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Pluralismo religioso: diálogo e alteridade no ensino religiosoRech, Vilma Tereza January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / The aim of the present master’s dissertation was to approach the concept of religious pluralism: dialog and alterity in the religious education. Want to explain the origin, conception, deployment and limitations. Initially, the pluralist paradigm in cultural and religious pluralism is situated in the historical context of the West, especially in Brazilian society. An analysis is made of the comprehension of religion, pluralism of religious traditions, right to religious freedom, such as freedom of conscience, belief and worship, and tolerance of differences, as well as the need for alterity. Questions on the new horizon of the theology of religions are considered, the Christian theology versus religious pluralism, ending with practical questions on religious teaching, assuring respect for religious diversity, guaranteeing the integrality of different religious traditions. / A presente dissertação de mestrado tem por objetivo abordar o pluralismo religioso: diálogo e alteridade no ensino religioso. Pretende explicitar a origem, os conceitos, desdobramentos e limitações. Inicialmente, situa-se o paradigma pluralista no pluralismo cultural e religioso no contexto histórico do mundo ocidental, especialmente na sociedade brasileira. Analisa-se a compreensão de religião, o pluralismo das tradições religiosas, e o direito à liberdade religiosa como liberdade de consciência, de crença, de culto. A tolerância nas diferenças bem como a necessidade da alteridade. Abordou-se as questões sobre o novo horizonte da teologia das religiões, e a teologia cristã diante do pluralismo religioso. Finaliza-se com questões práticas sobre o ensino religioso, assegurando o respeito à diversidade religiosa e garantindo a integralidade das diferentes tradições religiosas.
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O reinocentrismo de Jesus como chave para uma cristologia no pluralismo religiosoLima, Adriano Sousa January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / This dissertation reflects on the theme The Kingdom of God as key to a Christology in religious pluralism. We seek to determine as much as the Kingdom of God can be a key hermeneutical Christology in favor of religious pluralism. To support this point, we have come through a literature review the thinking of some theologians of the systematic area, as well as theologians of the biblical area. In the first chapter, we introduce the concept of culture, we developed the idea of cultural diversity including Brazil and affirm pluralism as a cultural factor. In the second chapter, from the reflection on the hermeneutic turn and the presentation of some theological paradigms, we founded religious pluralism as a paradigm of theology, which Christian reflection cannot escape. In the third and final chapter, the focus of the category Kingdom of God and its centrality in the life of Jesus of Nazareth was essential to affirm the possibility of a Christology in religious pluralism. / Esta dissertação reflete sobre o tema O Reino de Deus como chave para uma cristologia no pluralismo religioso. Buscamos averiguar em que medida o Reino de Deus pode ser uma chave hermenêutica em favor de uma cristologia no pluralismo religioso. Para fundamentar essa questão, percorremos através de uma análise bibliográfica o pensamento de alguns teólogos da área sistemática, bem como teólogos da área bíblica. No primeiro capítulo, apresentamos o conceito de cultura, desenvolvemos a ideia da diversidade cultural inclusive no Brasil e afirmamos o pluralismo como fator cultural. No segundo capítulo, a partir da reflexão sobre a virada hermenêutica e a apresentação de alguns paradigmas teológicos, fundamentamos o pluralismo religioso como paradigma da teologia, do qual a reflexão cristã não poderá escapar. No terceiro e último capítulo, o enfoque da categoria Reino de Deus e sua centralidade na vida de Jesus de Nazaré foi fundamental para afirmar a possibilidade de uma cristologia no pluralismo religioso.
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Pluralismo, política e julgamento: para um projeto crítico à luz da filosofia de Charles Taylor / Pluralism, politics and judgment: toward a critical project in the light of Charles Taylors philosophyTaís Silva Pereira 16 December 2013 (has links)
O objetivo da tese de doutorado consistirá na defesa de uma alternativa para os dilemas políticos concernentes à incomparabilidade no interior de uma comunidade específica ou entre comunidades distintas, presente nas discussões em torno do pluralismo contemporâneo. Esta via é inspirada nos conceitos de bens constitutivos, avaliações fortes e articulação, desenvolvidos pelo filósofo canadense Charles Taylor, e é também uma tentativa de se pensar acerca de um projeto de crítica política que leve em consideração a motivação como elemento incontornável para a filosofia prática. A incomparabilidade, isto é, impossibilidade de critérios no julgamento entre práticas específicas, mas com repercussões públicas, levanta a questão de até que ponto é possível avaliar e deliberar racionalmente sobre modos de vida distintos e, às vezes, auto-excludentes. Tal problemática pode ser vista fortemente no chamado debate liberal-comunitarista, na década de 1980, bem como em seus desdobramentos nas discussões acerca do multiculturalismo, na década seguinte. E ainda, mais recentemente, nos impasses em torno do papel da religião na esfera pública. Mais do que pontos divergentes acerca da questão do julgamento, os que essas discussões também evidenciam é um debate mais central acerca do lugar que pode ocupar a política diante de nossa situação bem como as categorias pelas quais compreendemos o fenômeno do pluralismo. Sob a alcunha de comunitarista, o pensamento de Taylor aparece como uma forma atrativa por não se submeter ao relativismo (a impossibilidade de critério) e tampouco a um universalismo forte (baseado em critérios gerais e anteriores às práticas), ao desenvolver uma ontologia fundada em um conflito de bens constitutivos em disputa, sem desconsiderar o fenômeno do pluralismo. Com efeito, isto se dá na medida em que diante de práticas divergentes e concorrentes há implícita ou explicitamente uma posição acerca de como e a partir de onde podemos nos posicionar criticamente frente ao pluralismo vigente, uma vez que movimentos, discursos e relações são construídos em nome daquilo que se apresenta efetivamente como valioso ou digno de respeito e admiração. Neste sentido, qualquer tentativa de avaliação já diz respeito a nossa compreensão: de nós, do mundo e de nossa relação com o mundo. Um projeto crítico, levando em consideração nossas fontes que impulsionam a ação, requer um olhar detalhado que o pensamento de Taylor pode oferecer, especialmente a partir da relação entre os conceitos supracitados. / The purpose of this doctoral thesis consists in defending an alternative for the political dilemmas related to the issue of incomparability within specific communities or among different communities - an issue which is often discussed in the context of contemporary pluralism. This line of thought is inspired by the concepts of constitutive goods, strong evaluations and articulation, as defined by the Canadian philosopher Charles Taylor, and it is also an attempt to think about a political science project which adopts motivation as an inescapable element for practical philosophy. Incomparability, that is, the impossibility of using appropriate criteria for judging specific practices which incurs in public repercussions, raises the question of up to what extent it is possible to rationally evaluate and deliberate on distinct modes of life, which sometimes exclude each other. This set of problems can be strongly identified in the so-called liberal-communitarian debate of the 80s, and its developments are easily spotted in the discussions on multiculturalism which arose in the 90s, as well as in more recent dilemmas regarding the role of religion within the public sphere. Such discussions have brought about not only diverging points on the issue of judgment; they have also highlighted a more central debate regarding the standing that politics is able to take with regard to our situation, as well as the categories through which we grasp the phenomenon of pluralism. Under the epithet of communitarian, Taylors theoretical approach arises as an interesting pathway to be taken, since it doesnt subject itself neither to a relativistic perspective (the impossibility of finding appropriate criteria), nor to a strong universalism (which is based on general criteria established prior to the practices), by developing an ontology established upon the conflict of competing constitutive goods, without overlooking the phenomenon of pluralism. In fact, this happens when, confronted with diverging and rivaling practices, there is, either implicitly or explicitly, a position regarding how and from where we are able to take a critical stance towards the actual pluralism, since movements, discourses and relationships are built on behalf of what presents itself as being effectively valuable or worthy of respect and admiration. In this sense, any attempt at performing evaluations is automatically linked to our understanding of ourselves, of the world and of our relationship with the world. Taking into account our sources, from which action itself arises, a critical project requires attentive consideration, and this can be offered by Taylors reasoning, especially with regard to the concepts mentioned above.
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Religious butinage as the flight of the hummingbird : rethinking syncretism from BrazilGreganich, Jéssica January 2016 (has links)
Esta tese desenvolve o conceito de butinagem religiosa, a fim de entender como a mobilidade religiosa e a pluralização ocorrem no Brasil, especialmente no campo mediúnico já que até agora as explicações para o sincretismo não explicam satisfatoriamente como isso ocorre. Examinando como praticantes religiosos praticarm ao longo da história e da cultura eu identifico um tipo de experiência que escapa à estrutura estabelecida, tradição e cultura. Isso esclarece os processos sincréticos. Os dados foram coletados a partir de observação participante, entrevistas, jornais e biografias. Eu construo o conceito de butinagem religiosa a partir de uma metáfora das religiões ayahuasqueiras. O praticante religioso comparado a um beija-flor butina de uma denominação religiosa a outra produzindo sincretismo. Esta tese de doutorado é de alguma forma uma continuação da minha tese de mestrado intitulada "Entre a rosa e o beija-flor: um estudo antropológico de trajetórias na União do Vegetal (UDV) e no Santo Daime". / This thesis develops the concept of religious butinage in order to understand what form of religious mobility and pluralization occur in Brazil, especially in the mediumistic field, since so far the explanations for syncretism do not satisfactorily explain as it occurs. By examining how religious practitioners practice throughout history and culture I identify some kind of experience that escapes the established structure, tradition and culture. It clarifies the syncretic processes. Data have been collected from participant observation, interviews, newspapers, and biographies. I build up the concept of religious butinage by a metaphor from ayahuasca religions. The religious practitioner compared with a hummingbird makes butinage from a religious denomination to another producing syncretism. This doctoral thesis is in some way a continuation of my master's thesis entitled: “Between the rose and the hummingbird: An anthropological study of trajectories in the União do Vegetal (UDV) and the Santo Daime”.
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Pluralismo moral e direito à vida : apontamentos bioéticos sobre a prática do infanticídio em comunidades indígenas no BrasilFeitosa, Saulo Ferreira 02 March 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2011-01-24T16:02:01Z
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Previous issue date: 2010 / A partir do ano de 2005 o debate em torno do chamado “infanticídio indígena” passou a ocupar alguns espaços dentro da sociedade brasileira. Por não se tratar de um tema prioritário na agenda do movimento indígena, não houve inicialmente nenhum envolvimento por parte dos povos e organizações indígenas do país, até por que esses entendem tratar-se de um assunto privativo, de interesse interno de suas comunidades onde ocasionalmente o evento possa ocorrer, e dentro dessas comunidades ainda mais restrito a determinadas pessoas em decorrência da condição de gênero, relação de parentesco ou papel social que desempenham numa sociedade específica. O nosso interesse e envolvimento com o mesmo é conseqüência direta do longo tempo de atuação indigenista o que nos ajudou a identificar, a partir da maneira como a discussão estava sendo pautada, tratar-se de mais uma iniciativa a contribuir com a estratégia de criminalização dos povos indígenas, aumentando ainda mais o grau de preconceito e a discriminação da população não índia em relação a eles. Após perceber essa realidade, alguns segmentos do movimento indígena decidiram enfrentar o debate, o que também veio ocorrer com algumas entidades de apoio às lutas indígenas no Brasil. Somente então passaram a serem ouvidas algumas vozes discordantes do tratamento que vinha sendo dado pelos proponentes da campanha de combate ao “infanticídio indígena”. É nesse contexto que se situa nossa reflexão, com o intuito de contribuir para uma melhor compreensão do fenômeno e identificar possibilidades de diálogo, considerando como pressupostos a autonomia dos povos e o respeito às suas formas próprias de organização. A discussão bioética por nós desenvolvida ocorre na perspectiva de nosso engajamento tanto no campo indigenista como da bioética, a partir do paradigma da bioética de intervenção, uma corrente gestada no Brasil, tendo como laboratório principal a Cátedra UNESCO de Bioética da Universidade de Brasília - UnB. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Since the year 2005 the debate on the so-called "indigenous infanticide" has come to occupy some spaces within the Brazilian society. As it is not a priority issue on the agenda of the indigenous movement, there was initially no involvement by indigenous peoples and organizations of the country. Even more so, as in their understanding this is a private matter of internal concern to their communities where it occasionally may occur, and even within these communities the subject is restricted once more to certain people due to their condition of gender, family ties, or their role in that specific society. Our interest and involvement with this theme is a direct consequence of the long time that we have worked in the Indigenous sphere cause which has helped us identify, starting from the way the discussion was being guided, yet another initiative to contribute to the strategy of criminalization of indigenous peoples, further increasing the degree of prejudice and discrimination of the non-indigenous population in relation to them. After perceiving this reality, some segments of the indigenous movement decided to confront the debate, which also occurred with some entities that support the indigenous struggles in Brazil. Only then some dissenting voices began to be heard on the treatment which until then had been given by proponent groups of the discussion. It is in this context that our reflection is situated, with the purpose of contributing to a better understanding of "indigenous infanticide" and identify opportunities for dialogue, considering as a premise the autonomy of the indigenous peoples and the respect for their own forms of organization. The bioethics debate that we have developed takes place in the perspective of our commitment both in the indigenous as well as in the bioethics field, starting from the paradigm of the bioethics of intervention, a current that has been conceived of and developed in Brazil, with the UNESCO Chair of Bioethics at UNB as its main laboratory.
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Direitos fundamentais, eticidade reflexiva e multiculturalismo : uma contribuição para o debate sobre o infanticídio indígena no BrasilRodrigues, Guilherme Scotti 04 November 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-01-12T13:23:01Z
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2011_GuilhermeScottiRodrigues.pdf: 1600847 bytes, checksum: 4e111c4549529c9876342746b74914cf (MD5) / A questão a ser enfrentada pelo trabalho é o do papel do constitucionalismo na conciliação entre a pluralidade de formas de vida culturais e o respeito pelos direitos fundamentais. A partir dos debates sobre o chamado infanticídio indígena no Brasil, buscamos demonstrar os problemas e potenciais inclusivos presentes nos discursos correntes na esfera pública, em especial em torno das propostas legislativas que buscam enfrentar a questão. A inadequação da maioria das proposições é
debatida, especialmente em confronto com experiências internacionais que buscaram lidar com problemas análogos por meio de ações pautadas pelo diálogo e pelo respeito às formas internas de deliberação. Sustenta-se a centralidade da categoria dos direitos fundamentais para o enfrentamento dos desafios multiculturais. Igualdade e liberdade caracterizam-se hoje por significarem, grosso modo, e em permanente tensão respectivamente constitutiva entre si, quais diferenças não podem fazer diferença social e o respeito a essas diferenças enquanto liberdade. Assim, direitos fundamentais individuais revelam-se de imediato como coletivos e difusos. Ou, em outros termos, os direitos fundamentais fornecem a base móvel adequada a uma sociedade moderna que incorpora os riscos
com os quais se defronta mediante permanente mutação. Desse modo, com a complexidade que hoje assumem os princípios jurídicos, sua universalidade requer contextualização e sensibilidade para as
situações concretas e únicas de aplicação. Para tanto, as discussões feministas sobre o papel dos direitos e sua relação com o multiculturalismo nos fornecem uma chave de leitura relevante. Entende-se que as garantias constitucionais em relação à cultura visam preservar não uma suposta pureza cultural, mas o direito às condições de possibilidade de auto-estima, do orgulho de pertencimento a uma identidade digna de valor. Nesses termos, se por um lado os direitos fundamentais podem ser vistos como limites a práticas tradicionais, operam ao mesmo tempo como condição de possibilidade
para a existência e preservação dessas mesmas formas de vida - enquanto autocompreensão ética acerca de sua própria história. Os direitos fundamentais, nesse sentido, assumem o papel de elemento desestabilizador de usos, costumes e tradições naturalizados, a exigir que as eticidades se tornem reflexivas para que possam manter sua força enquanto elemento simbólico de reprodução social, e para que as posturas comunitárias ético-políticas não percam seus potenciais inclusivos e emancipatórios. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The role of constitutionalism in reconciling the plurality of cultural forms of life and respect for basic rights is the subject addressed by the present thesis. From the debates on the so-called indigenous infanticide in Brazil, we seek to demonstrate the problems and inclusive potentialities present in the public sphere discourses, particularly around legislative proposals, is debated, especially in comparison with international experiences that sought to deal with similar problems through actions guided by dialogue and respect for internal forms of deliberation. The basic rights prove themselves as central tools to deal, in a constitutionally productive way, with the multicultural challenges. Equality and freedom are characterized today for meaning, roughly, and respectively constituting a permanent tension between them, which differences cannot make social difference and freedom as the respect due to these differences. Thus, fundamental rights, although individual rights, reveal themselves at the same time as collective and diffuse guarantees. In other words, the basic rights provide the mobile foundations suitable to the modern society, which incorporates the risks faced through permanent mutantion. Today´s legal principles complexity, thus, implies in a kind of universaluty that requires contextuality and sensitivity to the concrete and unique situations of application. The feminist discussions about the role of rights and its relation to multiculturalism give us an interpretation key to face this issue. Constitutional guarantees regarding cultures are not aimed at preserving a supposed purity of a culture, but the right to the very possibility of individual self-esteem, of the pride of belonging to a collective identity worth of value. In these terms, if fundamental rights might be seen as limits to traditional practices, they operate at the same time as a condition for the existence and preservation of these lifeforms - understood as the ethical serl-understanding towards its own history. The fundamental rights assume the role of destabilizing naturalized uses, customs and traditions, to demand that ethics become reflexive in order to maintain its strength as a symbolic element of social reproduction, in a way that ethical-political communitarian attitudes retain its inclusive and emancipatory potencials.
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Pluralismo, democracia e concepÃÃo de tolerÃncia em JÃrgen Habermas / Pluralism, democracy and conception of tolerance in JÃrgen Habermas theoryAry Salgueiro Euclides de AraÃjo 30 July 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / For Habermas, religious and metaphysical doctrines lost centrality in modern societies, which is the reason why the critical and reflexive potentials of language were released at the cost of giving rise to a irreconciliable plurality of lifeforms. Democracy must be the space where pluralism reflects the freedom of everyone to develop her cultural potentials without enduring opression, but also without control of other conceptions of thought and action. The duty of tolerance appears in this context when there is no expectation of agreement on ethical evaluative criteria of the good life and means that agents must resort to a moral agreement on the intersubjectively valid behaviour on the basis of assumptions of a human rights regime, which includes cultural rights. The research begins by inserting tolerance into the political context of the theory of normative models of democracy by Habermas, these models
themselves involved in the debate between liberal and communitarians, more specifically having liberalism represented by John Rawls on the one side, and republicanism by Michael Sandel and Charles Taylor on the other. By studying Habermas theories of communicative rationality, of modernity and of discourse, one can find support for overcoming liberal and republican views in the viewpoint of a deliberative democracy based on discourses. As
Habermas considers democracy a process, he longs to include difference without imposing cultural and historical conceptions of the good on the procedural communicative normative standards. By integrating the perspective of the right in deliberative debates Habermas does not keep them away from democractic will and collective values. The liberal principles of the priority of the right over the good and of ethical neutrality are determined by collective
processes of will and opinion formation. In this context, Habermas conception of tolerance permitts citizens to reject each otherÂs life forms, alhtough imposing them to do it in a way that does not contradict moral standards of respect, which avoid discrimiation and authorize
the self-realization of cultural life forms compatible with equal liberties for all; they are also obligated to coexist with the rejected life form if it is morally protected by what is stablished in a public consensus, deliberatively reached with recourse of discourses in the public spheres. / Para Habermas, sociedades modernas perderam a centralidade de doutrinas religiosas e metafÃsicas, liberando os potenciais de uma linguagem crÃtica e reflexiva, ao preÃo, porÃm, de uma inconciliÃvel pluralidade de formas de vida. A democracia deve ser o espaÃo onde o pluralismo reflita a liberdade de cada um em desenvolver seus potenciais culturais, sem a opressÃo contra suas necessidades, mas sem permitir-lhe o controle de outras concepÃÃes do pensar e do agir. O dever de tolerÃncia surge, neste quadro, quando nÃo hà expectativa de um
acordo acerca dos critÃrios Ãtico-valorativos da boa vida, recorrendo os agentes a um consenso moral acerca do comportamento intersubjetivamente vÃlido segundo os pressupostos de uma ordem de direitos humanos, da qual fazem parte direitos culturais. Iniciamos a investigaÃÃo desta teoria colocando a tolerÃncia dentro do contexto polÃtico da teoria dos modelos normativos de democracia em Habermas, associando-os ao debate entre liberais e comunitaristas, mais especificamente, entendendo o liberalismo a partir de John Rawls, de um lado, e o republicanismo a partir de Michael Sandel e Charles Taylor, de outro. Ao investigarmos as teorias de Habermas sobre a racionalidade comunicativa, a teoria da
modernidade e a teoria do discurso, encontramos o suporte para superar visÃes liberais e republicanas a partir do ponto de vista de uma democracia deliberativa, baseada em discursos.
Ao entender a democracia enquanto um processo, Habermas procura incluir a diferenÃa, sem submeter padrÃes comunicativos procedimentais e a proteÃÃo moral do indivÃduo Ãs concepÃÃes histÃrico-culturais do Bom; integrando a perspectiva do Justo aos debates deliberativos, Habermas nÃo os fixa para longe da vontade democrÃtica nem dos valores
coletivos. Os princÃpios liberais da Prioridade do Justo sobre o Bom e da neutralidade Ãtica sÃo determinados a partir de processos coletivos de formaÃÃo da opiniÃo e da vontade. Neste contexto, a concepÃÃo de tolerÃncia em Habermas permite que cidadÃos rejeitem a forma de vida uns dos outros, mas obriga-os a fazÃ-lo de modo que nÃo contrarie padrÃes morais de respeito que evitam a discriminaÃÃo, permitindo a autorrealizaÃÃo das formas de vida culturais compatÃveis com as liberdades de todos; ademais, sÃo obrigados a aceitar conviver com a forma de vida rejeitada, se esta for moralmente protegida, segundo o que se estabelece em um
consenso pÃblico, deliberativamente alcanÃado a partir dos discursos nas esferas pÃblicas.
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O USO DE SIGNIFICANTES VAZIOS NO DISCURSO DOS DIREITOS HUMANOS: contribuições da teoria de Ernesto Laclau para compreensão de princípios de identificação democráticos em comunidades políticas pluralistasde Oliveira Maciel, Bruna 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Apesar da aparente contradição entre a pretensão de universalidade com que vem sendo
utilizado o discurso dos direitos humanos no plano jurídico-político internacional e a
proliferação de movimentos identitários particularistas (em grande parte acrescidos pelo
fenômeno da imigração internacional), tem-se como hipótese de trabalho a possibilidade de
o discurso dos direitos humanos estar apto a figurar como cimento da estrutura política
emergente em comunidades políticas pluralistas, como a União Europeia. Propõe-se que a
ausência de precisão do conteúdo dos conceitos integrantes do vocabulário dos direitos
humanos, como igualdade, tolerância, inclusão ou mesmo democracia, são condição de
possibilidade para políticas multiculturais nos planos comunitário e estatal. Busca-se
compreender a relação entre direitos humanos e identidades políticas por meio do conceito
de significante vazio proposto por Ernesto Laclau
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Se Deus é por nós, quem será contra nós? : um estudo etnográfico do grupo de oração e ação social Frei Jerônimo(GOASFJ)CRUZ, Claudia Maria da Silva 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho apresenta um relato etnográfico do Grupo de Oração e Ação Social
Frei Jerônimo (GOASFJ), surgido na década de 1990, nas cidades de Olinda e Recife, Estado
de Pernambuco, após o afastamento do frade Jerônimo Gomes de Sousa, da Ordem dos Frades
Menores (OFM) e das suas funções sacerdotais dentro da Igreja Católica, sob a acusação de
praticar uma antiliturgia e curandeirismo . Por se tratar de um grupo constituído em torno
do carisma do referido frei, a descrição empreendida privilegia a sua trajetória e ação,
revelando como se dão as rupturas, continuidades e disputas entre ele e a hierarquia da Igreja
Católica local. Para entendimento do fenômeno estudado, ofereço uma explanação da
composição e das atividades desenvolvidas pelo GOASFJ, evidenciando o modo como tal
grupo configura sua identidade nos moldes do Catolicismo, apesar de não estar formalmente
inserido na Igreja Católica. Esta descrição ajuda no entendimento das modificações que
ocorrem no cenário religioso atual, principalmente no que concerne ao Catolicismo,
mostrando o crescente avanço do pluralismo institucional, decorrente da
desinstitucionalização e desregulação religiosa
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A caminho da farmacia : pluralismo medico entre os Wari' de RondoniaNovaes, Marlene Rodrigues de 29 February 1996 (has links)
Orientadores: Dominique Buchillet, Robin Michel Wright / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-21T05:27:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Antropologia Social
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