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Srovnání rehabilitačních přístupů u ženské močové inkontinence na různých pracovištích v ČR / Comparison of rehabilitation approaches for female urinary incontinence at different departments in the CR

Bredlová, Jaroslava January 2012 (has links)
Title: Comparison of rehabilitation approaches for female urinary incontinence at different departments in the CR. Objectives: The aim of this thesis was to determine the percentage of physiotherapists who have offices in their encounter with incontinent patients and percentage distinguish whether they are sent to a specialist or incontinence is known only by them. Determine which method of pelvic examination with stress incontinence (diagnosed and undiagnosed) is performed most often. Find out what the age group of women with stress incontinence with physiotherapists meet in their offices often. Determine which method of pelvic examination with stress incontinence (diagnosed and undiagnosed) is usually a percentage, carried out to determine how many of the respondents used physical therapists in the treatment of stress incontinence "Ostrava concept." Another objective of this work is expressed as a percentage of physiotherapists awareness about the new clinical standard for treatment of stress incontinence and technology PELVICORE. Inform the public about female stress urinary incontinence. Methods: The research was conducted using nonstandardized fifteen-page questionnaire. This e-mail questionnaire was distributed to 30 hospitals. We managed to get a total of 54 questionnaires were processed and...
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Validação em português de questionário de avaliação global de sintomas relacionados às disfunções do assoalho pélvico / Portuguese validation of a global pelvic floor symptom bother questionnaire

Pinto, Thais Villela Peterson Ambar 30 January 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Disfunções do assoalho pélvico incluem uma variedade de condições interrelacionadas, tais como prolapso de órgãos pélvicos (POP) e distúrbios urinários e defecatórios. Comumente, tais afecções são concomitantes, o que pode causar incômodo de forma significativa. Inúmeros questionários com foco nessas disfunções têm sido desenvolvidos e estão sendo utilizados em pesquisas, fornecendo informações importantes; porém, como geralmente possuem múltiplos itens, são muito complexos para serem utilizados na prática clínica. O \"Pelvic Floor Bother Questionnaire\" (PFBQ) foi delineado de forma a simplificar a identificação e o grau de incômodo relacionados a problemas comuns do assoalho pélvico, podendo ser usado na prática diária e para fins de pesquisa. Trata-se de um questionário de nove itens que avalia sintomas relacionados à incontinência urinária, urgência e frequência urinárias, dificuldade miccional, prolapso de órgãos pélvicos, evacuação obstruída, incontinência fecal e dispareunia. OBJETIVOS: Os objetivos foram validar uma versão do PFBQ adaptada para o português, assim como adapta-lo culturalmente para a língua portuguesa brasileira, atualizá-lo, e avaliar suas propriedades: confiabilidade, validade e capacidade de detectar mudanças. MÉTODOS: O PFBQ foi traduzido para o português (\"Forward Translation\") por dois tradutores independentes (sendo um deles um tradutor juramentado). Após consenso, essa versão foi traduzida para o inglês (\"Backward Translation\") por um terceiro tradutor independente. O questionário foi então testado por profissionais da saúde e em uma amostragem de 10 pacientes. Após estas etapas, a versão final do questionário foi obtida. Testes de validade foram então aplicados: confiabilidade interna, confiabilidade teste-reteste, validade dos itens e capacidade de resposta às mudanças. O PFBQ foi correlacionado com dados obtidos durante a anamnese, diários miccional e defecatório e exame pélvico, incluindo o \"Pelvic Organ Prolapse Quantification\" (POP-Q). Para avaliar a confiabilidade teste-reteste, cada paciente respondeu o PFBQ dentro de 1 semana a 10 dias. A capacidade de resposta às mudanças foi avaliada nas pacientes que completaram o questionário antes e após o tratamento. RESULTADOS: Entre fevereiro de 2014 e agosto de 2015, foram incluídas no estudo 147 pacientes com média de idade de 60,49 anos. As principais queixas foram: 12,2% incontinência urinária de esforço, 19% incontinência urinária mista, 6,1% perda urinária por urgência, 26,5% incontinência fecal, 18,4% evacuação obstruída e 17,7% POP (estádio 3 ou 4). O PFBQ demonstrou boa confiabilidade ( = 0,625, ICC = 0,981). Cada item do questionário apresentou concordância quase perfeita entre as avaliações (k = 0,895-1,00). O PFBQ correlacionou-se com o estadiamento do prolapso (p < 0,01), número de episódios de incontinência urinária e fecal (? = 0,791, p < 0,001; p = 0,780, p < 0,001) e evacuação obstruída (p = 0,875, p < 0,001). CONCLUSÕES O \"Pelvic Floor Bother Questionnaire\" em português é uma ferramenta confiável e válida que pode ser utilizada para a identificação e avaliação da gravidade/incômodo de vários sintomas do assoalho pélvico / INTRODUCTION Pelvic floor disorders include a variety of interrelated conditions, such as pelvic organ prolapse (POP), and urinary and defecatory dysfunction. Commonly, patients have concomitant pelvic disorders, which can significantly cause distress. Numerous surveys focusing on pelvic floor abnormalities have been developed and are being used, mainly in research settings. These instruments are mostly multi-item, and despite providing a rich source of information, are thus difficult to use in a clinical setting. Shorter questionnaires have been also validated, although most of them are specific for each disorder. Pelvic Floor Bother Questionnaire (PFBQ) was designed to identify the presence and degree of bother related to common pelvic floor problems, and can be used in clinical practice and for research purposes. It is a nine-item questionnaire that includes symptoms and bother related to urinary incontinence, urinary urgency and frequency, dysuria, pelvic organ prolapse, obstructed defecation, fecal incontinence, and dyspareunia. OBJECTIVE We aimed to update and validate a cross-culturally adapted version of the PFBQ in Portuguese. METHODS Translation and validation of the PFBQ was performed as follows: After conceptual analysis of the original questionnaire in English, the PFBQ was translated into Portuguese (\"Forward Translation\") by two independent translators (one certified translator). After a consensus was obtained, this version of the questionnaire was translated back into English (\"Backward Translation\") by an independent translator. The questionnaire was pilot tested on health care professionals and on 10 patients who were questioned about form and clarity of the questions. The final version of the questionnaire was obtained. Validity tests were then applied and included internal reliability, test-retest reliability, validity of the items and responsiveness to change. PFBQ was correlated with a structured clinical interview, bladder and fecal diaries and pelvic exam, including \"Pelvic Organ Prolapse Quantification\" (POP-Q) examination. To assess test-retest reliability, each patient fulfilled a second copy of the PFBQ within 7 to 10 days. Responsiveness to change was accessed in patients who completed the questionnaire before and after treatment. RESULTS A total of 147 patients of a mean age 60,49 years were enrolled in the study between February 2014 and August 2015. Chief complains were as follows: 12,2% of patients had stress urinary incontinence, 19% mixed urinary incontinence, 6,1% detrusor instability, 26,5% fecal incontinence, 18,4% obstructed defecation and 17,7% had POP (stage 3 or 4). PFBQ demonstrated good reliability (alpha = 0,625; ICC = 0,981). There was a strong agreement beyond chance observed for each question (k = 0,895-1,00). PFBQ correlated with stage of prolapse (p < 0,01), number of urinary and fecal incontinence episodes ( = 0,791, p < 0,001; p = 0,780, p < 0,001), and obstructed defecation ( p =0,875, p < 0,001). CONCLUSIONS The PFBQ is a reliable and valid tool that can be easily used for the identification and severity/bother assessment of various pelvic floor symptoms
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Validação em português de questionário de avaliação global de sintomas relacionados às disfunções do assoalho pélvico / Portuguese validation of a global pelvic floor symptom bother questionnaire

Thais Villela Peterson Ambar Pinto 30 January 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Disfunções do assoalho pélvico incluem uma variedade de condições interrelacionadas, tais como prolapso de órgãos pélvicos (POP) e distúrbios urinários e defecatórios. Comumente, tais afecções são concomitantes, o que pode causar incômodo de forma significativa. Inúmeros questionários com foco nessas disfunções têm sido desenvolvidos e estão sendo utilizados em pesquisas, fornecendo informações importantes; porém, como geralmente possuem múltiplos itens, são muito complexos para serem utilizados na prática clínica. O \"Pelvic Floor Bother Questionnaire\" (PFBQ) foi delineado de forma a simplificar a identificação e o grau de incômodo relacionados a problemas comuns do assoalho pélvico, podendo ser usado na prática diária e para fins de pesquisa. Trata-se de um questionário de nove itens que avalia sintomas relacionados à incontinência urinária, urgência e frequência urinárias, dificuldade miccional, prolapso de órgãos pélvicos, evacuação obstruída, incontinência fecal e dispareunia. OBJETIVOS: Os objetivos foram validar uma versão do PFBQ adaptada para o português, assim como adapta-lo culturalmente para a língua portuguesa brasileira, atualizá-lo, e avaliar suas propriedades: confiabilidade, validade e capacidade de detectar mudanças. MÉTODOS: O PFBQ foi traduzido para o português (\"Forward Translation\") por dois tradutores independentes (sendo um deles um tradutor juramentado). Após consenso, essa versão foi traduzida para o inglês (\"Backward Translation\") por um terceiro tradutor independente. O questionário foi então testado por profissionais da saúde e em uma amostragem de 10 pacientes. Após estas etapas, a versão final do questionário foi obtida. Testes de validade foram então aplicados: confiabilidade interna, confiabilidade teste-reteste, validade dos itens e capacidade de resposta às mudanças. O PFBQ foi correlacionado com dados obtidos durante a anamnese, diários miccional e defecatório e exame pélvico, incluindo o \"Pelvic Organ Prolapse Quantification\" (POP-Q). Para avaliar a confiabilidade teste-reteste, cada paciente respondeu o PFBQ dentro de 1 semana a 10 dias. A capacidade de resposta às mudanças foi avaliada nas pacientes que completaram o questionário antes e após o tratamento. RESULTADOS: Entre fevereiro de 2014 e agosto de 2015, foram incluídas no estudo 147 pacientes com média de idade de 60,49 anos. As principais queixas foram: 12,2% incontinência urinária de esforço, 19% incontinência urinária mista, 6,1% perda urinária por urgência, 26,5% incontinência fecal, 18,4% evacuação obstruída e 17,7% POP (estádio 3 ou 4). O PFBQ demonstrou boa confiabilidade ( = 0,625, ICC = 0,981). Cada item do questionário apresentou concordância quase perfeita entre as avaliações (k = 0,895-1,00). O PFBQ correlacionou-se com o estadiamento do prolapso (p < 0,01), número de episódios de incontinência urinária e fecal (? = 0,791, p < 0,001; p = 0,780, p < 0,001) e evacuação obstruída (p = 0,875, p < 0,001). CONCLUSÕES O \"Pelvic Floor Bother Questionnaire\" em português é uma ferramenta confiável e válida que pode ser utilizada para a identificação e avaliação da gravidade/incômodo de vários sintomas do assoalho pélvico / INTRODUCTION Pelvic floor disorders include a variety of interrelated conditions, such as pelvic organ prolapse (POP), and urinary and defecatory dysfunction. Commonly, patients have concomitant pelvic disorders, which can significantly cause distress. Numerous surveys focusing on pelvic floor abnormalities have been developed and are being used, mainly in research settings. These instruments are mostly multi-item, and despite providing a rich source of information, are thus difficult to use in a clinical setting. Shorter questionnaires have been also validated, although most of them are specific for each disorder. Pelvic Floor Bother Questionnaire (PFBQ) was designed to identify the presence and degree of bother related to common pelvic floor problems, and can be used in clinical practice and for research purposes. It is a nine-item questionnaire that includes symptoms and bother related to urinary incontinence, urinary urgency and frequency, dysuria, pelvic organ prolapse, obstructed defecation, fecal incontinence, and dyspareunia. OBJECTIVE We aimed to update and validate a cross-culturally adapted version of the PFBQ in Portuguese. METHODS Translation and validation of the PFBQ was performed as follows: After conceptual analysis of the original questionnaire in English, the PFBQ was translated into Portuguese (\"Forward Translation\") by two independent translators (one certified translator). After a consensus was obtained, this version of the questionnaire was translated back into English (\"Backward Translation\") by an independent translator. The questionnaire was pilot tested on health care professionals and on 10 patients who were questioned about form and clarity of the questions. The final version of the questionnaire was obtained. Validity tests were then applied and included internal reliability, test-retest reliability, validity of the items and responsiveness to change. PFBQ was correlated with a structured clinical interview, bladder and fecal diaries and pelvic exam, including \"Pelvic Organ Prolapse Quantification\" (POP-Q) examination. To assess test-retest reliability, each patient fulfilled a second copy of the PFBQ within 7 to 10 days. Responsiveness to change was accessed in patients who completed the questionnaire before and after treatment. RESULTS A total of 147 patients of a mean age 60,49 years were enrolled in the study between February 2014 and August 2015. Chief complains were as follows: 12,2% of patients had stress urinary incontinence, 19% mixed urinary incontinence, 6,1% detrusor instability, 26,5% fecal incontinence, 18,4% obstructed defecation and 17,7% had POP (stage 3 or 4). PFBQ demonstrated good reliability (alpha = 0,625; ICC = 0,981). There was a strong agreement beyond chance observed for each question (k = 0,895-1,00). PFBQ correlated with stage of prolapse (p < 0,01), number of urinary and fecal incontinence episodes ( = 0,791, p < 0,001; p = 0,780, p < 0,001), and obstructed defecation ( p =0,875, p < 0,001). CONCLUSIONS The PFBQ is a reliable and valid tool that can be easily used for the identification and severity/bother assessment of various pelvic floor symptoms
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Efeitos de um programa individualizado e supervisionado de exercícios para os músculos do assoalho pélvico em multíparas de parto vaginal / Effects of an individualized and supervised program of exercises for the pelvic floor muscles by vaginal delivery in multiparous

ASSIS, Thaís Rocha 16 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:25:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thais Rocha Assis.pdf: 1508618 bytes, checksum: c0ca5bbd2f8029dd1eb1bbb7691113bc (MD5) Previous issue date: 2012-04-16 / This study consists of two scientific papers. The first aimed at investigating the effects of an individualized and supervised exercise program to strengthen pelvic floor muscles (PFM) in the postpartum period of multiparous women, and verify the correlation between two methods used to assess muscle strength. The second paper aimed at verifying the perception that puerperal women have regarding the alterations to their vaginal area and sex life after childbirth and after a PFM exercise program. To achieve these goals, an open clinical trial was performed on the first study, while the second conducted an exploratory and descriptive study. The final sample consisted of 23 puerperal women divided into two groups: intervention group (IG, n=11) and control group (CG, n=12). In IG, the puerperal women participated in an eight-week PFM exercise program, twice a week. In CG, the puerperal women did not receive any recommendations regarding exercises. PFM strength was assessed by digital vaginal palpation using the modified Oxford Scale and perineometer. The statistical analysis of the first article was performed using the following tests: Fisher s Exact Test, Chi-squared Test, Student s t-test, Kolmogorov Smirnov test for the two samples, and Pearson s Correlation Coefficient. Significance was defined as p < 0.05. On the second paper, categories were established and content analysis was performed. The participants mean age in IG was 24 ± 4.56 years, and 25.33 ± 4.03 years in CG (p=0.465). By completing the PFM exercise program, a significant difference was observed between the groups in the two muscle strength assessments (p&#61500;0.001). The two methods used to assess muscular strength showed significant correlation in both assessments (1st assessment: r = 0.889 with p <0.001; 2nd assessment: r = 0.925 with p <0.001). In terms of the participants perception regarding any vaginal alteration in the late postpartum period, the most frequent reports in both groups were those related to the category perception of low vaginal tonus . Fourteen weeks into the postpartum period, at the end of the exercise program, the participants in IG presented more reports in the category perception of increased vaginal tonus and greater control over the PFM and those in the CG, in the category feels that the vagina is back in the same condition as before pregnancy . Finally, the exercise program resulted in a significant increase in PFM strength in puerperal women and showed positive effects on the perineal area and in the sex life of the participants. Good correlation was observed between digital vaginal palpation and perineometer, which indicates that vaginal palpation can be used in clinical practice, considering it is an inexpensive method that demonstrated significant correlation with an objective method, i.e. perineometer. / Este trabalho consta de dois artigos científicos. O primeiro teve como objetivos investigar o efeito de um programa individualizado e supervisionado de exercícios para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) no pós-parto de multíparas e verificar a correlação entre dois métodos de medida de força muscular. O segundo teve como objetivo verificar a percepção das puérperas sobre mudanças na região vaginal e na vida sexual após o parto e após um programa de exercícios para os MAP. Para alcançar estes objetivos, conduziu-se um ensaio clínico aberto no primeiro artigo e um estudo exploratório e descritivo no segundo artigo. A amostra final foi de 23 puérperas divididas entre dois grupos: grupo intervenção (GI, n=11) e grupo controle (GC, n=12). As puérperas do GI participaram de um programa de exercícios para os MAP durante oito semanas, com frequência de duas vezes por semana. As puérperas do GC não receberam nenhuma orientação quanto a exercícios. A força dos MAP foi medida por meio da palpação vaginal digital utilizando a Escala de Oxford Modificada e do perineômetro. A análise estatística do primeiro artigo foi realizada através dos seguintes testes: Teste Exato de Fisher, Teste Qui Quadrado, teste t-Student, teste Kolmogov Smirnov para duas amostras e Coeficiente de Correlação de Pearson. Foi considerado como significativo p < 0,05. No segundo artigo, estabeleceram-se categorias e foi realizada a análise de conteúdo. A média de idade das participantes do GI foi de 24 ± 4,56 anos e do GC foi de 25,33 ± 4,03 anos (p=0,465). Ao final do programa de exercícios para os MAP, verificou-se diferença significativa entre os grupos nas duas medidas da força muscular (p&#61500;0,001). Os dois métodos de medida da força muscular apresentaram correlação significativa nas duas avaliações (1ª avaliação: r = 0,889 sendo p <0,001; 2ª avaliação: r = 0,925 sendo p <0,001). Quanto à percepção de mudança vaginal no pós-parto tardio, os relatos mais frequentes, em ambos os grupos, foram os relacionados à categoria percepção de tônus vaginal diminuído . Após 14 semanas de pós-parto, ao final do programa de exercícios, as participantes do GI apresentaram maior número de relatos na categoria percepção de aumento do tônus vaginal e maior controle sobre os MAP e as do GC, na categoria sensação de que a vagina voltou ao estado pré-gravídico . Por fim, o programa de exercícios resultou em aumento significativo da força dos MAP em puérperas e mostrou efeitos positivos na região perineal e na vida sexual das participantes. Verificou-se boa correlação entre a palpação vaginal digital e o perineômetro, indicando que a palpação vaginal pode ser utilizada na prática por ser um método de baixo custo e que demonstrou uma correlação significativa com um método objetivo, o perineômetro.
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Suivi à long terme de l’efficacité d’un traitement de physiothérapie sur l'incontinence urinaire d'effort persistante en période postnatale

Martin, Claudine 11 1900 (has links)
L’incontinence urinaire d’effort (IUE) est une condition fréquente en période postnatale pouvant affecter jusqu’à 77% des femmes. Neuf femmes sur dix souffrant d’IUE trois mois après l’accouchement, vont présenter une IUE cinq ans plus tard. Le traitement en physiothérapie de l’IUE par le biais d’un programme d’exercices de renforcement des muscles du plancher pelvien est reconnu comme étant un traitement de première ligne efficace. Les études ont prouvé l’efficacité de cette approche sur l’IUE persistante à court terme, mais les résultats de deux ECR à long terme n’ont pas démontré un maintien de l’effet de traitement. L’effet d’un programme en physiothérapie de renforcement du plancher pelvien intensif et étroitement supervisé sur l’IUE postnatale persistante avait été évalué lors d’un essai clinique randomisé il y a sept ans. Le but principal de la présente étude était d’évaluer l’effet de ce programme sept ans après la fin des interventions de l’ECR initial. Un objectif secondaire était de comparer l’effet de traitement à long terme entre un groupe ayant fait seulement des exercices de renforcement du plancher pelvien et un groupe ayant fait des exercices de renforcement du plancher pelvien et des abdominaux profonds. Un troisième objectif était d’explorer l’influence de quatre facteurs de risques sur les symptômes d’IUE et la qualité de vie à long terme. Les cinquante-sept femmes ayant complétées l’ECR initial ont été invitées à participer à l’évaluation du suivi sept ans. Vingt et une femmes ont participé à l’évaluation clinique et ont répondu à quatre questionnaires, tandis que dix femmes ont répondu aux questionnaires seulement. L’évaluation clinique incluait un pad test et la dynamométrie du plancher pelvien. La mesure d’effet primaire était un pad test modifié de 20 minutes. Les mesures d’effets secondaires étaient la dynamométrie du plancher pelvien, les symptômes d’IUE mesuré par le questionnaire Urogenital Distress Inventory, la qualité de vie mesurée par le questionnaire Incontinence Impact Questionnaire et la perception de la sévérité de l’IUE mesuré par l’Échelle Visuelle Analogue. De plus, un questionnaire portant sur quatre facteurs de risques soit, la présence de grossesses subséquentes, la v présence de constipation chronique, l’indice de masse corporel et la fréquence des exercices de renforcement du plancher pelvien de l’IUE, venait compléter l’évaluation. Quarante-huit pour-cent (10/21) des participantes étaient continentes selon de pad test. La moyenne d’amélioration entre le résultat pré-traitement et le suivi sept ans était de 26,9 g. (écart-type = 68,0 g.). Il n’y avait pas de différence significative des paramètres musculaires du plancher pelvien entre le pré-traitement, le post-traitement et le suivi sept ans. Les scores du IIQ et du VAS étaient significativement plus bas à sept ans qu’en prétraitement (IIQ : 23,4 vs 15,6, p = 0,007) et (VAS : 6,7 vs 5,1, p = 0,001). Les scores du UDI étaient plus élevés au suivi sept ans (15,6) qu’en pré-traitement (11,3, p = 0,041) et en post-traitement (5,7, p = 0,00). La poursuite des exercices de renforcement du plancher pelvien à domicile était associée à une diminution de 5,7 g. (p = 0,051) des fuites d’urine observées au pad test selon une analyse de régression linéaire. Les limites de cette étude sont ; la taille réduite de l’échantillon et un biais relié au désir de traitement pour les femmes toujours incontinentes. Cependant, les résultats semblent démontrer que l’effet du traitement à long terme d’un programme de renforcement des muscles du plancher pelvien qui est intensif et étroitement supervisé, est maintenu chez environ une femme sur deux. Bien que les symptômes d’IUE tel que mesuré par les pad test et le questionnaire UDI, semblent réapparaître avec le temps, la qualité de vie, telle que mesurée par des questionnaires, est toujours meilleure après sept qu’à l’évaluation initiale. Puisque la poursuite des exercices de renforcement du plancher pelvien est associée à une diminution de la quantité de fuite d’urine au pad test, les participantes devraient être encouragées à poursuivre leurs exercices après la fin d’un programme supervisé. Pour des raisons de logistique la collecte de donnée de ce projet de recherche s’est continuée après la rédaction de ce mémoire. Les résultats finaux sont disponibles auprès de Chantale Dumoulin pht, PhD., professeure agrée à l’Université de Montréal. / Stress urinary incontinence is a common condition in the postpartum period affecting up to 77% of women. Nine women out of ten still suffering from SUI three months after giving birth will have symptoms of SUI five years later. Physiotherapy treatment via pelvic floor muscles strengthening exercises is recognized as an efficient first line of treatment for SUI. Although studies have shown good short term cure rates for persistent SUI, two long term follow-ups RCT’s have demonstrated that the effect was not maintained through time. The effect of an intensive and supervised physiotherapy pelvic floor strengthening program was evaluated in a previous randomized controlled trial (RCT) seven years ago. The main objective of the present study was to evaluate the effect of this program seven years after cessation of treatment. A secondary objective is to investigate the influence of four possible predictors of long term SUI symptoms and quality of life. The 57 women who completed the initial trial were contacted by telephone and invited to participate in a 7 year follow-up. Twenty-one participants underwent the clinical evaluation and answered four questionnaires while 10 participants answered only the questionnaires. The clinical evaluation included a provocative pad test and dynamometry of the pelvic floor muscles. The main outcome measure was the 20-minute modified pad test. Secondary outcomes were pelvic floor muscle strength measure by the Montreal dynamometer, symptoms of incontinence measured by the Urogenital Distress Inventory questionnaire, quality of life measured by the Incontinence Impact Questionnaire and the perceived burden of SUI measured by the Visual Analog Scale. The evaluation was completed by a questionnaire on four potential predictors of SUI: subsequent pregnancies, chronic constipation, body mass index and the frequency of pelvic floor muscle exercises. Forty-eight percent (10/21) of the participants were continent according to the pad test. The mean improvement between baseline and seven year follow-up was 26.9 g. (SD = vii 68.0g.). There was no statistically significant difference in pelvic floor muscle strength between baseline, after treatment and the follow-up (p = 0.74). The IIQ and VAS score were significantly lower at the seven year follow-up than at baseline (IIQ: 23.4 vs 15.6 , p = 0.007 and VAS: 6.7 vs 5.1, p = 0.001). The UDI scores were higher at follow-up (15.6) than baseline (11.3, p = 0.041) and after treatment (5.7, p = 0.00). Maintaining pelvic floor exercise at seven years after treatment had a strong trend towards a decrease of 5.7 g. for pad test results (p = 0.051). Limits of this study are the small sample size and the bias related to treatment seeking behavior amongst women who agreed to participate. Nevertheless, results seem to indicate that an intensive closely supervised pelvic floor training program is effective in the long run for one woman out of two. Although symptoms of SUI, as measured by the pad test and the UDI questionnaire, seem to reappear with time, quality of life is still better seven years after treatment than at baseline. Continuation of pelvic floor exercises seems to decrease the urine leakage upon exertion and thus should be encouraged even after cessation of intense training. For logistic reasons, the data collection for this research project continued after the writing of this thesis. Final results are available from Chantale Dumoulin pht, PhD, professor at the University of Montreal.
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Tratamento da incontinência urinária de esforço por meio de eletroestimulação funcional dos músculos do assoalho pélvico: revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados / Treatment of stess urinary incontinence by the pelvic floor muscles: a systematic review of randomized clinical trials

Rodrigo Marques Pinheiro Dantas 15 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo teve como objetivo verificar, através de uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados, os benefícios da estimulação elétrica funcional endovaginal ou dos tratamentos conservadores às pacientes com incontinência urinária de esforço, e demonstrar qual modalidade de tratamento conservador apresenta melhores resultados na terapêutica dessas mulheres: a estimulação elétrica funcional endovaginal, em comparação com os cones vaginais ou a realização de exercícios perineais. Para tanto, foram realizadas buscas nas principais bases de dados científicos, por estudos que atendessem a pergunta da pesquisa, tipo de intervenção e tipo de participantes selecionados. Destes, foram selecionados 7 estudos que foram submetidos à análise dos revisores, que avaliaram os seguintes desfechos: episódios de perda urinária, quantificação das perdas urinárias através do pad-test, força da musculatura perineal, qualidade de vida, volume residual, capacidade cistométrica máxima, melhora dos sintomas, satisfação e cura. Todas as terapias pesquisadas apresentaram melhora dos sintomas da incontinência urinária de esforço; no entanto, segundo os desfechos avaliados, apresentaram diferença no resultado comparativo. Quanto às perdas urinárias, ao pad-test e à força da musculatura perineal, a realização dos exercícios pélvicos obteve os melhores resultados. Já a terapia por estimulação elétrica endovaginal e a terapia com os cones apresentaram resultados semelhantes, não sendo encontrada diferença significativa em nenhum dos desfechos analisados. De acordo com os achados obtidos nesta revisão sistemática, entendemos que o tratamento pela estimulação elétrica traz benefícios às pacientes com incontinência urinária de esforço. Os exercícios pélvicos demonstraram ser a terapia que reduz mais significativamente os sintomas ocasionados por esta condição / This study aimed to verify, through a systematic review of randomized clinical trials, if the endovaginal functional electrical stimulation provides or not benefits to patients with stress urinary incontinence, and show what kind of conservative treatment produces better results in the treatment of these women: endovaginal functional electrical stimulation, vaginal cones or perineal exercises. To do so, we searched in major scientific databases for studies that met the research question, type of intervention and type of selected participants. Of these, seven studies were selected and analyzed by the reviewers who assessed the following outcomes: frequency of urinary leakage, quantification of urinary leakage through the pad-test, perineal muscle strength, quality of life, residual volume, maximum cystometric capacity, improvement, satisfaction and healing. All therapies surveyed showed improvement of symptoms of stress urinary incontinence; however, according to the outcome parameters, they showed differences in the comparative result. As for urinary leakage, the pad-test and strength of the perineal muscles, the pelvic exercises achieved the best results. The electrical stimulation therapy and transvaginal cone therapy showed similar results, no significant difference was found in any of the outcomes. According to the findings of this systematic review, we believe that treatment by electrical stimulation is beneficial to patients with stress urinary incontinence. The pelvic exercises have proven to be the therapy that more significantly reduces the symptoms caused by this condition
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Förstföderskors perspektiv på förlossningsskador och fysioterapeutens roll i förlossningsvården. / Primapara ́s perspectives of delivery impairments and the physiotherapists place in obstetric health care.

Hagberg, Jennifer January 2018 (has links)
Bakgrund: I Sverige är det vanligt att drabbas av förlossningsskada framförallt för förstföderskor. Allvarliga bristningar kan leda till lidande på lång och kort sikt som smärta, sexuell dysfunktion, sänkt livskvalitet, inkontinens och psykiskt lidande. Syf- tet med magisteruppsatsen var att undersöka och beskriva förstföderskors perspektiv på förlossningsskador och deras tankar om fysioterapins plats i förlossningsvården vad gäller förebyggande av förlossningsskador och deras egna önskemål om yrkets behjälplighet i ämnet. Metod: En deskriptiv kvalitativ fokusgruppsintervju genomför- des med semi-strukturerade frågor. Förstagångsgravida kvinnor 18-46 år gamla, bo- satta i Sverige, svensktalande, ej uttalad förlossningsrädsla, ej förlöst dödfött barn, i trimeter två eller tre inkluderades från en Facebook-annons med bekvämlighetsurval. Fyra förstagångsgravida inkluderades i fokusgruppen. Intervjun hölls med Skype som videokonferens och transkriberades sedan. Grundad teori användes för att analysera datan. Resultat: Huvudtemat som uppstod var; Tilltro till svensk förlossningsvård trots nya erfarenheter och bristande information. Ur data-analysen framkom även fem underkategorier; Från oro/rädsla till pepp och informationssökande, Källan och typ av information påverkar sannolikheten att till sin den, Egen hälsa riskeras nedprioriteras, Kommunikation ger tillit och minskad oro/rädsla, Fysioterapeuter besitter viktig kun- skap som bör ges till samtliga gravida. Konklusion: slutsatsen kan dras att hos delta- garna i fokusgruppen finns en tilltro till förlossningsvården men även utrymme till förbättrad information vad gäller förebyggande och behandling av förlossningsskador samt att de önskar fysioterapi som en del i förlossningsvården. / Background: In Sweden it is common with delivery damage to the pelvic floor especially for primiparous women. It variates throughout the country when it comes to risk in percentage of severe damage, grade 3-4. Such impairments can lead to suffering in both short term but also long term perspective as pain, sexual dysfunction, decreased quality of life, mental disorder and incontinence. The aim with this master first year thesis was to explore and describe primapara ́s perspective on delivery impairments on the pelvic floor during vaginal child birth. Also to seek understanding of their thoughts regarding physiotherapy in obstetric healthcare and how a physiotherapists knowledge and skills could be helpful in preventing delivery damage and further how the occupation could fit their ideas and wishes in the field. Method: With a qualitative approach data were collected through a focus group interview via Skype video-conference. Result: Four primaparas were conducted through Facebook recruitment and included in the focus group interview. The main theme that appeared through data analyses were; Credence in Swedish obstetric health care despite new experiences and lack of information. Through analysis five subcategories came through; From anxiety/fear to pep and seeking information, The Source and type of information affects likelihood of receiving it, One ́s own health risks getting a reduced priority, Communication provides confidence and reduces anxiety/fear, Physiotherapists posses important knowledge that should be given to all pregnant women. Conclusion can be drawn that in the participants of the focus group there is confidence in childbirth care but also space to experience better information and that they wish for physio- therapy as being part of obstetric health care.
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Tratamento da incontinência urinária de esforço por meio de eletroestimulação funcional dos músculos do assoalho pélvico: revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados / Treatment of stess urinary incontinence by the pelvic floor muscles: a systematic review of randomized clinical trials

Rodrigo Marques Pinheiro Dantas 15 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo teve como objetivo verificar, através de uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados, os benefícios da estimulação elétrica funcional endovaginal ou dos tratamentos conservadores às pacientes com incontinência urinária de esforço, e demonstrar qual modalidade de tratamento conservador apresenta melhores resultados na terapêutica dessas mulheres: a estimulação elétrica funcional endovaginal, em comparação com os cones vaginais ou a realização de exercícios perineais. Para tanto, foram realizadas buscas nas principais bases de dados científicos, por estudos que atendessem a pergunta da pesquisa, tipo de intervenção e tipo de participantes selecionados. Destes, foram selecionados 7 estudos que foram submetidos à análise dos revisores, que avaliaram os seguintes desfechos: episódios de perda urinária, quantificação das perdas urinárias através do pad-test, força da musculatura perineal, qualidade de vida, volume residual, capacidade cistométrica máxima, melhora dos sintomas, satisfação e cura. Todas as terapias pesquisadas apresentaram melhora dos sintomas da incontinência urinária de esforço; no entanto, segundo os desfechos avaliados, apresentaram diferença no resultado comparativo. Quanto às perdas urinárias, ao pad-test e à força da musculatura perineal, a realização dos exercícios pélvicos obteve os melhores resultados. Já a terapia por estimulação elétrica endovaginal e a terapia com os cones apresentaram resultados semelhantes, não sendo encontrada diferença significativa em nenhum dos desfechos analisados. De acordo com os achados obtidos nesta revisão sistemática, entendemos que o tratamento pela estimulação elétrica traz benefícios às pacientes com incontinência urinária de esforço. Os exercícios pélvicos demonstraram ser a terapia que reduz mais significativamente os sintomas ocasionados por esta condição / This study aimed to verify, through a systematic review of randomized clinical trials, if the endovaginal functional electrical stimulation provides or not benefits to patients with stress urinary incontinence, and show what kind of conservative treatment produces better results in the treatment of these women: endovaginal functional electrical stimulation, vaginal cones or perineal exercises. To do so, we searched in major scientific databases for studies that met the research question, type of intervention and type of selected participants. Of these, seven studies were selected and analyzed by the reviewers who assessed the following outcomes: frequency of urinary leakage, quantification of urinary leakage through the pad-test, perineal muscle strength, quality of life, residual volume, maximum cystometric capacity, improvement, satisfaction and healing. All therapies surveyed showed improvement of symptoms of stress urinary incontinence; however, according to the outcome parameters, they showed differences in the comparative result. As for urinary leakage, the pad-test and strength of the perineal muscles, the pelvic exercises achieved the best results. The electrical stimulation therapy and transvaginal cone therapy showed similar results, no significant difference was found in any of the outcomes. According to the findings of this systematic review, we believe that treatment by electrical stimulation is beneficial to patients with stress urinary incontinence. The pelvic exercises have proven to be the therapy that more significantly reduces the symptoms caused by this condition
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Tratamento da hiperatividade vesical e incontinência de urgência empregando neuromodulação do nervo tibial posterior e exercícios pélvicos

Bruel, Tatiane Martinez e Silva 12 September 2014 (has links)
A incontinência urinária é considerada um problema mundial. Estima-se que ela afeta 30% da população feminina adulta, comprometendo a qualidade de vida destas mulheres. Os tratamentos conservadores de incontinência urinária, no geral, têm custo menor e não apresentam efeitos colaterais. A partir da proposta de um estudo multicêntrico, definiu-se a presente pesquisa com o objetivo de verificar a efetividade das técnicas de estimulação elétrica por neuromodulação do nervo tibial posterior e exercícios pélvicos no tratamento da hiperatividade vesical incontinência de urgência/mista. O equipamento utilizado foi desenvolvido pela equipe do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e tem a capacidade de armazenar em memória os períodos de utilização bem como a intensidade ajustada pela paciente em ambiente domiciliar. Por meio do equipamento, estimula-se eletricamente, de forma intensiva, o nervo tibial posterior; já os exercícios pélvicos foram elaborados a fim de comparar a efetividade das técnicas. Para o ensaio clínico, foram selecionadas 26 mulheres, divididas em dois grupos que foram submetidas a um protocolo de dezesseis semanas (Grupo A: as primeiras oito semanas para a aplicação da estimulação tibial e as demais oito semanas para a realização dos exercícios da musculatura do assoalho pélvico; e Grupo B: as primeiras oito semanas para a realização dos exercícios da musculatura do assoalho pélvico e oito semanas para a estimulação tibial), em ambiente domiciliar. A cada período de oito semanas do tratamento, as voluntárias preencheram um questionário de qualidade de vida e um questionário de gravidade da incontinência urinária. Constatou-se, por meio do questionário de gravidade de incontinência urinária, uma redução das perdas urinárias, nas primeiras oito semanas do Grupo A que correspondiam ao tratamento com estimulação elétrica. 78,6% das voluntárias melhoraram, enquanto 21,4% não perceberam nenhum qualquer resultado. Nas últimas oito semanas que correspondia ao tratamento com exercícios do assoalho pélvico 78,6% não perceberam qualquer efeito e 21,4% relataram piorara nos sintomas de incontinência urinária. No Grupo B, nas primeiras oito semanas, de exercícios terapêuticos, 50% das voluntárias relataram piora nos sintomas, 33% não perceberam qualquer efeito e 16,7% melhoraram dos sintomas de incontinência urinária. Ao final das oito semanas, que correspondia ao tratamento com estimulação elétrica, 8,4% não perceberam qualquer efeito e 91,6% relataram melhora nos sintomas da incontinência urinária. Ao comparar-se as duas técnicas, verificou-se que enquanto as pacientes foram submetidas ao tratamento com estimulação elétrica, houve melhora significativa a percepção de incontinência urinária. A técnica de estimulação por neuromodulação do nervo tibial posterior com a nova instrumentação desenvolvida para uso domiciliar mostrou-se eficiente na minimização dos sintomas de incontinência urinária. / The urinary incontinence is a worldwide problem. Statistical data indicates that it affects 30% of the adult female population, compromising the quality of life of these women. Conservative treatments for urinary incontinence, in general, are cheaper and they do not cause side effects. For the proposition of a multicenter study, this research was defined aiming to investigate how effective the electric stimulation technique by using neuromodulation of the posterior tibial nerve and pelvic exercises is in the treatment of urgency/mixed bladder hyperactivity incontinence. The equipment used in the research had been developed by the biomedical engineering team of the Hospital de Clínicas at Porto Alegre. It can store in memory the period of time in which the equipment has been used as well as the stimuli intensity adjusted by the patient. By means of the equipment, we intensively stimulated electrically the patient’s posterior tibial nerve. Pelvic exercises were prescribed in order to assess the effectiveness of the neuromodulation technique. For the clinical trial, 26 women were selected and they were divided in two groups, both submitted to a sixteen weeks protocol, applied at home. During the first eight weeks, Group A was submitted to the electrical stimulation and on the remaining eight weeks, to exercises of the pelvic floor muscles. Differently, volunteers of Group B performed exercises during the first eight weeks and electrical stimulation on the last eight weeks. In each period of eight weeks of treatment, the volunteers answered the King’s Health Questionnaire and the Incontinence Severity Index Questionnaire. The analysis of the Incontinence Severity Index Questionnaire results presented a reduction in the urinary output. For Group A, in the first eight weeks (electrical stimulation), 78.6% of the volunteers reported improvement while 21.4% reported no effects. In the last eight weeks (exercises), 78.6% perceived no effects and 21.4% have the symptoms worsened. In the first eight weeks of the Group B (exercises), 50% of volunteers reported the worsening of symptoms and 33% felt no effects and 16,7% reported a reduction in the symptoms. In the last eight weeks (electrical stimulation), 8.4% perceived no effects and 91.6% reported improvements. By comparing the two techniques, we verified that while the patients were submitted to the application of electrical stimulation, there was significant improvement on the perception of urinary incontinence. The technique of stimulation by neuromodulation of posterior tibial nerve with the novel instrumentation developed for homecare was efficient and the participants of the study reported significant improvement in their condition.
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Tratamento da hiperatividade vesical e incontinência de urgência empregando neuromodulação do nervo tibial posterior e exercícios pélvicos

Bruel, Tatiane Martinez e Silva 12 September 2014 (has links)
A incontinência urinária é considerada um problema mundial. Estima-se que ela afeta 30% da população feminina adulta, comprometendo a qualidade de vida destas mulheres. Os tratamentos conservadores de incontinência urinária, no geral, têm custo menor e não apresentam efeitos colaterais. A partir da proposta de um estudo multicêntrico, definiu-se a presente pesquisa com o objetivo de verificar a efetividade das técnicas de estimulação elétrica por neuromodulação do nervo tibial posterior e exercícios pélvicos no tratamento da hiperatividade vesical incontinência de urgência/mista. O equipamento utilizado foi desenvolvido pela equipe do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e tem a capacidade de armazenar em memória os períodos de utilização bem como a intensidade ajustada pela paciente em ambiente domiciliar. Por meio do equipamento, estimula-se eletricamente, de forma intensiva, o nervo tibial posterior; já os exercícios pélvicos foram elaborados a fim de comparar a efetividade das técnicas. Para o ensaio clínico, foram selecionadas 26 mulheres, divididas em dois grupos que foram submetidas a um protocolo de dezesseis semanas (Grupo A: as primeiras oito semanas para a aplicação da estimulação tibial e as demais oito semanas para a realização dos exercícios da musculatura do assoalho pélvico; e Grupo B: as primeiras oito semanas para a realização dos exercícios da musculatura do assoalho pélvico e oito semanas para a estimulação tibial), em ambiente domiciliar. A cada período de oito semanas do tratamento, as voluntárias preencheram um questionário de qualidade de vida e um questionário de gravidade da incontinência urinária. Constatou-se, por meio do questionário de gravidade de incontinência urinária, uma redução das perdas urinárias, nas primeiras oito semanas do Grupo A que correspondiam ao tratamento com estimulação elétrica. 78,6% das voluntárias melhoraram, enquanto 21,4% não perceberam nenhum qualquer resultado. Nas últimas oito semanas que correspondia ao tratamento com exercícios do assoalho pélvico 78,6% não perceberam qualquer efeito e 21,4% relataram piorara nos sintomas de incontinência urinária. No Grupo B, nas primeiras oito semanas, de exercícios terapêuticos, 50% das voluntárias relataram piora nos sintomas, 33% não perceberam qualquer efeito e 16,7% melhoraram dos sintomas de incontinência urinária. Ao final das oito semanas, que correspondia ao tratamento com estimulação elétrica, 8,4% não perceberam qualquer efeito e 91,6% relataram melhora nos sintomas da incontinência urinária. Ao comparar-se as duas técnicas, verificou-se que enquanto as pacientes foram submetidas ao tratamento com estimulação elétrica, houve melhora significativa a percepção de incontinência urinária. A técnica de estimulação por neuromodulação do nervo tibial posterior com a nova instrumentação desenvolvida para uso domiciliar mostrou-se eficiente na minimização dos sintomas de incontinência urinária. / The urinary incontinence is a worldwide problem. Statistical data indicates that it affects 30% of the adult female population, compromising the quality of life of these women. Conservative treatments for urinary incontinence, in general, are cheaper and they do not cause side effects. For the proposition of a multicenter study, this research was defined aiming to investigate how effective the electric stimulation technique by using neuromodulation of the posterior tibial nerve and pelvic exercises is in the treatment of urgency/mixed bladder hyperactivity incontinence. The equipment used in the research had been developed by the biomedical engineering team of the Hospital de Clínicas at Porto Alegre. It can store in memory the period of time in which the equipment has been used as well as the stimuli intensity adjusted by the patient. By means of the equipment, we intensively stimulated electrically the patient’s posterior tibial nerve. Pelvic exercises were prescribed in order to assess the effectiveness of the neuromodulation technique. For the clinical trial, 26 women were selected and they were divided in two groups, both submitted to a sixteen weeks protocol, applied at home. During the first eight weeks, Group A was submitted to the electrical stimulation and on the remaining eight weeks, to exercises of the pelvic floor muscles. Differently, volunteers of Group B performed exercises during the first eight weeks and electrical stimulation on the last eight weeks. In each period of eight weeks of treatment, the volunteers answered the King’s Health Questionnaire and the Incontinence Severity Index Questionnaire. The analysis of the Incontinence Severity Index Questionnaire results presented a reduction in the urinary output. For Group A, in the first eight weeks (electrical stimulation), 78.6% of the volunteers reported improvement while 21.4% reported no effects. In the last eight weeks (exercises), 78.6% perceived no effects and 21.4% have the symptoms worsened. In the first eight weeks of the Group B (exercises), 50% of volunteers reported the worsening of symptoms and 33% felt no effects and 16,7% reported a reduction in the symptoms. In the last eight weeks (electrical stimulation), 8.4% perceived no effects and 91.6% reported improvements. By comparing the two techniques, we verified that while the patients were submitted to the application of electrical stimulation, there was significant improvement on the perception of urinary incontinence. The technique of stimulation by neuromodulation of posterior tibial nerve with the novel instrumentation developed for homecare was efficient and the participants of the study reported significant improvement in their condition.

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