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Prevalência e fatores associados do fenótipo \"obesidade metabolicamente benigna\" em uma população de adolescentes obesos atendidos na Liga de Obesidade Infantil HC-FMUSP / Prevalence and associated factors with phenotype \"metabolically health obesity\" in a population of obese adolescents treated at the Children Obesity League HC-FMUSP

Marra, Nivea Fazanaro 12 June 2018 (has links)
Introdução: O Índice de Massa Corporal (IMC) possui limitações para avaliação dos riscos à saúde; a literatura propõe que este índice seja utilizado associado a medidas metabólicas, recomendando-se a classificação em fenótipos antropométrico-metabólicos. A avaliação da resistência à insulina periférica tem sido apontada como fator importante para identificar os fenótipos metabólicos desfavoráveis, porém este marcador não é comumente considerado nas definições do fenótipo de obesidade metabolicamente benigna. Estudos de prevalência deste fenótipo relatam estimativas heterogêneas dependendo dos critérios de definição. Estes estudos trazem contribuições relevantes para a compreensão das repercussões desse fenótipo no tratamento, no planejamento de serviços de saúde e no entendimento da epidemiologia da obesidade e suas diferentes manifestações. Objetivo: Investigar o impacto da resistência à insulina nas estimativas de prevalência do fenótipo obesidade metabolicamente benigna em adolescentes obesos que buscaram tratamento. Metodologia: Estudo transversal com base em dados secundários sobre 418 adolescentes obesos que foram atendidos na Liga de Obesidade Infantil do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013. Duas definições foram adotadas para classificar os adolescentes nos fenótipos \"metabolicamente benigno\" e \"metabolicamente adverso\". A primeira se baseou nos valores propostos pelo International Diabetes Federation para diagnosticar síndrome metabólica em crianças e adolescentes. Na segunda acrescentou-se medida de resistência à insulina determinada pelo Homeostasic Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR). O valor de corte adotado para o HOMA-IR foi de 3,16. A análise descritiva incluiu a distribuição das frequências absoluta e relativa das variáveis independentes sexo, idade, cor de pele, estadio puberal e escore Z para IMC (Z-IMC). A prevalência de obesidade metabolicamente benigna foi calculada com intervalo de 95% de confiança (IC 95%) e o teste X², com nível de significância de 5%, foi utilizado para avaliar as associações entre as variáveis de exposição e o desfecho. As mesmas análises foram feitas para ambas definições. Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas (Número do Processo: 1.230.024). Resultados: Dos 418 participantes, 217 (52%) eram do sexo feminino. A média de idade foi de 13 anos (± 2) e de Z-IMC 3,2 (± 0,5). Metade dos participantes estavam em fase puberal e 39% pós-puberal segundo a escala de Tanner. A prevalência do fenótipo metabolicamente benigno foi de 43% (IC 95%, 38 - 48%) pela definição I e 13% (IC 95%, 9 - 16%) pela definição II. Nas análises multivariadas segundo a definição I, o sexo masculino [razão de prevalência (RP) ajustada 0,32 IC 95% 0,16 - 0,62], o estadio púbere (RP ajustada, 0,24; IC 95%, 0,14 - 0,43) e obesidade severa (RP ajustada, 0,40; IC 95%, 0,16 - 0,62), foram associados de forma independente e significativa com a menor prevalência de OMB. Quando a definição II foi aplicada, foram observados resultados semelhantes de estadio púbere (RP ajustada, 0,34; IC 95%, 0,19 - 0,59) e obesidade severa (RP ajustada, 0,39; IC 95%, 0,20 - 0,79), mas sexo masculino (RP ajustada, 0,63; IC 95%, 0,32 - 1,23) não se mostrou significante na associação com a menor prevalência de OMB. Nenhuma associação entre o fenótipo OMB e a variável cor de pele foi encontrada. Conclusão: Inclusão de medida de resistência à insulina nos critérios de definição da obesidade metabolicamente benigna nessa população levou à expressiva diminuição da prevalência deste fenótipo. Resistência à insulina pode ser um importante marcador da repercussão negativa da obesidade na saúde desses adolescentes / Introduction: The Body Mass Index (BMI) has limitations for assessment of health risks; the literature suggests that this index be used in association with metabolic measures, recommending classification in anthropometric-metabolic phenotypes. The evaluation of insulin resistance has been identified as an important factor to identify unfavorable metabolic phenotypes, but this marker is not commonly considered in the definitions of metabolically healthy obesity phenotype. Prevalence studies report that heterogeneous estimates depending on the criteria of the definition. These studies bring relevant contributions to the understanding of this phenotype in the treatment, planning of health services and understanding of the epidemiology of obesity and its different manifestations. Objective: To investigate the impact of insulin resistance on the estimated prevalence of metabolically healthy obesity phenotype in obese adolescents seeking treatment. Methodology: This is a cross-sectional study based on secondary data, on 418 obese adolescents, who were treated at Childhood Obesity League of Hospital das Clínicas, University of São Paulo between January 2009 and December 2013. Two definitions were used to classify adolescents into \"metabolically healthy\" and \"metabolically unhealthy\" phenotypes. The first one was based on the values proposed by the International Diabetes Federation to diagnose metabolic syndrome in children and adolescents. The second one, the measure of insulin resistance determined by the Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR) was added. The cut-off value for HOMA-IR was 3.16. The descriptive analysis included the distribution of the absolute and relative frequencies of the independent variables sex, age, pubertal stage and z-score for Body Mass Index (Z-BMI). The prevalence of metabolically healthy obesity was calculated with intervals of 95% of confidence and the X² test at 5% significance level was applied to associations between exposure variables and outcome. The same analyzes was performed for both settings. Approval of the Research Ethics Committee of the Hospital das Clínicas (Process Number: 1.230.024). Results: Of the 418 participants, 217 (52%) were female. The mean age was 13 years (± 2) and Z-BMI 3.2 (± 0.5). Half of the participants were pubertal and 39% post-pubertal according to the Tanner scale. The prevalence of the metabolically healthy phenotype was 43% (CI 95%: 38-48) by definition I and 13% (CI 95%: 9-16) by definition II. In the multivariate analysis using definition I, male gender [prevalence ratio (PR), 0.32; 95% CI, 0.16-0.62], pubertal stage (PR, 0.24; 95% CI, 0.14-0.43) and severe obesity (PR, 0.40; 95% CI, 0.16-0.62) were independently and significantly associated with lower MHO prevalence. When definition II was used, similar results were observed for pubertal stage (PR, 0.34; 95% CI, 0.19-0.59) and severe obesity (PR, 0.39; 95% CI, 0.20-0.79), but male gender (PR, 0.63; 95% CI, 0.32-1.23) was not significantly associated with lower MHO prevalence. No association was found between MHO phenotype and skin color. Conclusion: The inclusion of insulin resistance in the definition criteria of metabolically healthy obesity in this population, led to a significant decrease in the prevalence of this phenotype. Insulin resistance may be an important marker of the negative repercussion of obesity in the health of these adolescents
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Situação epidemiológica da leptospirose bovina, canina e humana na área rural do município de Pirassununga, SP / Epidemiologic situation of bovine, canine and human leptospirosis in rural area of Pirassununga municipality, SP

Martins, Luciana Sutti 01 December 2005 (has links)
Com o objetivo de estudar a situação epidemiológica da leptospirose bovina, canina e humana nas propriedades rurais do município de Pirassununga, SP, partiu-se de um banco de soros e um banco de dados já estruturados de 86 propriedades amostradas. Através da técnica de soroaglutinação microscópica, 2259 soros de bovinos, 273 de cães e 445 de humanos foram examinados, empregando-se uma coleção de antígenos vivos de 24 sorovares de leptospiras. As prevalências aparentes de focos de leptospirose nas propriedades rurais de Pirassununga, segundo as espécies examinadas foram: 88,4% [79,7-94,3] para os bovinos, sendo Hardjo o sorovar mais provável, com 43,4% [32,1-55,3], seguido do Wolffi com 11,8% [5,6-21,3], Autumnalis e Patoc empatados em 5,3% [1,5-12,9], Australis com 3,9% [0,8-11,1], Hebdomadis com 2,6% [0,3-9,2] e Shermani com 1,3% [0-7,1]; 14,3% [7,4-24,1] para os cães, sendo Bratislava o sorovar mais provável, com 54,5% [23,4-83,3], seguido do Australis,Autumnalis e Pyrogenes empatados com 9,1% [0,2-41,3]; 14,1% [7,5-23,4] para os humanos, sendo Patoc o sorovar mais provável, com 58,3% [27,7-84,8], seguido pelo Pyrogenes com 16,7% [2,1-48,4] e empate entre os sorovares Bratislava, Autumnalis e Icterohaemorragiae com 8,3% [0,2-38,5] cada. A prevalência aparente da leptospirose nos bovinos da área rural do município de Pirassununga foi de 30,3% [28,4-32,2], nos cães de 5,1% [2,8-8,5] e nos humanos de 2,9% [1,6-4,9]. Os fatores de risco associados à condição de foco de leptospirose bovina para qualquer sorovar foram ter mais de 21 cabeças no rebanho, OR =14,354 [1,535-134,215] e presença de cocho para sal mineral, OR = 6,995 [1,180-41,470]. Os fatores de risco associados à condição de foco para os sorovares Hardjo e/ou Wolffi foram ter mais de 21 cabeças no rebanho, OR =15,750 [1,264- 196,269] e presença de cocho para sal mineral, OR = 6,537 [1,008-42,397]. Foram discutidas as implicações destes resultados para o entendimento da epidemiologia da leptospirose na área rural de Pirassununga e também foram feitas recomendações para o controle da doença no rebanho bovino. / With the aim of studying the epidemiologic situation of bovine, canine and human leptospirosis in rural area of Pirassununga, SP, it was used a serologic and data bank already structured of 86 sampled farms. Through the microscopic agglutination test, serum of 2259 bovines, 273 dogs e 445 humans were analyzed for the microscopic agglutination test, using a collection of 24 serovars of Leptospira. The prevalence of infected farms for leptospirosis, according to examined species, were: 88,4% [79,7-94,3] for cattle, where serotype Hardjo was the most often observed - 43,4% [32,1-55,3], followed by Wolffi with 11,8% [5,6-21,3], Autumnalis and Patoc with 5,3% [1,5-12,9] each, Australis with 3,9% [0,8-11,1],Hebdomadis with 2,6% [0,3-9,2] and Shermani with 1,3% [0-7,1].; 14,3% [7,4-24,1] for dogs, where serovar Bratislava was the most often observed with 54,5% [23,4-83,3], followed by Australis, Autumnalis and Pyrogenes with 9,1% [0,2-41,3] each and 14,1% [7,5-23,4] for humans, where serotype Patoc was the most often observed with 58,3% [27,7-84,8], followed by Pyrogenes with 16,7% [2,1-48,4] and Bratislava, Autumnalis and Icterohaemorragiae with 8,3% [0,2-38,5] each. The serologic prevalence of bovine leptospirosis in rural area of Pirassununga, SP, was 30,3% [28,4-32,2], canine leptospirosis was 5,1% [2,8-8,5] and human leptospirosis was 2,9% [1,6-4,9]. The study of risk factors showed that bovine leptospirosis caused by any serovar was associated with herds with more than 21 animals - OR =14,354 [1,535-134,215] ? and presence of mineralized salt feeder - OR = 6,995 [1,180-41,470]. The final model of logistic regression pointed as risk factors of bovine leptospirosis caused by serovars Hardjo and/or Wolffi herds with more than 21 animals - OR =15,750 [1,264-196,269] - and presence of mineralized salt feeder - OR = 6,537 [1,008-42,397]. The impact of these results was discussed in relation to the epidemiology of leptospirosis in rural area of Pirassununga and suggestions were also made in order to control this disease in cattle.
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"Prevalência de úlcera de pressão em pacientes críticos internados em um hospital escola" / "Prevalence of pressure ulcer in critical patients hospitalized in a university hospital"

Cardoso, Marilda Carvalho de Sene 03 May 2004 (has links)
Pacientes críticos hospitalizados têm risco elevado para desenvolver úlcera de pressão (UP), a qual muitas vezes é considerada como uma iatrogenia. Assim, estudos de prevalência são necessários para identificar a situação inicial do hospital para estabelecer um plano de ação. Para alcançar esta meta, este estudo foi realizado de forma retrospectiva em um hospital universitário de Minas Gerais. Os prontuários de 234 pacientes críticos foram revisados após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Foram considerados pacientes críticos aqueles que estiveram internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Os dados coletados foram referentes a todo o período de hospitalização, incluindo o tempo anterior e posterior à CTI. A maior parte dos pacientes era do sexo masculino (61,5%), brancos (65,4%), e as doenças mais freqüentes foram referentes ao sistema circulatório (37,6%). Grande parte tinha idade entre 21 e 49 anos (36,8%), e 32,5% tinham mais que 65 anos. O coeficiente de prevalência de UP foi de 25,6%. Dos 60 pacientes com UP, 30,0% apresentaram a UP antes da admissão no CTI, 55,0% durante a internação no CTI e 10% após sair do CTI. O tempo médio de hospitalização foi de 21,2 dias (DP 19,7). O tempo médio de hospitalização no CTI foi de 8,6 dias (DP 14,8). Cento e cinco pacientes (44,9%) foram a óbito durante a hospitalização, demonstrando a gravidade das condições de saúde desta população. O teste do Qui-Quadrado identificou presença de associação (α=0,05) entre a UP e idade maior ou igual a 65 anos, maior tempo de hospitalização e saída do hospital por óbito. São feitas recomendações para que se utilize a Escala de Braden para auxiliar o profissional enfermeiro na identificação dos pacientes que apresentam risco para desenvolver UP para seleção das medidas preventivas. / Hospitalized critical patients have a high risk of developing pressure ulcers (PU), which are many times considered iatrogeny. Therefore, there is a need for prevalence studies in order to identify the initial situation in the hospital to then establish an action plan for intervention. To reach this goal, this study was accomplished in a retrospective way at a university hospital in Minas Gerais State. A total of 234 critical patients' records were reviewed after the approval by the institution’s Research Ethics Committee. Patients were considered critical if they had been hospitalized in the Intensive Therapy Unit (ITU). The collected data referred to the whole hospitalization period, including the previous and subsequent time at ITU. Most patients were male (61.5%) and white (65.4%), and the most frequent diseases were those related to the circulatory system (37.6%). Most were aged between 21 and 49 years old (36.8%), and 32.5% were aged over 65 years. The PU prevalence was 25.6%. From the 60 patients with PU, 30.0% had presented PU before the admission at the ITU, 55.0% during the hospitalization at the ITU, and 10% after leaving the ITU. The mean time of hospitalization was 21.17 days (DP 19.67). The mean time of hospitalization in ITU was 8.62 days (DP 14.78). From the total of patients, 105 (44.9%) died during the hospitalization, demonstrating the severity of this population’s health conditions. The Chi-Square Test identified the presence of an association (α=0,05) between PU and age equal or over 65 years of age. The longer the patient stayed in the hospital, the higher the probability of death. There are recommendations for the use of Braden’s Scale to help the professional nurse in the identification of patients that present risks of developing PU. Such preventive measures contribute to a better quality of life, lower costs, and more efficiency to the professional’s work.
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Dor crônica em pacientes esquizofrênicos: prevalência e características / Chronic pain in schizophrenics patients: prevalence and characteristics

Almeida, Jouce Gabriela de 29 May 2009 (has links)
A prevalência de dor crônica entre pacientes com transtornos psiquiátricos é, possivelmente, no mínimo igual à da população geral; no entanto, são poucos os estudos na área. Objetivos: Avaliar a prevalência e as características da dor crônica em pacientes com esquizofrenia e comparar a qualidade de vida dos pacientes com e sem dor crônica. Método: Estudo transversal que envolveu uma amostra probabilística de 205 pacientes adultos, com diagnóstico de esquizofrenia (idade média 37 anos; 65% homens; média de anos de escolaridade 9 anos; 87% sem companheiro(a); 65% residiam com os pais; como ocupação principal, 25% eram trabalhadores dos serviços), atendidos em um ambulatório de hospital público do município de São Paulo, Brasil. Os pacientes foram entrevistados por meio de dois instrumentos caracterização da população e da dor e a Escala de Qualidade de Vida WHOQOL-bref. Resultados: A prevalência de dor em pacientes esquizofrênicos foi de 36,6% (75 pacientes). A dor foi mais presente no abdômen (30,7%), seguida da cabeça, face e boca (24%) e região lombar, sacra e cóccix (14,7%). Com relação à freqüência, 24% dos entrevistados referiram ter dor todos os dias, com duração entre 1 a 6 horas, 33,3% afirmaram ter dor de duas a três vezes por semana e 40% referiram dor em períodos mais espaçados, uma vez por semana e a cada quinze dias e somente 2,7% (n=2) uma vez por mês. O tempo médio de dor foi de 41 meses (DP=42,8). Dor moderada foi prevalente. Os escores de qualidade de vida foram baixos para os doentes do grupo sem dor (domínios físico 12,5; psicológico 11,9; social 7,4 e meio-ambiente 9,6) e com dor (domínios físico 11,4; psicológico 11,9; social 7,5 e meio-ambiente 10,6). Na comparação entre os grupos, o domínio físico apresentou diferença (p<0,001), o que indicou que pacientes esquizofrênicos com dor têm pior qualidade de vida por maior prejuízo funcional. Não houve diferença nos demais domínios (psicológico, relações sociais e meio-ambiente). Conclusão: O estudo é inédito em nosso meio e, em alguns aspectos, em âmbito internacional. A prevalência de dor crônica em pacientes esquizofrênicos foi semelhante à da população geral e o quadro álgico foi significativo em termos de tempo de duração, intensidade e freqüência dos episódios dolorosos. A qualidade de vida foi inferior à descrita em outros estudos, com pacientes esquizofrênicos, e a dor crônica piorou a qualidade de vida. Maior atenção à qualidade de vida de pacientes esquizofrênicos e ao controle da dor crônica deve ser observada / Background The prevalence of chronic pain among patients with psychiatric disturbance is possibly at least similar to the general population; however, there are too few studies in this field. Aims: to assess the chronic pain prevalence and its characteristics in schizophrenic patients, and to compare the quality of life of patients with and without chronic pain. Methods: Crossover study with a probabilistic sample of 205 adult outpatients with diagnosis of schizophrenia (mean age = 37 years, 65% men, mean scholarity = 9 years, 87% single, 65% living with parents, 25% had a job), treated in a governmental hospital of Sao Paulo city, Brazil. Patients were assessed by two instruments: characteristics of population/psychiatric disorder/pain and World Health Organization Quality of Life instrument (WHOQOL BREF). Results: Prevalence of pain in schizophrenic patients was 36,6%, (75 patients). Pain was more referred on abdomen (30.7%), followed by head/face/mouth (24%), and lumbar/sacral and coccyx regions (14.7%). Regarding frequency, 24% of the interviewees referred pain everyday with duration of 1 to 6 hours , 33.3% had pain two to three times a week, 40% referred pain with long intervals in between (once a week and each fortnight), and 2.7% (2 patients) once a month. Mean pain duration was 41 months (DP=42.8). Moderate pain was prevalent. Quality of life scores were low for patients without pain (domains 12,5; 11,9; 7,4;9,6) and with pain (domains 11,4; 11,9; 7,5; 10,6). In the comparison between groups, physical domain showed difference (P<0.001), which indicated that schizophrenic patients with pain have worse quality of life due to higher functional disability. There was no difference in other domains. Conclusion: This is a national original study, and in some aspects also original in the international scope. The prevalence of chronic pain in schizophrenic patients was similar to the general population and pain was significant in terms of duration, intensity and frequency. Quality of life was inferior to that described in other studies with schizophrenic patients and chronic pain worsened the quality of life. Higher attention to quality of life of schizophrenic patients and to the chronic pain control must be observed
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Estudo da prevalência de maus - tratos em crianças matriculadas de 1ª à 4ª série do ensino fundamental em escolas da rede pública e particular da cidade de Ribeirão Preto / Prevalence of maltreatment in children from 7 to 10 years old studying in public and private schools in the city of Ribeirão Preto

Faleiros, Juliana Martins 01 December 2006 (has links)
FALEIROS, J. M. Estudo da prevalência de maus - tratos em crianças matriculadas de 1ª à 4ª série do ensino fundamental em escolas da rede pública e particular da cidade de Ribeirão Preto. 150 p. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. 2006. Os maus-tratos na infância têm se revelado um foco de preocupação no meio científico devido às descobertas das graves conseqüências a curto e longo prazo no desenvolvimento da criança. No meio político e social, no entanto, essa questão, e suas graves conseqüências, parece caminhar ainda muito lentamente na direção do estabelecimento de políticas públicas efetivas. A escassez de estatísticas e a ausência de um conhecimento mais aprofundado das diversas situações de maus-tratos fazem com que a problemática receba uma atenção pouca adequada e especializada. A literatura científica aponta a provável existência de um grande número de casos que não se chega a conhecer, para além dos números divulgados por órgãos oficiais de proteção. Com o objetivo de estimar de forma mais precisa o número de casos de maus-tratos domésticos na cidade de Ribeirão Preto, o presente estudo buscou mensurar a prevalência de maus-tratos, por amostragem, em crianças matriculadas de 1ª a 4ª série do ensino fundamental nos estabelecimentos educacionais da rede pública e particular, a partir de informações obtidas junto ao setor da educação. A investigação adotou uma abordagem quantitativa/descritiva, de caráter epidemiológico. O instrumento utilizado foi a artilha Epidemiológica, já testada em nossa realidade em estudo semelhante, em que se focou a faixa etária de 0 a 6 anos. Esta foi elaborada para abordar os profissionais da educação e, no presente, foi utilizada junto a professores responsáveis por salas de 1ª a 4ª série do ensino fundamental do sistema público e particular do município. Além do número de casos e de suas características, a Cartilha também permite investigar os fatores de risco associados e os indicadores comportamentais/emocionais das crianças assinaladas. Respeitando-se o princípio da aleatoriedade, procedeu-se a um sorteio das escolas, por região da cidade, tendo chegado a um número de 151 professores entrevistados responsáveis por 3.885 crianças. Os resultados indicaram uma prevalência de 3,9% que calculada para a população varia entre 3,3% e 4,6% (IC=95%). Os tipos de maus-tratos assinalados, mais freqüentemente, pelos professores foram Maltrato Emocional, Abandono Emocional e Falta de Controle Parental. O Desemprego, (32%), dificuldades econômicas graves (26%) e baixa escolaridade (26%) foram os fatores de risco mais freqüentemente assinalados nas famílias. 75% das crianças assinaladas têm problemas escolares, parecem não ter interesse em aprender (62%) e parecem ter baixa auto-estima (57%). Ainda, os professores relataram que, pelo menos 72% dos casos assinalados não eram conhecidos dos órgãos oficiais de proteção. Isso significa que em cada sala de aula existe pelo menos uma criança que está vivendo uma situação adversa em casa sem receber qualquer tipo de acompanhamento, confirmando as indicações da literatura quanto ao fato de os dados oficiais serem a ponta do iceberg. Além disso, as crianças assinaladas já estão apresentando conseqüências desenvolvimentais importantes. A negligência como tipo mais freqüente merece ser melhor compreendida em estudos posteriores, devido aos graves danos que provoca às crianças. Em relação aos fatores de risco, os professores assinalaram mais freqüentemente o fato de os adultos das famílias estarem desempregados, passando por dificuldades econômicas e de possuírem baixa escolaridade. Contudo, neste âmbito, o fato de os professores terem pouco conhecimento a respeito das famílias sobressai-se em relação ao que sabem, denotando uma enorme distância entre a família e escola, que deveria ser minorada. / FALEIROS, J.M. Prevalence of maltreatment in children from 7 to 10 years old studying in public and private schools in the city of Ribeirão Preto. 150 p. (Másters degree) Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. 2006. Child maltreatment has become a focus of concern in scientific literature mainly because of the discoveries of the serious outcomes to child development. In social and politician circles, however, this issue and its serious consequences, seems to walk slowly in the direction of the establishment of effective politics. The lack of statistics and the absence of knowledge about the diverse situations of child maltreatment permits that the problematic still receives insignificant adequate and specialized attention. Scientific literature points the probable existence of a great number of cases that is not known despite the numbers showed by protection agencies. The objective of this study is to estimate the prevalence of maltreatment in children (from 7 to 10 years old) in the city of Ribeirão Preto. A representative sample was used gathering children from public and private schools. Teachers were interviewed answering The Cartilha Epidemiológica already tested in our reality in a similar study for children from 0 to 6 years old. Besides the number of cases and its characteristics, the Cartilha allows investigating the risk factors associated to the child maltreatment and behavioral/emotional problems of the children refereed by teachers. A descriptive/quantitative approach was used to analyze data. 151 teachers who were responsible for 3885 children answered the Cartilha. The results pointed a prevalence of 3,9% (3,3% and 4,6% ,IC=95%). The most frequently types of child maltreatment were: ?Emotional Maltreatment, Emotional Abandonment and Lack of Parental Supervision. The unemployment, (32%), serious economic difficulties (26%) and low level of education (26%) had been the risk factors more frequently in the childrens families. With respect to the behavioral/emocional problems, 75% of children had school problems, 62% had no interest in learning and 57% had low self-esteem. Teachers pointed as well that at least 72% of the maltreated children didn`t receive any attention of protective services. This means that in each classroom exist at least on child suffering form maltreatment without receive any help. These results also confirm the indications of literature with respect to the fact that official data is just the tip of iceberg. Moreover, all these children are presenting important desenvolvimentais outcomes. The negligence as the most frequent form of maltreatment deserves to be better understood in posterior studies. In relation to the risk factors, teachers frequently pointed the unemployment of the adults of the families passing thru economic difficulties and low rates of education. However, is important to consider the fact that teachers have insignificant knowledge about the families denoting an enormous distance between family and school that should be reduced.
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Papilomavírus humano e prognóstico de tumores de cabeça e pescoço / Human papillomavirus and prognostic of head and neck cancer

López, Rossana Verónica Mendoza 12 December 2011 (has links)
Introdução. O Papilomavírus humano (HPV), particularmente o tipo 16, têm sido associado com risco e prognóstico de tumores de cabeça e pescoço. Contudo, o papel do DNA do HPV e resposta sorológica na sobrevida neste grupo de pacientes ainda não está claro. Objetivos. Avaliar o efeito do HPV (resposta sorológica e detecção do DNA no tecido tumoral) na sobrevida de pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço, considerando-se as distintas localizações anatômicas (cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe). Material e métodos. Coorte de 1.475 pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço, oriundos de dois estudos multicêntricos, diagnosticados entre novembro de 1998 e dezembro de 2008 e acompanhados até 30 de junho de 2009. Detecção de DNA do HPV no tecido tumoral foi feita pela técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction) em tecido fresco e material parafinado. Resposta sorológica às proteínas do HPV foi determinada pela técnica Multiplex Luminex. Sobrevida global e específica pela doença foram calculadas pelo método atuarial (tábuas de vida). Curvas de sobrevida de Kaplan-Meier e teste Log-rank para comparação de curvas de sobrevida foram calculados. Hazard ratio (HR) do efeito da infecção pelo HPV nos tumores de cabeça e pescoço e respectivo intervalo com 95 por cento de confiança (IC95 por cento ) foram calculados via modelo de regressão de Cox ajustado pelas variáveis: estudo de origem dos casos, sexo, idade, educação, consumo de tabaco e de álcool, estadiamento do tumor e tratamento, assim como hábitos sexuais para a subcoorte com esta informação. Resultados. Prevalência de DNA do HPV 16 no tecido tumoral foi de 6,7 por cento nos casos recentes (2003-2008) comparado com 1 por cento nos casos iniciais (1998-2002) para a subcoorte de São Paulo. Aumento da soropositividade para HPV 16 E7 nos casos do estudo mais recente (2003-2008) comparado com os casos do estudo inicial (1998-2002) resultou estatisticamente significante. Foi observada pobre concordância entre os resultados de sorologia e DNA do HPV. Pacientes mais jovens (50 anos), que não fumavam e com tumores de orofaringe apresentaram risco aumentado na resposta sorológica à proteína E6 do HPV 16. Prática de sexo oral associou-se com resposta sorológica conjunta às proteínas E6 e E7 do HPV 16. Pacientes soropositivos para HPV 16 E6 apresentaram maior sobrevida global (HR=0,62; IC95 por cento =0,44-0,87), adicionalmente observou-se que a resposta sorológica conjunta às proteínas E6 e E7 do HPV incrementou a sobrevida dos pacientes com tumores de cabeça e pescoço (HR=0,34; IC95 por cento 0,17-0,70) e de orofaringe (HR=0,17; IC95 por cento 0,05-0,59). Conclusões. A prevalência da infecção pelo HPV entre pacientes com tumores de cabeça e pescoço aumentou no período estudado. O estudo sugere que resposta sorológica conjunta às proteínas E6 e E7 do HPV 16 pode estar associada com maior sobrevida global nos tumores de cabeça e pescoço, especificamente nos pacientes com tumores de orofaringe / Introduction. Human papillomavirus (HPV), especially type 16, had been associated with risk and prognostic of head and neck cancer. However, the role of HPV DNA and serological response in survival of patients with head and neck cancer is not yet clear. Objectives. Evaluate the effect of HPV (serological response and HPV DNA tumor status) in survival of patients with squamous cell carcinoma of head and neck (SCCHN), according to anatomical sites (oral cavity, oropharynx, hypopharynx and larynx). Material and methods. Cohort of 1,475 patients with SCCHN, from two multicentre studies diagnosed between November 1998 and December 2008 and followed-up until 30 of June 2009. HPV DNA detection was evaluated by PCR (Polymerase Chain Reaction) in fresh tissue and paraffin blocks. Antibodies to HPV in the serum were determinated by Multiplex Luminex technique. Overall and disease specific survival were calculated by actuarial method. Kaplan-Meier survival curves and Log-rank test in order to compare survival curves were calculated. Hazard ratio (HR) and 95 per cent of interval confidence (95 per cent IC) for Cox model regression were used to evaluate the effect of HPV infection in SCCHN, adjusted by variables: study group, sociodemographics, tobacco and alcohol consumption, tumor clinical stage and treatment, and also sexual habits in the subcohort with available information. Results. HPV DNA 16 tumoral status prevalence was 6.7 per cent in recent cases (2003-2008) compared to 1 per cent in old cases (1998-2002), only for subcohort of São Paulo. Seropositivity to HPV 16 E7 increased in the late cases (2003-2008) compared to old cases (1998-2002) and was statistically significant. Poor concordance was showed between DNA HPV and serological response to HPV. Younger patients (50 years old), no smokers and with oropharyngeal tumors showed increased risk to HPV 16 E6 serological response. Oral sex was associated with HPV 16 E6 and E7 simultaneously. Seropositivity to HPV 16 E6 had longer overall survival (HR=0.62; 95 per cent CI=0.440.87), additionally HPV 16 E6 and E7 serological response increased the survival of head and neck cancers (HR=0.34; 95 per cent CI 0.17-0.70) and oropharyngeal cancer (HR=0.17; 95 per cent CI 0.05-0.59) Conclusions. Prevalence of HPV infection in patients with SCCHN had increased in the study period. The study suggests that HPV 16 E6 serological response could be associated with increased overall survival in patients with SCCHN tumors and specifically with oropharyngeal cancer
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A prevalência de sintomas de depressão e ansiedade entre os estudantes de medicina: um estudo multicêntrico no Brasil / The prevalence of depression and anxiety symptoms among medical students: a multicenter study in Brazil

Mayer, Fernanda Brenneisen 04 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A prevalência de depressão e ansiedade em estudantes de medicina tem proporção mundial significativa. Estudos sobre os fatores associados à esta prevalência são necessários para guiar as políticas institucionais de prevenção de doenças e promoção. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de sintomas de depressão e ansiedade em estudantes de medicina brasileiros e sua associação com fatores pessoais e institucionais. MÉTODOS: O desenho do estudo foi transversal e multicêntrico. Os dados foram coletados entre Agosto de 2011 e Agosto de 2012, por meio de questionário sociodemográfico, o Inventário de Depressão de Beck (IDB) e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) em uma plataforma eletrônica (plataforma VERAS). Os fatores analisados em associação à prevalência de depressão e ansiedade foram: fatores pessoais (idade, sexo, condições de moradia e financeira) e fatores institucionais (anos do curso, natureza jurídica, localização e serviço de suporte). RESULTADOS: De 1.650 estudantes selecionados aleatoriamente, 1.350 (81,8%) responderam todos os questionários e foram incluídos no estudo. A prevalência de sintomas de depressão encontrada foi 41% (IDB > 9), ansiedade estado 81,7% e ansiedade traço 85,6% (IDATE > 33). Ocorreu uma correlação positiva entre os níveis de ansiedade estado (r=0,591, p < 0.001) e traço (r=0,718, p < 0.001) com os escores de depressão. Os sintomas de depressão e ansiedade foram associados positivamente com os fatores sexo feminino e localização da escola médica em capitais. Os estudantes com vulnerabilidade financeira tiveram maiores escores de ansiedade-estado, mas não ansiedade-traço e depressão. Em relação às condições de moradia, anos do curso e a natureza jurídica da escola, não foram encontras diferenças estatisticamente significantes. Os estudantes de medicina com níveis de sintomas de ansiedade e depressão mais elevados discordaram mais que seus pares com as afirmações \"Tenho acesso adequado a atendimento psicológico\" e \"Existe um bom programa de apoio para estudantes estressados\". CONCLUSÕES: A prevalência dos sintomas de depressão e ansiedade em estudantes de medicina brasileiros foi alta, principalmente em estudantes do sexo feminino e de escolas médicas localizadas em capitais. A vulnerabilidade financeira dos estudantes foi associada aos escores de ansiedade-estado e não ansiedade-traço nem depressão. A percepção do acesso ao apoio psicológico e programa de suporte foi mais negativa entre os estudantes com sintomas de depressão e ansiedade / BACKGROUND: The prevalence of depression and anxiety among medical students has significant proportions worldwide. Understanding of the factors associated with this prevalence is needed to guide institutional policies for disease prevention and health promotion. The aim of this study was to evaluate personal and training factors related to depression and anxiety prevalence of students from 22 Brazilian medical schools. METHODS: The study design is cross-sectional and multicenter with random sample of medical students from the six years of medical training. The data were collected between August 2011 to August 2012 by a electronic platform. The factors analyzed were students\' characteristics (sex, age, housing, financial inclusion programs) and Medical School\' characteristics (year of the medical program, school legal status, location and support service) in association with scores of Beck Depression Inventory (BDI) and State Trait Anxiety Inventory (STAI). RESULTS: Of 1,650 randomly selected students, 1,350 (81.8%) completed the study. The depressive symptoms prevalence was 41% (BDI > 9), state-anxiety 81.7% and trait-anxiety in 85.6% (STAI > 33). There was a positive relationship between levels of state (r=0,591, p < 0.001) and trait (r=0,718, p < 0.001) anxiety and depression scores. The depression and anxiety symptoms were positively associated with female sex and students from capital cities of both sexes. Scholarship students had higher state-anxiety but not trait-anxiety or depression. Medical students with higher levels of depression and anxiety symptoms disagreed more than their peers with the statements \"I have adequate access to psychological support\" and \"There is a good support system for students who get stressed\". CONCLUSIONS: The prevalence of depression and anxiety symptoms among Brazilian medical students were high and the main factors associated were female sex, school location and financial inclusion programs. Regarding to housing, legal status and years of the medical schools no significant difference was found. It is interesting that students with financial aid needs showed state-anxiety, but not depression and trait-anxiety symptoms. The perception of adequate support was more negative among students with depression and anxiety symptoms
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Consumo do trigo na alimentação brasileira e sua projeção na estratégia de fortificação de farinhas de trigo / Power consumption of wheat in Brazil and its projection in the strategy of fortification of wheat flour

Ismael, Lorene Aparecida Silva 31 October 2011 (has links)
Introdução: a anemia por deficiência de ferro configura-se como um problema epidemiológico da maior relevância. As consequências decorrentes dessa desnutrição acometem toda a população e os grupos materno/infantil são os mais atingidos pela deficiência marcial, sendo aqueles em que as consequências são mais visíveis e graves. Em 1992, o Brasil se comprometeu a diminuir a prevalência da anemia ferropriva em 1/3 do registrado entre gestantes, até o ano 2000. Compromisso postergado para 2004 e expandido para crianças até 59 meses de idade. Dentre os métodos de intervenção disponíveis para o controle da deficiência de ferro, a fortificação das farinhas de trigo e de milho com o mineral foi a escolhida, devido o trigo ser consumido por toda a população e ser a fortificação a intervenção que apresenta os resultados mais positivos. Objetivo: com base no consumo de trigo, o objetivo é discutir o potencial da farinha de trigo na alimentação como fonte de ferro, no controle da anemia ferropriva no Brasil. Metodologia: estudo descritivo que se refere exclusivamente ao trigo como veículo do ferro. Para obtenção dos dados relativos ao trigo foi estabelecido contato com as empresas do setor período de maio a junho de 2010 e foram coletadas informações veiculadas pela internet. Resultados e discussão: os pré-requisitos para um programa efetivo de fortificação incluem: compromisso a longo prazo, fonte de ferro biodisponível compatível e alimentos adequados, de acordo com a legislação vigente. Em relação ao consumo dos derivados do trigo, o indicador elasticidade-renda da demanda mostrou que a variação da renda provoca variação positiva da demanda dos derivados fortificados. Todos os dados referentes à produção de farinha de trigo, à aquisição de seus derivados, aos números de moinho por região e às padarias indicam como esta estratégia se mostra diferenciada para cada região. Segundo os dados do estudo, a região Norte é a que menos se beneficia desta estratégia de fortificação, ao contrário das regiões Sul e Sudeste do país. Conclusão: houve um aumento na fabricação de pão industrial, bolo industrial e massas instantâneas no Brasil entre o período estudado, e uma redução na moagem de farinha de trigo neste mesmo período. Considerações Finais: a eficácia do programa não é uma garantia de sua efetividade. Para conseguir a efetividade pressuposta seria necessário garantir que o produto fortificado fosse ingerido em quantidade e em frequência adequados, para transformar o alimento em fonte de ferro pela totalidade da população alvo. / Background: Iron deficiency anemia sets an epidemiological problem of greater importance. The consequences of malnutrition affecting the whole population group and maternal / child is the most affected by disability martial and one in which the consequences are more serious and visible. In 1992, Brazil was a signatory to a document signed by 125 nations that pledged to reduce the prevalence of iron deficiency anemia. Among the methods of intervention available to control iron deficiency, fortification of wheat flour and corn with the mineral was chosen because of the wheat consumed by the entire population and be the fortification intervention that presents the results more positive. Objective: Based on your consumption, the objective is to discuss the potential of wheat flour in food as a source of iron in the control of iron deficiency anemia in Brazil. Methodology: This is a descriptive study that refers only to wheat as a vehicle of iron. To collect data for wheat was first established contact with companies in the industry through their representatives in the period from May to June 2010 and data provided by the Internet. Results and Discussion: The prerequisites for an effective program of fortification include: long-term commitment, consistent source of bioavailable iron and adequate food in accordance with current legislation. In relation to consumption of wheat products, the income elasticity of demand showed that variation in income causes a positive change (r> 1) the demand, so that when income increased population also increases the quantity demanded regardless of price level product. All data related to the production of wheat flour, purchase of derivatives, mill numbers by region and bakeries denote this strategy as shown differently for each region. As seen in this study, the North by the data shown is the least benefit of this strategy to fortify the contrary in the South and Southeast. Conclusion: there was an increase in industrial production of bread, cake and pastries industry in Brazil between the instant the study period, and a reduction in grinding flour in the same period. Final Considerations: the effectiveness of the program is not a guarantee of its effectiveness. To get the assumed effectiveness would be necessary to ensure that the fortified product was consumed in quantity and frequency appropriate to turn the food source of iron for the entire target population.
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Prevalência e fatores associados à fadiga em mulheres com câncer de mama / PREVALENCE AND FACTORS ASSOCIATED TO THE FATIGUE IN WOMEN WITH BREAST CANCER

Lamino, Daniela de Araujo 08 February 2012 (has links)
Introdução: Fadiga em mulheres com câncer de mama pode ser frequente, acentuada e levar a prejuízos na funcionalidade e sofrimento. No entanto, é pouco explorada na população brasileira. Objetivo: Estimar a prevalência de fadiga e analisar os fatores relacionados ao sintoma em mulheres com câncer de mama. Método: Estudo transversal com amostra não probabilística constituída por 163 mulheres com câncer de mama em acompanhamento ambulatorial (idade média de 51,7 anos, escolaridade média de 13,6 anos de estudo e, 23,4% apresentaram tumor em estádio IV). Os dados foram coletados na cidade de São Paulo, no período de julho de 2006 a abril de 2008, em três serviços de oncologia, sendo um público e dois privados. A fadiga, variável dependente do estudo, foi avaliada por meio da Escala de Fadiga de Piper Revisada (0-10). As variáveis independentes foram idade, escolaridade, situação marital, trabalho remunerado, renda familiar, estadiamento do câncer, tratamento atual para o câncer, níveis de hemoglobina, índice de massa corporal, depressão, capacidade funcional, presença e intensidade de dor e alteração do sono. Resultados: Fadiga foi definida como aquela com escore 4. A prevalência do sintoma foi de 31,9% [IC95%: 24,8 39,6] e a intensidade média foi 6,0 (DP=1,3). Na análise univariada,observou-se que cinco, das 18 variáveis independentes testadas, foram identificadas como fatores de risco para a fadiga em mulheres com câncer de mama: nível de hemoglobina, capacidade funcional, depressão, dor e prejuízo do sono. No entanto, na análise de regressão múltipla, apenas dor e depressão foram fatores independentemente associados à fadiga em mulheres com câncer de mama. As mulheres com dor apresentaram chance 12% maior de apresentar fadiga em comparação àquelas pacientes sem dor. As mulheres com depressão apresentaram chance 6% maior de ter fadiga em comparação às pacientes sem essa morbidade. Conclusão: A prevalência de fadiga foi elevada e, visto que se adotou critério rígido para se definir fadiga (aquela com escore 4), pode-se assumir que o sintoma era clinicamente relevante. Fadiga associou-se com prejuízo do sono, dor, depressão e capacidade funcional, mas apenas dor e depressão foram preditores independentes confirmando a complexidade do sintoma e a existência de um cluster de sintomas. O controle da fadiga é pouco conhecido, mas depressão e dor são sintomas passíveis de modificação na prática clínica. Assim, talvez seja possível algum alívio da fadiga por meio do tratamento da dor e da depressão. Esses resultados podem contribuir no manejo de sintomas prevalentes em pacientes com câncer de mama, visando minorar o desconforto, melhorar o bem estar e a qualidade de vida dessa população. / Introduction: Fatigue in women with breast cancer can be frequent, accentuated and lead to prejudices in the functionality and suffering. However, is little explored in the Brazilian population. Objective: To estimate the fatigue prevalence and analyze the factors related to the symptom in women with breast cancer. Method: Transversal study with sample non probabilistic constituted by 163 women with breast cancer in ambulatory follow-up (mean age of 51.7years, mean schooling of 13.6 years of study and, 23.4% presented tumor in IV stage). The data were collected at São Paulo city, in the period of July of 2006 to April of 2008, in three services of oncology, being one public and two private. The fatigue, dependent variable of the study, was evaluated by means of the Piper Fatigue Scale Reviewed (0-10). The independent variables were age, schooling, marital situation, remunerated work, familiar income, staging of the cancer, present treatment for cancer, levels of hemoglobin, body mass index, depression, functional capacity, presence and intensity of pain and sleep alteration. Results: Fatigue was defined as that with score 4. The prevalence of the symptom was 31.9% [IC95%: 24.8 39.6] and the mean intensity was 6.0 (DP=1.3). In the univariate analysis, it observed that five, of the 18 independent variables, were identified as risk factors for the fatigue in women with breast cancer: level of hemoglobin, functional capacity, depression, pain and sleep prejudice. However, in the multiple regression analysis, only pain and depression were factors independently associated to the fatigue in women with breast cancer. The women with pain presented chance 12% greater of presenting fatigue in comparison to those without pain. The women with depression presented chance 6% greater of having fatigue in comparison to the patients without this morbidity. Conclusion: The fatigue prevalence was elevated and, once it adopted rigid criteria to define fatigue (that with score 4), it can assume that the symptom was clinically relevant. Fatigue was associated with sleep prejudice, pain, depression and functional capacity, but only pain and depression were independent predictors confirming the symptom complexity and the existence of a cluster of symptoms. The fatigue control is little known, but depression and pain are symptoms susceptible to modification in the clinical practice. Thus, maybe it can be possible any fatigue relief by means of the pain and depression treatment. These results can contribute in the management of prevalent symptoms in patients with breast cancer, aiming at reducing the discomfort, improving wellbeing and life quality of this population.
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Estudo da prevalência de comprometimento cognitivo leve e demência na cidade de Tremembé, estado de São Paulo / Prevalence study of mild cognitive impairment and dementia in Tremembé city, São Paulo state

César, Karolina Gouveia 16 June 2014 (has links)
Introdução: A demência é um dos principais problemas de saúde devido ao rápido crescimento populacional de idosos, com prevalência estimada de 8,5% em estudos latino-americanos. Comprometimento cognitivo leve e Comprometimento Cognitivo sem Demência (CCSD) são designações utilizadas para a condição clínica entre o envelhecimento normal e demência com prevalência ainda insuficientemente determinada em estudos populacionais, particularmente no Brasil. Objetivos: Estabelecer a prevalência de CCSD e de demência em idosos que vivem na comunidade no município de Tremembé, estado de São Paulo, e avaliar a influência de variáveis sociodemográficas. Verificar se a prevalência de demência foi mais elevada entre sexagenários do que em países desenvolvidos. Secundariamente, verificar a adequação dos instrumentos: Questionário de Mudança Cognitiva (QMC), Addenbrooke\'s Cognitive Examination-Revised (ACE-R) e Montreal Cognitive Assessment (MoCA) para estudos populacionais. Métodos: O estudo populacional foi realizado em fase única com os idosos com 60 anos ou mais residentes no município de Tremembé. Foram selecionados, de forma aleatória, 20% dos domicílios dos idosos de cada setor censitário do município. Além da avaliação clínica e neurológica, questionários foram aplicados aos informantes para avaliar atividade funcional (Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly [IQCODE] e o Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer), e testes neuropsicológicos foram aplicados aos participantes (Bateria Breve do Rastreio Cognitivo, Mini Exame do Estado Mental, teste de fluência verbal e teste do desenho do relógio) juntamente com escalas de avaliação psiquiátrica. Os diagnósticos de CCSD e de demência foram estabelecidos em reunião de consenso entre dois especialistas em neurologia cognitiva, com base no conjunto dos dados obtidos. / Introduction: Dementia is one of the major health issues due to the rapidly growing elderly population, with an estimated prevalence of 8.5% in Latin American studies. Mild cognitive impairment and Cognitive impairment no dementia (CIND) are designations for a clinical condition that lies between normal aging and dementia, and its prevalence is insufficiently determined in population studies, particularly in Brazil. Objectives: To determine the prevalences of CIND and dementia in the communitydwelling elderly living in the municipality of Tremembé, São Paulo state and to evaluate the influence of socio-demographic variables. To verify whether the prevalence of dementia was higher among sexagenarians than in developed countries. Secondarily, to investigate the suitability of the use of Questionnaire of Cognitive Change (QCC), Addenbrooke\'s Cognitive Examination-Revised (ACE-R) and Montreal Cognitive Assessment (MoCA) in epidemiological studies. Methods: The population study was conducted in a single phase with the elderly aged 60 years or more living in municipality of Tremembé. Twenty percent of the households with elderly were randomly selected from each city\'s census tract. In addition to clinical and neurological evaluations, questionnaires were applied to informants to assess functional activities (Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly [IQCODE] and Pfeffer Functional Activities Questionnaire); and neuropsychological tests were administered to participants (Brief Cognitive Screening Battery, Mini-Mental State Examination, verbal fluency test and clock drawing test) along with psychiatric rating scales. The diagnoses of dementia and CIND were established in consensus meetings by two neurologists specialized in cognitive neurology, based on the available set of data. Results: Six hundred and thirty subjects (63% women) were examined with mean age of 71.28 (±7.99) and mean years of schooling of 4.90 (±4.54). The prevalence of dementia was 17.5%, higher than in developed countries in all age groups, but the prevalence was even higher among individuals aged between 60 and 69 years. The prevalence of CIND was 19.5%. These prevalences were influenced by age (p< 0.001) and by educational level (p < 0.001). There was no significant gender difference among diagnostic groups (p= 0.166). In multiple comparisons analysis, age was significantly different among the three groups, being higher in the dementia group, lower in the cognitively normal group and intermediate in the CIND group; and education was higher in the normal group compared to the mean years of schooling in the other two groups. Diagnosis of dementia was significantly associated with low socioeconomic status, stroke, previous psychiatric disorder, alcoholism, and epilepsy, while diagnosis of CIND was only associated with stroke. Conclusions: The prevalence of dementia in this study was higher than those reported by other studies, particularly among sexagenarians elderly. The prevalences of dementia and CIND were influenced by age and by educational attainment. The QCC was a suitable instrument for the diagnosis of dementia but the ACE-R and MoCA did not show good accuracies in this population with heterogeneous educational background

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