são algumas das mais importantes estruturas envolvidas no TEPT. Em paralelo a este aumento, foi observada ainda uma ativação astrocitária e, em menor intensidade, a ativação/migração de micróglias, culminando com a instalação de um importante processo neuroinflamatório que parece ser fundamental para a manutenção da patologia. Os dados obtidos mostraram ainda que a situação de estresse social promoveu um aumento da expressão de receptores NK1 em células GFAP positivas no HC de animais derrotados (58%) em relação ao grupo CTL (32%). Associado a este evento, a expressão do receptor12NK1 na camada de células neuronais foi reduzida pelo estresse. Foram observadas ainda alterações como a degeneração neuronal e prejuízos na neurogênese nas sub-regiões CA3 e giro denteado do hipocampo. O tratamento com uma única administração do antagonista seletivo não peptídico do receptor NK1 - L-703, 606; 10 mg/kg; i.p. - reduziu as respostas comportamentais defensivas. Além disso, parece reestabelecer a expressão de receptores NK1 nas células astrocitárias (35%), assim como a expressão deste receptor na camada de células neuronais. A intervenção farmacológica realizada neste trabalho promoveu também um aumento na expressão dos marcadores de neurogênese como BDNF e espinofilina, sugerindo um possível efeito benéfico deste antagonista. Além disso, o bloqueio dos receptores NK1 promoveu uma redução nos níveis de corticosterona plasmática e reestabeleceu a expressão de receptores de glicocorticoide no HC e CT dos animais, semelhante ao grupo CTL, que havia sido reduzida após o estresse social. Os dados obtidos indicam a relevância do sistema taquicinérgico na neurobiologia do modelo de derrota social. Em conjunto, os resultados sugerem que a SP parece ser liberada em decorrência do estresse social e induz a degeneração neuronal, possivelmente por ativação de vias neuroinflamatórias específicas. Desta forma, sugerimos que o bloqueio o receptor NK1 possa ser uma abordagem terapêutica atrativa para o TEPT.<br> / Abstract : The social defeat model (SD) has been considered a naturalistic model of stress featured by aggressive and unpredictable interactions, and it seem to be an important translational model for the post-traumatic stress disorder (PTSD). The present study aimed to evaluate the temporal defensive behavioral responses a social defeat model, besides elucidating the role of tachykinin system on this model. C57BL/6 mice were used as intruders (defeated animals) and were inserted into the housing box of a resident animal (Swiss) inside a metal box in order to provide physical protection. During the training sessions (1, 3 or 6 h), the metal box was randomly removed allowing direct contact between the animals, during 2 min or 10 attacks. After the training sessions, independent groups of animals were submitted to the partition test (PT) at different times (24 h, 7 or 30 days). Control group (CTL) underwent the same protocol in the absence of the resident animal. Our results showed that animals submitted to training sessions lasting 3 h for 3 consecutive days with behavioral assessment 24 h after in the PT presented more evident defensive behavioral responses ? reduction of time spent in the barrier and increased risk assessment behavior ? when compared to other protocol times. Therefore, this was the chosen standard protocol to further evaluate the molecular and biochemical changes in this model. The stress augmented substance P animals submitted to the SDM, particularly, surrounding the neuronal cells bodies in the hippocampus (HC) and cortex (CT), well-known cerebral areas involved in PTSD. Moreover, as increased astroglial activation and less intense microglial activation were observed and they could contribute to a neuroinflammatory process. Overall, these alterations seem to be essential for the maintenance of the neurobiology. Our data also have shown a stress-induced NK1 receptor expression in GFAP positive cells in the HC of defeated animals (58%), associated a with reduced NK1 expression in the neuronal cell layer, compared to CTL group (32% of co-localization). In addition, defeated animals presented impaired neurogenesis and neurodegeneration. A single administration of the selective non-peptide NK1 receptor antagonist ? L-703, 606; 10 mg/kg; i.p. ? reduced the defensive behavioral responses. NK1 receptors antagonism restored the NK1 receptors expression in astrocytic cells (35%), as well as in the neuronal cell layer. NK1 receptor antagonism also increased markers of14neurogenesis, namely, BDNF and spinophilin, suggesting a beneficial effect of this pharmacological intervention. Blockage of NK1 receptors induced in the defeated animals a decreased plasma corticosterone, compared to CTL levels. Moreover it reduced the expression of glucocorticoid receptors in the HC and CT. Data obtained in the present study indicates the relevance of tachykinergic system in the neurobiology of social defeat model. Taken together, our results suggest that social stress induces SP release contributing to neuronal degeneration, possibly by activating specific neuro-inflammatory pathways. Thus, we here propose that NK1 receptor may be an attractive therapeutic target to PTSD treatment.
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Estudo prospectivo de atenção e funções executivas em vítimas de violência urbana com transtorno do estresse pós-traumático / Prospective study on the effects of PTSD on attentional and executive functions of adult victims of urban violence

Mozzambani, Adriana Cristine Fonseca [UNIFESP] January 2016 (has links) (PDF)
Submitted by Maria Anália Conceição (marianaliaconceicao@gmail.com) on 2016-07-13T17:31:06Z No. of bitstreams: 1 Adriana_completo.pdf: 2146852 bytes, checksum: fa0b73474226deb7c2b90a193f046b65 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Anália Conceição (marianaliaconceicao@gmail.com) on 2016-07-14T12:34:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Adriana_completo.pdf: 2146852 bytes, checksum: fa0b73474226deb7c2b90a193f046b65 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-14T12:34:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana_completo.pdf: 2146852 bytes, checksum: fa0b73474226deb7c2b90a193f046b65 (MD5) Previous issue date: 2016 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Resumo: Evidências científicas mostraram correlações significativas entre os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático e déficits no processamento cognitivo. Modelos explicativos usam dados de estudos neuropsicológicos que mostram perdas em áreas como memória, atenção, orientação espacial, regulação do comportamento emocional e funções executivas. Compreender como esses déficits correlacionam com sintomas do transtorno de estresse pós-traumático em estudos prospectivos podem fornecer argumentos para melhorar modelos explicativos de mecanismos patológicos desta doença. Objetivo: Avaliar prospectivamente adultos vítimas de violência urbana que sofrem do transtorno de estresse pós-traumático, considerando seu impacto na atenção, funções executivas e os fatores associados a estas Mudanças. Método: reaplicação de uma bateria de testes neuropsicológicos em uma coorte de quarenta e três pacientes com transtorno de estresse pós-traumático devido à violência urbana. Os pacientes participaram antes de um estudo caso-controle. Convidamos esses pacientes nesse estudo a partir de um estudo epidemiológico realizado na cidade de São Paulo. Na sua inclusão, esses pacientes foram avaliados e tratados no Programa de Cuidados e Tratamento da Violência da Universidade Federal de São Paulo. Eles foram submetidos a uma avaliação clínica e neuropsicológica que reavaliamos posteriormente. Os períodos de reavaliação variaram de um mínimo de três e máximo de seis anos após o tratamento. Também reaplicamos a Escala de Estresse Pós-Traumático Clínico - Administrada, e o inventário de Depressão de Beck. Administramos uma bateria de testes neuropsicológicos: Dígitos - ordem direta e inversa, Spatial Span - ordem direta e inversa, Stroop, e Wisconsin Card Sort Test.Resultados: Os pacientes apresentaram melhora clínica evidenciada por uma diminuição estatisticamente significativa nas escalas no follow-up. Em relação aos testes neuropsicológicos, foram encontradas diferenças significativas no follow-up, como um número reduzido de erros perseverativos no Wisconsin (p = 0,004) e um aumento no span do subteste dígitos ordem inversa (p = 0,007). Estas mudanças estão diretamente associadas com o nível de escolaridade (p = 0,030), e sintomas do transtorno de estresse pós-traumático (p = 0,005). Os pacientes, em média, mostraram uma melhoria nos sintomas de estresse pós- traumático e depressão na xiii reavaliação. Conclusão: Os dados mostraram uma melhora no desempenho cognitivo das funções executivas, como memória operacional e flexibilidade cognitiva ao longo dos anos. Essas melhorias são significativas para os pacientes com mais anos de escolaridade e para aqueles que se recuperaram clinicamente. Os dados sugerem que a gravidade da patologia do estresse pós-traumático afeta a flexibilidade cognitiva e, quanto maior a gravidade, maior o risco de erros perseverativos. / Abstract: Scientific evidence showed significant correlations between symptoms of posttraumatic stress disorder and deficits in cognitive processing. Explanatory models use data from neuropsychological studies showing losses in areas such as memory, attention, spatial orientation, regulation of emotional behavior, and executive functions. Understanding how these deficits correlate with symptoms of posttraumatic stress disorder in prospective studies can provide arguments to improve explanatory models of pathological mechanisms of this disorder. Objective: To prospectively evaluate adult victims of urban violence suffering from posttraumatic stress disorder, considering its impact on attention, executive functions, and the factors associated with these changes. Method: Reapplication of a battery of neuropsychological tests on a cohort of 43 patients with posttraumatic stress disorder due to urban violence. The patients participated in a case-control study before. We invited these patients in that study from an epidemiological study conducted in the city of São Paulo. At their inclusion, these patients were evaluated and treated at Program of Care and Treatment of Violence at the Federal University of São Paulo. They underwent a clinical and neuropsychological assessment, and we reassessed them afterward. The periods of reassessment ranged from a minimum of three and maximum of six years after treatment. We also re-applied the Clinician Administered Posttraumatic Scales, and the Beck Depression Inventory scales. We administered a battery of neuropsychological tests: Digit Span (forward and backward), Spatial Span (forward and backward), Stroop, and Wisconsin Card Sort Test. Results: Patients showed a clinical improvement evidenced by a statistically significant decrease in Clinician Administered Posttraumatic Scales and the Beck Depression Inventory scales scores at follow-up. Regarding neuropsychological testing, significant differences were found at follow-ups such as a reduced number of perseverative errors in Wisconsin Card Sort Test (p=0.004) and an increase in the span of the backward digit subtest (p=0.007). These changes are directly associated with education level (p = 0.030), and posttraumatic stress disorder symptoms (p = 0.005). Patients on average showed an improvement in posttraumatic stress disorder and depression symptoms at re-evaluation. Conclusion: The data showed an improvement in cognitive performance of executive functions such as working xv memory and cognitive flexibility over the years. These enhancements are significant for better-educated patients, and for those that recovery clinically. The data suggests that the severity of posttraumatic stress disorder pathology affects cognitive flexibility, the greater the severity, bigger was the risk of making perseverative errors.
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Revisitando os mecanismos de modulação noradrenérgica sobre as memórias de medo: do fisiológico ao disfuncional

Gazarini, Lucas January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-05-05T04:08:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333147.pdf: 3865469 bytes, checksum: 7ab0050a5343cfafb18f8a89da83458a (MD5) Previous issue date: 2015 / O sistema noradrenérgico é implicado tradicionalmente no processamento das memórias emocionais por meio da ativação de receptores a1- e ß-adrenérgicos. Embora a hiperativação noradrenérgica possa induzir a formação de memórias inapropriadas que levam ao desenvolvimento do transtorno do estresse pós-traumático, a maior parte dos estudos se limita à investigação do papel dessa via sobre as memórias de medo ?fisiológicas?. Esse trabalho teve como proposta investigar possíveis divergências quanto ao recrutamento de receptores adrenérgicos durante as fases de estabilização de memórias de medo, se estendendo do espectro normal ao disfuncional, que poderiam ser modeladas em roedores frente à hiperativação noradrenérgica em diferentes condições. O aumento do tônus noradrenérgico induzido pela ioimbina potencializou tanto a consolidação quanto a reconsolidação de uma memória de medo contextual fraca. Embora ambos os processos recrutem receptores ß-adrenérgicos centrais, a participação do subtipo a1 só foi evidente durante a reconsolidação, destacando a natureza distinta entre as duas fases de estabilização em memórias normais. Frente ao condicionamento contextual mais intenso, a ioimbina gerou uma memória disfuncional acompanhada de generalização do medo, sendo que a indução desse perfil dependeu exclusivamente da ativação de receptores ß-adrenérgicos centrais. Como a generalização do medo é uma característica evidente do transtorno do estresse pós-traumático, a possibilidade de modelar memórias disfuncionais e outras características inapropriadas que teriam mais relevância para esse transtorno psiquiátrico foi avaliada. A hiperativação noradrenérgica após o condicionamento de medo contextual intenso induziu não só a generalização do medo persistente (28 dias), mas também sensibilização de respostas defensivas, aumento na pressão arterial, resistência à extinção, ao efeito antiaversivo de benzodiazepínicos e ao efeito amnéstico da clonidina e do canabidiol sobre a reconsolidação, efeitos relacionados à superconsolidação da memória de medo. O efeito de agentes amnésticos sobre a reconsolidação foi recuperado frente à facilitação da labilização da memória, revertendo a expressão de medo generalizada. A indução dessa característica disfuncional depende da ativação de receptores ß2- e ß3-adrenérgicos presentes no hipocampo dorsal, embora somente a ativação dos receptores ß3-adrenérgicos induza a generalização do medo pelo recrutamento subsequente da via do óxido nítrico. Além de expandir o conhecimento acerca da modulação noradrenérgica sobre o processamento de memórias de medonormais, esses resultados implicam o envolvimento noradrenérgico, com consequente recrutamento de diferentes subtipos desses receptores no cérebro, no estabelecimento de memórias disfuncionais, com maior relevância translacional no entendimento das memórias traumáticas que levariam ao surgimento de transtornos psiquiátricos.<br> / Abstract : The noradrenergic system is classicaly implicated in emotional memory processing through the activation of a1- and ß-adrenoceptors. Even though noradrenergic hyperactivation may lead to the formation of inappropriate memories that might underlie posttraumatic stress disorder, most studies investigate the role of this transmission system on "physiological" fear memories only. The purpose of this study was to investigate possible divergences related to the recruitment of adrenergic receptors during stabilization steps of fear memory, extending from normal to dysfunctional spectrum, which might be modeled in rodents by noradrenergic hyperactivation under different experimental conditions. Increased noradrenergic tonus induced by yohimbine potentiated the consolidation and reconsolidation of a weak contextual fear memory. Although both processes recruit central ß-adrenoceptors, the involvement of the a1 subtype was only detected during reconsolidation, highlighting the distinct nature of both stabilization phases of adaptive memories. Under stronger contextual fear conditioning, yohimbine induced a dysfunctional memory with fear generalization, a condition that depended exclusively on the activation of central ß-adrenoceptors. As fear generalization is a typical feature of posttraumatic stress disorder, the possibility of modelling dysfunctional memories and other inappropriate related features that would be relevant to this psychiatric condition was evaluated. The noradrenergic hyperactivation induced after a strong contextual fear conditioning not only induced persistent fear generalization (28 days), but also caused sensitization of defensive responses, increased blood pressure and resistance to extinction, to the antiaversive effect of benzodiazepines and to the amnesic effect of clonidine and cannabidiol on reconsolidation, effects that may be linked to fear memory overconsolidation. The effect of amnesic drugs on reconsolidation was rescued after the facilitation of memory labilization, reverting the fear generalization profile. The induction of this dysfunctional feature relies on the activation of ß2- and ß3-adrenoceptors in the dorsal hippocampus, even though only ß3-adrenoceptors induced fear generalization by the recruitment of the nitric oxide pathway. Besides expanding the knowledge related to noradrenergic modulation during the processing of adaptive fear memories, such results implicate the involvement of the noradrenergic system with consequent recruitment of different adrenoceptor subtypes in the brain in the establishment of dysfunctional memories, which present higher translational relevance for theunderstanding of traumatic memories that might lead to the development of psychiatric disorders.
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Avaliação comportamental e bioquímica do efeito do extrato de Polygala paniculata na neuroinflamação induzida pelo modelo de transtorno de estresse pós-traumático em camundongos

Barros, Thaís Ferreira de January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-12-20T03:10:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 342755.pdf: 1633204 bytes, checksum: b80508042831370c295ae0682e1ead97 (MD5) Previous issue date: 2016 / O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um grave e incapacitante transtorno de ansiedade, que alguns indivíduos apresentam após a exposição a um evento traumático. Sem possuir tratamento específico, o recomendado atualmente é a combinação do inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS) sertralina e a Terapia Comportamental Cognitiva (TCC). No entanto, estes não chegam a alcançar 50% de remissão dos sintomas. Devido a esse fator, a busca por novas e eficazes formas de tratamento se mostra de grande relevância. Dentre elas, a utilização de plantas medicinais parece ser interessante devido ao seu uso no tratamento e prevenção de doenças ser realizado desde a antiguidade, sendo esse uso mantido até os dias atuais, por uma expressiva parcela da população. Entre as diversas plantas utilizadas, encontra-se a Polygala paniculata, conhecida popularmente como barba-de-São João e mimosinha . Estudos anteriores indicam que seu extrato hidroalcoólico possui efeito analgésico, anti-inflamatório, antidepressivo e neuroprotetor por inibir a ação de citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) e a interleucina um beta (IL-1ß), as quais contribuem na neuroinflamação, presente em doenças neuropsiquiátricas tais como Esquizofrenia, Depressão Maior e o TEPT. Assim, o presente trabalho pretende investigar o possível efeito do extrato hidroalcoólico da Polygala paniculata (EHPp) no modelo animal de TEPT, bem como o seu mecanismo de ação neurobiológico em camundongos fêmeas. A administração do EHPp (0,1-1,0 mg/kg) por via intragástrica (i.g.) em camundongos, trinta minutos após passarem por um protocolo de indução de TEPT (choque inescapável nas patas) mostrou ser capaz de reduzir, dependente da dose, o tempo de freezing destes animais, quando reexpostos ao aparato de choque, vinte e quatro horas depois. O EHPp (0,1 mg/kg, i.g.) e a sertralina (15 mg/kg, i.g.) foram capazes de reduzir o tempo de latência dos animais para saírem do estado de freezing e o EHPp foi capaz de prevenir a redução do comportamento de grooming, provocada pelo estresse gerado. Além disto, o EHPp (0,1 mg/kg, i.g.) foi capaz de reduzir o estado tipo depressivo associado ao TEPT no teste do nado forçado, caracterizado pelo aumento de imobilidade dos animais. O EHPp (0,1 mg/kg, i.g.) preveniu o aumento da expressão gênica do RNAm de TNF-a no hipotálamo, córtex pré-frontal (CPF) e hipocampo dos animais com TEPT, todavia, a prevenção do aumento da expressão de IL-1ß foi demonstrada apenas no hipocampo. Por outro lado, o EHPp (0,1 mg/kg, i.g.) preveniu o aumento da expressão gênica do RNAm de GDNF no hipotálamo, CPF e hipotálamo, enquanto que o aumento da expressão do RNAm de BDNF foi prevenido no hipotálamo e CPF. Além disto, o efeito do EHPp (0,1 mg/kg, i.g.) foi independente de uma ação amnésica quando avaliado no teste da esquiva inibitória, sugerindo que seu efeito parece ser especifico. Em conjunto, os dados deste trabalho demonstram que o EHPp apresenta importante efeito promissor no tratamento da neuroinflamação associado ao transtorno de estresse pós-traumático.<br> / Abstract : The post-traumatic stress disorder (PTSD) is a severe and disabling anxiety disorder, which some individuals present after exposure to a traumatic event. Without possessing specific treatment, the currently recommended is the combination of selective serotonin reuptake inhibitor (SSRI) sertraline and Cognitive Behavioral Therapy (CBT). However, these are not enough to achieve 50% remission of symptoms. Due to this factor, the search for new and effective approaches is of great relevance. Among these, the use of medicinal plants seems interesting due to its application in the treatment and prevention of diseases be known since old ages, and is beneficial until the present days, by a significant portion of the population. Among the various plants used is Polygala paniculata, popularly known as "barba-de-São João e mimosinha". Previous studies indicate that its hydroalcoholic extract possesses analgesic, anti-inflammatory, antidepressant, and neuroprotective by inhibiting the action of pro-inflammatory cytokines, such as tumor necrosis factor alpha (TNF-a) and interleukin 1 beta (IL-1 ß), which contribute to the neuroinflammation, existent in neuropsychiatric diseases such as Schizophrenia, Major Depression and PTSD. Thus, the present study aims to investigate the possible effect of hydroalcoholic extract of Polygala paniculata (HEPp) in the animal model of PTSD, as well as its mechanism of neurobiology action in female mice. HEPp Administration (0.1-1.0 mg/kg, i.g.), thirty minutes after going through a protocol of PTSD induction (inescapable shock on his paws) proved to be capable of reducing the dose-dependent time of freezing of these animals, when re-exposed to the shock apparatus, 24 hours later. The HEPp (0.1 mg/kg, i.g.) and sertraline (15 mg/kg, i.g.) were able to reduce the latency of the animals to leave the state of freezing and prevent the reduction of the grooming behavior, caused by stress generated. In addition, the HEPp (0.1 mg/kg, i.g.) was able to reduce the depressive-like behavior associated with PTSD in the forced swimming test, characterized by the increase of immobility. The HEPp (0.1 mg/kg, i.g.) prevented the increase in gene expression of the TNF-a RNAm in the hypothalamus, prefrontal cortex (CPF) and hippocampus of animals with PTSD, however, prevention of the increase of the expression of IL-1 ß has been demonstrated only in the hippocampus. On the other hand, the HEPp (0.1 mg/kg, i.g.) prevented the increase in gene expression of RNAm to GDNF in the hypothalamus, CPF and hypothalamus, while the increase of RNAm expression to BDNF was prevented in the hypothalamus and CPF. In addition, the HEPp effect (0.1 mg/kg, i.g.) was independent of an amnesic action when evaluated in the inhibitory avoidance test, suggesting that its effect seems to be specific. Together, the data of this study demonstrate that the HEPp presents important promising effect in the treatment of neuroinflammation associated with post-traumatic stress disorder.

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