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Geração de células T de memória e linfócitos T reguladores em camundongos BALB/c vacinados com vetor plasmidial contendo o inserto P10 de Paracoccidioides brasiliensis. / Generation of memory and regulatory T cells in BALB/c mice immunized with plasmid DNA encoding the P10 peptide of Paracoccidioides brasiliensis.Juliana de Amorim 17 August 2010 (has links)
Paracoccidioides brasiliensis é um fungo dimórfico patogênico agente etiológico da paracoccidioidomicose (PCM), uma micose endêmica no Brasil. A busca por alternativas para reduzir o tempo de tratamento da PCM levou ao desenvolvimento de uma vacina de DNA contendo a sequência do peptídeo P10 de P. brasiliensis. Neste trabalho, avaliamos a geração de células T de memória e células T reguladoras em camundongos imunizados com esta vacina de DNA antes e após o desafio com o fungo, através da análise de seus esplenócitos e linfócitos pulmonares por citometria de fluxo. Os resultados mostram um aumento no percentual de células T reguladoras e de memória no baço e pulmões dos animais imunizados antes e depois de 30, 60 e 120 dias do desafio em comparação com os grupos controle e não imunizado. Outro experimento revelou que o modelo experimental da PCM in vivo é capaz de induzir a expressão de RORγt. Este estudo mostra que nossa vacina de DNA contra a PCM gera células com fenótipo de reguladoras e de memória, caracterizando seu potencial para o tratamento desta micose. / Paracoccidioides brasiliensis is a dimorphic fungal pathogen that is the etiological agent of paracoccidioidomycosis (PCM), a mycosis endemic in Brazil. The search for new alternatives to reduce the duration of PCM treatment led to the development of a DNA vaccine encoding the peptide P10 of P. brasiliensis. Presently, we evaluated the generation of memory and regulatory T cells in mice immunized with this DNA vaccine, before and after the challenge with the fungus by analizing their splenocytes and pulmonary lymphocytes by flow cytometry. The results show an increase in the percentage of regulatory and memory T cells on spleens and lungs of immunized mice before and after 30, 60 and 120 days of challenge compared with the control and untreated groups. Another experiment revealed that the PCM in vivo infection model is capable of inducing RORγt expression. This study demonstrates that our DNA vaccine against PCM generates cells with a regulatory and memory phenotype, which shows its potencial in the treatment of this mycosis.
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A IDO controla a carga fúngica e a imunidade celular de camundongos suscetíveis e resistentes à infecção pelo Paracoccidioides brasiliensis. / IDO controls the fungal loads and cellular immunity in pulmonary paracoccidiodomycosis developed by susceptible and resistant mice to the fungus.Eliseu Frank de Araujo 13 November 2009 (has links)
Indolamina-2,3-dioxigenase (IDO) e o catabolismo do triptofano estão envolvidos no controle da imunidade inata e adaptativa contra patógenos. Investigamos o papel da IDO na paracoccidiodomicose pulmonar (PCM) de animais suscetíveis (B10.A) e resistentes (A/J) ao fungo. Observou-se uma ação marcante da IDO ao início da doença de camundongos B10.A onde a enzima controla a carga fúngica mas, também, induz anergia de células TCD4+ e TCD8+, creditada em parte à expansão de células Treg e aumento de linfócitos em apoptose. Em camundongos A/J, a IDO controla a carga fúngica inicial, porém, o seu efeito supressor sobre linfócitos TCD4+ é somente observado na 8ª semana. Assim como em camundongos B10.A, a IDO mostrou-se indutora de células Treg e linfócitos em apoptose durante a imunidade desenvolvida por camundongos A/J. Em conclusão, foi demonstrado pela primeira vez que a IDO exerce um importante mecanismo microbicida e imunorregulador na PCM de hospedeiros resistentes e suscetíveis ao P. brasiliensis. / Indoleamine-2, 3-dioxygenase (IDO) and tryptophan catabolism are involved in the control of innate and adaptive immunity against pathogens. We investigated the role of IDO in the pulmonary paracoccidiodomycosis developed by susceptible (B10.A) and resistant (A/J) mice to the fungus. We verified that IDO plays a different effect in innate the immunity of B10.A and A/J mice. Early in the infection, IDO controlled the fungal loads but also induced anergy of CD4+ and CD8+ T cells of B10.A mice. T cell anergy was partially due to the expansion of Treg cells and increased apoptosis of lymphocytes. In resistant mice, IDO controlled the initial fungal loads, but exerted a suppressive effect on T lymphocytes only at week 8. As in B10.A mice IDO was shown to induce Treg cells and apoptosis of lymphocytes in the course of immune response developed by resistant mice. In conclusion our work showed for the first time that IDO play an important role in the fungicidal and immunoregulatory mechanisms developed by susceptible and resistant mice to P. brasiliensis infection.
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Paracoccidioidomicose: acompanhamento de parâmetros de imunidade adquirida e do estado de ativação de fagócitos em camundongos isogênicos suscetíveis submetidos à terapia antifúngica. / Paracoccidioidomycosis: follow up of acquired immunity parameters and of the activation state of phagocytes in susceptible isogenic mice submitted to the antifungal therapy.Renata Scavone de Oliveira 20 May 2009 (has links)
Os efeitos da administração de anfotericina B a camundongos suscetíveis ao P. brasiliensis foram avaliados. A L-AmB reverte o padrão de suscetibilidade para o de resistência de forma mais eficiente do que a c-AmB, como observado na quantificação de UFC, NO e IgG2b. Porém, os níveis de TNF-a, IL-12, IFN-g, GM-CSF, IgG total, IgM, IgG1, IgG2a e IgA não são significativamente alterados. Neutrófilos e macrófagos peritoneais co-cultivados com Pb e L-AmB tendem a apresentar maior capacidade fungicida, mas não maior síntese de mediadores. O melhor desempenho de L-AmB poderia se dever a sua interação com TLR4. Em TLR4-deficientes ou não, a progressão da doença é similar. A eficácia da terapia, porém, é menor nos deficientes, como observado na quantificação de UFC; os perfis leucocitários e as concentrações de NO, TNF-a, IL-12 e GM-CSF não são significativamente alterados. Logo, a droga é capaz de reverter os parâmetros micológicos, mas não os imunológicos. A interação entre TLR4, P. brasiliensis e L-AmB não parece ser importante para o estabelecimento da imunidade. / Amphotericin B effects in mice susceptible to P. brasiliensis were evaluated. L-AmB reverts the susceptibility pattern to the resistant one with more efficiency than c-AmB, as confirmed by the CFU, NO e IgG2b quantifications. However, TNF-a, IL-12, IFN-g, GM-CSF, total IgG, IgM, IgG1, IgG2a and IgA levels are not significantly altered. Neutrophils and macrophages cocultivated with Pb e L-AmB tend to present higher fungicidal ability, but not enhanced synthesis of mediators. The better performance of L-AmB could be due to its interaction with TLR4. In TLR4-deficient or sufficient mice, progression of the disease is similar. The efficiency of the therapy, however, is lower in deficient animals, as seen on CFU; leukocyte profiles and NO, TNF-a, IL-12 and GM-CSF levels are not significantly altered by L-AmB-TLR4 interaction. Therefore, the drug administration is capable of reverting mycological parameters, but not the immunological ones. Interaction between TLR4, P. brasiliensis and L-AmB does not seem to play a special role in the establishment of immunity.
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Pb x laserterapia : mecanismos envolvidos na cicatrização de lesões cutâneas / PB x phototherapy : wound healing mechanisms of cutaneous lesionsAlves da Costa, Thiago, 1986- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Liana Maria Cardoso Verinaud / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T05:41:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Nosso grupo tem explorado os mecanismos biológicos que fundamentam o processo inflamatório das lesões paracoccidioidomicóticas cutâneas, causadas pela inoculação de leveduras no coxim plantar esquerdo de camundongos BALB/c, quando tratadas com laser HeNe. Neste trabalho, é mostrado que camundongos tratados com laser apresentaram redução do edema da pata, maior organização histológica, menor infiltrado inflamatório, maior organização do tecido de granulação ao redor da lesão, e imunomarcação maior da iNOS. A imunomarcação da elastase não apresentou diferenças estatisticamente significativas. Além disso, a atividade da SOD e a produção de NO foram aumentadas. A expressão gênica das quimiocinas inflamatórias CCL3 e CXCL10 é menor nos animais tratados com 3 sessões de irradiação, enquanto que a expressão de CCL5 não apresentou diferenças significativas. A citometria de fluxo revelou uma maior porcentagem de macrófagos, em detrimento de menores números de neutrófilos, ao longo do tratamento. A porcentagem de células NK e NKT ligeiramente mais elevada após a sessão primeiro laser. No linfonodo poplíteo esquerdo, após uma sessão de tratamento com o laser, a porcentagem de macrófagos e neutrófilos é maior nos animais tratados, após 3 sessões de tratamento a porcentagem dessas células é igual nos 2 grupos experimentais, no entanto, a porcentagem de células dendríticas maduras é maior nos animais tratados. A quantidade de linfócitos T CD4+ é maior no linfonodo dos animais tratados com 2 sessões de irradiação, enquanto que a quantidade de T CD8+ é menor. No seu conjunto estes resultados apontam para um duplo efeito do tratamento, diminuindo a resposta inflamatória e acelerando a cicatrização das lesões. Neste sentido, o laser de HeNe pode ser considerado como uma nova estratégia de terapia a ser utilizada como uma ferramenta adjuvante aos agentes anti-fúngicos para melhorar o tratamento de lesões de paracoccidioidomicóticas (PCM) / Abstract: Our group has been exploring the biological mechanisms underlying the inflammatory process of paracoccidioidomycotic lesions treated by HeNe laser on cutaneous lesions caused by the inoculation of yeast cells into the back foot-pad of Balb/c mice. In this work we showed that laser-treated mice presented reduction of footpad edema, greater histologic organization, milder inflammatory infiltrate, higher organization of the granulation tissue around the lesion, and enhanced immunolabeling of iNOS. The immunolabeling of elastase showed no significant alterations. In addition the SOD activity and NO production were increased. Chemokines CCL3 and CXCL10 showed decreased levels in animals treated with 3 laser sessions, but no significant difference was observed in realtion to CCL5 expression. Also, a higher percentage of macrophages, in detriment of lower neutrophil numbers, were observed throughout the treatment. The percentage of NK and NKT cells were slightly higher after the first laser session. At the popliteal lymph node after one laser session the percentage of macrophages and neutrophils population were increased, after three laser sessions those percentages were similar with the non-treated group, however the mature dendritic cell population percentage was higher on the treated animals. CD4+ T Lymphocytes percentage was higher in animals treated with two laser sessions while CD8+ percentage was lower. Altogether these results point towards a dual effect of the treatment, decreasing the inflammatory response and accelerating the healing of the lesions. We believe that HeNe laser is a new non-harmful strategy that may be used as an adjuvant tool to be combined with anti-fungal agents for improving the treatment of PCM lesions / Mestrado / Imunologia / Mestre em Genética e Biologia Molecular
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Paracoccidioides brasiliensis: utilização de animais como sentinelas para presença do fungo no Rio Grande do Sul, Brasil / Paracoccidioides brasiliensis: use of animals as sentinels for the presence of the fungus in Rio Grande do Sul, BrazilAlbano, Ana Paula Neuschrank 12 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-12 / The paracoccidioidomycosis (PCM) is one of the most important systemic mycoses in Latin America, especially in Brazil. Although the Rio Grande do Sul is considered endemic area of the disease, there are few studies on the ecology of Paracoccidioides brasiliensis in the state. In this sense, the study aimed to detect infection by P. brasiliensis in animals using them as sentinels for detection of the agent in the region. Serology was performed by the techniques of double radial
immunodiffusion in agar gel (AGID) and ELISA for detection of anti-gp43 of P. brasiliensis in wild animals served by Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre UFPel, and horses from different stables in the region of Bagé. Serology was performed in 128 wild animals, and about 20% of these were positive on ELISA. The presence of anti-gp43 was detected in animals from the mesoregion of Southeast Riograndense and Metropolitan of Porto Alegre. There was no significant difference in seropositivity with respect to gender, age, order and habits of animals (p> 0.05), however seropositivity differed between the conjugates used (p <0.001). The study regarding horses included 200 animals from different places, which 12% had antigp43
antibodies in ELISA, with rates ranging from 0 to 30% according to the place of origin (p <0.001). Neither the wild animals nor equines were positive by immunodiffusion. The results indicate the presence of the fungus P. brasiliensis in different mesoregions of Rio Grande do Sul. / A paracoccidioidomicose (PCM) é uma das micoses sistêmicas mais importantes da América Latina com destaque no Brasil. Embora o Rio Grande do Sul seja considerado como área endêmica da doença, existem poucos estudos a respeito da
ecologia do Paracoccidioides brasiliensis no estado. Neste sentido, o estudo objetivou detectar a infecção por P. brasiliensis em animais, utilizando-os como
sentinelas da presença do agente na região. Para tal foi realizada sorologia a partir das técnicas de imunodifusão radial dupla em gel de Ágar (IDGA) e ELISA indireto utilizando distintos conjugados para detecção de anticorpos anti-gp43 do P.
brasiliensis em animais silvestres atendidos pelo Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da UFPel, e em equinos de distintos haras da região de Bagé. A sorologia foi realizada em 128 animais silvestres, e cerca de 20% destes foram soropositivos no ELISA. A presença de anticorpos anti-gp43 foi detectada em animais oriundos das mesorregiões do sudeste rio-grandense e metropolitana de Porto Alegre. Não foi
encontrada diferença significativa de soropositividade considerando gênero, idade, ordem e hábito dos animais (p>0,05), no entanto a soropositividade diferiu entre os
conjugados utilizados (p<0,001). O estudo referente aos equinos incluiu 200 animais provenientes de distintos haras, dos quais 12% apresentavam anticorpos anti-gp43 no teste de ELISA, com taxas variando de 0 a 30% de acordo com o local de origem (p<0,001). Tanto no estudo com animais silvestres quanto no estudo com equinos não foi encontrado nenhum animal positivo pela técnica de imunodifusão. Os resultados indicam a presença do fungo P. brasiliensis em distintas mesorregiões do Rio Grande do Sul.
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Efeito da depleção in vivo de leucócitos PMN em camundongos resistentes e susceptíveis à Paracoccidioidomicose pulmonar / Effect of in vivo depletion of PMN leukocytes in mice resistant to and susceptible to pulmonary ParacoccidioidomycosisPina, Adriana 05 April 2002 (has links)
Estudos em nosso laboratório caracterizaram camundongos B10.A como susceptíveis e camundongos A/J como resistentes à infecção pulmonar pelo P. brasiliensis. Para investigar o papel das células PMN na paracoccidioidomicose (PCM) pulmonar, camundongos B10.A e A/J foram depletados destas células através da inoculação in vivo por via intraperitoneal (i.p.) do anticorpo monoclonal anti-células PMN e infectados pela via intratraqueal (i.t.) com um milhão de leveduras viáveis. Camundongos-controle receberam doses equivalentes de IgG normal de rato. A depleção de granulócitos diminuiu o tempo de sobrevida dos animais B10.A, mas não dos animais A/J. Quando comparados com os animais não depletados, camundongos resistentes apresentaram aumento da carga fúngica no pulmão somente no dia 7 pós-infecção. Ao contrário, camundongos susceptíveis depletados de PMN apresentaram números mais elevados de células leveduriformes no pulmão, fígado e baço nos dias 7, 15, 30 e 120 pós-infecção, com relação aos seus grupos-controle tratados com IgG. A depleção dos granulócitos, entretanto, não alterou as reações de hipersensibilidade do tipo tardio (HTT) desenvolvidas por ambas as linhagens de animais. Considerando a resposta imune humoral, a depleção de células PMN levou à maior produção de anticorpos específicos em animais B10.A (Ig Total, IgG1, IgA e IgG3) e em animais A/J (Ig Total, IgG2a, IgG2b e IgG3). A depleção também alterou o padrão de citocinas pulmonares. Nos animais B10.A-tratados foram encontradas concentrações mais elevadas de IL-12 aos 15 dias e de IL-4 aos 120 dias pós-infecção, em comparação aos animais controle. Níveis de IL-12 significativamente mais altos foram detectados no grupo de animais A/J-depletados aos 7 e 120 dias e o IFN-γ foi detectado em níveis mais elevados em todo o curso da doença. Então, a depleção de PMN induz níveis mais altos de anticorpos e um ambiente mais pró-inflamatório no local da infecção. De acordo com esses dados, pudemos verificar que os neutrófilos são células importantes na defesa do hospedeiro à infecção pelo P.brasiliensis. Entretanto, o efeito protetor desta população celular depende do patrimônio genético do hospedeiro e é mais marcante na linhagem susceptível de camundongos. Neste trabalho também investigamos o efeito da depleção in vivo de leucócitos PMN na imunidade adquirida e protetora desenvolvida pela pré-imunização de animais B10.A. Assim, os camundongos foram previamente imunizados pela via s.c., depletados ou não de células PMN e desafiados i.t. com 1 milhão de células leveduriformes. Não foram detectadas diferenças significativas na contagem de fungos viáveis do pulmão, fígado e baço, entre os grupos imunizados tratados ou não com o AcM anti-PMN. A depleção não alterou a produção de anticorpos específicos, porém aumentou significativamente a síntese de IL-3, bem como a reatividade de HTT. Portanto, nossos resultados mostraram que, diferentemente da imunidade natural, os leucócitos PMN não exercem um papel protetor na fase adquirida da resposta imune à infecção com o P.brasiliensis. / Previous studies in our laboratory defined susceptible (B10.A) and resistant (A/J) mice to pulmonary P.brasiliensis infection. To investigate the role of PMN cells in pulmonary PCM, resistant and susceptible mice were depleted in vivo of these cells by intraperitoneal (i.p.) injection of a granulocyte-depleting monoclonal antibody and infected intratracheally (i.t) with one million yeast cells. Control mice received equivalent doses of normal rat IgG. PMN depletion decreased survival times of B10.A, but not of A/J infected mice. When compared with the non-depleted counterparts, resistant mice presented increased fungal loads in the lung only at day 7 after infection. On the contrary, PMN-depleted susceptible mice presented higher number of yeast cells in the lung, liver and spleen at days 7, 15, 30 and 120 after infection than their IgG-treated controls. PMN cells depletion, however, did not alter the DTH reaction developed by both mouse strains. Regarding humoral immune response, PMN cells depletion caused increased production of specific antibodies in B10.A (Total Ig, IgG1, IgA and IgG3) and A/J (Total Ig, IgG2a, IgG2b and IgG3) mice. Levels of pulmonary cytokines were also altered after PMN depletion. B10.A-treated mice presented increased levels of IL-12 and IL-4 at days 15 and 120 post-infection, respective/y. In A/J-depleted mice, augmented levels of IL-12 were detected at days 7 and 120 after infection; IFN-γ, however, was produced in higher levels during whole course of infection. Thus, PMN depletion induces higher levels of specific antibodies and enhanced pro-inflammatory milieu at the site of infection. As a whole, our data on PMN depletion at the onset of infection showed that neutrophils are important cells in host defense to P.brasiliensis infection. However, the effect of PMN depletion depends on the genetic background of the host and has a more pronounced effect in the susceptible strain of mice. We have also assessed the effect of in vivo depletion of the leukocytes on the acquired phase of immunity developed by B10.A mice previously immunized by the subcutaneous (s.c.) route were depleted or not of PMN cells and challenged i.t. with one million yeast cells. No differences were detected in the CFU counts in the lung, liver and spleen between untreated and PMN depleted vaccinated mice. PMN depletion also did not alter the production of specific antibodies but enhanced IL-3 synthesis as well as DTH reactivity. In conclusion, our results showed that, differently from natural immunity, PMN cells do not play a protective role in the acquired phase of immune response to P.brasiliensis infection.
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Aspectos moleculares envolvidos na apoptose de células mononucleares em pacientes com paracoccidioidomicose. / Molecular aspects involved in the apoptosis of mononuclear cells of patients with paracoccidioidomycosis.Cacere, Camila Rodrigues 05 May 2008 (has links)
A hiporreatividade das células T observada na resposta imune a antígenos de P. brasiliensis de pacientes com paracoccidioidomicose ativa deve contribuir para o não controle da doença, levando à disseminação do fungo. É, na maioria das vezes, reversível com tratamento antifúngico. Os mecanismos que levam a esta hiporreatividade não são bem conhecidos. No entanto, foram demonstrados em resultados prévios em nosso laboratório que células mononucleares de pacientes frente a gp43 apresentam níveis elevados de apoptose. Para tentarmos explicar esse mecanismo, nossa primeira hipótese foi de avaliar se a ativação celular desses pacientes estavam sendo prejudicada por uma ativação inadequada induzida pela expressão alterada de moléculas co-estimulatórias como CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. A expressão dessas moléculas foi avaliada em células T e monócitos de pacientes com doença ativa (n = 7...) e controles curados (n = 2...) de um episódio prévio de PCM, mantidas em cultura com antígeno metabólico de Candida albicans (CMA), gp43 ou sem estímulo após 4 dias em cultura. Os resultados obtidos demonstraram que a expressão do CD28 foi comparável entre doentes e controles, e que a expressão de CD152, PD-1 e ICOS, que preferencialmente exercem um papel negativo na sinalização celular, foi maior em células T de pacientes, estimuladas ou não, quando comparadas com células de indivíduos controles. Em paralelo, foram realizados experimentos com a adição dos respectivos anticorpos bloqueadores, que, no entanto, não restabeleceu a proliferação celular dos pacientes. A expressão das moléculas CD80 e CD86 na superfície dos monócitos foi similar em pacientes e controles. Já a expressão dessas moléculas na superfície de linfócitos foi maior nos pacientes tanto em células estimuladas como não estimuladas. O bloqueio com os respectivos anticorpos no dia 0 inibiu a resposta tanto com gp43 como com CMA, porém de forma diferenciada. Nos pacientes e controles a inibição da molécula CD86 diminuiu a resposta tanto para gp43 como para CMA e a inibição da molécula CD80 diminuiu a resposta proliferativa apenas para gp43, e somente no grupo controle, sugerindo que os diferentes antígenos exigem diferentes moléculas durante o processo de apresentação antigênica. A adição desses anticorpos no 4o dia da cultura não modificou a resposta linfoproliferantiva dos pacientes e controles. Nossos dados favorecem a hipótese, derivada de outros modelos de exposição crônica a antígenos exógenos, de que a exposição repetida a antígenos de P. brasiliensis por um longo período in vivo, verificada nos pacientes com paracoccidioidomicose, levam as células T a um estado de tolerância adaptativa, que dificilmente é revertida in vitro. A partir desses resultados analisamos a participação da apoptose de células T nesse provável estado de tolerância nas células dos pacientes. Observamos que a expressão da molécula anti-apoptótica Bcl-2 está diminuída nas células T de pacientes previamente estimuladas comparadas com as células dos controles, e mesmo após o reestímulo in vitro a diminuição da expressão dessa molécula persiste. Desta forma, a diminuição da expressão da molécula Bcl-2 ex vivo nas células T de pacientes sugere fortemente que essas células estão vulneráveis a apoptose. Para corroborar esta hipótese, analisamos a expressão das caspases 8 e 9 na forma ativa. Inicialmente, analisamos a expressão destas moléculas em células mononucleares de pacientes e controles mantidas em cultura por 4 dias com e sem estímulo de CMA e gp43 e observamos que as células dos controles expressam maiores níveis de ambas moléculas em relação as células dos pacientes. Esses resultados foram surpreendentes uma vez que o aumento da expressão de moléculas que estariam direcionando as células para apoptose era esperado em células de pacientes e não de controles. Para explicar este resultado sugerimos a possibilidade (hipótese já apareceu várias vezes) de que as células dos pacientes poderiam estar entrando em apoptose num estágio mais inicial, antes do quarto dia. Por isso realizamos experimentos adicionais em que analisamos a expressão dessas caspases ex vivo. Com essa análise observamos que células TCD3+ de pacientes expressam altos níveis tanto de caspase 8 como caspase 9 comparadas às células de controles. Esses resultados podem ajudar a explicar porque nos ensaios para a análise da resposta proliferativa de pacientes com acréscimo de anticorpos bloqueadores de moléculas coestimulatórias, não houve reconstituição da resposta especifica a gp43: essas células estariam pré-ativadas e pré-programadas para entrarem apoptose, e, portanto, refratárias a tratamentos in vitro, como já descrito em células em estado de tolerância adaptativa. / The T-cell hypoproliferative reactivity observed in the immune response to P. brasiliensis antigens of patients with active paracoccidioidomycosis probably contributes to the failure of the host in controlling the infection, leading to a disseminated disease. It is, however, largely reversible with treatment in most patients. The mechanisms leading to this hyporresponsiveness are not well known. We have previously demonstrated that patients\' mononuclear cells in presence of gp43 exhibit enhanced apoptotic levels. I an attempt to explain such findings, we hypothethized that these cells were inadequately activated due to altered costimulatory molecules expression, such as CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. Expression of these molecules were evaluated on T-cells and monocytes of the peripheral blood of patients with active, disseminated PCM (n = 7...), and healthy individuals with a past history of treated and cured PCM (n = 2...). These cells were cultured in presence of a Candida albicans metabolic antigen (CMA), gp43, or kept without exogenous stimuli for 4 days. Our results show tgat the expression of CD28 was comparable between patients an controls\' cells, and that CD152, PD-1 e ICOS, all of which known to deliver negative costimulatory signaling and to arrest cell cycle entry, were overexpressed in patients\' T-cells. In parallel, we performed additional experiments where the respective costimulatory signalings were blocked by addition of blocking antibodies specific to each of these molecules. Whatever the blocking antibody used, there was no reversal of the hypoproliferative state of patients\' T-cells. However, while the expression of the CD80 and CD86 molecules on monocytes was similar between controls and patients, their expression on T-cells was significantly higher in patients. Adding the respective blocking antibodies at day zero of the culture, we could observe that both the gp43 and the CMA responses were inhibited, but differentially according to the antibody employed. In both patients and controls the blocking CD86 signaling decreased the response to gp43 and CMA of patients and controls, while blocking of CD80 signaling decreased only the response to gp43, and only in the control group. These data suggest that different antigens may have different costimulatory requirements for antigen presentation. Addition of the antibodies at the ay 4 of culture did not restore the lymphoproliferative response or modified the response of the controls. Our results suggest that the hypothesis, raised from other models of prolonged foreign antigen exposure, that repetitive and persistent in vivo exposure to fungal antigens, which is described in patients with PCM, lead the T-cells to a adaptive tolerant state, which is hardly reverted in vitro. We then investigated the fate of such putatively tolerized patients\' cells, by analyzing the role that apoptosis may have in this tolerant state. We observed that expression of the antiapoptotic molecule Bcl-2 was lower in patients\' cells, even when the cells were in vitro reestimulated with CMA and gp43, suggesting that the cells are more susceptible to undergo apoptosis. When then analyzed the expression of the active form of the caspase 8 and 9 molecules. We first analyzed their expression on cells kept in cultures for 4 days with or without stimuli. Unexpectedly, we observed that controls\' cells, and not patients\' cells, exhibited higher levels of expression of both molecules. To explore further these data, we tested the hypothesis that the patients\' cells were already undergoing apoptosis at an earlier than 4 days stage. Caspases expression were therefore analyzed ex vivo. In fact, we observed that TCD3+ cells exhibited markedly enhanced caspase 8 and expression as compared to controls\' cells. These findings may help to explain why we failed to redress the proliferative responses to gp43 in the experiments where blocking antibodies were added: these cells would be committed to apoptotic death, thus refractory to in vitro manipulations, as described for adaptively tolerant T-cells.
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Infecções fúngicas invasivas em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Invasive fungal infections in juvenile systemic lupus erythematosus patientsSilva, Marco Felipe Castro da 31 August 2015 (has links)
Introdução: As infecções são importantes causas de morbidade e mortalidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). No entanto, estudos avaliando somente infecções fúngicas invasivas (IFI) em pacientes com LESJ são restritos a relatos de casos ou série de casos, sem qualquer avaliação sistemática dos possíveis fatores de risco ou desfechos associados. A escassez de dados referentes às IFI em pacientes com LESJ e seu impacto sobre as características da doença em uma grande população levou ao desenvolvimento deste estudo multicêntrico. Objetivos: Estudar a prevalência, fatores de risco e mortalidade de IFI em pacientes com LESJ. Método: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado com 852 pacientes com LESJ de 10 Serviços de Reumatologia Pediátrica do Estado de São Paulo. Uma reunião foi realizada e todos os pesquisadores foram treinados para o preenchimento do banco de dados. As IFI foram diagnosticadas de acordo com as definições revisadas pelo grupo de consenso EORTC/MSG (comprovadas, prováveis ou possíveis). Foram coletados dados acerca de dados demográficos, características clínico-laboratoriais, atividade da doença (SLEDAI-2K), dano cumulativo (SLICC/ACR-DI) e tratamento, além de características e complicações das IFI. Resultados: IFI foram diagnosticadas em 33/852 (3,9%) pacientes com LESJ. IFI comprovadas foram diagnosticadas em 22 pacientes, IFI prováveis em 5 e IFI possíveis em 6. Os tipos de IFI encontradas foram: candidíase em 20 pacientes, aspergilose em 9, criptococose em 2, histoplasmose disseminada em um e paracoccidioidomicose em um. A mediana de duração da doença foi menor (1,0 vs. 4,7 anos, p < 0,0001), com maiores escores de SLEDAI-2K atual [19,5 (0-44) vs. 2 (0-45), p < 0,0001] e dose atual de prednisona [50 (10-60) vs. 10 (2-90) mg/dia, p < 0,0001] em pacientes com IFI em comparação com os pacientes sem IFI. A frequência de óbito foi maior no grupo com IFI (51% vs. 6%, p < 0,0001). A análise de regressão logística revelou que SLEDAI-2K atual (OR=1,108, IC 95%=1,057- 1,163, p < 0,0001), dose atual de prednisona (OR=1,046, IC 95%=1,021-1,071; p < 0,0001) e duração da doença (OR=0,984, IC 95%=0,969-0,998, p=0,030) foram fatores de risco independentes para IFI (R2 Nagelkerke 0,425). Conclusão: Este foi o primeiro estudo que caracterizou IFI em pacientes com LESJ. Identificou-se que a atividade da doença e uso de glicocorticoides foram os principais fatores de risco para estas infecções potencialmente graves, principalmente nos primeiros anos de curso da doença e com uma elevada taxa mortalidade / Introduction: Infections are an important cause of morbidity and mortality in childhoodonset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients. However, studies evaluating solely invasive fungal infections (IFI) in cSLE patients are restricted to case reports or case series without any systematic evaluation of the possible associated risk factors and outcome in pediatric lupus population. The scarcity of data regarding IFI in cSLE patients and its impact on disease characteristics in a large population led to the development of this multicenter study. Objective: To study the prevalence, risk factors and mortality of IFI in cSLE patients. Methods: A retrospective multicenter cohort study was performed in 852 cSLE patients from 10 Pediatric Rheumatology services. An investigator meeting was held and all participants received database training. IFI were diagnosed according to EORTC/MSG Consensus Group criteria (proven, probable and possible). Demographic data, clinical, laboratorial, disease activity (SLEDAI-2K), cumulative damage (SLICC/ACR-DI) and treatment were collected. IFI were characterized and its outcome were also evaluated. Results: IFI were observed in 33/852 (3.9%) cSLE patients. Proven IFI was diagnosed in 22 cSLE patients, probable IFI in 5 and possible IFI in 6. Types of IFI were: 20 candidiasis, 9 aspergillosis, 2 cryptococcosis, one disseminated histoplasmosis and one paracoccidioidomycosis. The median of disease duration was lower (1.0 vs. 4.7 years, p < 0.0001), with a higher current SLEDAI-2K [19.5 (0-44) vs. 2 (0-45), p < 0.0001] and current prednisone dose [50 (10-60) vs. 10 (2-90) mg/day, p < 0.0001] in patients with IFI compared to those without IFI. The frequency of death was higher in the former group (51% vs. 6%, p < 0.0001). Logistic regression analysis revealed that current SLEDAI-2K (OR=1.108; 95%CI=1.057-1.163; p < 0.0001), prednisone current dose (OR=1.046; 95%CI=1.021-1.071; p < 0.0001) and disease duration (OR=0.984; 95%CI=0.969-0.998; p=0.03) were independent risk factors for IFI (R2 Nagelkerke 0.425). Conclusion: This was the first study that characterized IFI in cSLE patients. We identified that disease activity and glucocorticoid use were the main risk factors for these life-threatening infections, mainly in the first years of disease course and with a high rate of fatal outcome
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Efeito da depleção in vivo de leucócitos PMN em camundongos resistentes e susceptíveis à Paracoccidioidomicose pulmonar / Effect of in vivo depletion of PMN leukocytes in mice resistant to and susceptible to pulmonary ParacoccidioidomycosisAdriana Pina 05 April 2002 (has links)
Estudos em nosso laboratório caracterizaram camundongos B10.A como susceptíveis e camundongos A/J como resistentes à infecção pulmonar pelo P. brasiliensis. Para investigar o papel das células PMN na paracoccidioidomicose (PCM) pulmonar, camundongos B10.A e A/J foram depletados destas células através da inoculação in vivo por via intraperitoneal (i.p.) do anticorpo monoclonal anti-células PMN e infectados pela via intratraqueal (i.t.) com um milhão de leveduras viáveis. Camundongos-controle receberam doses equivalentes de IgG normal de rato. A depleção de granulócitos diminuiu o tempo de sobrevida dos animais B10.A, mas não dos animais A/J. Quando comparados com os animais não depletados, camundongos resistentes apresentaram aumento da carga fúngica no pulmão somente no dia 7 pós-infecção. Ao contrário, camundongos susceptíveis depletados de PMN apresentaram números mais elevados de células leveduriformes no pulmão, fígado e baço nos dias 7, 15, 30 e 120 pós-infecção, com relação aos seus grupos-controle tratados com IgG. A depleção dos granulócitos, entretanto, não alterou as reações de hipersensibilidade do tipo tardio (HTT) desenvolvidas por ambas as linhagens de animais. Considerando a resposta imune humoral, a depleção de células PMN levou à maior produção de anticorpos específicos em animais B10.A (Ig Total, IgG1, IgA e IgG3) e em animais A/J (Ig Total, IgG2a, IgG2b e IgG3). A depleção também alterou o padrão de citocinas pulmonares. Nos animais B10.A-tratados foram encontradas concentrações mais elevadas de IL-12 aos 15 dias e de IL-4 aos 120 dias pós-infecção, em comparação aos animais controle. Níveis de IL-12 significativamente mais altos foram detectados no grupo de animais A/J-depletados aos 7 e 120 dias e o IFN-γ foi detectado em níveis mais elevados em todo o curso da doença. Então, a depleção de PMN induz níveis mais altos de anticorpos e um ambiente mais pró-inflamatório no local da infecção. De acordo com esses dados, pudemos verificar que os neutrófilos são células importantes na defesa do hospedeiro à infecção pelo P.brasiliensis. Entretanto, o efeito protetor desta população celular depende do patrimônio genético do hospedeiro e é mais marcante na linhagem susceptível de camundongos. Neste trabalho também investigamos o efeito da depleção in vivo de leucócitos PMN na imunidade adquirida e protetora desenvolvida pela pré-imunização de animais B10.A. Assim, os camundongos foram previamente imunizados pela via s.c., depletados ou não de células PMN e desafiados i.t. com 1 milhão de células leveduriformes. Não foram detectadas diferenças significativas na contagem de fungos viáveis do pulmão, fígado e baço, entre os grupos imunizados tratados ou não com o AcM anti-PMN. A depleção não alterou a produção de anticorpos específicos, porém aumentou significativamente a síntese de IL-3, bem como a reatividade de HTT. Portanto, nossos resultados mostraram que, diferentemente da imunidade natural, os leucócitos PMN não exercem um papel protetor na fase adquirida da resposta imune à infecção com o P.brasiliensis. / Previous studies in our laboratory defined susceptible (B10.A) and resistant (A/J) mice to pulmonary P.brasiliensis infection. To investigate the role of PMN cells in pulmonary PCM, resistant and susceptible mice were depleted in vivo of these cells by intraperitoneal (i.p.) injection of a granulocyte-depleting monoclonal antibody and infected intratracheally (i.t) with one million yeast cells. Control mice received equivalent doses of normal rat IgG. PMN depletion decreased survival times of B10.A, but not of A/J infected mice. When compared with the non-depleted counterparts, resistant mice presented increased fungal loads in the lung only at day 7 after infection. On the contrary, PMN-depleted susceptible mice presented higher number of yeast cells in the lung, liver and spleen at days 7, 15, 30 and 120 after infection than their IgG-treated controls. PMN cells depletion, however, did not alter the DTH reaction developed by both mouse strains. Regarding humoral immune response, PMN cells depletion caused increased production of specific antibodies in B10.A (Total Ig, IgG1, IgA and IgG3) and A/J (Total Ig, IgG2a, IgG2b and IgG3) mice. Levels of pulmonary cytokines were also altered after PMN depletion. B10.A-treated mice presented increased levels of IL-12 and IL-4 at days 15 and 120 post-infection, respective/y. In A/J-depleted mice, augmented levels of IL-12 were detected at days 7 and 120 after infection; IFN-γ, however, was produced in higher levels during whole course of infection. Thus, PMN depletion induces higher levels of specific antibodies and enhanced pro-inflammatory milieu at the site of infection. As a whole, our data on PMN depletion at the onset of infection showed that neutrophils are important cells in host defense to P.brasiliensis infection. However, the effect of PMN depletion depends on the genetic background of the host and has a more pronounced effect in the susceptible strain of mice. We have also assessed the effect of in vivo depletion of the leukocytes on the acquired phase of immunity developed by B10.A mice previously immunized by the subcutaneous (s.c.) route were depleted or not of PMN cells and challenged i.t. with one million yeast cells. No differences were detected in the CFU counts in the lung, liver and spleen between untreated and PMN depleted vaccinated mice. PMN depletion also did not alter the production of specific antibodies but enhanced IL-3 synthesis as well as DTH reactivity. In conclusion, our results showed that, differently from natural immunity, PMN cells do not play a protective role in the acquired phase of immune response to P.brasiliensis infection.
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Infecções fúngicas invasivas em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Invasive fungal infections in juvenile systemic lupus erythematosus patientsMarco Felipe Castro da Silva 31 August 2015 (has links)
Introdução: As infecções são importantes causas de morbidade e mortalidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). No entanto, estudos avaliando somente infecções fúngicas invasivas (IFI) em pacientes com LESJ são restritos a relatos de casos ou série de casos, sem qualquer avaliação sistemática dos possíveis fatores de risco ou desfechos associados. A escassez de dados referentes às IFI em pacientes com LESJ e seu impacto sobre as características da doença em uma grande população levou ao desenvolvimento deste estudo multicêntrico. Objetivos: Estudar a prevalência, fatores de risco e mortalidade de IFI em pacientes com LESJ. Método: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado com 852 pacientes com LESJ de 10 Serviços de Reumatologia Pediátrica do Estado de São Paulo. Uma reunião foi realizada e todos os pesquisadores foram treinados para o preenchimento do banco de dados. As IFI foram diagnosticadas de acordo com as definições revisadas pelo grupo de consenso EORTC/MSG (comprovadas, prováveis ou possíveis). Foram coletados dados acerca de dados demográficos, características clínico-laboratoriais, atividade da doença (SLEDAI-2K), dano cumulativo (SLICC/ACR-DI) e tratamento, além de características e complicações das IFI. Resultados: IFI foram diagnosticadas em 33/852 (3,9%) pacientes com LESJ. IFI comprovadas foram diagnosticadas em 22 pacientes, IFI prováveis em 5 e IFI possíveis em 6. Os tipos de IFI encontradas foram: candidíase em 20 pacientes, aspergilose em 9, criptococose em 2, histoplasmose disseminada em um e paracoccidioidomicose em um. A mediana de duração da doença foi menor (1,0 vs. 4,7 anos, p < 0,0001), com maiores escores de SLEDAI-2K atual [19,5 (0-44) vs. 2 (0-45), p < 0,0001] e dose atual de prednisona [50 (10-60) vs. 10 (2-90) mg/dia, p < 0,0001] em pacientes com IFI em comparação com os pacientes sem IFI. A frequência de óbito foi maior no grupo com IFI (51% vs. 6%, p < 0,0001). A análise de regressão logística revelou que SLEDAI-2K atual (OR=1,108, IC 95%=1,057- 1,163, p < 0,0001), dose atual de prednisona (OR=1,046, IC 95%=1,021-1,071; p < 0,0001) e duração da doença (OR=0,984, IC 95%=0,969-0,998, p=0,030) foram fatores de risco independentes para IFI (R2 Nagelkerke 0,425). Conclusão: Este foi o primeiro estudo que caracterizou IFI em pacientes com LESJ. Identificou-se que a atividade da doença e uso de glicocorticoides foram os principais fatores de risco para estas infecções potencialmente graves, principalmente nos primeiros anos de curso da doença e com uma elevada taxa mortalidade / Introduction: Infections are an important cause of morbidity and mortality in childhoodonset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients. However, studies evaluating solely invasive fungal infections (IFI) in cSLE patients are restricted to case reports or case series without any systematic evaluation of the possible associated risk factors and outcome in pediatric lupus population. The scarcity of data regarding IFI in cSLE patients and its impact on disease characteristics in a large population led to the development of this multicenter study. Objective: To study the prevalence, risk factors and mortality of IFI in cSLE patients. Methods: A retrospective multicenter cohort study was performed in 852 cSLE patients from 10 Pediatric Rheumatology services. An investigator meeting was held and all participants received database training. IFI were diagnosed according to EORTC/MSG Consensus Group criteria (proven, probable and possible). Demographic data, clinical, laboratorial, disease activity (SLEDAI-2K), cumulative damage (SLICC/ACR-DI) and treatment were collected. IFI were characterized and its outcome were also evaluated. Results: IFI were observed in 33/852 (3.9%) cSLE patients. Proven IFI was diagnosed in 22 cSLE patients, probable IFI in 5 and possible IFI in 6. Types of IFI were: 20 candidiasis, 9 aspergillosis, 2 cryptococcosis, one disseminated histoplasmosis and one paracoccidioidomycosis. The median of disease duration was lower (1.0 vs. 4.7 years, p < 0.0001), with a higher current SLEDAI-2K [19.5 (0-44) vs. 2 (0-45), p < 0.0001] and current prednisone dose [50 (10-60) vs. 10 (2-90) mg/day, p < 0.0001] in patients with IFI compared to those without IFI. The frequency of death was higher in the former group (51% vs. 6%, p < 0.0001). Logistic regression analysis revealed that current SLEDAI-2K (OR=1.108; 95%CI=1.057-1.163; p < 0.0001), prednisone current dose (OR=1.046; 95%CI=1.021-1.071; p < 0.0001) and disease duration (OR=0.984; 95%CI=0.969-0.998; p=0.03) were independent risk factors for IFI (R2 Nagelkerke 0.425). Conclusion: This was the first study that characterized IFI in cSLE patients. We identified that disease activity and glucocorticoid use were the main risk factors for these life-threatening infections, mainly in the first years of disease course and with a high rate of fatal outcome
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